“Cinemática de Partículas”
1
Dinâmica I
Prof. DSc. Valtency F. Guimarães
Bibliografia Recomendada
Bibliografia Básica:
MERIAM, J. L. Dinâmica. 2ª Edição. Traduzido por Frederico Felgueiras Gonçalves e José
Rodrigues de Carvalho. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1989.
HIBBELER, R.C. Dinâmica – Mecânica para Engenharia, 12º ed. Editora Pearson. 2010.
BEER, F. P.; JOHNSTON JR., E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros: Dinâmica, 7 ed., Mc
Graw Hill, 2006.
SHAMES, I. H. Dinâmica. Mecânica para Engenharia. 4 ed. Prentice Hall, 2003.
Bibliografia Complementar:
GIACAGLIA, G. E. O. Mecânica Geral. Campus, 1982.
KRAIGE, G.; MERIAM, J. L. Mecânica - Dinâmica. 5ª Edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 2003. 496p.
NORTON, Robert L. Projeto de Máquinas – Uma abordagem integrada. Traduzido por João
Batista de Aguiar et al. 2ª Edição. Porto Alegre: Bookman, 2004. 887p.
ARFKEN, George B. Física Matemática: Métodos Matemáticos para Engenharia e Física. 2
Traduzido por Arlete Simille Marques. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Campus, 2007. 900p.
Introdução - Dinâmica
Dinâmica I
Princípios da Dinâmica
1. Introdução
2. Conceitos Básicos
3. Leis de Newton
4. Unidades
5. Gravitação
6. Descrição de Problemas de Dinâmica
7. O Movimento Absoluto e a Física de Newton
8. Velocidade Relativa
9. Atividades 3
Introdução - Dinâmica
1 - Introdução
Introdução
Introdução
2 - Conceitos Básicos
r
r
1 ŷ
x̂ 2
Conceitos Básicos
Conceitos Básicos
3 - Leis de Newton
Leis de Newton
4 - Unidades
Comprimento metro m
Massa quilograma kg
Tempo segundo s
Força newton N
5 - Gravitação
Gravitação
Gravitação
W = mg
15
Introdução - Dinâmica
18
Introdução - Dinâmica
8 - Velocidade Relativa
Umas das aplicações mais comum, que se faz necessário o uso de
propriedades vetoriais, é o estudo da velocidade relativa em mais de uma
dimensão. Pode-se ver inicialmente como as observações feitas em
diferentes sistemas de referência estão relacionadas uma com a outra.
Por exemplo, considere dois carros se aproximando um do outro, em
linha reta, onde cada um viaja com uma velocidade de 50 km/h com
respeito a Terra. v1 = v2 = 50 km/h
Observadores na Terra, ao lado da estrada, medirão uma velocidade de
50 km/h para ambos os carros, mas em sentido contrário. Observadores
dentro dos carros (em referenciais diferentes) medirão uma velocidade
de aproximação igual a vr = 100 km/h.
Introdução - Dinâmica
Velocidade Relativa
Nota-se que quando objetos movem-se em uma mesma linha, uma soma
simples ou subtração das velocidades envolvidas é suficiente para
determinar a velocidade relativa. Isto significa que não é necessário,
nestes casos, levar em conta as características vetoriais do movimento.
Mas se os movimentos não estão na mesma linha, estas considerações
não são válidas e somos forçados a fazer uso das somas vetoriais.
Vejamos o movimento de um barco cruzando um rio.
Introdução - Dinâmica
Velocidade Relativa
Usando as notações: vbr velocidade do barco em relação as águas do rio,
vbm velocidade do barco em relação a margem e vrm a velocidade do rio
em relação a margem. Neste caso, a velocidade do barco em relação a
margem (vbm) é igual a velocidade do bote no rio (vbr) mais o efeito da
correnteza do rio (vrm). Como este movimento envolve velocidades em
direções e sentidos diferentes, é necessário usar somas vetoriais.
vbm = vbr + vrm
Neste exemplo, nota-se que para o barco chegar na outra margem do rio
em um ponto (A) exatamente em frente ao ponto de partida é necessário
que o movimento esteja inclinado. Este fato deve-se à influência da
corrente de águas no rio. Caso contrário, se o barco estiver viajando
sempre apontando para o ponto A, ele será arrastado pelas correntezas
do rio. Conseqüentemente irá atingir a margem num ponto distante do
ponto B.
Introdução - Dinâmica
9 - Atividades
1. Para os vetores fornecidos V1 e V2, determine V1 + V2, V1 + V2,
V1 - V2, V1 X V2 e V1 . V2. Considere os vetores adimensionais e
seus módulos V1 = 12 e V2 = 15.
V2
V1
4
3
30º
28
Introdução - Dinâmica
Dinâmica I
1. Introdução
2. Movimento Retilíneo
Exercícios Resolvidos
3. Interpretações Gráficas
Exercícios Resolvidos
4. Movimento Retilíneo Uniforme
5. Movimento Retilíneo Uniformemente Acelerado
6. Atividades
30
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
1 - Introdução
A cinemática trata da posição no espaço como função do tempo e
geralmente refere-se à “geometria do movimento”. O cálculo de
trajetórias de vôos de aviões e naves e o projeto de engrenagens e
correntes para controlar ou produzir certos movimentos são exemplos
de problemas cinemáticos. O movimento das partículas pode ser
descrito através da especificação de coordenadas lineares ou angulares e
suas derivadas em relação ao tempo.
A cinemática das partículas será desenvolvida progressivamente pela
discussão do movimento com uma, duas ou três coordenadas espaciais.
31
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
dv d 2s
a v ou a 2 s
dt dt 35
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 1
ds
v B 4t ;
dt
v0
B 4t 0 B 4.5 0
B 20 m / s
36
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 2
ds ds dv dv
v v v
v2t 2t6; a6;a a a2 2
dt dt dt dt
(b) Em que instantes e com que velocidades a partícula passa pela origem?
Exercício resolvido 3
dv d (5u 3 / 2 )
a a
dt dt
3 12
a 5u ;
2
1
15 2
u 2 a (2)
2
a 10,6mm / s 2
38
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 4
ds ds dv(b) dv
(a) v vv 12t
3vt ; 2at 6; aaaa
2
a 2 a 12 6t
dt dt dt dt
(c) Uma análise dos três diagramas do movimento pode nos mostrar que o
movimento do ponto material desde t = 0 até t = ∞ pode ser dividido em
quatro fases:
Não se deve esquecer que o ponto material não se move ao longo de qualquer
uma dessas curvas; o ponto move-se sobre uma reta. Como a derivada de uma
função mede a inclinação da curva correspondente, a inclinação da curva x – t,
para qualquer instante dado, é igual ao valor de v nesse instante, e a inclinação
da curva v – t é igual ao valor de a. Já que a = 0 para t = 2 s, a inclinação da
curva v – t deve ser zero para t = 2 s; a velocidade alcança um máximo nesse
instante. Também, sendo v = 0 para t = 4 s, a tangente a curva x – t deve ser
41
horizontal para este valor de t.
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Comentário:
É possível determinar o movimento de uma partícula conhecendo-se
sua velocidade em qualquer instante do movimento e a sua posição em
um certo instante?
3. Interpretações Gráficas
Interpretações Gráficas
Para um valor mais aproximado podemos tomar o intervalo [t3, t4], quando
então a velocidade média será v = (x4 - x3)/(t4 - t3) que é igual à declividade
da secante “s”. Se reduzirmos o intervalo de tempo, a secante se aproxima
da tangente à curva, cuja declividade representará o valor da velocidade
no instante t. Assim, a velocidade no instante t é a declividade da tangente
à curva no instante considerado.
A tangente à curva para algum instante de tempo t, obtém-se a sua taxa
de variação. 44
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Interpretações Gráficas
Então, construindo a tangente à curva para algum instante de tempo
t, obtém-se a sua taxa de variação, que é a velocidade: v s ds
dt
45
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Interpretações Gráficas
Supondo que desejamos determinar o espaço percorrido no intervalo de
tempo Δt = t2 – t1, representado no gráfico v x t. Podemos dividir o
intervalo em intervalos menores e considerar que em cada intervalo a
média das velocidades inicial e final seja a velocidade média (vm) no
intervalo.
Interpretações Gráficas
Interpretações Gráficas
Observação:
Na realidade, a integral não é o espaço percorrido, mas sim o deslocamento. Se o
gráfico intercepta o eixo horizontal, ao calcular a integral da região abaixo do
eixo horizontal esta resultará em um valor negativo. Isto indica que o móvel
descreveu um movimento retrógrado. Ao calcular a integral, a área abaixo do eixo
será subtraída da área acima do eixo. Assim, o resultado da integral será
correspondente ao deslocamento. Para obter a distância efetivamente percorrida
deve-se integrar a equação da velocidade dividindo o intervalo em intervalos
acima e abaixo do eixo horizontal e somar os valores absolutos encontrados.
Interpretações Gráficas
No exemplo proposto em que a velocidade de uma partícula foi dada
por vx = 5m/s e que a sua posição no instante t = 4s seja 20m. É
possível conhecer seu movimento no decorrer do tempo utilizando o
conceito de integral!
A partir do que foi exposto, podemos escrever:
t2
s2 s1 vdt
t1
t2
x 20 5dt
4
x 20 5(t 4) x 5t
Note que o conhecimento da equação da velocidade de uma partícula não é
suficiente para obtermos seu movimento. É necessário também fornecer a posição
da partícula em um dado instante de tempo; no caso, em t = 4s. 49
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Interpretações Gráficas
Do mesmo modo, construindo a tangente à curva para algum
instante de tempo t, obtém-se a sua taxa de variação, que é a
aceleração: dv
a v
dt
Logo, a taxa de variação dv/dt da curva v x t em qualquer instante de
tempo fornece a aceleração naquele instante. Assim, a aceleração pode
ser determinada para todos os pontos e a curva a x t pode ser então
representada.
50
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Interpretações Gráficas
t2
v2 v1 adt
v2 t2
v1
dv adt
t1
ou
t1 51
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 1
Considere uma partícula em queda livre, executando um movimento retilíneo,
com aceleração constante a = g. Considere, por simplicidade, que no instante
inicial t = 0 a velocidade seja v = v0.
a) Escreva a velocidade em função do intervalo de tempo t.
dv v t v t
a dv a.dt dv gdt dv g dt v v0 gt
dt v0 0 v0 0
Exercício resolvido 2
s 20 2t t 3
t 0s s 20m
t 3s s 17 m 53
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 3
Uma partícula se move ao longo do eixo x com uma velocidade inicial
vx = 50 m/s na origem quando t = 0. Para os primeiros 4 segundos a partícula
não possui aceleração, e após esse intervalo de tempo ela sofre a ação de uma
força retardadora que fornece uma aceleração constante ax = -10 m/s2.
Calcule a velocidade e a coordenada x da partícula para as condições de t = 8 s
e t = 12 s, e encontre a máxima coordenada x positiva atingida pela partícula.
59
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
s s0 vt
s s0 vt
60
Movimento Retilíneo Uniforme
61
Cinemática das Partículas - Dinâmica
Movimento Retilíneo Uniforme
62
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
v v0 at
v v0 at ds
Onde v0 é a velocidade inicial. v0 at
dt
s t
dv dv dx dv
Podemos também escrever: a . v
dt dt dx dx
66
Cinemática das Partículas - Dinâmica
67
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
6. Atividades
2. Uma partícula se move ao longo de uma linha reta com uma velocidade em
milímetros por segundo dada por v = 400 – 16t2, onde t é expresso em
segundos. Calcule o deslocamento Δs durante os primeiros 6 segundos de
movimento.
R: 1,248 m
69
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
70
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
71
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
(b) Uma bola é lançada verticalmente para cima com uma velocidade
inicial de 25 m/s de um plano próximo a um planalto de 15 m de altura.
Determine a distância h acima do planalto atingida pela bola e o tempo t
após o lançamento em que ela aterrissa nele.
R: (a) 2040 m e 40,8 s; (b) 16,86 m e 4,4 s
72
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
73
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
74
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
R: 5 s; 100 m; 18 m/s2; 2 m
75
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
R: 36 m; 20 m/s2
76
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Questão Desafio:
77
CinemáticaIntrodução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Dinâmica
Cinemática Vetorial de Partículas
1. Introdução
2. Velocidade
3. Aceleração
4. Visualização do Movimento
5. Coordenadas Retangulares
6. Movimento de Projéteis
7. Coordenadas Normal e Tangencial (n-t)
8. Movimento Circular
1 - Introdução
O caso do movimento tridimensional mais geral é aquele que trata do
movimento de uma partícula ao longo de uma trajetória curva que pertence
a um único plano.
Considere o movimento como representado na figura abaixo. No instante t
a partícula está na posição A, que é localizada pelo vetor posição r medido
a partir de alguma origem fixa conveniente O. No instante t + Δt, a
partícula está em A’, localizada pelo vetor posição r + Δr.
79
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Nota-se que essa é uma combinação vetorial, e não uma adição escalar. O
deslocamento da partícula durante o intervalo de tempo Δt é o vetor Δr,
que representa a variação vetorial da posição.
81
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
2 - Velocidade
r
A velocidade média da partícula entre A e A’ é definida como vm éd ,
t
que é um vetor cuja direção é a de Δr. A velocidade escalar média da
partícula entre A e A’ é o quociente escalar Δs/Δt.
A velocidade instantânea v (v) da partícula é definida como valor-limite
da velocidade média conforme o intervalo de tempo se aproxima de zero.
Assim: r
v lim
t 0 t
A direção de r se aproxima da tangente à trajetória conforme Δt se
aproxima de zero; assim a velocidade é sempre um vetor tangente à
trajetória.
Ampliando a definição básica da derivada de uma grandeza escalar para
incluir uma grandeza vetorial, temos: v dr r
dt
82
A derivada de um vetor é também um vetor que tem módulo e direção.
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Existe uma variação vetorial na velocidade durante o tempo Δt, sendo que
a velocidade v em A mais (vetorialmente) a variação Δv igual à velocidade
em A’: v’ – v = Δv.
83
Cinemática das Partículas - Dinâmica
Soma Vetorial
84
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
3 - Aceleração
A aceleração média da partícula entre A e A’ é definida como Δv/Δt,
que é um vetor cuja direção é a de Δv.
A aceleração instantânea a (a) da partícula é definida como o valor-
limite da aceleração média, conforme o intervalo de tempo se aproxima
de zero. Assim: a lim v
t 0 t
Pela definição da derivada, então pode-se escrever: a dv v
dt
Obs.: À medida que o intervalo Δt se torna menor e se aproxima de zero, a
direção da variação Δv se aproxima daquela da variação diferencial dv e,
assim, de a. A aceleração a inclui os efeitos tanto da variação do módulo de v
quanto da variação da direção de v. Então, em geral, a direção da aceleração
de uma partícula em um movimento curvilíneo não é nem tangente à trajetória
nem normal a ela; porém, a componente da aceleração que é normal à
trajetória aponta sempre para o seu centro de curvatura. 85
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
4 - Visualização do Movimento
86
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
87
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
r = xi + yj r xiˆ yˆj
v = dr/dt = vxi + vyj ou v r xiˆ yˆj
a = dv/dt = axi + ayj a v r xiˆ yˆj
90
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
6 - Movimento de Projéteis
A figura apresenta o movimento de uma partícula no plano x-y.
Movimento de Projéteis
93
Cinemática das Partículas - Dinâmica
94
Cinemática das Partículas - Dinâmica
95
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Observações:
Se tomamos x0 = y0 = 0 (saindo da origem):
de x = v0xt temos: t = x/v0x
Substituindo na equação para y encontramos a
equação da trajetória:
v0 y 1 g 2
y x 2
x (Equação de uma parábola !) Fotografia estroboscópica
v0 x 2 v0 x do movimento parabólico
97
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 1
Dispara-se um projétil, da extremidade de uma colina de 150 m de
altura, com uma velocidade inicial de 180 m/s, num ângulo de 30º com
a horizontal. Desprezando-se a resistência do ar, determinar (a) a
distância horizontal da arma ao ponto onde o projétil atinge o solo, (b) a
altura máxima que o projétil alcança em relação ao solo.
98
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Movimento vertical → Movimento Uniformemente Acelerado.
v y (v y ) 0 at v y 90 9,81t
1 2 y 90t 4,90t 2
y (v y ) 0 t at
2 v y2 8,1.10 3 19,62 y
v y (v y ) 0 2ay
2 2
99
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
x (vx ) 0 t x 155,9t
100
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
(b) Quando o projétil atinge a máxima elevação, temos vy = 0; levando-se este valor à
equação da velocidade para o movimento vertical, escrevemos:
Exercício resolvido 2
O vetor posição de uma partícula se movendo no plano x-y no tempo
t = 3,60 s é 2,76i – 3,28j m. Em t = 3,62 s seu vetor posição se torna
2,79i – 3,33j m. Determine o módulo v de sua velocidade média
durante esse intervalo e o ângulo θ que a velocidade média faz com o
eixo x.
r 0,03iˆ 0,05 ˆj
v 1,5iˆ 2,5 ˆj (m / s )
t 0,02
v v 1,52 2,52 2,92 m / s
vy 2,5 5
tg ; 59,00
vx 1,5 3
102
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 3
Um operário que trabalha no telhado de uma casa lança uma pequena
ferramenta para seu companheiro no chão. Qual deve ser a mínima
velocidade horizontal v0 necessária para que a ferramenta passe, sem tocar,
o ponto B? Localize o ponto de impacto, especificando a distância s
mostrada na figura.
1 2
y y0 v y 0t gt
2
1
4 0 0 9,81t 2B t B 0,903 s
2
x x0 v x 0t
6 0 v0 (0,903) v0 6,64 m / s
1
C 8 (9,81)t C2 tC 1,277 s
2
103
s 6 6,64(1.277 ) s 2,49 m
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Atividades
1. Todo dia, Bisnaga jogava futebol com seus amigos depois da aula. Um
dia, quando parou um pouco para respirar, viu seu professor na
arquibancada fazendo várias anotações. Depois do jogo, foi perguntar a
ele o que estava fazendo. O professor lhe mostrou dois desenhos.
104
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
108
Cinemática Vetorial
109
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
110
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
111
Cinemática Vetorial
7. Qual deve ser a mínima velocidade horizontal para que o rapaz lance uma
pedra em A e ultrapasse, sem tocar, o obstáculo em B?
R: 28,37 m/s
112
Cinemática Vetorial
113
Cinemática Vetorial
R: 2,87 m; 19,74 m
114
Cinemática Vetorial
115
Cinemática Vetorial
117
Cinemática das Partículas - Dinâmica
118
Cinemática das Partículas - Dinâmica
120
Cinemática das Partículas - Dinâmica
15. O jogador de basquete gosta de arremessar seus lances livres com uma
velocidade inicial v0 = 7,15 m/s. Quais valores iniciais do ângulo θ podem
levar a bola a passar por dentro da cesta? Despreze qualquer consideração
com relação a folga com que a bola passa através do aro.
R: 8,5° ou 53,6°
121
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Questão desafio:
Um avião de carga voa com uma velocidade horizontal constante v0 a uma
altura H acima no nível do solo. No exato instante em que passa em cima
de uma pessoa que se encontra no chão deixa cair uma caixa de massa m
(sem nenhuma velocidade inicial em relação ao avião).
Desprezando as dimensões da caixa e a resistência do ar e tomando como
instante inicial de tempo aquele em que a caixa é liberada pelo avião, como
função do tempo, escreva os vetores posição, velocidade e aceleração da
caixa em relação à pessoa que se encontra no solo.
122
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
123
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
124
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
v2
onde: an 2 v
at v s
a an2 at2
125
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
126
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
127
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
8 - Movimento Circular
v
v2
an r 2 v
r
at v r
129
Cinemática das Partículas - Dinâmica
Observações:
Aqui também podemos usar um vetor
unitário: (note que este vetor varia
com o movimento)
r
rˆ
r
A aceleração fica:
v2
a rˆ
r
Ou: (a aceleração tem a direção do vetor posição e
2
a r aponta para o centro da circunferência. Esta é a
130
aceleração centrípeta).
Cinemática das Partículas - Dinâmica
Movimento Circular
131
Cinemática das Partículas - Dinâmica
Movimento Circular
132
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 1
Uma partícula se move em uma trajetória circular de 0,4 m de raio.
Calcule o módulo a da aceleração da partícula (a) se sua velocidade é
constante em 0,6 m/s e (b) se sua velocidade é 0,6 m/s, mas está
aumentando a uma taxa de 1,2 m/s a cada segundo.
v20,6 2
an 0,9m / s 2
0,4
(a ) at v 0 a an 0,9m / s 2
(b) at v 1,2m / s a at an
2 2 2
Exercício resolvido 2
Um carro passa por uma depressão na estrada em A com uma velocidade
constante, que fornece ao seu centro de massa G uma aceleração igual a
0,5g. Se o raio de curvatura da estrada em A é 100 m, e se a distância da
estrada ao centro de massa G do carro é 0,6 m, determine o módulo v da
velocidade do carro.
v2
a an
v an (100 0,6)0,5(9,81) 22,08m / s 79,5 Km / h
134
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 3
Para atravessar uma depressão seguida de uma elevação na estrada, o
motorista de um carro aplica os freios para produzir uma desaceleração
uniforme. Sua velocidade é de 100 Km/h no ponto A da depressão e de
50 Km/h no ponto C no topo da elevação, que se encontra a 120 m de A ao
longo da pista. Se os passageiros do carro experimentam uma
desaceleração total de 3 m/s2 em A e se o raio de curvatura da elevação em
C é 150 m, calcule (a) o raio de curvatura ρ em A, (b) a aceleração no
ponto de inflexão B e (c) a aceleração total em C.
135
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
1 2 (13,89 ) 2
( 27 ,8) 2
at (vC v A2 ) 2,41m / s 2
2s 2(120 )
(a ) a 2 an2 at2 an2 32 2,412 1,785 m / s 2
v2
v 2 27,82
an 432 m
an 1,785
(b)an 0 a at 2,41m / s 2
v2
13,89 2
(c ) a n 1,286 m / s 2
150
a 1,286 e n 2,41et (m / s 2 )
a (1,286 ) 2 (2,41) 2 2,73m / s 2 136
Cinemática das Partículas - Dinâmica
Atividades
137
Cinemática das Partículas - Dinâmica
2. Uma partícula se move num plano com movimento uniforme, isto é, com
velocidade de módulo constante. A figura mostra um trecho de sua trajetória,
formada por um semicírculo de raio r, uma semi-reta e outro semicírculo de
raio R = 2r. O sentido do movimento está indicado na figura e, nela, estão
marcados os pontos A e B.
140
Cinemática das Partículas - Dinâmica
141
Cinemática das Partículas - Dinâmica
R: 180º; √3 m/s2
142
Cinemática das Partículas - Dinâmica
143
Cinemática das Partículas - Dinâmica
144
Cinemática das Partículas - Dinâmica
145
Cinemática das Partículas - Dinâmica
146
Cinemática das Partículas - Dinâmica
147
Cinemática das Partículas - Dinâmica
148
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Questão Desafio:
Uma partícula realiza um movimento sem atrito no interior de um trilho de
perfil circular na vertical. O movimento é tal que ela não perde o contato
com o trilho durante todo o trajeto. Represente o vetor velocidade e o vetor
aceleração resultante sobre a partícula nos pontos indicados na figura.
149
Cinemática das Partículas - Dinâmica
150
Cinemática das Partículas - Dinâmica
151
Cinemática das Partículas - Dinâmica
v v 2
v 2
a (
r r 2
Diferenciando a expressão)e r (rda
velocidade
2r )e
r
temos para a aceleração:
a r 2r
ar r r 2
a ar2 a2 v r 2r
153
2 2
Cinemática das Partículas - Dinâmica
v re
a r 2 e r re
154
Cinemática das Partículas - Dinâmica
Observações:
.
Para descrever o MCU podemos também usar as coordenadas polares!
O arco sobre a trajetória que subentende um ângulo é: s R
A posição angular é uma função do tempo, (t ) . O arco
descrito em dt é dado por ds R d . Então:
ds d
vR (v: velocidade tangencial)
dt dt d
R
Define-se assim a velocidade angular :
s
d x
Então: v R
dt
d :
Se cte 0 t
dt
155
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 1
O braço AO de 0,9 m de comprimento gira ao redor de O e seu movimento
está definido pela relação θ = 0,15 t2, onde θ está expresso em radianos e t
em segundos. O cursor desliza ao longo do braço, sendo o seu
deslocamento em relação a O dado por r = 0,9 – 0,12t2, onde r é expresso
em metros e t em segundos. Determinar a velocidade e aceleração total do
cursor B após o braço AO ter girado 30º.
156
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 1
Primeiramente achamos t quando θ = 30º:
θ = 0,15t2 → 0,524 = 0,15t2 → t = 1,87 s
Substituindo-se t = 1,87 s nas expressões para r, θ e suas primeiras e
segundas derivadas, temos:
157
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
vr r 0,449 m / s
v r 0,481 .0,561 0,270 m / s
158
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
159
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 2
A posição do cursor P no braço articulado giratório AO é controlada por
um parafuso, como mostrado. No instante representado, dθ/dt = 8 rad/s e
dθ2/dt2 = - 20 rad/s2. Também nesse instante, r = 200 mm,
dr/dt = - 300 mm/s, e dr2/dt2 = 0. Para esse instante, determine as
componentes r e θ da aceleração de P.
Atividades
161
Cinemática das Partículas - Dinâmica
162
Cinemática das Partículas - Dinâmica
163
Cinemática das Partículas - Dinâmica
164
Cinemática das Partículas - Dinâmica
165
Cinemática das Partículas - Dinâmica
166
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
167
Cinemática das Partículas - Dinâmica
Questão Desafio:
A haste AO mostrada na figura gira num plano horizontal de modo que
θ = (t3) rad. Ao mesmo tempo, o curso B desliza de O para A, tendo sua
coordenada r variando no tempo de acordo com r = (100t2) mm. Considerando
em ambos os casos t expresso em segundo, determine a velocidade e a
aceleração do cursor para t = 1 s.
R: 361 mm/s; 1930 mm/s2
168
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Dinâmica I
1 - Introdução
No caso geral do movimento tridimensional de uma partícula ao longo de
uma curva espacial três sistemas de coordenadas são comumente usados para
descrever esse movimento:
Coordenadas retangulares (x-y-z), cilíndricas (r-θ-z) e esféricas (R-θ-Φ)!
170
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
172
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
A velocidade pode ser escrita como: v reˆr reˆ zkˆ
onde:
vr r
v r
v z z
v vr2 v2 v z2
Do mesmo modo, a aceleração é escrita pela adição da componente z, que fornece:
a (r r 2 )ê r (r 2r)ê zkˆ
onde:
ar r r 2
a r 2r
a z z
a ar2 a2 a z2
173
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
175
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Geometricamente:
178
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Exercício resolvido 1
Exercício resolvido 2
v 4iˆ 2 ˆj kˆ
v 4 2 2 2 12 4,58m / s
an asen20 º 8sen 20 º 2,74 m / s 2
v2 v 2 4,58 2
an ; 7,67 m
an 2,74
v at a cos 20 º 8 cos 20 º 7,52 m / s 2
180
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Atividades
181
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
182
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
183
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
186
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Representação Vetorial
Considere duas partículas A e B que podem ter movimentos curvilíneos
separados em um dado plano ou em planos paralelos. Será definida
arbitrariamente na partícula B a origem de um conjunto de eixos x-y que
se transladam, mas que não giram, observando-se o movimento de A a
partir da posição móvel em B.
187
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
191
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Exercício resolvido 1
Considere o movimento de um nadador que cruza um rio de margens
retilíneas e paralelas entre si. Por simplicidade, vamos supor que todas as
partículas do rio se movam em MRU com a mesma velocidade V em
relação a um referencial solidário às margens.
Relacione a velocidade do nadador em relação às margens com a sua
velocidade em relação a um referencial que se desloca com a mesma
velocidade do rio.
vnad vrio vnad / rio
vnad V vnad / rio
vnad Vx iˆ v 'y ˆj ' ; ˆj ˆj '
vnad Vx iˆ v 'y ˆj
192
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
194
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Exercício resolvido 2
Os passageiros de um jato de transporte A voando para leste com uma
velocidade de 800 Km/h observam um segundo avião a jato B, que passa
sob o primeiro em um vôo horizontal. Apesar de o nariz do avião B estar
apontando para a direção nordeste a 45º, para os passageiros de A ele
parece estar se movendo para longe do avião A com um ângulo de 60º,
como mostrado. Determine a real velocidade de B.
195
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
196
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
vB vA
sen 60º sen 75º
sen 60º
vB 800 717 Km / h
sen 75º
vA = 800i Km/h
vB = (vB cos 45º)i + (vB sen 45º)j Km/h
vB/A = (- vB/A cos 60º)i + (vB/A sen 60º)j Km/h
Exercício resolvido 3
O passageiro do avião B está voando para leste com uma velocidade
vB = 800 Km/h. Um jato militar se deslocando para o sul com uma
velocidade vA = 1200 Km/h passa sob B a uma altitude ligeiramente
menor. Que velocidade A parece ter para um passageiro em B e qual é a
direção da sua velocidade aparente?
v A vB v A / B
v A / B (1200 ) 2 (800 ) 2 1442 Km / h
800
tag 1
33,7º 199
1200
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Atividades
1. Um trem, viajando a uma velocidade de 60 m/h, cruza uma rodovia,
como mostrado na figura. Se o automóvel A trafega a 45 m/h, determine o
vetor velocidade (módulo, direção e sentido) do trem em relação ao
automóvel.
R: vT/A = 42,5 m/h
200
Cinemática das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
201
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
3. Uma mulher anda em uma rua de leste para oeste com uma velocidade
de 6 Km/h. O vento sopra de noroeste, como mostra a figura, com
velocidade de 4 Km/h. Determine a velocidade do vento relativa à mulher
se ela anda para oeste. Expresse os resultados tanto em termos dos vetores
unitários i e j quanto dos módulos e direções da bússola.
R: vv/m = 8,83i – 2,83j (Km/h);
vv/m = 9,27 (Km/h); θ = 17,76º
202
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
203
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
204
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
205
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
206
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
15º
207
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
208
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão Desafio:
Um carro A possui uma velocidade para frente de 18 Km/h, e está sendo
acelerado a 3 m/s2. Determine a velocidade e a aceleração do carro relativa
a um observador B, que está sentado em uma cadeira não-girante na roda
gigante. A velocidade angular Ω = 3 rpm da roda-gigante é constante.
R: vA/B = 3i + 2j (m/s); aA/B = 3,63i + 0,628j (m/s2)
209
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Dinâmica I
1. Introdução
2. Um grau de liberdade
Atividades
210
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
1 - Introdução
211
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
2 - Um grau de liberdade
Considere inicialmente o sistema bastante simples de duas partículas A e B
interconectadas. Deve ser evidente, por inspeção, que o movimento
horizontal de A é o dobro do movimento vertical de B. Entretanto, esse
exemplo será usado para ilustrar o método de análise que deve ser aplicado
às situações mais complexas, em que os resultados não podem ser
facilmente obtidos por inspeção.
212
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
LB y B yC ( yC y D ) const. 216
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
0 y A 2 y D 0 y B 2 y C y D
0 yA 2 yD 0 yB 2 yC yD
y A 2 y B 4 y C 0 v A 2vB 4vC 0
yA 2 yB 4 yC 0 a A 2aB 4aC 0
Exercício resolvido 1
O bloco B desliza para a direita com a velocidade de 300 mm.s-1.
Calcule as velocidades do corpo deslizante A e do ponto C dos cabos.
dxA dx 2v
3x A 2 xB cte 3 2 B vA B
dt dt 3
Como vB = 300 mm/s → vA = 200 mm/s
Exercício resolvido 2
O trator A é usado para suspender o pacote B com o arranjo de polias
mostrado. Se A possui uma velocidade para a frente vA, determinar uma
expressão para a velocidade para cima vB do pacote em termos de x.
L 2( h y ) l 2( h y ) h 2 x 2
1 2 xx
0 2 y
2 h2 x2
v A x; vB y
1 xv A
vB
2 h2 x2 219
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Atividades
220
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
221
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
222
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
223
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
224
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
R: 2aA + 2aB + aC = 0
225
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
226
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão Desafio:
Despreze os diâmetros das polias pequenas e estabeleça uma relação entre
a velocidade de A e a velocidade de B para um dado valor de y.
3y
R: vB vA
2 y b
2 2
227
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Bons estudos!
228
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 1.
R: 40 m/s; - 10 m/s
229
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 2.
230
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 3.
Um saquinho sai de uma calha como mostrado na figura com velocidade
horizontal de 12 m/s. Se a saída da calha está a 6 m de altura, determine
o tempo necessário para o saquinho atingir o piso e o alcance x onde os
saquinhos se empilham.
231
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 4.
R: 214 - 231
232
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 5.
Dispara-se um projétil com uma velocidade inicial de 305 m/s contra um
balão-alvo localizado a 305 m do chão. Considerando-se que o projétil
atinge o balão, determine a distância d e o tempo de vôo do projétil.
233
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 6.
O motorista de um caminhão tem uma aceleração de 0,4g, conforme o
caminhão passa no topo A de uma elevação da estrada com uma
velocidade constante. O raio de curvatura da estrada no topo da elevação
é 98 m, e o centro de massa G do motorista (considerado uma partícula)
está 2 m acima da estrada. Calcule o módulo v da velocidade do
caminhão.
R: 19,8 m/s
234
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 7.
235
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 8.
236
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 9.
Num dado instante, um avião a jato tem uma velocidade de 400 m/s e
uma aceleração de 70 m/s2 orientada como se mostra na figura.
Determine a taxa de aumento da velocidade do avião e o raio de
curvatura ρ de sua trajetória.
237
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 10.
O movimento de rotação da haste OA, em torno de O, é definido pela
relação θ = t3 - 4t, onde θ é dado em radianos e t em segundos. O cursor
B desliza por OA de modo que sua distância a O é r = 25t3 - 50t2, onde r
é expresso em milímetros e t em segundos. Determine para o cursor sua
velocidade e sua aceleração total no instante t = 1 s.
R: 35,35 mm/s; 125 mm/s2
238
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 11.
239
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 12.
O movimento de um ponto material sobre a superfície lateral de um
cilindro circular reto é definido por R = A, θ = 2πt e Z = B.sen(2πnt),
onde A e B são constantes positivos e n é um inteiro. Sendo n = 10,
determine os módulos da velocidade e da aceleração do ponto, em
função de t.
240
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 13.
O movimento de uma caixa B transportada por uma esteira helicoidal é
definido pelo vetor de posição r =[0,5.sen(2t) i + 0,5.cos(2t) j - 0,2t k]m,
onde t é dado em segundos e os argumentos das funções trigonométricas,
em radianos (π rad = 180º). Determine os módulos da velocidade e da
aceleração da caixa quando t = 0,75 s.
241
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 14.
O automóvel A passa pelo cruzamento após o automóvel B ter passado
pelo mesmo cruzamento. Ambos os veículos trafegam com velocidades
constantes. Determine a velocidade de B em relação a A.
242
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 15.
Dois botes deixam a praia simultaneamente e se deslocam segundo as
direções mostradas na figura. Se vA = 20 m/s e vB = 15 m/s, determine a
velocidade de A em relação ao bote B.
243
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 16.
Num dado instante, o ciclista A trafega a 7 m/s no trecho curvo da pista,
aumentando sua velocidade a uma taxa de 0,5 m/s2. O ciclista B,
trafegando no trecho retilíneo a 8,5 m/s, aumenta sua velocidade a uma
taxa de 0,7 m/s2. Determine a velocidade de A em relação a B nesse
instante.t
244
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 17.
Num dado instante, o jogador A lança uma bola C com velocidade de
20 m/s na direção mostrada na figura. O jogador B possui uma
velocidade constante de 5,75 m/s, na mesma direção e sentido do
lançamento, e consegue apanhar a bola à mesma altura a que ela foi
arremessada. Calcule a velocidade e a aceleração da bola em relação ao
jogador B no instante em que este a apanha.
R: 17,83 m/s; 9,81 m/s2
245
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 18.
Determine a velocidade do bloco A mostrado na figura, supondo que o
bloco B sobre com velocidade de 6 m/s.
246
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 19.
247
Cinemática das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 20.
248
Dinâmica I
“Cinética de Partículas”
Movimentos Retilíneo e Curvilíneo
249
Cinética das Partículas - Dinâmica
Dinâmica I
Cinética de Partículas
1. Introdução
3. Sistema de Unidades
6 - Movimento Retilíneo
Exercícios resolvidos
250
Atividades
Cinética das Partículas - Dinâmica
1 - Introdução
De acordo com a segunda lei de Newton, uma partícula irá acelerar quando
estiver sujeita a forças não equilibradas. A Cinética é o estudo das relações
entre as forças desequilibradas e as variações resultantes no movimento.
251
Cinética das Partículas - Dinâmica
254
Cinética das Partículas - Dinâmica
3 - Sistema de Unidades
É normal adotar k igual à unidade na equação anterior, colocando assim a
relação na forma usual da segunda lei de Newton
F = ma
∑F = ma
261
Cinética das Partículas - Dinâmica
Observação:
6 - Movimento Retilíneo
Aplicam-se agora os conceitos discutidos aos problemas de movimento de
partículas, iniciando com o movimento retilíneo. Serão analisados corpos
que podem ser tratados como partículas; para isso serão fonte de estudo
apenas o movimento do centro de massa do corpo. Nesse caso, pode-se
considerar as forças como concorrentes no centro de massa.
Se a direção x, por exemplo, for escolhida como a direção do movimento
retilíneo de uma partícula de massa m, as acelerações nas direções y e z
serão nulas e as componentes escalares da equação ∑F = ma tornam-se :
∑Fx = max
∑Fy = 0
∑Fz = 0 263
Cinética das Partículas - Dinâmica
∑Fx = max
∑Fy = may
∑Fz = maz
Onde a aceleração e a resultante de forças são dadas por:
a a x iˆ a y ˆj a z kˆ
a ax a y az
2 2 2
F Fx iˆ Fy ˆj Fz kˆ
F (Fx ) 2 (Fy ) 2 (Fz ) 2
264
Cinética das Partículas - Dinâmica
265
Cinética das Partículas - Dinâmica
Exercício resolvido 1
Um caixote de 50 Kg é lançado ao longo do chão com uma velocidade
inicial de 7 m/s em x = 0. O coeficiente de atrito dinâmico é 0,40. Calcule
o tempo necessário para o caixote parar e a correspondente distância x
percorrida.
266
Cinética das Partículas - Dinâmica
Fy 0 N mg 0; N mg
Fx max Fatrito max din N max
din mg max a x din g (0,4)(9,81) 3,92 m / s 2
v v0 at v 2 v02 2a( x x0 )
Aplicando a cinemática ao
problema, temos: 0 7 3,92t 0 7 2 2(3,92)( x 0)
t 1,784 s x 6,24m 267
Cinética das Partículas - Dinâmica
Exercício resolvido 2
Suponha agora que o caixote do exercício anterior seja lançado para baixo
em um plano inclinado, como mostrado, com velocidade inicial de 7 m/s.
Determine o tempo t necessário para o caixote parar e a correspondente
distância x percorrida se θ = 15º.
268
Cinética das Partículas - Dinâmica
v v0 at v 2 v02 2a ( x x0 )
0 7 1,251t 0 7 2 2(1,251)( x 0)
t 5,59 s x 19,58m 269
Cinética das Partículas - Dinâmica
270
Cinética das Partículas - Dinâmica
Exercício resolvido 3
Qual fração n do peso do avião a jato deve ser o empuxo (empuxo no bocal
T menos a resistência do ar R) exigido para que o avião se eleve com uma
aceleração a na direção de voo em um ângulo θ com a horizontal?
W
Fx max : T R Wsen a
g
T R a
n sen
W g 271
Cinética das Partículas - Dinâmica
Exercício resolvido 4
Um homem de 75 Kg se encontra parado sobre uma balança de mola em
um elevador. Durante os primeiros 3 segundos do movimento a partir do
repouso a tração T no cabo de sustentação do elevador é de 8300 N.
Encontre a leitura R da balança em Newtons durante esse intervalo de
tempo. A massa total do elevador, do homem e da balança é de 750 Kg.
A força registrada na balança depende da aceleração do elevador, que é constante
durante o intervalo para o qual as forças são constantes.
Sabendo que a balança lê a força para baixo exercida sobre ela pelos pés do
homem, e que a reação R é igual a esta ação (mostrado no diagrama de corpo
livre do homem sozinho com o seu peso), a equação do movimento para ele
fornece:
274
Cinética das Partículas - Dinâmica
F ma F ma
(150 Kg ) : T 150 (9,81) 150 a 200 (9,81) 150 (9,81) 150 a
(200 Kg ) : 200 (9,81) T 200 a 50(9,81)
a 3,27 m / s 2
150
Resolvendo simultaneamente:
T 1682 N
a 1,401m / s 2 275
Cinética das Partículas - Dinâmica
Atividades
276
Cinética das Partículas - Dinâmica
277
Cinética das Partículas - Dinâmica
278
Cinética das Partículas - Dinâmica
279
Cinética das Partículas - Dinâmica
280
Cinética das Partículas - Dinâmica
282
Cinética das Partículas - Dinâmica
283
Cinética das Partículas - Dinâmica
284
Cinética das Partículas - Dinâmica
285
Cinética das Partículas - Dinâmica
286
Cinética das Partículas - Dinâmica
287
Cinética das Partículas - Dinâmica
288
Cinética das Partículas - Dinâmica
289
Cinética das Partículas - Dinâmica
290
Cinética das Partículas - Dinâmica
291
Cinética das Partículas - Dinâmica
292
Cinética das Partículas - Dinâmica
293
Cinética das Partículas - Dinâmica
Questão Desafio
O sistema é formado por dois blocos com massa respectivamente iguais a
m1 = 1,0 Kg e m2 = 1,0 Kg. Os blocos estão ligados por uma corda que passa
por uma roldana ideal. A corda é inextensível e tem massa desprezível. O
coeficiente de atrito cinético entre o bloco 1 e o plano horizontal é µc = 0,4.
Considere a aceleração da gravidade igual g = 9,81 m/s2.
294
Cinética das Partículas - Dinâmica
296
Cinética das Partículas - Dinâmica
Dinâmica I
Cinética de Partículas
1. Movimento Curvilíneo
2. Exercícios resolvidos
3. Atividades
297
Cinética das Partículas - Dinâmica
1 – Movimento Curvilíneo
Daremos agora atenção à cinética das partículas que se movem ao longo de
uma trajetória plana curvilínea. Para aplicação da segunda lei de Newton
no movimento curvilíneo serão usadas as descrições da aceleração em três
coordenadas que foram já desenvolvidas e discutidas (coordenadas
retangulares, normal e tangencial e polares).
299
Cinética das Partículas - Dinâmica
Coordenadas retangulares
∑Fx = max
∑Fy = may
∑Fn = man
∑Ft = mat
v2
onde an 2 v ; at v e v
301
Cinética das Partículas - Dinâmica
Coordenadas polares
∑Fr = mar
∑Fθ = maθ
304
Cinética das Partículas - Dinâmica
305
Cinética das Partículas - Dinâmica
Exercício resolvido 1
Determine a velocidade máxima v que o bloco deslizante pode ter quando
passa pelo ponto A sem perder contato com a superfície.
307
Cinética das Partículas - Dinâmica
O carro será tratado como uma partícula, de tal modo que o efeito de todas as
forças exercidas pela estrada sobre os pneus será considerado uma única força.
Uma vez que o movimento é descrito ao longo da estrada curva, as
coordenadas normal e tangencial serão usadas para especificar a aceleração do
carro. Desse modo, a força será determinada a partir das acelerações.
A aceleração tangencial constante está no sentido t negativo, e seu módulo é
dado por
(50 / 3,6) 2 (100 / 3,6) 2
[vB v A 2at s ] at
2 2
1,447 m / s 2
2( 200 )
v2 (100 / 3,6) 2
[ an ] A : an 1,929 m / s 2
400
B : an 0
308
Cinética das Partículas - Dinâmica
em B: F Ft 2170 N
309
Cinética das Partículas - Dinâmica
Exercício resolvido 3
Calcule o módulo v da velocidade necessária para uma espaçonave S
manter uma órbita circular de altitude 320 Km acima da superfície da
Terra.
311
Cinética das Partículas - Dinâmica
Atividades
313
Cinética das Partículas - Dinâmica
314
Cinética das Partículas - Dinâmica
315
Cinética das Partículas - Dinâmica
316
Cinética das Partículas - Dinâmica
317
Cinética das Partículas - Dinâmica
318
Cinética das Partículas - Dinâmica
319
Cinética das Partículas - Dinâmica
321
Cinética das Partículas - Dinâmica
322
Cinética das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
323
Cinética das Partículas - Dinâmica
324
Cinética das Partículas - Dinâmica
325
Cinética das Partículas - Dinâmica
326
Cinética das Partículas - Dinâmica
Questão Desafio:
O caminhão-plataforma deslocando-se a 100 km/h contorna uma curva
com raio de curvatura de 300 m inclinada para dentro 10°. O coeficiente
de atrito estático entre a prancha do caminhão e o caixote de 200 kg que
está sendo transportado é 0,70. Calcule a força de atrito F atuando sobre o
caixote.
R:165,9 N
327
Dinâmica I
“Cinética de Partículas”
Trabalho e Energia
328
Dinâmica I - “Trabalho
Introdução e Energia”I
- Dinâmica
Dinâmica I
Cinética de Partículas
1. Introdução
2. Definição de Trabalho
3. Cálculo do Trabalho
Trabalho de Molas Lineares
Trabalho e Movimento Curvilíneo
4. Princípio do Trabalho e da Energia Cinética
5. Potência
Exercícios resolvidos
Atividades
6. Energia Potencial Gravitacional
7. Energia Potencial Elástica
8. Equação de Trabalho-Energia
Exercícios resolvidos 329
Atividades
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
1 - Introdução
Vimos a segunda lei de Newton F = ma estabelecida para vários problemas
de movimento de partículas para estabelecer a relação instantânea entre a
força líquida atuando sobre a partícula e a resultante aceleração da
partícula. Quando se necessitava determinar a variação na velocidade ou o
correspondente deslocamento da partícula, integrava-se a aceleração
calculada através do uso das equações cinemáticas apropriadas.
Veremos que pode-se incorporar os resultados dessas integrações
diretamente nas equações do movimento, de tal modo que se torne
desnecessário resolvê-las para obter a aceleração.
dU = Ft ds
3 - Cálculo do Trabalho
U = ∫ F.dr
U = ∫ (Fxdx + Fydy + Fzdz)
U = ∫ Ft ds
335
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
x2 x2 1
U1 2 Fdx kxdx k ( x22 x12 )
x1 x1 2
336
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
Como a força exercida pela mola sobre o corpo em cada caso está no
sentido contrário ao do deslocamento, ela realiza trabalho negativo sobre o
corpo. Assim, tanto para a mola se esticando quanto se comprimindo o
trabalho realizado sobre o corpo é negativo, e é dado por:
x2 x2 1
U1 2 Fdx kxdx k ( x22 x12 )
x1 x1 2
338
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
2 v2 1
U1 2 F .dr mv.dv m(v22 v12 )
1 v1 2
e é o trabalho total que deve ser feito sobre uma partícula para levá-la do
estado de repouso para uma velocidade v. A energia cinética T é uma
grandeza escalar com unidades N.m ou Joules (J) no SI. A energia cinética
é sempre positiva, independentemente do sentido da velocidade. A relação
entre trabalho e energia pode ser escrita da forma:
U1-2 = T2 – T1 = ΔT
5 - Potência
A capacidade de uma máquina é medida pela taxa de variação no tempo na
qual ela pode realizar trabalho ou liberar energia. O trabalho total ou a
energia de saída não é uma medida dessa capacidade, uma vez que um
motor, não interessando o quão pequeno ele seja, pode liberar uma grande
quantidade de energia se for dado tempo suficiente. Por outro lado, é
preciso ter uma máquina grande e potente quando se necessita liberar uma
elevada quantidade de energia em um curto período de tempo. Assim, a
capacidade de uma máquina é caracterizada pela sua potência, que é
definida como a taxa de variação no tempo do trabalho realizado.
De acordo com a definição, a potência P desenvolvida por uma força F que
realiza uma quantidade de trabalho U é:
P = dU/dt = F.dr/dt
como dr/dt é a velocidade v, pode-se escrever: P = F.v 343
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
Exercício resolvido 1
Calcule a velocidade v de um caixote de 50 Kg quando ele atinge o final
do plano inclinado em B se ele tem uma velocidade inicial de 4 m/s no
topo do plano. O coeficiente de atrito dinâmico é 0,30.
344
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
Exercício resolvido 1
O diagrama de corpo livre do caixote é desenhado e inclui a força normal N e
a força de atrito dinâmico Fat calculadas da maneira usual. O trabalho
realizado pela componente do peso para baixo no plano é positiva, enquanto o
trabalho realizado pela força de atrito é negativo.
1 1
(a)[U1-2 = - ∫ kx dx]U1 2 k ( x12 x22 ) U1 2 (4000 )(0,12 0,2 2 ) 60 J
2 2
347
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
Exercício resolvido 3
O diagrama de forças ativas para o sistema composto pelo bloco e pelo cabo é
mostrado para uma posição genérica. A força F = 80x na mola e a tração
T = 300N são as únicas forças externas a esse sistema que realizam trabalho
sobre o sistema. A força exercida pelo bloco pela guia, o peso e a reação da
pequena polia sobre o cabo não realizam trabalho sobre o sistema, e não estão
incluídos no diagrama de forças ativas.
348
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
350
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
Exercício resolvido 4
O satélite está se movendo fora da atmosfera da Terra, de modo que a única
força atuando sobre ele é a atração gravitacional da Terra. Com a massa e o
raio da Terra expressos por mT e R, respectivamente, a lei gravitacional
fornece F = GmmT/r² = gR²m/r² utilizando a substituição GmT = gR². O
trabalho realizado por F é devido apenas à componente radial do movimento
ao longo da linha de ação de F, e é negativo com o aumento de r.
dr 2 1 1
r2 h2
U1 2 F .dr mgR 2
2
mgR
r1 h1 r h2 h1
Atividades
1. Um pequeno corpo apresenta uma velocidade vA = 5 m/s no ponto A.
Desprezando o atrito, determine a sua velocidade vB no ponto B após ele
ter sido elevado 0,8 m. O conhecimento do formato da trajetória é
necessário?
R: 3,05 m/s
352
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
353
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
354
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
355
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
356
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
357
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
358
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
359
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
360
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
361
Cinética das Partículas - Dinâmica
362
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
363
Cinética das Partículas
Introdução - DinâmicaI
- Dinâmica
Questão Desafio
364
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
Como a força exercia sobre a mola pelo corpo móvel é igual e oposta à
força F exercida pela mola sobre o corpo, segue-se que o trabalho
realizado sobre a mola é o simétrico do trabalho realizado sobre o
corpo.
368
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
369
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
8 - Equação de Trabalho-Energia
Sendo U’1-2 o trabalho de todas as forças externas além das forças
gravitacionais e de molas, pode-se escrever a relação entre trabalho e
energia como:
U’1-2 = ΔT + ΔVg + ΔVe
Conservação da Energia
372
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
Exercício resolvido 1
Um cursor de 1,2 Kg é liberado do repouso na posição A e desliza sem atrito
no plano vertical ao longo da guia mostrada. Determine a velocidade vB do
cursor quando ele passa pela posição B.
373
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
Exercício resolvido 1
375
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
Exercício resolvido 2
O trabalho realizado pelo peso e pela mola sobre o cursor será tratado com
a variação nas energias potenciais, e a reação da haste sobre o cursor é
normal ao movimento e não realiza trabalho. Assim, U’1-2 = 0. As
variações nas energias potencial e cinética para o sistema de cursor e mola
são:
1 1
Ve k ( xB x A ) (350 ) (0,6) 2 (0,6) 2 0,6 (0,6) 2 52,2 J
2
2 2
2
Vg Wh 3(9,81)(0,6) 17,66 J
1 1
T m(vB2 v A2 ) 3(vB2 0) 1,5vB2
2 2
[T Vg Ve 0] 1,5vB2 17,66 52,2 0 vB 6,82m / s 376
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
Exercício resolvido 3
Uma haste leve é pivotada em O e carrega as partículas de 2 e 4 Kg. Se a
haste é liberada do repouso em θ = 60º e oscila no plano vertical, calcule a
velocidade v da partícula de 2 Kg pouco antes de atingir a mola na posição
tracejada.
377
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
Exercício resolvido 3
Uma vez que não existem forças dissipativas pode-se considerar U’1-2 = 0,
ou seja, ocorre conservação de energia mecânica total do sistema. Sabendo
que a relação entre as velocidades angulares é ωA = ωB → vA = (RA/RB)vB
A variação nas energias potencial e cinética para o sistema será:
T Vg 0
1 1 300 2
(2)v 2 (4)( v ) 2(9,81)(0,45 sen 60 º ) 4(9,81)(0,3sen 60 º ) 0
2 2 450
v 1,162 m / s 378
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
Exercício resolvido 4
Considerando a haste leve e pivotada em O do exemplo anterior, calcule a
compressão máxima x da mola. Admita que x é pequeno, de modo que a
posição da haste quando a mola é comprimida é essencialmente horizontal.
Atividades
1. O cursor de 4 Kg é liberado do repouso em A e desliza com atrito
desprezível para baixo, na haste circular no plano vertical. Determine a
velocidade v do cursor quando ele atinge a parte inferior em B.
R: 3,43m/s
380
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
381
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
382
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
Suponha que Tarzan tenha massa de 100 Kg, parta do repouso na borda do
penhasco segurando-se num cipó cujo comprimento somado à distância de
suas mãos ao seu centro de massa C resulta numa distância CA de 10 m,
como mostrado na figura abaixo. Determine sua velocidade no exato
momento em que o cipó atinge o galho em B.
R: 7,58 m/s
383
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
R: 176,6 mm
384
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
385
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
386
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
387
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
388
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
389
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
390
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
391
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
392
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
394
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
Questão Desafio:
Uma esfera de aço, de pequenas dimensões, é livre para se mover ao
longo do trilho vertical ABCE, cujo trecho BCE é circular de centro em O
e de raio R, como mostra a figura.
395
Dinâmica I - “Trabalho e Energia”
396
Dinâmica I
“Cinética de Partículas”
Impulso e Quantidade de Movimento
397
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade
Introduçãode- Movimento”
Dinâmica I
Dinâmica I
Cinética de Partículas
1. Introdução
1 - Introdução
Vimos que as equações de trabalho e energia são obtidas pela integração
da equação de movimento F = ma com relação ao deslocamento da
partícula. Vimos que as variações de velocidade podem ser expressas
diretamente em termos do trabalho realizado ou em termos das
variações totais na energia.
Veremos agora a equação do movimento integrada com relação ao
tempo em vez de ao deslocamento. Essa abordagem leva às equações de
impulso e quantidade de movimento, que facilitam muito a solução de
alguns problemas nos quais as forças aplicadas agem durante períodos
extremamente curtos (como em problemas de impacto) ou ao longo de
399
intervalos de tempo especificados.
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade de Movimento”
400
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade de Movimento”
A equação F G estabelece que a resultante de todas as forças
atuantes sobre uma partícula é igual à taxa de variação no tempo da
quantidade de movimento linear. No SI as unidades da quantidade de
movimento linear m.v consistem em Kg.m/s, que é também igual a N.s.
F x G x Fy G y F z G z
403
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade de Movimento”
Até aqui, apenas foi reescrita a segunda lei de Newton em uma forma
alternativa, em termos da quantidade de movimento. Agora é possível
descrever o efeito da resultante de forças ∑F sobre a quantidade de
movimento linear da partícula ao longo de um período finito de tempo
simplesmente pela integração da equação F G com relação ao
tempo t. Multiplicando-se a equação por dt tem-se ∑F dt = dG, que é
integrado do instante t1 ao instante t2 para obter:
Fdt G2 G1 G
t2
t1
404
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade de Movimento”
Fdt G2 G1 G
t2
t1
t
1
escalares:
F dt (mv )
t2
x x 2 (mvx )1
t1
F dt (mv
t2
y y ) 2 (mvy )1
t1
F dt (mv )
t2
z z 2 (mvz )1
t1
407
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade de Movimento”
F G
409
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade de Movimento”
Fdt G2 G1 G
t2
Desse modo, a partir da equação
t1
410
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade de Movimento”
Exercício resolvido 1
O carro de 1500 Kg apresenta uma velocidade de 30 Km/h para cima em
uma ladeira de inclinação 10 % quando o motorista aplica mais potência
por 8 s, para levar o carro a uma velocidade de 60 Km/h. Calcule a média
no tempo da força F total tangente à pista exercida sobre os pneus durante
os 8 s. Trate o carro como uma partícula, e despreze a resistência do ar.
411
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade de Movimento”
Exercício resolvido 1
414
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade de Movimento”
Uma vez que a força de impacto é interna ao sistema composto pelo bloco e
pela bala, e desde que não existem outras forças atuando sobre o sistema no
plano do movimento, segue que a quantidade de movimento linear do sistema
é conservada. Assim:
[G1 = G2] ˆ ˆ ˆ
0,050 (600 j ) 4(12)(cos 30 º i sen30 º j ) (4 0,050 )v
v 10,26iˆ 13,33 ˆj (m / s )
415
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade de Movimento”
Atividades
416
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade de Movimento”
2. (ENADE) Um caminhão de 6 toneladas colidiu frontalmente com um
automóvel de 0,8 toneladas. Na investigação sobre o acidente, o motorista
do caminhão disse que estava com velocidade constante de 20 km/h e
pisou no freio a certa distância do automóvel. Já o motorista do automóvel
disse que estava com velocidade constante de 30 km/h no momento da
colisão. A perícia constatou que o carro realmente colidiu com a
velocidade mencionada e os veículos pararam instantaneamente, ou seja,
não se deslocaram após o choque.
Pode-se afirmar que o motorista do caminhão
(A) certamente mentiu, pois se chocou com velocidade constante inicial.
(B) certamente mentiu, pois acelerou antes do choque.
(C) pode ter falado a verdade, pois a sua velocidade era nula no momento
do choque.
(D) pode ter falado a verdade, pois a sua velocidade era 4 km/h no
momento do choque.
(E) pode ter falado a verdade, pois a sua velocidade era 15 km/h 417 no
momento do choque.
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade de Movimento”
419
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade de Movimento”
420
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade de Movimento”
421
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade de Movimento”
422
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade de Movimento”
423
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade de Movimento”
424
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade de Movimento”
425
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade de Movimento”
10. Em uma prova de pontaria, uma pessoa dispara uma bala sobre um bloco
de madeira suspenso. O bloco, com o projétil acoplado a ele, oscila como um
pêndulo para cima. A partir da altura alcançada por este pêndulo, se informa
imediatamente a velocidade da bala. Supondo a massa da bala seja m1 e do
bloco m2, e que a altura alcançada seja h. Determine a velocidade inicial vi da
bala.
R:
426
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade
Introduçãode- Movimento”
Dinâmica I
427
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade de Movimento”
428
Dinâmica I - “Impulso e Quantidade
Introduçãode- Movimento”
Dinâmica I
Questão Desafio
429
Cinética das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Bons estudos!
430
Cinética das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
431
Cinética das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 2.
Uma van está trafegando a 20 Km/h quando o acoplamento A do trailer
falha. Se o trailer tem massa de 250 Kg e se desloca por 45 m antes de
parar, determine a força horizontal F criada pelo atrito de rolamento que
o leva a parar.
432
Cinética das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 3.
433
Cinética das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 4.
Um avião voando a uma velocidade constante de 50 m/s faz uma volta
horizontal. O avião está inclinado a um ângulo θ = 15º e o piloto
experimenta somente uma força normal sobre o assento. Determine qual
é a intensidade da força normal do assento sobre o piloto se sua massa é
de 70 Kg.
434
Cinética das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 5.
O carro esporte de 1700 Kg desloca-se horizontalmente ao longo de uma
pista circular de raio de curvatura ρ = 100 m e ângulo de superelevação
de 20º. Se o coeficiente de atrito estático entre os pneus e a pista é
μe = 0,2, determine a máxima velocidade constante para a qual o carro
pode se deslocar sem escorregar para cima. Despreze as dimensões do
carro.
435
Cinética das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 6.
Um esquiador (massa = m) parte do repouso no ponto A e desliza sem
atrito pela encosta de secção circular de raio R. Escreva a expressão que
permite determinar o valor da velocidade dele ao passar pelo ponto B da
encosta. Considere que a aceleração gravitacional vale g.
436
Cinética das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 7.
Um acrobata que pesa 150 N está sentado na cadeira presa ao topo de uma
haste, como mostrado na figura. Por meio de um sistema mecânico, a haste
gira para baixo a uma taxa constante, a partir de θ = 0º, de modo que o
centro de massa G do acrobata mantém-se a uma velocidade escalar
constante va = 10 m/s. Determine o angulo θ para o qual ele começa a 'voar'
da cadeira. Suponha que a distancia do pivô O a G é 15 m. Despreze o atrito.
437
Cinética das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 8.
Uma mulher de 70 Kg está num elevador que tem aceleração para baixo
de 4 m/s2. Supondo que o elevador tenha partido do repouso, determine o
trabalho realizado pelo peso da mulher e o trabalho da força normal que
o piso do elevador exerce nela quando o elevador chega ao fim de uma
descida de 6 m. Explique por que os trabalhos dessas duas forças são
diferentes.
438
Cinética das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 9.
O automóvel de 3500 lb mostrado na figura move-se para baixo numa
estrada com 10º de inclinação, a uma velocidade de 20 pés/s. Se o
motorista freia o carro, provocando um travamento das rodas, utilize o
princípio do Trabalho e Energia para determinar a distância s que o carro
percorre durante o escorregamento. O coeficiente de atrito cinético entre
as rodas e a pista é μe = 0,5. Adote g = 32,2 pés/s2.
439
Cinética das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 10.
Suponha uma bola de massa m apoiada sobre uma mola colocada na posição
vertical. Considere que inicialmente se comprime a mola de y a partir da
posição de equilíbrio l0, sendo, em seguida liberada, e que quando a bola
passa exatamente pela posição de equilíbrio, ela perde contato com a mola,
sendo jogada para cima. Considere o valor da aceleração da gravidade como
g e a constante elástica da mola k = 10m. Determine qual a velocidade da
bola quando ela abandona a mola e a altura máxima que a bola alcançará.
440
Cinética das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 11.
Uma criança de massa 40 Kg desliza para baixo em um tobogã de 8 m de
comprimento inclinado de 30º. O coeficiente de atrito cinético entre a
criança e o tobogã é 0,35. Se a criança parte do repouso desde o ponto
mais alto do brinquedo, a uma altura de 4 m acima do solo, determine
sua velocidade ao chegar ao solo pelo princípio do trabalho-energia.
441
Cinética das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 12.
Duas molas de mesmo comprimento são arranjadas de modo a
constituírem um absorvedor de impacto, como mostrado na figura. O
dispositivo deve ser projetado para deter um bloco de 2 Kg que, solto a
partir do repouso da posição s = 0,5 m acima do topo das molas, produz
nelas uma compressão máxima de 0,2 m. Determine a rigidez da mola
interna, kB, considerando que a externa tem rigidez kA = 400 N/m.
442
Cinética das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 13.
Uma das técnicas de guerra dos persas, na Antiguidade, era abandonar
esferas de gravetos secos e de fácil combustão no alto das montanhas. Por
meio de flechas, ateavam fogo na parte mais baixa da montanha para
incendiar essas esferas antes delas atingirem os inimigos. Com o impacto,
essas bolas de fogo se partiam em vários pedaços fazendo um bom estrago
na área inimiga. Uma bola dessas de 80 Kg está representada na figura
abaixo, no momento em que é abandonada. Considerando que o sistema é
conservativo, determine com que velocidade a esfera atingirá a base da
montanha.
443
Cinética das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 14.
O carrinho da figura tem massa 100 g e encontra-se encostado em uma
mola de constante elástica 100 N/m comprimida de 10 cm (figura 1). Ao
ser libertado, o carrinho sobre a rama até a altura máxima de 30 cm
(figura 2). Determine o modulo da quantidade de energia mecânica
dissipada no processo.
444
Cinética das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 15.
445
Cinética das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 16.
Uma esfera de massa igual a 100 g está sobre uma superfície horizontal sem
atrito, e prende-se à extremidade de uma mola de massa desprezível e
constante elástica igual a 9 N/m. A outra extremidade da mola está presa a
um suporte fixo, conforme mostra a figura. Inicialmente, a esfera encontra-
se em repouso e a mola no seu comprimento natural. A esfera é então
atingida por um pêndulo de mesma massa que cai de uma altura igual a 0,5
m. Suponha a conservação da quantidade de movimento do sistema.
Determine a compressão máxima da mola.
446
Cinética das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 17.
Uma bomba de massa 600 kg tem velocidade de 50 m/s e explode em
duas partes. Um terço da massa é lançada para trás com velocidade de
30 m/s. Com base no que foi estudado sobre conservação da quantidade
de Movimento Linear de partículas, determine a velocidade com que foi
lançada a outra parte.
447
Cinética das Partículas--Dinâmica
Introdução Dinâmica I
Questão 18.
A cabeça H de um martelo com peso de 0,25 lb está descendo verticalmente
a 40 pés/s quanto atinge um prego de massa desprezível. obtenha o impulso
sobre o prego, supondo que o cabo tem massa desprezível e está solto em A
durante a martelada. Suponha também que o martelo permaneça em contato
com o prego até que este fique em repouso. Despreze o impulso provocado
pelo peso da cabeça do martelo durante o contato. Utilize a aceleração
gravitacional g = 32,2 pés/s2.
448