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PREFÁCIO

A Divisão de Serviços Náuticos Yamaha publicou este texto de treinamento.


Ele foi compilado e feito para as aulas de treinamento YTA Bronze e será
uma grande ferramenta quando você iniciar seu treinamento YTA ou as aulas
de certificação YTA Bronze.

O QUE NÓS
APRENDEMOS NO
VOLUME
OLUME
INTRODUÇÃO
Neste volume nós estudaremos o sistema de
ignição de um motor de popa. Entraremos
em detalhes sobre o princípio, a função, as
categorias e as características do sistema de
ignição que são essenciais para o motor a
gasolina.

Texto de Treinamento YT A
Bronze

2008 por Yamaha Motor do Brasil Ltda.


2ª Edição, Abril de 2008
Todos os direitos reservados.
É expressamente proibida qualquer
reimpressão ou uso não-autorizado
sem a permissão por escrito da
Yamaha Motor do Brasil Ltda.
Impresso no Japão
CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 3
SISTEMA DE IGNIÇÃO CLASSIFICAÇÃO E
EM UM MOTOR DE POPA RECURSOS DO SISTEMA
DE IGNIÇÃO

INTRODUÇÃO ............................................ 1-1


O QUE NÓS APRENDEMOS NO
INTRODUÇÃO ............................................ 3-1
CAPÍTULO 1 ........................................ 1-1
O QUE NÓS APRENDEMOS NO
FUNÇÕES DO SISTEMA DE IGNIÇÃO .... 1-1
CAPÍTULO 3 ........................................ 3-1
TRÊS ELEMENTOS DO MOTOR ........... 1-1
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE
O QUE BOAS FAÍSCAS SIGNIFICAM ...... 1-2
IGNIÇÃO ..................................................... 3-1
O QUE SÃO BOAS FAÍSCAS? ............... 1-2
CLASSIFICAÇÃO PELA DIFERENÇA
PARTES COMPONENTES DO SISTEMA
NA ENERGIA ELÉTRICA
DE IGNIÇÃO E SUAS FUNÇÕES ............. 1-3
FORNECIDA ........................................ 3-1
SISTEMA DE IGNIÇÃO EM UM
CLASSIFICAÇÃO PELA DIFERENÇA
MOTOR DE POPA ............................... 1-3
NO TIPO DE AVANÇO DA FAÍSCA .... 3-2
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM
A DIFERENÇA NO MODO DE
GERAÇÃO DA FONTE PRIMÁRIA ..... 3-3
CAPÍTULO 2 CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A
PRINCÍPIO DO SISTEMA DIFERENÇA NO CIRCUITO
SECUNDÁRIO ............................................ 3-5
DE IGNIÇÃO TIPOS DE CIRCUITOS
SECUNDÁRIOS .................................. 3-5

INTRODUÇÃO ............................................. 2-1


O QUE NÓS APRENDEMOS NO CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 2 ........................................ 2-1 SISTEMA DE IGNIÇÃO NO
GERAÇÃO DE ELETRICIDADE E
CONTROLE DE VOLTAGEM ..................... 2-1
MOTOR DE POPA YAMAHA
GERAÇÃO DE ELETRICIDADE ............. 2-1
AUTO-INDUÇÃO ..................................... 2-1
INDUÇÃO MÚTUA .................................. 2-2
INTRODUÇÃO ............................................. 4-1
VELA DE IGNIÇÃO ................................. 2-2
O QUE NÓS APRENDEMOS NO
MAGNETO DO VOLANTE ....................... 2-2
CAPÍTULO 4 ........................................ 4-1
CONTROLE DO AVANÇO DA FAÍSCA .... 2-3
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O TIPO
IMPORTÂNCIA DO AVANÇO
DE IGNIÇÃO ................................................ 4-1
DA FAÍSCA ........................................... 2-3
TIPOS DE IGNIÇÃO DO MOTOR
CONTROLE DO AVANÇO DA FAÍSCA .. 2-3
DE POPA YAMAHA .............................. 4-1
CARACTERÍSTICAS DE DIVERSOS TIPOS
DE IGNIÇÃO ............................................... 4-4
TIPO FIXO ............................................... 4-4
TIPO MECÂNICO .................................... 4-4
TIPO ELÉTRICO ..................................... 4-4
CAPÍTULO 1 - SISTEMA DE IGNIÇÃO EM UM MOTOR DE POPA

INTRODUÇÃO
O QUE NÓS APRENDEMOS NO
CAPÍTULO 1
Neste capítulo nós vamos aprender sobre as
funções de um sistema de ignição geral.
O sistema de ignição é essencial para o
motor, incluindo o tipo automotivo. O sistema
VELA DE IGNIÇÃO VOLANTE
de ignição desempenha uma função impor-
tante na produção de boas faíscas para a
combustão apropriada constante e o funcio-
namento suave do motor.
BOBINA DE IGNIÇÃO CDI

FUNÇÕES DO SISTEMA DE
IGNIÇÃO
TRÊS ELEMENTOS DO MOTOR
O motor comprime uma mistura de ar e com-
Combustível

Ignição
bustível e produz grande energia por meio da
ignição e queima dessa mistura. A compres-
são, o combustível e a ignição são chamados
de três elementos do motor e a falta de qualquer
um deles não permite a constituição de um
Compressão motor.

1. Importância do sistema de ignição


Geração de
força motriz Em um motor a gasolina, a mera compressão
de uma mistura ar-combustível não produz
combustão. As faíscas descarregadas em
sincronismo ideal queimam a mistura de com-
bustível, e a força daí proveniente empurra o
pistão para baixo e faz com que a manivela
gire e produza potência.

1-1
CAPÍTULO 1 - SISTEMA DE IGNIÇÃO EM UM MOTOR DE POPA

O QUE BOAS FAÍSCAS


SIGNIFICAM
O QUE SÃO BOAS FAÍSCAS?
À prova
A voltagem suficientemente alta, o ponto de
de falhas
CDI
ignição apropriado e as boas faíscas são
Bateria
essenciais para a operação suave do motor
de popa. Estes três fatores constituem os
chamados elementos da ignição.
Alta
10000 - Bom
20000V
Avanço
da faísca

1. Alta voltagem
A vela de ignição produz faíscas. A eletricida-
de normalmente não se propaga no ar, mas
em alta voltagem ocorre uma descarga atmos-
férica. Então, as faíscas são geradas e uma
parte destas faíscas é convertida de energia
elétrica em térmica.

2. Boa sincronização
Nos quatro tempos do motor (admissão,
compressão, combustão e escape), as faís-
cas ocorrem apenas no final do curso de
Combustão compressão. A falha da ocorrência das faís-
cas na sincronização ideal não resultará
somente na falha em produzir potência, mas
também em danos ao próprio motor.
Abertura
da válvula de escape

3. Ignição à prova de falhas


Eliminação
Ignição de ruído Os motores estão evoluindo de uma estru-
controlada
eletricamente tura simples para uma de alta potência e alto
desempenho. O sistema de ignição também
possui uma variedade de idéias integradas
para eliminar as causas de falhas, de modo
Alimentação de
que um cilindro onde o pistão se move para
energia elétrica
da bateria
cima e para baixo milhares de vezes por mi-
nuto possa ser dotado de uma ignição sem
falhas.

1-2
CAPÍTULO 1 - SISTEMA DE IGNIÇÃO EM UM MOTOR DE POPA

PARTES COMPONENTES DO
SISTEMA DE IGNIÇÃO E SUAS
FUNÇÕES
SISTEMA DE IGNIÇÃO EM UM MOTOR
DE POPA
ajuda a produzir O sistema de ignição consiste das partes
e armazenar
eletricidade
mostradas, cada uma desempenhando sua
auxilia na ignição
em boa
sincronização
função de produzir boas faíscas.
ajuda a produzir
alta voltagem

auxilia na ignição à
prova de falhas

leva o motor a uma


parada

ajuda a produzir
e armazenar
eletricidade

auxilia na ignição
em boa
sincronização

ajuda a produzir
alta voltagem

auxilia na ignição
à prova de falhas

leva o motor a uma


parada

ajuda a produzir
e armazenar
eletricidade

auxilia na ignição
em boa
sincronização

ajuda a produzir
alta voltagem

auxilia na ignição
à prova de falhas

leva o motor a uma


parada

ajuda a produzir
e armazenar
eletricidade

auxilia na ignição
em boa
sincronização

ajuda a produzir
alta voltagem

auxilia na ignição à
prova de falhas

leva o motor a uma


parada

1-3
CAPÍTULO 1 - SISTEMA DE IGNIÇÃO EM UM MOTOR DE POPA
ajuda a produzir
e armazenar
eletricidade

auxilia na ignição
em boa
sincronização

ajuda a produzir
alta voltagem

auxilia na ignição à
prova de falhas

leva o motor a uma


parada

ajuda a produzir
e armazenar
eletricidade

auxilia na ignição
em boa
sincronização

ajuda a produzir
alta voltagem

auxilia na ignição à
prova de falhas

leva o motor a uma


parada

1. Geração e armazenamento de
eletricidade
Em alguns modelos, a energia elétrica
necessária para a ignição é produzida pelo
Bateria
volante e armazenada na bateria.

Volante

2. Boa sincronização
Esta é a parte que assegura a ignição com
boa sincronização. Um motor com múltiplos
cilindros é dotado com a função de causar a
Unidade CDI
ignição de cada cilindro sem falhas.

Bobina de Micro
pulsos

3. Alta voltagem
Esta é a parte que auxilia na produção de
voltagem suficientemente alta para ativar a
ignição.
Bobina de ignição
(tipo independente)

Bobina de ignição
(tipo simultânea)

1-4
CAPÍTULO 1 - SISTEMA DE IGNIÇÃO EM UM MOTOR DE POPA

4. Ignição à prova de falhas


Esta é a parte que assegura as faíscas e
impede a falha de ignição.
Vela de ignição

5. Parada do motor
Este é a parte que corta a ignição e leva o
motor a uma parada. Parar o motor é tão
importante quanto mantê-lo em funcionamento.

Interruptor de Interruptor de
parada do motor parada de emergência

1-5
CAPÍTULO 2 - PRINCÍPIO DO SISTEMA DE IGNIÇÃO

INTRODUÇÃO
O QUE NÓS APRENDEMOS NO
CAPÍTULO 2
Neste capítulo nós estudaremos os princípios
de geração e intensificação da energia elétri-
ca, o avanço e a ignição.

GERAÇÃO DE ELETRICIDADE E
CONTROLE DE VOLTAGEM
GERAÇÃO DE ELETRICIDADE
Se uma corrente elétrica passa através de
um fio enrolado como bobina, ele é eletroma-
gnetizado. Inversamente, se um magneto for
movido através de uma bobina, uma corrente
elétrica será produzida. Este fenômeno é
chamado de indução eletromagnética.
Em um motor de popa, a rotação do magneto
instalado no volante localizado na parte supe-
rior do motor fornece energia elétrica cons-
tantemente.
Bobinas do estator

Volante

AUTO-INDUÇÃO
Se a corrente elétrica for interrompida depois
de ter fluido por um determinado período de
tempo, a força exercida de acordo com a lei
de inércia continuará o fluxo da corrente elé-
trica na direção inversa. Isto é referido como
auto-indução. Essa propriedade é utilizada no
circuito primário de uma bobina de ignição.

2-1
CAPÍTULO 2 - PRINCÍPIO DO SISTEMA DE IGNIÇÃO

INDUÇÃO MÚTUA
Imagine duas bobinas enroladas ao redor do
mesmo núcleo disponível. Passe uma corrente
elétrica através de uma bobina e interrompa-a,
e uma corrente induzida será criada na outra
bobina. Isto é chamado de indução mútua, e
a primeira bobina é referida como a bobina
primária, enquanto que a bobina na qual a
corrente elétrica é induzida é referida como a
bobina secundária. A voltagem da eletricidade
assim induzida é proporcional ao número de
voltas de ambas as bobinas. Assim, aumen-
tando-se o número de espiras da bobina
secundária em relação à bobina primária, é
possível aumentar a voltagem induzida.
O sistema de ignição utiliza esta indução
mútua para a intensificação da voltagem.

VELA DE IGNIÇÃO
Os eletrodos da vela de ignição são posicio-
nados para apresentarem uma folga entre
eles e permanecerem em contato com o ar.
A voltagem de alta tensão intensificada pelo
circuito secundário pode saltar através do ar,
o que seria impossível de outra maneira.
Entretanto, quando a corrente de alta tensão
passa através do ar, a resistência muito ele-
Seção transversal da vela de
vada oferecida pelo ar transforma a energia
ignição
elétrica em energia térmica. Este calor causa
o surgimento das faíscas.

MAGNETO DO VOLANTE
O magneto do volante foi desenvolvido de
modo a permitir o funcionamento de um motor
compacto sem utilizar a energia elétrica pro-
veniente da bateria. A bobina é colocada no
bloco de cilindros e o volante-magneto gira em
sua periferia. Quando o motor gira, o volante
também gira e ocorre a indução eletromagné-
Magneto do volante
tica entre o magneto e a bobina, gerando
Volante
eletricidade. O mecanismo que gera eletrici-
dade para a ignição deste modo é referido
como um dispositivo de ignição por magneto.

Magneto do volante

Volante

2-2
CAPÍTULO 2 - PRINCÍPIO DO SISTEMA DE IGNIÇÃO

CONTROLE DO AVANÇO DA
FAÍSCA
IMPORTÂNCIA DO AVANÇO DA
FAÍSCA
Ponto morto superior A combustão mais eficaz ocorre no cilindro
Ignição
ADM ESC
quando o pistão é submetido à pressão de
ADM ESC
combustão logo depois de chegar ao ponto
morto superior. Assim, a mistura ar-combus-
tível é deflagrada logo antes do ponto morto
Admissão
Queima
completa
superior, permitindo que a chama se propa-
Compressão
Combustão
gue em velocidade no interior do cilindro.
Escape Como esta velocidade de deflagração da
chama é constante, o ponto de ignição
Alta rotação
precisa ser relativamente antecipado de
acordo com o aumento da rotação do motor.
A menos que o ponto de ignição seja anteci-
pado proporcionalmente ao aumento na
rotação do motor, haverá pouco tempo per-
mitido para a propagação da chama, resul-
tando na combustão deficiente. Assim, ante-
cipar o ponto de ignição é referido como
‘avanço da ignição’. Inversamente, atrasar o
ponto de ignição é referido como ‘atraso da
ignição’.

CONTROLE DO AVANÇO DA FAÍSCA


Baixa rotação
Ponto morto superior
Ignição
O avanço da faísca pode ser controlado de
duas maneiras — mecanicamente e eletrica-
Admissão
Compressão
mente. O próximo capítulo fornecerá uma
Combustão explicação detalhada, mas apresentaremos
Escape
aqui o controle típico do avanço da faísca.
Ponto morto superior
Alta rotação Ignição

Admissão
Compressão
Combustão
Escape

2-3
CAPÍTULO 3 - CLASSIFICAÇÃO E RECURSOS DO SISTEMA DE IGNIÇÃO

INTRODUÇÃO
O QUE NÓS APRENDEMOS NO
CAPÍTULO 3
Fornecimento
de eletricidade O sistema de ignição do motor de popa é
Magneto do volante
classificado de acordo com o tipo de circuito
primário. Essa classificação é genericamente
Geração
primária Circuito
secundário
dividida em três elementos, conforme mos-
Tipo de platinado
Tipo sem platinado
trado.
Faísca
Avanço
Fixo
Mecânico
Tipo elétrico
Fornecimento
de eletricidade
Bateria

CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE


IGNIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO PELA DIFERENÇA
NA ENERGIA ELÉTRICA FORNECIDA
Há dois tipos de eletricidade fornecida por
uma fonte primária: o tipo magneto, que uti-
Ignição por A energia elétrica produzida pelo volante liza diretamente a energia produzida pelo
magneto = CA é utilizada sem alteração.
volante, e o tipo bateria, que utiliza a energia
nela armazenada. A eletricidade produzida
por um volante é chamada de corrente alter-
Ignição por
A potência gerada é armazenada na nada (CA) e inverte a direção de seu fluxo
bateria e utilizada para a ignição conforme
bateria = CC necessário. regularmente, enquanto a corrente elétrica
proveniente de uma bateria, que não se
alterna, é chamada de corrente contínua (CC).
1. Ignição por magneto
Magneto do volante
O volante é dotado de um magneto perma-
nente e gera energia elétrica por meio de
Corrente alternada
indução eletromagnética com a ajuda do
funcionamento do motor.

Ignição por magneto (= tipo CA)

2. Ignição por bateria


No tipo bateria, a energia elétrica requerida
para a ignição é fornecida pela bateria.
Assim, uma energia elétrica estável pode ser
Corrente contínua
alimentada sem ser afetada por flutuações
na rotação do motor. Entretanto, é neces-
sário um circuito para carregar a bateria com
Bateria
a fonte de eletricidade.
Ignição por bateria (= tipo bateria)

3-1
CAPÍTULO 3 - CLASSIFICAÇÃO E RECURSOS DO SISTEMA DE IGNIÇÃO

CLASSIFICAÇÃO PELA DIFERENÇA


NO TIPO DE AVANÇO DA FAÍSCA
Há categoricamente dois métodos para se
TIPO FIXO
A ignição ocorre com sincronização
constante independente da abertura do
mudar o ponto de ignição, ou seja, um por
acelerador ou da rotação do motor. meio da mudança mecânica da posição da
bobina de pulsos, e o outro por meio da mu-
O ponto de ignição é alterado
TIPO MECÂNICO enquanto faz com que a posição da dança elétrica dos sinais elétricos. Um outro
bobina de pulsos altere o
intertravamento com a abertura do método envolve um tipo fixo que proporciona
acelerador.
um ponto de ignição constante para motores
O ponto de ignição é alterado por
TIPO ELÉTRICO meio dos sinais elétricos que ocorrem de pequena capacidade de combustão.
enquanto mantém o intertravamento
com a rotação do motor.

1. Tipo fixo
Este tipo é utilizado para motores de peque-
na potência com pequena capacidade de
combustão e proporciona um ponto de ignição
constante independente da mudança na ro-
tação do motor.

2. Tipo mecânico
Avanço
Este sistema, encontrado nos motores de
potência pequena e média, altera o ponto de
ignição por meio da mudança mecânica da
posição do intertravamento da bobina de pul-
sos com a abertura do acelerador.
Para a determinação da posição da base
deslizante da bobina de pulsos, é necessário
fazer um ajuste do ponto de ignição assim
como um ajuste do intertravamento da aber-
tura do acelerador.

Sensor principal 3. Tipo elétrico


Bobina de
pulsos Há genericamente duas maneiras de se con-
trolar o avanço elétrico da ignição, ou seja,
Sensor secundário
Sensor de
com ou sem o microcomputador. Com a uti-
posição do
acelerador
Sensor de po-
Microcomputador
lização de um microcomputador, os compor-
sição da árvore
de manivelas tamentos do motor como sua rotação, a
Outros abertura do acelerador, etc. são transmitidos
para o microcomputador na forma de sinais
elétricos. O microcomputador verifica esses
Vela de ignição Bobina de ignição sinais, seleciona os ideais e os introduz no
circuito primário.

3-2
CAPÍTULO 3 - CLASSIFICAÇÃO E RECURSOS DO SISTEMA DE IGNIÇÃO

Ponto morto superior


Por outro lado, sem um microcomputador, o
Admissão
Ignição
ponto de ignição é controlado de acordo com
Baixa rotação Compressão
a mudança na voltagem que a rotação do mo-
Alta rotação Combustão
tor produz na bobina de pulsos (voltagem de
Escape
disparo).
Transferência
Sinal da bobina de pulsos Nível de disparo

Ignição

Quantidade de avanço da faísca

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A


DIFERENÇA NO MODO DE GERAÇÃO
DA FONTE PRIMÁRIA
Este é o dispositivo mais importante no
Tipo Abertura e fechamento do platinado feita sistema de ignição, possui diversos recursos,
platinado mecanicamente
e é classificado em três categorias de acordo
com o momento ou o modo como é feita a
Condensador = geração da alimentação de energia elétrica
Abertura e fechamento tipo CDI
Ignição sem do circuito com sinais primária para a produção de faíscas.
platinado elétricos pela utilização
de um condensador ou
transistor Transistor =
tipo TCI

1. Tipo platinado
Este é um método de indução da bobina de
ignição para produção de alta voltagem por
meio da interrupção intermitente da corrente
elétrica por meio de pontos de contato
(platinado).

A bobina de ignição possui um fio enrolado ao


seu redor para os lados primário e secun-
Bobina primária
dário. Um fluxo contínuo de corrente alterna-
da (ou contínua) no lado primário induz uma
alta voltagem no lado secundário.

Bobina secundária

Vela de ignição Bobina de ignição

3-3
CAPÍTULO 3 - CLASSIFICAÇÃO E RECURSOS DO SISTEMA DE IGNIÇÃO

Bobina de carga Diodo Condensador


2. Ignição sem platinado (tipo CDI)
O tipo CA de CDI possui uma estrutura de
armazenamento de eletricidade em um con-
Tiristor densador e, em seguida, a liberação para
que a eletricidade armazenada flua para a
Resistor
Resistor bobina de ignição instantaneamente com a
ativação do tiristor (interruptor).
Diodo

Bobina de pulsos

CDI é uma abreviação em inglês para Ignição


por Descarga de Capacitor, na qual um capa-
citor é carregado com a potência gerada, pro-
duz uma alta voltagem por meio de indução
eletromagnética e origina a faísca em uma
vela de ignição.

Unidade CDI

Um condensador é um dispositivo que consiste


de dois condutores separados por um mate-
rial dielétrico e possui a propriedade de arma-
zenamento de uma determinada quantidade
de eletricidade. Apesar de a quantidade de
eletricidade armazenada ser pequena, ela
pode gerar uma faísca por meio de amplifi-
cação.
Condensador

Aparência Princípio Um tiristor é um dispositivo semicondutor do-


tado de três terminais e que atua como um
interruptor, etc. para a eletricidade. Como um
tiristor elétrico pode ligar e desligar a corrente
elétrica instantaneamente, ele pode induzir
uma alta voltagem em um período de tempo
mais curto do que o tipo mecânico.
Voltagem
baixa Alta

Tiristor

Bateria Interruptor principal 3. Ignição sem platinado (tipo TCI)


Este é um método pelo qual a eletricidade
Fusível
alimentada a partir da bateria é ligada e desligada
intermitentemente por uma combinação da bobina
de pulsos e do transistor. Ligar o interruptor
principal faz com que a eletricidade flua a partir da
bateria para o lado primário da bobina de ignição.
Diodo Em seguida, quando um sinal é gerado na bobina
Bobina de pulsos Transistor Transistor
de pulsos, ele corta a corrente elétrica na bobina
primária e uma corrente elétrica é gerada na
bobina secundária por meio de indução mútua.

3-4
CAPÍTULO 3 - CLASSIFICAÇÃO E RECURSOS DO SISTEMA DE IGNIÇÃO
Transistor Bobina primária Bobina secundária Este é um método pelo qual a eletricidade
gerada por meio da indução eletromagnética
é alimentada para o transistor e é ligada e
Vela de ignição
desligada intermitentemente. A corrente elé-
trica começa a fluir para o lado primário da
bobina de ignição quando um volante rotativo
Transistor
Magneto
causa a aproximação do magneto permanente
com a bobina primária, gerando uma corrente
Volante
elétrica maior do que a especificada. Em
seguida, a eletricidade é gerada na bobina
secundária por meio de indução mútua.

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO
COM A DIFERENÇA NO
CIRCUITO SECUNDÁRIO
TIPOS DE CIRCUITOS SECUNDÁRIOS
Para multicilindros, o circuito secundário para
o sistema de ignição vem em dois tipos —
Tipo independente Há uma bobina de ignição para cada cilindro. um com bobinas de ignição individualmente
independentes, e outro com uma única bobina
de ignição que dá conta de duas velas de
ignição.
Tipo Uma bobina de ignição dá conta de dois
simultânea cilindros.

1. Tipo simultânea

2. Tipo simultânea

3-5
CAPÍTULO 4 - SISTEMA DE IGNIÇÃO NO MOTOR DE POPA YAMAHA]

INTRODUÇÃO
O QUE NÓS APRENDEMOS NO
CAPÍTULO 4
Neste capítulo nós vamos aprender sobre as
categorias e as características dos sistemas
de ignição dos motores de popa da Yamaha.

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO
COM O TIPO DE IGNIÇÃO
TIPOS DE IGNIÇÃO DO MOTOR DE
POPA YAMAHA
Os motores de popa Yamaha podem ser clas-
sificados de acordo com o tipo de ignição,
conforme mostrado a seguir.

1. Motor 4 tempos
1) Energia elétrica fornecida
Tipo magneto
2) Tipo de avanço
Fixo
3) Fonte primária
Ignição sem platinado
4) Circuito secundário
Tipo independente

1) Energia elétrica fornecida


Tipo magneto
2) Tipo de avanço
Elétrico
3) Fonte primária
Ignição sem platinado
4) Circuito secundário
Tipo independente

4-1
CAPÍTULO 4 - SISTEMA DE IGNIÇÃO NO MOTOR DE POPA YAMAHA

1) Energia elétrica fornecida


Tipo magneto
2) Tipo de avanço
Elétrico
3) Fonte primária
Ignição sem platinado
4) Circuito secundário
Tipo simultâneo

1) Energia elétrica fornecida


Tipo bateria
2) Tipo de avanço
Elétrico
3) Fonte primária
Ignição sem platinado
4) Circuito secundário
Tipo simultâneo

2. Motor 2 tempos
1) Energia elétrica fornecida
Tipo magneto
2) Tipo de avanço
Fixo
3) Fonte primária
Ignição sem platinado
4) Circuito secundário
Tipo independente

1) Energia elétrica fornecida


Tipo magneto
2) Tipo de avanço
Mecânico
3) Fonte primária
Ignição sem platinado
4) Circuito secundário
Tipo independente

4-2
CAPÍTULO 4 - SISTEMA DE IGNIÇÃO NO MOTOR DE POPA YAMAHA]

1) Energia elétrica fornecida


Tipo magneto
2) Tipo de avanço
Mecânico
3) Fonte primária
Ignição sem platinado
4) Circuito secundário
Tipo simultâneo

1) Energia elétrica fornecida


Tipo magneto
2) Tipo de avanço
Elétrico
3) Fonte primária
Ignição sem platinado
4) Circuito secundário
Tipo independente

1) Energia elétrica fornecida


Tipo magneto
2) Tipo de avanço
Elétrico
3) Fonte primária
Ignição sem platinado
4) Circuito secundário
Tipo simultâneo

1) Energia elétrica fornecida


Tipo bateria
2) Tipo de avanço
Elétrico
3) Fonte primária
Ignição sem platinado
4) Circuito secundário
Tipo independente

4-3
CAPÍTULO 4 - SISTEMA DE IGNIÇÃO NO MOTOR DE POPA YAMAHA

CARACTERÍSTICAS DE
DIVERSOS TIPOS DE IGNIÇÃO
TIPO FIXO
Este tipo é utilizado para motores de pequena
potência com uma pequena capacidade de
Magneto
do volante
combustão e proporciona um ponto de ignição
constante independente da mudança na rota-
Baixa rotação
ção do motor.
Ponto morto superior
Ignição
Admissão
Compressão
Combustão
Escape

Vela de Bobina de ignição


ignição

TIPO MECÂNICO
Ignição Este sistema, encontrado nos motores de
potência pequena e média, altera o ponto de
ignição por meio da mudança mecânica da
posição do intertravamento da bobina de pul-
sos com a abertura do acelerador. Em caso
Avanço de pequena abertura do acelerador ou baixa
rotação do motor, o ponto de ignição ocorre
Baixa rotação
próximo ao ponto morto superior do pistão
Alta rotação ou depois dele. Em caso de alta rotação do
motor com ampla abertura do acelerador, o
ponto de ignição ocorre antes do ponto
morto superior do pistão.
TIPO ELÉTRICO
Há genericamente duas maneiras de se
controlar o avanço elétrico da ignição, ou
seja, com ou sem o microcomputador.

Ponto morto superior Sinal da


1. Sem microcomputador
Nível
Ignição bobina de pulsos de disparo Sem o microcomputador, o ponto de ignição é
Ignição
alterado de acordo com as características da
Avanço da faísca mudança na rotação do motor e voltagem de
saída da bobina de pulsos (voltagem de dis-
paro). Uma baixa rotação do motor fornece
uma baixa voltagem de saída da bobina de
Baixa rotação
pulsos. Nas vizinhanças de 0°, esta baixa
Alta rotação voltagem atinge o nível de disparo (detecção
do sinal), permitindo que a corrente elétrica
flua para o circuito primário. Uma alta rotação
do motor fornece alta voltagem de saída da
bobina de pulsos, atingindo o nível de disparo
mais cedo por causa da quantidade de avanço
e permitindo que a corrente elétrica flua para
o circuito primário.

4-4
CAPÍTULO 4 - SISTEMA DE IGNIÇÃO NO MOTOR DE POPA YAMAHA]

Ponto morto superior


2. Com microcomputador
Sensor principal
Ignição
Bobina
de pulsos
Com a utilização de um microcomputador, os
Sensor secundário comportamentos do motor como sua rotação,
Sensor de
posição do
acelerador
Sensor de po-
a abertura do acelerador, etc. são transmiti-
sição da árvore
de manivelas
dos para o microcomputador na forma de
Outros
sinais elétricos. O microcomputador verifica
Micro-
computador
esses sinais, seleciona os ideais e os intro-
Baixa rotação
duz no circuito primário. Nos motores de popa
Alta rotação
Yamaha, a ignição é controlada de acordo
com o mapa básico e para o controle corretivo,
respectivamente. A sincronização do motor e
a posição do acelerador constituem os requi-
sitos básicos do ponto de ignição, com as
outras informações servindo para corrigir
aqueles requisitos.

4-5

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