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Cartilha orientativa aos

Servidores do Poder Executivo do


Estado de Mato Grosso

Auditoria Geral
do Estado

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Apresentação
O Sistema de Controle Disciplinar não é composto apenas
pelas autoridades instauradoras de processos disciplinares
e pelas corregedorias, mas, principalmente, por todos os
servidores públicos que laboram no Poder Executivo do
Estado de Mato Grosso.
O controle da disciplina deve ser exercido por todos nós,
servidores e cidadãos, e tem como objetivo a melhoria do
serviço público.
Não é objetivo do sistema de controle disciplinar a punição
de servidores, pelo contrário, ao ser incluído como função
do Sistema de Controle Interno, reforça e torna-se mais uma
ferramenta para a prevenção e a melhoria da gestão pública.
Assim, com esse enfoque, elaboramos esta cartilha cujo
intuito é fornecer informações básicas sobre o funcionamento
do Sistema de Controle Disciplinar do Poder Executivo
Estadual, os seus atores, as suas atividades e expor, de forma
exemplificativa, maneiras de se evitar infrações disciplinares.

José Alves Pereira Filho


Secretário-auditor Geral do Estado

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Sumário
INTRODUÇÃO
I. LEGISLAÇÃO BÁSICA
II. CONTROLE DISCIPLINAR
O controle interno e o controle disciplinar
O sistema de controle disciplinar
Os atores do sistema de controle disciplinar
III. GRUPO DE INFRAÇÕES
Grupo 1: Assiduidade
Grupo 2: Comportamento Social
Grupo 3: Patrimônio Público
Grupo 4: Assédio Moral

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Introdução
O presente trabalho, elaborado pela segunda refere-se à organização do
Secretaria-Adjunta da Corregedoria sistema de controle disciplinar e os
Geral do Estado, unidade da Audito- seus atores. Já a terceira, mais dinâ-
ria Geral do Estado, é o resultado das mica, possui, de forma sistemática
atividades e informações angariadas e resumida, algumas infrações que
ao longo de aproximadamente um verificamos serem de significante in-
ano e seis meses de sua existência. cidência e podem ser prevenidas no
âmbito da própria unidade de traba-
No cumprimento de seu planejamen- lho.
to estratégico, que se reveste, princi-
palmente, de características voltadas Nessa terceira fase do trabalho, utili-
à prevenção das infrações discipli- zamos linguagem resumida e visual,
nares e a consequente melhoria na com a intenção de que seja facilmente
qualidade dos serviços públicos pres- manuseado por você, leitor-servidor.
tados aos cidadãos mato-grossenses,
elaboramos esta cartilha com intuito
de trazer informação para os servi-
dores do Poder Executivo Estadual
de maneira rápida, simples e acessí-
vel.

Dividimos esta Cartilha em três eta-


pas. Na primeira está a indicação da
legislação básica a ser conhecida. A

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Parte 1
Legislação
Básica

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Legislação Básica
A disciplina funcional, como registra José dos Santos Carvalho
Filho “...é a situação de respeito que os agentes da Administração
devem ter para com as normas que os regem, em cumprimento
aos deveres e obrigações a eles impostos.” 1

Mas não é só isso. Na lição de José Armando da Costa, um regi-


me disciplinar consiste em:
...conjunto sistemático de normas substantivas
definidoras de vedações, deveres, proibições,
responsabilidades, transgressões, garantias e
recompensas cuja observância e aplicação ob-
jetivam resguardar a normalidade, a eficiência
e a legalidade do desempenho funcional da ad-
ministração pública.2

Dessa forma, a legislação que rege o Sistema de Controle Dis-


ciplinar no Poder Executivo do Estado de Mato Grosso é a se-
guinte:

1. In Manual de Direito Administrativo, 13ª, rev., ampl. e atual., Lumem, Rio de Janeiro, 2005, p. 49.
6 2. In Direito Administrativo Disciplinar, 2ª, rev., ampl. e atual., Método, São Paulo, 2009, p. 39.

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

a) Lei Complementar n° 04/1990 – Dispõe sobre o Estatuto dos


Servidores Públicos da Administração Direta, das Autarquias e
das Fundações Públicas Estaduais.

b) Lei Complementar n° 112/2002 – Institui o Código de Ética


Funcional do Servidor Público Civil do Estado de Mato Grosso.

c) Lei Complementar n° 207/2004 – Institui o Código Disciplinar


do Servidor Público Civil do Poder Executivo do Estado de Mato
Grosso e dá outras providências.

d) Lei 7.692/2002 – Regula o processo administrativo no âmbito


da Administração Pública Estadual.

e) Lei Complementar n° 413/2010 - Dispõe sobre a criação, rees-


truturação e extinção de órgãos, dá nova redação a dispositivos
das Leis Complementares nº 14, de 16 de janeiro de 1992, nº 88,
de 13 julho de 2001, nº 230, de 14 de dezembro de 2005 e nº 264,
de 28 de dezembro de 2006 que tratam da organização adminis-
trativa e do funcionamento da Administração Estadual e dá outras
providências. 3

f) Decreto n° 914/2007 – Dispõe sobre contratação por tempo de-


terminado para atender a necessidade temporária de excepcional
interesse público e dá outras providências.

3. Art. 8º Ficam transferidas para a Auditoria-Geral do Estado – AGE, as competências relativas às


atividades de Ouvidoria e Corregedoria no âmbito do Poder Executivo. 7

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Parte 2
Controle
Disciplinar
O que você tem
a ver com ele?

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

O controle disciplinar surge no contexto em que a Administra-


ção Pública, no intuito de alcançar a felicidade coletiva4 , pratica
atos concretos para a realização da finalidade do Estado5.

A Constituição Federal de 1988 preceitua em seu artigo 37 o


princípio da eficiência, que está atrelado diretamente à boa ges-
tão dos recursos públicos, que passa por um serviço de qualida-
de a ser prestado ao cidadão.

Para o alcance dos seus objetivos, a própria Administração uti-


liza formas de controle, tanto sob os aspectos de prevenção,
quanto dos aspectos de fiscalização dos seus resultados ao qual
se denomina controle interno e, inserido nesse conceito de con-
trole interno, encontramos o controle disciplinar.

O controle interno, segundo Odete Medauar, seria a fiscalização


que a Administração Pública exerce sobre ela mesma6 e se dá
sobre atos ou sobre pessoas.

O controle interno possui como principal função a melhoria da


gestão dos recursos públicos.

Já o controle disciplinar, inserto no Sistema de Controle Interno,


tem como função garantir a qualidade da prestação do serviço
público.

4. Segundo o conceito preceituado pelo Orador da Roma Antiga: Cícero.


5. Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito Administrativo, 25ed., Atlas.
6. Controle da Administração Pública, 2ª Ed, rev.,atual e ampl. P. 48.
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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Então, o que você tem a ver


com o controle disciplinar?
O controle da disciplina é atribuição de cada servidor, em man-
ter-se dentro dos padrões éticos e morais estabelecidos, obser-
vando-se os seus deveres e vedações.

É obrigação de todos conhecer a legislação que define os pa-


drões de ética e disciplina dispostos ao ente a que pertencem.

Entende-se por servidores públicos, segundo Maria Sylvia


Zanella Di Pietro:
... em sentido amplo, as pessoas físicas que prestam serviços ao Estado
e às entidades da Administração Indireta, com vínculo empregatício e
mediante remuneração paga pelos cofres públicos.
O controle disciplinar também é realizado pelos cidadãos que utilizam
os serviços públicos, pelos colegas de trabalho, mas o responsável
formal pelo primeiro controle da disciplina é a chefia imediata.

O controle disciplinar também é realizado pelos cidadãos que


utilizam os serviços públicos, pelos colegas de trabalho, mas o
responsável formal pelo primeiro controle da disciplina é a che-
fia imediata.

Sim! Muito se imagina que o dever de controlar a disciplina per-


tence apenas à unidade de correição, mas a essa cabe a ativida-

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

de de realizar o processamento dos procedimentos disciplinares


(instrução sumária, sindicância ou processo administrativo dis-
ciplinar) instaurados pelas autoridades definidas na legislação.

O controle disciplinar realizado primeiramente pela chefia ime-


diata, tema central dessas linhas, é um poder-dever de agir, já
que investido de autoridade.

O Professor Léo da Silva Alves resume que a autoridade desdo-


bra-se em três verbos: Ordenar, Controlar e Corrigir.7

A eminente Maria Sylvia Zanella Di Pietro descreve cada um


desses verbos, vejamos:

1. o de dar ordens aos subordinados, que implica no dever de obediên-


cia, para estes últimos, salvo para as ordens manifestamente ilegais;
2. o de controlar a atividade dos órgãos inferiores, para verificar a lega-
lidade de seus atos e o cumprimento de suas obrigações, podendo
anular os atos ilegais ou revogar os inconvenientes ou inoportunos,
seja ex officio, seja mediante provocação dos interessados, por meio de
recursos hierárquicos;
3. o de aplicar sanções em caso de infrações disciplinares.8

7. In Ajustamento de Conduta e o Poder Disciplinar, Cebrad, Brasília-DF, 2008, p. 92.


8. In Direito Administrativo, 25ª, Atlas, São Paulo, 2012, p. 96. 11

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Então, o que você tem a ver


com o controle disciplinar?
Quanto à correção, sob o prisma disciplinar, deve-se observar
os procedimentos e as autoridades aptas legalmente a instaurar
o procedimento, cabendo às chefias imediatas o dever de re-
presentação.

É importante ressaltar que


nenhuma penalidade pode ser
aplicada ao servidor público
sem que antes haja o seu devido
processamento, que prevê o
contraditório e a ampla defesa e está
descrito em legislação específica.

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Mas, então, como exercer essa autoridade?

Antoine de Saint-Exupéry na sua obra O Pequeno Príncipe traz


profunda e sábia anotação: A autoridade se baseia na razão.

Em se tratando de controle disciplinar, é importante ressaltar


que estamos tratando de seres humanos, e não somente por par-
te do controlado, mas também do controlador.

Carl Gustav Jung, precursor da psicanálise analítica, disse:


Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar
uma alma humana seja apenas outra alma humana.

Dessa maneira, tratando-se de prevenção, é imperioso que a


chefia imediata seja ágil na sua atuação, inclusive orientando
seus subordinados quanto à legislação disciplinar existente e as
suas consequências. Agindo assim, certamente evitará desgastes
entre os membros da equipe, entre chefia e subordinados e pro-
vavelmente o desenrolar de um procedimento administrativo
disciplinar.

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Parte 3
Você pode
cometer uma
falta funcional
e nem mesmo
perceber...
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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

O ilícito administrativo-disciplinar é toda conduta do servidor


que, no âmbito de suas atribuições ou a pretexto de exercê-las,
contraria dispositivo estatutário9.

É importante que conheçamos nosso estatuto e o código de éti-


ca, nossos deveres, garantias, proibições e recompensas. O ser-
vidor não pode tentar eximir-se da infração cometida sob o ar-
gumento de desconhecimento da lei.

Destacamos nesta primeira versão da Cartilha algumas infra-


ções cuja incidência é significativa e que podem ser prevenidas
no âmbito das próprias unidades administrativas.

Separamos em 04 grupos, quais sejam:

9, Apostila de Texto. Treinamento em Processo Administrativo Disciplinar – Formação de Membros


de Comissões. Esaf. www.cgu.gov.br, pesquisa em 20/09/2012, p. 70. 15

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Você pode cometer uma


falta funcional e nem mesmo
perceber...
Cada grupo se desdobrará nos deveres ou proibições descritos
em nosso Estatuto ou Código de Ética, abrangendo para cada
um deles:

a) O que: forma descritiva do dever ou proibição.


b) Onde: indicação da norma.
c) Penalidade prevista: indicação das penas em abs-
trato previstas pela ação ou omissão contrária a um
dever ou pela realização de ato proibido.
d) Como prevenir: orientações para os servidores
sobre como prevenir a ocorrência de infrações dis-
ciplinares.
e) O que fazer: item destinado às chefias imediatas
contendo orientações diante de risco ou da efetiva
prática de infrações disciplinares.

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Grupo 1
Assiduidade
“... toda ausência injustificada do servidor público de seu
local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público
estadual, o que quase sempre conduz à desordem nas relações
humanas;
... o servidor público que trabalha em harmonia com a estru-
tura organizacional, respeitando seus colegas e cada concida-
dão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua
atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento
e o engrandecimento do Estado de Mato Grosso.”10

10. Lei Complementar n° 112/2002, artigo 2°, incisos XIV e XV. 17

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Grupo 1 - Assiduidade

• Inassiduidade
a) O que: Inassiduidade é a falta ao serviço sem justificativa prevista em
lei. As faltas autorizadas em lei estão no Estatuto do Servidor Público (Lei
Complementar n° 04/1990) e podem ser em razão de: consulta médica,
doação de sangue, casamento, falecimentos, alistar-se como eleitor, parti-
cipação em tribunal do júri, dentre outros.

A inassiduidade habitual se configura quando o servidor falta injustifica-


damente ao serviço por 60 (sessenta) dias, intercaladamente, dentro de um
período de 12 (doze) meses, pois faltas consecutivas por mais de 30 (trinta)
dias configuram abandono de cargo.

b) Onde:
• Lei Complementar n° 04/1990
Art. 143 São deveres do funcionário:
X - ser assíduo e pontual ao serviço;
Art. 144 Ao servidor público é proibido:
I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do
chefe imediato;
• Lei Complementar n° 112/2002
Art. 4° São deveres fundamentais do servidor público:
XI – ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência
provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o
sistema;

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

• Lei Complementar n° 207/2004


Art. 9º Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa
justificada, por 60 (sessenta) dias, intercaladamente, durante o período de
12 (doze) meses.

c) Penalidade Prevista:
• Inassiduidade e impontualidade: repreensão a suspensão
• Ausência durante o expediente sem prévia autorização: repreensão a sus-
pensão
• Inassiduidade habitual: demissão

d) Como prevenir: Apresentar-se regularmente ao trabalho, em data e ho-


rário estabelecidos, registrando o seu ponto.
Em casos das faltas permitidas em lei, apresentar a justificativa devidamen-
te documentada ao chefe imediato que, após tomar ciência e deferir, deverá
encaminhar à unidade de Gestão de Pessoas, evitando, assim, descontos no
subsídio. É importante frisar que nas licenças médicas que ultrapassarem
03 dias, o servidor deverá submeter-se à perícia médica oficial.

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Grupo 1 - Assiduidade
e) O que fazer: É dever dos chefes imediatos resguardar a assiduidade e
a pontualidade em sua equipe, que provoca impacto no alcance de suas
metas e garante a moralidade administrativa. Assim, o chefe percebendo
a ausência injustificada do servidor, ou mesmo a impontualidade, deverá
alertá-lo para que apresente a devida justificativa, se for o caso, tão logo
ocorra o fato.

É importante lembrar que o alerta não consiste em aplicação de penali-


dade como a advertência ou repreensão, já que qualquer pena somente
poderá ser aplicada após o devido processo legal. Esse procedimento de
alerta deve ser discreto, observando a dignidade da pessoa, evitando-se,
por exemplo, realizá-lo em público.

Havendo nova ocorrência do fato, ou se o fato ocorrido possui repercussão


significante, é recomendável que o alerta seja documentado por meio de
Comunicação Interna, por exemplo, imediatamente e encaminhada à au-
toridade superior.

Verificando a ocorrência das infrações descritas acima, diante de uma pri-


meira ocorrência de natureza grave ou após a reincidência, deverá enca-
minhar informações sobre o fato, inclusive juntando documentação, ende-
reçando à autoridade imediatamente superior até a chegada à autoridade
competente para realizar a admissibilidade de instauração de procedimen-
to disciplinar.

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Grupo 1 - Assiduidade

• Impontualidade
a) O que: A impontualidade configura-se pela apresentação com atraso ou
saída do serviço antes dos horários predefinidos pela Administração, con-
siderando-se para tanto a carga horária do cargo e os limites de tolerância
aceitáveis.

b) Onde:
• Lei Complementar nº 04/1990
Art. 143 São deveres do funcionário:
X - ser assíduo e pontual ao serviço;

c) Penalidade Prevista: repreensão a suspensão.

d) Como prevenir: Observar as normas de horários estabelecidos pelo Po-


der, Órgão ou Entidade. Registrar fielmente as entradas e as saídas de sua
jornada diária de trabalho no sistema de ponto estabelecido pela entida-
de, seja ele eletrônico ou manual. Justificar documentalmente para o chefe
imediato eventuais atrasos ou saídas prévias relacionadas ao trabalho. Se
deferidas, deverão ser encaminhadas à unidade de Gestão de Pessoas no
intuito de se evitar a configuração da infração administrativa e descontos
salariais.

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Grupo 1 - Assiduidade
e) O que fazer: É dever dos chefes imediatos resguardar a assiduidade e
a pontualidade em sua equipe, que provoca impacto no alcance de suas
metas e garante a moralidade administrativa. Assim, o chefe, percebendo a
impontualidade do servidor, deverá alertá-lo, para que apresente a devida
justificativa, se for o caso, tão logo ocorra o fato.

É importante lembrar que o alerta não consiste em aplicação de penali-


dade como a advertência ou repreensão, já que qualquer pena somente
poderá ser aplicada após o devido processo legal. Esse procedimento de
alerta deve ser discreto, observando a dignidade da pessoa, evitando-se,
por exemplo, realizá-lo em público.

Havendo nova ocorrência do fato, ou se o fato ocorrido possui repercussão


significante, é recomendável que o alerta seja documentado por meio de
Comunicação Interna por exemplo.

Verificando a ocorrência das infrações descritas acima, diante de uma pri-


meira ocorrência de natureza grave ou após a reincidência deverá encami-
nhar informações sobre o fato, inclusive juntando documentação, ende-
reçando à autoridade imediatamente superior até a chegada a autoridade
competente para realizar a admissibilidade de instauração de procedimen-
to disciplinar.

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Grupo 1 - Assiduidade

• Retirar-se sem
prévia anuência
a) O que: Consiste nas saídas do servidor durante o expediente sem aviso
ao chefe imediato e sem o seu consentimento.

b) Onde:
Artigo 144 - Ao servidor público é proibido:
I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do
chefe imediato;

c) Penalidade Prevista: repreensão a suspensão.

d) Como prevenir: Observar as normas de horários estabelecidos pelo Po-


der, Órgão ou Entidade. Registrar fielmente as entradas e as saídas de sua
jornada diária de trabalho no sistema de ponto estabelecido pela entidade,
seja ele eletrônico ou manual. Solicitar a autorização do chefe imediato
para as saídas durante o expediente de trabalho. As saídas para consul-
tas médicas ou acompanhamento de parentes, participação de reuniões ou
similares devem ser devidamente justificadas mediante apresentação de
atestados médicos ou de atas de reuniões, por exemplo.

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Grupo 1 - Assiduidade
e) O que fazer: É dever dos chefes imediatos resguardar que os servidores
sob a sua coordenação cumpram a jornada de trabalho, que provoca im-
pacto no alcance de suas metas e garante a moralidade administrativa.

Assim, o chefe percebendo a ausência do servidor durante o expediente,


sem sua prévia autorização, deverá alertá-lo, se for o caso, tão logo ocorra
o fato. É importante lembrar que o alerta não consiste em aplicação de pe-
nalidade, já que qualquer pena somente poderá ser aplicada após o devido
processo legal. Esse procedimento deve ser discreto, observando a digni-
dade da pessoa, evitando-se, por exemplo, realizar o alerta em público.
É recomendável que o alerta seja documentado por meio de Comunicação
Interna por exemplo.

Diante de infração grave dessa natureza ou de reincidência deverá encami-


nhar informações sobre o fato, inclusive juntando documentação se hou-
ver, endereçando a autoridade superior até a chegada à autoridade compe-
tente de eventual instauração de procedimento disciplinar.
Ao deferir as saídas dos servidores para atividades como consultas médicas
ou participação em reuniões, deverá receber a justificativa com a docu-
mentação probatória, despachar para a manutenção em arquivo da pasta
funcional do servidor.

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Grupo 1 - Assiduidade

• Abandono
de cargo
a) O que: Abandono de cargo é a ausência intencional do servidor ao ser-
viço, sem justificativa, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos.

b) Onde:
• Lei complementar 207/2004
Art. 8º Configura abandono de cargo a ausência, sem causa justificada, do
servidor ao serviço, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos.
• Lei Complementar 04/1990
Art. 165 Configura o abandono de cargo a ausência intencional do servi-
dor ao serviço, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos.

c) Penalidade Prevista: Demissão.

d) Como prevenir: o servidor público que se ausentar do trabalho deve,


como já fora antes mencionado, apresentar a devida justificativa direciona-
da à sua chefia imediata. No entanto, havendo o intuito de deixar o serviço
público estadual, deve o servidor realizar comunicação formal, por meio
de pedido de exoneração, cujo trâmite é estabelecido pela Secretaria de
Estado de Administração e deve ser seguido pela unidade de gestão de
pessoas do órgão.

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Cumpre ressaltar que a exoneração do servidor somente se dá por meio da


publicação do ato no Diário Oficial do Estado.
Ao assumir outro cargo público, sem que antes tenha havido a sua exone-
ração, pode-se incorrer, ainda, em outra infração, que é o acúmulo indevi-
do de cargos, cuja penalidade também é a demissão.

e) O que fazer: É dever dos chefes imediatos observar as ausências dos


servidores que compõem a sua equipe, que provoca impacto no alcance de
suas metas e garante a moralidade administrativa.

Assim, o chefe, percebendo faltas sem apresentação de justificativa, deverá


entrar em contato com o servidor e alertá-lo sobre as consequências das
faltas ou orientá-lo no caso de doenças ou qualquer outro impeditivo legal
que o impeça de frequentar o trabalho.

Caso exceda os 30 dias de ausência injustificada, o que poderá caracterizar


a infração descrita acima, deverá encaminhar informações sobre o fato,
inclusive juntando documentação se houver, endereçando a autoridade
superior para as providências ou eventual instauração de procedimento
disciplinar.

Observação importante:
Importante lembrar que a pontualidade não consiste em mera formalidade
administrativa. Os atrasos de servidores, além de causar prejuízos ao Estado,
podem impactar nos resultados das metas estabelecidas (já que nos planeja-
mentos são consideradas quantidade de pessoas e quantidade de horas traba-
lhadas na atividade), assim como a prestação direta dos serviços ao cidadão.
Exemplo claro de impacto do atraso seria de um servidor que executa ativi-
dades em balcão de atendimento e deixa de atender um cidadão que aprovei-
ta o horário de almoço para buscar o serviço.

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Grupo 2
Comportamento
Social
“... a função pública integra-se na vida particular de cada ser-
vidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do
dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o
seu bom conceito na vida funcional.” 11

11. Lei Complementar n° 112/2002, art. 2°, VI. 27

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Grupo 2 - Comportamento Social

• Moralidade
administrativa
“...a remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou
indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contra-
partida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento
indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como consequên-
12
cia, em fator de legalidade.”

a) O que: a moralidade da Administração Pública Estadual não se limita à


distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim
é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na
conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato
administrativo. 13

b) Onde:
• Lei Complementar 04/1990
Art. 143 São deveres do funcionário:
IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
Art. 144 Ao servidor público é proibido:
VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em
lei, o desempenho de atribuições que sejam sua responsabilidade ou de seu
subordinado;

12. Lei Complementar n° 112/2002, art. 2°, IV


28 13. Lei Complementar n° 112/2002, art. 2°, III

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VII - compelir ou aliciar outro servidor no sentido de filiação a associação


profissional ou sindical, ou a partido político;
VIII - manter sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente
até o segundo grau civil;
IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detri-
mento da dignidade da função pública;
X - participar de gerência ou administração de empresa privada, de so-
ciedade civil, ou exercer comércio e, nessa qualidade, transacionar com o
Estado;
XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públi-
cas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de
parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;
XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocu-
pa, exceto em situações de emergência e transitórias;
XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exer-
cício do cargo ou função e com o horário de trabalho.

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Grupo 2 - Comportamento Social

• Moralidade
administrativa
• Lei Complementar nº 112/2002
Art. 2º O exercício de cargo efetivo ou em comissão, emprego público ou
função de confiança exige conduta compatível com os preceitos deste Có-
digo e com os demais princípios da moral individual, social e funcional,
em especial com os seguintes:
III - a moralidade da Administração Pública Estadual não se limita à dis-
tinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim
é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na
conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato
administrativo.

c) Penalidade Prevista: repreensão a demissão.

d) Como prevenir: O servidor público deve manter-se atento, princi-


palmente às vedações dispostas no artigo 144 da Lei Complementar n°
04/1990. Não permitir que pessoas estranhas à unidade executem tarefas,
não manter parentes sob a sua chefia, são exemplos.
Outro exemplo digno de se chamar à atenção é a comercialização de pro-
dutos no âmbito dos órgãos e entidades, que poderá consistir em “...exercer
atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e
com o horário de trabalho.”
30

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Ainda chamamos atenção em relação ao recebimento de presentes, ‘agra-


dos’ por parte de cidadãos. O seu recebimento não é recomendável, deven-
do-se informar ao cidadão sobre os seus direitos de obter serviços de qua-
lidade por parte da Administração Pública e o dever funcional do servidor
em prestá-lo.

e) O que fazer: Ao verificar a ocorrência de fatos cuja a natureza envolva a


subjetividade da moralidade administrativa, deve a chefia imediata avaliar
a natureza, a gravidade e a repercussão do ato. Caso a prática tenha sido de
pouca significância, deverá o servidor ser alertado tão logo haja ocorrido
o fato, lembrando-se as características de discrição e urbanidade. É impor-
tante que tal fato seja registrado/documentado e arquivado no âmbito da
própria unidade.

31

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Grupo 2 - Comportamento Social

• Conduta
É dever fundamental do servidor público “...apresentar-se ao trabalho com vesti-
14
mentas adequadas ao exercício da função.”

a) O que: Conduta escandalosa e incontinência pública podem ser defini-


das como aquelas que ofendem, que excedem ao comportamento social do
homem médio, que provocam indignação por um mau exemplo.

b) Onde:
• Lei Complementar 04/1990
Art. 144 Ao servidor público é proibido:
V - referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades públi-
cas ou aos atos do Poder Público, mediante manifestação escrita ou oral,
podendo, porém, criticar ato do Poder Público, do ponto de vista doutri-
nário ou da organização do serviço, em trabalho assinado;
XIX – assediar sexualmente ou moralmente outro servidor público.
Art. 159 A demissão será aplicada nos seguintes casos:
V - incontinência pública e conduta escandalosa;
VII – ofensa física em serviço a servidor ou a particular, salvo em legítima
defesa própria ou de outrem.
• Lei Complementar nº 112/2002 - Código de Ética
Art. 5° É vedado ao servidor público:
XIII – apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele;
XIV – dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral,
14. Lei Complementar n° 112/2002, art. 4°, XV.
32

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a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;


XV – exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreen-
dimentos de cunho duvidoso.

c) Penalidade Prevista: suspensão à demissão.

d) Como prevenir: o servidor público, como já mencionado, assim o é du-


rante ou fora do seu expediente de trabalho, devendo, dessa maneira zelar
pela sua conduta social, já que é representante da Administração Pública
diante da sociedade.
Discussões acaloradas no ambiente de trabalho não devem ocorrer, sendo
que a medida correta é a documentação do ponto de discórdia e o encami-
nhamento para a chefia imediata, que deve decidir sobre a matéria.

e) O que fazer: Ao verificar a ocorrência de fatos cuja natureza envolva a


conduta inadequada, deve a chefia imediata sopesar a natureza, a gravida-
de e a repercussão do ato.
Nesses casos, geralmente o fato ocorrido é significante e afeta a imagem da
Administração Pública, portanto, recomenda-se elaborar, tão logo tome
conhecimento, documento que circunstancie os fatos e aponte os respon-
sáveis e o encaminhe à autoridade imediata, para urgentes providências.
É importante ressaltar que a chefia deve realizar a devida informação à
unidade de qualidade de vida, de forma confidencial que não exponha o
servidor, quando detectadas possibilidade de doenças tal como alcoolismo.

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Grupo 2 - Comportamento Social

• Urbanidade e
presteza
“...a cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público
15
estadual caracterizam o esforço pela disciplina.”

a) O que: A urbanidade no serviço público é a cortesia no tratamento com


colegas, chefias, autoridades e administrados. O servidor age em nome do
Estado e mesmo em situações que exigem dele a imposição dos regramentos
estatais e a cobrança desses deve fazê-lo com firmeza sem faltar com o respei-
to. Ao lado da urbanidade deve ser considerada a presteza que é a disposição
e agilidade na prestação do serviço público. Atualmente, a sociedade exige
atendimento público eficiente e de qualidade. A modalidade mais grave é a
desídia, que configura o desleixo do servidor na execução de suas atividades.
Para se configurar a desídia, pode-se considerar atos ou omissões diárias ou
apenas um ato que de tamanha gravidade gere prejuízos à Administração.

b) Onde:
• Lei Complementar nº 04/1990
Art. 143 São deveres do funcionário:
V - atender com presteza:
a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as
protegidas por sigilo;
b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimen-

15. Lei Complementar n° 112/2002, art. 2°, IX


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to de situações de interesse pessoal;


c) às requisições para a defesa da fazenda pública;
XI - tratar com urbanidade as pessoas;
Art. 144 Ao servidor público é proibido:
XV - proceder de forma desidiosa;
• Lei Complementar nº 112/2002 - Código de Ética
Art. 4° São deveres fundamentais do servidor público:
II – exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim
ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, princi-
palmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação
dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar
dano moral ao usuário.

c) Penalidade Prevista: Repreensão, suspensão até demissão.

d) Como prevenir: O servidor tem o dever de manter trato urbano para com
os seus colegas de trabalho e cidadãos que buscam o serviço público. O ci-
dadão possui o direito à informação, que deve ser prestada com rapidez e
eficiência. Ao iniciar os seus trabalhos em determinada unidade, o servidor
deve inteirar-se dos trabalhos a serem realizados, as suas responsabilidades e a
legislação que rege a atividade. Ao apresentarem dúvidas na realização de suas
tarefas deve recorrer à chefia imediata na busca de orientações e registrar por
meio de expediente próprio da unidade a razão de eventuais atrasos ou não
realização de determinados trabalhos.

e) O que fazer: Verificando comportamento hostil ou inadequado de servi-


dores, deve a chefia imediata orientar o servidor, quanto aos seus deveres e
proibições, informando a conduta adequada ao ambiente. Recomenda-se que
tal diálogo ocorra de forma discreta, respeitosa e nunca em público, tão logo o
fato ocorra. Persistindo o comportamento, deve-se documentar o ocorrido e
encaminhar à autoridade para as providências disciplinares cabíveis.

Observação importante:
É imprescindível que essas medidas sejam tomadas tão logo ocorram os
fatos, pois verifica-se, em muitos casos, que a ausência da urbanidade ou a
negligência para com o serviço tornam-se tão frequentes e chegam até a ocor-
rência de infrações de maior gravidade, como a ofensa física ou a desídia.

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Grupo 3

Patrimônio
Público
“...o servidor público não poderá jamais desprezar o elemento
ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente en-
tre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o in-
conveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente
entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas
no artigo 37, caput, e §4°, da Constituição Federal.” 16

36 16. Lei Complementar n° 112/2002, artigo 2°, II

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Grupo 3 - Patrimônio Público

• Zelo pelo
patrimônio público
“... causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deterioran-
do-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipa-
mento e às instalações ou ao Estado de Mato Grosso, mas a todos os homens de
boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus
17
esforços para construí-los.”

a) O que: Zelar pela economia do material e a conservação do patrimô-


nio público é o cuidado com os bens da administração no desempenho de
suas funções. O patrimônio público são os prédios, equipamentos, espa-
ços, máquinas, caminhões, ônibus, carros adquiridos e mantidos com di-
nheiro público e que têm por objetivo servir a comunidade. Essa infração
funcional é demonstrada pelo desperdício de materiais, pelo uso incorreto
de equipamentos, pelo desleixo no uso dos bens. A sociedade tem exigido
cada vez mais que os abusos sejam corrigidos e todo o cidadão, em nome
da comunidade, tem o direito de exigir atitudes corretas dos agentes públi-
cos e o dever de indignar-se e denunciar.

17. Lei Complementar n° 112/2002, artigo 2°, XI 37

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Grupo 3 - Patrimônio Público


b) Onde:
• Lei Complementar n° 04/1990
Art. 143 São deveres do funcionário:
VII - zelar pela economia do material e pela conservação do patrimônio
público;

c) Penalidade Prevista: Repreensão

d) Como prevenir: Cabe a todo servidor, responsável por bens da Ad-


ministração, o seu cuidado. Dentro do conceito de cuidado encontra-se a
sua guarda e a utilização adequada de modo a não reduzir a sua vida útil,
por exemplo. Dessa maneira, enquanto mantiver sob a sua responsabilida-
de bens públicos, deve exigir e manter em arquivo uma via do Termo de
Responsabilidade, cuidar para que tal bem esteja em local seguro (tanto
em relação a furtos, roubos quanto as intempéries da natureza) e utilizá-lo
somente para o fim ao qual se destina. Ocorrendo qualquer sinistro com o
bem, deverá informar de forma documentada, a sua chefia imediata.

e) O que fazer: ao deparar-se com a utilização inadequada de bens pú-


blicos, deverá a chefia imediata alertar o servidor, de forma discreta, mas
informando-o sobre os seus deveres e proibições. Ocorrendo sinistros com
bens, deverá documentar o fato e encaminhar à autoridade competente
para as providências cabíveis.

Observação importante:
Havendo sinistros com bens públicos, o servidor responsável por ele, se
agindo com dolo, negligência, imprudência ou imperícia, comprovados após
devido processamento, poderá ser penalizado e, ainda, deverá ressarcir o
Estado.

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Grupo 3 - Patrimônio Público

• Utilizar-se
indevidamente do
patrimônio público
“...a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais
são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício
do cargo, emprego ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação
do próprio Poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direciona-
18
dos para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos estaduais.”

a) O que: Utilizar bens ou serviços públicos que devem ser empregados


exclusivamente na satisfação do interesse coletivo, para fins particulares.

b) Onde:
• Lei Complementar nº 04/1990
Art. 144 Ao servidor público é proibido:
II – retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer do-
cumento ou objeto da repartição;
IX – valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detri-
mento da dignidade da função pública;
XVI - utilizar pessoa ou recursos materiais em serviços ou atividades par-
ticulares;
18. Lei Complementar n° 112/2002, artigo 2°, I 39

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Grupo 3 - Patrimônio Público


Art. 159 A demissão será aplicada nos seguintes casos:
IV – improbidade administrativa;
• Lei Complementar n° 112/2002
Art. 4° São deveres fundamentais do servidor:
XIX – exercer, com estrita moderação, as prerrogativas funcionais que lhe se-
jam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses
dos usuários dos serviços públicos estaduais e dos jurisdicionados adminis-
trativos;
Art. 5° É vedado ao servidor público:
I – o uso do cargo, emprego ou função, bem como facilidades, amizades, tem-
po, posição e influências, para obter qualquer favorecimento para si ou para
outrem;
X – desviar servidor público para atendimento a interesse particular;
XI – retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer
documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público estadual;
XII – fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito do seu serviço,
em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

c) Penalidade Prevista: suspensão a demissão.

d) Como prevenir: Qualquer bem ou serviço da administração só deve ser


utilizado em prol da coletividade. Dessa maneira, ao necessitar retirar um bem
de sua unidade de trabalho, para fins estritamente de trabalho ou atividade so-
cial, deverá fazê-lo mediante autorização escrita do responsável pelo setor e o
bem deverá sair após elaborado e assinado o termo de responsabilidade.

e) O que fazer: Cabe à chefia imediata manter controle sobre os bens e os


serviços prestados em sua unidade, inclusive verificando se atualizados os ter-
mos de responsabilidade sobre os bens móveis da administração. Ao verificar
a ocorrência das infrações acima descritas, deverá circunstanciar os fatos em
documento e encaminhar à autoridade para a tomada das providências cabí-
veis.

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Grupo 4

Assédio
Moral
...É vedado ao servidor público:
Permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos,
paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato
com o público ou com colegas hierarquicamente superiores
ou inferiores...” 19

19. Lei Complementar n° 112/2002, Art. 5°, VI. 41

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Grupo 4 - Assédio Moral


a) O que: “É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações hu-
milhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de
trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hie-
rárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas,
relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida
a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o am-
biente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.”

O assédio moral até há pouco tempo tolerado, deve ser combatido nos am-
bientes de trabalho.

Da análise das denúncias recebidas pela Secretaria Adjunta de Ouvidoria Ge-


ral entre os anos de 2010 e setembro de 2012, o assédio moral não prejudica
somente o servidor assediado, que quando não desiste do trabalho, adoece e
necessita afastar-se para realizar tratamentos de saúde.
Um ambiente de trabalho hostil diminui o rendimento da unidade, provoca
o seu esvaziamento e contamina todos os que nele labutam que podem reagir
por meio de doenças psicossomáticas.

b) Onde:
• Lei Complementar nº 04/1990
Art. 144 Ao servidor público é proibido:
XIX – assediar sexualmente ou moralmente outro servidor público.
Art. 159 A demissão será aplicada nos seguintes casos:
V – incontinência pública e conduta escandalosa;

c) Penalidade Prevista: suspensão a demissão.

d) Como prevenir: É dever de todo servidor manter em seu ambiente de tra-


balho trato cortês para com os colegas e cidadãos.
Aos chefes, recomenda-se urbanidade e calma ao lidar com situações confli-
tuosas, reservando-se em local adequado para conversar com os membros de
sua equipe.

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Ao emitir ordens, realizá-las sempre em tom de voz adequado, não sendo


admitidos gritos, uso de palavrões ou distribuição de tarefas alheias ao car-
go correspondente do servidor ou, ainda, privá-lo de atividades na unidade
como forma de punição.

Também é dever das chefias informar e orientar os seus subordinados sobre


as medidas a serem tomadas em casos de problemas de saúde ou necessidades
de afastamentos, sendo vedada a coerção aos servidores que, tendo o direito,
são ameaçados a permanecer no trabalho sob pena de remoção ou demissão.

e) O que fazer: o assédio moral configura-se por práticas humilhante


s reiteradas que tornam o ambiente de trabalho inóspito.

Ao verificar sinais de que práticas de chefias, tais como falta de urbanidade


no trato com os colegas de trabalho, perseguição a um membro da equipe,
distribuição desigual de trabalhos e ou equipamentos para o trabalho sem
justificativas, dentre outros, deve imediatamente alertar o servidor.

Ao verificar a ausência de receptividade sobre o alerta ou a repetição do com-


portamento, a chefia deve, por meio de documento, informar a autoridade
imediatamente superior para que sejam tomadas as providências disciplina-
res.

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Em resumo
Esse item tem a função de facilitar o acesso a algumas orienta-
ções para a melhor fluência das atividades na sua unidade:

a) Nenhuma penalidade (advertência, repreensão, suspensão ou demissão)


pode ser aplicada sem que antes o servidor seja devidamente processado.

b) Os procedimentos administrativos disciplinares previstos em nossa le-


gislação são:

b.1) Instrução Sumária: fase interna e investigativa para averiguar se exis-


tem indícios da ocorrência do fato e do servidor que a praticou.
Na instrução sumária não há acusado, portanto, não há punição, somente
investigação.
Havendo consolidado a ocorrência do fato e quem o praticou, não precisa
ser instaurada.

b.2) Sindicância: pode ser instaurada como investigativa, para averiguar se


existem indícios da ocorrência do fato e do servidor que a praticou.

Deve ser instaurada nos casos de supostas infrações disciplinares prati-


cadas por servidores contratados temporariamente – não confundir com

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

funcionários de empresas terceirizadas.

E ainda, nos casos de infrações disciplinares supostamente praticadas por


servidores, cuja pena não ultrapasse 30 dias de suspensão.

Na sindicância em face de servidores efetivos ou contratados existem acu-


sados e devem ser observados com rigor o contraditório e a ampla defesa.

b.3) Processo Administrativo Disciplinar: é o procedimento instaurado,


quando o servidor supostamente tenha praticado infração administrativa
cuja pena prevista seja acima de 31 dias de suspensão ou demissão.

A ampla defesa e o contraditório devem ser rigorosamente observados.

c) São aptos a instaurar a instrução sumária, a sindicância e o processo ad-


ministrativo disciplinar as autoridades máximas dos órgãos ou entidades
(Secretários de Estado, Presidentes de Entidades).

d) Ao alertar os servidores de sua unidade, o trato deve ser urbano e em


ambiente adequado, longe do público.

e) Qualquer documento produzido, informando acerca de alertas ou regis-


tro de fatos ocorridos no âmbito de sua unidade deve ter uma via arquiva-
da na pasta funcional do servidor.

f) A ausência de medidas por parte das chefias pode configurar omissão.

g) Ao tomar conhecimento de supostas infrações disciplinares deve infor-


mar imediatamente a autoridade apta a promover os procedimentos inves-
tigatórios.

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Cartilha | Sistema de Controle Disciplinar

Para finalizar
Não é intenção da Administração a punição de um servidor. O processa-
mento e a condenação por uma infração disciplinar não é penoso somente
ao processado, mas também à toda a Administração.

Um processo disciplinar envolve servidores da comissão processante, au-


toridades, o processado, testemunhas, às vezes um denunciante, afora as
inúmeras unidades dos órgãos e entidades que são acionadas para fornecer
documentos e informações.

Ao estruturar um sistema de controle disciplinar, pretende-se que o serviço


público seja prestado com mais qualidade ao cidadão e um dos seus objeti-
vos é gerenciar os riscos e prevenir a ocorrência das infrações disciplinares.

Sabemos que a melhor prevenção é a informação. Essa é a função dessa


cartilha. Orientar é o nosso objetivo.

Pequenos atos diários, a leitura de nossa legislação, estar atento e deixar de


praticar comportamentos culturalmente enraizados, mas que maculam a
imagem da Administração perante a sociedade é o começo e resultará em
serviços de qualidade e eficientes em prol de toda a coletividade.

Nós, servidores públicos, somos, perante à sociedade, a imagem da Admi-


nistração.

Envolvamo-nos todos nessa empreitada, afinal,


VOCÊ FAZ A DIFERENÇA!
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Referências Expediente
bibliográficas
Mato Grosso. Lei Complementar n° 04/1990 Silval da Cunha Barbosa
Mato Grosso. Lei Complementar n° Governador do Estado de Mato Grosso
112/2002
Mato Grosso. Lei Complementar n°
207/2004 Francisco Tarquínio Daltro
Mato Grosso. Lei Complementar n° Vice-Governador
7.692/2002
Brasil. Lei Complementar n° 8.112/90
Carlos Eduardo Tadeu Rayel
1. Lei Complementar n° 8.112/90 comentada
(Paulo de Mattos) Secretário de Estado de Comunicação Social
2. Direito Administrativo Disciplinar (José
Armando) José Alves Pereira Filho
3. Processo Administrativo Disciplinar (José Secretário-Auditor Geral do Estado
Armando)
ALVES, Léo da Silva. Ajustamento de
Conduta e o Poder Disciplinar. Brasília: Emerson Hideki Hayashida
CEBRAD, 2008. Secretário-Adjunto de Auditoria
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito
Administrativo. 25 ed. São Paulo: Atlas,
Cristiane Laura de Souza
2012.
Secretária-Adjunta de Corregedoria Geral
SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. O Pequeno
Príncipe. 48 ed., 50 reimpressão. Rio de
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GIVENS, David. A Linguagem Corporal no Secretária-Adjunta de Ouvidoria
Trabalho. Petrópolis: Vozes, 2011.
www.cgu.gov.br. Manual da Controladoria
Geral da União.
Equipe Editorial
www.conaci.org.br. Diretrizes para o Contro-
le Interno no Setor Público. Coordenação-geral e texto:
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