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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

DETERMINAÇÃO POTENCIOMÉTRICA DE CHUMBO NAS ÁGUAS


DO RIO TIETÊ COM ELETRODO DE PbO2 DISPERSO EM PARAFINA

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES


CURSO DE BACHARELADO QUÍMICA
MOGI DAS CRUZES
2018
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

LUCAS SILVA DE SOUZA RGM: 11151102660


LUIZA FERREIRA DA SILVA CUNHA RGM: 11151102459
MARIA VERONICA DOS SANTOS TAKENAKA RGM: 11151504947
SAMARA VENÂNCIO DOS REIS RGM: 11151104614
VALDEIR DOS SANTOS FRANCISCO RGM: 11151103999

DETERMINAÇÃO POTENCIOMÉTRICA DE CHUMBO NAS ÁGUAS


DO RIO TIETÊ COM ELETRODO DE PbO2 DISPERSO EM PARAFINA

Projeto de pesquisa apresentado à


Universidade de Mogi das Cruzes - UMC,
como requisito parcial para obtenção de grau
de BACHAREL em Química, orientado pelo
Professor Alexandre Correa de Lima.

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES


CURSO DE BACHARELADO QUÍMICA
MOGI DAS CRUZES
2018
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

LUCAS SILVA DE SOUZA RGM: 11151102660


LUIZA FERREIRA DA SILVA CUNHA RGM: 11151102459
MARIA VERONICA DOS SANTOS TAKENAKA RGM: 11151504947
SAMARA VENÂNCIO DOS REIS RGM: 11151104614
VALDEIR DOS SANTOS FRANCISCO RGM: 11151103999

DETERMINAÇÃO POTENCIOMÉTRICA DE CHUMBO NAS ÁGUAS


DO RIO TIETÊ COM ELETRODO DE PbO2 DISPERSO EM PARAFINA

Projeto de pesquisa apresentado à


Universidade de Mogi das Cruzes - UMC,
como requisito parcial para obtenção de grau
de BACHAREL em Química, orientado pelo
Professor Alexandre Correa de Lima.

Aprovado em: ___________________________________________

BANCA EXAMINADORA:
Dedicamos esse trabalho às nossas famílias, por todo amor, ajuda e compreensão.
AGRADECIMENTOS

Agradecemos aos professores da Universidade de Mogi das Cruzes, por


compartilhar seu conhecimento, ensinar com paciência e dedicação. Em especial,
agradecemos ao Professor Alexandre Lima, por dedicar dias nos ajudando.
“A única relação entre a Química e a Música é que ambas
dependem da criatividade de quem as estuda. Podemos dizer,
então, que a teoria Química também é uma forma de arte.”
Dmitri Mendeleev
RESUMO
Figura 1: Estrutura do Chumbo Tetraetila e Chumbo Tetrametila. ............................ 18
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Propriedades Físicas do Chumbo ______________________________ 15


Tabela 2: Composição dos minerais mais importantes associados ao chumbo ___ 16
Tabela 3: Emissão Mundial de Chumbo na Atmosfera, em 1983_______________ 24
LISTA DE ABREVIAÇÕES

CERCLA

OMS
Sumário

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 11

2 OBJETIVOS.......................................................................................................... 12

3 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 13

4 ORIGEM ............................................................................................................... 14

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................ 15

5.1 Chumbo ...................................................................................................... 15

5.2.1 Chumbo Inorgânico .................................................................... 18

5.2.2 Chumbo Orgânico ...................................................................... 18

5.3 Poluição ...................................................................................................... 19

5.4 Chumbo e Contaminação ........................................................................... 21

5.4.1 Doenças causadas pelo chumbo ............................................... 27

6 METODOLOGIA ................................................................................................... 29

7 RESULTADOS E DISCUSSÕES.......................................................................... 30

8 CRONOGRAMA ................................................................................................... 31

9 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 32

10 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 33

.
1 INTRODUÇÃO

Cuidar do meio ambiente e verificar a qualidade dos nossos bens de


consumo é crucial, nos dias atuais. O chumbo é um metal utilizado pelo homem
desde a Antiguidade, mas seus efeitos nocivos não foram descobertos nessa
mesma época. Por ser um dos metais pesados mais nocivos do planeta, é
extremamente importante sabermos seus efeitos no nosso organismo, e se as águas
que fazemos uso no nosso cotidiano estão com a quantidade de chumbo
determinadas pelos órgãos regulatórios. Fazer esse controle com um material que
seja de baixo custo, é uma questão que facilitaria as indústrias e empresas que
atuam na área ambiental.
12

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Determinação de chumbo nas águas do Rio Tietê, na região do Alto Tietê,


utilizando ISE de PbO2 disperso em parafina no período sazonal outono.

2.2 Objetivo Específico

Determinação de chumbo nas águas do Rio Tietê, na região do Alto Tietê,


utilizando ISE de PbO2 disperso em parafina no período sazonal outono.

Testar e validar o ISE de PbO2 disperso em parafina.


13

3 JUSTIFICATIVA

Determinar chumbo exige métodos trabalhosos e/ou sofisticados, como por


exemplo: extração de Pb com clorofórmio e posteriormente quantificação com
ditizona ou uso da técnica de absorção atômica ou plasma.

O eletrodo de PbO2 disperso em parafina (LIMA, A. C.) é de baixo custo, de


fácil construção e de obtenção rápida de resultados. Além dessas vantagens tem-se
ainda sua sensibilidade elevada, ao redor de 80 mV/década proporcionando
medidas de pequenas variações de concentração de chumbo, e o baixo limite de
detecção e de quantificação ___________ e __________respectivamente. Essas
características credenciam esse eletrodo para medidas desse analito em águas de
rios.
4 ORIGEM

Verificar a qualidade da água que está no nosso meio ambiente, de maneira


eficaz e mais barata, com a finalidade de gerar menos custos às empresas, para
que, dessa forma seja um método mais aceito, e que esse procedimento seja cada
vez mais utilizado nas indústrias. Esse foi o pensamento inicial para a formação
desse trabalho.
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5.1 Chumbo

O chumbo faz parte do grupo 14 da tabela periódica, onde está também o C


(carbono), Si (silício), Ge (germânio) e o Sn (estanho).

De todos os outros elementos desse grupo, o chumbo é o que tem mais


características metálicas. O número atômico desse elemento é 82, a massa atômica
é de 207, dois estados de oxidação (+2 e +4) e quatro isótopos naturais: 204Pb,
206Pb, 207Pb e 208Pb, sendo que o mais abundante é esse último, com cerca de
52% da massa total. O chumbo é o mais abundante dos elementos de metal de
transição.

O chumbo é um elemento metálico, calcófilo, que está presente na


composição de minerais como a galena (PbS), anglesita (PbSO 4), cerussita
(PbCO3). Também há traços de chumbo em outros minerais, como o feldspato,
plagioclásio, mica, zircão e magnetita.

É um metal pesado, pois apresenta massa específica de 10,0 g.cm -3, de


baixo ponto de fusão e de coloração cinza azulado, com número atômico 82,
pertencente ao 5º período da tabela periódica e ao grupo 14 (grupo do Carbono). As
características do chumbo fazem com que ele seja um dos metais mais importantes
desde a revolução industrial.

Na tabela 1, podemos ver as propriedades físicas do chumbo.

Tabela 1: Propriedades Físicas do Chumbo

Estado Natural Sólido


Cor Branco-Azulado
Ponto de Fusão 327,46°C
Ponto de Ebulição 1748,85°C
Dureza 2-2,25
Densidade Relativa 11,35kg/dm³
Propriedades Diagnósticas Mole e Maleável
Fonte: (HOLZBACH, BARROS, KRAUSER, & LEAL, 2012)
Sua obtenção é feita, principalmente a partir do mineral Galena, que contem
a maior concentração desse elemento, em comparação a outros minerais, cerca de
80%. No processo de obtenção, é utilizado o método de ustulação (ou queima de
sulfeto), que consiste em aquecer um sulfeto na presença de oxigênio. Obtém-se
então o óxido de chumbo (PbO). Após a obtenção, o óxido é encaminhado para um
alto forno com agentes redutores, para a formação de chumbo metálico. O chumbo
obtido é separado por flotação e purificado por destilação. Nessa etapa, o chumbo
apresenta pureza de 99,99%.

Podemos ver, na tabela 2, a composição dos minerais utilizados na


obtenção do chumbo.

Tabela 2: Composição dos minerais mais importantes associados ao chumbo

MINERAL COMPOSIÇÃO ASSOCIAÇÃO


Galena PbS Zn, Ag, Cu, Fe dentro outros
Cerussita PbCO3 Galena, Esfarelita e minerais secundários
Anglessita PbSO4 Galena
Boulangerita 5PbS.2Sb2S3 Galena e Sb
Bournonita 2PbS.Cu2S.Sb2S3 Galena, Cu e Sb
Piromorfita Pb5(PO4)3Cl Galena e Cerussita
Jamesonita Pb4FeSb6S14 Minérios de Zn e Cu
Wulffenita PbMnO Outros molibdatos

Composição dos minerais mais importantes associados ao chumbo. Fonte: (HOLZBACH, BARROS,
KRAUSER, & LEAL, 2012)

Graças as suas características o chumbo tem uma diversidade de


aplicações, como protetor radiológico, já que tem uma alta densidade e absorve
desta maneira a radiação ionizante; na indústria automotiva, onde é usado na
fabricação de baterias automotivas e no balanceamento dos automóveis. Também é
utilizado na indústria de eletrônicos, o que causa certa preocupação. Em eletrônicos,
o chumbo é aplicado nas soldas e em tubos de raios catódicos e seu descarte vem
sendo realizado de maneira inadequada. Estima-se que 40% da massa dos
equipamentos eletroeletrônicos são compostos por chumbo.

É um metal facilmente moldável e pode ser combinado com outros metais


para formar ligas. Chumbos e ligas de chumbo são facilmente encontrados em
tubos, baterias, pesos, munições, coberturas de cabos e chapas utilizadas para nos
proteger de radiação. Sua aplicação mais usada é para baterias de carro e outros
veículos. Compostos de chumbo também são utilizados em pigmentos de tintas,
corantes e esmaltes cerâmicos, porém a quantidade desses compostos foi reduzida
nos últimos anos para minimizar os efeitos tóxicos do chumbo em pessoas e
animais.

O chumbo metálico resiste à corrosão. Isso faz com que seja empregado
amplamente na indústria. Quando recém cortado apresenta um brilho metálico, que
desaparece em contato com o ar. Isso ocorre devido à formação de óxido de
chumbo, que forma um revestimento que o protege.

Dissolve-se a quente em ácidos nítrico, acético, sulfúrico e clorídrico em


ebulição, porém em contato com outros ácidos reage, o que o tornam dos elementos
mais usados no revestimento interno de recipientes para ácidos.

Ainda tem a propriedade única de absorver radiações de ondas curtas, como


emanações do rádio ou produzidas pelos raios-X. Também possui boas
propriedades de antifricção a algumas ligas.

O chumbo é conhecido desde 3.000 a.C. e era utilizado no Egito Antigo nos
esmaltes das peças de cerâmica e na Antiga Roma para encanamento. Os Jardins
Suspensos da Babilônia eram assoalhados com folhas de chumbo soldadas e as
pedras das pontes eram ligadas por ganchos de ferros soldados por chumbo.

Ocorre de maneira natural na crosta terrestre. Porém, raramente é


encontrado como metal de maneira natural, e sim, combinado com dois ou mais
outros elementos, formando compostos de chumbo. Sua presença na crosta
terrestre é de apenas 0,002%.

É o sexto metal com maior utilidade industrial.

Chumbo é um dos metais pesados mais abundantes e tem seus efeitos


tóxicos que causam problemas ambientais e na saúde, graças a sua estabilidade no
local contaminado e a sua complexidade na contaminação biológica. Nas crianças é
particularmente perigoso.
A maior parte do chumbo utilizado nas indústrias é de procedência mineral
(primária) ou de sucata reciclada de baterias (secundária).

É um dos contaminantes mais comuns do ambiente, pois possui efeitos


tóxicos em humanos e animais e sem função fisiológica no organismo.

De acordo com a CERCLA e a OMS, existem dez substancias ameaçadoras


ao organismo humano, dentre elas, o chumbo está presente, como um dos metais
mais tóxicos. Podemos considerar duas classes, diferentes entre si, de acordo com
a sua toxicidade.

5.2.1 Chumbo Inorgânico


Pode afetar inúmeros sistemas, provocando inúmeras patologias e
alterações clínicas. Sua ação principal é nos ossos. A absorção do chumbo
inorgânico depende do tempo de exposição, da intensidade da exposição, bem
como fatores vinculados ao indivíduo. (MOREIRA & MOREIRA, 2004)
A portaria nº 685 de 27 de agosto de 1998 da ANVISA impõe limites na
quantidade de chumbo inorgânico nos alimentos. É permitido até 2,0 mg.kg-1.

5.2.2 Chumbo Orgânico


Acontece pelo envenenamento do chumbo tetrametila e tetraetila. Podemos
ver as estruturas na figura 1.

Figura 1: Estrutura do Chumbo Tetraetila e Chumbo Tetrametila.

Fonte: (HOLZBACH, BARROS, KRAUSER, & LEAL, 2012)

Como é muito tóxico, seu descarte e sua manufatura devem ser realizados
com cuidados específicos e muita responsabilidade. O valor adequado de chumbo
no organismo humano deve estar no limite de 40 a 60 µg de chumbo para cada 100
ml de sangue. Acima desse valor, já é considerado exposição excessiva. Falaremos
sobre a toxicidade do chumbo mais adiante.

5.3 Poluição

O chumbo ocorre naturalmente na natureza, porém, as altas atividades de


chumbo no ambiente vêm das atividades humanas. Nos últimos três séculos houve
um aumento no nível de chumbo de 1.000 vezes, como resultado das atividades
humanas. O pico desse aumento ocorreu entre os anos de 1950 e 2000, com o
crescente uso mundial da gasolina. (U.S. DEPARTAMENT OF HEALTH AND
HUMAN SERVICES, 2007)

O chumbo pode entrar no ambiente através de liberações de chumbo de


mineração e outros metais e de ligas de chumbo utilizadas em fábricas. Ele é
liberado no ar durante a queima de carvão, óleos e resíduos.

O verbo poluir é de origem latina, polluere, e significa profanar, manchar,


sujar. Poluir é profanar a natureza no ato de suja-la.

Em termos simples, a poluição ambiental pode ser definida como toda ação
ou omissão do homem que, através da descarga de material ou energia atuando
sobre as águas, o solo e o ar, cause um desequilíbrio nocivo, seja de curto ou longo
prazo, sobre o meio ambiente (VALLE, 1995).

Basicamente, é entendida como uma condição do ambiente dos seres vivos


(ar, água, solo) que lhes possa ser danosa. As causas das da poluição são as
atividades humanas que, no sentido da palavra, “sujam” o ambiente. Desta forma,
tais atividades devem ser controladas para evitar ou ao menos mitigar a poluição.

Beaulieu (1998) descreve que o mundo industrializado começou a se


conscientizar dos problemas causados pelas áreas contaminadas no final da década
de 70 e início da década de 80, após a ocorrência de “casos espetaculares”, como
“Love Canal”, nos Estados Unidos; “Lekkerkerk” na Holanda; e “Ville La Salle”, no
Canadá. Após esses eventos foram criadas políticas e legislações em vários países,
províncias e estados.
No Brasil, a incorporação de temas ambientais ao debate público aconteceu
anos ou até mesmo décadas depois do tema já ser pauta de debates no exterior, e
as primeiras leis implantadas explicitamente visavam á proteção ambiental e
tratavam principalmente de problemas relacionados á poluição.

No ano de 1976 os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, estabeleceram


suas próprias leis de controle de poluição. Esta foi definida como:

Qualquer alteração das propriedades física, químicas ou


biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria
ou energia resultante das atividades humanas, que direta ou
indiretamente:

I- I – seja nociva ou ofensiva á saúde, á segurança e ao bem-


estar das populações;
II- II- crie condições inadequadas de uso do meio ambiente, para
fins domésticos agropecuário, industriais, públicos, comerciais,
recreativos e estéticos;
III- III- ocasione danos á fauna, á flora, ao equilíbrio ecológico e ás
propriedades;
IV- IV- não esteja em harmonia com os arredores naturais.

(Decreto-lei Estadual do Rio de Janeiro nº 134/75, art.1º.).

A presença, o lançamento ou a liberação, nas águas, no ar ou


no solo, de toda e qualquer forma de energia ou matéria com
intensidade, em quantidade, de concentração ou com característica
em desacordo com as que forem estabelecidas em decorrência desta
lei, ou tornem ou possam tornar águas, ar ou solo:

I- Impróprios, nocivos ou ofensivos á saúde;


II- Inconvenientes ao bem- estar publico;
III- Danoso aos materiais, á fauna e á flora;
IV- Prejudiciais á segurança, ao uso e gozo da propriedade e as
atividades normais da comunidade.
(Lei Estadual de São Paulo nº 997/76.).
Tais definições legais são coerentes até hoje com os conceitos empregados
pela atualidade.

Segundo a resolução do CONAMA nº 001, de 23 de janeiro de 1986, art. 2°,


toda e qualquer atividade modificadora do meio ambiente, como por exemplo,
construções de estradas e rodovias, hidrelétricas, ferrovias, portos, aeroportos,
minas de extração de minérios, aterros sanitários, instalações de unidades
industriais, etc. estão passiveis da elaboração de Estudo de Impacto Ambiental –
EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental – RIMA, que são submetidos á
aprovação do órgão estadual competente.

Todo trabalho legislativo e o acompanhamento das entidades competentes


sejam elas estaduais ou federais, visão a preservação e manutenção do ambiente,
afim de que se possa gozar dos recursos naturais sem que os mesmos fiquem
escassos e ou contaminados.

5.4 Chumbo e Contaminação

A exposição humana ao chumbo pode ser por várias fontes: solo, ar, água, e
sob ingestão.

A contaminação humana por chumbo ou seus compostos pode gerar graves


riscos e danos à saúde, e até mesmo causar a morte. No Brasil, a Portaria nº 685 de
27 de agosto de 1998, da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária, estabelece
limites máximos em alimentos.

Estima-se, que no organismo humano, sejam introduzidas, diariamente,


quantidades da faixa de 300 a 460 µg de chumbo. (SCHIFER, JUNIOR, &
MONTANO, 2005)

A exposição humana ao chumbo pode ser dividida, grosso modo, em


ocupacionais e não ocupacionais. Essa divisão mostra, de maneira prática, as
diferenças quanto à avaliação quantitativa e qualitativa da exposição, a magnitude e
as propostas de controle. A exposição ocupacional é toda exposição ao chumbo por
conta de trabalho, direta ou indiretamente, como por exemplo: Fundições Primárias
(refino de minério de chumbo) e Secundárias (fusão de sucatas ou barras de
chumbo para fins variados), produção de ligas (bronze, latão), fabricação e
recuperação de baterias, esmaltação de cerâmicas, fabricação de pigmentos e
“fritas” para cerâmicas, fabricação de PVC e outros plásticos, indústria de borracha,
fabricação de cabos elétricos (elemento dielétrico), operação de corte e solda de
peças e chapas metálicas contendo chumbo, jateamento de areia de estruturas
metálicas pintadas com tintas com chumbo (pontes, navios), solda eletrônica (Sn +
Pb), produção de compostos orgânicos de chumbo. A exposição não ocupacional é
toda aquela que ocorre por meio alimentar, uso de cosméticos, bebidas alcoólicas,
brinquedos, terapias chinesas e indianas, uso de cristais finos, porcelana esmaltada,
utensílios de PVC, prática de tiro ao alvo, projétil de armas de fogo alojadas no
corpo humano.

Os sintomas de contaminação não são específicos, podem variar em: fadiga,


depressão, distúrbios de sono, dor abdominal.

A absorção do chumbo no organismo depende da concentração e do tempo


de exposição, além dos fatores do indivíduo, como idade e estado fisiológico.

Depois de absorvido, o metal leva uma meia vida no sangue de 1 a 2 meses,


sendo excretado após esse período via fezes e urina. No sangue, o chumbo se
distribui inicialmente nos tecidos moles, como cérebro e rins, e ao passar do tempo,
se instala nos ossos, dentes e cabelo. Seu acúmulo é lento e progressivo. 90% do
chumbo absorvido no organismo fica depositado nos ossos. O chumbo ainda tem a
capacidade de atravessar a placenta, fazendo com que a concentração de chumbo
da mãe seja similar com a do feto. No organismo, o chumbo pode causar diversos
males, como distúrbios neurológicos, renais, problemas na produção de
hemoglobina e problemas encefálicos.

A intoxicação aguda por chumbo é rara, porém muito perigosa, podendo


levar a óbito em 1 ou 2 dias. A intoxicação crônica é a mais comum e também é
bastante danosa ao organismo, podendo causar distúrbios gastrointestinais,
neuromusculares, e sobre o SNC, além de alterar a pressão arterial e afetar
negativamente o fígado, o sistema renal e a biossíntese da heme. (CAPITANI,
PAOLIELLO, & ALMEIDA, 2009)

A maneira como o chumbo é absorvido no organismo é diferente entre


adultos e crianças. O chumbo inalado pelo trato respiratório é completamente
absorvido, pelo trato gastrointestinal, que é a principal via de contaminação, os
adultos absorvem de 10 a 15% da quantidade ingerida, já crianças e mulheres
gestantes, esse número sobe para 50%. Esses números pioram quando há no
organismo uma deficiência de ferro, cálcio e zinco.

Muitas espécies de vegetais que o ser humano consome crescem em solo


contaminado, e não tem a capacidade fisiológica de evitar a absorção dos
contaminantes. Da mesma forma, animais que se alimentam desses vegetais
contaminados e bebem água também contaminada, também se tornarão fontes de
exposição humana ao chumbo, por via alimentar.

A contaminação ambiental pelo chumbo se dá principalmente pelo seu


emprego industrial. Como há diferentes formas de utilização e grandes números de
fatores que influenciam, em alguns locais, a concentração pode chegar a 35 µg.m-3
de ar. O limite estabelecido pela EPA nos Estados Unidos é de 1,5 35 µg.m-3 de ar.

A Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15), do Ministério do Trabalho,


estabelece os limites de tolerância para o chumbo, fixando em 100 µg/m3 de ar, o
valor máximo permitido em ambientes de trabalho. (SCHIFER, JUNIOR, &
MONTANO, 2005)

A NR-7 (Portaria nº 24, de 29/12/94), determina a realização de exames


médicos anuais para monitorar os efeitos tóxicos do chumbo inorgânico no
organismo de trabalhadores expostos. Para tanto, a NR-7, estabelece os Valores de
Referência (VR), isto é, os níveis máximos de chumbo em pessoas não
ocupacionalmente expostas e os Índices Biológicos Máximos Permitidos (IBMP) em
trabalhadores expostos; para o metal no sangue estes são respectivamente 40 µg/dl
e 60 µg/dl.

5.4.1 Chumbo na Atmosfera


O chumbo é encontrado também na atmosfera, na forma particulada. Suas
partículas são eliminadas relativamente rápido por deposição seca e úmida. Porém,
as partículas menores podem ser transportadas para longas distâncias. As
concentrações de chumbo atmosférico aumentaram muito a partir de 1923, quando
se passou a usar o chumbo tetraetila como agente antidetonante da gasolina. No
Brasil, o programa Proálcool, da década de 70 fez com que se diminuísse a
concentração de chumbo atmosférico, pois o chumbo tetraetila foi substituído pelo
etanol anidro. Entretanto, o chumbo atmosférico oriundo da queima da gasolina se
espalhou pelo planeta, e depositaram-se nos solos, oceanos e rios, causando uma
grande contaminação global. O maior volume de chumbo depositados na atmosfera
vem de processos industriais, do uso da gasolina com tetraetila como antidetonante.
Os vapores de chumbo são foto-reativos e transita na atmosfera. 90% do chumbo
presente nas emissões automotivas estão na forma de particulado inorgânico. O
restante, em peso, está na forma de vapores orgânicos.

Podemos ver, na tabela 3, as emissões globais de chumbo na atmosfera.

Tabela 3: Emissão Mundial de Chumbo na Atmosfera, em 1983

CATEGORIA DA FONTE TAXA DE EMISSÃO (t/ano)


Combustão do Carvão
Utensílios Domésticos 775 - 4.650
Doméstica e Industrial 990 - 9.900

Combustão do Petróleo
Utensílios Domésticos 252 - 1.740
Doméstica e Industrial 716 - 2.150

Produção de Metais não-ferrosos


Mineração 1.700 - 3.400
Produção de Chumbo 11.700 - 31.200
Produção de Cu-Ni 11.050 - 22.100
Produção de Zn – Cd 5.520 - 11.500

Produção Secundária de Metais


90 - 1.440
não-ferrosos
Fabricação de Ferro e Aço 1.065 - 14.200

Incineração
Municipal 1.400 - 2.800
Resíduos de Esgoto 240 - 300

Fertilizantes de Fosfato 550.274


Produção de Cimento 18 - 14.240
Combustão da Madeira 1.200 - 3.000
Fontes Móveis 248.030
Fontes Mistas 3.900 - 5.100
Emissão Total 288.700 - 376.000
Valor Médio 332.350
Fonte: (PAOLIELLO & CHASIN, 2001)

A emissão de chumbo proveniente de automóveis em 1984 era medida pelo


teor médio contido em 0,44 g de chumbo por galão.

A venda de gasolina com chumbo é proibida em grande parte do mundo.


Porém, em alguns lugares da África ainda se usa. Na Nigéria, por exemplo, a
emissão atmosférica de chumbo nos últimos anos é estimada em 2.800 toneladas
por ano, onde 90% dessa emissão são feita por automóveis.

5.4.2 Chumbo nas Águas


O chumbo depositado na água sofre influência do pH, sais dissolvidos e
agentes complexantes orgânicos, que definem a permanência na fase aquosa ou
precipitada. (EVANGELISTA & SILVA)

Águas com sulfatos ou carbonatada não tem a presença de Pb +2, pois


formam compostos pouco solúveis. Em águas superficiais, o chumbo pode ser
encontrado em forma de ácidos húmicos, que são complexos formados com
compostos orgânicos naturais. A presença desses agentes pode aumentar em 60
vezes os níveis de compostos de chumbo em solução. (PAOLIELLO & CHASIN,
2001) O esgoto urbano e a deposição atmosférica são fontes indiretas do chumbo
aquático. Na tabela 4 podemos ver os dados da emissão mundial, no ambiente
aquático, e suas respectivas fontes.

Tabela 4: Emissão Mundial de Chumbo para o Ambiente Aquático

CATEGORIA DA FONTE TAXA DE EMISSÃO (t³)


Residual Doméstico
Central 0,9 - 7,2
Não Central 0,6 - 4,8

Energia Elétrica 0,24 - 4,2


Mineração 0,25 - 2,5

Refinamento
Ferro e Aço 1,4 - 2,8
Metais não ferrosos 1,0 - 6,0
Processos de Manufatura
Metais 2,5 - 22
Agentes Químicos 0,4 - 3,0
Papel 0,01 - 0,9

Sedimentação da Atmosfera 87 - 115

Depósito de resíduo de esgoto 2,9 - 16

Contribuição Total para a água 97 - 180


Valor Médio 41
Fonte: (PAOLIELLO & CHASIN, 2001)

O CONAMA classifica as águas superficiais de acordo com sua utilização e tipo de


tratamento necessário para o consumo humano. Dessa maneira, as águas são
divididas em classe I e II, águas destinadas ao abastecimento para consumo
humano, com desinfecção ou tratamento simplificado; classe III, águas que podem
ser destinadas ao abastecimento para consumo humano, após tratamento
convencional; classe IV: águas que podem ser destinadas ao abastecimento para
consumo humano, após tratamento convencional ou avançado e classe V, águas
que podem ser destinadas apenas a navegação e a harmonia paisagística. Os
limites de concentração de poluentes permitidos variam de acordo com estas
categorias. Segundo o CONAMA, o limite máximo permitido de chumbo nas reservas
de água destinadas ao abastecimento, desde que recebam tratamento convencional
(III), e de 0, 033ml/L. A concentração final de chumbo na água utilizada para
consumo sem tratamento (I e II) e de 0,01ml/L Segundo o Conselho Nacional de
Meio Ambiente (CONAMA), na Resolução 357, de 17 de março de 2005, a
concentração de chumbo nas águas, no Brasil é de 0,01 µg.L-1 Pb. (CONSELHO
NACIONAL DE MEIO AMBIENTE, 2005)

5.4.3 Chumbo no Solo


Os níveis naturais de chumbo no solo apresentam concentração menor de
30 ppm, em áreas rurais. Em áreas próximas de fundições, grandes cidades ou
rodovias com grande tráfego, essa concentração sobe para 10.000 ppm.

Na tabela 5, podemos ver os dados da emissão mundial de chumbo no solo.


Tabela 5: Emissão Mundial do Chumbo para o Solo

CATEGORIA DA FONTE TAXA DE EMISSÃO (t³)


Resíduos da agricultura e
26
alimentos
Resíduos de madeira 7,4
Dejetos Humanos 40
Esgotos 7,1
Resíduos do solo da
7,6
fabricação de metais
Cinzas de Carvão 144
Produtos Descartados 292
Fertilizantes e Turfas 2,9
Sedimentação da
232
Atmosfera
Total Contribuição para o
759
solo
Fonte: (PAOLIELLO & CHASIN, 2001)

O acúmulo do chumbo no solo se dá em função da deposição da atmosfera.


Na maioria das vezes, o chumbo é retido no solo, e pouca quantidade é transportada
para as águas. Os fatores que interferem nesse transporte são pH, composição do
solo, quantidade e tipo de matéria orgânica, coloides inorgânicos presentes no solo,
presença de óxido de ferro, características de troca iônica e quantidade de chumbo
no solo.

5.4.4 Doenças causadas pelo chumbo


É chamada de saturnismo a doença causada por intoxicação por chumbo. É
a doença mais comum. No começo, sente-se normalmente: fraqueza, dores
musculares, dores nos membros inferiores, insônia, fadiga, irritabilidade, perda
progressiva de memória, dores abdominais, cefaleia. Nota-se que, nos casos de
pacientes com saturnismo, houve uma grande exposição ao chumbo, de forma
ocupacional e sem medidas de segurança.

Intoxicações agudas por chumbo não são frequentes, mas são fatais.
Normalmente ocorrem de forma acidental e tem como sintomas náuseas, dores
abdominais, vômitos, sensação adstringente na boca e sabor metálico. As fezes
podem apresentar uma coloração negra. A morte ocorre de 1 a 2 dias.

O tratamento do saturnismo se dá de acordo com a sua gravidade. O


afastamento da fonte de contaminação é o primeiro passo a ser tomado, e um dos
mais importantes para o tratamento. A inserção de medicamentos deve ser
constantemente monitorada e as terapias com quelantes de chumbo ou com
antioxidantes devem ser iniciadas. Para que se tenha a cura, a utilização de
vitaminas, minerais, aminoácidos e fibras devem ser iniciadas, pois é altamente
benéfico para o organismo intoxicado.

Como prevenção, podemos citar que é importante fazer uso de medidas de


higiene alimentar (não comer no ambiente de trabalho), controle ambiental, lavar as
mãos e trocar de roupas com frequência, controle médico dos trabalhadores
expostos e controle toxicológico.
6 METODOLOGIA

Todas as soluções foram preparadas com água deionizada, reagente de


grau analítico e força iônica igual a 1,0, ajustada com NaNO3 a 0,5 mol.L-1.

Uma solução tampão de 8 mmol.L-1 com pH 7,5, foi preparada dissolvendo-


se 0,56 g de Na2HPO4 e 20,40 g de NaNO3 em água e o volume final foi de 500 mL.
Um eletrodo de junção única Ag/AgCl com KCl 3 mol.L -1 foi utilizado contra o ISE
PbO2.

Um volume de 500 mL de uma solução de ácido sulfúrico a 60 mmol.L -1 foi


preparada, dissolveu-se em água 3 mL de H2SO4 e 13,59 g de NaNO3.

Membranas de PbO2 disperso em parafina foram obtidas por dispersão de


4,5g de parafina em um Becker e sobre a mesma, após ser fundida, acrescentou-se
25,5g de PbO2. Após homogeneização mergulhou-se o grafite nesse compósito
fundido e formou-se a membrana seletiva a pH e íons Pb. A região do grafite
descoberta foi isolada do meio analítico com fita Teflon®.

Para avaliação do ISE-PbO2, utilizou-se 25 mL da solução tampão fosfato


como titulado. A esse adicionou-se alíquotas de H2SO4 8 mmol/L para variação de
pH. Este foi monitorado com o ISE PbO2 contra um eletrodo de referência Ag/AgCl.

Amostras das águas do Rio Tietê foram coletadas em Biritiba Mirim e Mogi
das Cruzes, coletando-se 2 amostras em dias distintos para cada ponto.

A configuração descrita acima foi utilizada para a quantificação de Pb nas


amostras utilizando a técnica da adição de padrão: adicionou-se 25 mL de amostra
num Becker e com adições de padrão (acetato de chumbo 0,01 mol.L -1), mediu-se o
potencial (mV) a cada 250 µL adicionados. As respostas obtidas e as respectivas
concentrações de Pb após adições de padrão foram utilizadas para se obter a curva
de adição de padrão e a concentração do analito.
7 RESULTADOS E DISCUSSÕES
8 CRONOGRAMA

Data Atividade

26/02/2018 Acesso/ambientação à plataforma EAD para alunos

17/03/2018 Primeiro encontro para orientações gerais

-Ratificações sobre: acesso remoto e pesquisa bibliográfica na Plataforma


CAPES, instruções sobre software para determinação de plágio (Copy
Spider)

07/04/2018 Aulas Práticas de TCC – Desenvolvimento do Trabalho

28/04/2018 Aulas Práticas de TCC – Desenvolvimento do Trabalho

19/05/2018 Aulas Práticas de TCC – Desenvolvimento do Trabalho

04/06/2018 Data limite para envio do Pré – Projeto finalizado Assinado pelo Orientador

11/06/2018 Data limite para procurar professor de TCC para informações sobre
possíveis correções

18/06/2018 Apresentação da Pré-Banca de TCC II turma matutina- 7A

18/06/2018 Data limite para envio/postagem do pré-projeto com possíveis correções


solicitadas

18 e 20/06/2018 Apresentação da Pré-Banca de TCC II turma noturna- 7B

21/06/2018 Encerramento e premiação TCC II


9 CONCLUSÃO
10 BIBLIOGRAFIA

CAPITANI, E. M., PAOLIELLO, M. M., & ALMEIDA, G. R. (2009). Fontes de


Exposição Humana ao Chumbo no Brasil. Ribeirão Preto - SP: Simpósio:
Chumbo e a Saúde Humana Capítulo IV.

CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE. (2005). Resolução 357. Conselho


Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, (p. 27).

EVANGELISTA, F. S., & SILVA, I. C. (s.d.). Fontes de Contaminação pelo Chumbo


(Pb). Universidade Católica de Goiás - IFAR.

HOLZBACH, J. C., BARROS, E. I., KRAUSER, M. D., & LEAL, P. V. (2012).


Chumbo: Uma Introdução à Extração e a Fitorremediação. Journal of
Biotechnology and Biodiversity, 6.

MARTINS, R. Z. (2014). Contaminação por Chumbo na Região do Projeto da UHE


Tijuco Alto - Estudo do Caso. 2014: Universidade Tecnológica Federal do
Paraná.

MIESSLER, G. L., FISCHER, P. J., & TARR, D. A. (2014). Química Inorgânica. São
Paulo: Pearson.

MOREIRA, F. R., & MOREIRA, J. C. (2004). Os Efeitos do Chumbo sobre o


Organismo Humano e seu Significado para a Saúde. Revista Panamericana
de Salud Publica.

PANTALEÃO, S. Q., & CHASIN, A. A. (s.d.). O Chumbo como Agente Contaminante


do Meio Ambiente. São Paulo: Centro de Pós Graduação Oswaldo Cruz.

PAOLIELLO, M. M., & CHASIN, A. A. (2001). Ecotoxicologia do Chumbo e seus


Compostos. Cadernos de Referência Ambiental, p. 144.

SCHIFER, T. D., JUNIOR, S. B., & MONTANO, M. A. (2005). Aspectos Toxicológicos


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SILVA, B. C., & TEIXEIRA, J. A. (s.d.). Chumbo. Departamento Nacional de


Produção Mineral.
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