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mas imprescindivel se projeto de ensino pretende resalar @ fungi da LI no curricula pars a formagdo identitiria do sueito aluno, Considero que a definigdo das justificacivas e metas de ‘ensino loalmente sejasalutar, nfo sendo necesséras poses ‘altri ou generalizadas, Entretanto, qualquer que sejam os espacos percorridos por educadores(curiculstas, professores, estudiosos ete) na ‘busca por tas respostas, a frente do caminho encontramse narraivas recorrentes que defendem um ensino de LI pautado 1a AC, visando atender as demandas valorizadas pelo mercado. 0 objetiva de ensino, nessa perspeciv, seria preptat 0 aluno arainteragirna lingua avo ecomunicar-se proficientemente com ‘Outros falantes, sejam nativos ou nfo. Nesses modes, oensino teria fis pragmiticos ov uilitaristas,o que intensiieatia 0 valor esse copitl linguistic, principalmente ao eleger os pases do Inner ile como parimetro de referencia para a normatieago de regras linguistics de comportamentos ainda que se defenda a visto de lingua interaciona) Os rscos de uma proposta como essa serlam, dentre outros eforar o imperialism lingustico, ‘os esterestipos cultural, a visio de lingua como ur mero cédigo Tingustic,¢ conhecimente como uma mereadoria,amanutenczo do status quo das nagBes da perfria (Outer crcl) do capitalism, © poder de decisio nas mos da elites dominantes. Sobre os argumentos da AC, to marcados desde a década de 80 em contextos de ensino de lingua no Brasil € preciso, primeiramente, compreender que se trata de discursos, como fambém discursos acerca do sucest0 na escolarzagio, no em- rego eno acesso de riquezas, todos construtos socials Trata-se de discursos construdos por diferentes grupos socials que se tornam acetéveis para distintas comunidades, Tornanse tipos de capita disponiveis no habitus de campos socials partculres. (Ogbu opud Luke & Carington, 1997, p.1)referesea tals dscursos como estruturas chamadas teorias populares de sucesso", Luke {8 Carrington (t eq) argumentam que a mabilidede (ou mobil TRE SRT Tt er of m(O at Carg 1970 a dade) das minorias em relagto is estruturas de poder dominan- tes einstituigbes socais ‘autorizaprivilegiados grupos socials 2 desenvolverem narratvas sobre diversos campos e assuntos, Indluindo aqueles sobre quem fem sucesso em suas comunida des, como e por qué. Desse modo, os dscursosconstrudos por grupos socials que detém o poder econdmico tornamse hege- ‘mnicose interferem nas decsdes sabre o que é melhor ou nz0 paraas comunidades. Neste caso € preciso refletir sobre o papel da educaco escolarizada eanalisar se os educadores na escola ‘lo teriam o papel de trazer tis narrativas&tona e discutidas, tanto com seus pares quanto com os educandos, ao invés de Feforgias no trabalho escola. Para refietr sobre esse questionamento € preciso analsar qual € 0 papel da escola e, consequentemente 0 papel dos professores, em especial de LE, nesse contexto. No que tange 2 escola, corroboro a interpreragdo de Mendonca (2004, p.242) ‘ao considera @ escola como um “exemplotpica de sistemas de apropriacdo de dscursos”-A autora idem) defende tal afirmativa, Pautando-se em Foucault (2002), expde que as escolas formam professores que constituem as socedades do dscurso.Fladiz que asescolas, como inttuies de ensino, autorizam os professores 4 ensinarem determinados conteddos es ignorarem outros, esse racocilo, & possvel confer escola a condo de uma insttuigo que contrbui para a manutencio de determina dos diseursos em detriment a outros, na medida em que con- trola boa parte da prétia social dos suit alunos. Obvlamente ‘que a escola nlo é a nica instdncia onde acontece a educagio que reforge iscursos hegem@nicos, mas um espago onde se constroem sueitos desde a tenta idade Conceber 3 escola em tals moldes 6 concordat com Simon (1992, p.22) citado por Jord2o, (2004, p. 2} que a pritca peds- s6pica €um (process dedesdoafomentarapessiiade aude Jaimplementaeo de modoscecompreenato ws ue @

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