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A Mulher na Música Brasileira (I)

A presença nas mulheres na música popular, até meados do século XX, se limitava à
função de intérprete. Os compositores nunca dispensaram o timbre feminino, mas
também nunca abriram espaço para trabalhos autorais das cantoras. A grande exceção
é a pioneira Chiquinha Gonzaga (foto), primeira grande compositora popular e também
uma mulher de atitudes que só muito depois seriam chamadas de feministas. “Abre
Alas”, sua canção mais conhecida, parece anunciar que a mulher estava chegando para
ocupar seu lugar na MPB.

Certamente a primeira grande compositora de canções – letra e música – foi


Dolores Duran, nos anos 50. Além de boa cantora, era letrista inspirada e teve
parceiros como Tom Jobim. Morreu com apenas 29 anos, eternizada por canções como
A Noite do Meu Bem e Estrada do Sol.
Na música caipira a pioneira foi Inezita Barroso, que gravou um LP em 1958
somente com composições de mulheres.
A década de 1960 foi a época da bossa nova, da canção de protesto, da
Tropicália, e do ressurgimento do samba de raiz. Nos grandes festivais começaram a
surgir novas compositoras, como Tuca, Rosinha de Valença e Joyce, que lançou seu
primeiro disco em 68 e compôs uma música que se tornou quase um hino feminista. A
música “Feminina”, gravada em 1980:

“Ó, mãe, me explica, me ensina,


Me diz o que é feminina...”

A Mulher na Música Brasileira (II)

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