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GERADOR

Geradores

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GERADOR

Índice
Histórico ...............................................................................................................03
Gerador elementar ...............................................................................................03
Princípio de funcionamento...................................................................................04
Números de pólos.................................................................................................05
Geração de Energia Trifásica...............................................................................07
Ligações no Sistema Trifásico..............................................................................08
Tipos de Carga ....................................................................................................09
Excitação..............................................................................................................13
RAT......................................................................................................................14
Modelos de geradores WEG ..................................................................................15
Gerador DL ..........................................................................................................16
Gerador DKBH .....................................................................................................17
Gerador BTA/GTA ...............................................................................................18
Ponte de diodos girantes .....................................................................................19
Potência Elétrica ..................................................................................................20
Fator de Potência .................................................................................................21
Potência Instantânea ...........................................................................................22
Rolamentos...........................................................................................................24
Alinhamento..........................................................................................................25
Acoplamentos.......................................................................................................27

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GERADOR

Definições e conceitos

Gerador Elementar
Gerador Elementar de
de Rotor
Rotor Girante
Girante

HISTÓRICO

O gerador elementar foi inventado na Inglaterra em 1831 por


MICHAEL FARADAY, e nos Estados Unidos , mais ou menos na mesma
época, por JOSEPH HENRY.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

O gerador síncrono, ou gerador, tem como função transformar a


energia mecânica fornecida por uma máquina primária (turbina, motor
diesel ou gás) em energia elétrica.
O funcionamento está baseado na lei da indução eletromagnética
de Faraday. Toda vez que uma espira ficar imersa em um campo
magnético variável será induzida uma força eletromotriz(f.e.m.) e
aparecerá uma tensão CA.
As partes principais de um gerador são:
ROTOR: A parte móvel do gerador cujo campo magnético é gerado e
excita o gerador. São os pólos da máquina. É alimentado em corrente
contínua com uma baixa tensão, gasta de 1% a 7% da potência nominal
da gerador.
ESTATOR: A parte fixa do gerador. Local onde ficam as bobinas que
geram a tensão ao serem aplicadas uma f.e.m. sobre elas.
ANÉIS COLETORES e ESCOVAS: Tem por função levar alimentação
ao rotor. Atualmente os geradores são fabricados com excitatriz que
substitui o sistema de escovas.

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GERADOR

Definições e conceitos

Gerador
Gerador Elementar
Elementar

Construtivamente, o gerador pode ser de duas formas: Armadura


girante e pólos estacionários ou armadura estacionária e pólos
girantes .
Armadura estacionária e pólos girantes é a forma construtiva mais
difundia, porque apresenta uma série de vantagens, entre as quais pode-se
citar:
Maior facilidade de isolação das bobinas para altas tensões. É mais
fácil isolar um elemento estacionário do que um rotativo, devido ao peso,
tamanho e forças centrifugas. Como o campo funciona com baixas tensões,
sendo mais fácil isolá-lo.

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GERADOR

Definições e conceitos

Números
Números de
de Pólos
Pólos
•Freqüência e velocidade estão diretamente relacionados

Hz = N*P
60

A cada giro do rotor teremos um ciclo completo da tensão gerada,


para uma máquina de um par de pólos. Os enrolamentos podem ser
construídos com um número maior de pares de pólos, que se distribuirão
alternadamente (um norte e um sul). Neste caso, teremos um ciclo a cada
par de pólos. Sendo ” N " a rotação da máquina em "rpm" e ” f " a
freqüência em ciclos por segundo (Hz = Herz)
teremos:

Hz = N*P
60
Onde:
N = velocidade em RPM;
P = Par de pólos;
60 = Constante.

Então:
3600 RPM
Hz = (3600 * 1)/60 = 60 Hz.

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GERADOR

Definições e conceitos

Números
Números de
de Pólos
Pólos
•Gerador de quatro pólos

Para um Gerador de quatro pólos:


1500 RPM
Hz = (1500 * 2)/60 = 50 Hz

1800 RPM
Hz = (1800 * 2)/60 = 60 Hz

Pelos resultados acima, podemos concluir que existe uma relação


fixa entre freqüência da f.e.m. gerada e a rotação da máquina primária.
Devido ao fato da rotação e da freqüência estarem sincronizadas, esta
máquina é denomina de gerador síncrono.

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GERADOR

Geração de energia trifásica

Geração trifásica
O sistema trifásico é formado pela associação de três sistemas
monofásicos de tensões U1 , U2 e U3 tais que a defasagem entre elas seja
de 120º. O enrolamento desse tipo de gerador é constituído por três
conjuntos de bobinas dispostas simetricamente no espaço, formando entre
si também um ângulo de 120º. Para que o sistema seja equilibrado isto é,
U1 = U2= U3 o número de espiras de cada bobina também deverá ser igual.

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GERADOR

Geração de energia trifásica

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GERADOR

Configurações

Ligações no Sistema Trifásico

Tensão nominal múltipla

Nos sistemas trifásicos, a tensão entre fases é determinada pelas


ligações de fechamento que forem executadas. Normalmente os geradores
são fornecidos com 12 terminais de bobinas do induzido para serem
ligados de forma a gerar tensão em 220/127 V, 380/220 V ou 440/254 V.
Os diferentes valores possíveis de tensão são o resultado do arranjo das
bobinas, que são construídas em grupos, resultando para cada fase um
conjunto de 2 bobinas que podem ser ligadas em:
• Ligação estrela paralelo;
• Ligação estrela série;
•Ligação zig-zag;

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GERADOR

Configurações

Ligação Estrela Paralelo


220/127 Vca

Observar que a numeração das extremidades das bobinas se faz em


espiral, de fora para dentro, em sentido horário, de forma que os números 1 e
4, assim como 2 e 5 são extremidades da mesma bobina. O arranjo da
numeração na caixa de terminais que utiliza barras de ligação é feito iniciando
pelo número 11 no canto superior esquerdo, terminando com o número 3, no
canto inferior direito. Em geral, há outros terminais na caixa, para ligação dos
circuitos de excitação. Existem geradores que apresentam 10 pontas ao invés
de 12. Neste caso, os pontos 10, 11 e 12 já estão fechados internamente e o
gerador não permite a ligação 380/220 V. Se for necessário utilizar 380/220 V,
duas soluções podem ser adotadas:
a) Utilizar o fechamento de 440/220 V e regular a tensão para 380 V no
regulador de tensão;
b) Abrir a ligação interna das pontas 10, 11 e 12 e alterar o fechamento para o
esquema acima. Sempre que o fechamento das bobinas do gerador for
modificado, deve-se verificar se é necessário mudar a ligação do R.A.T. nos
terminais E1 ou E2;
É extremamente importante atentar-se com relação aos n° 6 e 9 das bobinas
do gerador, para evitar o fechamento errado, gerando inclusive a queima do
equipamento. Normalmente o n° 6 é pintado de vermelho, nos geradores da
linha WEG, mas o fato é que eles são sempre diferenciados um do outro de
alguma forma, cabendo ao técnico identificá-los corretamente antes de realizar
a ligação.

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GERADOR

Configurações

Ligação Estrela Série


440/254Vca, 380/220 Vca

É comum em geradores o fornecimento em três tensões


220/380/440. O procedimento nestes casos para se obter 380V é ligar o
gerador em 440 V, e alterar a referência no regulador de tensão, de modo
a se obter a redução de tensão (redução da indução magnética). Deste
modo, poderemos obter três tensões na ligação Y, que é a mais comum
em geradores.

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GERADOR

Configurações

Tabela WEG de torque para aperto de conexões

O aperto das conexões deve ser feita de acordo com a


tabela acima, retirada do manual de instalação e manutenção linha G
plus, da WEG.
Este procedimento visa evitar a fadiga do material, bem
como não danificá-lo no momento do aperto.
Deve-se também, quando da revisão das conexões, verificar
a fixação do(s) TC(s) instalado(s) na bazeta do gerador e o sentido do(s)
mesmo(s), que pode(m) estar(em) invertido(s) e gerar(em) erro de leitura
pelo sistema.

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GERADOR

Isolação
Tabela WEG da resistência de isolamento

A resistência de isolamento do enrolamento deve ser medida antes


da entrada em serviço. Se o equipamento for armazenado, deve-se fazer
uma verificação periódica, durante este período.
A tabela acima indica a ordem de grandeza dos valores que podem
ser esperados ao utilizar o Megômetro em máquina limpa e seca, a 40ºC,
quando a tensão de ensaio (1000 V) é aplicada durante 1 minuto.
O valor mínimo admissível para a resistência Rm do isolamento é
dada pela fórmula:
Rm = Un + 1
Onde:
Rm - resistência de isolamento mínima recomendada em Mega Ohm
com o enrolamento à temperatura de 40ºC.
Un - tensão nominal da máquina, em kV. Se o ensaio for feito em
temperatura ambiente diferente de 40ºC, será necessário corrigir a leitura
para 40ºC, utilizando-se uma curva de variação da resistência do
isolamento em função da temperatura, levantada com a própria máquina.
Estes dados são fornecidos pelo fabricante.
Se os valores de resistência forem diferentes dos mostrados na
tabela acima, o gerador deverá ser submetido ao processo de secagem
descrito no manual do equipamento.

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GERADOR

Tipos de carga

CARGA RESISTIVA

CARGA INDUTIVA

CARGA CAPACITIVA

COMPORTAMENTO DO GERADOR
VAZIO E SOB CARGA
Em vazio (rotação constante), a tensão de armadura depende do fluxo
magnético gerado pelos pólos de excitação, ou ainda da corrente que circula
pelo enrolamento de campo (rotor). Isto porque o estator não é percorrido por
corrente, portanto é nula a reação da armadura cujo efeito é alterar o fluxo total.
Carga puramente resistiva:
Se o gerador alimenta um circuito puramente resistivo, a corrente de
carga gera um campo magnético no estator. Campo magnético induzido produz
dois pólos defasados de 90º em atraso em relação aos pólos principais do rotor,
e estes exercem sobre os pólos uma força contrária ao movimento, gastando-se
potência mecânica para se manter o rotor girando. Devido a perda de tensão
nos enrolamentos da armadura será necessário aumentar a corrente de
excitação para manter a tensão nominal.

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GERADOR

Carga puramente indutiva:


Neste caso, a corrente de carga está defasada em 90º em
atraso em relação a tensão, e o campo de reação do armadura (estator)
estará consequentemente na mesma direção do campo principal, mas em
polaridade oposta. O efeito da carga indutiva é desmagnetizante. As
cargas indutivas armazenam energia no seu campo indutor e a devolvem
totalmente ao gerador, não exercendo nenhum conjugado frenante sobre
o induzido. Neste caso, só será necessário energia mecânica para
compensar as perdas. Devido ao feito desmagnetizante será necessário
um grande aumento da corrente de excitação para se manter a tensão
nominal.

Carga puramente capacitiva:


A corrente de armadura para uma carga capacitiva está
defasada de 90º em adianto em relação a tensão. O campo de reação da
armadura consequentemente estará na mesma direção do campo principal
e com a mesma polaridade. O campo induzido, neste caso, tem um efeito
magnetizante. As cargas capacitivas armazenam energia em seu campo
elétrico e a devolvem totalmente ao gerador, não exercendo também,
como no caso anterior, nenhum conjugado e frenagem sobre o induzido.
Devido ao efeito magnetizante será necessário reduzir a corrente de
excitação para manter a tensão nominal.

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GERADOR

EXCITAÇÃO

EXCITAÇÃO
Para manter constante a tensão de saída do gerador, é necessário regular
o sistema de excitação, pois é a intensidade do campo magnético induzido que
determina este valor, dessa forma, é aplicado o regulador de tensão no sistema,
que é o equipamento que monitora as variações de tensão de saída do gerador e
atua diretamente na excitatriz para que esta aumente ou diminua o fluxo do campo
magnético, mantendo constante a tensão para qualquer solicitação de carga.
Quanto a forma construtiva, duas são as configurações básicas para o
sistema de excitação do gerador; EXCITAÇÃO DINÂMICA e EXCITAÇÃO
ESTÁTICA. O primeiro, denominado excitação dinâmica, é montado no próprio
eixo do gerador com ponte de diodos girantes. O segundo, denominado excitação
estática, é constituído por um retificador utiliza a própria energia gerada pelo
gerador para alimentar o campo com corrente continua.
Nos geradores antigos este gerador de corrente contínua era um dínamo,
com escovas e coletor de lâminas de cobre. Atualmente utiliza-se um pequeno
gerador de pólos fixos, cuja corrente alternada gerada no induzido rotativo é
retificada por uma ponte retificadora de onda completa, também girante, que
transfere a corrente retificada diretamente ao campo do gerador, sem a
necessidade de escovas. Este sistema é denominado “Brushless” e é largamente
utilizado.

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GERADOR

RAT

O regulador de tensão é eletrônico e tem por finalidade manter a tensão


constante, independente de carga.
Para detalhes técnicos, funcionamento, funções, conexões, ajustes,
anomalias, etc., ver Manual do Regulador de Tensão que acompanha o
mesmo.

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GERADOR

RAT

REGULADOR AUTOMÁTICO DE TENSÃO

O regulador de tensão é um equipamento eletrônico e tem


por finalidade manter a tensão de saída da máquina
constante, independente da carga.

TEMPO DE REGULAGEM DE TENSÃO

É o tempo transcorrido desde o


início da queda de tensão até o
momento em que a tensão entra
no intervalo de tolerância
estacionária (por exemplo ±0.5 e
permanece.

O regulador de tensão compara a tensão de saída do gerador com


o padrão ajustado no potenciômetro de ajuste de tensão e efetua as
correções atuando no campo da excitatriz.
No sistema de excitação estática, a corrente que alimenta o campo
do gerador é retificada e controlada por uma excitatriz eletrônica. A
condução da corrente se faz por meio de um par de anéis com escovas
montado no eixo do gerador. Como utiliza a tensão gerada pelo gerador,
necessita de um mínimo de tensão inicial, gerada pelo magnetismo
remanente do gerador durante a partida, para iniciar o processo de
retificação e alimentação do campo. Este processo de início de geração é
denominado escorva do gerador.
É importante salientar que existem níveis de queda de tensão para
geradores quando da entrada de carga, considerados aceitáveis e que
estes valores dependem de fatores, tais como tipos de carga e percentual
de carga aplicada. O importante é que este valor não ultrapasse
7%.Porém existem casos em que valores superiores a este são
considerados normais. Para valores diferentes deste, deve se consultar o
suporte técnico da STEMAC.

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GERADOR

Modelos WEG

Com escovas

Sem escovas / Com excitatriz auxiliar

Sem escovas / Com bobina auxiliar

Atualmente a WEG MÁQUINAS produz duas linhas básicas de


máquinas síncronas: linha S e linha GTA. A linha S foi criada para atender
aplicações mais específicas e é composta de produtos engenheirados
(motores e geradores) com carcaças a partir da 355 até 2000 em baixa ou
alta tensão. São fabricados em chapas de aço soldadas, abertos ou
fechados com trocador de calor a ar ou água. Acionadas geralmente por
turbinas hidráulicas ou a vapor. A linha GTA é uma evolução das extintas
linhas DK e BTA, composta somente de máquinas seriadas (geradores)
normais, telecomunicações e navais, com carcaças a partir da 200 até 400,
somente em baixa tensão. São fabricadas em chapas de aço calandradas.
Acionadas geralmente por motores diesel.

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GERADOR

Modelos WEG

Gerador Com Escovas

Geradores com excitação por escovas


No gerador DL, o campo é alimentado em corrente contínua por
escovas e anéis coletores, e a tensão alternada é retirada do estator,
neste sistema normalmente o campo é alimentado por uma excitatriz
chamada de excitatriz estática. A tensão de saída do gerador é mantida
constante para qualquer carga e fator de potência, pois esta verifica
constantemente a tensão de saída. Quando acionado na rotação nominal
o processo de escorvamento se inicia pela pequena tensão residual do
gerador.
VANTAGENS: Menor tempo de resposta na recuperação de tensão.
Menor queda de tensão na partida de motores de indução.
DESVANTAGENS: Exige manutenção periódica no conjunto escovas e
porta escovas. Não é aconselhável a utilização em centro de
processamento de dados, telecomunicações, devido a possibilidade de
gerar rádio interferência em função de mau contato das escovas.

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GERADOR

Modelos WEG
Gerador Sem escovas / Com excitatriz auxiliar

Geradores com excitação sem escovas (Brushless


(Brushless))
Os geradores BRUSHLESS, são compostos por um estator, um
rotor, uma ponte de diodos girantes, uma excitatriz principal e uma
excitatriz auxiliar, esta última com imãs permanentes em alguns modelos.
O processo de excitação do gerador começa pela excitatriz auxiliar que
alimenta o regulador de tensão com uma tensão alternada. Esta tensão é
retificada e enviada a um gerador de pólos fixos (excitatriz principal). A
excitatriz principal envia uma tensão alternada para a ponte retificadora
girante. Então, essa tensão é retificada e é aplicada ao rotor da máquina.
Neste sistema as escovas e porta escovas são eliminados pois a tensão
de alimentação do campo do gerador é obtida através da tensão induzida
na excitatriz e o único elemento de interação é o campo magnético.
A antiga linha D possuía duas variações:
- DKBH: excitatriz auxiliar sem ímãs, montada internamente ao
gerador. Neste tipo de excitatriz, se a máquina ficar parada por longos
períodos, pode-se ter dificuldade de se iniciar o escorvamento.
- DKBP: excitatriz auxiliar com ímãs, montada externamente o
gerador (montada na tampa traseira).
- SS (antigo DKBL) - No gerador tipo SS a alimentação do
regulador é obtida através de TAP's do próprio enrolamento para baixa
tensão ou TP's (trafos de potencial) para alta tensão. Então, no regulador,
a tensão é retificada e enviada a um gerador de pólos fixos (excitatriz
principal) e ponte retificadora girante.

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GERADOR

Modelos WEG
Gerador Sem escovas / Com bobina auxiliar

Gerador brushless (sem escovas) sem excitatriz auxiliar. Utiliza


um enrolamento auxiliar independente, alojado nas ranhuras da armadura
(bobina auxiliar). Serve para fornecer a tensão de alimentação para o
regulador de tensão. A bobina auxiliar é um bobinado auxiliar que fica
alojado em algumas ranhuras do estator principal da máquina. Sua função
é fornecer potência para alimentar o campo da excitatriz principal,
regulada e retificada pelo regulador de tensão. Em condições normais de
operação do gerador, é produzida uma tensão monofásica de freqüência
nominal do gerador, sofrendo pequenas distorções na forma de onda,
dependendo do tipo de carga (resistiva, indutiva ou capacitiva). Em
situações de curto-circuito na saída do gerador, é produzida uma tensão
monofásica de terceira harmônica que alimenta o regulador de tensão e
mantém o curto-circuito.

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GERADOR

Nomenclatura linha G

Exemplo: G T A . 16 1 A I SR

Código complementar

Aplicação(Industrial)
Tensão
Comprimento da carcaça

Carcaça IEC

Aberto auto ventilado

Gerador brushless com bobina auxiliar

Máquina síncrona linha G

A ilustração acima mostra o significado da nomenclatura


utilizada pela WEG como exemplo, porém existem outros códigos, que
podem ser consultados diretamente no manual do equipamento.
Geradores de outros fabricantes, tais como CRAMACO,
NEW AGE / STAMFORD também podem ser consultados nos respectivos
manuais.

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GERADOR

Diodos

PONTE DE DIODOS GIRANTES

DIODOS

Normalmente as falhas nos diodos são provocadas por fatores externos


(surtos de tensão, carga capacitiva e etc) No caso de ocorrer a queima de um
diodo girante, é necessário também, verificar as condições dos demais.
Quando um diodo é danificado fica impossível determinar o estado exato dos
demais diodos, mesmo que o teste indique bom estado. Devido o conjunto de
diodos fazer parte do circuito de excitação da máquina síncrona, recomenda-se
a substituição de todos os diodos. Reduzindo o risco de novas paradas
motivadas pela danificação dos demais diodos.
Observar na instalação dos diodos as polaridades, pois três diodos
possuem catodo na carcaça e três possuem anodo na carcaça.

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GERADOR

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GERADOR

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GERADOR

Diodos

PONTE DE DIODOS GIRANTES

Para efetuar a manutenção nos diodos


é necessária a abertura da tampa
traseira do gerador.

Teste nos Diodos


A condução de corrente deve acontecer apenas no sentido anodo-catodo,
ou seja, na condição de polarização direta.

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GERADOR

Diodos

Tabela WEG de torque para aperto de diodos e tipos de diodos

A tabela acima determina a medida da chave do torquímetro


e o torque a ser aplicado nos diodos, de acordo com suas dimensões.

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GERADOR

Potência Elétrica

POTÊNCIA ATIVA

POTÊNCIA APARENTE

POTÊNCIA REATIVA

P(w) = E.I. V3.fp (KVA)² = (kW)² + (KVAr)²

POTÊNCIA ATIVA

Potência Ativa, que realiza o trabalho propriamente dito, gerando calor,


iluminação, movimento, etc., e é medida em KW.

POTÊNCIA REATIVA

A energia elétrica reativa é normalmente expressa em kVAr. Por


convenção, quando ela é dada em valores positivos ela é indutiva, e quando
negativa ela é capacitiva.

A energia reativa indutiva é necessária ao funcionamento de motores.


Ela é responsável pela magnetização dos enrolamentos de motores e
transformadores.

A energia reativa capacitiva é normalmente fornecida ao sistema


elétrico por capacitores. Outra forma de se explicar energia reativa é
considerando-se o sincronismo entre tensão e corrente. Quando temos apenas
cargas resistivas, a tensão e a corrente estão em fase. Ao ligarmos uma carga
indutiva (motor), a corrente está defasada 90º em atraso com relação a tensão.
Já as cargas capacitivas quando são alimentadas, a corrente é defasada 90º
em adianto com relação a tensão.

POTÊNCIA APARENTE

A energia total (ou aparente) é a soma vetorial da energia reativa


(indutiva e capacitiva) com a energia ativa.

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GERADOR

GMG HÍBRIDO

Denomina-se GMG híbrido aquele que a potência do


gerador é superior a do motor. Utiliza-se este tipo de GMG em casos de
cargas reativas muito elevadas.

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GERADOR

Aspectos mecânicos do gerador

1 - Disco de Acoplamento
2 - Bucha de acoplamento
3 - Flange
4 - Ventilador
5 - Rotor Principal
6 - Rotor da Excitatriz
7 - Caixa de Ligação
8 - Carcaça
9 - Tampa da caixa de ligação
10 - Estator da Excitatriz
11- Tampa Traseira
12 - Veneziana

As entradas e saídas de ar devem ser mantidas


desobstruídas a fim de que a troca de calor seja eficiente. Caso haja
deficiência na troca de calor, o gerador irá sobre aquecer podendo
danificar a bobinagem (queima do gerador).

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GERADOR

Rolamentos

O rolamento blindado até a


carcaça 315 tem vida útil de
20.000 horas.

Os geradores até a carcaça 315 (inclusive) possuem rolamentos


blindados, com isso não se faz necessário a relubrificação dos mesmos. Ao
final da vida útil do lubrificante, o rolamento deve ser substituído. Para os
geradores acima da carcaça 315, os rolamentos são relubrificáveis, nestes
casos é necessário seguir rigorosamente as instruções quanto a
relubrificação (periodicidade, quantidade e tipo de graxa), contidos no
manual do gerador.

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GERADOR

Rolamentos

Tabela WEG para manutenção de rolamentos

A tabela acima informa o intervalo de manutenção, o tipo de


rolamento, posição e a quantidade de graxa a ser colocada para
geradores de carcaça superior a 315.

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GERADOR

Alinhamento

Um alinhamento incorreto pode causar defeito nos rolamentos , vibrações e


mesmo ruptura do eixo.
Para conseguir um alinhamento correto são utilizados os relógios
comparadores, colocados um em cada semi-luva, um apontando
radialmente e outro axialmente, assim é possível verificar simultaneamente
o desvio de paralelismo e o de concentricidade, ao dar-se uma volta
completa nos eixos.

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GERADOR

Acoplamento

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GERADOR

Acoplamento

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GERADOR

Travamento

Para transporte do gerador, após o desacoplado, é fundamental que


se faça o travamento do eixo, pois caso contrario podem ocorrer sérios
danos ao estator principal e ao rotor.

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