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CONCRETO

Definição:
Aglomerante + Agregado miúdo + Agregado graúdo + Água

CONCRETO DE CIMENTO
PORTLAND

Pasta de cimento Agregado Agregado


(cimento + água + miúdo  graúdo
espaços cheios de ar)

      MATRIZ

PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
Consistência 
Textura
Trabalhabilidade
Poder de retenção da água
Homogeneização
Massa específica

PRINCIPAL PROPRIEDADE
Trabalhabilidade dos Concretos:
“Fatores   que   um   concreto   destinado   a   um   certo   uso   deve   obedecer   para   que   conserve   sua 
homogeneidade”

Fatores que afetam a trabalhabilidade:
1. Consistência:
Característica   inerente   ao   próprio   concreto.   É   o   mais  importante   dos   fatores   que   influem   na 
trabalhabilidade.

2.Tipos de mistura, transporte, lançamento e adensamento do concreto:
Cada processo de mistura, transporte, lançamento e adensamento  exige que a trabalhabilidade do 
concreto fique dentro de determinados limites, para que não haja segregação e possa ser realizada 
uma conveniente compactação.
Mistura: manual ou mecanizada
– Objetivo: homogeneidade do concreto fresco
– Duração e eficiência do processo ­ maior estabilidade
Transporte: carro de mão ou bomba
­  Para a obra e/ou dentro da obra
– Não provocar segregação
– Caso especial: bombeamento
Lançamento: pás ou calhas
– Evitar segregação – consistência adequada
Adensamento: manual ou vibratório
3. Dimensões de peças a moldar e afastamento das armaduras
Dmáx ≤ ¼ b (menor dimensão da peça – vigas)
Dmáx ≤ 1/3 hf ( menor dimensão da peça – lajes)
Dmáx  ≤  0,83 e (afastamento horizontal de armaduras)
Dmáx  ≤  0,83 e (afastamento horizontal de armaduras)

ESTUDO DA CONSISTÊNCIA
“Relativa mobilidade ou facilidade de o concreto ou argamassa escoar”
A consistência depende fundamentalmente de duas propriedades: a mobilidade e a compacidade.
Mobilidade:
Propriedade   inversamente   proporcional   à   resistência   interna   à   deformação   e   depende   de   três 
características do concreto fresco: ângulo de atrito interno< coesão e viscosidade.
Compacidade:
Propriedade   do   concreto   fresco   que   determina   a   quantidade   de   trabalho   interno   necessária   à 
completa compactação.

SEGREGAÇÃO
Separação dos constituintes da mistura, impedindo a obtenção de um concreto com características 
de uniformidade razoáveis.
Causas primárias:
Tamanho dos grãos do agregado e massa específica dos constituintes.
Controle:
Escolha conveniente da granulometria e cuidado em todas as operações que culminam com o 
adensamento.
Formas de segregação:
1) os grãos maiores do agregado tendem a separar­se dos demais quando se depositam no fundo das 
formas ou quando se deslocam mais rapidamente no caso de concretos transportados em calhas.
2) nítida separação da pasta, comum nas misturas muito plásticas.
3) resultado de vibração exagerada.
EXUDAÇÃO
Forma particular de segregação, em que a água da mistura tende a elevar­se à superfície do concreto 
recém­lançado.
Reflete a impossibilidade dos componentes sólidos reterem toda a água de amassamento
Depende fortemente das características do cimento, do excesso de água e da presença de partículas 
finas
Conseqüências:
Enfraquecimento da aderência pasta­agregado em alguns pontos.
Aumento de permeabilidade

FATORES QUE AFETAM A CONSISTÊNCIA:
1) teor de água/mistura seca:
Expresso   em   porcentagem   do   peso   da   água   em   relação   ao   peso   da   mistura   de   cimento   e 
agregados
2) granulometria e forma do grão do agregado:
Os   agregados   graúdos   e   miúdos   devem   ser   uniformemente   graduados,   não   devendo   haver 
predominância de determinada fração sobre a outra. Os grãos arredondados possibilitam mais 
plasticidade para o mesmo teor de água/mistura seca do que os angulares.
3) aditivos:
Adicionados ao concreto com o intuito de modificar certas propriedades da mistura fresca e/ou 
endurecida.
4) Tempo e temperatura
O enrijecimento das misturas de concreto recém­preparadas não deve ser confundido com a pega 
do   cimento.   Esse   enrijecimento   resulta   da   absorção   de   parte   da   água   pelo   agregado,   da 
evaporação de outra parte, sobretudo se o concreto estiver exposto ao sol e ao vento, e, ainda, da 
perda da água utilizada nas reações químicas de hidratação. Por essas razões a verificação da 
consistência deve ser realizada certo tempo após a mistura – 15 minutos, por exemplo.

MEDIDA DA CONSISTÊNCIA DO CONCRETO FRESCO
Métodos baseados nos seguintes fenômenos:
– Deformação
– Penetração
– Compactação
– Escoamento

MÉTODOS BASEADOS NA DEFORMAÇÃO
1. Ensaios de abatimento: apesar das limitações de que esse ensaio só seja aplicado a concretos que 
não cisalhem nem entrem em colapso, o ensaio de abatimento é de grande utilidade para controlar 
um mesmo concreto de slump conhecido. Uma variação de seu valor alerta o operador no sentido de 
corrigir a situação.

ENSAIO DE ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE (SLUMP TEST)
• Chapa metálica
• Forma tronco­cônica (20 cm de diâmtro na base, 10 cm  de diâmetro no topo e 30 cm de 
altura)
•  Barra metálica com 16 mm de diâmetro e 60 cm de comprimento
•  Enchimento da forma em 3 camadas, adensadas com 25 golpes com a barra metálica
• Retirada da forma, verticalmente, e medida da diferença entre a altura inicial de 30 cm e a 
altura após o abatimento (slump do concreto)
SLUMP TEST

FORMAS DE ABATIMENTO

2. Ensaio de Powers
Mudança de forma da massa – remoldagem
Utiliza mesa cadente (1 queda por segundo)
Consistência expressa pelo número de golpes necessários à completa remoldagem
Eminentemente laboratorial
Ensaio Ve Be
Aperfeiçoamento do método de Powers
V. Bahrner – Suécia
Medida do tempo (segundos) necessários para a completa remoldagem, usando mesa vibratória
A remoldagem é completa quando a nata de cimento ocupa toda a superfície de uma placa de vidro 
ou plástico que se apóia no tipo do tronco de cone, inicialmente, acompanhando sua transformação 
em cilindro.

ENSAIOS BASEADOS NA PENETRAÇÃO
Ensaio da Bola de Kelly
Ensaio de Graff
Ensaio de Humm
Não têm aplicação conhecida no Brasil

ENSAIOS BASEADOS NA COMPACIDADE
Ensaio do fator de compactação ­ British
Standards (BS) e American Concrete Institute (ACI)
Ensaio de Walz – Alemanha – DIN 1048

ENSAIOS BASEADOS NO ESCOAMENTO
Medem tempo de escoamento do concreto sob vibração, através de uma abertura de forma variada 
ou através de uma grelha, simulando uma armadura.
COMPARAÇAO ENTRE OS MÉTODOS

MÉTODOS PREPARAÇÃO CONSISTÊNCIA

No Central Laborat. Terra  Rija Plástica Mole Líquida


canteiro úmida
Abatimento ++ + + _ ++ ++ + _

Ve Be _ + ++ + + ++ + _

++ muito conveniente
+ utilizado
­ pouco utilizado

PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO
DENSIDADE:   a   densidade   do   concreto   armado   varia   com   a   proporção   de   aço   das   armaduras 
contidas.   Usualmente toma­se 2,5 t/m3 o valor da masssa específica do concreto armado.   Para 
concretos leves a densidade varia de 0,3 a 1,8 e a massa dos concretos executados com agregados 
pesados varia de 3,5 a 5,5.

ATRITO: o coeficiente de atrito varia com o grau de irregularidades nas superfícies de contato entre 
os materiais. O estudo geral do atrito no concreto é pouco desenvolvido (exceção para pavimentos e 
tubulações).
Pavimentos – utilizar agregados de maior dureza
Tubulações – tratado nos cursos de hidráulica

RESISTÊNCIA À ABRASÃO: Característica importante nas superfícies sujeitas a movimentação 
de cargas. Para diminuir o desgaste utiliza­se agregados mais duros e de maior tamanho, pasta de 
cimento de melhor qualidade e acabamento superficial diminuindo as asperezas.

CONDUTIBILIDADE ELÉTRICA: o concreto é um mau condutor de eletricidade, não chegando, 
porém, a ser um isolante. A resistência elétrica varia de 104 a 107 ohms/cm2.

PROPRIEDADES TÉRMICAS
Condutibilidade:  o concreto normal   é  melhor  condutor de  calor  do  que os  concretos   leves.   Os 
concretos de baixa densidade são excelentes materiais de isolamento térmico.
Calor   específico: varia com a temperatura e com o teor de  água entre 0,20 e 0,25 kcal/kg,°C. 
Utilizado no cálculo da evolução térmica do concreto em grandes massas durante a cura.
Dilatação   Térmica:   simultaneamente   com   a   deformação  térmica   ocorre   uma   perda   de   água 
resultante da elevação da temperatura, que, por sua vez, causa uma retração. As dilatações térmicas 
obrigam   a   realização   de   juntas   de   dilatação   nas   estruturas   de   concreto   simples   ou   armado,   a 
distâncias variáveis entre 30 e 40m.
RESISTÊNCIA AO FOGO
Devemos considerar dois aspectos fundamentais:
1. Estrutura submetida a temperaturas elevadas, porém mais ou menos estáveis. Ex: chaminés.
Neste caso, a estrutura já destinada a operar em altas  temperaturas comporta­se normalmente, de 
maneira aceitável, exigindo­se alguns cuidados apropriados no projeto
2.   Estrutura   submetida   a   temperaturas   elevadas,   rapidamente  alcançadas   e   sujeitas   a   grandes 
variações, inclusive choques térmicos de resfriamento. Ex: incêndios.
Neste caso, a estrutura é submetida acidentalmente a condições agressivas, resistindo bem ou mal, 
conforme suas características próprias e a gravidade da ocorrência.
A duração da ação do fogo aumenta proporcionalmente à degradação do material. O resfriamento 
rápido   por   ação   da   água   utilizada   no   combate   ao   incêndio,   que   se   segue   normalmente   a   uma 
elavação   brutal   de   temperatura,   provoca   um   choque   térmico   que   se   pode   traduzir   por   uma 
importante fissuração.
Determinação da gravidade da ocorrência:
Mudança de coloração
– entre 300 e 600°C – rosa;
– entre 600 e 900°C – vermelho para cinzento;
– entre 900°C e 1200°C – amarelo­claro;
– acima de 1200°C – amarelo.
Auscultação dinâmica → medir a velocidade do som para identificação dos elementos atingidos pela 
ação do fogo (o concreto deteriorado é responsável pela diminuição da velocidade de propagação do 
som). 

COMPORTAMENTO DOS CONSTITUINTES
ÁGUA
Se apresenta em três condições diferentes
– água ligada quimicamente (realizou a hidratação dos constituintes)
– água ligada fisicamente (água de cristalização)
– água no estado livre (ocupa os poros)
Temperatura > 100°C → evaporação da água livre e parte da água ligada fisicamente. As resistências 
mecânicas se alteram.
Temperatura < 300°C → constituição química dos constituintes não será alterada.
Temperatura > 400°C → eliminada água de constituição.

CIMENTO
Temperatura   entre   250   e   300°C   →   com   a   utilização   do   cimento   portland   comum  o   concreto 
conserva suas qualidades mecânicas.
Temperatura > 400°C → utilização de cimento aluminoso e pozolânico.
Temperatura ≈ 900°C → risco de destruição do aglomerante.

AGREGADOS
Temperatura elevada lentamente e < 300°C → agregados silicosos.
Temperatura = 550°C → a sílica se tensforma inchando consideravelmente. Agregados calcários são 
resistentes.
Temperatura ≈ 900°C →agregados calcários podem se decompor.

ARMADURAS
Os aços começam a perder sua resistência a cerca de 400°C.
PROPRIEDADES ACÚSTICAS
IMPORTÂNCIA
material de construção de edifícios (condutor de sons e ruídos ou como isolante ou amortecedor dos 
mesmos).
métodos não destrutivos de qualificação de concretos.

DURABILIDADE
É  condicionada pelo eventual ataque de agentes  agressivos a  que os  elementos  construtivos   do 
concreto simples, armado e protendido estejam sujeitos durante a sua vida em serviço.
NBR 6118:2003
Exigências de durabilidade
As   estruturas   de   concreto   devem   ser   projetadas   e   construídas  de   modo   que   sob   as   condições 
ambientais previstas na  época do projeto e quando utilizadas conforme preconizado em projeto 
conservem suas segurança, estabilidade e aptidão em serviço durante o período correspondente à 
sua vida útil.

CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES AGRESSIVOS

AGRESSIVIDADE AMBIENTAL NBR 6118 – Tabela 6.1

Classes de  Agressividade Classificação geral do tipo de ambiente  Risco de deterioração da 


Agressividade  para efeito de projeto estrutura
ambiental
Fraca Rural
I Insignificante
Submerso
II Moderada Urbano (1)(2) Pequeno
III Forte Marinho (1)
Grande
Industrial (1) (2)
IV Muito forte Industrial (1)(3)
Elevado
Respingos de maré

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