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Caderno

de
Atividades
ENSINO MÉDIO
LIVRO DO PROFESSOR

física
1 . série
a
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)
(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)

M637 Milano, Jackson.


Física : ensino médio, 1ª. série : caderno de atividades / Jackson
Milano ; ilustrações Cesar Stati. – Curitiba : Positivo, 2012.
: il.
Sistema Positivo de Ensino
ISBN 978-85-385-5496-7 (Livro do aluno)
ISBN 978-85-385-5497-4 (Livro do professor)
1. Física. 2. Ensino médio – Currículos I. Stati, Cesar. II. Título.
CDU 530

© Editora Positivo Ltda., 2012

Diretor-Superintendente Ruben Formighieri


Diretor-Geral Emerson Walter dos Santos
Diretor Editorial Joseph Razouk Junior
Gerente Editorial Maria Elenice Costa Dantas
Gerente de Arte e Iconografia Cláudio Espósito Godoy
Autoria Jackson Milano
Edição Alysson Ramos Artuso
Ilustração Cesar Stati
Projeto gráfico e capa Roberto Corban
Editoração Expressão Digital
Pesquisa iconográfica Tassiane Aparecida Sauerbier
© Shutterstock/hf

Produção
Editora Positivo Ltda.
Rua Major Heitor Guimarães, 174
80440-120 – Curitiba – PR
Tel.: (0xx41) 3312-3500 – Fax: (0xx41) 3312-3599

Impressão e acabamento
Gráfica Posigraf S.A.
Rua Senador Accioly Filho, 500
81310-000 – Curitiba – PR
Fax: (0xx41) 3212-5452
E-mail: posigraf@positivo.com.br
2012

Contato
editora.spe@positivo.com.br
Física

sumário

cinemática
Princípios fundamentais..................................................5
DINÂMICA
Forças e Leis de Newton...............................................20
DINÂMICA
Trabalho e energia........................................................53
DINÂMICA
Impulso e quantidade de movimento.............................. 73
cinemática
Movimento retilíneo.......................................................86
cinemática
Movimento curvilíneo....................................................95

3
Física
cinemática — princípios fundamentais

1. Em um final de tarde, um trem bala percorre o traje- 3. De acordo com os estudos em sala de aula sobre
to Osaka-Tóquio com uma velocidade constante de referencial, corpos em repouso ou em movimento,
aproximadamente 300 km/h. Considerando o ins- preencha as lacunas do texto abaixo, observando
tante em que a velocidade permanece constante, as opções entre parênteses, de modo que o texto
responda os itens a seguir, justificando sua resposta: fique fisicamente correto:
Enquanto o professor escreve no quadro negro,
a) Em relação ao trem, o passageiro está em repou-
o giz está em movimento (repou-
so ou movimento?
so/movimento) em relação ao quadro negro. Já o
Em relação ao trem, o passageiro está em repouso, pois quadro negro está em repouso
sua posição permanece a mesma. (repouso/movimento) em relação ao chão.
4. Um objeto pode estar em repouso em relação a
um referencial e em movimento em relação a ou-
tro. Analise essa afirmativa e verifique se existe ao
seu redor (na sala de aula ou na rua próxima) algum
b) Em relação a outro trem que vem em sentido exemplo prático.
contrário, o primeiro trem está em repouso ou A caneta no bolso do professor enquanto ele anda pela sala
movimento?
está em repouso em relação ao professor, mas em movimento
Em relação ao outro ter, o primeiro está em movimento
em relação aos alunos sentados em suas carteiras.
pois sua posição muda a cada instante.

5. Você está dentro de um carro cujo velocíme-


tro marca 60 km/h. Nesse instante, você está em
movimento ou repouso? Qual será o valor de sua
velocidade?
Depende do referencial. Se o referencial for a parte da estrada,
2. Em relação aos conceitos de cinemática básica, as-
sinale a alternativa correta: movimento com v = 60 km/h, se o referencial for o motorista,

a) A Lua está em repouso em relação ao Sol. repouso com velocidade nula.


b) Repouso e movimento, do ponto de vista físico,
possuem o mesmo significado.
c) A trajetória é o caminho seguido por um móvel 6. Sua casa está em movimento em relação ao Sol?
independente do referencial adotado. Justifique sua resposta.
d) Um corpo pode estar em repouso e movimento Sim, pois como a Terra, encontra-se em movimento de transla-
ao mesmo tempo.
ção ao redor do Sol, com uma velocidade de aproximadamente
e) Se um corpo estiver se movendo com velocida-
de de 100 km/h, podemos afirmar com certeza 30 km/s.
que ele está em movimento.

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Caderno de Atividades
7. Os elevadores são fundamentais em certos edifícios muito altos, pois facilitam o acesso aos andares superiores.
Se você estiver parado dentro de um elevador que está subindo, em relação ao elevador você está em repouso
ou em movimento? E em relação ao prédio?
Em relação ao elevador está parado, mas em relação ao prédio em movimento.

8. Um móvel parte da origem de uma trajetória, graduada em quilômetros. Após determinado intervalo de tempo
ele se encontra no km 10. O que podemos afirmar a respeito da distância percorrida e do deslocamento escalar?
O deslocamento escalar (s) vale 10 km, pois é obtido por s = s – s0. Sobre a distância percorrida, nada pode ser afirmado, pois o móvel

pode ter ido até ao km 50 e retornado ao km 10 em seguida.

9. Joaquim parte da posição 30 m de uma trajetória, caminhando no sentido contrário ao crescimento da mesma.
Após determinado intervalo de tempo ele se encontra na posição –30 m. Pergunta-se:
a) Qual a distância percorrida por Joaquim?
d = 30 + 30 = 60 m

b) Qual o deslocamento escalar de Joaquim?


s = s  s0 = 30  30 =  60 m

10. Uma partícula move-se sobre uma trajetória retilínea e a tabela abaixo ilustra os espaços e os instantes de tempo
de seu movimento.

t (s) 0 1 2 3 4 5
s (m) 40 30 20 10 0 –10

Para essa partícula determine:


a) a distância percorrida entre 0 e 5 s;
d = 50 m

b) o deslocamento escalar entre 0 e 5 s.


s = s – s0 = –10 – 40 = –50 m

11. O deslocamento escalar é uma grandeza que pode ser positiva, negativa ou nula. Se dissermos que um carro
iniciou seu movimento no km 30 de uma estrada retilínea e que seu deslocamento escalar (∆s) é igual a –20 km,
o que podemos concluir sobre o sentido do seu movimento e sobre a posição final?
Que o carro está se deslocando no sentido contrário ao crescimento da trajetória 20 km e que sua posição final será o km 10.

12. O esquema abaixo ilustra uma estrada fictícia que interliga algumas cidades, representadas pelas letras A, B, C e D.

0 20 km A 10 km B 20 km 20 km D
C
sA = 20 km sB = 30 km sC = 50 km sD = 70 km

6
Física
Considerando o ponto O como a origem dos espaços, determine, para uma partícula que efetua o trajeto ABCDC:
a) a distância percorrida;
d = 10 + 20 + 20 + 20
d = 70 km

b) o deslocamento escalar.
s = s – s0
s = 50 – 20
s = 30 km

13. A figura abaixo ilustra uma rodovia que liga três cidades.
km 0 km 100 km 300

A B C

Determine o deslocamento escalar quando:


a) iniciamos a viagem na cidade A e vamos até a cidade B.
sA = 0 s = s – s0
sB = 100 km s = 100 – 0
s = 100 km
b) iniciamos a viagem na cidade A e vamos até a cidade C.
sA = 0 s = s – s0
sC = 300 km s = 300 – 0
s = 300 km
c) iniciamos a viagem na cidade B e vamos até a cidade C.
sB = 100 km s = s – s0
sC = 300 km s = 300 – 100
s = 200 km
d) iniciamos a viagem na cidade A, vamos até a cidade C e voltamos até B.
sA = 0 s = s – s0
sB = 100 km s = 100 – 0
s = 100 km

14. Um viajante sai da cidade A, situada no quilômetro 82 de uma rodovia, passa pela cidade B, situada no quilô-
metro 162, e finalmente chega a seu destino, a cidade C, situada no quilômetro 232 da mesma rodovia. No seu
retorno, resolve ficar hospedado num hotel da cidade B. Assim, até esse momento, determine para o viajante:
a) a distância percorrida.
d = 80 + 70 + 70
d = 220 km
b) o deslocamento escalar.
sA = 82 km s = s –s0
sB = 162 km s = 162 – 82
s = 80 km

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Caderno de Atividades
15. De acordo com os conceitos estudados em sala 19. Se sobre uma superfície plana, um homem cami-
de aula, diferencie uma grandeza escalar de uma nha 50 m para o norte e em seguida 120 m para
grandeza vetorial. leste, a que distância ficará, ao final, do ponto de
As grandezas escalares, para ficarem completamente caracte-
partida? Represente os vetores, utilizando um dese-
nho e uma escala apropriada.
rizadas necessitam apenas da intensidade (módulo + unidade)
s1 = 120m
enquanto as vetoriais também precisam de uma direção e um

sentido.

s1 = 50m
r

16. Ao comprar um pacote de arroz de 5 kg, Dona Maria


afirma que essa medida representa uma grandeza |r|2= |s1|2+ |s2|2
escalar. Ela está certa ou errada? Justifique sua res- |r|2= 502+ 1202
posta. |r|2= 2 500+ 14 400
A massa é uma grandeza escalar, pois fica completamente |r|2= 16 900 =130 m

caracterizadas pela intensidade (módulo + unidade de 20. Observe a figura a seguir e determine quais os ve-
tores que:
medida) que neste caso vale 5 kg.
B

A C
17. Ao fazer uma medição de uma sala de um aparta-
mento, o Engenheiro Ruiz verificou que a largura
era de 8 metros, e o comprimento 4 metros. Essas D

duas medidas foram descritas em seu relatório


como grandezas vetoriais. Ruiz está certo ou erra-
do? Justifique sua resposta. E
Errado. O comprimento e a largura da sala ficam totalmente F

caracterizados apenas pelo módulo + unidade de medida não

sendo necessários direção e sentido. a) têm a mesma direção:


A e D; B e F ; C e E

18. É muito comum, em sala de aula, os alunos pedirem b) têm o mesmo sentido:
ao professor para mudar a temperatura, pois hora A e D; B e C
está muito frio, hora muito quente. Essa grandeza
física é vetorial ou escalar? Justifique sua resposta. c) têm o mesmo comprimento:
A temperatura é uma grandeza escalar, pois necessita apenas Nenhum

da intensidade (módulo + unidade de medida). d) são iguais:


Nenhum

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Física
21. Todos os blocos abaixo tem massa igual a 2 kg. Calcule: 22. Um corpo de massa 200 g é submetido à ação das
a) a força resultante máxima: forças F1 e F2, coplanares, de módulos F1 = 5,0 N,
F2 = 4,0 N e F3 = 2,0 N, conforme a figura a seguir:
F1 = 8 N
F2
F2 = 6 N
FR = F1+ F2
FR = 8 + 6
FR = 14 N
F3
b) a força resultante mínima:
F2 = 6 N F1 = 8 N m F1

Determine a resultante das forças sobre o corpo,


FR = F1– F2 em N:
FR = 8 – 6 Fx = F1 – F3
FR = 2 N Fx = 5 – 2
c) a resultante quando as forças são perpendiculares. Fx = 3 N
F2 = 6 N
FR2 = Fx2 + F22
FR2 = 32 + 42
F1 = 8 N FR2 = 9 + 16
FR = 25
FR = 5 N
FR2 = F12+ F22
FR2 = 82+ 62
FR2 = 64 + 36
FR = 100
23. Duas forças coplanares, F1 e F2, têm intensidades
iguais a 6 N e 8 N, respectivamente. Determine a
FR =10 N
máxima e a mínima intensidade possível para a
força resultante, sabendo que o ângulo entre elas
é variável, dizendo em cada caso qual é o ângulo
d) a resultante quando as forças formam 120º entre entre as forças.
si. Máxima: α = 0°
F2 = 8 N FR = F1 + F2
FR = 6 + 8
120º FR = 14 N
F1 = 8 N

Mínima: α = 180°
FR = F2 – F1
FR = 8 – 6
FR2= F12 + F22+ 2 ∙ F1+ F2∙ cos 120°
FR = 2 N
FR2= 82+ 82+ 2 ∙ 8 ∙ 8 ∙ (–0,5)
FR2= 64 + 64 – 64
FR= 64
FR= 8 N

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Caderno de Atividades
24. Dois vetores A e B distintos possuem módulo de 15 26. Duas forças, F1 e F2, têm intensidades iguais a 20 N e
e 20, respectivamente. Determine, sempre utilizan- 15 N, respectivamente, e atuam em um mesmo pon-
do uma representação gráfica: to de um corpo, determinando uma força resultante
a) a resultante entre os vetores quando formarem Fr = 25 N. Determine o ângulo formado entre as forças.
0º entre si. FR2 = F12 + F22 + 2 ∙ F1 + F2∙ cos α
252 = 202 + 152 + 2 ∙ 20 ∙ 15 ∙ (–0,5) ⋅ cos α
A 625 = 400 + 225 + 600 ∙ cos α
625 – 400 – 225 = 600 ∙ cos α
B
0 = 600 ∙ cos α
FR = A + B cos α = 0
FR = 15 + 20 α = 90°
FR = 35 N
b) a resultante entre os vetores quando formarem
180º entre si.

A B

FR = B – A 27. O vetor V mostrado na figura representa uma velo-


FR = 20 – 15 cidade cujo módulo é V = 20 m/s:
FR = 5 N y

c) a resultante entre os vetores quando formarem


V
90º entre si.
A FR

θ
x

a) Desenhe na figura os componentes Vx e Vy


y
FR2 = F12 + F22
FR2 = 152 + 202 V

FR2 = 225 + 400 Vy

FR = 625
FR = 25 N θ Vx
x

25. Duas forças concorrentes e coplanares, formam entre


si, um ângulo de 60º. Sabendo que as forças têm a b) Sabendo que θ = 30º, calcule Vx e Vy
mesma intensidade F e que a força resultante entre elas Vx = V ∙ cos θ Vy = V ∙ sen θ
é igual a 10 3 N, determine a intensidade das forças. Vx = V ∙ cos 30° Vy = V ∙ sen 30°
FR2 = F2 + F2 + 2 ∙ F ∙ F ∙ cos 60°
Vx = 10 ∙ 3 m/s Vy = 20 ∙ 1⁄2
(10 3 )2 = 2 ∙ F2 + 2 ∙ F2 ∙ 0,5
Vy = 10 m/s
100 ∙ 3 = 3 ∙ F2
F = 100
F = 10 N

10
Física
28. Na figura abaixo, qual o valor do ângulo θ que o 31. Determine a força resultante do sistema de forças
vetor D forma com o eixo OX? Determine também coplanares:
os valores de Dx e Dy: F1 F2

D = 10 cm

45º 45º
θ 45º 45º
O x

Dx = D ∙ cos θ Dy = D ∙ sen θ
F3 F4
Dx = 10 ∙ cos 90° Dy = 10 ∙ sen 90°
Dx = 10 ∙ 0 Dy = 10 ∙ 1
Dados: F1 = 50 N, F2 = 50 N, F3 = 30 N e F4 = 30 N.
Dx = 0 Dy = 10 cm FR

29. Dois vetores de módulo 10 u e 20 u formam entre F14 F23


si um ângulo de 30º. Calcule o valor do vetor resul-
tante, utilizando a lei dos co-senos.
S2 = a2 + b2 + 2 ∙ a ∙ b ∙ cos θ
S2 = 102+ 202 + 2 ∙10 ∙ 20 ∙ cos 30°
3
S2 = 100 + 400 + 2 ∙ 10 ∙ 20 ∙ F14 = F1 – F4 F23 = F2 – F3
2
S2 = 500 + 340 F14 = 50 – 30 F23 = 50 – 30
S= 840 F14 = 20 N F23 = 20 N
S = 28,9 u FR2 = F142 + F232
FR2 = 202 + 202

30. Sobre uma partícula agem quatro forças represen- FR2 = 400 ∙ 2

tadas na figura a seguir: FR = 400 ⋅ 2


FR =20 2 N
8N

4N 12 N

2N

Qual a intensidade da força resultante sobre a partícula?


Fx = 8 N FR2 = Fx2 + Fy2
FR2 = 82 + 62
Fy = 6 N FR2 = 64 + 36
FR = 100
FR=10 N

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Caderno de Atividades
32. Sobre os conceitos de velocidade escalar média j) 20 cm = 0,2 m
e velocidade vetorial média, complete as frases
abaixo, para que fiquem fisicamente corretas. k) 45 min = 0,75 h
a) No cálculo da velocidade escalar média, encon- l) 30 min = 0,50 h
tramos o termo ∆s = s – s0 , que
34. Um automóvel percorre, com velocidade constante,
representa o deslocamento escalar e que deve 18 km de uma estrada retilínea, em 1/3 de hora.
ser medido sobre a trajetória descrita pelo móvel. Qual a velocidade média desse móvel em unidades
do S.I.?
b) Se s > 0, então vm > 0 , significa vm = ∆s = 18 km = 54 km/h = 15 m/s
∆t 1/ 3h
que o deslocamento ocorreu preferencialmente
no mesmo sentido da orientação da trajetória.

c) Se s = 0, então vm = 0 , signifi-
ca que o móvel está em repouso 35. O corredor Joaquim Cruz, ganhador da medalha de
ouro nas Olimpíadas de Los Angeles (1984), fez o
ou que saiu de um ponto e, sobre o mesmo ca- percurso de 800 m em 1 min e 40 s. Determine a
minho da ida, retornou até a posição de partida. velocidade média em km/h.
vm= ∆s = 800 m = 8 m/s = 28,8 km/h
d) No cálculo da velocidade vetorial média, o termo ∆t 100 s
s é deslocamentos vetorial , sendo representa-
do pelo vetor que liga o ponto
36. Um ônibus saiu de Curitiba no dia 25/01 às 20 h e
de partida ao de chegada.
30 min, com destino a Jarupira, situada a 585 km
e) Quando representamos a velocidade de distância. Sabendo que sua velocidade média foi
instantânea de 25 m/s, qual será o dia e o horário que o ônibus
de um móvel, demonstramos
chegará a seu destino?
a velocidade a cada instante por meio de um ve- vm =
∆s
∴ ∆t = ∆s = 585km = 6,5 h
∆t vm
tor que é sempre tangente à traje- 90 km / h

tória no ponto em que o móvel se encontra. Chegará às 3 h do dia 26/01.

33. Efetue as transformações de unidade:


37. A distância percorrida pelo som em 1 s é aproxima-
a) 5 m/s = 18 km/h
damente 340 m. Determine qual a velocidade do
b) 8 m/s = 28,8 km/h som em km/h.
∆s 340 m
vm = = = 340 m⁄s = 1 224 km/h
c) 10 m/s = 36 km/h ∆t 1s

d) 72 km/h = 20 m/s
e) 108 km/h = 30 m/s 38. Considere um corpo viajando a 40 km/h. Nesta
velocidade, suposta constante, qual a distância per-
f ) 144 km/h = 40 m/s
corrida pelo móvel em 1 de hora?
g) 1 h = 60 min 4
∆s = vm ∙ ∆t = 40 km/h ∙ 1 h = 10 km
h) 1 h = 3 600 s 4

i) 5 km = 5 000 m

12
Física
39. Um automóvel mantém velocidade constante de 72,0 km/h. Em uma hora e dez minutos ele percorre qual
distância em km?
vm = 20 m/s
∆t = 3 600 + 600
∆t = 4 200 s
∆s = vm ∙ ∆t = 20 ∙ 4 200 = 84 000 m
∆s = 84 km

40. Ao realizar uma viagem, o motorista observa que seu relógio digital marca 22 h na data de 31/08/05 ao passar
pelo km 120 e 02 h na data de 01/09/05 ao passar pelo km 440 da mesma rodovia. Calcule a velocidade escalar
média desse veículo, em km/h, entre os dois instantes considerados.
∆s = 320 km
∆t = 4 h
∆s
vm = = 320 km = 80 km/h
∆t 4h

41. Considere um veículo viajando com uma velocidade média de 90 km/h. Nesta velocidade, suposta constante,
qual distância será percorrida em 15 minutos? Expresse sua resposta em unidades do Sistema Internacional.
vm = 25 m/s
∆t = 900 s
∆s = vm ∙ ∆t = 25 ∙ 900 = 22 500 m

42. Ao correr no parque, uma pessoa faz um percurso de 8 000 m e gasta 4 000 s. Calcule sua velocidade média em
km/h.
∆s
vm = = 8 000 m = 2 m⁄s = 7,2 km/h
∆t 4 000 s

43. Se um ciclista mantém a velocidade constante de 20 km/h, em 15 minutos percorrerá quantos metros?
vm = 20 km/h
1
∆t = 15 min = h
4

∆s = vm ∙ ∆t = 20 km/h ∙ 1 h = 5 km = 5 000 m
4

13
Caderno de Atividades
44. Uma pessoa caminha numa pista circular de 300 m de comprimento com velocidade média de 1,5 m/s. Quantas
voltas ela completará em 40 minutos?
vm = 1,5 m/s
∆t = 40min = 2 400 s
∆s = vm ∙ ∆t 1 volta – 300 m
∆s = 1,5 ∙ 2 400 x voltas – 3 600 m
∆s = 3 600 m x = 12 voltas

45. Durante os testes com um carro protótipo + movido a energia solar em uma pista sem obstáculos e preparada
para esta finalidade, um percurso de 90 km foi feito, mantendo a velocidade constante de 30 km/h. Em seguida,
mais 40 km foram percorridos com velocidade constante de 20 km/h. Calcule a velocidade média do carro du-
rante os testes realizados.
∆s1 = 90 km ∆s2 = 40 km

vm1= 30 km/h vm2 = 20 km/h

∆t1 = 3 h ∆t2 = 2 h

∆s1 + ∆s2 90 + 40
vm1 = = = 26 km/h
∆t1 + ∆t2 3 + 2

46. Um objeto percorre 250 m de um trajeto com uma velocidade média de 25 m/s, e os 50 m restantes com uma
velocidade média de 10 m/s. Determine a velocidade média no percurso total:
∆s1 = 250 m ∆s2 = 50 m

vm1= 25 km/h vm2 = 10 km/h

∆t1 = 10 s ∆t2 = 5 s

∆s1 + ∆s2 250 + 50


vm1 = ∆t + ∆t = = 20 km/h
1 2 10 + 5

47. Durante o teste de desempenho de um novo modelo de automóvel, o piloto percorreu a primeira metade da
pista na velocidade média de 60 km/h e a segunda metade a 90 km/h. Qual a velocidade média desenvolvida
durante o teste completo, em km/h?
∆s1 = x ∆s2 = x

vm1= 60 km/h vm2 = 90 km/h

∆t1 = x x
60 ∆t2 =
90

2x
vm1 = ∆s1 + ∆s2 =
x + x 5x
= = 2x = 2x ⋅ = 72 km/h
∆t1 + ∆t2 x x 3x + 2x 5x 180
+
60 90 180 180

14
Física
48. Um carro faz um percurso de 140 km em 3 h. Os primeiros 40 km ele faz com certa velocidade escalar média e
os restantes 100 km, com velocidade média que supera a primeira em 10 km/h. Determine a velocidade média
nos primeiros 40 km.
∆s1 = 40 ∆s2 = 100

vm1= x vm2 = (x + 10)

40 100
∆t1 = ∆t2 =
x x + 10

∆st = 140 km ∆ttotal = 3h

∆ttotal = ∆t1+ ∆t2

40 100
3= +
x x + 10

40 ( x + 10) ⋅ 100x
3=
x ( x + 10 )

3x2 + 30x = 40x + 400 + 100x

3x2 – 110x – 400 = 0


110 ± 12100 + 4 800
x=
6
110 ± 130
x=
6
30 240
x' = – ou x'' =
6 6
10
x' = – ou x''= 40
3
vm1 = 40 km/h vm2 = 50 km/h
∆t1 = 1 h ∆t2 = 2 h

49. Um móvel percorre uma estrada retilínea AB, onde M é o ponto médio, sempre no mesmo sentido e com movi-
mento uniforme em cada um dos trechos AM e MB. A velocidade no trecho AM é de 100 km/h e no trecho MB
é de 150 km/h. A velocidade média entre os pontos A e B vale:
a) 100 km/h d) 130 km/h
b) 110 km/h e) 50 km/h
c) 120 km/h
A M B
∆s1 = x ∆s2 = x

vm1= 100 km/h vm2 = 150 km/h

∆t1 = x ∆t2 =
x
100 150

vm1 = ∆s1 + ∆s2 = x + x = 2x = 2x ⋅ 150 = 300 = 120 km/h


∆t1 + ∆t2 x x , x + 1x
15 2, 5x 2, 5
+
100 150 150

15
Caderno de Atividades
50. Um automóvel com velocidade constante de 52. A velocidade escalar de um automóvel aumenta de
30 km/h viaja durante 3 h na direção norte-sul, indo 36 km/h para 108 km/h em 10 s. Calcule a acelera-
de norte para sul; em seguida muda de rumo e viaja ção escalar média em unidades do S.I.
por mais 4 h no sentido leste-oeste. Determine: V0 = 36 km/h = 10 m⁄s
a) o módulo do vetor deslocamento sofrido pelo V = 108 km/h = 30 m/s
automóvel durante a viagem. ∆t = 10 s
∆v 30 − 10 20
am = = = = 2 m/s2
∆t 10 10

r s1 = 90 km
vm1 = 30 km/h
t2 = 3 h

53. Um carro parte do repouso e atinge 108 km/h em


s2 = 40 km
vm2 = 30 km/h
apenas 6 segundos. Determine a aceleração escalar
t2 = 4 h média para este veículo.
v0 = 0 m⁄s
∆r2 = 902 + 1202
v = 108 km/h = 30 m/s
∆r2 = 8 100 +14 400
∆t = 6 s
∆r = 22 500
∆v 30 − 0
am = = = 30 = 5 m/s2
∆r = 150 km ∆t 6 6

b) o módulo da velocidade vetorial média.


r 150 km
vm = = = 21,4 km/h
t 7h
54. Um foguete parte do repouso e com aceleração
constante de 100 m/s². Após 10 s do lançamento,
51. Sobre a grandeza aceleração, complete os espa- qual será o valor de sua velocidade, em km/h?
ços abaixo, para que as frases fiquem fisicamente am = 100 m/s2
corretas. v0 = 0 m⁄s
∆t = 10 s
a) A grandeza física aceleração está associada a va- v=?
riações do vetor velocidade de um corpo. am =
∆v
� ∆v = am ∙ ∆t = 100 ∙ 10 = 1 000 m/s = 3 600 km/h
∆t
b) A aceleração tangencial é a compo-
nente da aceleração total que possui a mesma
direção do vetor velocidade.
55. Um trem desloca-se com velocidade de 72 km/h,
c) A aceleração centrípeta é a com- quando o maquinista vê um obstáculo à sua frente.
ponente da aceleração total que possui direção Aciona os freios e pára em 4 s. Qual a aceleração
perpendicular à do vetor velocidade . média imprimida ao trem pelos freios?
v0 = 72 km/h
d) A aceleração tangencial está relacionada à varia- v=0
ção do módulo (valor) do vetor velocidade.
∆t = 4 s
∆v 0 − 20
e) A aceleração centrípeta está relacionada à varia- am =
∆t
=
4
= –5 m/s2
ção da direção do vetor velocidade.
f ) A unidade da aceleração no sistema internacio-
nal é o m/s
2
.

16
Física
56. Um veículo está rodando à velocidade de 36 km/h 59. Um pesquisador fez um estudo no qual demons-
numa estrada reta e horizontal, quando o motorista trou que a velocidade de uma águia varia em fun-
aciona o freio. Supondo que a velocidade do veí- ção do tempo conforme dados descritos na tabela
culo se reduz uniformemente à razão de 4 m/s em a seguir:
cada segundo a partir do momento em que o freio
foi acionado, determine o tempo decorrido entre o t (s) 0 1 2 3 4 5
instante do acionamento do freio e o instante em
v (m/s) 2 4 6 8 10 12
que o veículo pára.
v0 = 36 km/h = 10 m/s Utilizando uma régua e uma escala adequada,
v=0 construa o gráfico v × t referente aos dados apre-
am = – 4 m/s2 sentados na tabela acima:
∆t = ?
v (m/s)
v − vo
am =
∆t
0 − 10
–4 = 12
∆t
–4 ∙ ∆t = –10 10
∆t = 10/4 = 2,5 s
8
6

57. Uma bala de metralhadora abandona o cano da 2


arma com velocidade próxima de 500 m/s. Sabe-se
1 2 3 4 5 6 t (s)
que a bala leva aproximadamente 0,01 s para per-
correr o cano. Qual a aceleração escalar média da
bala nesse intervalo de tempo?
v0 = 0
v = 500 m/s
∆t = 0,01
60. Um carro de corrida percorre uma curva de raio
∆v 500 − 0
am = = = 50 000 m/s2 20 m com uma velocidade de 144 km/h. Calcule o
∆t 0, 01
valor da aceleração centrípeta em unidades do S.I.
R = 20 m
V = 144 km/h = 40 m/s
ac = ?

v2 402 1600
ac = = = = 80 m/s2
58. Para um móvel que descreve trajetória circular com R 20 20
velocidade constante, o que podemos afirmar a
respeito da aceleração?
Existe apenas aceleração centrípeta; a tangencial é nula pois a

velocidade é constante.

17
Caderno de Atividades
61. Um móvel, em movimento circular e uniforme, per- 63. Complete os espaços abaixo para que as afirmati-
corre uma circunferência de raio 100 m com veloci- vas sejam consideradas corretas:
dade escalar de módulo 10 m/s. Determine:
a) o módulo da aceleração tangencial do móvel. a) Quando a direção do vetor velocidade de um cor-
R = 100 m po permanece constante, podemos dizer que ele
v = 0 m/s se movimenta o tempo todo sobre uma mesma
at = 0 reta, ou seja, realiza um movimento retilíneo .

b) o módulo da aceleração centrípeta do móvel. b) Quando a direção do vetor velo-


v2 10 2
100 cidade de um corpo é variável, dizemos que ele
ac = = = = 1 m/s2
R 100 100 realiza um movimento curvilíneo.

c) Nos movimentos acelerados, o módulo da velo-


cidade escalar aumenta e, nos mo-
c) o módulo da aceleração total do móvel. retardados
vimentos , o módulo da
atotal = ac = 1 m/s2
velocidade escalar diminui.

d) Quando um corpo se movimenta com velo-


62. Um móvel realiza sobre uma pista circular de raio cidade positiva, isto é, a favor da orientação
igual a 100 m, um movimento uniformemente de uma trajetória, os valores de seus espaços
variado, com aceleração escalar constante e igual a aumentam e o movimento é chamado de
3 m/s2. Sabendo que após 10 s sua velocidade ins- progressivo
tantânea é igual a 30 m/s, determine: .
a) o módulo da sua aceleração tangencial. e) Quando um corpo se movimenta com veloci-
R = 100 m
dade negativa , ou seja, contra a
am = a1 = 3 m/s2
orientação de uma trajetória, os valores de seus
v = 30 m/s
∆t = 10 s
espaços diminuem e o movimento é chamado
at = am = 3 m/s2 de retrógrado.
64. De acordo com os vetores a seguir, que represen-
b) o módulo da sua aceleração centrípeta. tam a velocidade de um móvel em vários instantes,
2
ac = v = 30 =
9002
= 9 m/s2
classifique o movimento em: circular/retilíneo; ace-
R 100 100 lerado/retardado/uniforme:
a)
Movimento Retilíneo Uniforme

c) o módulo de sua aceleração total. b)


a2 = at2 + ac2 Movimento Retilíneo Retardado
a =3 +9
2 2 2

a= 90 = 3 10 m/s2
c)
Movimento Circular Acelerado

18
Física
65. A velocidade de um móvel sobre uma trajetória re- 66. O Código Nacional de Trânsito exige que ônibus e
tilínea, em função do tempo é representada pelo caminhões possuam um equipamento denomina-
gráfico abaixo. do tacógrafo, que registra a velocidade do veículo a
cada instante. Suponha que o gráfico abaixo ilustra
um pequeno trecho de um deslocamento efetuado
por um veículo:

v (km/h)

Y Z 60

0 W

T
10 30 50 t (s)
Classifique o movimento nos seguintes trechos:
O que podemos afirmar que ocorreu com o movi-
a) OX: acelerado mento do veículo entre 30 e 50 s?
b) XY: retardado O módulo da velocidade deminuiu de 60 km/h para 0. O mo-

c) YZ: uniforme vimento retardado

d) ZW: retardado
e) WT: acelerado

Anotações

19
Caderno de Atividades
Dinâmica — Forças e leis de newton

1. Sobre a grandeza física força, preencha as lacunas 3. A figura a seguir mostra dois blocos de madeira re-
dos textos abaixo, para que fiquem fisicamente cor- cebendo uma força de intensidade 5 N exercida por
retos: um dedo. Como sugerem as figuras, o bloco A está
sendo empurrado para a direita e o B para baixo.
a) Em homenagem a Isaac Newton, a unidade Podemos dizer que as duas forças são iguais? Justi-
de força no Sistema Internacional leva o fique sua resposta:
seu nome, sendo abreviado pela letra N. Ou-
tra unidade que pode aparecer nos exercícios
é o quilograma-força , abreviado por
A B
kgf. Temos a seguinte relação entre essas duas
unidades: 1 kgf equivale a aproximadamente
10 N .
Não. Apesar de a intensidade ser a mesma (5 N), a direção e o
b) Uma grandeza física pode ter uma natureza
sentido são diferentes.
escalar ou vetorial . A gran-
deza física força representa uma grandeza ve- 4. Um barco recebe de seu motor uma força de inten-
torial, pois para ser plenamente caracterizada sidade 8 N para a direita, e ao mesmo tempo, sobre
é necessário um módulo, um sentido e uma ele age uma força de intensidade 2 N para a esquer-
direção da, devido à correnteza do rio onde navega. Qual
.
será a intensidade da força resultante dessas duas
c) Para ocorrer a atuação de uma força é necessário forças em newtons?
existir o corpo que a aplica e também o que sofre FR = F1 – F2
a sua ação. Portanto, qualquer força pode ser con- FR = 8 – 2 = 6 N
siderada resultado da interação
de dois corpos. 5. Quando cessa a interação entre dois corpos, caso
exista uma força entre eles, essa força deixa de exis-
d) O aparelho usado para medir forças é chamado tir. Essa afirmação é verdadeira? Justifique sua res-
de dinamômetro . posta.
Sim, pois a força só surge da interação existente entre os
2. Determine o vetor soma (resultante) entre dois
vetores perpendiculares (ângulo reto) de módulos corpos.
6 N e 8 N.
FR2 = 62 + 82
6. Quando erguemos um halteres com as mãos, esta-
mos exercendo uma força. Será que corpos inani-
FR2 = 36 + 64
mados, como uma mesa apoiando um vaso, tam-
FR = 100
bém podem exercer forças? Justifique sua resposta.
FR =10 N
Sim. O vaso exerce uma força sobre a mesa que por sua vez

aplica uma força sobre o vaso.

20
Física
7. Um cavalo puxa uma carroça, exercendo uma força c) Alteração na velocidade:
de 150 kgf. Qual o valor dessa força em newton (N)? A bola de futebol ao receber o chute do jogador, um carro
Como 1 kgf ≅ 10 N
150 kgf = x ao colidir com um poste.

x = 1 500 N 11. Defina fisicamente inércia, citando pelo menos dois


8. De acordo com o desenho a seguir, calcule o valor exemplos.
da componente da força responsável pelo desloca- É a tendência que todos os corpos possuem de se manterem
mento do corpo. Sabe-se que o ângulo de inclina-
em repouso ou em movimento retilíneo uniforme. Quando
ção da força com o plano horizontal é de 60º:
um ônibus arranca bruscamente, os passageiros que estão em
F = 50
pé sem segurar em nada, podem cair.
α Fx

Fx = F ∙ cos α
Fx = 50 ∙ cos 60°
1
Fx = 50 ∙
2 12. Defina fisicamente massa.
Fx = 25 N
Massa é a medida da quantidade de inércia de um corpo.
9. Preencha as lacunas do texto a seguir, no que diz
respeito à classificação das forças:
Quando um ímã atrai um prego, esta- 13. O que é resultante de forças? Cite um exemplo.
mos nos referindo a uma força de natureza É uma força fictícia que, se existisse, produziria o mesmo efeito
magnética (gravitacional/magnéti- de todas as forças que atuam sobre um corpo.
ca). No caso da atração entre dois corpos, como por
exemplo, uma pessoa e a Terra, essa força tem na-
tureza gravitacional (magnética/gra-
vitacional). Nesses dois exemplos citados, estamos 14. Sobre o equilíbrio, complete as frases abaixo, para
tratando de forças de campo que fiquem fisicamente corretas.
(campo/contato). a) Dizemos que um corpo se encontra em equilí-
10. A força é uma grandeza física de natureza vetorial, que brio, se a resultante das forças que atuam sobre
é responsável por produzir alguns efeitos. Explique, ele for nula Fr = o .
utilizando exemplos do cotidiano três desses efeitos:
b) Um ponto material pode ser encontrado
a) Deformação:
em duas situações de equilíbrio: o equilí-
Colisões de automóveis, amassar uma lata vazia de refrige- brio estático e o equilíbrio
rante. dinâmico .
b) Mudança na trajetória: c) O equilíbrio estático ocorre quando o corpo es-
Uma cortada de jogo de vôlei, uma defesa do goleiro na tiver em repouso e o equilíbrio
bola que iria para o gol.
dinâmico ocorre quando o corpo estiver em mo-
vimento retilíneo uniforme .

21
Caderno de Atividades
15. Ao estudarmos o conceito de força e as Leis de 17. Qual a função do cinto de segurança nos automóveis?
Newton, vimos como obter o equilíbrio estático ou Evitar que, por inércia, os passageiros durante uma colisão
dinâmico se conhecermos a resultante das forças
que atuam sobre um corpo ou ponto material. Na sejam arremessados para frente, sofrendo graves lesões.
figura abaixo, um ponto material em equilíbrio, está 18. No caso de um acidente, para que serve o encosto
submetido a ação de três forças coplanares (mes- de cabeça nos bancos dos automóveis?
mo plano):
1
Adote: sen 30º = e cos 30º = 3 Diminuir o “efeito chicote” que é o rápido movimento para trás
2 2 da cabeça que ocorre durante colisões traseiras.
F1y
19. Por que uma nave espacial permanece em movi-
F1 = 10 N
mento, mesmo sem utilizar seus motores?
F2 30º F1x Por inércia. Se FR = 0 e a nave já está em movimento, conti-

nuará esse movimento com velocidade constante e trajetória

retilínea.
F3

F1x = F1 ∙ cos 30°


20. Um avião com hélices pode voar normalmente fora
3 da atmosfera, ou seja, no vácuo? Justifique sua res-
F1x = 10 ∙ =5 3 N
2 posta.
F1y = F1 ∙ sen 30°
Não. As hélices empurram o ar para trás para que este reaja
1
F1y =10 ∙ =5 N
2 e empurre o avião para frente. Sem o ar isto seria impossível.

a) Determine o módulo da força F3 para que o pon- 21. De acordo com a 3ª. Lei de Newton, ao chutarmos
to material esteja em equilíbrio. uma bola com uma força de 5 N, quem estará exer-
cendo a ação e a reação? Onde será aplicada cada
Para que haja equilíbrio no eixo y: F3 = F1y; logo F3 = 5 N uma delas e quanto valem?
b Determine o módulo da força F2 para que o pon- Ação: força do pé sobre a bola com intensidade igual a 5 N.
to material esteja em equilíbrio.
Reação: força da bola sobre o pé, com intensidade igual a 5 N.
Para que haja equilíbrio no eixo x: F2 = F1x; logo F2 = 5 3

16. A respeito das Leis de Newton, são feitas as afirmativas: 22. Explique como um foguete pode viajar no vácuo.
I. Quando uma pessoa empurra uma mesa e ela
O combustível ao ser queimado é expulso com certa força. O
não se move, podemos concluir que a força de
ação é anulada pela força de reação. mesmo reage e empurra o foguete para frente.
II. Durante uma viagem espacial, pode-se desligar os 23. Um dos problemas que os cavaleiros enfrentam
foguetes da nave que ela continua a se mover. Esse é quando equinos em disparada se assustam por
fato pode ser explicado pela primeira Lei de Newton. algum motivo e então freiam bruscamente, poden-
III. A terceira Lei de Newton nos permite concluir do causar a queda do cavaleiro. Explique o motivo
que a força normal é a reação do peso. dessa queda.
Justifique qual dos três itens é o correto. De acordo com a 1.ª Lei de Newton, corpos em movimento
Apenas a afirmativa II, pois se FR = 0 e o corpo está em movi- tendem a permanecer em movimento, com velocidade cons-
mento, permanece em MRU. tante.

22
Física
24. Sobre a 3.ª Lei de Newton, complete as frases abaixo, para que fiquem fisicamente corretas.
a) A 3.ª Lei de Newton também é conhecida como Lei da ação e reação .
b) Sempre que um corpo A aplica uma força sobre um corpo B, este reage , exercendo
em A uma outra força, de mesma intensidade e direção, mas com sentido contrário .
c) As forças de ação e reação nunca se anulam pois são aplicadas em corpos diferente .
d) Ação e reação ocorrem sempre simultaneamente .
25. Complete as frases abaixo, para que fiquem fisicamente corretas.
a) Isaac Newton enunciou uma teoria, explicando que, ao arremessar um objeto para cima, ele tende a
descer depois de parar, no ponto mais alto, devido à ação de uma força que a
Terra exerce sobre ele.
b) Isaac Newton, em 1687, publica um importante livro, que ficou conhecido como “Principia”. Num dos capítu-
los ele explica como a Lua orbita a Terra, e também como os planetas mantém sua órbita ao redor do Sol. So-
bre a força de atração gravitacional, podemos concluir que é inversamente proporcional ao quadrado
da distância entre os corpos.
c) Na equação apresentada por Newton, os termos M e m representam as massas dos corpos, d
significa a distância entre eles e G representa a constante universal da gravitação, cujo valor é de
6,67 ⋅ 10 N ⋅ m²/kg².
–11

d) Em 1742, o físico Giovanni Bernoulli escreveu a equação simplificada para calcular a intensidade da força peso
nas proximidades da Terra. Na equação apresentada, o termo g representa a aceleração da gravidade
na Terra, cujo valor é de aproximadamente 10 m/s
2
.
26. Sobre a força peso e lembrando a 3ª. Lei de Newton, responda:
a) Sua caneta atrai sua borracha? Por quê? Essa força tem valor significativo, levando-se em consideração as
massas desses objetos? Para refletir: Se a força gravitacional (peso) atrai os objetos em direção à Terra, por que
a borracha não arrasta a caneta, puxando-a para si?
Sim, porque matéria na proporção direta de suas massas, porém as massas da caneta e da borracha são muito pequenas não exer-

cendo força suficiente para que sejam arrastadas.

b) A Terra atrai seu caderno? Por quê? Essa força tem valor significativo, levando-se em consideração as massas
desses objetos? Por que o caderno cai em direção à Terra e não a Terra sobe em direção a ele?
Sim, porque matéria atrai matéria na proporção direta de suas massas, porém a massa da Terra é muito mais significativa que a massa

do caderno e por atuarem em corpos diferentes que tem mais massa também terá mais inércia e tenderá a permanecer no estado

natural, neste caso o repouso.

23
Caderno de Atividades
27. “Perder peso” é a prioridade de muitas pessoas que se submetem às mais diversas dietas, algumas absurdas do
ponto de vista nutricional. O gato Garfield, personagem comilão, também é perseguido pelo padrão estético
que exige magreza, mas resiste a fazer qualquer dieta, como mostra o “diálogo” a seguir:

Dos planetas do Sistema Solar, relacionados a seguir, quais poderiam ser escolhidos por Garfield para “perder” peso?
Marque com S para SIM e N para NÃO:

Planeta do Massa em relação Gravidade (m/s2) Sim/Não


sistema solar à terra
Mercúrio 0,04 2,8 S

Vênus 0,83 8,9 S

Terra 1,00 9,8 N

Marte 0,11 3,9 S

Júpiter 318 25 N

Saturno 95 10,9 N

Urano 15 11 N

Netuno 17 10,6 N

Plutão 0,06 2,8 S

28. A aceleração da gravidade na Lua é igual a 1,6 m/s2, cerca de 6 vezes menor do que a gravidade na Terra. Isso
significa que o peso de qualquer objeto na Lua será também cerca de seis vezes menor do que na Terra. Consi-
derando a gravidade da Terra igual a g = 9,8 m/s2 e que um corpo “pesado” aqui possui um valor de P = 2 940 N,
determine:
a) a massa do corpo na Terra.
Terra: P = m ⋅ g
2 940 = m ⋅ 9,8
m = 300 kg
b) a massa do corpo na Lua.
m = 300 kg – a mesma massa da Terra

c) o peso do corpo na Lua.


Plua = m ⋅ glua = 300 ⋅ 1,6 = 480 N

24
Física
29. Vamos calcular agora o peso de uma pessoa com Determine a diferença no peso de um corpo de
massa de 50 kg em diferentes locais do nosso Sis- massa m = 10 kg entre o pólo e o Equador.
tema Solar. Nos Pólos:
a) A aceleração da gravidade na superfície da Terra P = m ⋅ g = 10 ⋅ 9,832
tem um valor aproximadamente igual a 10 m/s2. P = 38,32 N
Calcule a força peso que “puxa” essa pessoa em
direção ao centro do planeta. No Equador:
Na Terra: ∆P = m ⋅ g = 10 ⋅ 9,780
P = m ⋅ g = 50 ⋅ 10 = 500 N ∆P = 97,90 N

b) A aceleração da gravidade na superfície da Lua Diferença de peso:


tem um valor aproximadamente igual a 1,6 m/s2. ∆P = 98,32 – 97,80
Calcule a força peso que “puxa” essa pessoa em ∆P = 0,52 N
direção ao centro da Lua.
Na Lua;
P = m ⋅ g = 50 ⋅ 1,6 = 80 N

31. Suposta notícia de primeira página no dia 02 de


janeiro de 2250, do jornal de maior circulação do
c) A aceleração da gravidade na superfície de
novo mundo:
Júpiter tem um valor aproximadamente igual
Finalmente ontem a raça humana chegou onde ne-
a 25 m/s2. Calcule a força peso que “puxa” essa
nhum homem jamais esteve. A nave de exploração
pessoa em direção ao centro do planeta.
terrestre Enterprise chegou a Plutão.
Um Júpiter:
Durante as pesquisas de exploração do solo, várias
P = m ⋅ g = 50 ⋅ 25 = 1 250 N
rochas foram coletadas. Um fragmento de 140 N foi
pesado no próprio corpo celeste, onde a gravidade
30. A força peso é exercida sobre um corpo pela Terra. é igual a 2,8 m/s2.
Essa força depende da massa e da aceleração da Analisando as informações anteriores, utilizando
gravidade g. O peso é ligeiramente maior nos pólos gTerra = 10 m/s2, determine:
do que no Equador, pois existe uma variação de g a) a massa da rocha.
com a latitude. Observe a tabela abaixo com valores Em Plutão: P=m⋅g
coletados ao nível do mar: 140 = m ⋅ 2,8
m = 50 kg
Latitude g (m/s2)
0º 9,780
20º 9,786 b) seu peso na Terra.
40º 9,802 Em Terra: P = m ⋅ g
P = 50 ⋅ 10 = 500 N
60º 9,819
80º 9,831
90º 9,832

25
Caderno de Atividades
32. A aceleração gravitacional na superfície de Marte é Determine a força de atração gravitacional existente
cerca de 2,6 vezes menor do que a aceleração gra- entre a “joia” e o Sol no Sistema Internacional (S.I.).
vitacional na superfície da Terra (a aceleração gravi- Obs.: Utilizar uma casa decimal para os cálculos.
tacional na superfície da Terra é aproximadamente F=
G⋅M⋅m
10 m/s2). Sabendo que um corpo pesa, em Marte, d2
77 N, determine a massa desse corpo na superfície 6, 5 ⋅ 10 −2 ⋅ 2 . 1030 ⋅ 2 ⋅ 1030 26 ⋅ 10 49
F= = = 1625
, ⋅ 1011N
da Terra? ( 4 ⋅ 1019 )2 16 ⋅ 1038
gTerra = 10 m/s2 gMarte = 3,846 m/s2
Em Marte: P = m ⋅ g ⋅ 77 = m ⋅ 3,846 ∴ m = 20 kg 35. (FCMSC – SP) A aceleração da gravidade na super-
Na Terra: m = 20 kg fície da Lua é aproximadamente 1/6 da acelera-
ção da gravidade da Terra. Qual deve ser na Lua, o
peso, em newtons (N), de um corpo de massa 7 kg,
33. Considere um objeto de massa igual a 20 kg, em sabendo-se que a gravidade na Terra vale 10 m/s2?
repouso sobre uma superfície horizontal. Adotando a) 11,6 Na Lua:
a gravidade na Terra igual a 10 m/s2 e em Júpiter de b) 15,4 P = m ⋅ g = 7 ⋅ 10 =
70
= 11,6 N
25 m/s2, determine: 6 6
c) 70
a) o peso deste objeto na Terra, em newtons;
d) 1,6
P = m ⋅ g = 20 ⋅ 10 = 200 N
e) 36
b) a sua massa, em quilogramas, quando estiver em 36. Explique o significado físico de força normal. Dê
Júpiter. exemplos.
Em Júpiter: m = 20 kg
Força que surge devido à compreensão feita por um corpo
34. Saiu na Internet: sobre a superfície onde encontra-se apoiado. É sempre per-
“Um astrônomo brasileiro descobre a pendicular à superfície.
maior joia já detectada no Cosmos”
A maior joia já encontrada foi descoberta por astrôno- 37. Considere os objetos abaixo em equilíbrio. Deter-
mos brasileiros. E não é só força de expressão. Trata-se mine em cada caso o valor da força normal, sua di-
de uma joia mesmo: uma estrela-anã, com o tamanho reção e seu sentido:
da Terra e a massa do Sol, que esfriou e se cristalizou F=8N
num gigantesco diamante. O fantástico objeto encon-
tra-se a 17 anos-luz (40 quatrilhões de quilômetros) a) b)
do sol na constelação do Centauro. Seu descobridor
é o astrônomo Kepler de Oliveira Filho, chefe do De-
P = 10 N
partamento de Astronomia do Instituto de Física da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Kepler P = 10
encontrou a estrela em 1991 e a batizou como BPM
37093. Naquela ocasião, o astrônomo foi auxiliado por F=8N
seus alunos Antônio Kanaã e Odilton Giovannini, hoje
professores em universidades gaúchas. Mas, só agora F=8N
c) d)
se confirmaram as extraordinárias características do
objeto celeste, cuja descoberta projeta a astronomia
brasileira no cenário internacional.
Adotar: N = 10
• Massa do Sol = 2 ⋅ 1030 kg a) N = P b) N + F = P
2
• G ≅ 6,5 ⋅ 10–11 N ⋅ m N = 10 N N=2N
kg2 c) N = F + P d) N = F
• 17 anos-luz = 4 ⋅ 1016 km = 4 ⋅ 1016 ⋅ 103 m = 4 ⋅ 1019 m N = 18 N N=8N

26
Física
38. (FUVEST – SP) Um homem tenta levantar uma caixa b) a reação normal do apoio sobre o bloco A.
de 5 kg, que se encontra sobre uma mesa horizon- F1y = F1 ⋅ sen 30° F2y = F2 ⋅ sen 30° N + F1x + F2x = P
tal, aplicando uma força de 10 N, conforme ilustra a F1y = 10 ⋅ 0,5 F2y = 16 ⋅ 0,5 N + 5 + 8 = 30
figura abaixo: F1y =5 N F2y = 8 N N =17 N

F = 10 N
g = 10 m/s2

P = 50 N

Nessa situação, determine o valor da força normal 40. Na figura abaixo, um corpo A em um plano inclina-
que a mesa aplica na caixa. do é submetido a uma força F.
N + F = P
N + 10 = 50
N = 50 – 10
N = 40 N

39. Um corpo A de massa igual a 3 kg é submetido à a) Desenhe as forças que atuam sobre ele, supondo
ação de duas forças F1 e F2, de intensidades respec- que se encontra em equilíbrio estático:
tivamente iguais a 10 N e 16 N, conforme a figura:
N
F1 = 10 N F2 = 16 N y

30º 30º

Pt
Pn
Determine: P

a) a resultante das forças no eixo horizontal; b) Sabendo que o corpo se mantém encostado na
superfície do plano inclinado, determine literal-
F1x = F1 ⋅ cos 30° F2x = F2 ⋅ cos 30°
mente quanto vale a componente normal do
3 3
F1x = 10 ⋅ F2x = 16 ⋅ peso (P) do corpo.
2 2
F1x = 5 3 N F2x = 8 3 N Pn = P ⋅ cos ⋅ ou Pn = N

c) Se o sistema estiver em equilíbrio estático e con-


Resultante Horizontal:
siderarmos o plano inclinado sem atrito, deter-
FH = F2x – F1x = 8 3 – 5 3
mine literalmente a intensidade da força F.
FH = 3 3 N
F = Pt = P ⋅ sen α

27
Caderno de Atividades
41. Considere que um bloco de madeira, de massa 43. Um corpo de massa 50 kg está apoiado num plano
igual a 4 kg, encontra-se em repouso sobre um inclinado perfeitamente liso como indica a figura:
plano inclinado sem atrito que forma um ângulo
de 30° com a horizontal, conforme ilustra a figura
abaixo:
N 30°

Determine para a situação descrita:


Pt a) componente tangencial (PT ) da força peso.
Pt = P ⋅ sen 30°
1
Pn Pt = 500 ⋅ sen
2
P 30º Pt = 250 N

b) componente normal (PN) da força peso.


Dados: cos 30° = 0,87 PN = P ⋅ cos 30°
sen 30° = 0,50
PN = 500 ⋅ cos 3
2
a) Utilize a figura acima para desenhar as forças que PN = 250 3 N
atuam sobre o corpo.
44. Um caminhão-tanque, cuja massa total é de 22
b) Calcule a reação normal do plano inclinado (for-
toneladas, encontra-se estacionado em um plano
ça normal), que atua sobre o bloco.
inclinado, conforme ilustra a figura. Acidentalmen-
N = Pn = P ⋅ cos 30°
te o motorista solta os freios e o caminhão começa
N = 40 ⋅ 0,87 a descer o plano inclinado. Sabendo que α = 30º,
N = 34,8 N calcule:

42. Um bloco de peso igual a 30 2 kgf desliza sobre


plano inclinado de 45° sob ação da gravidade. De-
termine as componentes tangencial e normal ao
plano que possibilitam essa situação em unidades α
do S.I.
Pt = P ⋅ sen 45°
2 a) Qual o valor da componente do peso responsá-
Pt = 30 2 ⋅ sen
2 vel por descer o caminhão no plano?
Pt = P ⋅ sen 30°
Pn = P ⋅ cos 45° 1
Pt = 220 000 ⋅ sen
2 2
Pn = 30 2 ⋅ cos
2 Pt = 110 000 N
b) Qual o valor da força normal?
Pt = 300 kgf = 300 N e Pn = 300 kgf = 300 N
N = PN = P ⋅ cos 30°
N = 220 000 ⋅ cos 3
2
N = 110 000 3 N

28
Física
45. Considere um corpo de massa igual a 60 kg, que 47. O esquema a seguir, constituído de três fios inex-
sobe um plano inclinado que forma 30º com a ho- tensíveis e de massas desprezíveis, está em equilí-
rizontal em movimento uniforme, devido à ação brio estático. Sabendo que as massas dos corpos A,
de uma força F que atua sobre ele. Considerando B e C são, respectivamente, 10 kg, 6 kg e 10 kg, de-
g = 10 m/s² e desprezando qualquer forma de atri- termine as forças de tração nos fios 1, 2 e 3. Adote
to, determine o valor da força F. g = 10 m/s2
(Considere g = 10 m/s2, sen 45° = 2 e cos
2 2
45° = )
2
F = Pt = P ⋅ sen 30°
1
F = 600 ⋅ sen = 300 N Fio 1
2

Movimento Uniforme : v = constante Fio 2

FR = 0

Fio 3

T1 T2 T2

C B A
46. (UFU – MG) No esquema da figura despreza-se
qualquer forma de atrito. T1 T3
PB = 60 N PA= 100 N
Tomando g = 10 m/s2, calcule a intensidade da for-
PC = 100 N T2 = PB + T1 = 160 N T3 = T2 – PA = 160 – 100 = 60 N
ça de tração na corda, antes de retirar o pino.
T1 = PC = 100 N
N = 300 N
48. Dois corpos, de peso 10 N e 20 N, estão suspen-
sos por dois fios, P e Q, de massas desprezíveis, da
30 kg maneira mostrada na figura. Determine as intensi-
dades (módulos) das forças que tensionam os fios
T = 100 N TQ
P e Q:
T = 100 N
P

10 N
10 kg 20 N
300 N
TQ = 20 N
Q
100 N
Tp

20 N

TQ 10 N
Tp = TQ + 10
Tp = 20 + 10 = 30 N

29
Caderno de Atividades
49. Considere as duas situações a seguir, representadas na figura, para um cabo ideal e uma roldana de atrito des-
prezível, estando o sistema em equilíbrio.
I. Um bloco de massa m preso em uma das extremidades do cabo e a outra presa no solo.
II. Um bloco de massa m preso em cada extremidade do cabo.

(I) (II)
A probabilidade de o cabo partir-se:
a) igual nas duas situações, porque a tração é a mesma tanto em I como em II;
b) maior na situação I, porque a tração no cabo é maior em I do que em II;
c) maior na situação I, mas a tração no cabo é igual tanto em I como em II;
d) maior na situação II, porque a tração no cabo é maior em II do que em I;
e) maior na situação II, mas a tração no cabo é igual em I e em II.
50. A figura a seguir representa um bloco de peso 800 N sustentado por uma associação de 4 roldanas sendo 3
móveis e 1 fixa. Os fios e roldanas possuem pesos desprezíveis e estão sujeitos às tensões T1, T2 e T3. A força F é a
equilibrante do sistema. Calcule, em N, a operação T1 – T2 + F:

T3
F
T2

T1

T1 = P/2 T2 = T1/2
T1 = 800/2 T2 = 400/2
T1 = 400 N T2 = 200 N

T3 = F = T2/2 T1 – T2 + F
F = 200/2 400 – 200 + 100
F = 100 N 300 N

30
Física
51. A figura mostra uma pessoa exercendo uma força para erguer, com velocidade constante, um mesmo corpo de
peso P, em três situações diferentes (despreze os atritos):
F3
F1
N
Px

F2
P
P

Determine a relação de intensidade existente entre as forças F1, F2 e F3.


F1 = Px
F2 = P
F3 + N = P  F3 = P – N

52. Uma pessoa sobe em uma balança situada no chão, a qual indica 60 kg. Utilizando uma bengala, ela apoia no
chão, fora da balança, e o valor indicado na balança cai para 45 kg. Determine a força normal que atua na pessoa
no momento em que a bengala está encostada no chão.
Se a balança marca 45 kg; a força normal que atua sobre a pessoa vale 450 N, pois a forma que a bengala faz sobre a pessoa é igual a

150 N.

53. Considerando que o corpo de massa 10 kg ilustrado nas figuras abaixo está em equilíbrio, determine a tração nos
cabos que mantém os blocos nos seguintes casos:
a) T
c)
T

Px
45º
P
T = Px = P ⋅ sen 45° = 10 ⋅ 10 ⋅ sen 2 = 50 2 N
2
P = m ⋅ g = 10 ⋅ 10 = 100 N

b) d)
T T

Px
30º Px 60º

T = Px = P ⋅ sen 30° = 10 ⋅ 10 ⋅ sen 1 = 50 N T = Px = P ⋅ sen 60° = 10 ⋅ 10 ⋅ sen 3 = 505 3 N


2 2

31
Caderno de Atividades
54. Quando desejamos erguer ou manter em equilíbrio 55. Um corpo de massa 500 g encontra-se suspen-
um corpo de massa muito grande, podemos utilizar so por uma mola helicoidal de constante elástica
uma associação de polias fixas e móveis com a fina- K = 10 N/m. Determine a deformação sofrida pela
lidade de facilitar a tarefa: mola, em unidades do Sistema Internacional.
Considere g = 10 m/s2.
m = 500 = 0,5 kg
Polia 4 (fixa) K = 10 N/m
T3 x=?
F
T2 Polia 3 (móvel) F = P = m ⋅ g = 0,5 ⋅ 10 = 5 N
F=K⋅x
Polia 2 (móvel)
T1
P=m⋅g
Polia 1 (móvel)

F 5
x= = = 0,5 m
K 10

a) Se na figura acima, o corpo possui uma massa de


100 kg, qual deve ser o valor da força F capaz de
manter o corpo em equilíbrio estático?
P = m ⋅ g
P = 100 ⋅ 10
56. O comprimento inicial de uma mola helicoidal pre-
sa ao teto de uma sala é igual a 10 cm. Ao pendu-
P = 1 000 N
rarmos nesta mola um corpo qualquer, seu com-
Polia 1 (móvel) Polia 2 (móvel)
primento final passa a ser 15 cm. Considerando a
T1 = P/2 = 500 N T2 = T1/2 = 250 N
constante elástica da mola igual a 50 N/m, determi-
Polia 3 (móvel) Polia 4 (móvel) ne a massa do corpo suspenso.
T3 = T2/2 = 125 N F = T3 = 125 N L0 = 10 cm
b) Se desejarmos exercer uma força de apenas x = 5 cm = 0,05 m
62,5 N para manter o corpo em equilíbrio, qual L = 15 cm
deve ser o número de polias fixas e de polias mó- K = 50 N/m
veis? Faça um desenho ilustrativo da associação.
Fixas apenas uma. Móveis devem ser quatro.
F=K⋅x
F = 50 N ⋅ 0,05 m = 2,5 N

P=m⋅g

P
m= = 2, 5 = 0,25 kg
g 10

32
Física
57. Uma mola pendurada num suporte apresenta com- 59. Considere que um corpo de massa 100 kg está pre-
primento inicial igual a 20 cm. Na sua extremidade so a uma mola de constante elástica 1,5 ⋅ 102 N/m
livre dependura-se um balde vazio, cuja massa é que sofre uma deformação de 10 cm no momento
de 0,5 kg. Em seguida coloca-se água no balde até em que o corpo toca o solo e pára. Determine a for-
que o comprimento da mola atinja 40 cm. O gráfico ça normal que atua no corpo neste instante:
abaixo ilustra a força que a mola exerce sobre o bal-
de, em função do seu comprimento:
F (newtons)
Fe
100 N
80

60

40

20 P

0 10 20 30 40 50 x (cm)
P = m ⋅ g = 100 ⋅ 10 = K = 1,5 ⋅ 102 N/m =
1 000 N 150 N/m
Pede-se: FE + N = P x = 10 cm = 0,1 m
a) a constante elástica da mola em unidades do Sis- N = P – FE FE = 150 ⋅ 0,1 = 15 N
tema Internacional. N = 1 000 – 15
x = 0,2 m N = 985 N
F = 100 N 60. Com o auxílio de uma mola ideal de massa des-
K=? prezível (constante elástica K = 100 N/m), aplica-se
F=k⋅x uma força F em um bloco (ver figura), cujo peso é
F 100 50 N, de modo a fazê-lo subir uma rampa inclinada
K= = = 500 N/m
x 0, 2 de 30º.
b) a massa de água colocada no balde. Dados: sen 30º = 0,5, cos 30º = 3
2
F = 100 N (total)
mbalde = 0,5 kg
Se o bloco sobe a rampa com velocidade constan-
te, determine a distensão “x” da mola medida em
P = m ⋅ g = 0,5 ⋅ 10 = 5 N
metros:
Diferença: 100 – 5 = 95 N F
95
m= = 9,5 kg
10
58. Um dinamômetro é construído utilizando-se uma
mola cuja constante elástica é K = 800 N/m. Pode-
se afirmar que um deslocamento de 1,0 cm, na es-
Px
cala desse dinamômetro, corresponde a qual força P = 50 N
em unidades do S.I.? 30º
K = 800 N
x = 1 cm = 0,01 m
K = 100 N/m F = Px
F=?
P = 50 N K ⋅ x = P ⋅ sen 30°
F = K ⋅ x F = 800 ⋅ 0,01 F=8N
x=? P ⋅ sen 30” 50 ⋅ 1/ 2 1/ 2
x= = = = 0, 25 m
K 100 2

33
Caderno de Atividades
61. Considere o sistema a seguir em que o bloco está 62. Um tijolo de massa igual a 1 kg encontra-se em
prestes a entrar em movimento. repouso sobre um plano horizontal. Sabe-se que a
Determine: maior intensidade da força de atrito estático trocada
N
entre as superfícies em contato é igual 5 N, e que a
intensidade da força de atrito cinético é 4 N. Sendo
m = 20 kg g = 10 m/s2
m sen α = 0,6 cos α = 0,8 assim, preencha a tabela a seguir com a intensidade
da força de atrito e o estado cinemático (movimen-
Py P to acelerado, retardado, uniforme ou em repouso).
α
A força motriz tem sua intensidade crescendo de
a) o módulo do peso do bloco; zero a 8 N e, em seguida, diminui de 8 N para 2 N.
P = m ⋅ g = 20 ⋅ 10 = 200 N F (motriz) F’ (atrito) Estado cinemático
0N 0 N (FAE) Repouso

3N 3 N (FAE) Repouso

b) a intensidade da componente do peso normal à 4N 4 N (FAE) Repouso


superfície;
N = Py = P ⋅ cos α = 200 ⋅ 0,8 = 160 N
5N 5 N (FAE máx) Repouso (iminência)

8N 4 N (FAC) Mov. Acelerado

5N 4 N (FAC) Mov. Acelerado

c) a intensidade da componente do peso tangen- 4N 4 N (FAC) Mov. Uniforme


cial à superfície (componente eficaz do movi- 2N 4 N (FAC) Mov. Retardado
mento);
Pt = Px = P ⋅ cos α = 200 ⋅ 0,6 = 120 N 63. O gráfico a seguir mostra o desenvolvimento da
força de atrito em função da força motriz (F) apli-
cada sobre um corpo de massa igual a 8 kg, que se
encontra inicialmente em repouso sobre um plano
horizontal, conforme ilustra a figura abaixo:
d) a intensidade da força de atrito que age no blo-

co;
FAT = Px = 120 N FA (N)
8
6
F
FA
45º
0 8
e) o coeficiente de atrito estático entre o bloco e o F (N)

plano inclinado. Sabendo que a força motriz atua paralelamente ao


FAT = µe ⋅ N plano de apoio, determine:
F P 120
µ e = AT = x = = 0, 75 a) a variação de intensidade da força de atrito está-
N Py 160
tico.
8 N (8 – 0)

b) a intensidade da força de atrito cinético.


6N

34
Física
64. Um bloco de madeira, cuja massa é igual a 12 kg, é b) a força de atrito que atua no bloco A.
colocado sobre o tampo horizontal de uma mesa. FAT(A) = µ ⋅ NA
Ao inclinarmos gradativamente e lentamente a NA = Px = mA ⋅ g = 2,6 ⋅ 10 = 26 N
mesa, notamos que o movimento do bloco se inicia FAT(A) = µ ⋅ NA = 0,5 ⋅ 2,6 = 13 N
quando o tampo forma ângulo de 30° com a dire-
ção horizontal. Sendo 10 m/s2 o módulo da acele-
ração local da gravidade, determine:
c) a força de tração no fio.
a) a intensidade da componente do peso tangen- Velocidade constante: FR = 0
cial ao plano de apoio no momento em que o Isolando A:
movimento é iniciado.
T = FAT(A)   T = 13 N
Pt = Px = m ⋅ g ⋅ sen α = 12 ⋅ 10 ⋅ sen 30° = 60 N
A
FAE N
T
mA

FAT(A)
Py Px
30º
66. (UEL – PR) Um corpo de massa M = 20 kg está sub-
metido a uma força F = 400 N horizontal, pressio-
b) a intensidade da força de atrito de destaque nando-o contra uma parede vertical. O coeficiente
(maior atrito estático). de atrito estático entre o corpo e a parede é µ = 0,5.
FAE(máx) → iminência do movimento valor igual a Px = 60 N Considerando g = 10 m/s2, a força de atrito que a
parede faz sobre o corpo, em newton, é:
65. A figura ilustra um bloco A. de massa mA = 2,6 kg, (Obs.: deixar os cálculos na questão)
atado a um bloco B, de massa mB = 1,0 kg, por um a) 200
fio inextensível de massa desprezível. O coeficien- b) 20
te de atrito cinético entre cada bloco e a mesa é c) 50
µc = 0,5. Uma força F = 18,0 N é aplicada ao bloco B
d) 10
fazendo com que ambos se desloquem com velo-
cidade constante: e) 5
FAT(A) = µ ⋅ N = 0,5 ⋅ 400  FAT = 200 N
A B
FAT
mA T T mB F = 18 N

FAT(A) FAT(B)
N = 400 N
Considerando g = 10,0 m/s2, calcule: F = 400 N
a) a força de atrito que atua no bloco B.
FAT(B) = µ ⋅ NB
NB = Px = mB ⋅ g = 1 ⋅ 10 = 10 N
FAT(B) = µ ⋅ NB = 0,5 ⋅ 10 = 5 N
P = 200 N

35
Caderno de Atividades
67. Sobre a 2.ª Lei de Newton, complete as frases abai- 69. Considere uma força resultante de intensidade
xo, para que fiquem fisicamente corretas: constante e igual a 32 N, sendo aplicada sobre cor-
pos de massas diferentes sempre apoiados sobre
a) A equação que representa a 2.ª Lei de Newton uma superfície horizontal e sem atrito, conforme
é também conhecida como equação fundamental ilustra a tabela abaixo:
da dinâmica .
Massa – m (kg) 1 2 4 8 16
b) As grandezas físicas diretamente relacionadas
na 2.ª Lei de Newton são três: a força resultan- Aceleração – 32 16 8 4 2
te, a massa do corpo e a a (m/s2)
aceleração adquirida por ele.
Complete a tabela acima, com os valores da acele-
c) Se a massa do corpo for mantida constante, po- ração correspondente a cada corpo de massa dife-
demos concluir que a intensidade da resultante rente e construa um gráfico massa × aceleração.
m (kg)
das forças e a aceleração adquirida por ele são
grandezas diretamente proporcionais. 16
14
d) Se mantivermos a força resultante sobre um cor-
12
po constante, podemos concluir que sua massa 10
e a aceleração adquirida por ele são grandezas 8
inversamente proporcionais. 6

68. Seja um corpo de massa igual a 5 kg, apoiado so- 4

bre uma superfície plana, horizontal e sem atrito, 2


sendo submetido a uma força resultante também
8 10 12 14 16 18 a (m/s )
2
2 4 6
horizontal de intensidade variável, conforme ilustra
a tabela abaixo: 70. Uma partícula de massa igual a 500 g é submetida
à ação de duas forças coplanares, como ilustra a fi-
Resultante gura abaixo:
0 10 20 30 40
FR (N)
Aceleração – 0 2 4 6 8
F1 = 10 N

a (m/s2)
F2 = 5 N
Complete a tabela acima, com os valores da ace-
leração correspondente a cada força resultante e
Determine, em unidades do S.I., a aceleração adqui-
construa um gráfico força resultante × aceleração.
rida pela partícula.
FR (N)
Dados: Aplicando a 2.ª Lei:
8 m = 500 g = 0,5 kg FR = m ⋅ a
F1 = 10 N 15 = 0,5 ⋅ a
6
F2 = 5 N a = 15/0,5
4
Como as forças possuem a = 30 m/s2
2 mesma direção e sentido:
FR = F1 + F2
FR = 10 + 5
10 20 30 40 a (m/s2)
FR = 15 N

36
Física
71. Uma partícula de massa igual a 500 g é submeti- 74. Uma força F1 de intensidade 6 N, imprime a um cor-
da à ação de duas forças coplanares, como ilustra a po de massa m1 uma aceleração igual a 2 m/s². Outra
figura abaixo: força F2 de intensidade 8 N, imprime a outro corpo de
massa m2 uma aceleração igual a 4 m/s². Determine a
F2 = 5 N F1 = 10 N aceleração adquirida pelo sistema quando juntarmos
os dois corpos e aplicarmos simultaneamente as for-
ças F1 e F2, nos seguintes casos:
Determine, em unidades do S.I., a aceleração adqui- Corpo 1: Corpo 2:
rida pela partícula.
Dados: FR = 10 – 5
FR1 = m1 ⋅ a1 FR2 = m2 ⋅ a2
m = 0,5 kg FR = 5 N 6 = m1 ⋅ 2 8 = m2 ⋅ a2
F1 = 10 N Aplicando a 2.ª Lei:
m1 = 3 kg m2 = 2 kg
F2 = 5 N FR = m ⋅ a
Como as forças possuem 5 = 0,5 ⋅ a a) Se as forças estiverem na mesma direção e sentido.
mesma direção, mas sen- a = 5/0,5 F1
tidos contrários: a = 10 m/s2
FR = F1 – F2 F2 m1 m2

72. Uma partícula de massa igual a 500 g é submetida


Cálculo de FR: Aplicando a 2.ª Lei;
à ação de duas forças coplanares, como ilustra a fi-
FR = F1 + F2 FR = m ⋅ a
gura abaixo:
FR = 6 + 8 14 = 5 ⋅ a
F2 = 6 N
FR = 14 N a = 14/5
FR
a = 2,8 m/s2
b) Se as forças estiverem na mesma direção, mas
em sentidos contrários.
F1 = 8 N

F1 F2
m1 m2

Determine, em unidades do S.I., a aceleração adqui- Cálculo de FR: Aplicando a 2.ª Lei;
FR = F1 + F2 FR = m ⋅ a
rida pela partícula.
Dados; FR2 = 64 + 36 FR = 8 – 6 2=5⋅a
m = 0,5 kg FR2 = 100 FR = 2 N a = 2/5
F1 = 8 N FR2 = 10 N a = 0,4 m/s2
F2 = 6 N Aplicando a 2.ª Lei; c) Se as forças estiverem em direções perpendiculares.
Como as forças são per- FR = m ⋅ a
pendiculares: 10 = 0,5 ⋅ a F1 FR
FR2 = F12 + F22 a = 10/0,5
FR2 = 82 + 62 a = 20 m/s2
73. Sobre uma partícula de massa m é aplicada uma m1 m2
F2
força resultante FR, produzindo uma aceleração
igual a 4 m/s². Se a massa da partícula for quadru-
Cálculo de FR: Aplicando a 2.ª Lei;
plicada, sendo mantida a mesma força resultante, FR2 = F12 + F22 FR = m ⋅ a
determine a aceleração produzida. FR2 = 62 + 82 10 = 5 ⋅ a
1° Caso: 2° Caso: Quando FR for mantida cons- FR2 = 36 + 64 a = 10/5
FR = m ⋅ 4 FR = 4 m ⋅ a tante, aceleração e massa são FR2 = 100 a = 2 m/s2
FR = 4 m 4m=4m⋅a inversamente proporcionais. FR2 =10 N
a = 1 m/s2

37
Caderno de Atividades
75. Um corpo de massa 12 kg, inicialmente em repou- 77. O gráfico a seguir corresponde ao movimento de
so, sofre a ação de duas forças perpendiculares, um bloco de massa 500 g, sobre uma mesa hori-
adquirindo aceleração de módulo igual a 5 m/s2. zontal sem atrito. Se o bloco foi arrastado por uma
Sabendo-se que a intensidade de uma das forças é força horizontal constante, qual o módulo da força
igual a 48 N, determine a intensidade da outra força em unidades do Sistema Internacional?
que age sobre o corpo.
v (m/s)
F1 FR
25

F2
m1
5
Aplicando a 2.ª Lei; Cálculo de F2:
FR = m ⋅ a FR2 = F12 + F22
0 4 t (s)
FR = 12 ⋅ 5 602 = 482 + F22
FR = 60 N 3 600 = 2 304 + F22 v0 = 5 m/s

F2 = 3 600 – 2 304
2 v = 25 m/s

F2 = 1296 ∆t = 4 s

F2 = 36 N m = 0,5 kg
Cálculo de aceleração: Aplicando a 2.ª Lei;
76. Uma força de intensidade F, aplicada em um cor- ∆v 25 − 5
po de massa m que se encontra inicialmente em a= = FR = m ⋅ a
∆t 4
repouso, é capaz de conferir-lhe velocidade de a = 20 = 5 m/s2 FR = 0,5 ⋅ 5
20 m/s em apenas 4 s. Dobrando a massa do corpo 4
FR = 2,5 N
e reduzindo a força à metade, qual a intensidade da
velocidade adquirida pelo corpo em 4 s, partindo 78. (UFPE) Uma criança de 30 kg viaja, com o cinto de
do repouso? segurança afivelado, no banco dianteiro de um au-
∆v 20
a1 = = = 5 m/s2 tomóvel que se move em linha reta a 36 km/h. Ao
∆t 4
FR1 = m1 ∙ a1 aproximar-se de um cruzamento perigoso, o sinal
FR1 = m ∙ 5 de trânsito fecha, obrigando o motorista a uma fre-
Supondo m = 2 kg ada brusca, parando o carro em 5,0 s. Qual o mó-
FR1 = 2,5 = 10 N dulo da força média, em newtons, agindo sobre a
Dobrando a massa: m2 = 4 kg
criança, ocasionada pela freada do automóvel?
m = 30 kg
Reduzindo a força pela metade:
v0 = 36 km/h = 10 m/s
FR2 = 5 N
v=0
FR2 = m2 ∙ a2
∆t = 5 s
5 = 4 ∙ a2
Cálculo de aceleração: Aplicando a 2.ª Lei;
a2 = 1,25 m/s2
∆v
∆v a= = 0 − 10 FR = m ⋅ a
a2 = ∆t 4
∆t a = –2 m/s2 FR = 30 ⋅ 2
∆v
1,25 = |a| = 2 m/s2 FR = 60 N
4
∆v = 5 m/s
Como v0 = 0
v = 5 m/s

38
Física
79. (PUC – RS) Duas forças de mesma direção e sen- 81. Dois corpos A e B, de massas respectivamente
tidos opostos atuam sobre um corpo de 25 kg de iguais a 1 kg e 4 kg, estão apoiados sobre uma su-
massa, imprimindo-lhe uma aceleração de 2 m/s2. perfície horizontal sem atrito. Sabendo que a força
Se uma delas vale 5 N, qual o valor da outra? Faça horizontal e constante, aplicada sobre o bloco A,
um desenho para ilustrar o corpo e as forças apli- possui intensidade igual a 10 N, calcule:
cadas.
F1 F2
m
B
F1
A
Aplicando a 2.ª Lei;
FR = m ⋅ a
FR = 25 ⋅ 2 a) a aceleração adquirida pelo conjunto.
FR = 50 N Aplicando a 2.ª Lei para o conjunto.
FR = m ⋅ a

Como as forças tem sentidos opostos: FR = (mA + mB) ⋅ a

FR = F1 – F2 10 = (1 + 4) ⋅ a

50 = F1 – 5 10 = 5 ⋅ a

F1 = 50 + 5 a = 10/5

F1 = 55 N a = 2 m/s2

80. Um corpo de massa 200 g está sob a ação de três


forças de módulos F1 = 4 N, F2 = 2 N e F3 = 1 N,
conforme a figura:
b) a intensidade da força que o corpo A aplica sobre
F3 F2 o corpo B.
Isolando os corpos:
F1 FAB
F FBA B
A
Determine a aceleração do corpo em m/s . 2

FR = (F1 + F2) – F3 Corpo A: Corpo B:


FR = (4 + 2) – 1 FR = m ⋅ a FR = m ⋅ a
FR = 5 N F – FBA = mA ⋅ a FAB = mB ⋅ a
10 – FBA = 1 ⋅ 2 FAB = 4 ⋅ 2
Aplicando a 2.ª Lei; FBA = 8 N FAB = 8 N
FR = m ⋅ a
5 = 0,2 ⋅ a
a = 5/0,2
a = 25 m/s2

39
Caderno de Atividades
82. A figura abaixo, representa um conjunto de três cor- 83. (F. CARLOS CHAGAS – BA) Quatro blocos M, N, P
pos, A, B e C, de massas iguais a 2 kg, 4 kg e 6 kg res- e Q deslizam sobre uma superfície horizontal, em-
pectivamente, apoiados sobre um plano horizontal purrados por uma força F conforme o esquema. A
sem atrito. Uma força horizontal F de intensidade força de atrito entre os blocos e a superfície é des-
igual a 24 N, atua sobre o corpo A. Calcule: prezível e a massa de cada bloco vale 3,0 kg.

F1
M P
N Q

F1 Sabendo-se que a aceleração escalar dos blocos


vale 2,0 m/s2, calcule a força do bloco M sobre o
bloco N, em newtons:
A B C
Calculo de FR:
FR = (mM + mN + mP + mQ) ⋅ a
a) a aceleração adquirida pelo conjunto. F = (3 + 3 + 3 + 3) ⋅ 2
Aplicando a 2.ª Lei para o conjunto: F = 12 ⋅ 2
FR = m ⋅ a F = 24 N
Isolando M:
F = (mA + mB + mC) ⋅ a
24 = (2 + 4 + 6) ⋅ a FNM FMN
F P
M Q
24 = 12 ⋅ a N
a = 2 m/s 2
Corpo M: FMN = 18 N
FR = m ⋅ a Como
b) a intensidade da força que o corpo A aplica sobre
F – FMN = mM ⋅ a FMN = FNM
o corpo B. 24 – FMN = 3 ⋅ 2 FMN = 18 N
Isolando os corpos

FBC
84. Dois blocos A e B, com massas mA = 5 kg e
F FBA FAB FCB C mB = 10 kg, são colocados sobre uma superfície
B
A plana horizontal (o atrito entre os blocos e a super-
Corpo A: fície é nulo) e ligados por um fio inextensível e com
FR = m ⋅ a massa desprezível (conforme a figura a seguir).
F – FBA = mA ⋅ a
fio F = 30 N
24 – FBA = 2 ⋅ 2 A B
FBA = 20 N T T
Como FAB = FBA , temos; O bloco B é puxado para a direita por uma força
FAB = 20 N
horizontal F com módulo igual a 30 N.
c) a intensidade da força que o corpo B aplica sobre Nessa situação, determine:
o corpo C.
Corpo B: a) o módulo da aceleração horizontal do sistema.
FR = m ⋅ a Aplicando a 2ª Lei;
FAB – FCB = mB ⋅ a FR = m ⋅ a 30 = (5 + 10) ⋅ a a = 30/15
20 – FCB = 4 ⋅ 2 F = (mA + mB) ⋅ a 30 = 15 ⋅ a a = 2 m/s2
FCB = 12 N b) o módulo da força tensora no fio.
ou
Corpo A:
Corpo C:
FR = m ⋅ a T=5⋅2
FR = m ⋅ a
T = mA ⋅ a T = 10 N
FBC = mC ⋅ a
ou Corpo B:
FBC = 6 ⋅ 2
FR = m ⋅ a 30 – T = 10 ⋅ 2 T = 10 N
FBC = 12 N F – T = mB ⋅ a T = 30 – 20

40
Física
85. No sistema a seguir, o corpo B de massa 20 kg, 87. Na representação abaixo, o bloco A possui uma
possui o dobro da massa do bloco A. Sabendo que massa igual a 4 kg e o bloco B de 1 kg. A força F,
o cabo que une os corpos é inextensível e de peso aplicada sobre o bloco A possui intensidade igual a
desprezível, desprezando o atrito com a superfície, 30 N. Considerando o fio e a polia ideais, a superfície
determine: horizontal perfeitamente lisa e g = 10 m/s2, calcule:
F1 = 20 N
T T F F
F2 = 50 N
A

a) a aceleração do conjunto.
Aplicando a 2.ª Lei; T

FR = m ⋅ a 30 = 30 ⋅ a B
F2 – F1 = (mA + mB) ⋅ a a = 30/30
PB
50 – 20 = (10 + 20) ⋅ a a = 1 m/s2

a) se o bloco B sobe ou desce.


Sobe, pois F é maior que PB.
b) a intensidade das forças que tracionam o cabo.
Corpo A: b) a aceleração do conjunto.
FR = m ⋅ a T – 20 = 10 – 1 T = 30 N 2.ª Lei para o conjunto:
T – F1= mA ⋅ a T = 10 + 20 FR = m ⋅ a
ou Corpo B: F – PB = (mA +mB) ⋅ a
FR = m ⋅ a 50 – T = 20 ⋅ 2 T = 30 N 30 – 10 = (4 + 1) ⋅ a
F2 – T = mB ⋅ a T = 50 – 20 20 = 5 ⋅ a
a = 20/5
86. Um corpo de massa 8,0 kg é colocado sobre uma
a = 4 m/s2
superfície horizontal completamente lisa, preso por
um fio ideal a outro corpo, de massa 2,0 kg:
T
A

c) a tração no fio.
B
Corpo A:
Pa FR = m ⋅ a
F – T = mA ⋅ a
Adotando g = 10 m/s2 e considerando a roldana
30 – T = 4 ⋅ 4
ideal, determine a tração no fio, em newtons.
T = 14 N
Peso de B Corpo A:
ou corpo B:
PB = mB ⋅ g FR = m ⋅ a
PB = 2 ⋅ 10 T = mA ⋅ a FR = m ⋅ a
PB = 20 N T=8⋅2 T – PB = mB ⋅ a
Aplicando a 2.ª Lei T = 16 N T – 10 = 1 ⋅ 4
FR = m ⋅ a ou corpo B:
T = 14 N
PB = (mA + mB) ⋅ a FR = m ⋅ a
20 = (8 + 2) ⋅ a PB – T = mB ⋅ a
a = 20/10 20 – T = 2 ⋅ 2
a = 2 m/s2
T = 16 N

41
Caderno de Atividades
88. (FCMSC – SP) Como se representa na figura abaixo, 90. Imagine um passageiro de massa igual a 70 kg no
o corpo Y está ligado por fios inextensíveis e per- interior de um elevador. Considerando g = 10 m/s2,
feitamente flexíveis aos corpos X e Z. O corpo Y determine o módulo da força normal aplicada pelo
está sobre uma mesa horizontal. Despreze todos os piso do elevador sobre o passageiro quando:
atritos e as massas dos fios que ligam os corpos. O a) o elevador estiver em repouso.
módulo da aceleração de Z é igual a quantos me- P = m ⋅ g Em repouso FR = 0
tros por segundo ao quadrado? P = 70 ⋅ 10 = 700 N N=P  N = 700 N
Dado: g = 10 m/s2
3,0 kg
b) o elevador estiver subindo com velocidade cons-
Polia Polia
Y tante e igual a 10 m/s.
v = constante Sobe com velocidade constante: FR = 0
FR = 0 N = P  N = 700 N
a=0
c) o elevador estiver descendo com velocidade
X Z constante e igual a 10 m/s.
v = constante Sobe com velocidade constante: FR = 0
1,0 kg 2,0 kg
FR = 0 N = P  N = 700 N
Cálculo dos pesos: a=0
Px = mx ⋅ g Pz = mz ⋅ g d) o elevador estiver subindo acelerado com acele-
Px = 1 ⋅ 10 Pz = 2 ⋅ g ração de módulo igual a 3 m/s2.
Px = 10 N Pz = 20 N Sobe acelerado N – P = m ⋅ a N = 910 N
Aplicando a 2.ª Lei pelo conjunto: a = 3 m/s 2
700 – N = 70 ⋅ 3
FR = m ⋅ a 10 = 6 ⋅ a FR = m ⋅ a N = 700 + 210
Pz – Px = (mx + my + mz) ⋅ a a = 10/6 e) o elevador estiver subindo retardado, com acele-
20 – 10 = (1 + 3 + 2) ⋅ a a = 1,66 m/s2 ração de módulo igual a 3 m/s2.
Sobe retardado P – N = m ⋅ a N = 490 N
89. No sistema abaixo, desprezando o atrito e sabendo
a = 3 m/s2 700 – N = 70 ⋅ 3
que mA = mB = mC/2 e considerando g = 10 m/s2,
FR = m ⋅ a N = 700 – 210
calcule a aceleração em m/s2 de todo o sistema:
f ) o elevador estiver descendo acelerado, com
A B aceleração de módulo igual a 3 m/s2.
Desce acelerado P – N = m ⋅ a N = 490 N
a = 3 m/s2 700 – N = 70 ⋅ 3
FR = m ⋅ a N = 700 – 210

C g) o elevador estiver descendo retardado, com


aceleração de módulo igual a 3 m/s2.
PC Desce acelerado N – P = m ⋅ a N = 910 N
a = 3 m/s 2
N – 700 = 70 ⋅ 3
Considerando
FR = m ⋅ a N = 700 + 210
mA = mB = mC = m
2 h) o cabo do elevador partiu.
Aplicando a 2.ª Lei para o sistema: a = g P – N = m ⋅ a N=0N
FR = m ⋅ a 20m = 4m ⋅ a Desce acelerado 700 – N = 70 ⋅ 10
mC ⋅ g = (mA + mB + mC) ⋅ a a = 20/4 FR = m ⋅ a N = 700 – 700
2m ⋅ 10 = (m + m + 2m) ⋅ a a = 5 m/s2

42
Física
91. Ao realizar uma experiência dentro de um elevador, um aluno utilizou um dinamômetro preso ao teto, que sus-
tentava um pequeno bloco em sua extremidade livre. Após várias medidas, ele montou a tabela abaixo:

Situação do elevador Leitura do dinamômetro


1) Em repouso. 98 N
2) Subindo com movimento acelerado. 120 N
3) Descendo com movimento acelerado. 85 N
4) Subindo com movimento uniforme. 98 N
Utilizando os dados da tabela e adotando g = 9,8 m/s2, determine:
a) qual a massa do bloco utilizado na experiência.
Em repouso FR = 0 N=P
N = P = m ⋅ g m = 98/9,8
98 = m ⋅ 9,8 m = 10 kg
b) qual a aceleração do elevador quando o dinamômetro registrava 120 N?
Sobe:

v a FR

P
Acelerado:
FR = m ⋅ a 22 = 10 ⋅ a
N – P = m ⋅ a a = 22/10
120 – 98 = 10 ⋅ a a = 2,2 m/s2
c) qual a aceleração do elevador quando o dinamômetro registrava 85 N?
Desce:

v a FR

P
Acelerado:
FR = m ⋅ a 13 = 10 ⋅ a
N – P = m ⋅ a a = 13/10
98 – 85 = 10 ⋅ a a = 1,3 m/s2
d) por que em movimento uniforme a indicação do dinamômetro é a mesma do repouso?
Porque FB = 0, logo P = N como no caso do repouso.

43
Caderno de Atividades
92. A respeito de um corpo, colocado sobre uma “balança” ou dinamômetro no interior de um elevador, complete
a tabela abaixo, com os símbolos necessários para que as informações fiquem perfeitamente corretas. Utilize
⇑ (sentido para cima), ⇓ (sentido para baixo), > (maior), < (menor) e = (igual a) nos espaços apropriados:

Comparação
Situação do Sentido da Sentido da Sentido da força entre normal
elevador velocidade aceleração resultante e peso

Em repouso v =0 a =0 FR N=P

Subindo em MRU v⇑ a =0 FR N=P

Subindo acelerado v⇑ a⇑ F R⇑ N>P

Subindo retardado v⇑ a⇓ F R⇓ N<P

Descendo acelerado v⇓ a⇓ F R⇓ N<P

Descendo retardado v⇓ a⇑ F R⇑ N>P

93. Um corpo é pendurado em um dinamômetro de teto e colocado no interior de um elevador parado. A indica-
ção inicial do dinamômetro é de 400 N. Quando a indicação do medidor for de apenas 300 N, considerando
g = 10 m/s2, o que pode estar ocorrendo com o elevador?
Pode estar subindo retardado ou descendo acelerado, já que nos dois casos N < P.

94. Depois das aulas sobre elevadores, um aluno resolveu verificar na prática se realmente a Física estava correta.
Pendurou no elevador de seu prédio um dinamômetro de teto e neste um corpo de massa igual a 1 kg.
As figuras abaixo ilustram três momentos distintos da observação realizada pelo aluno enquanto o elevador
subia do térreo até o 20º andar onde mora:

(1) (2) (3)

Responda nas três situações apresentadas, que tipo de movimento de subida, acelerado, retardado ou uniforme
está sendo representado.
Em (1) N > P: sobe acelerado. Em (2) N = P: sobe em movimento uniforme. Em (3) N < P: sobe retardado.

44
Física
95. Dentro de um elevador, um homem cuja massa é 96. CEFET – PR) Dentro de um elevador, uma pessoa de
igual a 60 kg, encontra-se sobre um dinamômetro massa 80 kg encontra-se sobre uma balança, cali-
de piso. Enquanto o elevador está subindo em mo- brada em newtons, colocada no piso do elevador.
vimento acelerado, a indicação do dinamômetro Considere a intensidade da aceleração gravitacio-
é de 720 N e quando está descendo, submetido à nal da Terra igual a 10 m/s2. Das alternativas a se-
mesma aceleração, a indicação muda para 456 N. guir, assinale a correta.
Responda: a) Se a indicação da balança for igual a 300 N, cer-
a) Qual o valor da aceleração da gravidade nesta tamente o elevador estará parado.
situação? b) Se a indicação da balança for menor que 800 N,
Sobe acelerado: com certeza o elevador estará descendo.
N–P=m⋅a c) Se o elevador estiver em movimento descen-
720 – 60 ⋅ g = m ⋅ a (1) dente e acelerado, o valor numérico da massa
Desce acelerado: da pessoa será maior que o valor numérico da
P–N=m⋅a indicação da balança.
60 ⋅ g – 456 = m ⋅ a (2) d) Se o elevador estiver subindo, a indicação da ba-
Igualando (1) e (2): lança será igual a 80 N.
720 – 60 ⋅ g = 60 ⋅ g – 456 e) Se o elevador estiver descendo, a indicação da
1 176 = 120 g balança poderá ser maior que o peso da pessoa.
g = 9,8 m/s2 P = m ⋅ g = 80 ⋅ 10 = 800 N
a) Incorreta, pois parado N = P.
b) Qual o valor da aceleração do elevador tanto na b) Incorreta, pode estar subindo em MRU.
subida quanto na descida? c) Incorreta, pois N = P – m ⋅ a – resultará num valor > 80 kg.
Sobe acelerado: d) Incorreta, pois N = P + m ⋅ a (valor > que 80)
N–P=m⋅a e) Correta, se estiver descendo retardado N > P.
720 – 60 ⋅ 9,8 = 60 ⋅ a
720 – 588 = 60 ⋅ a
97. Um garoto, cujo peso é desconhecido, encontra-se
sobre uma balança de molas, colocada no interior
132 = 60 ⋅ a
de um elevador que desce em movimento acele-
a = 132/60
rado:
a = 2,2 m/s2

descendo e
c) Qual a indicação do dinamômetro quando o ele- acelerando
vador estiver em MRU?
Em MRU → v = constante → a = 0 e FR = 0
N = P + m ⋅ g = 60 ⋅ 9,8  N = 588 N
Sabendo-se que a aceleração do elevador tem mó-
dulo igual a 1,2 m/s2, e que a balança registra 560 N,
determine o peso do garoto. Adote g = 10 m/s2.
d) O que pode ter ocorrido quando a indicação do
FR = m ⋅ a 8,8 ⋅ m = 560 P=m⋅g
dinamômetro for zero?
P – N = m ⋅ a m = 560/8,8 P = 63,6 ⋅ 10
O cabo do elevador deve ter se rompido. m ⋅ 10 – 560 = m ⋅ 1,2 m = 63,6 kg P = 636 N

45
Caderno de Atividades
98. Um corpo está preso a um dinamômetro suspenso ao 100. Dois corpos A e B, de massas respectivamente
teto de um elevador. Com o elevador em repouso, o iguais a 3 kg e 1 kg, estão apoiados sobre uma
dinamômetro acusa 30 N. Num dado instante, com o superfície horizontal, inicialmente em repouso.
elevador em movimento, o dinamômetro acusa 27 N. Sabendo que a força horizontal e constante, apli-
Sendo g = 10 m/s2, no momento considerado, o cada sobre o bloco A possui intensidade igual a
elevador pode estar: 20 N e sendo o coeficiente de atrito entre os blo-
a) subindo, com velocidade constante de módulo cos e a superfície igual a 0,2, calcule:
1,0 m/s;
b) descendo, com velocidade constante de módulo
1,0 m/s; B
F
c) subindo, com movimento acelerado e acelera- A
ção de módulo 1,0 m/s2;
d) descendo, com movimento retardado e acelera- a) qual a intensidade da força de atrito entre cada
ção de módulo 1,0 m/s2; bloco e a superfície?
e) subindo, com movimento retardado e acelera- FATA = µ ⋅ NA = µ ⋅ PA = µ ⋅ mA ⋅ g = 0,2 ⋅ 3 ⋅ 10 = 6 N
ção de módulo 1,0 m/s2. FATA = 6 N
Repouso: FR = 0 P=m⋅g FATB = µ ⋅ NB = µ ⋅ PB = µ ⋅ mB ⋅ g = 0,2 ⋅ 1 ⋅ 10 = 2 N
N = P = 30 N 30 = m ⋅ 10  m = 3 kg FATB = 2 N
Sobe retardado
P>N
Ou desce acelerado b) a aceleração adquirida pelo conjunto.
P – N = m ⋅ a 3=3⋅a FR = m ⋅ a
30 – 27 = 3 ⋅ a a = 1 m/s2 F – FATA – FATB = (mA + mB) ⋅ a
alternativa “e” 20 – 6 – 2 = (3 + 1) ⋅ a

99. Um garoto de massa igual a 40 kg, sobe em um 12 = 4 a


dinamômetro de piso, colocado em um elevador. a = 12/4
Quando sobe no dinamômetro, o elevador está a = 3 m/s2
descendo acelerado, com aceleração de módulo
igual a 2 m/s2. Considerando a aceleração da gra-
vidade igual a 9,8 m/s2, determine a indicação do c) a intensidade da força que o corpo A aplica so-
dinamômetro, em newtons. bre o corpo B.
Dados: Isolando B:
m = 40 kg
FAB
a = 2 m/s2
B
g = 9,8 m/s2 FATB
Desce acelerado
FR = m ⋅ a
FR = m ⋅ a N = m (g – a)
FAB – FATB = mB ⋅ a
P – N = m ⋅ a N = 40 ⋅ (9,8 – 2,0) FAB – 2 = 1 ⋅ 3
N = P – m ⋅ a N = 40 ⋅ 7,8 FAB = 3 + 2
N = m ⋅ g − m ⋅ a N = 312 N FAB = 5 N

46
Física
101. A figura abaixo representa dois blocos A e B, liga- 102. O sistema constituído pelos corpos A e B repre-
dos por um fio inextensível de massa desprezível. sentados abaixo, cujas massas são iguais a 5 kg e
O bloco A possui uma massa igual a 2 kg e o blo- 2 kg respectivamente, encontra-se na iminência
co B de 4 kg. Sabendo que a polia é ideal e que o do movimento:
coeficiente de atrito entre o corpo A e a superfície
de apoio é igual a 0,2 e adotando e g = 10 m/s2, NA
calcule: FAta
T
A
NA PB = mB ⋅ g

T
PB = 2 ⋅ 10
FAta
A PA = mA ⋅ g T PB = 20 N
PA = 50 N
PA = 5 ⋅ 10 B
FR = m . a
FR = m ⋅ a PA = 50 N
T – FATA = mA ⋅ a (2)
T PB – T = mB ⋅ a
PA = 20 N B 40 – T = mB ⋅ a (1) PB = 20 N

FATA = µ ⋅ NA = 0,2 ⋅ 20 = 4 N Considerando a polia e o fio que une os corpos


PB = 40 N
como ideal, adotando g = 10 m/s2, determine:
a) a tração exercida no fio.
a) a aceleração do sistema. Iminência do movimento:
FR = m ⋅ a T = PB  T = 20 N
PB − FATA = (mA + mB) ⋅ a
40 − 4 = (2 + 4) ⋅ a
36 = 6 ⋅ a
a = 36/6
a = 6 m/s2 b) a intensidade da força de atrito entre o corpo A e
a superfície horizontal.
Iminência do movimento:
FATA = T  FATA = 20 N

b) a tração no fio.
Em (2) c) o coeficiente de atrito estático entre o corpo A e
T – FATA = mA ⋅ a a superfície horizontal.
T–4=2⋅6 FATA = µ ⋅ NA
T = 12 + 4 20 = µ ⋅ 50
T = 16 N µ = 20/50
µ = 0,4

47
Caderno de Atividades
103. A figura abaixo ilustra um sistema formado por 104. Duas forças horizontais e constantes, F1 e F2, de
três corpos: intensidades iguais a 30 N e 10 N, respectivamen-
te, são aplicadas nos corpos A e B, conforme está
NA = 2 000 N
representada na figura abaixo:
F1
A
F2
FATA A B
FATB
PA = 2 000 N

B Sabendo que a massa do corpo A vale 3 kg, a massa


C
do corpo B vale 2 kg, o coeficiente de atrito dinâmi-
co entre os blocos e a superfície é igual a 0,3 e ado-
PB = 200 N
PC = ? tando g = 10 m/s², calcule a intensidade da força de
contato entre os blocos.
Sabendo que os fios são inextensíveis, as roldanas
FATA = µ ⋅ NA = 0,3 ⋅ 30 = 90 N
ideais, que mA = 200 kg, mB = 20 kg, considerando
FATB = µ ⋅ NB = 0,3 ⋅ 20 = 6 N
a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 e o coe-
ficiente de atrito entre o corpo A e a superfície de FR = m ⋅ a
apoio de 0,2, determine o valor mínimo da massa F1 – F2 – FATA – FATB = (mA + mB) ⋅ a
do corpo C para que o sistema possa adquirir movi- 30 – 10 – 9 – 6 = (3 + 2) ⋅ a
mento. 5=5⋅a
FATA = µ ⋅ NA a = 1 m/s2
FATA = 0,2 ⋅ 2 000 Corpo A: 30 – 9 – FBA = 3 ⋅ 1
FATA = 400 N FR = m ⋅ a – FBA = 3 – 21
PC > PB + FATA F1 – FAT – FBA = mA ⋅ a FBA = 18 N
PC > 200 + 400
PC > 600 N
105. Considere um bloco de 1 kg, colocado sobre um
PC = mC ⋅ g
plano que forma um ângulo de 30o com a hori-
600 = mC ⋅ 10
zontal, como mostra a figura abaixo:
mC = 60 kg
FAT
Para que o sistema entre em movimento:
mC > 60 kg Pt = Px

30º

Sabendo que a força que impede o deslizamento


do bloco é o atrito, que sen 30º = 0,5 e adotando
g = 10 m/s2, determine a intensidade da força de
atrito, em newtons.
Repouso: FR = 0 FAT = P ⋅ sen α
FAT = Px FAT = m ⋅ g ⋅ sen α
FAT = P ⋅ sen α FAT = 1 ⋅ 10 ⋅ 0,5
FAT = 5 N

48
Física
106. Um corpo de massa igual a 10 kg desliza sobre 108. Um corpo de massa m1 encontra-se suspenso,
um plano inclinado que forma um ângulo α com ligado ao corpo de massa m2 por um fio leve e
a horizontal: inextensível, formando um sistema de dois cor-
pos. O fio passa por uma roldana ideal, sem peso
N
FAT
e sem atrito:
Px2 = P2 ⋅ sen α
Pt = Px Px2 = 40 ⋅ 0,6
m2
Px2 = 24 N Px2
PN = Py
m1
α
θ
Sabendo que o coeficiente de atrito entre o bloco P1 = 10 N
e o plano é igual a 0,1, que cos α = 0,6, sen α = 0,8 Sabendo que m1 = 1 kg, m2 = 4 kg, sen 0 = 0,6,
e considerando g = 10 m/s2, determine a acele- cos 0 = 0,8 e adotando g = 10 m/s2, responda:
ração do bloco quando estiver descendo o plano
a) O sistema entrará em movimento?
inclinado.
Sim, pois Px2 > P1
Px = P ⋅ sen α FAT = µ ⋅ N
Px = m ⋅ g ⋅ sen α FAT = µ ⋅ Py = µ ⋅ P ⋅ cos α
b) Caso haja movimento, determine a aceleração
Px = 10 ⋅ 10 ⋅ 0,8 FAT = 0,1 ⋅ 100 ⋅ 0,6
do sistema.
FR = m ⋅ a 14 = 5 ⋅ a
Px = 80 N FAT = 6 N
Px2 – P1 = (m1 + m2) ⋅ a a = 14/5
24 – 10 = (4 + 1) ⋅ a a = 2,8 m/s2
FR = m ⋅ a 74 = 10 ⋅ a
Px – FAT = m ⋅ a a = 74/10 109. (UESB – BA) O bloco A, de massa 5 kg, sobe o pla-
80 – 6 = 10 ⋅ a a = 7,4 m/s2 no inclinado representado na figura abaixo com
velocidade constante de 2 m/s. O coeficiente de
107. (UEL – PR) Um corpo de peso 10 N é puxado pla-
atrito entre o bloco A e o plano inclinado é igual
no acima, com velocidade constante, por uma
a 0,5:
força F paralela ao plano inclinado de 53º com a
horizontal: FATA = µ ⋅ NA = µ ⋅ PyA
PxA = PA ⋅ sen α FATA = µ ⋅ P ⋅ cos α
N
PxA = 50 ⋅ 0,6 FATA = 0,5 ⋅ 50 ⋅ 0,8
PxA = 30 N NA
T FATA = 20N
F
T
A
Pt = Px PxA
PN = Py B
FAT 53º PNA = PyA
FATA 37º PB
Adote cos 53º = 0,6; sen 53º = 0,8; g = 10 m/s e 2

o coeficiente de atrito dinâmico entre o corpo e o Dados: g = 10 m/s2; sen 37° = 0,6 e cos 37° = 0,8.
plano de 0,2. Determine a intensidade da força F, Nessas condições, determine a massa do bloco B,
em newtons. em quilogramas.
Px = P ⋅ sen α = 10 ⋅ 0,8 = 8 N Corpo A: PB = 30 + 20
FR = m . a PB = 50 N
Py = N = P ⋅ cos α = 10 ⋅ 0,6 = 6 N
T = PXA + FATA (1) FR = 0
FAT = µ ⋅ N = 0,2 ⋅ 6 = 1,2 N
Corpo B: Igualando (1) e (2)
Velocidade constante → FR = 0 FR = m . a PB = mB ⋅ g
F = Px + FAT F = 8 + 1,2 F = 9,2 N T = PB (2)
50 = mB ⋅ 10
Velocidade constante:
mB = 5 kg
PB = PXA + FATA

49
Caderno de Atividades
110. Complete as frases abaixo, para que se tornem fisi- 114. Um corpo de massa igual a 0,5 kg, preso à extre-
camente corretas: midade de um fio, descreve sobre uma mesa ho-
a) Quando um corpo deseja mudar a direção de seu rizontal sem atrito, um movimento perfeitamente
movimento, isto é, quando quer realizar uma cur- circular de raio igual a 20 cm, como ilustra a figura:
va, precisamos que uma força
atue sobre ele. 0

b) Forças aplicadas sobre um corpo, parale-


las ao vetor velocidade, só alteram o seu
módulo jamais a direção de seu
movimento. Sabendo que a velocidade escalar do corpo é man-
tida constante e vale 3 m/s, determine a intensida-
c) Para que um corpo realize uma curva, deve atuar de da força de tração que o fio exerce sobre o bloco.
sobre ele uma resultante de forças com direção m ⋅ v2
diferente do vetor velocidade. Dados: T = FRc =
R
m = 0,5 kg
0, 5 ⋅ 32
d) Ao decompormos a FR, que forma um ângulo R = 20 cm = 0,2 m T = FRc =
0, 2
com o vetor velocidade, obtemos duas compo- v = 3 m/s T = FRc = 22, 5 N
nentes: FRt, que é responsável pela variação do
módulo do vetor velocidade, denominada de 115. Seja uma pedra, com massa de 1 kg, presa a um
resultante tangencial de forças e tam- fio leve e inextensível de comprimento total igual a
bém FRc, responsável pela variação da direção do 2 m, descrevendo uma trajetória perfeitamente cir-
vetor velocidade e que, denominamos resultan- cular e vertical, cujo raio pode ser considerado igual
te centrípeta de forças. ao comprimento do fio.
Supondo que no ponto mais baixo de sua traje-
111. Qual a direção da resultante centrípeta de um cor- tória, sua velocidade seja de 2 m/s e adotando
po ao realizar uma curva? g = 10 m/s2, determine:
A direção da resultante centrípeta é sempre perpendicular a) a intensidade da aceleração centrípeta nesse
à direção do vetor velocidade. ponto.
Dados:
112. Quando a Lua orbita ao redor da Terra, por inércia, m = 1 kg v = 2 m/s
sua tendência natural é escapar pela tangente. R=2m g = 10 m/s2
2
Explique por que isso não ocorre. P = m ⋅ g aC = v
R
Não ocorre porque existe a força de atração gravitacional, 22
P = 1 ⋅ 10 aC =
2
que é perpendicular à velocidade de translação da Lua e atua
P = 10 N aC = 2 m/s2
como resultante centrípeta. b) a intensidade da resultante centrípeta nesse ponto.
113. Seja um objeto colocado a girar em um plano ver- FRC =
m ⋅ v2
tical, amarrado por um fio. Descreva o que ocorre R
FRC = m ⋅ ac
com a resultante centrípeta nos seguintes casos: FRC =1 ⋅ 2
a) no ponto mais alto da trajetória. FRC =2 N

No ponto mais alto: FRc = T + P c) a intensidade da tração no fio nesse ponto.


No ponto mais baixo:
b) No ponto mais baixo da trajetória. FRC = T – P
2 = T – 10
No ponto mais baixo: FRc = T - P
T = 12 N

50
Física
116. (FUVEST – SP) Um objeto A, de 8 kg, preso na ex- 117. (U.F. UBERLÂNDIA – MG) Um estudante de física
tremidade de uma corda de 1 m de comprimento e gira com velocidade crescente, num plano vertical,
massa desprezível, descreve um movimento circu- uma pedra de massa 0,6 kg amarrada a um barban-
lar sobre uma mesa horizontal: te de comprimento 0,9 m de tal modo que a pedra
passa pelo ponto mais baixo tangenciando o chão,
A
como se vê na figura:

1m
0,9 m

0,9 m

A tração na corda é de 200 N. Com relação ao obje-


to pede-se:
Quando a tração no ponto mais alto atinge 18 N,
a) o valor da aceleração. o barbante arrebenta. Usando g = 10 m/s2, deter-
Dados: mine qual a velocidade da pedra no momento em
R=1m que o barbante se rompe.
T = 200 N Dados:
m = 8 kg R = 0,9 m
FRC = T T = 18 N
FRC = 200 N g = 10 m/s2
FRC = m ⋅ aC v=?
200 = 8 ⋅ aC P=m⋅g
aC = 25 m/s2 P = 0,6 ⋅ 10
P=6N

No ponto mais alto:


FRC = T + P
FRC = 18 + 6
b) o valor da velocidade ao se cortar a corda. FRC = 24 N

v2 m ⋅ v2
aC = FRC =

R R
v2
25 = 2
1 24 = 0, 6 ⋅ v
v2 = 25 0, 9
v= 25
v2 = 21,6/0,6
v = 5 m/s
v2 = 36
v= 36
v = 6 m/s

51
Caderno de Atividades
118. Um motociclista no interior de um globo da morte, 119. Seja um carro de massa igual a 1 000 kg, realizando
percorre uma trajetória perfeitamente circular: uma curva de raio constante e igual a 40 m:

Determine a máxima velocidade que o carro pode


ter, em km/h, para poder realizar a curva em segu-
Sabendo que o raio da trajetória é de 3,6 m, deter- rança, sem derrapar, quando:
mine qual deve ser o módulo da velocidade míni- a) o asfalto estiver seco, e o atrito de escorrega-
ma, em km/h, no ponto mais alto da trajetória, para mento lateral possuir um coeficiente µ =1.
que o motociclista não caia. Adote g = 10 m/s2. Dados:
Dados: m = 1 000 kg
R = 3,6 m R = 40 m
vmin = ? vmáx = ?
g = 10 m/s 2
µ=1
vmin = R⋅g vmax = µ e ⋅ R ⋅ g
vmin = 3, 6 ⋅ 10
vmax = 1 ⋅ 40 ⋅ 10
vmin = 36
vmin = 6 m/s vmax = 400
vmin = 21,6 km/h vmáx = 20 m/s
vmáx = 72 km/h

b) o asfalto estiver molhado, e o atrito de escorre-


gamento lateral possuir um coeficiente µ = 0,25.
µ = 0,25
vmax = µ e ⋅ R ⋅ g

vmax = 0, 25 ⋅ 40 ⋅ 10

vmax = 100
vmáx = 10 m/s
vmáx = 36 km/h

52
Física
Dinâmica — trabalho e energia

1. Complete as frases abaixo, de forma que fiquem Devido à ação da força, o corpo desliza sobre a su-
fisicamente corretas. perfície horizontal. Determine o trabalho realizado
a) Trabalho e energia possuem a mesma unidade pela força F durante um deslocamento de 20 m.
de medida, chamada de joule (J) Dados:
no Sistema Internacional. m = 2 kg
F = 10 N
b) Apesar de terem a mesma unidade de me- s = 20 m
dida e manterem entre si uma forte rela-
†F = F ⋅ ∆s
ção, trabalho e energia são grandezas físicas
diferentes †F = 10 ⋅ 20
.
†F = 200 J
c) Trabalho de uma força é uma grandeza física
classificada como escalar .
d) O trabalho realizado por uma força constante,
é calculado multiplicando-se a intensidade da 4. Um corpo de massa igual a 2 kg, apoiado sobre uma
força na direção do movimento superfície horizontal e perfeitamente lisa, recebe a
eo deslocamento sofrido pelo corpo. ação de uma força F, de intensidade constante igual
2. Explique como devemos proceder para calcular o a 10 N, conforme ilustra a figura abaixo:
trabalho realizado por uma força F que não possui
F
a mesma direção do deslocamento realizado pelo
corpo, isto é, forma um ângulo α com a direção do
α
deslocamento.
Primeiramente será necessário determinar a componente da
s
força que possui a mesma direção do deslocamento. Posterior-

mente é preciso efetuar o produto entre este componente da Devido à ação da força, o corpo desliza sobre a
superfície horizontal. Sabendo que α = 60°, deter-
força e o deslocamento do corpo.
mine o trabalho realizado pela força F durante um
deslocamento de 20 m.
Dados:
3. Um corpo de massa igual a 2 kg, apoiado sobre
F = 10 N
uma superfície horizontal e perfeitamente lisa, re-
α = 60°
cebe a ação de uma força F horizontal, de intensida-
s = 20 m
de constante igual a 10 N, conforme ilustra a figura
abaixo: Fx = F ⋅ cos α †F = Fx ⋅ ∆s
Fx =10 ⋅ 0,5 †F = 5 ⋅ 20
F
Fx = 5 N †F = 100 J

s

53
Caderno de Atividades
5. Um corpo de massa igual a 2 kg, apoiado sobre uma 7. Uma caixa de massa igual a 10 kg, é puxada por um
superfície horizontal e perfeitamente lisa, recebe a homem, utilizando uma corda, como ilustra a figura
ação de uma força F, de intensidade constante igual abaixo:
a 10 N, conforme ilustra a figura abaixo:
α
F

s
Sabendo que α = 180º, determine o trabalho realiza- Sabendo que o ângulo α = 60°, que a força aplica-
do pela força F durante um deslocamento de 20 m. da possui uma intensidade de 60 N, que a força de
Dados: atrito dinâmico vale 2,6 N e adotando g = 10 m/s2,
F = 10 N determine para um deslocamento de 10 m
α = 180°
s = 20 m
a) o trabalho da força F.
†F = F ⋅ ∆s ⋅ cos α †F = F ⋅ ∆s ⋅ cos α
†F =10 ⋅ 20 ⋅ cos 180° †F = 60 ⋅10 ⋅ cos 60°
†F =10 ⋅ 20 ⋅ (–1) †F = 600 ⋅ 0,5
†F = –200 J
†F = 300 J

6. Observando os exercícios anteriores, constatamos


que a determinação do trabalho de uma força de- b) o trabalho da força de atrito.
pende do co-seno do ângulo formado entre a força †FAT = FAT ⋅ ∆s ⋅ cos α
e o deslocamento descrito pelo corpo. Em virtude †FAT = 2,6 ⋅ 10 ⋅ cos 180°
deste fato, o trabalho sempre apresentará o mesmo
†FAT = 26 ⋅ (–1)
sinal do cos α.
†FAT = –0 J
Explique detalhadamente nos casos apresentados
abaixo, qual o sinal e o nome dado ao trabalho se:
a) 0º ≤ α < 90º:
Neste caso, o cos α apresenta valor positivo portanto, o c) o trabalho da força peso.
trabalho também terá sinal positivo († > 0).O trabalho será †P = P ⋅ ∆s ⋅ cos α
†P = 100 ⋅ 10 ⋅ cos 90°
denominado MOTOR.
†P = 100 ⋅ 0
b) α = 90º: †P = 0 J

Neste caso, o cos α vale zero portanto, o trabalho também

será NULO († = 0). O trabalho será denominado NULO.

d) o trabalho da força resultante.


†FR = †F + †FAT + †P
c) 90º < α ≤ 180º:
†FR = 300 + †FAT (–26) + 0
Neste caso, o cos α apresenta valor negativo portanto o
†FR = 274 J
trabalho também terá sinal negativo († < 0).O trabalho será

denominado RESISTENTE.

54
Física
8. O gráfico abaixo ilustra a intensidade de uma força 10. (UFSCAR – SP) Um bloco de 10 kg, movimenta-se
F, horizontal e constante, que atua sobre um corpo em linha reta sobre uma mesa lisa em posição hori-
de massa igual a 2 kg, apoiado sobre uma superfície zontal, sob a ação de uma força variável que atua na
horizontal e sem atrito: mesma direção do movimento, conforme o gráfico
F (N) abaixo:
F (N)

5 2

1 A1

10 s (m)

Para o deslocamento de 10 m, determine o trabalho 0 1 2 3 4 5 6 x (m)


realizado pela força, classificando-o como MOTOR, A2
RESISTENTE ou NULO. –1

†F Área
†F = 5 ⋅ 10
–2

†F = 50 J Trabalho Motor Determine o trabalho realizado pela força quando o


bloco se desloca da origem até o ponto x = 6 m.
A1 =
(B + b) ⋅ h A2 =
b⋅2
9. O gráfico abaixo ilustra a intensidade de uma força 2 2
F, horizontal e variável, que atua sobre um corpo de A1 = ( 3 + 1) ⋅ 2 A2 = 2 ⋅ ( −2)
massa igual a 2 kg, apoiado sobre uma superfície 2 2
A1 = 4 A2 = –2
horizontal e sem atrito:
Atotal = 2
F (N)
†F A †F = 2 J
11. Complete as frases abaixo, para que fiquem fisica
10 mente corretas:
2
a) A energia cinética de um corpo é a modalidade
A1 A2
de energia que está efetivamente associada ao
4 10 s (m)
movimento do corpo.
Para o deslocamento de 10 m, determine o traba- b) A unidade de energia cinética no sistema inter-
lho realizado pela força, classificando-o como MO- nacional (S.I.) é o joule .
TOR, RESISTENTE ou NULO.
c) Como um corpo que está em movimen-
A1 =
(B + b) ⋅ h
2
to possui energia cinética, esta depende do
referencial adotado.
A1 = (10 + 2) ⋅ 4
2 d) A energia cinética depende de dois fatores:
A1 = 24 da massa do corpo e da
A2 = b ⋅ h velocidade que este possui no
A2 = 6 ⋅ 10 instante considerado.
A2 = 60 e) Para que a unidade da energia cinética seja
Atotal = 84 expressa no S.I., é necessário que a unidade da
†F A velocidade seja em m/s e a
†F = 84 J Trabalho Motor massa seja expressa em kg .

55
Caderno de Atividades
12. Seja um corpo de massa igual a 1kg, que se encon- 13. Um ciclista campeão, cuja massa é igual a 90 kg,
tra em relação a um referencial fixo na Terra, com comprou uma nova “bike” para competição, cuja
uma velocidade de módulo igual a 2 m/s. Para este massa é de apenas 10 kg. Durante os testes em uma
caso, responda ao que se pede: pista do velódromo a velocidade máxima atingida
a) Qual a intensidade de sua energia cinética neste foi de 54 km/h. Determine a energia cinética máxi-
instante em relação ao referencial adotado? ma do conjunto ciclista + bike.
m1 = 1 kg v = 2 m/s mbike = 10 kg

m ⋅ v2 mciclista = 90 kg
EC =
2 v = 54 km/h = 15 m/s
1⋅ 2 2 m ⋅ v2
EC =
EC = 2
2 2
EC = 100 ⋅ 15
EC = 2 J 2
b) Qual o novo valor da energia cinética se dobrar- EC = 50 ⋅ 225
mos a massa do corpo? O que ocorre com ela? EC = 11 250 J
m = 2 kg v = 2 m/s
m ⋅ v2
14. Usando os dados do exercício anterior, determine
EC = qual a velocidade de km/h, que uma moça, sobri-
2
2 ⋅ 22 nha do campeão, de massa igual a 46,25 kg deverá
EC =
2 ter para possuir na “bike” de competição a mesma
EC = 4 J Dobrou em relação à EC inicial. energia cinética máxima do seu tio.
c) Qual o novo valor da energia cinética se triplicar- mbike = 10 kg
mos a massa do corpo? O que ocorre com ela? mmoça = 46,25 kg
m = 3 kg v = 2 m/s v=?
m ⋅ v2
m⋅ v 2 EC =
EC = 2
2
11 250 ⋅ 2 = 56,25 ⋅ v2
2
EC = 3 ⋅ 2 22 500 = 56,25 ⋅ v2
2
EC = 6 J Triplicou em relação à EC inicial. v2 = 400

d) Qual o novo valor da energia cinética se dobrarmos v= 400

a velocidade do corpo? O que ocorre com ela? v = 20m/s  v = 72 km/h

m = 1 kg v = 4 m/s 15. Um pedal, de massa igual a 500 g, consegue obter


m⋅ v 2 uma velocidade máxima de 36 km/h, durante um
EC =
2 vôo descendente. Determine a energia cinética do
1 ⋅ 42 pássaro, expressando sua resposta em unidades
EC =
2 do S.I.
EC = 8 J Quadruplicou em relação à EC inicial.
m = 500 g = 0,5 kg
e) Qual o novo valor da energia cinética se triplicar- v = 36 km/h = 10 m/s
mos a velocidade do corpo? O que ocorre com ela? m ⋅ v2
EC = EC = 50/2
m = 1 kg v = 6 m/s 2
2
m ⋅ v2 EC = 0, 5 ⋅ 10 EC = 25 J
EC =
2 2
1 ⋅ 62 0, 5 ⋅ 100
EC =
EC = 2
2
EC = 18 J Tornou-se 9x maior em relação a EC inicial.

56
Física
16. Um carro, com velocidade instantânea de 144 km/h, 18. O gráfico abaixo ilustra a velocidade de um corpo
colide frontalmente com um muro, provocando da- de massa igual a 200 g, em função do tempo.
nos materiais enormes tanto no veículo quanto no v (m/s)
muro. A perícia da seguradora estimou que a ener-
gia total gasta nas deformações foi da ordem de 10

960 000 J. Neste caso, qual seria a massa do veículo


acidentado? 3
v = 144 km/h = 40 m/s E = 960 000 J
m ⋅ v2
EC = 20 t (s)
2
960 000 ⋅ 2 = m ⋅ 402
Determine a energia cinética:
1 920 000 = 1 600 ⋅ m
a) inicial do corpo.
m = 1 920 000/1 600
m = 200 g = 0,2 kg
m = 1 200 kg
vo = 3 m/s
m ⋅ v2
ECI =
2
17. Um piloto profissional de massa igual a 80 kg, du- 0, 2 ⋅ 32
ECI =
rante os testes com um novo veículo de massa igual 2
ECI = 0,9 J
a 920 kg, mantém sempre a velocidade de 90 km/h
em relação à Terra, para que possam ser feitos testes
de consumo. Calcule a energia cinética: b) final do corpo.
a) do carro em relação à Terra. m = 200 g = 0,2 kg v = 10 m/s
2
mpiloto = 80 kg mcarro = 920 kg m⋅ v
ECF =
2
v = 90 km/h = 25 m/s 2
ECF = 0, 2 ⋅ 10
m ⋅ v2 2
EC =
2 ECF = 10 J
920 ⋅ 252 c) a variação ocorrida na energia cinética do corpo.
EC =
2
∆EC = ECF – ECI
EC = 287 500 J
∆EC = 10 – 0,9
b) do motorista em relação à Terra. ∆EC = 9,1 J
m ⋅ v2
EC =
2 19. Uma equação que confunde muito os estudantes
80 ⋅ 252
EC = com a da energia cinética é a equação proposta
2
EC = 25 000 J
pelo físico Albert Einstein: E = m ⋅ c2. Explique quais
as diferenças entre as energias, bem como o signi-
ficado físico dos elementos constituintes de cada
c) do conjunto carro + motorista em relação à Terra. relação matemática.
m ⋅ v2
EC =
2 A equação de Einstein calcula a energia de repouso ou da
1000 ⋅ 252
EC = existência e que existe pelo simples fato do corpo possuir
2
EC = 312 500 J massa. O termo “m” representa a massa em ambas equações;

“v” a velocidade instantânea do corpo e “c” a velocidade da luz


d) do carro em relação ao motorista.
EC = 0 J no vácuo (c = 3 ⋅ 108 m/s).

57
Caderno de Atividades
20. Calcule a energia de existência que um corpo de 23. Um projétil de massa igual a 10 g é disparado de
massa igual a 2 000 g teria, de acordo com a equa- uma arma de fogo, atingindo uma altura máxima
ção proposta por Einstein. Expresse sua resposta de 1 km em relação à sua posição inicial. Conside-
em unidades do S.I. e em notação científica. rando g = 10 m/s2, determine em unidades do S.I., a
m = 2 000 g = 2 kg c = 3 ⋅ 108 m/s energia potencial gravitacional máxima do projétil,
E = m ⋅ c2 utilizando a mesma posição inicial como referência.
E = 2 ⋅ (3 ⋅ 108)2 m = 10 g = 0,01 kg
E = 2 ⋅ 9 ⋅ 1016 h = 1 km = 1 000 m
E = 18 ⋅ 10 16
g = 10 m/s2
E = 1,8 ⋅ 1017J Epg = m ⋅ g ⋅ h
Epg = 0,01 ⋅ 10 ⋅ 1 000
21. Complete as frases abaixo, para que fiquem fisica-
Epg = 100 J
mente corretas:
a) A energia potencial gravitacional é aquela que
su rge devido à interação gravitacio-
nal entre dois corpos.
b) Quando um objeto que se encontra no solo da
Terra é levado até uma altura, a força que exer-
cemos realiza um trabalho contra
o peso deste objeto. Em virtude disto, o sistema 24. Os bate-estacas são essenciais nas construções dos
constituído por nosso planeta e esse objeto ad- edifícios, pois sem sua utilização seria impossível a
quire energia potência gravitacional . colocação das estacas que darão sustentação ao
prédio.
c) A unidade da energia potencial gravitacional no Considere uma massa de uma tonelada, utilizada
S.I. é o joule; para que isso seja possível, a massa
em um bate-estaca. De acordo com os cálculos do
deve estar expressa em kg , a ace-
engenheiro responsável, a Energia necessária para
leração da gravidade em m/s
2
e
a realização do trabalho de afundar a estaca é de
a altura em relação a um referencial deve estar
50 000 J.
em m .
Considerando a aceleração da gravidade no local
d) A energia potencial gravitacional de um sistema igual a 10 m/s2 e desprezando as perdas de energia,
corpo-Terra é diretamente proporcional determine a altura mínima em relação à superfície
à massa do corpo, à aceleração da gravidade no superior da estaca, que o bloco de uma tonelada
local e também à posição ou altura deste corpo deverá ser elevado.
em relação a um certo nível de referência. m = 1 ton = 1 000 kg
E = 50 000 J
22. Considere um objeto de massa igual a 20 kg, que se
g = 10 m/s2
encontra a 10 m de altura em relação ao solo. Ado-
tando g = 10 m/s2, determine a energia potencial h=?
gravitacional desse corpo em relação a este nível de Epg = m ⋅ g ⋅ h
referência. 50 000 = 1 000 ⋅ 10 ⋅ h
m = 20 kg h = 10 m g = 10 m/s2 h=5m
Epg = m ⋅ g ⋅ h
Epg = 20 ⋅ 10 ⋅ 10
Epg = 2 000 J

58
Física
25. Uma das provas mais belas do atletismo é o sal- 27. Seja uma mola, cuja constante elástica vale
to em altura e, nas competições de alto nível, são 500 N/m, sofrendo a aplicação de uma força F, que
muito comuns marcas acima de 2 m e 20 cm. O re- a deforma 10 cm. Para esta mola, determine:
corde mundial é do americano Charles AUSTIN que a) a intensidade da força F aplicada sobre ela.
atingiu 2 m e 39 cm no dia 28 de julho de 1996, K = 500 N/m
na Olimpíada de Atlanta, que no dia da prova tinha x = 10 cm = 0,1 cm
massa de 60 kg. F=K⋅x
Admitindo que, na região da Terra onde foi realiza-
F = 500 ⋅ 0,1
da a prova, a aceleração da gravidade vale 9,8 m/s2,
F = 50 N
determine:
a) A energia potencial gravitacional adquirida pelo
sistema atleta-Terra, no caso do recordista mun-
dial da prova. b) a energia potencial elástica armazenada no siste-
ma.
m = 60 kg
K ⋅ x2
g = 9,8 m/s2 EPE =
2
h = 2,39 m 500 ⋅ 0,12
EPE =
Epg = m ⋅ g ⋅ h 2
Epg = 60 ⋅9,8 ⋅ 2,39 EPE = 250 ⋅ 0,1
Epg = 1 405,32 J EPE = 2,5 J

b) Se a prova fosse realizada na Lua e o americano


tenha utilizado a mesma quantidade de energia, 28. O gráfico a seguir ilustra a relação entre a força apli-
qual seria a altura atingida pelo atleta, sabendo cada e a deformação (x) produzida em uma mola,
que gLua = 1,6 m/s2? dentro do regime elástico:
Epg = m ⋅ g ⋅ h F (N)
1 405,32 = 60 ⋅ 1,6 ⋅ h
h = 14,64 m
100

26. Complete as frases abaixo, para que fiquem fisica-


mente corretas:
0,50
a) A energia potencial elástica de uma mola, é x (m)
diretamente proporcional à constante Analisando os dados do gráfico, se a mola arma-
elástica da mola. zenar uma energia potencial elástica de 1,0 J, qual
b) A energia potencial elástica de uma mola é dire- deve ser a deformação sofrida em centímetros?
K ⋅ x2
tamente proporcional ao quadrado EPE = 1,0 J EPE =
2
da deformação sofrida pela mola. x = ? 1 ⋅ 2 = 200 ⋅ x2
F = K ⋅ x x = 0, 01
c) Se uma força F está sendo aplicada sobre uma
100 = K ⋅ 0,5 x = 10 cm
mola, provocando uma deformação x, o trabalho
da força aplicada é exatamente igual à medida K = 200 N/m
da energia transferida para a mola.

59
Caderno de Atividades
29. (UNICAMP – SP) O gráfico a seguir representa a in- b) as forças que atuam sobre o corpo nesse instan-
tensidade da força elástica aplicada por uma mola, te, bem como seus valores.
em função de sua deformação: P=m⋅g
F (N) P = 4 ⋅ 10
P = 40 N
Felást = 40 N
12
c) a constante elástica da mola, em unidades do S.I.
Felást= K ⋅ x
40 = K ⋅ 0,05
K = 800 N/m
d) a energia potencial elástica armazenada no siste-
0,50
x (m) ma em unidades do S.I.
K ⋅ x2
a) Qual a constante elástica da mola? EPE =
2
F=K⋅x
EPE = 800 ⋅ (0, 05)2
12 = K ⋅ 0,5 2
K = 24 N/m EPE =1 J
b) Qual a energia potencial elástica armazenada na 31. Um objeto cuja massa é igual a 10 kg está em mo-
mola para x = 0,50 m? vimento, em relação a um referencial fixo na Terra.
K ⋅ x2
EPE = Sua velocidade inicialmente igual a 10 m/s passa,
2
24 ⋅ 0, 52 devido à ação de uma força, após certo intervalo
EPE = de tempo a um valor de 40 m/s. Analisando esta
2
EPE = 3 J situação, determine:
a) a energia cinética inicial do objeto.
30. Um objeto de massa igual a 4 kg encontra-se preso a
m = 10 kg
uma mola em equilíbrio, como ilustra a figura abaixo:
vo = 10 m/s
v = 40 m/s2
m ⋅ v 20
ECO =
2
10 ⋅ 102
ECO =
m 2
ECO = 500 J
solo

Sabendo que o comprimento inicial da mola era b) a energia cinética final do objeto.
igual a 10 cm, que sofreu um alongamento de m ⋅ v 20
5 cm em virtude da força peso e considerando ECF =
2
g = 10 m/s2, determine: 10 ⋅ 402
ECF =
2
a) o comprimento final da mola.
Lo = 10 cm L = Lo + x ECF = 8 000 J
m = 4 kg L = 10 + 5
x = 5 cm L = 15 cm c) o trabalho da força resultante.
g = 10 m/s 2 † = ∆EC = ECF – ECO
† = ∆EC = 8 000 – 500
† = 7 500 J

60
Física
32. Sobre um corpo de massa igual a 10 kg, é aplicada b) o deslocamento efetuado pela esfera no proces-
uma força F, de tal forma que sua velocidade escalar so descrito.
varia conforme indica o gráfico abaixo. s = ? 390 = 10 ⋅∆s

v (m/s) F = 10 N ∆s = 39 m
† = F ⋅ ∆s
20
34. Um carro, inicialmente em repouso, cuja massa é
igual a 1 000 kg, é colocado em movimento devi-
2
do à aplicação de uma força F constante sobre ele.
Após 20 s de movimento, tendo percorrido 0,3 km,
5 t (s)
sua velocidade atingiu a marca de 108 km/h. Anali-
Analisando o caso, determine: sando a situação descrita, determine:
a) a energia cinética inicial do corpo. a) a energia cinética inicial do carro.
m ⋅ v 20 vo = 0
m = 10 kg ECO =
2 ECO = 0
vo = 2 m/s ECO = 10 ⋅ 22
2
v = 20 m/s ECO = 20 J b) a energia cinética final do carro.
v = 108 km/h = 30 m/s

b) a energia cinética final do corpo. 2


ECF = m ⋅ v 0
2 2
ECF = m ⋅ v 0 1 000 ⋅ 302
ECF =
2 2
2
ECF = 10 ⋅ 20 ECF = 450 000 J
2
ECF =2 000 J c) o trabalho realizado pela força F, considerando-a
como resultante das forças que atuam sobre o
carro.
c) a energia transferida ao corpo, em razão da apli-
† = ∆EC = ECF – ECO
cação da força.
† = 450 000 J
† = ∆EC = ECF – ECO
† = 2 000 – 20
† = 1 980 J d) a intensidade da força F.
s = 0,3 km = 300 m
33. Uma esfera de massa igual a 20 kg, possui uma F=?
velocidade inicial de 5 m/s. Neste instante, passa a † = F ⋅ ∆s
atuar sobre ela uma força resultante de intensidade 450 000 = F ⋅ 300
igual a 10 N, fazendo com que, após alguns instan- F = 4 500/3
tes, a velocidade da esfera atinja 8 m/s. Consideran-
F = 1 500 N
do que a força resultante é constante e paralela ao
deslocamento da esfera, determine: e) a aceleração escalar média do carro.
m = 1 000 kg
a) o trabalho realizado pela força resultante.
a=?
m = 20 kg † = m (v2– v02)
2 FR = m ⋅ a
v0 = 5 m/s † = 20 (82 – 52) 1 500 = 1 000 ⋅ a
2
v = 8 m/s † = 390 J a = 15/10

m ⋅ v 20 m ⋅ v 20 a = 1,5 m/s2
† = ∆EC = –
2 2

61
Caderno de Atividades
35. (FSA – SP) Enquanto a velocidade de um corpo au- 37. Do alto de uma laje de 5 m de altura em relação ao
menta de 5 m/s para 9 m/s, a energia cinética dele solo, uma criança chuta uma bola de futebol, cuja
sofre um aumento de 84 joules. Determine a massa massa é igual a 500 g. Adotando g = 10 m/s2 e con-
desse corpo, em quilogramas. siderando que a bola foi lançada exatamente do
m ⋅ 81 m ⋅ 25 piso da laje e que atingiu em relação ao solo uma
vo = 0 84 = ⋅
2 2
v = 9 m/s altura máxima de 8 m, determine:
∆EC = 84 J 28 ⋅ m = 84 a) a energia potencial gravitacional inicial do siste-
m = ? m = 3 kg ma bola-Terra em relação ao solo.
∆EC = ECF – ECO h=5m
m = 500 g = 0,5 kg
m ⋅ 92 m ⋅ 52
84 = ⋅ Epg = m ⋅ g ⋅ h
2 2
Epg = 0,5 ⋅ 10 ⋅ 5
36. Um corpo de massa igual a 2 kg, encontra-se em re-
pouso, sobre uma superfície horizontal perfeitamente Epg = 25 J
lisa. O gráfico abaixo, ilustra a atuação de uma força
horizontal F, de intensidade variável, que passa a atuar b) a energia potencial gravitacional máxima do sis-
sobre o corpo a partir de determinado instante. tema bola-Terra em relação ao solo.
F (N) h=8m
Epg = m ⋅ g ⋅ h
20 Epg = 0,5 ⋅ 10 ⋅ 8
Epg = 40 J

c) o módulo do trabalho realizado pela força peso,


desde o instante do lançamento até a bola atin-
gir a altura máxima.
† = ∆Epg= 40 – 25
† = 15 J
10 x (m)
38. (PUC – SP) Um menino desce em um tobogã de
Analisando a situação descrita e o gráfico, responda: altura h = 10 m, a partir do repouso. Supondo que,
a) qual o trabalho da força F no deslocamento até durante a descida, seja dissipada 50% da energia
10 m? mecânica do garoto, determine o módulo da velo-
b ⋅ h 10 ⋅ 20
† = Área = = = 100 † = 100 J cidade do menino ao atingir a base do tobogã.
2 2
Adote g = 10 m/s2
b) qual a energia cinética final do corpo no instante
h = 10 m
em que atinge a posição 10 m?
vo = 0
ECO = 0 † =100 J ECF = ?
Edissip = 50 %
† = ∆EC = ECF – ECO
v=?
100 = ECF – 0
EMO = Epg = m ⋅ g ⋅ h = m ⋅ 10 ⋅ 10 = 100m
ECF = 100 J
Edissip = 50 % → 100m/2 = 50m
c) qual a velocidade do corpo ao passar pela posi-
ção 10 m? 2 2
EMF = EC = m ⋅ v → 50 ⋅ m = m ⋅ v → v2 =100
v = ? v= 100 2 2
m = 2 kg v =10 m/s
v = 10 m/s
2 ⋅ v2
ECF =
2

62
Física
39. (UFRN) Uma bola de 0,5 kg é solta de um prédio 41. Complete as frases abaixo, para que fiquem fisica-
de 30 m de altura em relação ao solo. Se a força de mente corretas:
resistência do ar (suposta constante) consome 50 J a) De acordo com a Lei da Conservação da Ener-
de energia ao longo do percurso, determine a velo- gia, a quantidade total de energia do universo é
cidade da bola ao chegar ao solo, em unidades do sempre constante .
sistema Internacional (S.I.). b) Num sistema conservativo podem atuar for-
m = 0,5 kg
ças não-conservativas. A única condição é que
h = 30 m o trabalho total realizado por elas seja igual a
Edissip. = 50 J zero .
v=?
c) Em um sistema considerado conservativo,
EMO = Epg = m ⋅ g ⋅ h = 0,5 ⋅ 10 ⋅ 30 = 150 J podemos escrever que a energia mecânica
Edissip = 50 J  EMF = 150 – 50 = 100 J inicial do sistema é igual à ener-
EMF = EC = m ⋅ v
2
gia mecânica final .
2 d) Sabemos que as forças que atuam so-
0, 5 ⋅ v 2
100 =
2
bre um corpo podem ser de dois tipos: As
conservativas , como o peso, a elástica e
v2 = 400
v = 400  v = 20 m/s a elétrica e as não-conservativas , como o atri-
to, a resistência do ar, a tração e a normal.
40. Em um parque de diversões, um dos brinquedos
é uma mini-montanha russa, projetado exclusiva- 42. Uma bola de massa igual a 2 kg, é abandonada em
mente para crianças pequenas. O desenho abaixo queda livre de uma altura de 20 m em relação ao solo.
ilustra apenas o carrinho, cuja massa vazio é de Desprezando todas as forças dissipativas e adotan-
20 kg, sua velocidade no plano horizontal e o per- do g = 10 m/s2, determine:
curso até um plano superior ao inicial: a) a energia mecânica total no ponto mais alto.
B
m = 2 kg h = 20 m vo = 0

v = 36 km/h
3,2 m EM = Epg + EC EM = 2 ⋅ 10 ⋅ 20 + 0
2
EM = m ⋅ g ⋅ h + m ⋅ v EM = 400 J
2
A b) o valor da energia cinética da bola quando esti-
Sabendo que durante a subida da rampa, em fun- ver a 5 m do solo.
ção do atrito, 20% da energia mecânica inicial do Epg = m ⋅ g ⋅ h EM = EC + Epg
carrinho é dissipada e adotando g = 10 m/s2, de- Epg = 2 ⋅ 10 ⋅ 5 400 = EC + 100
termine a velocidade do carrinho ao atingir o plano Epg=100 J EC = 300 J
superior, em unidades do Sistema Internacional.
m = 20 kg
c) o valor da energia cinética quando estiver tocan-
vo = 36 km/h = 10 m/s do o solo (considere neste instante h = 0 m).
v=? Edissip = 20 % Epg = m ⋅ g ⋅ h EM = EC + Epg
Epg = 2 ⋅ 10 ⋅ 0 400 = EC + 0
2 20 ⋅ 102
EMO = EC = m ⋅ v = =1 000 J Epg= 0 J EC = 400 J
2 2
E(dissip) = 20 % ⋅ EMO = 200 J → EMF =1 000 – 200 = 800 J d) o valor da velocidade da bola quando estiver to-
cando o solo.
EMF = EC + Epg 800 = 10 ⋅ v2 + 640 m ⋅ v2
EC = v2 = 400
2 2
800 = m ⋅ v + m ⋅ g ⋅ h 10 ⋅ v = 160
2
2 ⋅ v2
2 400 = v= 400
20 ⋅ v 2 2
800 = + 20 ⋅ 10 ⋅ 3,2 v = 16 v = 4 m/s
2 v = 20 m/s

63
Caderno de Atividades
43. A mesma bola do exercício anterior, de massa igual 45. Alguns fabricantes de brinquedos infantis pro-
a 2 kg, foi desta vez, lançada do solo, verticalmen- duzem pistas de corrida em material plástico, por
te para cima, com velocidade inicial igual a 30 m/s. onde pequenos carrinhos percorrem em alta velo-
Considerando o sistema conservativo e adotando cidade, sendo capazes de manobras extraordiná-
g = 10 m/s2, utilize o teorema da Conservação da rias, como saltos, curvas em sobre-elevação e até
Energia Mecânica para determinar a altura máxima mesmo looping’s. A figura abaixo ilustra uma parte
atingida pela bola em relação ao solo. de uma dessas pistas:
vo = 30 m/s A
2 ⋅ 302
h=? 2 ⋅ 10 ⋅ h =
2 B
EMF = EMI 10 ⋅ h = 900
EC + Epg = EC + Epg 2
10 ⋅ h = 450
m ⋅ v2 H
⋅m⋅g⋅h= h = 450/10
2
m ⋅ v 20 h = 45 m
+m⋅g⋅h
2

44. Os escorregadores dos parques infantis são os brin-


Sabendo que a massa do carrinho é de 500 g, que
quedos mais disputados pelas crianças devido à
foi abandonado a partir do repouso do ponto A,
emoção proporcionada na chegada com grande
que a energia potencial gravitacional ao atingir o
velocidade. Suponha que, em um escorregador,
ponto B vale 10 J e a cinética 5 J, determine a altura
uma criança de massa igual a 30 kg, parte do re-
H do ponto A, de onde o carrinho foi solto.
pouso do ponto A e desliza até o ponto B, como
ilustra a figura: Adote g = 10 m/s2
m = 0,5 kg
A
EpgB = 10 J
ECB = 5 J
ECA = 0 J
H=?
EMA = EMB
EpgA = EpgB + ECB
B m ⋅ g ⋅ H = 10 + 5
0,5 ⋅ 10 ⋅ H = 15
Sabendo que a energia potencial gravitacional da 5 ⋅ H = 15
criança no ponto A é de 960 J, desprezando todas H = 15/5
as forças dissipativas e adotando g = 10 m/s2, deter- H=3m
mine, em km/h, a velocidade da criança ao atingir o
ponto B.
m = 30 kg 960 =15 .vB2
EMA = 960 J vB2 = 960/15
vB = ? (km/h) vB2 = 64
EMA = EMB vB = 64
2
960 = m ⋅ vB vB2 = 8 m/s
2 vB = 28,8 km/h
30 ⋅ vB2
960 =
2

64
Física
46. A figura abaixo ilustra um trecho de uma monta- 47. (FUVEST – SP) Numa montanha russa, um carrinho
nha russa, sendo percorrida por um carrinho com de 300 kg de massa é abandonado do repouso do
alguns ocupantes: ponto A, que está a 5 m de altura:
A m = 200 kg
A C

A
B
20 m 5,0 m
4,0 m
B B
25 m 2
Dado g = 10 m/s e supondo que o atrito seja des-
C prezível, pergunta-se:
Considerando a massa total do carrinho + ocupantes a) o valor da velocidade do carrinho no ponto B.
igual a 200 kg, que parte a partir do repouso do ponto m = 300 kg
A e desprezando as forças dissipativas, determine: hA = 5 m

a) o módulo da velocidade do carrinho ao passar vB = ?


no ponto B. vA = 0
m = 200 kg vOA = 0 vB = ? EMA = EMB
EMA = EMB EpgA = ECB
2
EpgA = EpgB + ECB m ⋅ g ⋅ hA = + m ⋅ vB
2 v 2 2
m ⋅ g ⋅ hA = m ⋅ g ⋅ hB + m ⋅ vB g ⋅ hA = B
2 2 2
g ⋅ hA = g ⋅ hB + vB
vB2
2 2 10 ⋅ 5 =
10 ⋅ 45 = 10 ⋅ 25 + vB 2
2 2 vB2
450 = 250 + vB 50 =
2 2 2
200 = vB vB2 = 100
2 vB =
vB2 = 400 100 vB = 10 m/s

vB = 400 vB = 20 m/s b) a energia cinética do carrinho no ponto C.


EMB = EMC
ECB = ECC + EpgC
2
b) o módulo da velocidade do carrinho ao passar m ⋅ vB2 = m ⋅ v C + m ⋅ g ⋅ h
C
no ponto C. 2 2
2
vB v2
EMA = EMC = C + g ⋅ hc
2 2
EpgA = ECC
102 v2
v 2C = C
m ⋅ g ⋅ hA = m ⋅ 2 2
2 v 2
2 50 = C + 40
g ⋅ hA = v C 2
2 v 2C = 10
2
10 ⋅ 45 = v C 2
2
2 vC2 = 20 m/s
450 = v C
2 m ⋅ v 2C
ECC =
vC = 900
2
2
vC = 900 vC = 30 m/s ECC = 300 ⋅ 20 ECC = 3 000 J
2

65
Caderno de Atividades
48. O carrinho de montanha russa mostrado na figura 50. (UNIFOR – CE) Numa pista cujo perfil está represen-
abaixo parte do repouso do ponto A e deve efetuar tado abaixo, um móvel de 2 kg de massa se deslo-
o “looping” no ponto B: ca sem atrito. A velocidade com que o corpo passa
pelo ponto A é de 10 m/s:
A carrinho

4m
B
A
4,0 m
looping 6m 1,0 m

Despreze o trabalho das forças não-conservativas e


Desprezando as perdas de energia mecânica e ado- adote g = 10 m/s2. Sabendo que a mola colocada
tando g = 10 m/s2, determine, em km/h, a velocida- no plano superior apresenta deformação máxima
de aproximada do carrinho no ponto B. de 0,20 m, quando atingida pelo corpo, determine
vA = 0 2 sua constante elástica em unidades do Sistema In-
10 ⋅ 10 = 10 ⋅ 6 + vB
vB = ? (km/h)
2 ternacional.
EMA = EMB v2 m = 2 kg
100 = 60 + B
ECA + EpgA = ECB + EpgB 2 vA = 10 m/s
40 ⋅ 2 = vB
2

m ⋅ g ⋅ hA = vB2 = 80 hA = 1 m
2
m ⋅ g ⋅ hB + m ⋅ v B vB = 80 hB = 0
2
vB = 8,9 m/s x = 0,2 m
2
g ⋅ hA = g ⋅ hB + vB EMA = EMB
2 vB = 32 km/h
ECA + EpgA = ECB + EpgB
49. (UEPB) A figura abaixo representa um garoto brin-
cando com seu skate. Inicialmente ele se diverte m ⋅ v 2A K ⋅ x2
+ m ⋅ g ⋅ hA =m ⋅ g ⋅ hB +
deslocando-se numa calçada plana, horizontal. De 2 2

2 ⋅ 102 + 2 ⋅ 10 ⋅ 1 = 2 ⋅ 10 ⋅ 4 + K ⋅ (0, 2)
2
repente, encontra um desnível, em forma de rampa
(atrito desprezível), com altura máxima de 40 cen- 2 2
tímetros: 100 + 20 = 80 + K ⋅ 0,02
40 = 0,02 ⋅ K
K = 40/0,02
K = 2 000 N/m

40 cm

Para que o garoto no seu skate consiga chegar ao


topo da rampa com velocidade de 1 m/s, o conjun-
to (garoto + skate) deve ter velocidade, no início da
rampa igual a:
EMI = EMF
v 2o
ECI = ECF + EpgF = 0,5 ⋅ 4
2
2
m ⋅ v 20 m ⋅ v 2 v o = 4,5
= +m⋅ g⋅h 2
2 2
v 2o 12 vo2 = 9
= + 10 ⋅ 0,4
2 2 vo = 9
vo = 3 m/s

66
Física
51. Sobre a grandeza física potência, complete as frases d) Qual é a relação entre essa unidade de energia e
abaixo para que fiquem fisicamente corretas. a unidade do Sistema Internacional?
a) Potência pode ser definida como uma taxa ou ra- 1 kWh = 3,6 ⋅ 106 J
pidez com que uma forma de energia
53. Um motor aplica uma força horizontal e constante,
é convertida em outra modalidade qualquer. de intensidade igual a 10 N, sobre uma caixa apoia-
b) Se ligarmos duas lâmpadas de diferentes potên- da sobre uma mesa horizontal, produzindo um des-
locamento de 2 m em 4 segundos.
cias em um mesmo abajur, notaremos que a de
Para esse caso, determine:
maior potência apresentará maior
brilho. a) o trabalho realizado pela força;
† = F ⋅ s
c) A potência média de uma máquina pode ser de- † = 10 ⋅ 2
finida matematicamente pela razão/divisão † = 20 J
entre o módulo da variação de energia (∆E) pelo
intervalo de tempo (∆t).
b) a energia transferida para a caixa;
d) No Sistema Internacional de Unidades, a uni- † = E
dade utilizada para a variação de energia é o E = 20 J
joule e para o intervalo de tempo,
o segundo . Nesse caso, a potência mé-
dia terá como unidade o watt .
c) a potência média desenvolvida por esse motor.
e) Em diversas aplicações, são usadas outras unida-

des para a potência, como o horse-power e o ca- Pm =
∆t
valo-vapor. Um cuidado especial deve ser toma- Pm =
20
do, pois essas unidades são diferentes; enquanto 4
1 HP = 746 W, 1 CV = 735 W. Pm = 5 W

52. Além das unidades de medida de energia/trabalho,


potência e tempo, citadas no exercício anterior, ou-
tra é muito utilizada, principalmente pelas compa-
nhias de energia elétrica dos estados, e aparece em 54. Para conseguir arrastar um objeto de massa igual a
todas as “contas de luz”. 10 kg entre dois pontos com movimento uniforme,
a) Qual é o nome dessa unidade de energia? um motor cuja potência é igual a 100 W opera du-
Quilowatt-hora (kWh). rante 3 minutos.
Determine o trabalho realizado pelo motor, em
b) Qual é a unidade da potência obrigatoriamente unidades do Sistema Internacional, no intervalo de
nesse caso? tempo considerado.
Quilowatt (kW). † = P ⋅ t
† = 100 W ⋅ 180 s
c) Qual é a unidade do tempo obrigatoriamente † = 18 000 J
nesse caso?
Hora (h).

67
Caderno de Atividades
55. Considere um elevador, cuja massa é igual a 500 kg, 57. Durante os testes com um novo veículo, uma in-
que sobe com velocidade constante, uma altura dústria automobilística verificou que este é capaz
de 100 m, gastando para isso 1,5 minutos. Adotan- de, partindo do repouso e em apenas 3,0 segun-
do g = 10 m/s², determine: dos, atingir a velocidade de 72 km/h percorrendo
a) o peso do elevador; apenas 30 metros. Sabendo que a massa do veículo
P=m⋅g com seu piloto é igual a 1 119 kg, desprezando to-
P = 500 ⋅ 10 dos os tipos de perdas e adotando 1 HP = 746 W,
P = 5 000 N
determine:
b) o trabalho realizado pela força de tração dos ca- a) a aceleração média do veículo;
am = v/t
bos.
am = 20/3
† = F ⋅ s ⋅ cos α † = 5 000 ⋅ 100 ⋅ 1
am = 6,66 m/s2
† = P ⋅ h ⋅ cos 0° † = 500 000 J
c) a energia transferida ao elevador durante o des- b) a intensidade da força resultante que movimen-
locamento; ta o carro;
FR = m ⋅ a
E = † E = 500 000 J
FR = 1 119 ⋅ 6,66
d) a potência média desenvolvida pelo motor do
FR = 7 460 N
elevador.
Pm = ∆E
∆t c) o trabalho realizado pela força que movimenta o
Pm = 500 000 carro;
90 † = F ⋅ s

Pm = 5 555,5 W † = 7 460 ⋅ 30
† = 223 800 J
56. O motor de um guindaste tem potência de 1 kW
e eleva, com velocidade constante, um bloco de
d) a potência média do motor, em W, nesse interva-
peso igual a 2 000 N verticalmente, até uma altura
lo de tempo;
de 30 metros. Determine o tempo, expressando sua †
Pm =
resposta em minutos, para que a operação consiga ∆t
ser realizada.
Pm = 223 800
† = F ⋅ s 3
† = 2 000 ⋅ 30
Pm = 74 600 W
† = 60 000 J


Pm =
∆t

∆t = e) a potência média do motor, em HP, nesse inter-
Pm
valo de tempo;
60 000
∆t = 1 HP — 746 W
1 000
x — 74 600 W
∆t = 60 s

∆t = 1 min. x = 74 600
746

x = 100 HP

68
Física
58. (Unicamp – SP) Um carro recentemente lançado 60. É possível determinar a potência desenvolvida por
pela indústria brasileira tem aproximadamente um atleta ao subir uma escada com velocidade
1 500 kg e pode acelerar, do repouso até uma velo- constante, realizando-se um teste muito simples,
cidade de 108 km/h, em 10 segundos, percorrendo medindo o tempo em que ele sobe uma escada.
150 m. Adotando 1 CV = 750 W, determine: Suponha que a massa do atleta seja igual a 80 kg e
a) o trabalho realizado nessa aceleração; que ele suba 20 degraus de uma escada, cada um
∆v com 20 cm de altura. Analisando o teste:
am =
∆t
30
a) Qual o desnível vertical entre o ponto de saída e
am = o ponto de chegada?
10
am = 3 m/s2 h = 20 degraus ⋅ 20 cm = 400 cm = 4 m
FR = m ⋅ a
FR = 1 500 ⋅ 3
FR = 4 500 N b) Admitindo que a subida fosse realizada com
† = FR ⋅ s velocidade constante, calcule o trabalho realiza-
† = 4 500 ⋅ 150 do pelo atleta contra a gravidade.
† = 6,75 ⋅ 105 J † = P ⋅ h
b) a potência média do carro em CV; † = 800 ⋅ 4
† † = 3 200 J
Pm =
∆t
5
Pm = 6, 75 ⋅ 10 c) Determine a potência média desenvolvida pelo
1
10
atleta se a subida ocorrer em 10 segundos.
Pm = 6,75 ⋅ 104 W †
Pm =
1 CV — 750 W ∆t
x — 6,75 ⋅ 104 W 3 200
Pm =
x = 90 CV 10

59. Em uma estrada plana e horizontal, um carro per- Pm = 320 W


manece com velocidade constante durante 15 mi-
nutos. Sabendo que a potência do motor do carro é d) Determine a potência média desenvolvida pelo
de 75 kW e desprezando as perdas, determine: atleta se a subida ocorrer em 20 segundos.

a) o trabalho produzido pela força motora que im- Pm =
∆t
pulsiona o carro em quilowatt-hora (kWh);
† Pm =
3 200

Pm =
∆t 20
† = Pm ⋅ t Pm = 160 W

† = 75 kW ⋅ 1 h
4 e) Se o trabalho realizado é o mesmo nos dois casos
† = 18,75 kWh (c e d), como se pode explicar o fato de o atleta
b) o trabalho produzido pela força motora que im- ficar mais cansado no primeiro deles?
pulsiona o carro em joules (J).
† Realizou em um intervalo de tempo maior, exigindo mais
Pm =
∆t “potência muscular”.
† = Pm ⋅ t
† = 75 000 W ⋅ 900 s
† = 6,75 ⋅ 107 J

69
Caderno de Atividades
61. Os equipamentos eletro/eletrônicos que temos em nossa casa apresentam a potência expressa em unidades
do Sistema Internacional, ou seja, watts. Esse valor, porém, não pode ser utilizado quando queremos efetuar o
cálculo do gasto mensal de cada aparelho.
Complete a tabela abaixo, que relaciona alguns equipamentos encontrados nas residências, expressando sua
potência em kWh.

Equipamento Potência (W) Potência (kW)

Secadora de roupas 3 500 3,5

Chuveiro elétrico 2 500 2,5

Forno de microondas 1 200 1,2

Computador 400 0,4

TV de 29 polegadas 110 0,11

TV de 20 polegadas 90 0,09

Geladeira 60 0,06

Lâmpada fluorescente 20 0,02

62. Considerando os dados da tabela do exercício anterior e o tempo médio diário de funcionamento de cada apa-
relho, complete a nova tabela com o “consumo mensal” de energia elétrica, considerando um mês de 30 dias.

Equipamento Tempo Médio Diário (h) Consumo Mensal (kWh)

Secadora de roupas 0,2 21

Chuveiro elétrico 1,5 112,5

Forno de microondas 0,5 18

Computador 4,0 48

TV de 29 polegadas 1,0 3,3

TV de 20 polegadas 1,5 4,05

Geladeira 12,0 21,6

Lâmpada fluorescente 6,0 3,6

70
Física
63. Responda o que se pede sobre os exercícios 61 e 62. 65. Sobre a grandeza física potência e o rendimento de
a) Qual equipamento apresenta o maior consumo uma máquina, complete as frases abaixo, para que
mensal de energia? fiquem fisicamente corretas.
O chuveiro a) Não existe máquina ideal , isto
é, uma parcela da energia total recebida por ela
b) Qual equipamento apresenta o menor consumo sempre é convertida em alguma forma de ener-
mensal de energia?
gia indesejável.
A TV 29 polegadas
b) A energia que uma máquina recebe, por uni-
c) O menor ou maior consumo mensal está ligado dade de tempo, corresponde a sua potência
apenas ao valor da potência? Justifique. total , e a energia que a máquina
Não. Também está associado ao tempo de utilização do transforma na modalidade que deseja, também
equipamento. por unidade de tempo, determina sua potência
útil .
d) Se sua casa só tivesse os equipamentos relacio-
nados nas tabelas anteriores, qual seria o consu- c) A diferença entre as potências total e útil — a
mo mensal em kWh?
potência dissipada — equi-
ETOTAL = 232,05 kwh.
vale à quantidade de energia por unidade de
tempo que é convertida, normalmente, em
e) Se a companhia elétrica de seu estado cobra calor .
R$ 0,40 por kWh, qual é o custo mensal desses
equipamentos? d) O rendimento (η) representa a eficiên-
1 kwh — R$ 0,40
cia de uma máquina, ou seja, determina o per-
232,05 kwh — X
centual da energia total que efetivamente está
R$ 92,82
sendo transformado em energia útil.
66. Um fabricante de motores observa que seu melhor
64. Um automóvel com velocidade constante de
motor elétrico, cuja potência total é igual a 5 kW,
72 km/h desloca-se sobre uma estrada plana e hori-
ao realizar certa tarefa, dissipa sob a forma de calor
zontal. Supondo que a resultante de todas as forças
uma potência de 3 kW. Para esse motor, determine:
de atrito que se opõem ao movimento seja igual a
2 000 N, determine: a) a potência útil, isto é, a potência efetivamente
utilizada para a realização da tarefa;
a) a potência instantânea desenvolvida pelo motor
Pt = Pu + Pd
do carro em watts (W);
5 kW = Pu + 3 kW
P = F ⋅ V
Pútil = 2 kW
P = 2 000 ⋅ 20
P = 40 000 W

b) o rendimento do motor, em percentual.


b) a potência instantânea desenvolvida pelo motor PU
η=
em cavalo-vapor, considerando 1 CV=735 W. Pt
1 CV – 735 W 2 kW
η=
x – 40 000 W 5 kW
x = 54,42 CV η = 0,4
η = 40 %

71
Caderno de Atividades
67. Uma máquina elétrica apresenta um rendimento 69. O motor de uma escada rolante, cuja potência total
percentual igual a 60%. Sabendo que sua potência é igual a 400 W, transporta com velocidade cons-
total é igual a 500 W e que esta realiza uma ativi- tante um passageiro cuja massa é igual a 80 kg, do
dade durante 2 minutos, ela será capaz de desen- solo a um ponto situado a 7,5 m de altura, levan-
volver: do para isso ½ minuto. Considerando g = 10 m/s²,
a) que potência útil? determine:
η = 0,6 a) o trabalho realizado pela força peso do passagei-
PU
ro durante o deslocamento;
η=
Pt †p = m ⋅ g ⋅ h
PU †p = 80 ⋅ 10 ⋅ (–7,5)
0,6 =
500 †p = – 6 000 J
PU = 500 ⋅ 0,6 †F = |†p|
PÚTIL = 300 W †F = 6 000 J
b) que trabalho útil, por meio da força aplicada? b) a potência útil do motor da escada rolante;
† †
Pu = Pu =
∆t ∆t
† = Pu ⋅ ∆t 6 000
Pu =
† = 300 ⋅ 120 30
† = 36 000 J Pu= 200 W
c) o rendimento do motor da escada rolante.
68. (Unemat – MT) Uma bomba é acionada por um η=
PU
motor de 6 CV e seu rendimento é de 50%. A bom- Pt
ba eleva água para um reservatório situado a 30 200
η=
metros de altura acima do solo. Se esta bomba tra- 400
balhar durante 50 minutos, determine a quantidade η = 0,5
de água, em litros, que ela colocará no reservatório. η = 50 %
Dados: g = 9,8 m/s2; 1 CV = 735 W; dH O = 1 kg/L
2
(densidade da água) 70. Um motor elétrico foi utilizado para elevar um cor-
Pt = 6 CV = 44 100 W † = Pu ⋅ t po de massa igual a 175 kg com velocidade cons-
η = 50 % † = 2 205 ⋅ 50 ⋅ 60 tante até uma altura de 2 metros. Considerando
Pu = η ⋅ Pt † = 6 615 000 J g = 10 m/s² e sabendo que o rendimento do motor
Pu = 0,5 ⋅ 44 100 †=m⋅g⋅h é igual a 0,7, determine a “energia consumida” pela
Pu = 2 205 W 6 615 000 = m ⋅ 9,8 ⋅ 30 máquina ao realizar a tarefa descrita.
m = 22 500 kg η = 0,7
F = P = 1 750 N

Como para H2O h = 2 m

1 kg → 1 L † = F ⋅ s

V = 22 500 L † = 1 750 ⋅ 2
†t = 3 500 J

η= u
†t

†t = u
η
3 500
†t = = 5 000J
0, 7

72
Física
Dinâmica — impulso e quantidade de movimento

1. Sobre a grandeza física quantidade de movimento, b) Calcule a quantidade de movimento de um corpo


complete as frases abaixo para que fiquem fisica- de massa igual a 2,5 kg e velocidade igual a 20 m/s.
mente corretas. Q = m ⋅ v
a) A quantidade de movimento (Q) de um corpo Q = 2,5 ⋅ 20
pode ser determinada pelo produto v = 50 kg ⋅ m/s
entre a massa do corpo (m) e o módulo do seu c) Calcule a quantidade de movimento de um cor-
vetor velocidade (v). po de massa igual a 10 kg e velocidade de 5 m/s.
Q = m ⋅ v
b) A massa de um corpo é classificada como uma
grandeza física escalar, enquanto a velocidade é Q = 10 ⋅ 5

uma grandeza vetorial; portanto, a quantidade v = 50 kg ⋅ m/s


de movimento de um corpo pode ser classificada d) Calcule a quantidade de movimento de um cor-
como uma grandeza física vetorial . po de massa igual a 50 kg e velocidade de 1 m/s.
Q = m ⋅ v
c) O vetor quantidade de movimento de um corpo
Q = 50 ⋅ 1
apresenta sempre a mesma direção
v = 50 kg ⋅ m/s
e o mesmo sentido do vetor velo-
cidade. e) O que podemos concluir sobre os itens anterio-
res? Justifique sua resposta.
d) No Sistema Internacional de Unida-
Que a quantidade de movimento de todos os corpos é a
des, a massa de um corpo é expressa em
quilograma , o módulo do vetor ve- mesma. O produto m ⋅ v não muda.
locidade em metros/segundo e a quan-
tidade de movimento de um corpo em
3. Uma bola de bilhar de massa igual a 200 g rola so-
quilograma . metros/segundo . bre uma mesa horizontal com velocidade de mó-
dulo igual a 10 m/s. Determine a quantidade de
2. Quando René Descartes concebeu a idéia de quan- movimento da bola, expressando a resposta em
tidade de movimento, não levou em consideração unidades do Sistema Internacional.
seu aspecto vetorial, foi somente Isaac Newton Q = m ⋅ v
quem corrigiu a falha inicial. Descartes definiu-a Q = 0,2 ⋅ 10
corretamente quando afirmou: “Um corpo com Q = 2 kg ⋅ m/s
certa velocidade e outro duas vezes maior, com
metade da velocidade, têm a mesma quantidade 4. Um carro de massa igual a 1 000 kg encontra-se
de movimento”. em movimento em uma estrada plana e horizontal,
Vamos efetuar algumas comparações para enten- com velocidade constante cujo módulo é de 108
der as palavras do filósofo. km/h. Determine a quantidade de movimento do
veículo, expressando a resposta em unidades do
a) Calcule a quantidade de movimento de um cor-
Sistema Internacional.
po de massa igual a 5 kg e velocidade de 10 m/s.
Q = m ⋅ v
Q = m ⋅ v
Q = 1 000 ⋅ 30
Q = 5 ⋅ 10
v = 30 000 kg ⋅ m/s
v = 50 kg ⋅ m/s

73
Caderno de Atividades
5. Uma metralhadora portátil pode disparar pro- 8. (FCMSC – SP) Em uma carta de Benjamin Franklin,
jéteis de massa igual a 80 g com velocidade de como objeção à teoria corpuscular da luz, ele de-
1 800 km/h. Determine a quantidade de movimen- clarava: “Uma partícula de luz, caminhando com
to dos projéteis, expressando a resposta em unida- velocidade de 3 ⋅ 108 m/s, deveria produzir o mes-
des do Sistema Internacional. mo impacto (transferir mesma quantidade de mo-
Q=m⋅v vimento) que uma bala de canhão de massa 10 kg,
Q = 0,08 ⋅ 500 animada de velocidade de 300 m/s, ao atingir a su-
v = 40 kg ⋅ m/s perfície da Terra”. Nessas condições, qual deveria ser
a massa da partícula de luz a que se referia Franklin?
6. Em um certo instante de movimento de um objeto, Q1 = m1 ⋅ v1 Q2 = m2 ⋅ v2
o módulo de sua quantidade de movimento é de Q1 = 10 ⋅ 300 3 ⋅ 103 = m2 ⋅ 3 ⋅ 108
300 kg ⋅ m/s. Determine sua velocidade nos seguin- Q1 = 3 ⋅ 10 kg ⋅ m/s
3
m2 = 1 ⋅ 10–5 kg
tes casos:
a) se a massa do objeto for de 10 kg;
Q=m⋅v 9. Um objeto cuja massa é igual a 2 000 g, desliza sem
300 = 10 ⋅ v atrito pela pista representada abaixo.
v = 30 m/s A
b) se a massa do objeto for de 20 kg;
Q=m⋅v
300 = 20 ⋅ v
v = 15 m/s
c) se a massa do objeto for de 30 kg; h = 5m
Q=m⋅v
300 = 30 ⋅ v B
v = 10 m/s
Considerando g = 10 m/s² e sabendo que o objeto
d) a que conclusão podemos chegar com relação
foi abandonado do repouso no ponto A, calcule o
à massa e à velocidade quando a quantidade de
módulo da quantidade de movimento quando ele
movimento permanecer constante?
atingir o ponto B, adotado como referência.
São grandezas inversamente proporcionais. EMA = EMB
m ⋅ vB2
m ⋅ g ⋅ hA =
2
7. (UNIFOR – CE) Dois veículos têm, num certo instan- 2
g ⋅ hA = vB
te, quantidades de movimento de mesma intensi- 2
dade. As massas dos veículos são 1,1 e 2,7 tonela- v 2
10 ⋅ 5 = B
das. Se o veículo de menor massa tem velocidade 2
de 14 m/s, qual é a velocidade do outro? vB = 100
Q1 = m1 ⋅ v1 vB =10 m/s
Q1 = 11 000 ⋅ 14 QB = m ⋅ vB
Q1 = 15 4000 kg ⋅ m/s QB = 20 ⋅ 10
QB = 20 kg ⋅ m/s
Q2 = m2 ⋅ v2
15 4000 = 2 700 ⋅ v2
v2 = 5,7 m/s

74
Física
10. Uma pequena partícula de massa igual a 200 g 13. Sobre a grandeza física impulso de uma força, com-
apresenta, em certo instante, uma energia cinética plete as frases abaixo para que fiquem fisicamente
igual a 2,5 J. Determine a quantidade de movimen- corretas.
to da partícula no instante considerado. a) Força é o agente físico responsável por produ-
Q=m⋅v
m ⋅ v2 zir variações de velocidade em corpo. Assim,
EC = QB = 0,2 ⋅ 5
2 quando aplicamos uma força em um móvel,
0, 2 ⋅ v 2 QB = 1 kg ⋅ m/s durante certo tempo, ela pode ser capaz de
2,5 =
2 impulsioná-lo .
v= 25
v = 5 m/s
b) Existem duas formas de maximizar o impulso
fornecido a um corpo por uma força: aumen-
11. A figura abaixo representa um bloco cuja massa tar a intensidade dessa força ou
aumentar o intervalo de tempo que ela
vale 250 g comprimindo uma mola cuja constante
elástica é igual a 10 N/m. age sobre esse corpo.
c) Para determinar matematicamente o impulso
produzido por uma força sobre um corpo, basta
multiplicarmos o módulo da força
pelo intervalo de tempo de sua atuação.
m d) No Sistema Internacional de unidades, a força é
expressa em newtons (N) e o intervalo de tem-
po, em segundos (s), o que faz com que o impul-
Sabendo que a mola é comprimida 10 cm em re-
so seja expresso em newtons — segundo (N ⋅ s) .
lação a seu comprimento original e desprezando
todas as formas de atrito, determine a quantidade e) O impulso é uma grandeza física classifica-
de movimento do bloco no instante em que a mola da como vetorial e apre-
voltar a seu comprimento original. senta sempre a mesma direção e sentido da
força aplicada sobre o corpo.
EMA = EMB QB = m ⋅ vB

K ⋅ x2 m⋅ vB2 14. Uma força de 50 N atua sobre um objeto durante


= QB = 0,25 ⋅ 20
2 2 um intervalo de tempo de 10 s.
10 ⋅ (1 ⋅ 10–1)2 = 2,5 ⋅ 10–1 ⋅ vB2 QB = 5 kg ⋅ m/s a) Determine a intensidade do impulso produzido
1 ⋅ 102 por essa força.
vB2 =
2, 5 ⋅ 10 −1 I = F ⋅ t
vB = 400 I = 50 ⋅ 10
I = 500 N ⋅ s
vB = 20 m/s
b) Se o intervalo de tempo for reduzido à metade,
12. (UFMA) Duas partículas, A e B, de massas respec- qual intensidade da força produzirá o mesmo
tivamente iguais a M e 2M, têm, num dado instan- impulso?
te, quantidade de movimento de módulos iguais. I = F ⋅ t
Determine, para esse instante, a relação entre os 500 = F ⋅ 5
módulos das velocidades de A e B. F = 100 N
QA = QB
c) Se o impulso for mantido constante, o que po-
mA ⋅ vA = mB ⋅ vB demos concluir sobre a força e o intervalo de
M ⋅ vA = 2 ⋅ M ⋅ vB tempo de sua aplicação?
vA = 2
vB São grandezas inversamente proporcionais.

75
Caderno de Atividades
15. Um objeto de massa igual a 3 kg é abandonado em 18. Suponha que, no exercício anterior, o atleta apren-
queda livre de certa altura e leva 4 s para atingir o solo. deu um movimento que possibilita aumentar o
Adotando g = 10 m/s2, determine o módulo, a direção tempo de contato com a bola, mesmo diminuindo
e o sentido do impulso produzido pela força peso du- a intensidade da força após certo tempo, como ilus-
rante todo o intervalo de queda do objeto. tra o gráfico a seguir.
I = F ⋅ t I = 120 N ⋅ s
I = P ⋅ t Direção: vertical F (N)

I = 30 ⋅ 4 Sentido: para baixo


100
I = 120 N ⋅ s

A3 A2
16. (Unicamp – SP) Uma metralhadora dispara balas de
massa m = 80 g com velocidade de 500 m/s.
2 ⋅ 10–2 3 ⋅ 10–2 t (s)
O tempo de duração de um disparo é igual a 0,01 s.
a) Calcule a aceleração média que uma bala adqui- Determine o novo impulso produzido sobre a bola.
re durante um disparo.
A1 = b ⋅ h A2 = 0,5
am = ∆v
∆t A1 = 2 ⋅ 10–2 ⋅ 1 ⋅ 102 ATOTAL = 2 ,5
A1 = 2 I=A
am = 500
0, 01 I = 2,5 N ⋅ s
A2 = b ⋅ h
am = 50 000 m/s2 2
1 ⋅ 102
A2 = 1 ⋅ 10–2 ⋅
2
b) Calcule o impulso médio exercido sobre uma bala.
FR = m ⋅ a I = FR ⋅ t 19. Uma partícula de massa igual a 2 kg, com velocida-
FR = 0,08 ⋅ 50 000 I = 4 000 ⋅ 0,01 de inicial de 3 m/s, recebe a ação de uma força que
FR = 4 000 N I = 40 N ⋅ s apresenta mesma direção e sentido do seu vetor
velocidade e encontra-se representada pelo gráfico
abaixo.
17. Ao chutar uma bola durante um jogo de futebol, um
atleta exerce sobre ela uma força constante de módu- F (N)
lo igual a 100 N, durante um intervalo de tempo muito
pequeno, conforme ilustra o gráfico abaixo. 50

F (N)

100

4 6 t (s)

Para essa partícula, determine:


2 ⋅ 10–2
s (m) a) sua quantidade de movimento inicial;
Determine o impulso produzido na bola pela força Qo = m ⋅ vo
aplicada. Qo = 2 ⋅ 3
I = F ⋅ t Qo = 6 kg ⋅ m/s
I = 1 ⋅ 10 ⋅ 2 ⋅ 10
2 –2

I=2N⋅s

76
Física
b) o impulso produzido pela força até o instante b) Qual a força média aplicada pelo pé do jogador?
t = 6 s; I = Q

A=
(B + b) ⋅ h F ⋅ t = Q – Qo
2 F ⋅ 3 ⋅ 10–2 = 9,6 – 0
A=
(6 + 4) ⋅ 50 9, 6
F=
2 3.10 −2
A = 250
F = 320 N
I = 250 N ⋅ s
c) a quantidade de movimento final da partícula;
I = Q 22. (PUC – SP) Uma bola de tênis, de 100 gramas de
I = Q – Qo
massa e velocidade v1 = 20 m/s, é rebatida por um
250 = Q + 6
dos jogadores, retornando com uma velocidade v2
de mesmo valor e direção de v1, porém de sentido
Q = 256 kg ⋅ m/s
contrário. Supondo que a força média exercida pela
raquete sobre a bola foi de 100 N, determine o tem-
d) a velocidade final na partícula no instante t = 6 s. po de contato entre ambas.
Q=m⋅v I = Q
256 = 2 ⋅ v F ⋅ t = m ⋅ v – m ⋅ vo
256 100 ⋅ t = 0,1 ⋅ 20 – 0,1 ⋅ (–20)
v=
2
100 ⋅ t = 2 + 2
v =128 m/s 4
t =
100
t = 0,04 s
20. (UNISINOS – RS) A seleção brasileira masculina de
vôlei ganhou medalha de ouro nos Jogos Olímpi- 23. Um corpo de massa m = 10 kg, com v0 = 5 m/s,
cos realizados em Barcelona. Ao dar um saque, um é solicitado por uma força que atua na direção e
jogador produziu na bola, de massa 250 g, uma va- sentido do movimento, variando, com o tempo, da
riação de velocidade de 30 m/s. Determine o mó- forma vista no gráfico.
dulo do impulso recebido pela bola, em N . s. F (N)
I = Q I = 0,25 ⋅ 30 – 0,25 ⋅ 0
100
I = Q – Qo I = 7,5 N ⋅ s
I = m ⋅ v – m ⋅ vo
50

A1 A2
21. (FUVEST – SP) Após o chute para cobrança de uma 0 1 2 3 4 t (s)
penalidade máxima, uma bola de futebol de massa
igual a 0,40 kg sai com velocidade igual a 24 m/s. O Qual é a velocidade do corpo após 4 s?
tempo de contato entre o pé do jogador e a bola é
ATOTAL = 200
3,0 ⋅ 10–2 s. A1 = b ⋅ h
2 I = 200 N ⋅ s
a) Qual a quantidade de movimento adquirida pela 2 ⋅ 100
A1 = I = Q
bola após o chute? 2 I = m ⋅ v – m ⋅ vo
Q=m⋅v A1 = 100
200 = 20 ⋅ v – 10 ⋅ 5
Q = 0,4 ⋅ 24 A2 = b ⋅ h
250 = 10 ⋅ v
Q = 9,6 kg ⋅ m/s A2 = 2 ⋅ 50
v = 25 m/s
A2 = 100

77
Caderno de Atividades
24. Sobre os conceitos básicos necessários ao estudo da 27. Explique o que é o recuo das armas de fogo e cite as
conservação da quantidade de movimento, complete formas de minimizar esse efeito.
as frases abaixo para que fiquem fisicamente corretas. Quando o projétil é lançado velozmente à frente, a arma avan-

a) Forças internas são trocadas ça em sentido contrário com velocidade proporcionalmente


entre os corpos constituintes de um sistema, e menor. Para minimizar o efeito podemos deixar a coronha en-
forças externas são trocadas
costada ao ombro ou abrir mais o regulador que controla a
entre um corpo do sistema e um corpo não per-
tencente a ele (agente externo). saída dos gases provenientes da combustão.

b) Como as forças internas


constituem pares de ação e reação (mesma
intensidade, mesma direção e sentidos contrá- 28. Dois blocos A e B, cujas massas valem respectiva-
rios), podemos dizer que, em um sistema qual- mente 3 kg e 5 kg, encontram-se em repouso, so-
quer, a soma vetorial dessas forças é sempre bre uma superfície horizontal sem atrito, presos por
nula . um fio, com uma mola ideal comprimida entre eles,
como ilustra a figura abaixo.
c) Considerando-se que, num sistema qualquer,
as forças internas atuam todas durante um T fio T
mesmo intervalo de tempo, podemos afirmar mola B
que o impulso total dessas forças é sempre A
nulo .
VA inicial = VB inicial = 0

d) Considere um sistema constituído por um Após o fio ser cortado, o bloco B é lançado para a
ímã e um bloco de ferro. As forças mag- direita, devido à ação da força elástica sobre ele,
néticas entre eles são consideradas forças com uma velocidade de módulo igual a 6,0 m/s,
internas , enquanto as forças como ilustra a figura a seguir.
peso e normal de cada um podem ser conside- VB
radas forças externas .
VA Fel Fel
25. Quando um sistema de corpos pode ser considera-
B
do mecanicamente isolado? Qual a consequência A
desse fato?
Quando tanto o impulso das forças internas quanto o impulso Determine o módulo, a direção e o sentido da velo-
externas for nulo. Nesse caso: Q = Q0. cidade adquirida pelo corpo A.
QANTES = QDEPOIS
0 = mA ⋅ vA’ + mB ⋅ vB’
26. Explique por que em explosões e em colisões a 0 = 3 ⋅ vA’ + 5 ⋅ 6
quantidade de movimento do sistema se conserva. –3 vA’ = 30
vA’ = –10 m/s Horizontal para a esquerda
Por que ambos os fenômenos se realizam em um intervalo de

tempo muito pequeno, neste caso, o impulso das forças

externas é desprezível.

78
Física
29. (UNICAMP – SP) Dois patinadores inicialmente em 32. (FUVEST – SP) Dois carrinhos iguais, com 1 kg de
repouso, um de 36 kg e o outro de 48 kg, se empur- massa cada um, estão unidos por um barbante e se
ram mutuamente para trás. O patinador de 48 kg deslocam com velocidade de 3 m/s. Entre os carri-
sai com velocidade de 18 km/h. Despreze o atrito e nhos há uma mola comprimida cuja massa pode
determine qual a velocidade com que sai o patina- ser desprezada.
dor de 36 kg. Barbante
A B
QANTES = QDEPOIS
0 = mA ⋅ vA’ + mB ⋅ vB’
0 = 36 ⋅ vA’ + 48 ⋅ 18
vA’ = –24 km/h Em determinado instante, o barbante se rompe, a
30. (FATEC – SP) Certamente você já ouviu falar no “coi- mola se desprende e um dos carrinhos pára ime-
ce” de uma arma de fogo. Sabe-se que, quando a diatamente.
pólvora da cápsula explode, os gases resultantes a) Qual é a quantidade de movimento inicial do
da explosão impelem o projétil para um lado e a conjunto?
arma para outro. Sendo a massa da arma M = 7 kg, QANTES = m1 ⋅ v1 + m2 ⋅ v2
a massa do projétil m = 10 g e sabendo-se que a QANTES = 1 ⋅ 3 + 1 ⋅ 3
bala deixa a boca da arma com uma velocidade de QANTES = 3 + 3
1 400 m/s, determine a velocidade de recuo (coice) QANTES = 6 kg ⋅ m/s
da arma.
QANTES = QDEPOIS
0 = mA ⋅ vA’ + mB – vB’
0 = 0,01 ⋅ 1 400 + 7 ⋅ vB'
14
vB' = –
7
vB' = –2 m/s

31. Mário e Maria são namorados e resolveram nas fé-


rias ir patinar em uma pista de gelo. Mário, muito
b) Qual é a velocidade do carrinho que continua
brincalhão e querendo comprovar a conservação
em movimento?
da quantidade de movimento, estava em repouso,
QDEPOIS = m1 ⋅ v1’ + m2 ⋅ v2’
enquanto Maria passava por ele com velocidade
6 = 1 ⋅ v1’ + 0
constante de 2 m/s. Ao empurrá-la, sua velocidade
v1’ = 6 m/s
aumentou para 10 m/s, mantendo a mesma dire-
ção e sentido. Sabendo que a massa de Mário é de
60 kg e a de Maria é de 45 kg, determine a velocida-
de de recuo do namorado.
QANTES = QDEPOIS
mA ⋅ vA + mB ⋅ vB = mA ⋅ vA’ + mB ⋅ vB’
45 ⋅ 2 + 0 = 45 ⋅ 10 + 60 ⋅ vB’
90 ⋅ 450 = 60 – vB’
60 ⋅ vB’ = 360
vB’= – 6 m/s

79
Caderno de Atividades
33. (UFGO) Uma nave espacial sem propulsão move- 34. (UFES) Um peixe de 8,6 kg, nadando para a direita a
-se por inércia (força resultante nula) em uma região 1 m/s, engole um peixe de 0,4 kg, que nada na sua
do espaço. Dois astronautas A e B, que saíram da direção a 3,5 m/s, como indicado na figura.
nave, executaram manobras incorretas e ficaram na 1 m/s 3,5 m/s
infeliz situação indicada na figura.

A B
8,6 kg 0,4 kg

015 m/s 0,20 m/s Determine o módulo da velocidade do peixe maior


imediatamente após engolir o menor.
a) As velocidades dos astronautas A e B, indica- QANTES = QDEPOIS 8,6 – 1,4 = 9 ⋅ v’
das na figura, são relativas à nave, e a massa de m1 ⋅ v1 + m2 ⋅ v2 = (m1 + m2) ⋅ v’ 7,2 – 9 ⋅ v’
cada um é de 80 kg. O astronauta A está levando 8,6 ⋅ 1 + 0,4 ⋅ (–3,5) = (8,6 + 0,4) ⋅ v’ v’ = 0,8 m/s
uma ferramenta de 2,0 kg e a lança em direção
35. Sobre as colisões, complete as frases abaixo para
a B com velocidade de 7,0 m/s. Desprezando as
que fiquem fisicamente corretas.
forças gravitacionais entre as partes do sistema,
responda: o astronauta A se salvará? Justifique a) Os corpos envolvidos em colisões constituem
numericamente. sistemas isolados e, portanto, obedecem à con-
QANTES = QDEPOIS servação da quantidade de movimento, logo, po-
mA ⋅ vA + mB ⋅ vB = mA ⋅ vA’ + mB ⋅ vB’ demos escrever que Qantes = Qdepois .
80 ⋅ 0,15 + 2 ⋅ 0,15 = 80 ⋅ vA’ + 2 ⋅ 7
b) Durante a realização dos exercícios de colisões,
12 + 0,3 = 80 ⋅ vA’ + 14
é necessário adotar uma orientação para a tra-
–1,7 = 80 ⋅ vA’
jetória. Isso feito, corpos que se movimenta-
vA’= 0,02 m/s
rem a favor dessa orientação receberão sinal
positivo em sua velocidade e
corpos que se movimentarem no sentido contrá-
rio terão velocidade negativa .
c) Durante as colisões, podemos supor a exis-
b) O astronauta B, num ato de última esperança, tência de, pelo menos, duas fases distin-
pega a ferramenta lançada por A e tenta o mes- tas: a de deformação e a de
mo artifício para tentar se salvar. Porém, num restituição .
ato de desespero, lança a ferramenta a 16 m/s
no sentido de seu movimento. Responda: ele se d) Supondo a colisão entre uma bola de tênis e
salvará? Justifique numericamente. uma parede, podemos afirmar que a fase da
QANTES = QDEPOIS deformação se inicia quando
mB ⋅ vB + mF ⋅ vF = mB ⋅ vB’ + mF ⋅ vF’ ocorre o contato entre a bola e a parede e o mó-
80 ⋅ 0,2 + 2 ⋅ 7 = 80 ⋅ vB’ + 2 ⋅ 16
dulo da velocidade de aproximação entre os cor-
16 + 14 = 80 ⋅ vB’ + 32
pos começa a diminuir .
30 – 32 = 80 ⋅ vA’
vB’= – 0,025 m/s e) Na fase da restituição , o módulo
da velocidade de afastamento entre os objetos
aumenta gradativamente até o mo-
mento em que cessa o contato entre os corpos.

80
Física
36. No estudo das colisões, o conhecimento da velocidade relativa entre dois corpos é fundamental.
Sobre o assunto, responda:
a) Como podemos definir velocidade relativa de um móvel em relação a outro?
Velocidade relativa de um móvel em relação a outro é aquela velocidade que, se um deles possuísse, estando o outro em repouso,

produziria a mesma sensação de rapidez.

b) Suponha no exemplo seguinte os corpos 1 e 2 com velocidades iguais a 100 km/h e 80 km/h, respectivamen-
te, como indica a figura.
v1 = 100 km/h v2 = 80 km/h

1 2

Determine a velocidade relativa entre o corpo 1 e o corpo 2.


vREL = v1 + v2
vREL = 100 + 80
vREL = 180 km/h

c) Como se determina matematicamente a velocidade relativa entre dois móveis caso eles se desloquem na
mesma direção, mas em sentidos contrários?
É obtida pela soma dos módulos das velocidades dos móveis.

d) Suponha no exemplo seguinte os corpos 1 e 2 com velocidades iguais a 100 km/h e 80 km/h, respectivamente,
como indica a figura.
v1 = 100 km/h v2 = 80 km/h

1 2

Determine a velocidade relativa entre o corpo 1 e o corpo 2.


vREL = v1 – v2
vREL = 100 – 80
vREL = 20 km/h

e) Como se determina matematicamente a velocidade relativa entre dois móveis caso eles se desloquem na
mesma direção e no mesmo sentido?
É obtida pela subtração dos módulos das velocidades dos móveis.

81
Caderno de Atividades
37. Existem basicamente três tipos de colisões, que podem ser diferenciadas por algumas características. Complete
o quadro abaixo com palavras e/ou números, de maneira que as principais características de cada tipo de colisão
estejam fisicamente corretas.

Coeficiente de Velocidade de Quantidade de


Tipo de colisão Energia cinética
restituição afastamento movimento
Inelástica ou
e=0 vaf = 0 Ecf ≤ Eci Qantes = Qdepois
plástica
Parcialmente
0< e<1 vaf ≤ vap Ecf ≤ Eci Qantes = Qdepois
elástica
Perfeitamente
e=1 vaf = vap Ecf = Eci Qantes = Qdepois
elástica

38. Considere duas partículas A e B, de massas iguais a 2 kg e 3 kg, respectivamente. Suas velocidades, antes da
colisão, aparecem indicadas na figura abaixo.
vA = 25 km/h vB = 15 km/h

A B

Para esse caso, determine:


a) a quantidade de movimento inicial do sistema;
QANTES = mA ⋅ vA + mB ⋅ vB
QANTES = 2 ⋅ 25 + 3 ⋅ 15
QANTES = 95 kg ⋅ m/s

b) a energia cinética inicial do sistema.


mA ⋅ v A’2 m ⋅ vB’2
ECO = = B
2 2
2 2
ECO = 2 ⋅ 25 = 3 ⋅ 15
2 2
ECO = 962,5 J

c) Suponha que, após a colisão, a partícula A adquire velocidade igual a 13 m/s, enquanto a B adquire velocidade
igual a 23 m/s, conforme a figura abaixo.
vA' = 13 km/h vB' = 23 km/h

A B

Determine a quantidade de movimento final do sistema.


QDEPOIS = mA ⋅ vA’ + mB ⋅ vB’
QDEPOIS = 2 ⋅ 13 + 3 ⋅ 23
QDEPOIS = 95 kg ⋅ m/s

82
Física
d) Determine a energia cinética final do sistema. c) Calcule o coeficiente de restituição para essa co-
mA ⋅ v A ’2
mB ⋅ vB’ 2 lisão.
ECF = = v af
2 2 e= vaf = 21 – 16 = 5 m/s
2 2 v ap
2 ⋅ 13 3 ⋅ 23
ECF = =
2 2 5
e= vap = 25 – 15 = 10 m/s
10
ECF = 962,5 J
e = 0,5
e) Calcule o coeficiente de restituição para essa co- d) Qual é o nome dado a essa colisão?
lisão.
v af Parcialmente elástica.
e= vaf = 23 – 13 = 10 m/s
v ap
e=
10
vap = 25 – 15 = 10 m/s 40. Considere as mesmas duas partículas A e B, de
10 massas iguais a 2 kg e 3 kg, respectivamente. Suas
e=1 velocidades, antes da colisão, aparecem indicadas
f ) Qual é o nome dado a essa colisão? na figura abaixo.
vA = 25 km/h vB = 15 km/h
Colisão perfeitamente elástica.
A B
39. Considere as mesmas duas partículas A e B, de mas-
sas iguais a 2 kg e 3 kg, respectivamente. Suas ve- Para esse caso:
locidades, antes da colisão, aparecem indicadas na a) Suponha que, após a colisão, a partícula A junta-
figura abaixo. se à partícula B, e o conjunto passa a se movi-
vA = 25 km/h vB = 15 km/h mentar com velocidade igual a 19 m/s, confor-
me a figura abaixo.
A B v' = 19 km/h

A B
Para esse caso:
a) Suponha que, após a colisão, a partícula A ad-
quire velocidade igual a 16 m/s, enquanto a B Determine a quantidade de movimento final do
adquire velocidade igual a 21 m/s, conforme a sistema.
QDEPOIS = (mA + mB) ⋅ v’
figura abaixo.
QDEPOIS = (2 + 3) ⋅ 19
vA' = 16 km/h vB' = 21 km/h QDEPOIS = 95 kg ⋅ m/s

A B
b) Determine a energia cinética final do sistema.
mm ⋅ ⋅vv ’ 2’ 2 mm ⋅ ⋅vv’ 2’ 2
ECF = AA AA =+= B B B B
22 22
Determine a quantidade de movimento final do 2 ⋅ 192 3 ⋅ 192
sistema. ECF = =
+
2 2
QDEPOIS = mA ⋅ vA’ + mB ⋅ vB’ ECF = 902,5 J
QDEPOIS = 2 ⋅ 16 + 3 ⋅ 21 c) Calcule o coeficiente de restituição para essa co-
QDEPOIS = 95 kg ⋅ m/s lisão.
v af
e= vaf = 19 – 19 = 0 m/s
v ap
b) Determine a’2 energia cinética
’2
final do sistema.
mA ⋅ v A m ⋅ vB 0
ECF = = B e= vap = 25 – 15 = 10 m/s
2 2 10
2 ⋅ 162 3 ⋅ 212 e=0
ECF = =
2 2 d) Qual é o nome dado a essa colisão?
ECF = 917,5 J
Inelástica ou plástica.

83
Caderno de Atividades
41. (UFPE) Um pequeno bloco, de massa m = 0,5 kg, 43. (UMESCAM – ES) Um vagão de massa 4,0 ⋅ 104 kg está
inicialmente em repouso no ponto A, é largado de parado e é atingido por outro de massa 8,0 ⋅ 104 kg
uma altura h = 0,8 m. O bloco desliza ao longo de e velocidade 30 m/s. Após o choque, movem-se
uma superfície sem atrito e colide com outro blo- juntos e as forças de atrito são desprezíveis. A ve-
co, de mesma massa, inicialmente em repouso no locidade comum após o choque é, em m/s, igual a:
ponto B (veja a figura a seguir). QANTES = QDEPOIS
m
m1 ⋅ v1 + m2 ⋅ v2 = (m1 + m2) ⋅ v’
A 40 000 ⋅ 0 + 80 000 ⋅ 30 = (40 000 + 80 000) ⋅ v’
h = 0,8 m 2 400 000 = 120 000 ⋅ v’
m
v'= 240
12
v’ = 20 m/s
Determine a velocidade do segundo bloco após
a colisão, em m/s, considerando-a perfeitamente
elástica.
EMA = EMB 44. (FGV – RJ) Dois patinadores de mesma massa
m ⋅ vB2 deslocam-se numa mesma trajetória retilínea, com
m ⋅ g ⋅ hA =
2
2 velocidades respectivamente iguais a 1,5 m/s e 3,5
g ⋅ hA = vB m/s. O patinador mais rápido persegue o outro.
2 Ao alcançá-lo, salta verticalmente e agarra-se às
10 ⋅ 0,8 ⋅ 2 = vB2 suas costas, passando os dois a deslocar-se com
vB = 16 = 4 m/s velocidade v. Desprezando o atrito, calcule o valor
QANTES = QDEPOIS de v.
m1 ⋅ v1 + m2 ⋅ v2 = m1 ⋅ v1’ + m2 ⋅ v2’ QANTES = QDEPOIS
0,5 ⋅ 4 + 0 = 0,5 ⋅ 0 + 0,5 ⋅ v2’ m1 ⋅ v1 + m2 ⋅ v2 = (m1 + m2) ⋅ v’
v2’ = 4 m/s m ⋅ 1,5 + m ⋅ 3,5 = (m + m) ⋅ v’
5m = 2m ⋅ v’
v' = 2,5 m/s

45. Considere duas partículas A e B, de massas iguais a


42. (ITA – SP) Duas esferas que se movimentam na 6 kg e 4 kg, respectivamente. Suas velocidades, an-
mesma direção e sentido colidem e caminham jun- tes da colisão, aparecem indicadas na figura abaixo.
tas depois do choque, na direção e sentido do mo- vA = 10 km/h vB = 5 km/h
vimento inicial. Determine a velocidade final depois
do choque, sabendo-se que v1 = 3 m/s, m1 = 3 kg, A B
v2 = 2 m/s e m2 = 2 kg.
QANTES = QDEPOIS Determine o módulo das velocidades das partícu-
m1 ⋅ v1 + m2 ⋅ v2 = (m1 + m2) ⋅ v’ las após ocorrer entre elas uma colisão do tipo:
3 ⋅ 3 + 2 ⋅ 2 = (3 + 2) ⋅ v’ a) perfeitamente inelástica;
9 + 4 = 5 ⋅ v’ QANTES = QDEPOIS
v' = 13 mA ⋅ vA + mB ⋅ vB = (mA + mB) ⋅ v’
5
6 ⋅ 10 + 4 ⋅ 5 = (6 + 4) ⋅ v’
v’ = 2,6 m/s
v’ = 8 m/s

84
Física
b) perfeitamente elástica; c) parcialmente elástica com e = 0,5.
QANTES = QDEPOIS QANTES = QDEPOIS
mA ⋅ vA + mB ⋅ vB = mA ⋅ vA’+ mB⋅ vB’ mA ⋅ vA + mB ⋅ vB = mA ⋅ vA’+ mB⋅ vB’
6 ⋅ 10 + 4 ⋅ 5 = 6 ⋅ vA’ + 4 ⋅ vB’ 6 ⋅ 10 + 4 ⋅ 5 = 6 ⋅ vA’ + 4 ⋅ vB’
80 = 6 ⋅ vA’ + 4 ⋅ vB’ 80 = 6 ⋅ vA’ + 4 ⋅ vB’
3 ⋅ vA’ + 2 ⋅ vB’ = 40 (1) 3 ⋅ vA’ + 2 ⋅ vB’ = 40 (1)
v
e = af = v ’B − v ’A
v
e = af = v ’B − v ’A
v ap VA − VB v ap VA − VB

1 = v ’B − v ’A 0,5 = v ’B − v ’A
10 − 5 10 − 5

vB' – vA' = 5 (2) vB' – vA' = 2,5 (2)


Resolvendo o sistema
vA' = 6 m/s Resolvendo o sistema
vB' = 11 m/s vA' = 7 m/s
vB' = 9,5 m/s

Anotações

1. Sobre o movimento uniforme, complete as frases abaixo para que fiquem fisicamente corretas.

85
Caderno de Atividades
Cinemática — movimento retilíneo

a) Existem várias situações cotidianas em que podemos perceber corpos que se movimentam em parte ou na
totalidade do tempo com velocidade escalar constante. Quando isso acontece, podemos classificá-los como
movimentos uniformes .

b) Quando estudamos as Leis de Newton, observamos a 1ª. Lei ou Lei da Inércia, em que a força resultante sobre
um corpo é nula. Se isso ocorrer, obrigatoriamente, seu movimento será retilíneo e uniforme .

c) Corpos que realizam movimento retilíneo uniforme não apresentam aceleração tangencial
nem aceleração centrípeta .

d) Se um movimento é uniforme, sua velocidade escalar instantânea tem o mesmo valor que sua velocidade
escalar média .

e) Podemos definir o movimento retilíneo uniforme como a situação em que a velocidade de um corpo é
constante e não-nula .
2. Se um corpo parte de determinada posição (espaço) e se movimenta em MRU sobre uma trajetória conhecida,
é muito fácil determinarmos sua nova posição a cada instante se soubermos sua função horária dos espaços.
Seja um corpo em MRU, representado pela função horária s = 7 + 3 ⋅ t, com unidades no Sistema Internacional.
Complete a tabela abaixo indicando a posição para os instantes de tempo apresentados.

Tempo (s) Posição (m)

t=0 7

t=1 10

t=2 13

t=3 16

t=4 19

t=5 22

t = 100 307

t = 200 607

3. Uma partícula em MRU obedece à seguinte função horária dos espaços: s = 3 + 5 ⋅ t, com unidades expressas

86
Física
no SI. Nesse caso, calcule:
a) o espaço (posição) inicial;
so = 3 m

b) sua velocidade escalar instantânea;


v = 5 m/s

c) o espaço ocupado pela partícula após 20 segundos;


s=3+5⋅t
s = 3 + 5 ⋅ 20
s = 3 + 100
s = 103 m
d) o deslocamento escalar da partícula sobre a trajetória após 20 segundos;
s = s – so
s = 103 – 3
s = 100 m
e) o instante em que a partícula estará na posição 78 m.
s = 3 + 5 ⋅ t
78 = 3 + 5 ⋅ t
t = 15 s

4. Uma partícula em MRU obedece à seguinte função horária dos espaços: s = 30 – 5 ⋅ t, com unidades expressas
no SI. Nesse caso, calcule:
a) o espaço (posição) inicial;
so = 30 m
b) sua velocidade escalar instantânea;
v = 5 m/s
c) o espaço ocupado pela partícula após 20 segundos.
s = 30 – 5 ⋅ t
s = 30 – 5 ⋅ 20
s = 30 – 100
s = –70 m
d) o deslocamento escalar da partícula sobre a trajetória após 20 segundos;
s = s – so
s = –70 – 30
s = –100 m
e) o instante em que a partícula estará na origem dos espaços da trajetória.
s = 30 – 5 ⋅ t
0 = 30 – 5 ⋅ t
30
t=
5
t=6s

87
Caderno de Atividades
5. A tabela abaixo apresenta os espaços em função do tempo ocupados por um objeto em MRU.
t (s) 0 1 2 3 4 5 X
s (m) –30 –20 –10 0 10 20 30

Para esse caso, determine:


a) a função horária dos espaços do objeto;
so = –30 m
v = 10 m/s
s = so + v ⋅ t
s = –30 + 10 ⋅ t

b) o valor do espaço X marcado na tabela.


s = –30 + 10 ⋅ t
30 = –30 + 10 ⋅ t
60 = 10 ⋅ t
t=6s

6. (FAAP – SP) Dois ciclistas distanciados 60 m um do outro apresentam funções horárias s1 = 20 + 2 ⋅ t e


s2 = –40 + 3 ⋅ t em relação a um mesmo referencial. Verifique quando e onde os dois ciclistas se encontrarão
(considere s1 e s2 em metros e t em segundos).
s2 s1
–40 0 20

No encontro Posição do encontro


s1 = s2 s1 = 20 + 2 ⋅ t
20 + 2 ⋅ t = –40 + 3 ⋅ t s1 = 20 + 2 ⋅ 60
60 = 1 ⋅ t s1 = 20 + 120
t = 60 s s1 = 140 m

7. (FUVEST – SP) Um automóvel que se desloca com uma velocidade constante de 72 km/h ultrapassa outro que se
desloca com uma velocidade constante de 54 km/h, numa mesma estrada reta. O primeiro encontra-se 200 m
atrás no instante t = 0. Em que instante o primeiro estará ao lado do segundo?
No encontro
s1 = s2
0 + 20 ⋅ t = 200 + 15 ⋅ t
5 ⋅ t = 200
t = 40 s

88
Física
8. O gráfico abaixo representa o movimento de um 9. (PUC – PR) Duas partículas A e B se movimentam
objeto em MRU. sobre uma mesma trajetória retilínea segundo o
s (m)
gráfico.
s(m) A
65 B
140

90
5
40
8 t (s)
0 5 t (s)
Para esse caso:
Determine as respectivas equações horárias.
a) Qual é o espaço (posição) inicial?
sA = s0A + vA ⋅ t
so = 5 m
sA = 40 + 20 ⋅ t
sB = s0B + vB ⋅ t
b) Qual é a velocidade do objeto? sB = 90 + 10 ⋅ t
∆s 65 − 5 60
v= = = = 7,5 m/s
∆t 8 − 0 8

10. (FMTM – MG) Na figura estão representados, num


c) Construa um gráfico v × t para representar essa plano cartesiano, os gráficos posição × tempo do
velocidade. movimento de dois móveis, A e B, que percorrem
v (m/s) a mesma reta.
Posição (m)
600
500
7,5
400
300
200
t (s) 100

0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 Tempo (s)

d) Escreva a função horária dos espaços para o


objeto. Se esses móveis se mantiverem em movimento
s = so + v ⋅ t com as mesmas características durante um tempo
s = 5 + 7,5 ⋅ t
suficiente, eles devem se cruzar em que instante de
tempo e em que posição?
No encontro Posição do encontro
e) Determine a posição ocupada pelo objeto após
sA = sB sB = 0 + 20 ⋅ t
40 s.
600 – 40 ⋅ t = 0 + 20 ⋅ t sB = 0 + 20 ⋅ 10
s = 5 + 7,5 ⋅ t
600 = 60 ⋅ t sB = 200 m
s = 5 + 7,5 ⋅ 40
t = 10 s
s = 305 m

89
Caderno de Atividades
11. (UFCE) Um automóvel move-se numa estrada, con- 13. Um objeto que realiza um movimento retilíneo uni-
forme o gráfico v × t, na figura abaixo. formemente variado apresenta sua função horária
v (km/h) da velocidade representada pela seguinte equação:
v = 10 + 2 ⋅ t, com unidades no Sistema Internacio-
90
nal. Determine para esse caso:
60 a) a velocidade inicial do objeto;
30
A2 A5 v = vo + a ⋅ t
A1 v = 10 + 2 ⋅ t
1 3 5 t (h) Logo = vo = 10 m/s
b) a aceleração do objeto;
Determine sua velocidade média, em km/h, após a = 2 m/s2
5 horas.
A1 = 30 ⋅ 1 = 30
c) sua velocidade 20 segundos após o movimento
A2 = 2 ⋅ 90 = 180
ter começado;
A3 = 2 ⋅ 60 = 120
v = 10 + 2 ⋅ t
ATOTAL = 330
v = 2 ⋅ 20
s = 330 km
∆s 330 v = 50 m/s
vm = = = 66 km/h
∆t 5
d) Quanto tempo levará para que sua velocidade
12. Sobre o movimento uniformemente variado, com- seja igual a 110 m/s?
plete as frases abaixo para que fiquem fisicamente- v = 10 + 2 ⋅ t
corretas. 110 = 10 + 2 ⋅ t
a) Um movimento no qual o móvel mantém sua 100 = 2 ⋅ 1
aceleração escalar constante e t = 50 s
não-nula é denominado mo- 14. Um objeto que realiza um movimento retilíneo uni-
vimento uniformemente variado. formemente variado, apresenta sua função horária
da velocidade representada pela seguinte equação:
b) A função horária da velocidade no movimen-
v = 10 – 2 ⋅ t, com unidades no Sistema Internacio-
to uniformemente variado é uma função do nal. Determine para esse caso:
1.° grau, portanto, o gráfico dessa fun- a) a velocidade inicial do objeto;
ção sempre será uma semi-reta . v = vo + a ⋅ t
v = 10 – 2 ⋅ t
c) A função horária dos espaços no movimen-
Logo = v = 10 m/s
to uniformemente variado é uma função do
2.° grau, portanto, sua representação b) a aceleração do objeto;
a = –2 m/s2
gráfica é dada por uma parábola .

d) Nos movimentos uniformemente variados, se c) sua velocidade após 20 segundos de iniciado o


a aceleração escalar for positiva, a concavidade movimento;
da parábola no gráfico s × t será voltada para v = 10 – 2 ⋅ t
cima e, se for negativa, a v = 10 – 2 ⋅ 20
v = –30 m/s
concavidade da parábola ficará voltada para
baixo .

90
Física
d) quanto tempo levará para que sua velocidade 16. Um objeto que realiza um movimento retilíneo uni-
seja igual à zero. formemente variado, apresenta sua função horária
v = 10 – 2 ⋅ t dos espaços representada pela seguinte equação:
0 = 10 – 2 ⋅ t s = –30 + 5 ⋅ t + 5 ⋅ t2, com unidades no Sistema
2 ⋅ t = 10 Internacional. Determine para esse caso:
t=5s a) a posição inicial do objeto;
so = –30 m
15. O gráfico abaixo representa a velocidade de um
móvel em função do tempo. b) a velocidade inicial do objeto;
v (m/s) vo = 5 m/s
c) a aceleração do objeto;
63
a = 2,5 m/s2
d) sua posição após t = 2 s;
3
s = –30 + 5 ⋅ 2 + 5 ⋅ 22
s = –30 + 10 + 20
10 t (s)
s=0m
Para esse caso, determine: e) sua função horária da velocidade;
a) a velocidade escalar inicial do móvel; v = vo + a ⋅ t
vo = 3 m/s v = 5 + 2,5 ⋅ t
f ) sua velocidade 20 segundos após o movimento
b) a aceleração escalar do móvel; ter começado.
a = ∆v v = 5 + 2,5 ⋅ t
∆t v = 5 + 2,5 ⋅ 20
a = 60 v = 55 m/s
10 17. Um objeto que realiza um movimento retilíneo uni-
a = 6 m/s2
formemente variado passa na posição 30 m de uma
trajetória, no instante inicial (t0 = 0 s), com uma ve-
locidade escalar cujo módulo vale 5 m/s e com ace-
c) sua função horária da velocidade; leração escalar de módulo igual a 2 m/s². Para este
v = vo + a ⋅ t
objeto, determine:
v=3+6⋅t
a) sua função horária dos espaços;
s = 30 + 5 ⋅ t + 1 ⋅ t2
d) sua velocidade após 55 segundos; b) sua posição 20 segundos depois de passar pela
v = 3 + 6 ⋅ t posição 30 m;
v = 3 + 6 ⋅ 55 s = 30 + 5 ⋅ 20 + 202
v = 333 m/s s = 30 + 100 + 400
s = 530 m
c) sua função horária da velocidade;
v=5+2⋅t
e) sua função horária dos espaços, sabendo que
d) sua velocidade 20 segundos depois de passar
sua posição inicial foi de 10 metros.
pela posição 30 m.
s = 10 + 3 ⋅ t + 3 ⋅ t2
v = 5 + 2 ⋅ t
v = 5 + 2 ⋅ 20
v = 45 m/s

91
Caderno de Atividades
18. Um motorista cuidadoso com o trânsito observa 21. (UFSC) Um carro está a 20 m de um sinal de tráfe-
um sinal ficar vermelho a sua frente, exatamente go quando este passa de verde a amarelo. Supon-
quando se encontra a uma velocidade de 72 km/h. do que o motorista acione o freio imediatamente,
Sabendo que o carro foi freado completamente em aplicando ao carro uma desaceleração de 10 m/s²,
5 segundos, determine a distância percorrida pelo calcule, em km/h, a velocidade máxima que o carro
veículo durante a freada, considerando a acelera- pode ter antes de frear para que ele pare antes de
ção imprimida pelos freios constante. cruzar o sinal.
v = vo + a ⋅ t v2 = v02 + 2 ∙ a ⋅ ∆s
0 = 20 + a ⋅ 5 02 = v02 + 2 ∙ (–10) ⋅ 20

a = 4 m/s2 vo = 400

v = v + 2 ∙ a ⋅ ∆s
2 2 vo = 20 m/s → vo = 72 km/h
0

0 = 202 + 2 ∙ (–4) ⋅ ∆s
∆s = 400 22. (Olimpíada Paulista de Física) Um avião a jato, par-
8
∆s = 50 m tindo do repouso, é submetido a uma aceleração
constante de 4,0 m/s².
a) Qual o intervalo de tempo ∆t de aplicação dessa
19. Um trem parte do repouso e após percorrer 100 m aceleração para que o jato atinja a velocidade de
atinge a velocidade de 72 km/h. Para esse caso, de- decolagem de 160 m/s?
termine: v = vo + a ⋅ t
a) a aceleração escalar do trem; 160 = 0 + 4 ⋅ t
v2 = v02 + 2 ∙ a ⋅ ∆s t = 40 s
202 = 02 + 2 ∙ a ⋅ 100
400 = 200 . a b) Qual é a distância d percorrida até a decolagem?
a = 2 m/s2 a ⋅ t2
s = s0 + v0 ⋅ t +
b) o intervalo de tempo necessário para que sua 2
4 ⋅ 402
velocidade atinja 72 km/h; s=0+0+
2
v = vo + a ⋅ t
20 = 0 + 2 ⋅ t s = 2 ⋅ 1 600
t = 10 s s = 3 200 m

20. (AMAN – RJ) A velocidade escalar de um trem se 23. (UEL – PR) Um móvel efetua um movimento retilí-
reduz uniformemente de 12 m/s para 6,0 m/s. neo uniformemente variado obedecendo à função
Sabendo-se que durante esse tempo o trem per- horária s = 10 + 10 ⋅ t – 5,0 ⋅ t2, na qual o espaço s
corre a distância de 100 m, qual é o módulo de sua é medido em metros e o instante t em segundos. A
desaceleração? velocidade do móvel no instante t = 4,0 s, em m/s,
v2 = v02 + 2 ∙ a ⋅ ∆s vale:
62 = 122 + 2 ∙ a ⋅100 s = 10 + 10 ⋅ t – 5t2 v = vo + a ⋅ t
36 – 144 = 200 ⋅ a
108 s0 = 10 m v = 10 – 10 ⋅ t
a=
200 v0 = 10 m/s v = 10 – 10 ⋅ 4
a = 0,54 m/s2 a = –10 m/s 2
v = –30 m/s

92
Física
24. (UFSE) Uma partícula tem velocidade escalar variá- 25. (ESAL – MG) Um móvel percorre uma trajetória e
vel dada pela equação v = 3 + 6 ⋅ t. Sabemos que seu movimento é representado pela função horária
no instante t = 0 a partícula estava num ponto situ- x = 3 + 12 ⋅ t – 3 ⋅ t². Determine o instante em que
ado a 6 m do ponto de referência zero, por onde a o móvel muda de sentido.
partícula ainda vai passar. Considere que as unida- a ⋅ t2
s = s0 + v0 ⋅ t +
des representadas nas equações são as do SI. 2
s = 3 + 12 ⋅ t – 3 ⋅ t2
a) Qual a equação horária dos espaços para a partí-
s0 = 3 m
cula?
v0 = 12 m/s
v = vo + a ⋅ t
a = –6 m/s2
v=3+6⋅t
v = vo + a ⋅ t
v0 = –3 m/s
v = 12 – 6 ⋅ t
a = 6 m/s2
0 = 12 – 6 ⋅ t
so = – 6 m
2 6 ⋅ t = 12
a⋅ t
s = s0 + v0 ⋅ t +
2 t=2s
s = –6 + 3 ⋅ t + 3 ⋅ t2

b) No instante em que a partícula tinha velocidade


27 m/s, qual era a sua posição?
26. (UFPR) No instante em que um automóvel A par-
v = vo + a ⋅ t
te do repouso com aceleração constante e igual a
27 = 3 + 6 ⋅ t
2 m/s2, um outro automóvel, B, passa por ele com
6 ⋅ t = 24
velocidade constante de 72 km/h. Determine a que
t=4s distância do seu ponto de partida o automóvel A
s = –6 + 3 ⋅ 4t + 3 ⋅ 42 alcançará o B.
s = –6 + 12 + 48 sA = 0 + 0 + 1 ⋅ t2
s = 54 m sB = 0 + 20 ⋅ t
sA = sB
t2 = 20 ⋅ t
c) No instante em que a partícula passava pela po- t2 – 20 ⋅ t = 0
sição zero de referência, qual o valor de sua velo- t ⋅ (t – 20) = 0
cidade? t=0
0 = –6 + 3 ⋅ t + 3 ⋅ t2 t = 20 s
1 ⋅ t2 + 1 ⋅ t – 2 = 0 sA = 1 ⋅ t2
t' = –2 s sA = 1 ⋅ 202
t' '= 1 s sA = 400 m
v=3+6 ⋅ 1
v = 3 + 6
v = 9 m/s

93
Caderno de Atividades
27. (OSEC – SP) Uma partícula percorre o eixo x. No ins- 29. (UNB – DF) A famosa cachoeira de Itiquira tem uma
tante t0 = 0 s, a posição da partícula é x0 = 10 m. altura de, aproximadamente, 180 m. Desprezando a
A velocidade escalar em função do tempo é repre- resistência do ar e considerando-se a aceleração da
sentada pelo gráfico. gravidade igual a 10 m/s², determine a velocidade
aproximada que a água terá na sua base.
v (m/s)
v2 = vo2 + 2 ⋅ a ⋅ ∆s
v2 = 0 + 2 ⋅ 10 ⋅ 180
20
v= 3 600
v = 60 m/s

30. (MÉD. BRAGANÇA – SP) Se uma esfera cai livremen-


te, a partir do repouso, em um certo planeta, de
2 t (s)
uma altura de 128 m e leva 8,0 s para percorrer essa
Qual é a posição da partícula no instante t = 2 s? distância, quanto vale, nas circunstâncias conside-
vo = 20 m/s radas, a aceleração da gravidade local?
a = –10 m/s2
s = s0 + v0 ⋅ t + g ⋅ t
2
a ⋅ t2
s = s0 + v0 ⋅ t + 2
2
g ⋅ 82
s = 10 + 20 ⋅ t – 5 ⋅ t2 128 =
Para t = 2 s 2
s = 10 + 20 ⋅ 2 – 5 ⋅ 22 256 = 64 ⋅ g
s = 10 + 40 – 20 g = 4 m/s2
s = 30 m
31. (CEFET – MG) – Um objeto é lançado, verticalmente
28. (UNIMEP – SP) Para um móvel que parte do repou- para cima, do alto de um prédio de altura h0 = 12 m,
so, temos o gráfico de sua posição em função do com uma velocidade inicial v0 = 15 m/s. Calcule (ar-
tempo. redondando g para 10 m/s2):
s (m) a) o tempo gasto para alcançar a altura máxima;
16 Arco da so = 12 m
8,5 parábola vo = 15 m/s
6
g = –10 m/s2
0 1 t (s) Na hmáx: v = 0
2
v = vo + g ⋅ t
Qual é a função horária que representa o movimen- 0 = 15 – 10 ⋅ t
to do móvel? t = 1,5 s
s0 = 6 m
s = 16 m
t=2s b) a velocidade 4 s após o lançamento.
v0 = 0 v = 15 – 10 ⋅ t
a ⋅ t2
s = s0 + v0 ⋅ t + v = 15 – 10 ⋅ 4
2
v = –25 m/s
16 = 6 + v0 ⋅ 2 + ⋅ 2
a 2

2
10 = 2 ⋅ v0 + 2 ⋅ a c) sua posição em relação ao nível h = 0 no instante
Como v0 = 0
4 s após o lançamento.
a = 5 m/s2
Logo s = 12 + 15 ⋅ t – 5 ⋅ t2
s = 6 + 0 + 2,5 ⋅ t2 s = 12 + 15 ⋅ 4 – 5 ⋅ 42
s = 6 + 2,5 ⋅ t2 s = –8 m

94
Física
Cinemática — movimento curvilíneo

1. Sobre as características dos movimentos periódi- b) T = 1 min


cos, complete as frases abaixo para que fiquem fisi-
1 1
camente corretas. f= = = 0, 0166 Hz
T 60
a) Na Física, a palavra período é
usada para designar o intervalo de tempo neces- c) T = 0,4 s
sário para que um fenômeno qualquer seja com-
1 1
pletado, ou seja, é o tempo necessário para que f= = = 2, 5 Hz
T 0, 4
algo volte a acontecer.
b) No movimento circular e uniforme, como a d) T = 6/4 s
velocidade escalar permanece
constante, o período corres- 1 1 4 2
f= = = = Hz
T 4 6 3
ponde ao intervalo de tempo que o corpo utiliza 6
para completar exatamente uma volta.
c) Quando falamos da frequência 3. (VUNESP) Numa enfermaria, o soro fornecido a um
de um fenômeno, estamos querendo informar paciente goteja à razão de 30 gotas por minuto.
quantas vezes ele se repete numa unidade de a) Qual é o período médio de gotejamento? (Dê a
tempo. resposta em segundos.)
30 gotas — 60 s
d) No movimento circular e uniforme, a
frequência 1 gota — Ts
indica quantas 60
T= =2s
voltas , rotações, ciclos ou 30
giros foram completados em determinada uni-
b) Qual é a frequência média do gotejamento? (Dê
dade de tempo.
a resposta em hertz.)
e) Quando a unidade utilizada para representar
1 1
a frequência é voltas por segundo, costuma- f= = = 0, 5 Hz
T 2
mos denominá-la de hertz ,
cujo símbolo pode ser representado por 4. Suponha que um disco rígido de um computador
Hz . Quando a uni- gira à razão de 300 000 rpm. Para esse movimento
dade usada é rotações por minuto, costu- periódico determine:
mamos representá-la simplesmente por a) sua frequência, expressando o resultado em Hz;
rpm . 300 000 voltas — 60 s
f voltas — 1s
2. Abaixo, são dados os períodos de vários movimen-
f = 5 000 Hz
tos. Determine a frequência de cada um deles,
expressando sua resposta em unidades do SI. b) seu período, expressando o resultado em segun-
dos.
a) T = 20 s
1 1
1 1 T= = = 2 ⋅ 10 −4 s
f= = = 0, 05 Hz f 5 000
T 20

95
Caderno de Atividades
5. Um objeto realiza um MCU sobre uma trajetória 7. Os antigos toca-discos (vitrolas) para reproduzirem
cujo raio vale 5 m e descreve 10 voltas em apenas os discos de vinil podiam girar em três frequências
2 segundos. Para esse objeto, determine: diferentes: 33 1 , 45 ou 78 rpm, dependendo do dis-
a) o período de seu movimento, expressando sua 3
co a ser executado.
resposta em segundos;
Considere um disco de raio igual a 15 cm, girando
10 voltas — 2s
com frequência de 45 rpm e um ponto X situado
1 volta — Ts
em sua borda externa. Para esse ponto, determine:
T ⋅ 10 = 2
a) sua frequência, em hertz;
2
T=
10 ç~
45 rotacoes
f = 45 rpm = = 0,75 Hz
T = 0,2 s 60 s
b) sua frequência, expressando sua resposta em
hertz; b) seu período, em segundos.
1
f= 1 1
T T= = = 133
, s
f 0, 75
1
f=
0, 2
f = 5 Hz c) sua velocidade escalar linear, em metros por se-
gundo;
c) sua velocidade escalar, expressando sua resposta
v = 2π ⋅ R ⋅ f
em m/s;
v = 2π ⋅ 0,15 ⋅ 0,75
v = 2π ⋅ R ⋅ f
v = 0,225π m /s
v = 2π ⋅ 5 ⋅ 5
v = 50π m /s d) sua velocidade angular, em radianos por segun-
do.
ω = 2π ⋅ f
d) sua velocidade angular, expressando sua respos-
ω = 2π ⋅ 0,75
ta em rad/s.
ω = 1,5π rad/s
ω = 2π ⋅ f
ω = 2π ⋅ 5
ω = 10π rad/s 8. Duas polias de uma máquina estão acopladas con-
forme ilustra a figura abaixo.
6. Um grande relógio tem um ponteiro dos minutos
medindo 50 cm. Para esse ponteiro, determine:
a) a velocidade escalar linear da extremidade do
ponteiro, em m/s; RB
RA
h = 0,5 m
T = 60 ⋅ 60 = 3 600 s
2πR 2 ⋅ π ⋅ 0, 5 π
v= = = m/s
T 3 600 3 600 Se RA = 10 cm e sabendo que a frequência da polia
A é cinco vezes maior que a frequência da polia B,
b) a velocidade angular do ponteiro, em rad/s. determine:
2π 2π π a) O raio da polia B.
ω= = = rad / s
T 3 600 1 800 fA ⋅ RA = fB ⋅ RB
5 ⋅ fB ⋅ 10 = fB ⋅ RB
RB = 50 cm

96
Física
b) Se fA = 100 Hz, qual será a velocidade linear de b) seu período, em segundos;
um ponto na periferia da polia A?
1 1
vA = 2π ⋅ fA ⋅ RA TA = = = 0, 5 s
fA 2
vA = 2π ⋅ 100 ⋅ 0,1
vA = 20π m/s
c) Nesse caso, quanto vale a velocidade linear de
um ponto na periferia da polia B?
c) sua velocidade escalar linear de um ponto na sua
vB = 2π ⋅ fA ⋅ RA
extremidade, em metros/segundo;
vB = 2π ⋅ 20 ⋅ 0,5
vA = 2π ⋅ RA ⋅ fA
vB = 20π m/s
vA = 2π ⋅ 0,2 ⋅ 2
d) Qual será a velocidade angular da polia A? vA = 0,8 π m/s
vA = ωA ⋅ RA
20 ⋅ π = ωA ⋅ 0,1
ωA = 200π rad/s

d) sua velocidade angular, em radianos/segundo.


e) Qual será a velocidade angular da polia B? ωA = 2π ⋅ fA
vB = ωB ⋅ RB ωA = 2π ⋅ 2
20 ⋅ π = ωB ⋅ 0,5 ωA = 4π rad/s
ωB = 40π rad/s

9. O sistema da figura abaixo representa duas polias 10. A caixa de câmbio dos carros é um excelente exem-
ligadas por uma correia. plo de aplicação do uso de engrenagens para trans-
A missão do movimento circular. Observe as engre-
nagens da figura abaixo que giram solidárias.
B A

A polia B, cujo raio vale 5 cm, é ligada ao eixo de um


motor que gira com uma frequência de 480 rpm.
Para a polia maior, de raio igual a 20 cm, determine:
a) sua frequência de rotação, em hertz; Sabendo que a engrenagem menor gira com
vA = vB frequência de 2 500 rpm no sentido horário e
RA ⋅ fA = RB ⋅ fB que os raios das engrenagens valem RA = 10 cm e
20 ⋅ fA = 5 ⋅ 8
RB = 2 cm, determine a frequência e o sentido de
rotação da engrenagem A.
fA = 2 Hz
vA = vB
RA ⋅ fA = RB ⋅ fB
10 ⋅ fA = 2 ⋅ 2 500
fA = 500 rpm
Sentido contrário ao da engrenagem B.

97
Caderno de Atividades
11. As várias funções dos relógios exigem a presença 12. A figura abaixo ilustra um sistema de transmissão
de um número significativo de engrenagens para de movimento circular utilizando quatro polias. As
seu perfeito funcionamento. No sistema ilustrado polias A e B e C e D são ligadas por correias, en-
abaixo, a engrenagem A, ligada a um motor elé- quanto as polias B e C são ligadas por um eixo.
trico, gira no sentido anti-horário com velocidade B
A
angular igual a 0,3 rad/s.

RA
RC D
RB

Lembre-se de que, quando polias são ligadas por


Se RA = 1,0 cm, RB = 2,0 cm e RC = 1,5 cm, determine: uma correia, apresentam mesma velocidade esca-
a) a velocidade angular da engrenagem B e seu lar linear e, quando ligadas por um eixo, suas velo-
sentido de giro; cidades angulares é que são iguais.
vA = vB Considerando RA = 10 cm, RB = 50 cm, RC = 20 cm e
ωA ⋅ RA = ωB ⋅ RB
RD = 40 cm e sabendo que a frequência de rotação
0,3 ⋅ 1 = ωB ⋅ 2
da polia A é igual a 1 200 rpm, determine:
0, 3 a) a frequência de rotação da polia B;
ωB =
2 fA ⋅ RA = fB ⋅ RB
ωB = 0,15 rad/s → Sentido Horário
1 200 ⋅ 10 = fB ⋅ 50
ωB = 240 Hz

b) a velocidade angular da engrenagem C e seu b) a frequência de rotação da polia C;


sentido de giro.
fB = fC = 240 Hz
vA = vC
ωA ⋅ RA = ωC ⋅ RC
c) a frequência de rotação da polia D.
0,3 ⋅ 1 = ωC ⋅ 1,5
RC ⋅ fC = RD ⋅ fD
ωC= 0,3 rad/s → Sentido Horário
20 ⋅ 240 = 40 ⋅ fD
fD = 120 Hz

Anotações

98

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