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APOSTILA DE ANÁLISE DE CIRCUITOS

ELÉTRIOS I

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Sumário

1. Estrutura da matéria e a natureza da eletricidade .................................................. 3

1.2 . Estrutura do átomo ....................................................................................... 3

2. Diferença de potencial ......................................................................................... 10

3. Eletrodinâmica ..................................................................................................... 11

2.2 Resistência elétrica ....................................................................................... 16

4. Lei de Ohm .......................................................................................................... 17

5. Resistores e Códigos de Cores............................................................................. 19

6. Potência Elétrica .................................................................................................. 25

7. Associação de Resistores ..................................................................................... 31

8. LEIS DE KIRCHHOFF ....................................................................................... 34

Lei de Kirchhoff para as tensões (LKT) ................................................................. 35

Lei de Kirchhoff para a corrente (LKC) ................................................................. 37

9. Regra do divisor de tensão................................................................................... 38

10. Regra do divisor de corrente ............................................................................ 41

11. Fontes de tensão em série ................................................................................ 42

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1. Estrutura da matéria e a natureza da eletricidade

1.2 . Estrutura do átomo


Antes de abordarmos alguns conceitos básicos em eletricidade como corrente e
tensão precisamos compreender um pouco sobre a estrutura da matéria, para
entendermos a “natureza da eletricidade”.
Todo o elemento que ocupa lugar no espaço é formado por matéria, a matéria por
sua vez é formada por estruturas menores, os átomos. Os átomos são formados por
estruturas menores, os prótons, elétrons e nêutrons. Os prótons e os nêutrons encontram-
se no núcleo do átomo, e os elétrons giram em torno do núcleo em trajetórias
concêntricas denominadas órbitas.

Figura 1.1 – Estrutura do átomo.

O elétron é a carga negativa (-) fundamental da eletricidade. Os prótons possuem


carga positiva e os neutros não possuem carga. Átomos de elementos distintos diferem
entre si pelo número de prótons e elétrons que possuem. Para um átomo em seu estado
natural o número de prótons é sempre igual ao número de elétrons.
Um átomo é dito eletricamente neutro quando o número de cargas positivas
(prótons) igual ao número de cargas negativas (elétrons).

3
Prótons – Carga positiva “ + ”
Elétrons – Carga negativa “ – “
Neutrons – Sem carga

Número atômico = número de prótons

Figura 1.2 – Estrutura do átomo de silício, número atômico 14.

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Os elétrons estão distribuídos em camadas ao redor do núcleo. Para cada camada
que se distancia do núcleo o elétron possui uma energia diferente, é o que chamamos de
nível de energia. Quanto maior é a distância do núcleo maior é a energia é do elétron.

Como surge a corrente elétrica em um condutor ?


Quando aplicamos energia em um material, seja ela na forma de calor, luz, ou
energia elétrica, os elétrons deste material adquirem energia e podem saltar de um nível
de menor energia para um nível de maior energia. Quando o elétron encontra-se na
camada mais externa do átomo, chamada camada de valência, a atração causada pelas
cargas positivas (prótons) é mínima. Recebendo uma pequena quantidade de energia
este elétron poderá abandonar o átomo. Estes elétrons são chamados elétrons livres. O
movimento destes elétrons em um material condutor é o que produz a corrente elétrica.

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Figura 1.3 – Elétrons livres e a Corrente elétrica.

1.2 Carga elétrica

Certos átomos são capazes de receber elétrons, outros são capazes de ceder
elétrons. O que acontece quando um átomo recebe elétrons?

6
Este átomo deixa de ser um elemento estável e passa a ter mais
elétrons do que prótons passando a ter carga elétrica de
polaridade negativa.

Lembrando que: Um átomo estável possui número de


prótons igual ao número de elétrons.
• Um corpo está eletricamente neutro quando ele possui um mesmo
número de cargas positivas e negativas.
• Quando um átomo possui carga elétrica negativa ou positiva ele possui
excesso de elétrons ou falta de elétrons, respectivamente.

1.3 Lei das cargas elétricas

Cargas de mesmo sinal se repelem, cargas de sinal


contrário se atraem.

Se duas cargas positivas forem colocadas próximas elas se repelirão. O mesmo


acontece com duas cargas negativas próximas. Já quando duas cargas diferentes uma (+)
e outra (-) forem colocadas próximas elas se atrairão.

Figura 1.4 – Representação da lei das cargas elétricas.

• Quando corpos com cargas de polaridades diferentes se atraem, dizemos que


existe uma força elétrica de atração.
7
• Quando corpos com cargas de polaridades iguais se repelem, dizemos que existe
uma força elétrica de repulsão.

A quantidade de carga elétrica que um corpo possui é resultado da diferença entre o


número de prótons e do número de elétrons que este corpo apresenta. O símbolo da
carga elétrica é dado pela letra Q e sua unidade é o Coulomb (C).
• Um corpo com carga elétrica de polaridade negativa
(-) de 1 Coulomb possui 6,25 x 1018 mais elétrons
do que prótons.

Curiosidade: A menor carga elétrica existente na natureza é a de um próton ou a de um


elétron. A carga elétrica destes elementos é igual e vale:
Carga elétrica de um elétron e = 1,6x10-19C

1.4 Campo elétrico

Existe uma região de influência em torno de uma carga elétrica tal que uma
força tornar-se-á tanto menor quanto mais afastada estiver a carga. Uma região de
influência como está é chamada Campo. O campo estabelecido pela presença de cargas
elétricas é chamado de Campo Elétrico, e quando as cargas elétricas estão em repouso
esse campo será chamado de Campo Eletrostático.
O campo elétrico pode ser representado por linhas de campo radias orientadas e
a sua unidade é o newton/coulomb [N/C]. Se a carga for positiva, o campo é divergente,
isto é, as linhas de campo saem da carga e se a carga for negativa, o campo é
convergente, isto é, as linhas de campo chegam à carga conforme mostra a figura.

Linhas de campo.

Quando duas cargas de sinais contrários estão próximas, as linhas de campos


convergem da carga positiva para a carga negativa. Em cargas próximas de mesmo sinal
as linhas de campo se repelem.

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Linhas de campo entre cargas de sinais contrários.

- Linhas de campo
- Linhas de campo entre cargas positivas.
entra cargas negativas.

Quando duas placas paralelas são eletrizadas com cargas de sinais contrários,
surge entre elas um campo elétrico uniforme, caracterizado por linhas de campo
paralelas. Esta definição é empregada para explicar o funcionamento do capacitor
elétrico.

- Linhas de campo entre duas placas paralelas eletrizadas com cargas contrárias.

Uma carga elétrica tem a capacidade de exercer uma força elétrica. Se uma carga
negativa (A) for colocada entre duas cargas de polaridades opostas esta carga será
atraída pela positiva (+) e repelida pela negativa (-), neste caso dizemos que esta carga
esta sofrendo ação do campo eletrostático formado por estas duas cargas. Este campo é
representado por linhas de força desenhadas entre estes dois corpos.

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Figura 1.5 – Representação das linhas de força do campo eletrostático.

2. Diferença de potencial

Quando uma carga esta na presença de outra carga pode ser atraída ou repelida
em virtude da força de seu campo eletrostático. A capacidade desta carga realizar
trabalho damos o nome de potencial. Quando duas cargas são diferentes dizemos que há
uma diferença de potencial elétrico. O resultado da soma das diferenças de potencial é
conhecido como força eletromotriz, sua unidade é o volt (V). De forma prática a
diferença de potencial é chamada de tensão elétrica. O instrumento utilizado para
medição da tensão elétrica é o voltímetro.

Grandeza Representação Unidade

Tensão Elétrica Letra V maiúscula Volt (V)

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3. Eletrodinâmica

3.2 Corrente elétrica


Determinados materiais, quando submetidos a uma diferença de potencial,
permitem a movimentação ordenada de elétrons de um átomo a outro, a este fenômeno
damos o nome de Corrente elétrica.

Figura 2.1 – Ilustração da tensão elétrica (V) impulsionando os elétrons


livres gerando a corrente elétrica (I).

Podemos dizer então que:


“Corrente elétrica é o movimento ordenado de elétrons
livres em um condutor.”
o É representada pela letra I;
o Sua unidade de medida é o ampère (A);

Figura 2.2 – Um pequeno circuito formado por uma bateria de 1,5 V e uma
lâmpada. A corrente elétrica que passa pelo condutor faz acender a lâmpada.

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Defini-se 1A como a passagem de 1C (6,25 x 1018
elétrons) através de um condutor durante o
intervalo de tempo de 1 s.

Figura 2.3 – Representação dos elétrons percorrendo um condutor de área A.

Utilizando uma definição matemática podemos representar a intensidade da


corrente da seguinte forma:

Onde:
I – Intensidade da corrente elétrica em ampère;
Q – Carga elétrica em coulomb;
t – Tempo em segundos.

Sentido convencional e sentido real da corrente elétrica

Ligando um pequeno circuito composto por um fio de cobre, uma fonte e uma
carga irá surgir uma corrente elétrica I que será formada pelo movimento de elétrons no
sentido do potencial negativo para o positivo. A este sentido damos o nome de sentido
real da corrente elétrica. Para fins de estudos de circuitos utilizaremos o que
chamamos de sentido convencional da corrente elétrica, que vai do potencial positivo
para o negativo, veja figura 2.4.

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Figura 2.4 – Representação dos sentidos real e convencional da corrente
elétrica.

Sentido real da i - para o +


Sentido convencional da i + para o –

O instrumento utilizado para medição da corrente elétrica é o amperímetro. Para


medição de corrente é necessário interromper o fluxo de elétrons pelo circuito, inserindo
o medidor em série, conforme mostra a figura 2.5.

Figura 2.5 – Exemplo da ligação de um amperímetro em série com o


circuito.

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Corrente contínua

Uma corrente é considerada contínua quando não altera seu sentido, ou seja, é
sempre positiva ou sempre negativa, como mostra o exemplo da figura 2.6.
A maior parte dos circuitos eletrônicos trabalha com corrente contínua.

Figura 2.6 – Gráfico representando a forma de onda de um sinal de corrente


contínua.

Corrente alternada
Dependendo da forma como é gerada a corrente, esta é invertida periodicamente,
ou seja, ora é positiva e ora é negativa, fazendo com que os elétrons executem um
movimento de vai-e-vem.
Este tipo de corrente é o que encontramos quando medimos a corrente
encontrada na rede elétrica residencial, ou seja, a corrente medida na tomada de nossa
casa, um exemplo é mostrado na figura 2.7.

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Figura 2.7 – Gráfico representando a forma de onda de um sinal de corrente
alternada.

3.3 Tensão alternada senoidal

Geração:
• Fonte: Queda d’àgua, gás, óleo...
• Componente mais importante é o gerador de corrente alternada;

A energia oriunda de uma fonte faz girar um rotor (construído com pólos
magnéticos alternados) envolvido pelos enrolamentos do estator (a parte estacionária do
gerador), induzindo assim uma tensão nos enrolamentos, como prevê a lei de Faraday.

Onde: V- Tensão em Volts


N-Número de espiras

A tensão alternada senoidal é produzida por um gerador projetado


especificamente para produzir uma diferença de potencial com características idênticas
ao gráfico de uma função seno, como pode ser visto na figura 2.8.

Figura 2.8 - Gráfico representando uma tensão alternada senoidal.

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Terra (GND = Ground) ou Potencial de Referência

Em circuitos elétricos, deve-se sempre estabelecer um ponto cujo potencial


elétrico servirá de referência para medidas das tensões. Em geral, a referência é o pólo
negativo da fonte de alimentação, que pode ser considerado um ponto de potencial
zero, fazendo com que a tensão entre qualquer outro ponto do circuito e essa referência
seja o próprio potencial elétrico do ponto considerado.
Assim, se VB é a referência do circuito da figura 24, a tensão VAB entre os
pontos A e B é dada por:
VAB = VA – VB = VA - 0 = VA

A essa referência, damos o nome de terra, massa ou GND (ground), cujos


símbolos mais utilizados são mostrado na figura 25.

Simbologia do terra (GND).

2.2 Resistência elétrica

O escoamento de cargas elétricas através de qualquer material encontra uma


oposição resultante das colisões entre elétrons e átomos do material. Estas colisões
convertem energia elétrica em calor. A esta oposição a passagem da corrente elétrica
damos o nome de resistência elétrica, sua unidade de medida é o ohm (Ω), letra grega
maiúscula Omega. O símbolo utilizado para resistência elétrica em esquemas de
circuitos elétricos é:

A resistência de um material de seção reta uniforme é determinada por quatro


fatores:
1- Comprimento;

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2- Composição;
3- Área;
4- Temperatura.

A estrutura molecular de determinado material é fator determinante no modo


como este material se comporta com a passagem da corrente elétrica em seu interior.
Materiais condutores oferecem pequena resistência a passagem da corrente, já os
materiais isolantes possuem uma resistência alta.
A resistência de um determinado material apresenta uma relação direta com o
seu comprimento e com a sua área. Quanto maior o comprimento, maior a
resistência e quanto maior a área menor a resistência.

Onde: L – Comprimento em metros (m);


A – Área em metros quadrados (m2);
ρ – Resistividade do material em Ω.m.

Na maior parte dos condutores um aumento da temperatura do material causa


um aumento da resistência, devido ao aumento da agitação das moléculas deste
material, aumentando assim a dificuladade a passagem da corrente neste material.

4. Lei de Ohm

Considere o resistor da figura 3.1 abaixo, mantido a uma temperatura constante.


Quando o mesmo for submetido a uma tensão elétrica (d.d.p) V, circulará pelo mesmo
uma Corrente elétrica I.

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Figura 3.1 – Circuito formado por um resistor e uma bateria.

V=R.I → Lei de Ohm


A equação acima nos diz qual a tensão V necessária para fazer
com que uma corrente I atravesse um sistema cuja resistência total é
R.
Manipulando a fórmula V=R.I, temos:

EX: Determine a corrente resultante quando conectamos uma bateria de 9 V aos


terminais de um circuito cuja resistência é 4,5 Ω.
Solução:

Gráfico VxI

Segundo a lei de ohm a resistência R é uma constante e depende das


características do material, não se alterando com a aplicação de uma tensão ou corrente.

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Se a tensão for elevada a corrente se elevara na mesma proporção. Esta característica
pode ser expressa em um gráfico V x I.

• O gráfico V x I traz a corrente expressa no eixo Y em ampères e a tensão no eixo


X em volts.
• O traçado do gráfico V x I de um material com resistência R que obedece a Lei
de Ohm resulta em uma reta. Essa característica expressa que para qualquer
ponto do gráfico a razão entre V e I será uma constante igual a R.

Ex: Determine a resistência associada ao gráfico da figura abaixo:

Solução:
Para V= 15 V, I=3 A,

5. Resistores e Códigos de Cores

Os resistores são componentes que tem por finalidade oferecer uma oposição
(resistência) à passagem de corrente elétrica, através de seu material. A essa oposição
damos o nome de resistência elétrica, que possui como unidade o ohm (Ω).
A resistência de um condutor qualquer depende da sua resistividade do material,
do seu comprimento e da sua área da seção transversal, de acordo com a fórmula:

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onde, R = resistência do condutor, ohm [Ω]
l = comprimento do condutor, metro [m]
A = área da seção transversal, m2
ρ = resistividade, m⋅Ω

Outro fator que influencia na resistência de um material é a temperatura. Quanto


maior a temperatura do material, maior é a sua agitação molecular. Devido a essa maior
agitação molecular os elétrons terão mais dificuldade para passarem pelo condutor.
Os resistores são classificamos em dois tipos: fixos e variáreis. Os resistores
fixos são aqueles cujo valor da resistência não pode ser alterada, enquanto que os
variáveis podem ter sua resistência modificada dentro de uma faixa de valores, através
de um cursor móvel.
Os resistores fixos são especificados por três parâmetros:

1. O valor nominal da resistência elétrica.


2. A tolerância, ou seja, a máxima variação em porcentagem do valor nominal.
3. A sua máxima potência elétrica dissipada.

Exemplo: Tomemos um resistor 100Ω ± 5% - 0,33 W.


1. O seu valor nominal é de 100 Ω.
2. A sua tolerância é de 5%, isso é, o seu valor pode ter uma diferença de
até 5% para mais ou para menos do seu valor nominal. Como 5% de
100Ω é igual a 5 Ω, o menor valor que este resistor pode ter é 95 Ω, e o
maior valor é 105 Ω.
3. Esse componente pode dissipar uma potência de até 0,33 watts.

Nomenclatura usual para resistores: 2500 = 2,5k = 2k5

Dentre os tipos de resistores fixos, destacamos os de fio, de filme de carbono e o


de filme metálico.

Resistor de fio: Consiste basicamente em um tubo cerâmico, que servirá de


suporte para enrolarmos um determinado comprimento de fio, de liga especial para
obter-se o valor de resistência desejado. Os terminais desse fio são conectados às
braçadeiras presas ao tubo. Além desse, existem outros tipos construtivos, conforme
mostra a figura 36.

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Figura 1 - Resistores de fio.

Os resistores de fio são encontrados com valores de resistência de alguns ohms


até alguns kilo-ohms, e são aplicados onde se exige altos valores de potência, acima de
5 W, sendo suas especificações impressas no próprio corpo.

Resistor de filme de carbono (de carvão): Consiste de um cilindro de


porcelana recoberto por um filme (película) de carbono. O valor da resistência é obtido
mediante a formação de um sulco, transformando a película em uma fita helicoidal.
Sobre esta fita é depositada uma resina protetora que funciona como revestimento
externo. Geralmente esses resistores são pequenos, não havendo espaço para impressão
das suas especificações, por isso são impressas faixas coloridas sobre o revestimento
para a identificação do seu valor nominal e da sua tolerância. A sua dimensão física
identifica a máxima potência dissipada.

Figura 2 - Resistor de filme de carbono.

Resistor de filme metálico: Sua estrutura é idêntica ao de filme de carbono. A


diferença é que este utiliza liga metálica (níquel-cromo) para formar a película, obtendo
valores mais precisos de resistência, com tolerâncias de 1% a 2%.

O custo dos resistores está associado a sua tolerância, sendo que resistores com
menores tolerâncias têm custo mais elevado. Um bom projeto eletrônico deve
considerar a tolerância dos resistores a fim de diminuir o seu custo final.
O código de cores utilizado nos resistores de película, é visto na tabela 3.

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1ª Faixa 2ª Faixa 3ª Faixa 4ª Faixa
Cor
1ª Algarismo 2ª Algarismo Fator Multiplicador Tolerância
0
preto 0 0 x 10 
1
marrom 1 1 x 10 ± 1%
2
vermelho 2 2 x 10 ± 2%
3
laranja 3 3 x 10 
4
amarelo 4 4 x 10 
5
verde 5 5 x 10 
6
azul 6 6 x 10 
violeta 7 7  
cinza 8 8  
branco 9 9  
-1
ouro   x 10 ± 5%
-2
prata   x 10 ±10%

Tabela 1 - Código de cores

Observação:
1. A ausência da faixa de tolerância indica que esta é de ± 20%
2. Para os resistores de precisão encontramos cinco faixas, onde as três
primeiras representam o primeiro, segundo o terceiro algarismo significativos e
as demais, respectivamente, fator multiplicativo e tolerância.

Valores padronizados para resistores de película.

1 – Série: 5%, 10% e 20% de tolerância


10 12 15 18 22 27 33 39 47 56 68 82

2 – Série: 2% e 5% de tolerância
10 11 12 13 15 16 18 20 22 24 27 30
33 36 39 43 47 51 56 62 68 75 82 91

3 – Série: 1% de tolerância
100 102 105 107 110 113 115 118 121 124 127 130
133 137 140 143 147 150 154 158 162 165 169 174

22
178 182 187 191 196 200 205 210 215 221 226 232
237 243 249 255 261 267 274 280 287 294 301 309
316 324 332 340 348 357 365 374 383 392 402 412
422 432 442 453 464 475 487 499 511 523 536 549
562 576 590 604 619 634 649 665 681 698 715 732
750 768 787 806 825 845 866 887 909 931 953 976

A seguir, são apresentados alguns exemplos de leitura, utilizando o código de


cores:

1)

2)

3)

4)

5)

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Além da resistência e da tolerância, o resistor recebe uma capacidade nominal
em watts. Isto irá indicar quanto calor este resistor pode suportar em uso normal sem
queimar. A figura 38 mostra a capacidade em watts de resistores de carbono. Observe
que a capacidade é determinada pelo tamanho físico.

Figura 3 - Tamanho físico dos resistores de carbono em relação a sua potência nominal.

Simbologia:

Os símbolos de resistência elétrica utilizados em circuitos são mostrados na


figura 39.

Figura 4 - Simbologia para resistores fixos.

Resistências Variáveis: A resistência variável é aquela que possui uma haste


variável para o ajuste manual da resistência. Comercialmente, podem ser encontrados
diversos tipos de resistências variáveis, tais como os potenciômetros de fio e de carbono
(com controle rotativo e deslizante), trimpot, potenciômetro multivoltas (de precisão),
reostado (para altas correntes) e a década resistiva (instrumento de laboratório).
Os símbolos usuais para essas resistências variáveis estão mostrados na figura
40.

Figura 5 - Simbologia para resistores variáveis.

As resistências variáveis possuem três terminais. A resistência entre as duas


extremidades é o seu valor nominal (RN) ou resistência máxima, sendo que a resistência
ajustada é obtida entre uma das extremidades e o terminal central, que é acoplado
mecanicamente à haste de ajuste, conforme mostra a figura 41.

24
Figura 6 - Resistência variável.

A resistência variável, embora possua três terminais, é também um bipolo, pois,


após o ajuste, ele se comporta com um resistor de dois terminais como o valor desejado.

6. Potência Elétrica

Aplicando-se uma tensão aos terminais de um resistor, estabelecer-se-á uma


corrente que é o movimento de cargas elétricas através deste. O trabalho realizado pelas
cargas elétricas, em um determinado intervalo de tempo, gera uma energia que é
transformada em calor por Efeito Joule e é definida como Potência Elétrica.
Numericamente, a potência é igual ao produto da tensão e da corrente, resultando em
uma grandeza cuja unidade é o watt (W).

Utilizando a definição da potência elétrica juntamente com a Lei de Ohm,


obtemos outras relações usuais:

Substituindo, temos:

Analogamente:

⇒ ∴

O efeito térmico, produzido pela geração de potência, é aproveitado por


inúmeros dispositivos, tais como: chuveiro, secador, ferro elétrico, soldador, etc. Esses
dispositivos são construídos basicamente por resistências, que alimentadas por tensões e
conseqüentemente percorridas por correntes elétricas, transformam energia elétrica em
térmica.

25
Até agora já foram introduzidas as grandezas elétricas principais com as quais
estaremos tratando. Um resumo delas está apresentado na tabela 1, juntamente com suas
unidades de medida e abreviaturas mais usadas. Para alguns propósitos, estas unidades
são inconvenientemente pequenas ou grandes. Para expressar unidades maiores ou
menores, usa-se uma série de prefixos juntamente com o nome da unidade básica,
evitando-se assim uma aglomeração de zeros antes ou depois da vírgula decimal. Esses
prefixos, com suas abreviaturas, são apresentados na tabela a seguir.

Resumo das principais grandezas elétricas


Grandeza Unidades Equação de Análogo Análogo
Símbolo
elétrica (Sistema SI) definição mecânico hidráulico
Carga Q Coulomb (C) Posição Volume
Corrente I Ampère (A) Velocidade Fluxo
Altura ou
Tensão E ou V Volt (V) Força
pressão
Potência P Watt (W) Potência Potência
Energia ou Joule (J) ou Energia ou Energia ou
W
trabalho Watt-segundo (W.s) trabalho trabalho

Prefixos usados com unidades elétricas


Para grandezas Para grandezas
maiores que a unidade menores que a unidade
3 -3
Quilo (K) 10 unidades Mili (m) 10 unidades
6 -6
Mega (M) 10 unidades Micro (µ) 10 unidades
9 -9
Giba (G) 10 unidades Nano (n) 10 unidades
12 -12
Tera (T) 10 unidades Pico (p) 10 unidades

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MULTÍMETRO – VOLTÍMETRO, AMPERÍMETRO E OHMÍMETRO

Multímetro: este instrumento é muito utilizado em laboratórios e oficinas de


eletrônica, e tem por finalidade medir grandezas elétricas como tensão, corrente,
resistência e outras funções.
O multímetro possui dois terminais nos quais são ligadas as pontas de prova ou
pontas de teste. A ponta de prova vermelha deve ser ligada ao terminal positivo do
multímetro (vermelho ou marcado com sinal +) e a ponta de prova preta deve ser ligada
ao terminal negativo do multímetro (preto ou marcado com sinal -).
Os multímetros possuem alguns controles, sendo que o principal é a chave
rotativa ou conjunto de teclas para seleção da grandeza a ser medida (tensão, corrente
ou resistência) com os respectivos valores de fundo de escala.

Fundo de escala é o máximo valor medido, por exemplo, quando giramos a


chave seletora do multímetro da figura 29 até a posição de 20 DC V, o fundo de escala é
de 20 volts. Em multímetros analógicos o fundo de escala é a máxima deflexão do
ponteiro.

Multímetro analógico.

Multímetro digital.

Generalidades:

• Em qualquer valor medido está associado um erro. O valor estimado para


esse erro pode ou não ser significante dependendo da aplicação;
• erro depende não somente do equipamento, como também do procedimento
de medida;
• Qualquer aparelho de medida interfere no circuito que está sendo medido.
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Os termos voltímetro, amperímetro e ohmímetro correspondem ao multímetro
operando, respectivamente, nas escalas de tensão, corrente e resistência.

Voltímetro: É o instrumento utilizado para medir a tensão (diferença de


potencial) entre dois pontos de um circuito elétrico. Para que o multímetro funcione
basta selecionar uma das escalas para medida de tensão (CC ou CA). A simbologia
utilizada para voltímetro é mostrada na figura.

Simbologia do voltímetro.

Para medir uma tensão, as ponteiras do voltímetro devem ser ligadas aos dois
pontos do circuito em que se deseja conhecer a diferença de potencial, isto é, em
paralelo, podendo envolver um ou mais dispositivos, como mostra a figura.
Se a tensão a ser medida for contínua (CC), o pólo positivo do voltímetro deve
ser ligado no ponto de maior potencial e o pólo negativo no ponto de menor
potencial. Assim, o voltímetro indicará um valor positivo de tensão.

Exemplo de uso do voltímetro.

Cuidado! Estando a ligação dos terminais do voltímetro invertida, sendo digital,


o display indicará valor negativo; sendo analógico, o ponteiro tentará defletir no sentido
contrário, o que poderá danificá-lo.

Ponteiras do voltímetro ligadas invertidas.

Se a tensão a ser medida for alternada (CA), os pólos positivo e negativo do


voltímetro podem ser ligados ao circuito sem levar em conta a polaridade, resultando
numa medida sempre positiva.

Observação: Um voltímetro ideal tem resistência interna infinita. Isto para que
a corrente do circuito não circule pelo voltímetro e este não interfira no comportamento
do circuito. Um voltímetro real possui uma resistência interna muito alta, mas não
infinita, que causa um pequeno erro. Porém, esse erro, normalmente, pode ser
desprezado, pois geralmente é menor que as tolerâncias dos componentes do circuito.

28
Amperímetro: Este instrumento é utilizado para medir a corrente elétrica que
atravessa um condutor ou um dispositivo. Para que o multímetro funcione como um
amperímetro, basta selecionar uma das escalas para medida de corrente (CC ou CA). A
simbologia utilizada para amperímetro é mostrada na figura.

- Simbologia do amperímetro.

Para medir uma corrente, o circuito deve ser aberto no ponto desejado, ligando o
amperímetro em série, para que a corrente elétrica passe por ele. A corrente que passa
por um dispositivo pode ser medida antes ou depois dele, já que a corrente que entra
num bipolo é a mesma que sai.
Se a corrente a ser medida for contínua (CC), o pólo positivo do amperímetro
deve ser ligado ao ponto pelo qual a corrente convencional entra, e o pólo negativo ao
ponto pelo qual ela sai.

- Exemplo de uso do amperímetro.

Cuidado! Se a ligação dos terminais do amperímetro for invertida, sendo digital,


o display indicará valor negativo; sendo analógico, o ponteiro tentará defletir no sentido
contrário, podendo danificá-lo.

Cuidado! Caso a corrente a ser medida for alternada (CA), os pólos positivo e
negativo do amperímetro podem ser ligados ao circuito sem levar em conta a
polaridade, resultando numa medida sempre positiva.

Observação: Um amperímetro ideal tem resistência interna zero. Isto para que o
amperímetro não forneça resistência à passagem de corrente do circuito e este não
interfira no comportamento do circuito. Um amperímetro real possui uma resistência
interna muito baixa, mas não zero, que causa um pequeno erro. Porém, esse erro,
normalmente, pode ser desprezado, pois geralmente é menor que as tolerâncias dos
componentes do circuito.

ATENÇÃO! NUNCA UTILIZE A ESCALA DE CORRENTE DO


MULTÍMETRO PARA MEDIDAS DE TENSÃO! ISSO DANIFICARÁ O
APARELHO.

Ohmímetro: O instrumento que mede resistência elétrica é chamado de


ohmímetro. Os multímetros possuem escalas apropriadas para a medida de resistência
elétrica.

29
Para medir a resistência elétrica de uma resistência fixa ou variável, ou ainda, de
um conjunto de resistores interligados, é preciso que eles não estejam submetidos a
qualquer tensão, pois isso poderia acarretar em erro de medida ou até danificar o
instrumento. Por isso, é necessário desconectar o dispositivo do circuito para a medida
de sua resistência.
Para a medida, os terminais do ohmímetro devem ser ligados em paralelo com o
dispositivo ou circuito a ser medido, sem importar-se com a polaridade dos terminais do
ohmímetro.

Cuidado! Nunca segure os dois terminais do dispositivo a ser medido com as


mãos, pois a resistência do corpo humano pode interferir na medida, causando um erro.

O ohmímetro analógico é bem diferente do digital, tanto no procedimento


quanto na leitura de uma medida. No ohmímetro digital, após a escolha do valor de
fundo de escala adequado, a leitura da resistência é feita diretamente no display.
No ohmímetro analógico, a escala graduada é invertida e não linear, iniciando
com resistência infinita (R = ∞) na extremidade esquerda (correspondendo aos
terminais do ohmímetro em aberto e ponteiro na posição de repouso) e
terminando com resistência nula (R = 0) na extremidade direita
(correspondendo aos terminais do ohmímetro em curto e ponteiro totalmente
defletido).
Assim sendo, o procedimento para a realização da medida com o ohmímetro
analógico deve ser:

• Escolhe-se a escala desejada, que é um múltiplo dos valores da escala


graduada: x1, x10, x100, x10k e x 100k.
• Curto-circuitam-se os terminais do ohmímetro, provocando a deflexão
total do ponteiro.
• Ajusta-se o potenciômetro de ajuste de zero até que o ponteiro indique
R = 0.
• Abram-se os terminais e mede-se resistência.
• A leitura é feita multiplicando-se o valor indicado pelo ponteiro pelo
múltiplo da escala selecionada.

Observações:

3.2 Por causa da não-linearidade da escala, as leituras mais precisas no


ohmímetro analógico são feitas na região central da escala graduada.
4.2 No procedimento de ajuste de zero (item 3), caso o ponteiro não atinja o
ponto zero, significa que a bateria do multímetro está fraca, devendo ser
substituída.
5.2 O procedimento de ajuste de zero deve ser repetido a cada mudança de
escala.

CUIDADOS!

1. Atenção ao medir tensões elevadas:


- Maiores escalas do aparelho de medição (1000VDC 750VAC);
- Não tocar na parte metálica;
- Verificar AC ou DC.

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2. Nunca medir circuitos com alta tensão.
- Equipamentos e treinamentos especiais
3. Colocação correta dos conectores e ponteiras.
4. Não colocar os dedos (ou qualquer outra parte do corpo) nas partes
metálicas.
5. JAMAIS MEDIR A RESISTÊNCIA DA REDE ELÉTRICA.
6. Na dúvida, iniciar pelas maiores escalas.

7. Associação de Resistores

Associação Série: Neste tipo de associação os resistores estão ligados de forma


que a corrente que passa por eles seja a mesma, e a tensão total aplicada aos resistores
se subdivida entre eles proporcionalmente aos seus valores.

Figura 7 - Associação série de resistores.

E = V1 + V2 + ... + Vn

Substituindo as tensões nos resistores pela Lei de Ohm (V = R.I), tem-se:

E = R1⋅I + R2⋅I + … + Rn⋅I ⇒ E = I⋅(R1 + R2 + … + Rn)

Dividindo a tensão E pela corrente I, chega-se a:


O resultado E/I corresponde à resistência equivalente Req da associação série,
isto é, a resistência que a fonte de alimentação entende como sendo a sua carga.

Req = R1 + R2 + … + Rn
31
Caso particular: Se os n resistores da associação série forem todos iguais a R, a
resistência equivalente pode ser calculada por:
Req = n⋅R

Em um circuito série, a potência total PE fornecida pela fonte ao circuito é igual


à soma das potências dissipadas pelos resistores. Portanto, a potência total PE = E ⋅ I
fornecida pela fonte é igual à potência dissipada pela resistência equivalente Peq = Req ⋅
I2

PE = P1 + P2 + … + Pn = E ⋅ I = Req ⋅ I2

Exemplo:

1) Considerando o circuito da figura abaixo, formado por quatro resistores ligados em


série, determine:

a) A resistência equivalente do circuito série.

Req = R1 + R2 + R3 + R4 = 1k + 2k2 + 560 + 1k5 ⇒ Req = 5260 =


5k26Ω

b) A corrente I fornecida pela fonte E ao circuito.

c) A queda de tensão provocada por cada resistor.

ER1 = R1 ⋅ I = 1k ⋅ 4,56⋅10-3 ⇒ ER1 ≈ 4,56 V


ER2 = R2 ⋅ I = 2k2 ⋅ 4,56⋅10-3 ⇒ ER2 ≈ 10,03 V
ER3 = R3 ⋅ I = 560 ⋅ 4,56⋅10-3 ⇒ ER3 ≈ 2,55 V
ER4 = R4 ⋅ I = 1k5 ⋅ 4,56⋅10-3 ⇒ ER4 ≈ 6,84 V

32
Associação Paralela: Neste tipo de associação os resistores estão ligados de
forma que a tensão total E aplicada ao circuito seja a mesma em todos os resistores, e a
corrente total do circuito se subdivida entre eles de forma inversamente proporcional
aos seus valores.

Figura 8 - Associação paralela de resistores.

I = I1 + I2 + … + In

Substituindo as correntes nos resistores pela Lei de Ohm (I = E/R), tem-se:

Dividindo a corrente I pela tensão E, chega-se a:

Chama-se de condutância o inverso da resistência:

O resultado I/E corresponde à condutância equivalente da associação paralela.


Invertendo esse valor, obtém-se, portanto, a resistência equivalente REQ que a fonte de
alimentação entende como sendo a sua carga.

Q
I=
t

Isso significa que, se todos os resistores dessa associação forem substituídos por
uma única resistência de valor Req, a fonte de alimentação E fornecerá a mesma corrente
ao circuito.

Assim, a relação entre as potências envolvidas é: PE = P1 + P2 + … + Pn = PReq

Casos particulares:

1 - Se os n resistores da associação paralela forem todos iguais a R, a resistência


equivalente pode ser calculada por:

2 – No caso específico de dois resistores ligados em paralelo, a resistência


equivalente pode ser calculada por uma equação mais simples:

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Observação: Em textos sobre circuitos elétrico, é comum representar dois
resistores em paralelos por: R1//R2.

Exemplo:

1) Considerando o circuito da figura abaixo, formado por três resistores ligados em


paralelo, determine:

a) A resistência equivalente do circuito paralelo.

⇒ ⇒

b) A corrente I fornecida pela fonte E ao circuito.

c) A corrente que passa por cada resistor:

8. LEIS DE KIRCHHOFF

As Leis de Kirchhoff são leis fundamentais na resolução de circuitos elétricos.


Antes de abordá-las serão tratados alguns conceitos importantes.

Ramo - Parte de um circuito elétrico formado por um ou mais dispositivos


ligados em série.

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Nó: Qualquer ponto no circuito elétrico no qual há a conexão de três ou mais
caminhos em um circuito.

Malha: Entende-se por malha um circuito fechado onde existe um caminho


fechado para a corrente elétrica.

Lei de Kirchhoff para as tensões (LKT)


A lei de Kirchhoff para as tensões diz que a soma das tensões ao longo de uma
malha é igual a zero.

Também é conhecida como lei das malhas.

35
Aplicando a lei das malhas no circuito acima temos:
V-VR1-VR2=0
Convenções adotadas:
• Seguiremos ou adotaremos o sentido horário;
• Iniciar o percurso sempre por uma fonte de tensão, quando houver;
• Um sinal positivo indica um aumento de potencial, um sinal negativo significa
uma queda de potencial.

Exemplos:
a)

b) Determine a tensão desconhecida no circuito abaixo.

Obs: A aplicação da lei das malhas não precisa seguir um caminho que inclua
elementos percorridos por corrente.

36
Aplicando a LKT:
12V-VX-8V=0
-VX=-12V+8V
-VX=-4V
VX=4V
Neste exemplo há uma diferença entre os pontos a e b, embora os dois
pontos não estejam ligados por um elemento percorrido por corrente.
12V-VX-8V=0
-VX=-12V+8V
VX=4V
Exercícios:
Usando a lei de Kirchhoff para tensões determine as tensões desconhecidas para
os circuitos das figuras abaixo.

Lei de Kirchhoff para a corrente (LKC)

A lei de Kirchhoff para a corrente afirma que a soma das correntes que entram e
que saem de um nó é igual a zero.

Também é conhecida como lei dos nós.


Outra forma de escrever a LCK: A soma das correntes que entram em um nó é
igual à soma das correntes que saem deste nó.
Convenção adotada:
• As correntes que chegam no nó são positivas e as correntes que saem do
nó são negativas.

Ex:
Somatório da I entram= Somatório das I saem

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Aplicando a LKC:
1ª Modo (A soma das correntes que entram em um nó é igual à soma das
correntes que saem deste nó)
6A=2A+4A
2ª Modo (a soma das correntes que entram e que saem de um nó é igual a zero)
I1-I2-I3=0
6A-2A-4A=0

Ex: Determine I1, I3, I4 E I5 para o circuito da figura abaixo:

9. Regra do divisor de tensão


Nos circuitos em série:
A tensão entre os terminais dos elementos resistivos se divide na mesma proporção
que os valores de resistência.
Por exemplo: As tensões entre os terminais dos elementos resistivos da figura abaixo
são dadas. O maior resistor, de 6 Ω, captura a maior parte da tensão aplicada, enquanto
o menor resistor R3 fica com a menor.
38
Fig 1- Circuito série
Note também que, como a resistência de R1 é 6 vezes maior que a de R3, a
tensão entre os terminais de R1 é também 6 vezes maior que entre os terminais de R3. O
fato de que a resistência de R2 é 3 vezes maior do que R1 resulta em uma tensão 3
vezes maior que entre os terminais de R2. Finalmente, como R1 é o dobro de R2, a
tensão entre os terminais de R1 é o dobro de R2. Em geral, a tensão entre os terminais
de resistores em série esta na mesma razão que suas resistências.
É particularmente interessante notar que as resistências de todos os resistores da
figura 1 forem aumentadas na mesma proporção, os valores de tensão permanecerão os
mesmos. Em outras palavras, mesmo que as resistências sejam multiplicadas por um
milhão, as tensões continuarão as mesmas.

Para determinação da tensão sobre os resistores de uma associação série pode-se


calcular a corrente que passa pelo circuito conhecendo o valor da tensão da fonte e o
valor da resistência total. Conhecido o valor da corrente basta multiplicar o valor da
resistência pelo valor da corrente, assim se obtêm o valor da tensão sobre o resistor.
Entretanto, existe um método conhecido como regra dos divisores de tensão, que
permite calcular as tensões sobre cada resistor sem que seja necessário calcular a
corrente.
Esta regra pode ser deduzida analisando o circuito da figura abaixo:

39
Onde VX é a tensão entre os terminais de RX, V é a tensão aplicada aos
elementos em série e RT é a resistência total do circuito série.
Ex: Utilizando o método do divisor de tensão determine a tensão VR1 para o
circuito da figura abaixo.

Fontes de tensão e terra


Exceto em poucos casos especiais, os sistemas elétricos e eletrônicos são
aterrados por razões de segurança e para fins de referência. O símbolo para ligação a
terra aparece na figura abaixo com seu valor de potencial definido como zero volts. Em
casos onde o circuito não apresenta o símbolo de terra fica subentendido que o terminal
negativo da fonte está ligado a terra.

40
Exercícios:

10.Regra do divisor de corrente


A regra do divisor de corrente nos diz que, como sugere o nome, como uma
corrente que entra em um conjunto de elementos em paralelo se divide entre esses
elementos.
• No caso de elementos em paralelo com resistências iguais, a corrente se
distribui entre os dois elementos em partes iguais.
• Se os elementos em paralelo tiverem resistências diferentes, o elemento
de menor resistência será percorrido pela maior fração da corrente.
• A razão entre os valores das correntes nos dois ramos será inversamente
proporcional à razão entre as suas resistências.

Como I1 vale 1mA e o valor de R1 é 6 vezes o de R3, a corrente através de R3


deverá ser 6 X maior que I1, logo I3=6mA. Como R2 é duas vezes menor que R1 o
valor de I2 deverá ser 2 vezes maior que I1, logo I2=2mA.
41
Deduzindo uma fórmula para o divisor de corrente temos:

Exercícios:

11.Fontes de tensão em série


Duas ou mais fontes de tensão estão podem ser ligadas em série para aumentar
ou diminuir a tensão total aplicada a um sistema. A tensão resultante é determinada
somando-se as tensões das fontes de mesma polaridade e subtraindo-se as de polaridade
oposta. A polaridade resultante é aquela para a qual a soma é maior.
Na figura abaixo, por exemplo, as fontes estão todas “forçando” a corente para a
direita, de modo que a tensão total é dada por:

VT= V1+V2+V3= 10V+6V+ 2V= 18V


Na figura abaixo, entretanto, a maior “força” é para a esquerda, o que resulta em
uma tensão total dada por:

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Intercambiando elementos em série
Os elementos de circuitos em série podem ser intercambiados sem que a
resistência total, a corrente que atravessa o circuito e a potência consumida pelos
diferentes elementos sejam afetados. Por exemplo: O circuito 1 pode ser substituído
pelo circuito 2 sem que os valores de corrente e tensão sejam afetados. A ressitência
total RT é 35 Ω nos dois casos e I= 70 V/35 Ω=2A.

Exercícios:

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