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INTRODUÇÃO

A prática regular de exercícios físicos induz uma produção maior de radicais livres. Os
radicais livres são substâncias tóxicas que possuem número impar de elétrons e por
isso buscam ligar-se a outras moléculas para emparelhar o seu elétron livre e assim
podem danificar células, enzimas, ocasionando danos estruturais e mau
funcionamento. (1)

As lesões musculares são comuns em atletas, e essas lesões podem gerar uma
inflamação crônica levando até uma inflamação sistêmica, com isso é frequente o
consumo de drogas anti-inflamatórias, porém essas drogas afetam negativamente o
sistema imunológico (L). Portanto é importante identificar compostos bioativos que
possam prevenir / amenizar tais lesões.

Estudos sugerem que a suplementação com o ácido graxo poli-insaturado ômega-3


possui efeitos positivos em reduzir as inflamações decorrentes de atividades físicas
intensas e artrite reumática, pois a maior concentração de ômega-3 induz a produção
de eicosainoides da série ímpar e possuem efeitos anti-inflamatórios (L). Os ácidos
graxos são ácidos orgânicos com moléculas lineares que podem ter de 4 a 22
carbonos em sua estrutura, os poli-insaturados apresentam mais de uma dupla
ligação. Após ser metabolizado o ácido α-linolênico (ω-3), produz mais ácidos poli-
insaturados, ácido araquidônico, ácido eicosapentaenoico (EPA), e ácido
docosahexaenoico (DHA; ω-3). Esses ácidos são definidos como ácidos essenciais,
pois o organismo humano não é capaz de produzir, portando devem ser consumido
através dos alimentos. (2)
MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de uma pesquisa quantitativa exploratória, cuja realização se deu através de


revisão bibliográfica em livros e artigos científicos publicados nas bases de dados
Scientific Electronic Library Online Brasil (Scielo) e Google acadêmico que abordaram
efeito do composto bioativo ômega-3 em praticantes de atividade física.
DESENVOLVIMENTO

Estudo realizado por Mesquita e colaboradores observou por 20 dias 3 grupos de


ratos. O primeiro grupo controle (GC) era ofertado soro fisiológico, o segundo grupo
(GT) era ofertado tenoxicam (fármaco anti-inflamatório) e o terceiro grupo (GO) era
suplementado com ômega-3. Concluíram que o grupo GO teve uma resposta anti-
inflamatória semelhante ao grupo GT, sugerindo que o ômega-3 pode ser útil no
tratamento de doenças que fazem uso de anti-inflamatórios.

Outro estudo feito por Garcia e colaboradores também investigou o efeito da


suplementação com ômega-3 por 28 dias em 31 ratos. Os animais foram submetidos á
natação 5 dias por semana e foram divididos em quatro grupos. Os grupos A e B
foram suplementados com azeite de oliva e os grupos C e D com 3g/dia de ômega-3,
ao fim do estudo observaram que as lesões induzidas pelo exercício físico foram
minimizadas nos grupos que tiveram suplementação com ômega-3, sugerindo que a
suplementação ocasionou um efeito antioxidante preventivo a inflamações.

Ampla revisão feita por Coqueiro e colaboradores dos efeitos da suplementação com
ômega-3 associado aos exercícios físicos, encontraram que diversos estudos
defendem que a suplementação do ômega-3 pode diminuir a resposta inflamatória que
o exercício físico ocasiona, porém concluem que os resultados são contraditórios e se
faz necessário mais pesquisas.

Vidmar e colaboradores realizaram um ensaio clínico com 25 indivíduos que passaram


por reconstrução em articulações do joelho. Avaliaram os efeitos da suplementação
de 2g diárias de ômega-3 por 15 dias, observaram que houve um aumento significativo
de polifenóis (que são antioxidantes) e concluíram que houve efeitos benéficos na
modulação dos marcadores de estresse oxidativo e que pode haver prevenção de
danos gerados por radicais livres nas articulações dos joelhos.

Espírito Santo e colaboradores avaliaram o efeito da suplementação de ômega-3


sobre a dor tardia comum após a realização de exercícios de força. O estudo foi feito
com 11 mulheres saudáveis em idade entre 20 e 36 anos. Observaram que com a
suplementação de ômega-3 a dor tardia induzida por exercícios foi amenizada. A dor
aparece após a prática de exercícios físicos, pois ocorre microlesões na miofibrilas
gerando inflamação.

Mais um estudo realizado por Santos e colaboradores observou a resposta


imunológica e as lesões musculares em militares expostos a estresse físico intenso,
psicológico e restrição alimentar. Os militares foram divididos em dois grupos, um
suplementado com ômega-3 por quatro semanas (três antes da exposição ao estresse
físico e uma durante) e o outro grupo não foi suplementado. Os dois grupos
apresentaram aumento das PCR-us (proteína C-reativa ultra sensível) porém o grupo
suplementado em menor quantidade, demonstrando menor quadro de inflamação.
CONCLUSÃO

Após revisão a maioria dos estudos sugere que a suplementação com ômega-3
ameniza os processos inflamatórios decorrentes das atividades físicas, logo a
suplementação pode ser uma forma de prevenir quadro de inflamações mais intensas.

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