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Contrato

Um contrato é um vínculo jurídico entre dois ou mais sujeitos de direito correspondido


pela vontade, da responsabilidade do ato firmado, resguardado pela segurança jurídica
em seu equilíbrio social, ou seja, é um acordo de duas ou mais vontades, na conformidade
da ordem jurídica, destinado a estabelecer uma regulamentação de interesses entre as
partes, com o escopo de adquirir, modificar ou extinguir relações jurídicas de natureza
patrimonial. Sendo um negócio jurídico, requer, para sua validade, a observância dos
requisitos legais (agente capaz, objeto lícito e forma prescrita ou não defesa em lei).

As cláusulas contratuais criam lei entre as partes, porém são subordinados ao Direito
Positivo. As cláusulas contratuais não podem estar em desconformidade com o Direito
Positivo, sob pena de serem nulas.

De um modo mais simples, contrato, como diz o nome, derivado do latim contractu, é um
acordo entre duas ou mais pessoas.

Condições de validade

Ordem geral

São comuns a todos os atos e negócios jurídicos:

Capacidade das partes;

Objeto lícito, possível e determinado ou determinável;

Forma prescrita ou não defesa em lei.

Ordem especial

Deve haver consentimento entre as partes contratantes, e tem que haver aceitação dos dois
lados tanto do contratante quanto do contratado

Invalidade

Quando ocorre defeito de um ou mais elementos do negócio jurídico, resulta a invalidade


jurídica do contrato. Divide-se em nulidade absoluta ou nulidade relativa (anulabilidade).
Nulidade absoluta

São considerados nulos os negócios que por vício grave não tenham eficácia jurídica. Não
permitem ratificação.

A manifestação de vontade for manifestada por agente absolutamente incapaz;

O objeto for ilícito, impossível, indeterminado ou indeterminável;

A forma for defesa (proibida) ou não for prescrita em lei;

Tiverem como objetivo fraudar a lei;

A lei declará-los nulos expressamente;

Nulidade relativa ou Anulabilidade

São considerados negócios anuláveis os praticados por relativamente incapazes, ou que


possuam os chamados vícios do consentimento - erro, dolo, coação, estado de perigo,
lesão ou pelo vício social, apesar de no código ser tido como vício de consentimento,
fraude contra credores . A legitimidade para pedir a anulação, diferente do caso de
nulidade absoluta, está restrita aos interessados (partes prejudicadas). Decaído o prazo
para a entrar com a ação anulatória o contrato se ratifica entre a partes não tendo mais
vício algum.

Função econômica dos contratos

Estima-se que o contrato de compra e venda corresponde entre sessenta e setenta porcento
de todos os contratos realizados pela população mundial. Os contratos, num modo geral,
representam formas de transferência de património. Como por exemplo: doação, mútuo,
compra e venda, dentre outros. Essas sao as formalidades previstas em lei para realizaçao
de um contrato solene e ou formal.

Extinção dos contratos

I- Cláusula Resolutiva
Na execução do contrato, cada contraente tem a faculdade de pedir a resolução, se outro
não cumpre as obrigações avençadas. Essa faculdade pode resultar de estipulação ou de
presunção legal. Em todo contrato bilateral ou sinalagmático presume-se a existência de
uma cláusula resolutiva tácita, autorizando o lesado pela inadimplemento a pleitar a
resolução do contrato, com perdas e danos.

I.I- Adimplemento substancial

Elaborada a partir de estudos doutrinários e análises de casos concretos pelos órgãos


jurisdicionais, a teoria do adimplemento substancial requer que o contrato tenha atingido
seu fim. O inadimplemento contratual não enseja a extinção do negócio jurídico, se a
obrigação for diminuta. Evitando a rescisão por motivo ínfimo, da maior estabilidade às
relações contratuais e assegura os princípios da boa-fé objetiva.

Na verdade, podemos afirmar que a teoria do adimplemento substancial é uma maneira


de garantir a função social dos contratos. A aplicação da doutrina do adimplemento
substancial é uma exceção à regra geral de que o pagamento deve se dar por completo
(princípio da integralidade ou não-divisibilidade).

Sendo o inadimplemento o descumprimento ou cumprimento diverso daquele pactuado,


ao credor é reservado o direito de propugnar pela execução ou pela resolução do contrato,
sempre que houver culpa do inadimplente. Nessa circunstância, é possível receber danos
por lucro cessante, por exemplo.

A teoria do adimplemento substancial preconiza que não são necessariamente todos os


casos de descumprimento que resultam em resolução. É preciso, para isso, que a parte
devedora tenha agido, até o momento do inadimplemento, com boa-fé.
Analisando cuidadosamente os fatos, é importante averiguar se acaso o descumprimento
é ínfimo, em relação a parte cumprida, o que configura a situação teórica que permite
salvar o contrato.

Os tribunais já vem aplicando essa teoria em diversos casos, como o de planos de saúde,
que se recusam a atender pacientes com atraso na última parcela, por exemplo,
entendendo que ordinariamente, um pequeno atraso nas prestações foi aceito
naturalmente, sem que tenha resultado em maiores consequências por parte da operadora.

Outro exemplo poderia ser de alienação fiduciária. O entendimento é de que não haverá
busca e apreensão de um bem quando a última prestação estiver em atraso. Para extinguir
o contrato, o credor teria que demonstrar a perda de interesse na continuação da execução,
o que seria muito difícil, visto faltar apenas uma parcela.

Classificação dos contratos

I- Contratos unilaterais, bilaterais (sinalagmáticos) e plurilaterais

Nos contratos unilaterais, somente um é o credor, sendo o outro o devedor. Este ocorre
na doação pura, no depósito e no comodato.

Nos bilaterais ou sinalagmáticos, os dois contratantes tem responsabilidades um com o


outro, sendo esses reciprocamente devedores e credores um do outro. Nesta espécie de
contrato não pode um dos lados antes de cumprir suas obrigações, exigir o cumprimento
do outro. O nome provém do grego antigo synallagma, que significa "acordo mútuo".

Exemplo: na compra de um produto, o contratante (consumidor) e o contratado


(vendedor) combinam de acertar a quantia em dinheiro somente no término do serviço do
contratado (entrega do produto); o contratado só pode cobrar após entregar o produto e o
contratante só o paga ao receber o objecto negociado.
Os contratos plurilaterais são aqueles que apresentam mais de duas partes, como nos
contratos de consórcio e de sociedade.

II– Onerosos e gratuitos

Os contratos onerosos, são aqueles que as duas partes levam vantagem – sendo estes
bilaterais - como exemplo, a locação de um imóvel; o locatário paga ao locador para poder
usar o bem, e o locador entrega o que lhe pertence para receber o pagamento.

Nos contratos gratuitos, somente umas das partes obtém proveito, como na doação pura,
uma vez que o objeto do contrato nao obriga a outra parte a uma contraprestação.

III– Comutativos e aleatórios

O contrato comutativo é o que, uma das partes, além de receber prestação equivalente a
sua, pode apreciar imediatamente essa equivalência, como na compra e venda.

Nos aleatórios, as partes se arriscam a uma prestação inexistente ou desproporcional,


como exemplos, seguros, empréstimos. Simplificando, é o contrato de decisões futuras,
em que uma parte é responsável por elas acontecerem ou não.

IV– Consensuais ou reais

Consensuais são os que se consideram formados pela simples proposta e aceitação.

Os reais, são os que se formam com a entrega efetiva do produto, a entrega deste não é
decidida no contrato, mas somente as causas do que irá acontecer depois dessa entrega.
Os contratos reais são em geral unilaterais, sendo que se limitam a restituir a coisa
entregue. Ou bilaterais, sendo que enquanto não se entrega o produto, não há obrigação
gerada.
V– Contratos nominados e inominados

contratos nominados são os regulamentados por lei, o código civil rege são compra e
venda, troca, doação, locação, empréstimo, depósito, mandato, gestão, edição,
representação dramática, sociedade, parceria rural, constituição de renda, seguro, jogo e
aposta, e fiança. Os inominados são contrários aos nominados, não necessitando de uma
ação legal, pois estas não estão definidas em lei, precisando apenas do básico dos
contratos (que as partes sejam livres, que os produtos sejam lícitos e etc.).

VI– Solenes e não solenes

Os solenes são os contratos que necessitam de formalidades nas execuções após ser
concordado por ambas as partes, dando a elas segurança e algumas formalidades da lei,
como na compra de um imóvel, sendo necessário um registro em cartório para que este
seja válido. Os não solenes são aqueles que não precisam dessas formalidades,
necessitando apenas da aceitação de ambas as partes.

VII– Principais e acessórios

Os principais, são os que existem por si só, sendo independente de outros. Os acessórios
são emendas do contrato principal, sendo que estes necessitam do outro para existirem.

VIII– Paritários ou por adesão

Os contratos paritários, são os que realmente são negociados pelas partes, discutindo e
montando-o dentro das formalidades da lei.

Já os por adesão, se caracterizam por serem prontos por um a das partes e aceitos pelas
outras, sendo um pouco inflexíveis por excluir o debate ou discussão de seus termos.

Vícios redibitórios
São defeitos ocultos no objeto do contrato que tornam a coisa imprestável ou lhe diminui
o valor econômico. Para que se caracterize o vício redibitório é necessário que o defeito
esteja presente no momento da celebração do contrato.

Verificada a existência do vício, o adquirente tem duas opções:

a) Por meio de ação redibitória rescindir o contrato e reaver o preço pago, inclusive com
perdas e danos, ou

b) Conservar o contrato e ajuizar ação estimatória ou quanti minoris para obter abatimento
no preço da coisa.

Contrato guarda-chuva

Contrato "guarda-chuva" é a denominação utilizada, na doutrina administrativista, para


definir o contrato que possui objeto amplo, impreciso e não claramente definido. Não há
como saber, após a assinatura do contrato, quais serviços serão executados pelo
contratado. Geralmente, contratos desse tipo são originados quando há dispensa ou
inexigibilidade de licitação, sendo muitas vezes utilizados para a contratação de serviços
de consultoria, assessoria, elaboração de projetos de engenharia, etc.

Dado que o objeto de contratação é vago, serviços muito diversos, inclusive sem qualquer
semelhança entre si, podem ser contratados mediante um único instrumento. Isto pode
privilegiar o contratado - atribuindo-lhe a execução de serviços que deveriam ser
contratados mediante outros processos licitatórios específicos.

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