RESUMO
Este trabalho procura apontar alguns dos possíveis fatores que justificam a
sobrevivência das micro e pequenas empresas (MPEs) que prestam o serviço de
monitoramento eletrônico no Brasil. Através de pesquisas bibliográficas, pesquisas no
site do Sebrae e entrevistas com proprietários de empresas prestadoras de serviço de
monitoramento eletrônico, foi possível analisar os principais problemas enfrentados
pelas MPEs, e dessa forma elaborar alguns procedimentos fundamentais a serem
seguidos para que as empresas em geral possam manter-se de forma saudável e
duradoura no mercado brasileiro.
ABSTRACT
This paper tries to indicate some of the possible factors which justify the survival of
micro and small enterprises (MSEs) that provide the service of electronic monitoring in
Brazil. Through bibliographic searches, searches on the web site of Sebrae and
interviews with the owners of companies that offer security monitoring systems, it was
possible to analyze the main problems faced by MSEs, and thus establish some basic
procedures to be followed by companies in general in order to remain healthy and
sustainable in the Brazilian market.
1 INTRODUÇÃO
De acordo com a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, são consideradas micro
empresas aquelas com um faturamento anual de, no máximo, R$240 mil. Dessa forma,
as pequenas empresas são aquelas que faturam entre R$240.000,01 e R$240 milhões
por ano. O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) utiliza-
se de uma outra classificação, a qual considera as micro empresas como aquelas que
empregam até nove pessoas no caso de comércio e serviços, ou até 19 pessoas no caso
das indústrias ou setores de construção. Já as pequenas empresas são as que empregam
de 10 a 49 pessoas no comércio ou prestação de serviços, e de 20 a 99 pessoas nos
setores industriais e em empresas de construção.
2 DESENVOLVIMENTO
Como referencial teórico, a pesquisa partiu dos estudos realizados por entidades de
apoio às micro e pequenas empresas como o Sebrae e o BNDES. Ambas organizações
realizaram pesquisas de âmbito nacional e até internacional para reunirem dados que
auxiliem o governo na tomada de decisões referentes a essas empresas, e que auxiliem
também as pessoas que desejam se tornar empreendedores.
Uma outra fonte de pesquisa veio a partir da leitura de autores como Renata Lèbre La
Rovere (professora associada da Universidade Federal do Rio de Janeiro), Henrique
Rattner (professor da FEA - USP, IPT e membro da Associação Brasileira para o
Desenvolvimento de Lideranças - ABDL), Luiz Carlos Barboza (diretor-técnico do
Sebrae Nacional), Irene Lôbo e Gláucia Gomes (repórteres da Agencia Brasil) e
Gustavo Bernardez (publicitário). Esses autores abordaram a temática da perspectiva de
sobrevivência das micro, pequenas e médias empresas, enfatizando as causas que levam
à morte prematura, e indicando algumas possíveis soluções para que elas cresçam e se
desenvolvam.
Através dos artigos de Luíz Indriunas (Editor do How Stuff Works Brasil, jornalista
formado pela Universidade de São Paulo) foi possível compreender melhor o universo
das MPEs e como elas afetam a economia brasileira, e também foi possível entender um
pouco mais sobre a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, e como ela auxilia no
desenvolvimento dessas empresas.
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O Sebrae divulgou um estudo feito entre 2003 e 2005 que divulga as taxas de
sobrevivência e mortalidade das micro e pequenas empresas no Brasil apresentadas nos
quadros e no gráfico abaixo:
Fonte: SEBRAE. Fatores condicionantes e taxas de sobrevivência e mortalidade das micro e pequenas
empresas no Brasil. Brasíla: [s.n] 2007, p. 14 e p. 16.
Observando que o percentual de empresas que fecham suas portas nos primeiros dois
anos passou de 49,4% em 2002 para 22% em 2005, pode-se concluir que 27,4% a mais
de MPEs continuam funcionando e movimentando a economia. Os principais fatores
apontados pelo Sebrae para justificar esse aumento na taxa de sobrevivência são a maior
qualidade empresarial e a melhoria do ambiente econômico.
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Os principais problemas que as MPEs encontram em seus primeiros anos de vida estão
abaixo citados:
• Comportamento empreendedor pouco desenvolvido;
• Deficiências no planejamento antes da abertura do negócio;
• Deficiências na gestão empresarial após a abertura do negócio;
• Políticas insuficientes de apoio às empresas;
• Conjuntura econômica reprimida;
• Problemas pessoais dos sócios-proprietários.
De acordo com o Sebrae, as principais razões que as levam para a morte precoce são:
• Falta de capital de giro;
• Impostos elevados;
• Falta de clientes;
• Concorrência.
Está relacionada com o bom conhecimento do mercado em que o empresário atua, como
por exemplo conhecendo os hábitos e costumes da provável clientela, bem como as
melhores fontes para a compra de produtos e equipamentos. Está relacionada também
com uma boa estratégia de vendas, sabendo qual a melhor maneira de disponibilizar os
produtos e serviços à venda.
A Lei Geral das MPEs entrou em vigor em junho de 2007 e seu objetivo é simplificar a
burocracia que os empresários são obrigados a enfrentar para abrir, manter e até mesmo
fechar um pequeno empreendimento, unificar a cobrança de impostos e estimular
oficialmente a inovação neste segmento de empresas.
Inicialmente essa lei fará com que o governo deixe de arrecadar cerca de R$ 5,4 bilhões
ao ano, porém com a unificação e simplificação tributária, espera-se que aquelas
empresas que atuam informamente sejam incentivadas a se formalizar e, dessa forma,
passar a contribuir com o pagamento de tributos.
3 METODOLOGIA
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4 RESULTADOS OBITIDS
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em relação ao objetivo geral deste trabalho, considera-se que o mesmo foi alcançado na
medida em que foram apresentados os fatores de sobrevivência das micro e pequenas
empresas do país, bem como a estratégia utilizada pelos proprietários de empresas
prestadoras de serviço de monitoramento eletrônico para que consigam se manter e se
desenvolver dentro da esfera econômica brasileira.
6 REFERÊNCIAS
BARBOZA, Luiz Carlos. Taxa de sobrevivência das pequenas empresas: o que está
acontecendo? Fundação Nacional da Qualidade, São Paulo, jan. 2007. Disponível em:
<http://www.fnq.org.br/site/ItemID=884/366/default.asp>. Acesso em: 19 out. 2008.
______. Como funciona a Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas. How Stuff
Works? Como Tudo Funciona, São Paulo, 2008. Disponível em:
<http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br/lei-geral-para-micro-e-pequenas-
empresas.htm> Acesso em: 19 out. 2008.