Fisiopatologia
Colonização das vias aéreas superiores por germes patogênicos (meningococo, pneumococo e hemófilo tipo B)
Ocorre invasão do epitélio pelo agente que se dissemina para a corrente sanguínea. Alcançam o plexo coroide,
invadem o espaço subaracnóide e se multiplicam no líquor.
A reação imune do hospedeiro à infecção é a grande responsável pelas manifestações neurológicas e complicações
da meningite bacteriana!
Aparecimento de Edema vasogênico
Citocinas aumentam a permeabilididade Extravasamento de proteínas e leucócitos exsudato
impede a reabsorção liquórica hidrocefalia e edema cerebral
intersticial
Etiologia
A meningite pelo Streptococcus pneumoniae determina quadros clínicos de maior gravidade. Fator de risco mais
significativo é a pneumonia.
Aspectos Clínicos
Diagnóstico Laboratorial
O diagnóstico deve ser confirmado por punção lombar (raquiocentese)
Não realizar punção quando houver presença de infecção no local da punção (pioderme)
Estudo do LCR:
Pressão de abertura: pct em decúbito lateral, normal : pressão <18 cmH2O.
Coloração: o liquor normal é límpido. O aumento de células causa turvação.
Contagem de células: normal até 4 cél/mm3. Na meningite bacteriana, a contagem é maior que 500 cél, com
predomínio de neutrófilos.
Bioquímico: glicose no LCR é maior do que 2/3 do valor do sangue. Nas meningites bacterinas ocorre
hipoglicorraquia, <40mg/dl e as Proteínas excedem o valor de 45 mg/dl.
Tratamento
Meningites Virais
Os vírus mais comumente envolvidos: os da caxumba, o Epstein-Baar, enterovírus (Cocksackie, echovirus, etc).
Quadro Clínico
Início agudo com náuseas, vômitos, cefaleia, diarreia e rash maculopapular, em casos de enteroviroses.
Alguns doentes manifestam também envolvimento do encéfalo, com agitação, rebaixamento do nível de consciência
e crises convulsivas – meningoencefalite.
O herpes simplex – encefalite com acometimento preferencial do lobo temporal