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Qualidade

Introdução

Imagine que é seu primeiro dia de trabalho como engenheiro de produção e você será apresentado às
diferentes áreas da empresa. Como identificar quais delas devem ser prioritárias?

O profissional de produção deverá dispensar maior atenção para determinadas áreas, mas sem
necessariamente restringir-se a um único foco de ação.
Isso porque, em um mercado cada vez mais competitivo, precisamos nos preocupar com o
desempenho geral da instituição.

Vamos conhecer agora seis pontos importantes que merecem a atenção do engenheiro de produção na
busca de resultados cada vez melhores. Conheça o foco de atuação de cada um:

● Qualidade: foco na adequação ao uso.

● Gestão de Custos: foco no gerenciamento das entradas e saídas de valores.

● Gestão da Tecnologia: foco na gestão da inovação.

● Gestão da Informação: foco no poder da tomada de decisão.

● Ergonomia: foco na facilidade operacional do ser humano.

● Gestão do Meio Ambiente: foco nas respostas que a natureza dá.


Para que você tenha uma melhor percepção acerca deste assunto, cada uma das áreas será abordada a
seguir. Começaremos com a qualidade!

Conceito de qualidade

Para começar, conheça as principais características deles:

Venda: pacotes de 50 unidades

Tamanho: 30 cm x 30 cm

Características: dobrado duas vezes na metade, atingindo ¼ do tamanho original

Preço: em média R$ 2,00 por pacote


Venda: unitário
Tamanho: 45 cm x 45 cm
Características: feito de linho e levemente engomado, acabamento costurado, maior absorção
Preço: em média R$ 3,00 por unidade

Qual dos dois produtos tem mais qualidade, na sua opinião? Por quê?

Se você escolheu qualquer um dos modelos em detrimento do outro, precisa rever sua noção de
qualidade!
Em nossa área de estudo e trabalho, dizemos que um produto ou serviço sempre tem qualidade. O que
muda é o nível em que ela se apresenta. Entende a diferença?

No exemplo dos guardanapos, tente imaginar o seguinte: qual modelo seria mais adequado e teria
melhor custo-benefício para um churrasco entre amigos? E para um casamento?

O nível de qualidade deve ser atendido em função da necessidade de cada contexto, ou seja, chegamos
ao ponto central de nossa definição: Qualidade é adequação ao uso.

Portanto, colocar produtos e serviços conforme as exigências do mercado que se pretende atingir é uma
das principais metas de qualquer empresa que queira se manter atuante, e também uma das chaves
para o sucesso de um projeto ou empreendimento.
Em atividades que exigem altos níveis de qualidade, os padrões a serem usados como referência são
estabelecidos previamente. Veja os itens abaixo e conheça alguns deles:

Garantia de funcionamento > Tempo ou desempenho do item.


Satisfação do consumidor > Retorno às compras ou recomendações/indicações de novos
compradores.
Reclamação de consumidor > Número de ligações ou processos junto a órgãos tipo PROCON.
Nível de refugo > Quantidade de itens que estão fora do padrão estabelecido em relação ao volume
total produzido.
Tempo médio entre falhas > Frequência entre as ocorrências dos erros cometidos.
E quando não há o estabelecimento formal de indicadores de desempenho?

Nesse caso, espera-se que seja alcançado um mínimo de qualidade funcional, pois, caso contrário, os
produtos e serviços estarão fora do mercado. Qualidade funcional significa que o produto cumpre o
propósito básico: por exemplo, absorver a sujeira no exemplo dos guardanapos.

Para mais informações sobre qualidade, acesse o site do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia (INMETRO).

http://www.inmetro.gov.br
Custos

Para começar, assista à reportagem a seguir e reflita:

https://www.youtube.com/watch?v=LFdz2-gjl4c

Você já conheceu alguém que perdeu o controle da vida financeira, como o jogador entrevistado?
A questão dos ganhos empresariais e pessoais é um importante foco de atenção das pessoas na
sociedade orientada ao consumo em que vivemos. As empresas desejam aumentar o faturamento, e as
pessoas, o salário.

O poder aquisitivo também é fundamental para a economia do país, pois faz o dinheiro circular.

Cabe, aqui, um ditado popular muito simples e adequado a nossa realidade, que talvez você já tenha
escutado:

“Quem não sabe quanto gasta, não sabe quanto ganha.”

Muitos são os exemplos de grandes empresas, artistas e desportistas que, de um momento para outro,
apresentam falência.

Isto acontece porque eles perderam de vista a lógica fundamental do lucro, que ocorre em função de
dois fatores importantes: o quanto se ganha ou fatura comparativamente ao que se gasta.
Por isso, é papel do engenheiro de produção estar sempre atento e trabalhar junto à área contábil da
empresa com o propósito de racionalizar o que for possível, sem perder de vista o nível de qualidade que
se deseja atingir e mantendo a clientela.

Clique no ícone a seguir e veja alguns exemplos de indicadores a serem acompanhados:

- Custo por hora de operação - Tempo mínimo de entrega

- Custo da eficiência ou da ineficiência - Utilização de recursos

- Produtividade da mão de obra - Valor agregado

- Tempo médio de entrega - Variação contra orçamento


Assista à animação a seguir para compreender as questões que envolvem o tema “Capital”:

A questão do capital é muito mais complexa do que apenas ganhar ou perder valores. É investir para
pesquisar, desenvolver, crescer, estruturar, faturar, lucrar e reinvestir, para recomeçar o ciclo
incontavelmente.

É o dinheiro que faz com que cada projeto e empreendimento progrida e também é a razão da sua
existência (gerar lucro, ou seja, mais dinheiro e benefícios para o proprietário ou organização
patrocinadora). Dessa forma, os desenvolvimentos pessoais, empresariais e nacionais virão de uma
maneira estruturada e efetiva.

O foco no gerenciamento de valores é tão relevante que nos ensina uma importante lição: nem sempre
vender muito significa ganhar. A regra básica de comércio tem mostrado que, em linhas gerais,
abaixando-se o preço, aumenta-se as vendas, mas deve-se ficar atento ao ponto ótimo de preço que
trará maior lucro sem comprometer a qualidade e o controle das despesas.
Agora você entende porque precisamos ter em mente a necessidade constante da gestão de custos
internos e externos em função do posicionamento mercadológico da empresa? Leve essa preocupação
para o seu dia a dia profissional!

Complementando os estudos, assista ao vídeo institucional que apresenta a Associação Brasileira


de Custos:

http://www.youtube.com/watch?v=gLCthPHq2bo
Gestão da Tecnologia

Assista à animação a seguir e entenda a relação entre engenharia de produção e gestão da tecnologia:

O que a machadinha do homem pré-histórico e o smartphone do homem de negócios poderiam ter em


comum? Você consegue imaginar?

Tanto a machadinha quanto o smartphone são tecnologias desenvolvidas pelo ser humano para atender
suas necessidades. Sejam elas simples, sofisticadas, vitais para a sobrevivência ou parte de um estilo de
vida, as tecnologias vêm sendo desenvolvidas e utilizadas pela humanidade para os mais variados fins.
Como novas necessidades surgem e desaparecem dependendo das transformações sofridas pelas
civilizações, a tecnologia passa por processos de inovação contínua.

Podemos notar essa dinâmica no sistema capitalista através da introdução no mercado de produtos ou
processos produtivos tecnologicamente avançados ou substancialmente aprimorados em relação às
práticas anteriores.

Para a inovação existir, os interessados precisam investir tempo, dinheiro, maquinários, equipamentos
etc. em atividades de pesquisa e desenvolvimento na busca de melhorias. Não se pode esquecer
também que a base de tais pesquisas está fundamentada na ciência, que vem se aprimorando ao longo
das épocas e sociedades humanas.
No cenário atual, uma das formas de aprimoramento tecnológico é a aplicabilidade de métodos e
processos, área de grandes oportunidades para o engenheiro de produção.

O profissional atuará como gestor, em especial no que se refere às tecnologias emergentes e seus
papéis. Falando nelas, você já parou para pensar a respeito?

Longe de serem modismos passageiros e sem impacto, tais tecnologias representam o futuro de alguns
setores e transformação de muitos outros, criando e reestruturando indústrias em ritmo sem precedentes
e tornando obsoletas algumas competências e estratégias, desenvolvendo outras novas e melhores.

Entende agora por que é necessário que o engenheiro de produção mantenha-se sempre atualizado e
capaz de gerir cada vez melhor suas atribuições empresariais?

É importante observar também a gama de possibilidades de desenvolvimento de novos itens e


processos, sempre vinculados às questões de atendimento e às necessidades dos seres humanos.
Para saber mais, assista ao vídeo sobre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq):

http://www.youtube.com/watch?v=oSDEDwatDNw

Visite também visite o site oficial da instituição e conheça mais sobre os projetos de desenvolvimento
atuais em diversas áreas:

http://www.cnpq.br/
Gestão da Informação

Arthur Diniz, do site de Recursos Humanos Catho, diz que a tomada de decisão é uma arte que merece
ser estudada, pois “é uma atividade que praticamos diariamente, de uma forma ou de outra”. Você já
parou para pensar nisso?

Tente listar quantas decisões você precisa tomar ao longo do dia e as razões delas. Por exemplo, sua
decisão de se matricular nesse curso e instituição específicos: você pode ter consultado preços, currículo
dos professores, opinião de ex-alunos e outros fatores que considerou relevantes antes de iniciar o
processo. Percebe a importância de termos informações para tomarmos uma decisão?

Toda ação está sujeita a uma tomada de decisão prévia, que por sua vez é sustentada pelas informações
adquiridas em diferentes contextos e prioridades.

Agora, imagine a importância da gestão da informação para um gestor que lida com incontáveis
problemas e situações todos os dias. Quanto mais o gestor se informa, maiores as chances de se tomar a
melhor decisão – o que é importante em qualquer empresa.

Existem inúmeras possibilidades e métodos de decisão, mas o planejamento é uma das melhores
opções para o engenheiro de produção se preparar adequadamente quanto às decisões de longo, médio
e curto prazos.
Veja alguns métodos de planejamento em detalhes:

Planejamento Estratégico
Define como deve ser estruturado o sistema da corporação, levando em conta questões de longo prazo
como capacidade, dimensões e localização, sistemas de processamento e atendimento etc.

Planejamento Tático
Define como o sistema pode e deve ser mais eficiente na utilização dos recursos, visando melhor
desempenho da organização.

Planejamento Operacional
Combina as ações para que o sistema possa funcionar eficientemente, realizando tarefas diárias da
supervisão e da operacionalização, garantindo que os insumos sejam adquiridos a custos adequados, os
prazos de entrega sejam cumpridos, garantindo os níveis de qualidade e as quantidades corretas etc.
Assista ao vídeo a seguir e reflita sobre informação e conhecimento:

http://www.youtube.com/watch?v=EKyFqO-BofI
Ergonomia

“O homem é a medida de todas as coisas.”

- Pitágoras
O que você compreende dessa citação de Pitágoras? Assista à animação a seguir e reflita sobre o
assunto.

Desde que os antigos seres humanos construíram seus primeiros artefatos, alguns cuidados precisaram
ser observados. Por exemplo, a afiação dos machados, o formato mais eficiente para uma flecha acertar
um alvo, o melhor pigmento para produzir uma tinta e assim por diante.

A cada nova experiência de confecção e observação de desempenho, maquinários, ferramentas,


instrumentos e dispositivos foram sendo aprimorados. A princípio apenas por tentativa e erro, e
gradualmente através de métodos racionais, como testar a resistência do objeto antes de usá-lo em uma
necessidade real. Ou seja, o processo de melhoria e adaptação esteve sempre presente e se mostra vital
em qualquer época.
Você já ouviu falar do estudo da ergonomia? Sabe o que significa?

Veja a seguir a definição de ergonomia segundo a ABERGO, Associação Brasileira de Ergonomia, com
sede no Rio de Janeiro e um dos órgãos de reconhecida importância na área:

“Disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros
elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar
o bem estar humano e o desempenho global do sistema.”

Para mais informações, visite o site oficial da ABERGO:

http://www.abergo.org.br
De uma forma resumida, pode-se dizer que o foco dos estudos ergonômicos é a interação física entre
as pessoas e seu trabalho. Uma adequada gestão das questões ergonômicas poderá trazer benefícios
pessoais e gerais em vários aspectos.

Veja a sequência de melhorias:

Cansaço: pessoas que trabalham de forma correta e em um ambiente adequado às condições físicas se
cansam menos.

Erros: se cansando menos, as pessoas cometem erros ocorrem em menor quantidade.

Acidentes: por causa da redução de erros, o número de acidentes também diminui significativamente.

Ausências: em decorrência do item anterior, as pessoas irão se ausentar cada vez menos por
trabalharem em local ergonomicamente correto.
Custos desnecessários: consequência natural do somatório dos demais, visto que a cada diminuição
das ocorrências citadas, menos gastos ocorrerão, trazendo uma situação de melhoria generalizada.

Conheça outros aspectos positivos da Ergonomia:

Conforto

Quanto maior o nível de conforto, menor o cansaço e, consequentemente menor a possibilidade de


problemas futuros.

Produtividade

O grupo conseguirá produzir mais e melhor.


Rentabilidade

A consequência dos itens anteriores é a empresa se tornar mais rentável e, naturalmente, terá mais
investimentos na qualidade operacional, visando uma melhor satisfação dos funcionários o que, em
muitos casos, poderá significar salários melhores.

Podemos dizer que o desempenho individual, grupal e empresarial certamente alcançará melhores
resultados caso a empresa se estruture e aplique as normativas ergonômicas que estão à disposição
daqueles que quiserem gerenciar cada vez mais e melhor seus ambientes organizacionais.

Além disso, ergonomia também é qualidade de vida!


Gestão do Meio Ambiente

É importante que o engenheiro de produção esteja sempre atento não somente às questões diretamente
ligadas a processos produtivos, mas também às indiretamente relacionadas. E uma dessas questões é a
gestão ambiental.

Mas porque nos preocupar em gerir uma empresa com um olhar atento à preservação do meio
ambiente?
O planeta em que vivemos vem sofrendo ações de impacto ambiental de maneira degradante. Os seres
humanos, ditos inteligentes, estão fazendo uso irracional dos recursos naturais.

As ações tomadas no presente afetam o futuro, mas infelizmente não se tem dado atenção às
consequências negativas dessas ações. O planeta tem condições limitadas, visto que a reposição de
recursos nem sempre se dá de forma natural.

Por isso, é necessário utilizar recursos de forma racional, garantindo a subsistência dos seres humanos
desta e das próximas gerações. Como você pode ajudar nessa empreitada?

Apesar do quadro grave, vários esforços já estão sendo feitos. O estatístico Edwards Deming, que muito
contribuiu com as questões voltadas para a frequência em que erros ocorriam nos processos produtivos
no Japão do pós-guerra, apresentou uma ferramenta chamada de método PDCA.
Essas iniciais pertencem às seguintes palavras em inglês:

Plan Check
(planejar) (verificar)

Do Act
(fazer) (agir corretivamente)

Veja o passo a passo para bons resultados operacionais, segundo Deming:

1. Planejar (P) adequadamente o que se deseja produzir.

2. Fazer (D) de conformidade com o planejado.

3. Verificar (C) se houve alguma variação entre plano versus real.


4. Agir corretivamente (A) para que o processo dê os melhores resultados.

Deve-se então retomar o planejamento e dar continuidade ao ciclo, sempre com o propósito de
melhorias contínuas.
Como implantar o PDCA na gestão do meio ambiente?

O engenheiro de produção poderá verificar qual a política ambiental estabelecida pela empresa e, a partir
daí, estabelecer cada etapa do PDCA. Clique sobre as letras para conhecer cada uma delas:

P Planejamento: o que fazer para impactar o menos possível na natureza.

D Implementação e operações: quais diretrizes a serem seguidas em conformidade com o


planejamento da organização.

C Verificação e ação corretiva: quais seriam os métodos de controle efetivo dos processos
estabelecidos e seguidos.

A Análise crítica pela administração ou alta gerência: processo sistematizado na busca de uma
melhoria contínua.
É indiscutível que o engenheiro de produção tem condições de atuar desde uma pequena empresa até
uma grande corporação, e por isso a tomada de decisão é um fator que merece especial atenção.

O meio ambiente é responsabilidade de todos, sejam microempresas ou multinacionais!

Para saber mais sobre os impactos ambientais e suas influências sobre os seres humanos, assista a um
clássico documentário produzido em 1989 acerca dos problemas de sobrevivência:

http://www.youtube.com/watch?v=Hh6ra-18mY8

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