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SOJA

1 NO CONSUMO DOMÉSTICO

Segundo uma pesquisa realizada no mês de Janeiro neste ano de 2018 pelo
CEPEA ( Centro de estudos Avançados em Economia Aplica ), a temporada do
consumo fina mundial foi um Record.

Ainda segundo a pesquisa do CEPEA, a temporada 2016/17 brasileira, por sua


vez, totalizou 114 milhões de toneladas de soja, um recorde e 18% superior do
produzido na safra 2015/16, conforme dados do USDA e da Conab. O
consumo/esmagamento doméstico foi de 45,78 milhões de toneladas, segundo
a Conab, 4,76% a mais que o da temporada passada.

A soja é originário da china, cultivado por um imperador por nome de Shen-


nung, considerado o “pai” da agricultura chinesa, que deu o ponta- pé inicial ao
cultivo de grãos como alternativa ao abate de animais.

Este grão tem importância cultural e nutricional para os chineses, pois nos anos
200 antes de Cristo (a.C.) era a matéria-prima fundamental para a produção do
tofu (leite de soja coalhado), tendo representado por milhares de anos a
proteína vegetal, o leite, o queijo, o pão e o óleo para os chineses. Salienta-se
também que a soja era uma espécie de ‘moeda’, porque era vendida à vista ou
trocada por outras mercadorias.

Com ao longo dos anos, a soja passou por modificações, por assim dizer, pois
a soja cultivada pelo imperador chinês é diferente da soja que conhecemos
hoje. A soja eram plantas rasteiras que se cresciam ao longo de rios e lagos –
uma espécie de soja selvagem. O processo de “domesticação” da soja ocorreu
no século XI a.C., a partir de cruzamentos naturais feitos por cientistas
chineses. Neste momento, a soja era encontrada na região oriental do Norte da
China, onde se cultivava trigo de inverno.
A partir deste episódio, o grão começa a ser inserido na Coréia, Japão e Ásia.
Registros históricos afirmam que a expansão da cultura da soja foi lenta. No
Ocidente, o grão surge no final do século XV e início do século XVI, época das
grandes navegações europeias.

A história conta que adotar a soja como alimento é lenta no Ocidente. No


século XVIII, pesquisadores europeus começam os estudos com brotos de soja
como matéria-prima para a produção de óleo e nutriente animal. O cultivo
comercial se inicia nos primeiros anos do século XX nos Estados Unidos, e na
segunda década do século XX o teor de óleo e proteína do grão passam a
chamar a atenção das indústrias mundiais.

A Aprosoja, em uma de suas publicações diz que, embora haja registros


históricos que indicam cultivos experimentais de soja na Bahia já em 1882, a
introdução da soja no Brasil tem o ano de 1901 como marco principal onde
começam os cultivos na Estação Agropecuária de Campinas e a distribuição de
sementes para produtores paulistas. A soja começa a ser mais facilmente
encontrada no Brasil a partir da intensificação da migração japonesa, nos anos
1908, é no Rio Grande do Sul que é introduzida em 1914 oficialmente – estado
que apresenta condições climáticas similares às das regiões produtoras nos
Estados Unidos .

A disseminação da soja no Brasil começa nos anos 1970, quando a indústria


de óleo começa a ser expandida. O acréscimo da demanda internacional pelo
grão é outro fator que contribui para o início dos trabalhos comerciais e em
grande escala da sojicultura.

As ampliações dos plantios de soja no Brasil sempre estiveram associadas ao


desenvolvimento rápido de tecnologias e pesquisas focadas no atendimento da
demanda externa. Tanto que na década de 70 a soja já era a principal cultura
do agronegócio nacional: a produção havia passado do 1,5 milhão de
toneladas em 1970 para mais de 15 milhões de toneladas em 1979. Importante
notar que essa ampliação desde esse início esteve intrinsecamente ligada aos
investimentos no aumento de produtividade, e não necessariamente de área
(que de 1,3 milhão de hectares passou para 8,8 milhões de hectares na
década). Os índices de produtividade nesse período saíram do patamar de
1,14 t/ha para 1,73 t/ha.

Um dos importantes agentes desse processo de evolução da sojicultura


brasileira foi a Embrapa, que tem desenvolvido desde esse período novas
cultivares adaptadas às condições climáticas das regiões produtores, como o
Centro-Oeste. A Embrapa Soja foi criada em 1975, e a partir da década de 90
várias agências de pesquisa começam a surgir para atuar no segmento

A introdução da soja para além dos estados da região Sul só foi possível
devido ao desenvolvimento de cultivares adaptadas ao clima mais quente. A
adoção da técnica do plantio direto também contribuiu para a inserção do grão
na agricultura das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte. O fato de que a
soja permite a fixação no solo de nutrientes essenciais para o plantio de outras
culturas, como o feijão e o milho, foi um aspecto positivo para sua expansão no
Brasil, pois permitiu a adoção de uma entressafra produtiva.

O desenvolvimento de cultivares tolerantes a herbicidas chega ao Brasil em


1995, quando o Governo Federal aprova a Lei de Biossegurança, permitindo
então o cultivo de plantas de soja transgênicas em caráter experimental. A lei é
atualizada em 2005, regulamentando definitivamente o plantio e a
comercialização de cultivares transgênicas no Brasil.

Esse processo de consolidação da sojicultura no País foi fundamental para o


desenvolvimento de toda uma cadeia produtiva incluindo investimentos
privados e públicos em estruturas de armazenagem, unidades de
processamento do grão e modais para transporte e exportação da soja e seus
derivados. Além disso, a soja brasileira permitiu uma maior viabilidade
comercial para a atividade pecuária, devido ao fato de que se trata de uma
matéria-prima estratégica para a produção de ração animal para gado bovino,
suíno e aves.

Outra conseqüência positiva da sojicultura no Brasil foi o processo de


desenvolvimento urbano dos municípios ligados à cultura, principalmente nos
estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do País.
Um escritor belga Luc Vankrunkelsven publicou o Livro ‘’ Soja – Tesouro ou
Tesoura”, Livro aborda questões relacionadas ao consumo e produção de soja,
na verdade o autor trás uma crítica sobre o tema, principalmente no que diz
respeito ao ‘ milagre da soja’, como cita em seu livro.
O escritor critica a forma como a soja é utilizada para a alimentação animal,
fala dos riscos do consumo de grãos transgênicos e de agrotóxicos, do
consumo exagerado de carne, além da interdependência entre o Brasil e os
países asiáticos e europeus em relação à produção e exportação da soja.

Mas a verdade que o cultivo deste grão não tem só seu lado negativo, há mais
benefícios do que malefícios, por exemplo, é um dos alimentos mais
saudáveis e nutritivos para incluir no seu dia a dia, pois é super rica em
proteínas, vitaminas, minerais, fibras, além de fitoesteróis e isoflavonas. Além
de ser uma substituta perfeita da proteína de origem animal, a leguminosa
ainda traz diferentes benefícios para o corpo e a saúde, já que ajuda na
reposição hormonal da menopausa e ainda auxilia no combate de doenças
cardíacas e de alguns tipos de câncer.

Normalmente a soja é consumida por vegetarianos e este grão não apenas


serve para substituir a carne vermelha, como também pode ser consumido
como feijão comum e até mesmo ser usado para preparar diversas receitas de
entradas, pratos quentes e sobremesas.

A carne de soja é um importante fonte de proteínas magras e é, muitas vezes,


associada a dietas.
2 – NA QUALIDADE DOS PRODUTOS DO AGRONEGÓCIO

A soja não apenas serve para o consumo humano e animal, mas como
também produtos que mostram toda a versatilidade da soja, por exemplo, óleo
de soja é matéria-prima para uma gama cada vez maior de produtos
industriais.

A empresa Waterless utiliza resina não saturada de poliéster à base de soja, O


óleo de soja tem excelente compatibilidade química e física com o látex e
aumenta a elasticidade dos pneus diante de extremos de calor e frio, a ém de
ser menos prejudicial ao meio ambiente, o fluido hidráulico à base de soja
oferece menos risco de pegar fogo, porque a temperatura para ignição é cerca
de 40% mais elevada do que a dos óleos convencionais, Henry Ford começou
a utilizar a soja em peças de carro ainda na década de 1930, etc...

REFERÊNCIAS

Fonte: Aprosoja

http://www.aprosoja.com.br/soja-e-milho/a-historia-da-soja

Fonte: CEPEA

https://www.cepea.esalq.usp.br/br/releases/soja-retro2017-oferta-se-sobrepoe-a-demanda-
e-precos-sao-os-menores-em-seis-anos.aspx

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