Aprendizagens significativas: Acredito que uma das minhas aprendizagens mais significativas

foi trabalhar com inclusão, auxiliava crianças com deficiência dentro de sala de aula
repassando o conteúdo que a professora passava para turma de acordo com a necessidade
delas. Todos os dias eu via um aluno chorando, reclamando por não entender uma atividade
ou não querer fazê-la, as minhas alunas não, nunca vi nenhuma chorar diante da dificuldade,
mas sim lutando para superar seus limites, ali aprendi que não damos o devido valor a nossa
vida e tudo que temos, e que se elas tinham forças pra lutar eu também deveria começar a
fazer o mesmo, reclamar menos e fazer mais.

Apego: Sempre tive uma experiência muito grande de apego seguro com a minha mãe, quando
li o capítulo me remeti diretamente a ela, pois sempre esteve por perto para mim, deixou de
trabalhar para me cuidar, e acredito que isso nos tornou mais unidas, e hoje sou alguém
melhor por isso, ela sempre esteve aqui para me dar asas e me segurar quando eu caísse, até
que me tornei forte e tento fazer o mesmo por ela todos os dias.

Separação: Como disse anteriormente, minha mãe deixou de trabalhar para me cuidar, mas
anteriormente quando trabalhava eu lembro de sempre ficar muito angustiada, não querer
ficar com ninguém e não me sentir segura até que ela chegasse, fui aprender a lidar e me
desapegar com o tempo, conforme meu amadurecimento, e mais tarde foi um aprendizado
muito importante para eu começar a explorar minha independência.

Perdas: Tive poucas experiências de perda, mas vi muitas na minha volta, e uma que afetou a
mim e a minha família foi a perda da minha avó, onde tive que ser forte em primeiro lugar
para dar apoio para minha mãe, o que foi um grande aprendizado, porque ali troquei de lugar
com ela e assumi o controle da situação por ver a tristeza dela.

Perdas necessárias para a vida: Acredito que tive muitas perdas necessárias na minha vida, na
minha adolescência tinha muitos amigos, vivíamos juntos, e eu me apoiava muito neles, o que
fez com que muitas vezes não falasse ou tomasse decisões por mim, tudo precisava de
aprovação. Quando passei a não aceitar mais todas opiniões e “ordens” fui perdendo um a um,
e sou grata, me tornou independente, fez com que aprendesse a gostar da minha própria
companhia e aproveita-la, me fez finalmente uma mulher.

Amor e luto: Como descrevi nas perdas, perdi minha avó muito cedo, ela tinha apenas 50 anos,
e o que aconteceu é realmente compatível com o conteúdo do capítulo, num primeiro
momento fiquei em choque, não conseguia entender e a ficha não caiu tão cedo,
principalmente por ser uma morte repentina, eu tinha a visto um dia antes e no outro ela não
acordou, o choque é o que mais me ensinou, a não perder tempo de estar com quem se ama e
sempre fazer de tudo para tê-los por perto.