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GEORGES AUZOU \ A PALAVRA DE DEUS Introdugao ao Mistério da Sagrada Escritura Tradugéo de ‘MARGagipa Maria Oniva S, 208936062 8 ay & ita oe seswe DUAS CIDADES 1967 mr A MENTALIDADE HEBRAICA Onde quer que haja homens, hé sempre a possibi- lidade de se compreenderem e comuniearem, baseada na identidade da natureza humana. Essa é uma verdade que nfo pode ser posta em diivida. Mas constatamos, também, que hé limites na reci- procidade das relagdes humanas. Quaisquer que sojam as causas — histéria mais ou menos independente dos grupos humanos, condigies particulares da geografia e do clima, e muitas outras razdes mais profundas e remotas — o certo é que se manifesta entre os homens grande diversi- dade de mentalidade, de sensibilidade, de estrutura de vida, de comportamento. Se nem sempre essa diversidade chega a impedir as relagdes ou a coexisténcia, freqiien- temente dificulta o reconhecimento dos mesmos valores © a comunicagio entre as pessoas. Essa diversidade se torna particularmente sensivel pela pluralidade das linguas, as quais, em geral, revelam bem a psicologia daqueles que as falam, ¢ que instinti- vamente as eriaram. No s6 a lingua. Ao longo dos séculos ¢ conforme as regides do mundo, nos grupos mais, ‘ou menos homogéneos e mais ou menos fechados, os hébitos de pensar e de reagir, a emotividade, a tendéncia ordinéria dos julgamentos ou dos preconceitos, criaram tipos de espirito e de expressdes bem distintos e muito distantes uns dos outros. N&o falamos do espirito de grupo ou de seita, assim como das rivalidades tradicionais entre tribos ou cidades que, muitas vézes, no sio mais do que mero prolonga- 148 GEORGES auzou Trento de atitudes pessoais. Mais importante sfo as dife- jang#s de nivel ou de ritmo que vio desde ex regiona- lismios ¢ nacionalismos até as ragas 6 civilizagoes. Dife- beleerennts, Mais estdveis © mais profundas por se aie, elecerem de modo mais duravel entre maceee humanas i -numerosas. Daf os diversos tipos de Pavon que se Gisthauem no mundo, na histéria. Demoneronee a3 fiferentos civilizaydes, principalmente através wen mani- fesysedes cultarais que conservam ou do. que guardam vestigios. , saltam logo a homens do Oriente. i ago dita ocidental. Certo, repetimos, nao se trata de negar as constantes que fazem com que todo homem seja um homem semelhante a outro, nem. diminui ‘opa os constatem e os experimentem Talvez mesmo muitos dos acontecimen. a0 mesmo tempo que tos de nnssos diss cejam o resultado, @ revelacao clara disso. Ora, a Biblia € um Novo Testamento inclusive de evolucdo, seu clima psicol aue Tepresenta e que suscitou, sao semiticos livro do Oriente-Préximo, 0 Seu meio de nascimento ¢ 6zico e cultural, a tradigéo Se nao iblin_tal_ 4 sentir como Guisermos nos enganar, se_quisermos ler 4 como € eserita, devemos chegar a pensar ¢ os homens que a” conipuseram € Li palestinenses, seniita Ora, ‘n6s nao somos orientais, A’ cubis exiBe de 1s, portanto, uma eerta expatrisehe ame sapsele do conversio psicolégica © cultural, Wear eee aclimatagio, & possivel que haja contusio, evitar, entre o que é devido prop semitico ow hebraico, ¢ 0 que proce: 4 Israel; em outras Dalavras, entre zado numa raga, num Pais e num Deus, Senhor de todos os homens, nem sempre Sécil de riamente ao espfrita de da Revelagio feita © humano caracteri: Povo, © 0 dom que féz de sua Palavra A PALAVRA DE DEUS 149 storia. A distingio torna-se mais dificil Sifu longi: Balara diving, POUae pee ee eria néles novas atitudes, muda’a sua vida’ "Tentaremos, cotado, gern leva muito longe a anise, seu alae See eae aie hla eae oe capttulu Ne cavitalo pemmings ietmos nos abrir, pela primeira vi & Revelagao biblica. . : mG, oo eh Brineipalmente o dos paises moditer ‘iw, ode mnt nial wera, p homans perbaneentey & civilizagZo ocidental tém consciéncia de serem a ra oe do mundo greco-romano (1). Reconhecem, de boa voni de, que tém o espirito, a linguagem e os gostos auc ao da Gréla antiga. Distingulr alguns teagos,peclates ao uimrwine roar eurasie, ai ores a ae racé jor contraste, as cme fox coon a cael" a mentalidade subjacente A literatura biblica. 5 _ O helename, exsepenalmente verosantad plo sau apegeu nas stculos VI-V antes de nossa eray distingui ge de modo extraordindrie plas icompanvelsqualidades de adem, clavera, equlbrio,Adquini nino dominio ge-s| mentee revelouso em td & sua pujanes no cay da filosofia, da retévica, das matemai leas, das: aoe das artes plisticas e cénicas. Amor da razio sol eran e da luz, senso da medida e da beleza, gésto do aural @ da liberdade, preoeupacio da satide humana e refin mento cultural: essas as qualidades que fizeram do stag a bio,‘ asta um homem eto, ent, adv « Aiseiplinado, eaprichoso e despreocupado, pouco amante do trigico, do anormal, do incerio, com tuma eoncepeio cr dizer essencisimente grege, Dizso que & ropa * ive a Homo seu denice kteme a at chaos a Jerusalém a Sun fé;'ho alguna Yerdade neste exuetna Mas o que nos inereésa agorn 6-0 flgho fundamental de exiaa sesturs 6g inancin de procera ligencia, bem como o ella cultural “Nisso tudo’ facil- monte doscobre 0 homem ocidental ap suas hgesbes cam 2 Greta anti. STUTTUUUTARUAT TTT TTA GEORGES avzov harmoniosa ¢ Dertencia, ant lerarquiea da sociedade em que a aristo- 2 inteligéncia. A liters a mais clara, mais © rego 6 essencialmente alitico e ordenador, tudo a necessidade de ver Por isso éle fem antes de sPirito, de pensar liscernir os objetos de O homem grego t claro no seu espii ‘imento, defini-los por i, pode raciocinar, séres e os cl; Para chegar no 6 sdments grego, porém, fazendo disso’ 9 lassifica por géneros, as idéias gerais, fe nem especificam: sobressaiu-se ni principio diret 0s, categorias, conjuntos, @sse proceso intelectual iente grego, é humano, ‘isso de modo particula tor de sua existéncia a seguranga ea serenidade de em ser a chave de tédas a seus olhos, m; ladeiro mundo espfrito, e Ihe neste mundo visivel que nao 6, cipacao e degrada do “ideal” (3), A propria palav cenkesPtis palavra 6 grega, Vem do verbe 1 reunie, enumerar. Donde ¢ a a, narragao, palavra, sande: is qhier compreender, 0 ideal da. explicage 2, a propria ‘expresso para apertelgoar 9 connie: le observagdes ¢ sdbre 0 espirity ido um poueo o Pende @ inclinagéo natural Talvex estajamos for hhesse sentido que A PALAVRA DE DEUS 161 Refletindo sébre 0 mundo, o grego o vé como um cosmos, isto é, ima ordem, organizaeéo harmoniosa que ‘0 homem pode conhecer, conceber e, portanto, apreender e utilizar, O mundo é um espetculo que éle admira de fora. Porque pensa, 0 homem se coloca na esfera das idéias, distinta do mundo material, transcendente, A matérta se poe’ ao espfrito como a opatidade A inteligibilidade. Talvez nfo seja exato dizer que toda a mentalidade grega tenha sido dualista, mas é certo que se observa nela uma tendéncia bem’ mareada para o dualismo que opée matéria e espirito, corpo e alma, che- gando muitas vézes a sistemas dualistas de pensamentos, Por isso mesmo sua constante tentagio foi o idealismo (4). Assim, 0 corpo e a alma séo considerados como heterogéneos e anatagénicos no homem, Feito para um mundo perfeito, 0 Uno universal, e preexistente néle, a alma, em conseqtiéncia de uma “queda”, eneontrou-se exilada na multiplicidade material “ei de baixo”. Tornow- se cativa da matéria individualizada que é o corpo. Essa situagéo € uma alienagéo, 6 md, 6 0 mal. “A “salvagao” € a Lbertagio da prisio corporal, ascetismo purificador, desimpedimento e evasiio da alma, esférgo de retdrno, i “espiritualidade”, & unidade do Divino, essa’ Beséneia divina de que o homem-espirito participa por natureza como pareela de substineia divina, A alma é imortal/” © tempo também coneebido como exterior a0 homem, estranho ao que ha de melhor no homem, esera- vidao aviltante e paralisante para o espirito, Suportando © tempo, o espirito, contudo, o avalia e mede; reparte-o em fatias determinadas e estaticas: pasado, presente e futuro; e o distingue de uma “eternidade” que é imobi- lidade e auséncia de tempo. Essa eternidade é a esfera do espirito, da beleza ideal, do Bem, da Divindade. 4. A fitosofia de Aristételes fol a que melhor reagiu contra essa tentagio, 182, GEoRGES auzou Para ela que © homem, prisfonei que 0 , Prisioneiro aqui em bais mento adit: @le tem a nostalgia do estival rOnean ue 2 de ser o continents ea medida act t . 0 tempo é, he material da oternidade: 6 a cine endo mudanga, ‘mio € mn Farmgte Zepomerar, retro inca ao penn joe lay ‘ado @, dessa maneira, imutevel cielico, regular, mecdni io oferess navies fade relat mesinico, cago, Nio'oferecs nevitnict 8 idéia de criagio jamais ocor; i jamais ocorreu - manta, Sete. Entretanto, les constataram 0 oye ; i 8 Filosofia groga saboreou 6 GieatWor € a tristeza dessa eonstatagio aly yas? my, senso da necessidade, da fatalidarie (9). mga Seana, Seg, letinitivamente verdadeiro nto onvenee”” ‘apa a0 devir: 6 0 absolute, a verdad i Fi © mundo do ser e das esséneh toda perfeite cherna ‘toner ies IRs, 0 objeto da perfetary Sdo Paulo, de passagem i ualo, eM Por Atenas, quis sin Bes Mentalidade de sous auditores de ceasiao, chen een, a 98 sews poetas. Foi ai srego do mnca (AL TP TESGy POCA Foi ai mals rego de aus Entretanto, nio i E nto, néo pode evitar de falar de uma inter mda Positive de Deus na histéria dos homena, uote ‘ang profunda que ésse encontro com Deus, que Bile ce wae de ear o ed oh Sen ae au ea re A PALAVRA DE DEUS 158 dé “um dia”, no tempo, deve suscilar néles. E falou ainda de um outro acontecimento hist6rico, um “dia” a vir: o julgamento do mundo por Alguém que Deus, sempre no tempo, numa data conhecida, “ressuscitou dos mortos”. “Quando 0 ouvivam falar da rosourreigzo dos mor tos, uns zombavam e outros diziam: “A respeito disso te ouviremos outra vez” (At 17,82). Havia incompa- tibilidade profunda, radieal incompreensio entre éles: os atenienses no podiam seguir Paulo a partir do momento em que éle se pos a falar de uma intervengao do divino — absolutamente ridfeulo e incompreensivel para éles — nésse baixo mundo, ¢ de uma volta, depois da morte, para o estado de existéncia terrestre — coisa nao menor Jouca ¢ inaceitavel. Por seu lado, Paulo, embora cidadio de uma cidade helenista e to desejoso de “se fazer tudo para todos” (I Cor 9,22), nfo podia ir até 0 ponto de pensar como “os sibios déste mundo”. Permaneceu “he- breu” (Fil 3,5). ‘Todos os eseritores biblicos sfio hebreus. Ora, ésses homens do Oriente-Préximo, de um mundo mais antigo do que 0 mundo grego e ocidental, sio tam- hém, em muitos pontos, de uma psicologia diferente. Suas relagdes com as realidades ambientes e suas reagées na vida nfo sio do mesmo tipo. Vamos tentar resumir algumas de suas caractevisticas, limitando-nos, porém, ao mundo biblico, Isso nos resguardara de pretender uma andlise psicolégica de conjunto que nfo saberfamos fazer @ que nfo caberia aqui e 0 que, por outro lado, nos permi tiv fixar eada vez melhor nosso objeto proprio, 0 conhe- cimento da Biblia. Para o homem da Biblia, o mundo no &, em primeiro lugar, um espetéculo a ser contemplado, para ser com- preendido; ¢ uma historia a ser vivida.’ O hebreu nio tem a preocupacto de definir éste mundo, isto 6, de acumular informagées sobre éle, de Ihe delimitar os con- tornos, de conhecer stas proporgdes e obter déle uma imagem. © que procura é um etisinamento, e um ensina- mento nos fatos. Enquanto que “os gregos reclamam a Babedoria”, “os judeus pedem milagres” (I Cor 1,22). 154 GEORGES auzoy A PALAVRA DE DEUS 155 AA decoracio do mundo como tal nfo 4 aca I ni [| snes ZBbla, mas, sn pepe que nai soo ‘vitmid© se trata de teatro, é a propme 9S e {1 quer viver sua ‘vida atual, a tnica e verdadeirn vida i Cs a Melhor; que Deus Ihe poe Stray ea | | Sees ogo area Pee dt j Porque 0 homem é livre, responsével, isto 6, capaz de responder; é que hé agi, transformaeao, fecundidade, criagdo. Israel distinguiu-se talvez mais do que os outros povos semitas por um excepcional senso de libardade e de responsabilidade, # déle que nos vem a nocao da falta culpavel, o pecado. S6 Israel mesmo polleria compor o Miserere (Sl 1). Sua histéria é pura fidelidade, a que éle falta — 0 que 6 tremendo! -E, contudo, nao hi povo mais alegre, de uma alegria viva e transbordante! Nio conhece o péso da fatalidade. ¥ totalmente animado pela esperanea. Tem a seu favor 0 tempo, e seu Deus. Recorrendo a térmos gregos podemos dizer que o pensamento hebraico evolui nfo num cosmos, mas num ehronos. Isso explica, sem diivida, porque Israel jamais se exercitou nas artes plasticas, escultura e pintura. Nao amava as “imagens talhadas”, e seu Deus o confirmou no horror a essas imitagées exteriores, a essas “fabri cages de homens”, essas idéias fixadas que sio “ido. los” (6). As artes em que se distinguem sio as da duracdo: musica, poesia, narracdo. Seria, porém, exagerado ot falso dizer: o hebreu nao é um artista, a menos.que nao | seja no sentido forte e direto de “ator”. Israel jamais parou no plano puramente estético, Para éle, a beloza € uma Pessoa, seu Deus (SI 8,2), do qual ndo se faz imagens (Dt, 15). Deus 6 alguém, de quem se “busca a Face” e a quem se deve, acima de tudo, escutar. “Dscuta, Israel...” (Dt 6,4 — infeio da profissao de £8 que faz parte da ovagio israelita cotidiana). Se para © grego o érgio previlegiado era 0 6lho, para o hebren era 0 ouvido, Falar-ouvir 0 caminho das comtinicacdes entre pessoas, a pussibilidade dos encontros e trocas. O | ouvido e a béca so 0s érgios sociais e religiosos por i dramética do devir imprevisive, no een choque com Domunhao com os aconterimonton, com oe homens | Historia; semsertze cO™ 08 acontecimentos pols eae, MAS O que so él e pode e deve fi perguntmide de séres em relasdo. Antes de gues sempre, 2 & si mesmo o que deve fazer, él / onde vai o mundo no qual evolui eons Pome © Para 0 “problema do conheei fi ; weimento” néo s r Be, page a confenenem” He te ee pare erdade obgaisn eigénela racional em “buses yey ‘| | Yerdade objetiva, mas uma realizacio de si " ‘ : “raticar ia werdade” na. “fidelidade” (ef, Pp. ). Da de fustiga aig ufebeeu no tem uma idea ofan gee os eis ', de “bem”, de “sabedoria®; estas sio também eae aes om Marcha, coisas que se fazem nogées dina i micas © praticas. ee aaa omen bite Uma essoa com outras_ pessoas, ja ivo que tem uma sisnificagd > tempo the € indispensay, tempo que pote: y li el. E gracas 20 tempo qu H ste sem éle nada se faz, nao h& madae ie fone ar, irrevers dizer que vai de y B I uma realizado, de inicios a real eas i de ae gin, Oy ato, de iniclos a realizagoes, por via we oe | 2 a ata alea ee os “dias” nao siio acidentes a ‘ jutdos, @ deixar-se evaporar e trans, i silo 0 préprio teeido da hi idades riseos shoo p st6ria, as oportunidades e ristes ' f pessibilidade de experiéneias determinate: ocasioed t Para 0 exerefeio da liberdade. f 3 : exeeléncia. Na Biblia, fala-se de “eireuneisio” dos As palavras idéia © {dole v8m do mesmo verbo grego laem: ver. 156 GEORGES auzoy furades @ dos labios (Jer 6,10; Ry 612,20), 0 que equi- vale a colocé-los em, Aisponibilidade e hom duncionamento, Fala-se também de “citeuncisg: do coracio” (Dt 10,11 4,4; Rom 2,29), porque o coragio, que é'a sede da, ints ligéneia, “ouve"; 6 ao east, due se dirige a palavrn (Dt 80,145 Jer 31,38), © isan s Compreender, A inteli- g0ncia 6 acolkimento, famiescéncia a uma natavea-que, £2%, cooperactio, como jd vimen Propésito da palavra “conhecer™. A palavra, com efeito, nao 6 de um pensamento: » de dominio, de auto. Yidade, tem eficécia, expresso da pessoa ¢ ‘alidade viva e atuan- te; 6 “enviada”, vai", sigat 3 corre”, “habita”, “faz” (Is 2,3; 9,7; 58,11; 8] 107,20; 147,15,18; Gen’ 1; Jo 9385 Col 3,16). Nao 6 tm logos no sentido clissieg do grego profano, i sto é uma palavra-pensamento, mas © dabar hebraieo (7) que se ‘traduz, tar into por “palavra”™ Tot Tr /{asto”, “acontecimento™, “eoisa que vem” (Gen $61; 181d; 20,8; 99. 1; Te 1141; Le 1,8; 37,65; 2.18,17,19,51), quer dizer, ima Palavra-acdo. uma pala. vra que literalmente de-si Pra ue faz sinal, que signitiea, ae tenein; & uma palavra ‘que destina, que engaja um Aestino, nko’ dizendo 0 q Ne s0 as coisas em si mesmas, 7. A nocto DBR (Dab; se liberta exprimindncse mas, Bose etimologia 1858 (D cartes, Discours de la Méthode IV e V). No que diz res- poito A mentalidade graga, falaremos um pouco no capi Eulo seguinte. — 2 preciso ter cuidado de nio confund'r calma>e logo mais. Ressente-se désge mal-entendido certa literatura de «esp Htualidades, onde se fala menos de responsabilidade em Face «desta vidas que fo}, no entanto, evidentemente dada ‘a0 homem para ser vivida do que em evasio para umo Coutra vida> sObre a qual a Revelagdo se mostra parti Gularmente disereta, como Yeremos, E isso deve ser uma 126 GEORGES AUZOU a presenca da palavra hebraica mesmo quando a tradugdo néo a revela. E para aquéles que querem estudar a Biblia, a consulta dos textos 6 um excelente exerefeio, NEPHESP (ou psyché) designa a pessoa em Gen 1218; 27,4,19; 34,8; 84,80; Ex 12,18; 15,9; Lev 11,43; 17,29; 24,15; Num 23,13; Jz 16,30; I Sam 15,26; 18,1; 25,20; IT Sam 4,9; Is 26,8; 47,14; 49,7; 61,28; 53,10; 58,3 Jer 6,16; 13,17; 20,18; 22,27; 26,19;'42,00; 44,7; 61,6; Lam 3,17,25; Ez 18,18-20; 16,5; 24,21,25; Miq 6,7; Prov 11,80; 26,25; Eel 4,8; Cant 3,1-4; $1 17,9; 24,4; 25,1,18; 20,4; 5,9; 41,5; 42,2-8.6,12; 62,1,6; 68,2,6,9,10; 64,2; 66,0,16; 69,88; 77,30; 864; 88,4; 94,19; 103,1-2; 104,1; 119,75; 120,6; 180,5-6; 142,6,8; 143,6,8; Mt 11,29; Me 24; Le 146; 14,26; Rom 29; 18,1; Il Cor 12,15; 1 Pe 2,25; 8,20; Ap 6,9. A traducdo pela palavra “vida” parece ser exata ou conveniente em: Gen 9,4-5; 85,18; Ex 21,23 Lev 17,11; I Sam 14,14; 16,11; If Sam’ 23,17; I Re 8,11; 17,21-22; 2028,89; TI Re 118-14; Is 43,4; Jor 2,34; 22,85; 31,1: 38,20; 89,18; Lam 2,19; Bz 184,27; 22,25; 92,10; Jon 4,3; Prov 1,18-19; 3,22; 6,26; 7,23; 11,17; 16,175 18,7; 24,12; 29,17; J6 2,4; Bel 62; Sl 19,8; 49,16; 59,4; 69,2; 70,3: 124,7; 141,8; Mt 10,28,89 16,25-26; 20,28; Le 2,35; 12,19- 20; 21,19; Jo 10,11,15,17; 12,25; 13,97-88; 15,18; At 15,16; 20,24; I Tes 2,8; Heb 13,17; I Pe 1,22; 2,11; 419; I Jo 3,16. Em certo mimero de textos, nephesh deve ser tradu- zido por “vivente” no sentido pessoal ou coletivo, Es nesse caso a eélebre passagem de Gen 2,7, em que se diz do homem, n&o que éle “recebe uma alma”, mas que “se torna um ser vivente”. Os animais so designados pela Ugo para nds... Quanto ao estivesse acorrentada a uma matéria bestial & espera de sua evasio Mpertadora, A PALAVRA DE DEUS 127 cessfio em Gen 1,21,24: e ainda em Gen 2,19; Berges: 1421; (5); Lev 24,18; Dt 19.21; Prov 12,10. Por outro lado, pereebe-se mais claramente o sentido ag nephesh pelo fato da palavra ser usada para falar de Deus, para fazer Deus falar de si mesmo: Jz 10,16; I Sam 28% ev 26,30; Am 6,8; Is 1,14; 42,1; Jer 6,9; 6,8; 12,7; 14,19; 15,1; Ez 23,18. Os dois argumentos decisivos, porém, contra a “es- piritualidede”, a “imaterialidade” e a “imortalidade” da Rama” no sentido biblico 6, primeiro, que ela se alimenta, se farta, se sacia de alimentos materiais, expresses usa Sas para dizer que o homem come; e, segundo, que a “alma Para o primeiro caso, ver: Nm 21,5; Is 29,8; 82,6; 55.2 55,2; 58 19,1; Jer 8114 (6), 25; Bar 2.18; Lam 11119; Ez 7,19; Prov 6,80; 19,18; 27,7; J6 6,7; Sl 23,8; 107, 9,18; Mt 6,25; Le 12,19. ae 4 morte da “alma”, podemos consultar: Num guint ae ie0, I Re 8,16; Jer 1,10,80-31; 18,20; Lam 2,12; Ez 13,19; 18,4,20; Jon 4,8; Prov 19,18; SI 16,10; 22,21; 26,9; 31,14; 33,19; 56,13; 89,4 «168. 2 ~P — Restanos considerar algumas expressées interessan- tes ¢ elucidativas. “De téda a sua alma” significa, evi- dentemente, com tédas as suas fras vivas, segundo seu impulso e seus préprios meios: Dt 4,29; 6,5; 11,13; 26,16; 30,10; Jos 22,5; Jer 82,41; Mt 22,37. “Ter a alma entre as mos” é arrisear a vida: Jz 12,8; I Sam 19,5; 28,21; SI ere 6 ah a Pete Sta Soro ater Cus oes ute 6. cpumunrat arin erin + sng doe meen ence e een nena enaaeeeeereter era rsarar 128 GEORGES AUZOU 119,109. A “alma”, isto é © homem no mais profundo de seu ser vivo e sensivel, pode estar “abatida™ “deere lecida”. “afligida”, “triste”, na amargura, na angistia: ee ang as Peete 27,31; Lam 3,20; Bar 3,1; Jon 6-8; SI 318; 42,612; 44, 25; 843; 119, 20, 25; 26,38, Jo 12,27. aoe ae Pode-se compreender a delas — 0 alcane: sua alma” ou a de outro: 10,28,29 (7 simy mesmo se d4 com a expressao “; lardar a si r DE 49,155 Jer 17,21; Prov 18,8; 10,16; 2199) Sl oa, 86,2; 97,10 ¢, sobretudo, “salvar a sua alma” ou-a deen tros: Gen 82,31; Jos 2,13; I Re 1,12; Is 38,17; Jer 48,6; Ez 3.21; 1414; 88,59; Am 2,14-15; Prov $314; SI 6.5; 35,8;' 69,19;' 71,28; 109,31; 1464; 20,9, ‘ T Pe 19. 120.2; Tg 1,21; 5,20: Ha na Biblia ainda outras maneiras de signiticar a yida e a atividade humana. Pala-se do “coragio”, centre ativo @ receptive que “conhece” e decide; do “figado”, mee ata Ae ear cities 4 gua prépria vida. “ele mesmo, Jest gnlrega "cata alias, Seto €, sus vie? menos JESUS omets: Sto 1045; do, 11, $548 Gt Bake, saver os esem quer, ito & uma’ salman disneseae came g0,homem, vida do horton, arrastanieey eons PO, me aren (compara com 3,20). Quanto as calmas> dos ue foram mastacrados, to Ape OR ake ge peattae” ds ™as, a pessoa delas, o5'martines, ene A PALAVYRA DE DEUS 129 dos “rins", das “eni ”, gue seriam o polo afetivo do “Brago” da “mao” que s8a- Seatos 2 ane nals de forca, Segiindo a concepeio biblica, a pessoa humana 6 una, ndo-divis{vel em componentes que se poderiam iso- lar. O corpo é uma manifestacao da pessoa; pode designd- Ja téda ou apenas um de seus aspectos. A nephesh ou psyché expriime subreludo a vitalidade e 6 caracteristica particular da personalidade, daquilo que move ¢ afirma o homem, © homem ¢ erivado de influéneias, movido por fér- gas varias; deixa-se conduzir, ou escolhe ser conduzido Por umas e n&o por outras. Sem nos entregar a um estu- Co, que seria teol6gico, das nogdes de “carne” e “espirito”, € oportuno, depois de ter falado da “alma”, dizer alguma coisa dessas nogdes cuja tradugéo corre o riseo de levar 0 leitor da Biblia a uma compreensio menos exata. Citare- mos pouea coisa, apenas alguns exemplos; o assunto exi- giria um estudo mais vaste quenao cabe aqui. “Carne”, em hebraico basar, stizz em grego, pode sig. nificar 0 elemento material de que se compée o corpo: I Sam 2,15; Jer 10,8; 1 Cor 15,89; Col 2,1,5. Mais comu- mente 6 0 homem: Gen 6,18; Is 40,5-6; Joel 8,1; Jo 1,14; 1 Cor 1,23, ou ainda o parentesco: Jz 9,2; Il Sam 5,1; Is 58,7; Rom 1,35 4,1. O sentido, porém, especial e caracteristico de “car- ne” na Biblia, € 0 de “humano” naquilo que isso repre- senta de frigil, de fraco, de inclinado a desercko, & cor- rupgio, 20 mal, 2 morte. ¥ “carne” aquilo que 6 pecador @ mortal. Esse é o sentido que encontramos em Gen 6,3; 81 56,53 Is 81,3; 40,6; I Cor 3,1-3; II Cor 1,17; Gal 519. 26. A “carne” nfo designa-entéo a matéria, um elemen- to corporal, mas sim uma caracteristica, uma qualidade sobretudo, uma inclinagéo, um muvimento, o de recafda, de péso, da tendéncia para a inéreia, a fragilidade con. génita do homem abandonado as suas préprias foreas naturais ou que recusa aceitar outro “socorro”. % par- ticularmente importante prestar atengio a ésse sentido de sarz nas epistolas de Sio Paulo (ver especialmente Rom 7-8). 180 GEORGES Auzou © contrério da “carne” assim entendida & um prin- cipio de criagio, de elevacao, de vida, que impele o ser que o recebe a um aeréseimo’ de vida, de desabrochamen, to, de desenvolvimento, orientando-o para sua plena rea. lizagio, para Deus que é a fonte essencial e indispensével da vida —. ésse principio 6 0 “espirito”, em hebraico ruah e preuma em greg Essa palavra pode ter o sentido'de “vento”: Ex 15,8; HI Sam 22.16; Os 18,15} Sl 147,18. Significa também “sOpro vital” nos séres viventes, animais ou homens: Gen 6,17; Num 16,21; 27,16; Is 42,5; Sl 104,29; 148,4-7. Nes- Se caso é, as vézes, sindnimos de nephesh (8). Ruah pode designar uma fovea que arrasta a uma agio determinada, a um estado particular, a certas dis, Posigdes. A Biblia conhece assim um “espirito de cit. mes”: Num 5,14,80; um “espirito de prostituigao”: Os 4,12; um “espirito de sabedoria e de inteligéncia, de conselho e de forea, de ciéncia e de temor de Javé”. Is 11,2. 33 um “espirito de jnstiga”: Is 28,6; um “espirito de dee sdnimo”: Is 61,3; um “espfrito de graca e de prece™: Za 12,10. Ousa mesmo falar de “mau espfrito de Deus”: I Sam 16,14-16 e de “espirito de mentira” enviado por Dens: I Re 22,23! E se no Novo Testamento, pnewna Pode ser um “espirito de filiagio”, pode também ser, no mesmo versfeulo, um “espirito de’servidio” em sentido bastante pejorativo, Todavia, 0 que importa sublinhar aqui é que ruah, ou nneuma, & freqtientemente usado no sentido de poder antagonista em relagio as freas de degradagao, o poder vitorioso, criador, vivifieador, 0 poder e o dom de reno- vagio, de venascimento e dos reinicios, participagio do E também de um outro térmo hebraico, neshamah. O Yocabuldrio biblico € mals complexe do qe pedsmos mon tear aqui, Ver-se-4 isso na contintiagio do estude da Biblia. "© importante, por ora, é perceber as grandes dominantes, as dimensdes habituais com todo 9 seu dina, milsmo ou vitulidade, das coneepedes biblieas sObre "0 homem, sua vida e suas relacdes. Lot 3 A PALAVRA DE DEUS 181 rito de Deus ¢ 0 préprio Espfrito de Dens: SI 33,6; Hoban: Is 81,8; 82,15; Ez 36,2627; 87,1-14; $1 61,12-14; Jo 8,5; 6,63; Rom 8,11,26; I Cor 12,1-11; 15,45." Essa linguagem 6 fregilente nas epistolas de Séo Paulo, Como se vé, essas concepgées no so filoséficas ou simplesmente psicolégicas mas sim religiosas, teolégicas. Supse o homem em sttuagHo, num universo ‘dé relagoes yivas implicando responsabilidade, numa hist6ria e num drama, em face de Deus e chamado por Ble. Conforme a resposta, 0 homem sera arrastado pela fraqueza e pelo péso de suas tendéncias naturals aban- donadas a si mesmas pela recusa do “socorro” de que necesita; ou entio acolheré essa solicitagdo superior ¢ colaborara no movimento que perfaz e conduz o mundo ao seu destino, & sua plena realizagio. Mas ja entramos aqui em perspectivas que ultra- passam a simples considera¢éo do vocabulario e nos introduzem no universo propriamente dito da Revelagio Biblica. A significagao de malak precisa ser estudada porque sua tradugdo grega, angelos, nos valeu a palavra “anjo que um espiritualismo intemperante e obscuro, junta. nente com o habito de uma iconografia pueril, de esséncia mais ou menos mitica, deturpou completamente. Criou-se assim uma tradi¢do bizarra que povoa a imaginagio e a fantasia e altera o ensino biblico sébre os anjos (9). mals eeliidg do que @'Tevelado nas Sagradas Heer. Se Ses “9 WBcalt. -zaae SHKSCRALAAPSLHPEEA SPP eee eerar 132 GEORGES AUZOU A polavea significa: onviado, mensageiro, mei anunciat ou de levar noticias” CIO}- NES athe sae ‘dade; a natureza, 0 género do ser transmissor. Bste pode muito bem ser um meio puramente material, uma causa fortuita ou provocada, um acontecimento, como também pode ser um homem ou outro ser vivo qualquer, pessoal ou no. O que a palavra exprime e caracteriza é uma fung&o, um papel, uma atividade. # evidente que néo se trata de séres “sobrenaturais” ou “preternaturais”, quando os “anjos” si homens envia- dos por homens a homens: Gen 82,4 (11); Num 20,14; 2121; Jz 9,31; I Sam 16,19; 19,11,14,20; II Sam 2,5; TI Re 19,2; Is 87,9; Jé 1,14; Le 9,52. Nao vamos querer fantasiar ésses embaixadores ou comissérios de voliteis humandides! ‘Vento e tempestade so “mensageiros” e “servos” de Deus: Sl 1044. E assim como “os céus narram a gléria de Deus e o firmamento anuncia (em grego an-angellei, isto é, ev-angelisa) a obra de suas méoa” (SI 19,1), os astros sfio considerados como portadores de mensagens: SI 148,1-5. Castigos tais como a peste se chamam “anjos Sobre a sua enaturesas, Portanto mito é a Igroja também, como mio € a Biblia, © responsdvel por essa prcudo-trad Go de criangat ou" do ovens alados © assexundos que Proliferam nas obras aristicas,e, 0 aUo 6 plor, enchem = catecismog, os livros infant, ‘as estampes . Quase tédas as Biblias traduzem malak em Gen 32,4, por ¢ dois vorstculos acima por (Gal 4,14), " (I Cor 49), , ... ete, ua crocs avzou genealégico, com seu valor de ideologia (senso de eonti- nuidade e de unidade na eadeia dos vivos), com suas leis @ construgées (imitagio de clichés antigos, estilizagio, senso de parentesco segundo uma acepgio bem larga), revelaré que essas famosas “idades” devem ser tomadas como sugestées que nada tém a ver com a aritmética (18). Enfim, certos algarismos e ntimeros que se repetem com freqiiéncia, chamam nosea atengéo de itiodo parti cular. Sao éles: trés, sete, doze, quarenta e seus miltiplos, Melhor do que demonstrar ou explicar, aconselhamos © exame das referéncias que damos a seguir; olhando-as sucessivamente, o leitor depressa aprender o valor bibii. co do ntimero sete: Gen 4,15,24; 7,2-4; 21,30; 29,18,27; 31,23; 38,8; 41,26; 50,10; Ex 15,27; 25,37; Lev 4,6; 12,2; M41; M614; 28,18,24; 25,4; 26,1828; Num 11,16; 28/1; Dt 7,1; Jos 64; Jz 8,14,3( 9,5; 12,14; 16,7,13; I Sam 6,1; 31,18; I Re 6,38; 18,48; 19,18; II Re 4,35,5,10; Tob 3,8; 12,18; I Mac 7,1; J6 2,18; 43,8; 1 119, 164; Prov 24,16; Sir 22,10; Is 4,1; 11,2-8; 20,3; 30, 26; Jer 15,9; 25,11; Ez 2,15; 8,11; 39,9,1! 40,22; 45,28; Dn 4,18,22,29; 14,9,31; Miq 5,4; Za 1,12; 3,0; 4,2 Mt 12,45; 15,34-37; 18,22,25; Le 2,86; 8,2; At 63. No Apoealipse, o niimers 7 @ encontrado em quase todos os capitulos, assim como também esta presente nas estruturas do Evangelho de Joao. E evidente que, nesses textos, estamos em presenca de uma numeragao simbélica, de significado nao-quanti- tative. Sete indica habitualmente a medida completa, resultado relativamente perfeito ou satisfatério, certa plenitude, Se nao se reconhecesse nesse numero, em tais casos, um valor indicative de generalidade ou de quali 38. Que os oseritoree biblicos ott a teadigo que segue nem sempre tomavam os nimeros como nds’ os entendemos habitualmente, prova-o a flutuacdo que se manifesta atra, vés da tradigto manuscrita, Conforme se trata do. toxto hebraico esamaritano», do texto hebratco emassoréticos, do texto grogo dos Setenta, os niimeros N&O sho Os mes, ‘mos nas listas de Gen 5, 11 A PALAYRA DE DEUS 145 r i ‘érbios 1 seria traduzi-lo por perifrases ou advé Tetamente, bastante, muito bem, excelente, enorme: corona outra expresso désse género). B Dreferivel, ini, eonservaclo no texto e procurar compreendé-lo, ee: cautery cinco aparece oe ot, é Ea. pan ii tais como: Lev 26,28; Jz 5 E eeawal JERS Gaes Ml Re 27; 7133 1s 19,18; mar HAPs 10,80; Bit 252,153 Me 6, 38.44; Le 125,58 14.193 8-19; Ju 4,18; I Cor 14,19; 1 1; o~ 26H fave, tac todos Ses inn gor “alr” cera expresto “trés dias” & um erdadciro tema sbligos ver Gen 224; 81,22; 40,20; 42,1718; Ex 8,18; piplen jaa; 19,11 Num 10,88; Jos 1,11; 9.1 8; Ne 2.1; Boggy Jon 21; 83; Est 416; 61; Mt 15,32; Me 2 05 Pid; yo 24; At 9,9; (nesses textos nio esto inlui Te 240; meroses passagens sébre os trés dias @ prop igo de Jesus). , Frode 0 mundo J@ obeervou preferénsia dada 20 imero doze quando se trata, das tribos ssraeitas, no ‘Antigo ‘Testamento, ¢ dos! Apéstlos ne, Novo. Deve-se i ctos = e 4,7; 19,] z wee by 20, 60, Me 5,42; Ap 121; 21,21." Doze Pareee ser 0 mimero das unidades idea! ee Quarenta 6 o ntimero do deserto, a. mera pi 1685; 24,8) Num 18,25; 1488-94; 9218;, DE 217s 908% 3 Bes FSF alas BoA das on 84s ME 2 <¢ paraleloss Reiasa6; Hed 89. '0 mesmo némero signiice, muitas m tempo de paz, a duragéo de um reino: Jz 3,11; ios: Wsan by test; I Re 2,11; 11,42; 12,1; At 1,3; Be 5 i feitas a i tras observagées poderiam ser f propésite dos algarismas e- dos némmeros na Biblia (19). dade, melhi Sere 70 eratdg com a sinbiia dom neres que fe encontrs Fail “ia avant toe PiComplato desta questio na Biblia, ob, pelo menos, => GEORGES AUZOU Por ora basta saber que n&o so necessdriamente usados para contar. Na maioria das vézes escapam ao género de medida 20 qual jos relegamos hoje, exprimindo, entdo idéias, simbolos, sugestées. 0 leitor ja deve ter pereebido que as poucas palayras escolhidas como exemplos do vocabuléxio biblieo, nao foram tomadas ao acaso. Cada uma delas apresenia uma Gificuldade particular para_a tradugio c-compreensiiu. Estudando-as tivemos ocasiio de “percorrer” a Biblia, folheando-a em diversos sentidos. ‘Isso desenvoive um Pouco mais com certeza a sensibilidede para com certos Valores biblicos, além de nos introduzir na via das pers. peetivas da Revelacio divina, t Surgira logo mais ocasiéo de encontrar outros té mos de sentido especificamente biblico. Na obra que se seguiré a esta, serdo estudadas. outras palavrat como “alianga”, “profeta”, “sabedoria”, “pobre®, Nao convém, todavia, exagerar a singularidade do voeabulério da Eseritura. Numerosos térmos particula- res recebem do préprio contexto suficiente esclarecimento, Por outro lado, a leitor assiduo da Bibl impreguar-se-a Pouco a pouco da mentalidade adequada, adquirindo habi- ‘tos, acumalando observagées que lhe permitirao compre- ender cada vez melhor, segundo seu sentido propriamente biblico, a maioria das expressées usuais que vai encon- trando. Nunca é demais repetir: a Biblia se manifesta, Aqueles que a Iéem freqiientemente, habitualmente conhecemos nada a respelte, © judatemo pés-biblico, bom comp os Pedros da Igteja ¢ téda a Tdado Média, fiecrom mauitas especulagées em tomo dos numeros © prnticaram uma simbéliea numérica que Hoje nos parece Interoe ante (ver particularmente Sto, Agostinko). Of tambos modernos j4 nfo permitem que os nimeros saiam do dont, fo das

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