Hidráulica da Perfuração e
f ç
Controle de
Controle de Poço
Poço
Prof. Paulo Couto
Engenharia do Petróleo
POLI/COPPE/UFRJ
Fases de um Poço:
¾ Perfurar
¾ Revestir
¾ Cimentar
2
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
3
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
5
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
Operações Rotineiras – Circulação
A circulação consiste em
se manter apenas o
fluido sendo bombeado,
sem peso sobre a broca,
assim não se tem avanço
na perfuração e apenas
consegue-se
g a limpeza
p
do poço.
6
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
A manobra é a operação de
retira de descida da coluna.
Só a retirada ou a descida
da coluna é chamada de
meiai manobra,
b já quando d a
retirada e a descida são
parciais (até determinada
profundidade) é conhecida
como manobra curta.
8
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Conexão: Colocação do Tubo no Buraco do Ratinho
9
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Conexão: Apoio da Coluna
10
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Conexão: Colocação do Kelly
11
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Retirada da Coluna: Manobra
12
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Retirada
d da
d Coluna:
C l Manobra
b
13
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Retirada
Reti ada da Coluna:
Col na Manobra
Manob a
14
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Retirada
Reti ada da Coluna:
Col na Manobra
Manob a
15
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Descida da Coluna: Manobra
16
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Descida da Coluna: Manobra
17
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Descida da Col
Coluna:
na Manobra
Manob a
18
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Operações
Ope ações Específicas:
Específicas Perfilagem
Pe filagem
19
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Operações
Ope ações Específicas:
Específicas Perfilagem
Pe filagem
Ph = ρ × g × h
Em unidades de campo: Ph = 0,1706 × ρ × h
i em lbm/gal (ppg) e h em metros
Ph em Psi, ρ lb / l ( ) h
Para um dado fluido (ρ) a pressão hidrostática depende
somente da altura
Para a água, a pressão aumenta 1 atm para cada 10
metros de coluna
21
Projeto do Poço
Projeto do Poço
Gradiente:
di
O gradiente é uma densidade equivalente à
pressão hidrostática:
G = Ph/(0,1706 × h)
Como líquidos são, em geral, incompressíveis, o
gradiente expresso em ppg é constante com a
gradiente, expresso em ppg, é constante com a
profundidade
22
Projeto do Poço
Projeto do Poço
P
Pressão de poros (P
ã d (Pp):
)
É a pressão produzida pela coluna de água contida nos
poros que se estende da superfície até o ponto
poros que se estende da superfície até o ponto
considerado;
O gradiente de poros (G
g p ( p)) que expressa a pressão de poros
q p p p
normal é:
8.33 ppg < Gp < 8.9 ppg
Este gradiente é equivalente à pressão que os fluidos
é à f
contidos na formação (óleo, gás e água) possuem.
23
Projeto do Poço
Projeto do Poço
Tensão de fratura (σf):
Pressão necessária ao fluido de perfuração para
p ç p
causar uma fratura na formação (rocha)
É causada principalmente pelo peso das camadas
É causada principalmente pelo peso das camadas
de solo sobrepostas uma sobre as outras
O gradiente de fraturas é:
O gradiente de fraturas é:
Gf = σf/(0,1706 × h)
24
Projeto do Poço
Projeto do Poço
Para evitar o kick: Formação
ç Poço
ç
aberto
A pressão
hidrostática do
hidrostática do
fluido de
perfuração deve
perfuração deve Pp Ph
ser maior ou
igual à pressão
igual à pressão
de poros (Ph ≥ Pp)
25
Projeto do Poço
Projeto do Poço
Para evitar o kick: Poço
ç Formação
A pressão hidrostática aberto
do fluido de perfuração
deve ser menor que a
deve ser menor que a
pressão de fratura da
formação (Ph < σf)
Se houver fratura, a Ph σf
formação “bebe” o
fluido
Diminui a pressão
hidrostática
Risco de kick
aumenta!!!
26
Projeto do Poço
Projeto do Poço
Durante a perfuração: Gp < ρ < Gf
Gradiente (ppg)
20”
dade ((m)
ρm 13 3/8”
ofundid
9 5/8”
Pro
Gp Gf
7”
27
Projeto do Poço
Projeto do Poço
Gradientes [lb/gal]
0
500
1000
1500 Condutor
2000
Profundidade [m]
2500
3000
Superfície
3500
4000
Intermediários
4500 P d
Produçao
5000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
28
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Motivação:
M i ã
Fluido de Perfuração e Pasta de Cimento
Necessidade de conhecer
Pressões estáticas e dinâmicas associadas a cada operação
executada no poço
d
Otimização de parâmetros
d b d
Pressão de Bombeio, Vazão de Injeção e Dimensionamento
dos Jatos da Broca
Maximizar a taxa de penetração
Maximizar a taxa de penetração
Capacidade de Remoção de Sólidos
29
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Muitos fatores influencia a performance da
p
perfuração do qual a hidráulica é um dos mais
ç q
importantes.
Além de outras funções o fluido de
Além de outras funções, o fluido de
perfuração é responsável pelo carreamento
lh f ê
dos cascalhos e por fornecer potência
hidráulica para limpar o fundo do poço abaixo
da broca.
30
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Sistema de Circulação
Um sistema convencional de circulação consiste
ç
da bomba de lama que bombeia o fluido de
p
perfuração através de mangueiras, tubos e broca
ç g ,
até o fundo do poço com posterior retorno
através do anular poço‐tubos e revestimentos‐
p ç
tubos até o tanque de lama.
31
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Sistema de circulação
Sistema de circulação
MANGUEIRA
TUBO
U O BENGALA
NG DE LAMA
CABEÇA DE INJEÇÃO
BOMBA DE LAMA
(SWIVEL)
LINHA DE SUCÇÃO
TUBO DE PERFURAÇÃO
LINHA DE DESCARGA
ESPAÇO ANULAR
PENEIRA POÇO
DE LAMA
33
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Pressão hidrostática (Ph) de uma coluna de
fluido:
Ph = P0 + (ρ × g × h)
Em unidades de campo: P
id d d 0 06 ρ × h
h = 0,1706 ×
Ph em Psi, ρ em lbm/gal (ppg) e h em metros
Para um dado fluido (ρ) a pressão hidrostática
depende somente da altura
depende somente da altura
Para a água, a pressão aumenta 1 atm para cada
10 metros de coluna
34
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Pressão hidrostática (Ph) de uma coluna de gás:
M = peso molecular
= altura da coluna de gás
h = altura da coluna de gás
Z = fator de compressibilidade
R = constante do gás
constante do gás
T = temperatura d gás
35
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
EExemplo: Calcule a massa específica do fluido de
l C l l ífi d fl id d
perfuração para que, em condições estáticas, ele seja
capaz de evitar que um reservatório, a 3720 m de
capaz de evitar que um reservatório, a 3720 m de
profundidade e com pressão de poros de 8500 psig,
produza para o poço.
Ph = 0,1706 × ρ × h
ρ = 13,4 lbm/gal (ppg)
36
Bomba
Hidráulica
Hidráulica da perfuração
da perfuração
Esquema da Circulação de Poço
Riser
BOP
ρ mud
Broca Anular
pump
=Δ s
+Δ int
+Δ B
+Δ an
Gp Bomba Superfície Interior da Coluna 37
Bomba
Hidráulica
Hidráulica da perfuração
da perfuração
Riser
Pressão
ã no Fundo do Poço ou
Bottom Hole Pressure (BHP)
BOP
BHP = Ph + ΔPanular
Pressão Pressão
ρ mud
Hidrostática Anular
Gp
BHP = Ph + ΔPanular + PS 38
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Um Sistema Básico consiste de drill pipe, drill
i ái i d d ill i d ill
collars e broca. Etapas da otimização:
Escolher os equipamentos de modo a manter as
perdas no mínimo para as vazões a serem
utilizadas.
l d
Selecionar o método de otimização (Máxima
ê á d
Potência e Máxima Força de Impacto) )
Determinar a Vazão Ótima
Ajustar a vazão abaixo das limitações do sistema
39
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Existem dois métodos para otimizar sistemas
com Downhole Tools:
Subtrai‐se a pressão a ser utilizada pela downhole
tool da pressão da bomba e então otimiza‐se
tool da pressão da bomba e então otimiza se o
o
sistema.
Otimiza se o sistema como se não existissem
Otimiza‐se o sistema como se não existissem
downhole tool e então otimiza‐se o sistema. A
pressão a ser utilizada da downhole tool será
pressão a ser utilizada da downhole tool será
então subtraída da pressão da broca.
40
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Jatos da broca:
Papel dos Jatos da Broca
Aumentar a capacidade de limpeza do o fluido de
perfuração no fundo do poço
Remover os fragmentos de rocha, contribuindo para o
aumento da vida útil da broca
Dimensionamento dos Jatos de Broca
Otimizar a taxa de penetração e a vida útil da broca
Compatível com os recursos disponíveis e com o projeto e
planejamento do poço
41
Hidráulica
Hidráulica da perfuração
da perfuração
42
Hidráulica
Hidráulica da perfuração
da perfuração
43
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Perda de carga nos jatos da broca:
d d j d b
ΔPb em psi
lb / l (
ρ em lbm/gal (ppg) )
q = vazão de fluido (gpm)
Cd = coeficiente de descarga (Cd = 0,95)
At = área total dos jatos da broca (in2)
44
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Para se determinar as perdas de carga no
interior da coluna e no anular é necessário
determinar o comportamento reológico do
fluido de perfuração
fluido de perfuração
Comportamento da taxa de deformação ×
tensão de cisalhamento
tensão de cisalhamento
45
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Exemplo das placas paralelas:
F F
τ=
A A
dv
dv
dy γ γ=
dy
46
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Modelos de fluidos:
Modelo Newtoniano (Fluido Newtoniano)
( )
Modelo de Bingham (Fluido não‐Newtoniano)
Modelo da lei de potência (Fluido não
Modelo da lei de potência (Fluido não‐
Newtoniano)
d l d i h
Modelo de Bingham li d ( h l
generalizado (Herschel‐
Bulkley)
47
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Modelo Newtoniano: a tensão (σ) é linearmente
proporcional à taxa de deformação (γ)
τ
σ=μ γ
Constante de proporcionalidade:
μ = viscosidade
γ 48
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Modelo de Bingham: τ = μp γ + τl
μp - Viscosidade Plástica
τl - Limite de Escoamento
γ 49
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Modelo da lei de potência: τ = K γn
τ
Pseudoplástico
p –n<1
n – Índice de
Comportamento
C
K – Fator de Consistência
Dilatante – n > 1
γ
50
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
M d l d Bi h
Modelo de Bingham generalizado
li d
y) τ = K γn+ τl
((Herschel‐Bulkley):
τ
n – Índice de
Comportamento
K – Fator de Consistência
τl - Limite de Escoamento
γ
51
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Perdas de carga na coluna:
Calcular a velocidade média do escoamento:
vmed = q/(2,448 d2), para o interior do tubo
q/(2,448 (de ‐ di)2), para o anular
vmed = q/(2,448 (d ), para o anular
dp 32 ⋅ μ ⋅ vmed
= 2
No interior da
coluna
d
dx d
dp 48 ⋅ μ ⋅ vmed
d
= No anular
( d e − di )
2
d
dx
53
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Para escoamento turbulento e fluido
Newtoniano:
0 1⋅ ρ ⋅ μ
dp 0,1 0,8 0,2
⋅v1,8
= 1,2
med No interior da
d
coluna
dx d
0 127 ⋅ ρ ⋅ μ ⋅ v
dp 0,127
d 0,8 0,2 1,8
= med No anular
( d e − di )
1,2
,
d
dx
54
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Modelo de Bingham:
Laminar
Laminar Turbulento
dp 32 ⋅ μe ⋅ vmedd dp 0
0,1
1 ⋅ ρ 0,8
⋅ μ 0,2
⋅ v 1,8
= = e
dx d2 dx d 1,2
N iinterior
No t i da d coluna
l
dx d 4n dx d 4n
N iinterior
No t i da d coluna
l
48μe v ( 2n + 1) ( 2n + 1)
b
dp dp 2c ρ μ v 1− b b 2 −b
= = e
dx ( d e − di )2 3n dx ⎡ 0,8165 ( d e − di ) ⎤1+b
⎣ ⎦
3n
log(n ) + 2,5 1,4 − log(n )
No anular c=
50
b=
7
56
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
ECD: Equivalente Circulation Density
Densidade equivalente à pressão na face da
q p
formação no fundo do poço (BHP) considerando a
circulação do fluido de perfuração (pressão de
ç p ç (p
bombeamento)
BHP = Ph + ΔPanular
BHP
ECD =
0 1706 ⋅ h
0,1706
57
Exemplo de
Dimensionamento do BOP
d
58
Exemplo de
Dimensionamento do BOP
d
Suposição: gradiente de gás com densidade igual a 2,0
2 0 lb/gal
Causa Básica:
Pressão de Poros > Pressão no Fundo do Poço
Cenários:
Pressão de Formação Anormal
ç
61
Falta de Ataque ao Poço
Falta de Ataque ao Poço
62
Pistoneio
• O pistoneio de refere à ação pistão
pistão-cilindro
cilindro da
coluna de perfuração no poço. Dois tipos de
pistoneio podem aparecer na manobra da
coluna de perfuração: o pistoneio hidráulico e
o pistoneio mecânico
– Pistoneio hidráulico causado devido a tendência
da lama de querer acompanhar a coluna durante a
retirada da mesma
– Pistoneio mecânico ocorre devido a obstruçãoç
entre a coluna e o poço (ex. enceramento da
broca)
63
Perda de Circulação
Perda de Circulação
64
Pressões Anormais e Peso de
Lama Insuficiente
• Gás nos Cascalhos
– À medida que os cascalhos de uma formação
portadora de gás são transportados anular acima,
o gás,
gás inicialmente contido em seus poros se
expande (devido a redução de pressão); a maior
parte dele deixa os poros dos cascalhos e se
incorpora à lama. Diz-se que que neste caso a
lama está cortada por gás.
65
Cimentação Inadequada
Cimentação Inadequada
66
Indícios de Kicks
Indícios de Kicks
67
Indícios de Kicks
Indícios de Kicks
68
Comportamento
Comportamento do Fluido Invasor
do Fluido Invasor
69
Comportamento de um Kick de Gás
Comportamento de um Kick de Gás
70
Migração de um Kick de gás com o
BOP mantido fechado
Ps = 300 psi Ps = 1575 psi Ps = 5400 psi
Ps = 2850 psi
1 Bbl
PF = 5400 psi
ρ mud = 10 ,8 ppg
750 m
1 Bbl
1500 m
1 Bbl
3000 m
PF = 5400 psi BHP = 6675 psi BHP = 7950 psi BHP = 10500 psi
71
Comportamento de um Kick de Gás
Comportamento de um Kick de Gás
72
Migração de um Kick de gás com o
BOP mantido aberto
Com que volume 1 Bbl de gás, que
invade o poço com uma pressão de
5.400 psi à 3.000 metros de
profundidade,
f did d chegah à superfície.
fí i
Assuma o gás como sendo ideal.
73
Migração de um Kick de gás com o
BOP mantido aberto
P1V1 = P2V2
P1 = 5.400 psi + 14,7 psi = 5414,7 psi (pressão absoluta)
V1 = 1 Bbl
P2 = 14,7 p
psi ( p
pressão na sup
p erfície
f )
V2 = ?
P1V1 5414,7 *1
V2 = = = 368 Bbl
P2 14,7
Note que o Kick considerado tinha apenas 1 Bbl. Se imaginarmos
um Kick na ordem de 30 a 50 Bbl, chegaremos a conclusão que a
circulação de um Kick com o poço aberto é impraticável
74
Circulando um kick de gás para
fora do poço
• Kick de gás com o poço mantido fechado
– Leva à altas pressões que podem levar a fratura da
formação ou danificar equipamentos.
• Kickk de
d gás
á com o poço mantido
d aberto
b
– Leva a uma grande expansão de gás tornando a
operação
ã de
d controle
l impraticável
á l
Circular
Ci l o Kick
i k com expansão
ã controlada
l d mantendo d a
pressão no fundo de modo a balancear a pressão da
formação
75
Procedimentos para Fechar o Poço
Procedimentos para Fechar o Poço
76
Procedimentos para Fechar o Poço
Procedimentos para Fechar o Poço
• Cuidados devem ser tomados em cada situação
situação.
mas as diretrizes gerais são:
– Parar a mesa rotativa
– Abrir a válvula hidráulica de controle remoto do choke
– Parar a bomba
– Fechar o preventor
– F h o choke
Fechar h k
– Ler e registrar as pressões no interior e no anular do
poço
77
Informações e Cálculos para
C
Controle de um Kick
l d Ki k
• Informações Prévias:
– São informações que devemos ter independente de
ocorrer ou não um kick
• Informações Sobre o Kick
– São aquelas só podem ser registradas quando da
ocorrência do kick
78
Informações e Cálculos para
C
Controle de um Kick
l d Ki k
• Informações
I f õ Prévias:
Pé i
79
Informações e Cálculos para
C
Controle de um Kick
l d Ki k
• Uma vez detectado um kick é necessário
fechar o p
poço.
ç A seguir
g deve-se registrar
g as
seguintes informações:
– Pressão de fechamento do revestimento (SICP).
( )
– Pressão de fechamento do drill pipe (SIDPP).
– Volume de lama gganho nos tanques.
q
– Profundidade vertical e medida da broca ou da
extremidade da coluna.
80
Tipo de Kick
Densidade do Kick
⎛ SICP − SIDPP ⎞
ρ kick = ρ mud ⎜
−⎜ ⎟⎟
⎝ 0,1706 * hkick
k k ⎠
ou
⎛ SICP − SIDPP ⎞
ρ kick = ρ mud − ⎜⎜ Can ⎟⎟
⎝ 0,1706 *Vkick ⎠
81
Densidade da Nova Lama para
C
Controlar o Kick
l Ki k
Pressão no Fundo
SIDPP
ρ new mud = ρ mud +
0,1706 * Dh
82
Quantidade de Baritina para
Aumentar a Densidade da Lama
• O peso de baritina por barril de lama requerido para se
aumentar a densidade do fluido de perfuração e o decorrente
aumento de volume de lama (Bbl) são dados pelas expressões:
83
Pressão Inicial de Circulação ‐ PIC
Pressão Inicial de Circulação
84
Pressão Final de Circulação ‐ PFC
Pressão Final de Circulação
85
Pressão Inicial e Final de
Ci l ã d Ki k
Circulação do Kick
Pressão
essão Final
a de C
Circulação
cu ação
ρ new mud
PFC = PRC
ρ mud
86
Métodos de Controle de Kicks
Métodos de Controle de Kicks
87
Métodos de Controle de Kicks
Métodos de Controle de Kicks
• Três método são largamente utilizados:
88
Controle de Kicks em Águas
Profundas
• O controle do poço em águas profundas é afetado
pelos seguintes aspectos:
89
Gás em Fluidos Base Óleo
Kicks Gás em Fluidos Base Óleo
A solubilidade do gás em fluido base óleo faz com o controle de
A l bilid d d á fl id b ól f t l d
kicks de gás nesses fluidos sejam mais críticos do que em outras
situações.
Q
Quando o gás entra em contato com uma lama base óleo, parte
d á t t t l b ól t
dele se dissolve no fluido. A parte não dissolvida será função da
pressão, temperatura, vazão e composição do gás. Se grande parte
do influxo se dissolver no fluido de perfuração a detecção do kick
do influxo se dissolver no fluido de perfuração, a detecção do kick
na superfície será prejudicada. Portanto, grandes quantidades de
influxo podem ocorrer sem que sejam notados na superfície.
A redução da pressão sobre o gás dissolvido quando a lama
A redução da pressão sobre o gás dissolvido quando a lama
contaminada chega perto da superfície poderá fazer com que
grande quantidade de gás saia de solução surpreendendo o pessoal
da sonda
da sonda.
Dessa forma, o rápido fechamento do poço durante um kick de gás
quando se esta usando fluido a base óleo é de grande importância.
90
Referências Bibliográficas
Referências Bibliográficas
91