Anda di halaman 1dari 2

Universidade Federal do Paraná

Departamento de Artes
Curso de Artes Visuais
Disciplina Fundamentos da Linguagem Visual
Aluno Rennan Negrão de Queiroz

Fichamento de texto -

ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora.


São Paulo: Pioneira, 1980.
Capítulo 6: Luz
De modo geral, Arnheim estabelece conceitos que se baseiam na relação entre
luz/sombra, objeto/espaço, na criação de composições e geração de
experiências sensoriais.
Arnheim inicia seu discurso destacando a importância da luz para a experiência
visual humana. Na sequência, explica como a luz foi interpretada pelo homem,
assim como a escuridão, que era vista como uma força antagônica a luz, e não
sua ausência. Essas reflexões estão presentes em “A experiência da luz”.
O autor discorre sobre os conceitos de luminância (qualidade reflexiva), como
sendo valor constante de qualquer superfície, independente da influência de
qualquer foco luminoso. Ainda em “Claridade Relativa”, ele afirma que o brilho,
como efeito relativo, é capaz de ser reproduzido. Sobre gradiente, explica que
se refere ao espaço piramidal, e que causa percepção de profundidade, e que
serve como base para ambientação de espaços cenográficos ou atuam no
instinto de defesa de determinados animais.
Na sequência, em “Iluminação”, Arnheim apresenta o conceito de luminosidade
dividido em duas camadas: inferior, caracterizada pela cor do objeto; superior,
caracterizada pela iluminação que atinge o objeto. Desta maneira, conceitua
iluminação como agente que influi sobre a claridade de determinado objeto ou
composição.
Em “A Luz Cria Espaço”, o autor discorre sobre a importância dos gradientes na
sensação de espacialidade, e que, através de suas variações são possíveis
diferentes efeitos e volumes. A distribuição da luz influencia a percepção do
espaço: mudanças abruptas criam rupturas, e para transmitir unidade para o
objeto ou para a composição, é necessário um estudo judicioso para uma correta
distribuição de luz. O autor estabelece os efeitos gerados por luz e sombra,
sobretudo quando apenas uma fonte de iluminação é utilizada. Segue com crítica
a museus e a criação de ambientes excessivamente dramatizados para exibição
de esculturas, de acordo com o tipo de iluminação escolhida.
Na sequência, o autor aconselha parcimônia no uso entre sombra própria e
sombra projetada, para obter uma composição de relação harmoniosa. Assim
como a luz, a sombra também é capaz de estabelecer relações espaciais e sofrer
efeitos de perspectiva; as sombras também são influenciadas pelas fontes
luminosas presentes no ambiente. Menciona o Chiaroscuro como argumento
visual que impedia a exploração da homogeneidade das cores. Afirma que as
leis de iluminação podem ser aplicadas ou não pelo artista dependendo do efeito
que o mesmo queira gerar em uma composição.
Em “O Simbolismo da Luz”, finaliza estabelecendo a comparação entre claro e
escuro e a forma como é utilizada para exemplificar as mais diversas temáticas
através da história. Menciona autores como Rembrandt, e seus estudos sobre
luz e composição, assim como Dürer, que explorou o uso da luz de forma
simbólica em seu trabalho.

Anda mungkin juga menyukai