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A MULHER ALEIJADA Lucas 13.

10-17
Uma curvatura na espinha
Durante longos dezoito anos uma mulher fora incapaz de endireitar as
suas costas. Seu mal era provavelmente algo que conhecemos como
uma deformidade das vértebras que tinham aos poucos se unido e
acabaram por se fundir. Num período relativamente curto, a espinha da
mulher estava completamente dobrada e o resultado disso era que ela
andava olhando para o chão. Ela cambaleava e por isso tinha de usar
uma bengala para lhe dar um pouco de estabilidade. A condição física
da mulher provocou um desequilíbrio do seu sistema nervoso de modo
que o seu corpo bem como a sua mente não estavam bem. A mulher
estava numa situação lamentável que nenhum médico havia conseguido
curar. Jesus analisou acertadamente a sua condição espiritual quando
lhe disse que satanás a tinha amarrado por dezoito anos. Isso não
queria dizer que era endemoninhada, mas que a sua condição de
aleijada havia sido causada pelo diabo. Esse espírito maligno era a
causa real de seu estado deplorável. Contudo, a mulher estava livre
para ir aos cultos de adoração no sábado para ouvir a Palavra de Deus
explicada pelo pregador local. Em certo sábado em particular, ela foi à
sinagoga e ali soube que o líder da sinagoga convidara o profeta Jesus
de Nazaré para pregar. Ela havia ouvido muitas histórias sobre esse
profeta e especialmente a notícia que ele tinha o poder de curar. Cheia
de expectativa, ela se sentou e esperou o culto começar. A mulher ficou
entretendo o pensamento de que talvez Jesus a notasse, visse a sua
condição e quem sabe lhe concedesse a cura. Por ela ser uma mulher,
não tinha a liberdade de se aproximar de Jesus como um homem
poderia. De fato, devido à sua condição, ela teve dificuldade em focar
sua atenção em Jesus durante o culto.
Uma resposta inesperada
Quando Jesus terminou a sua pregação, ele olhou para a mulher
aleijada e disse: “Mulher, você está libertada de sua enfermidade”. A
palavra mulher era culturalmente aceitável naqueles dias da mesma
maneira que hoje nós nos dirigimos a uma mulher, chamando-a de
senhora. Jesus colocou as duas mãos nos ombros dela, e então ela
sentiu um poderoso fluxo entrar e correr através do seu corpo.
Imediatamente ela sentiu que estava curada tanto física quanto
mentalmente. Ela podia sentar-se reta e a dor que tinha sido sua
companheira constante havia desaparecido. Tanto o seu corpo quanto a
sua mente foram libertos da escravidão. Satanás tinha perdido o
domínio sobre ela, porque agora ela podia ficar ereta e não precisava
mais da bengala. Que alegria e alívio! A mulher não conseguia se
segurar e em voz alta louvava a Deus com palavras de ações de graças.
Queria que todos ouvissem que um milagre havia acontecido. Embora
não tivesse pedido a Jesus que a curasse, a sua devoção a Deus era
evidente pelo fato de ela assistir fielmente aos cultos. Ela havia
esperado pacientemente pelo seu Deus que, de repente, por intermédio
de Jesus a tinha curado. A mulher esperava que todos na sinagoga se
regozijassem com ela. E foi exatamente isso o que aconteceu. Todos os
cultuadores expressaram a alegria com ela. Todos glorificaram a Deus
porque um milagre havia ocorrido no meio deles. Entretanto, o líder da
sinagoga não ficou nada satisfeito com o que Jesus havia feito. Ele não
se dirigiu a Jesus diretamente, mas falou à congregação. Ele disse: “Há
seis dias nos quais o trabalho deve ser feito. Venham nesses dias e
sejam curados, mas não no sábado". O único trabalho, se é que pode
ser chamado trabalho, que Jesus havia feito foi pôr suas mãos nos
ombros da mulher e dirigir-se a ela com as palavras: "Mulher, você está
libertada de sua enfermidade”.
O líder reconheceu que Jesus era um curador de doenças, mas fez
objeção a que ele fizesse isso no sábado. Ele não fazia objeção a que ele
curasse, mas, segundo ele, isso não devia ser feito no dia de descanso.
Ele era um legalista rigoroso que via Jesus como um violador da lei
cujas ações desonravam a ele, o líder da sinagoga. Sentiu que era seu
dever repreender o pregador visitante por ter ultrapassado o limite em
relação à observância do sábado. Ele sabia que tinha de manter o
sistema legal de sua cultura e por isso tinha de falar. Jesus reagiu não
à congregação jubilosa, mas à mesquinhez do líder da sinagoga e seus
companheiros. Ele os chamou de hipócritas e deixou bem claro que a
visão deles quanto à guarda do sábado não era a vontade de Deus. Para
explicar o que estava dizendo, ele usou uma ilustração da vida diária.
Qualquer pessoa que possui um boi ou um burro tiraria o animal da
baia no sábado e o levaria ao cocho com água para que pudesse beber.
O líder da sinagoga chamaria isso de trabalho? Ele responderia: “E
claro que não, porque isso é necessário”. O argumento de Jesus foi do
menor ao maior. Se é necessário cuidar de animais no dia de descanso,
não é também necessário cuidar do povo de Deus nesse dia? A resposta
é óbvia porque Deus tem muito mais estima pelo seu povo do que pelo
restante da sua criação. Se os animais precisam ser soltos de suas
baias no sábado, os seres humanos não precisam ser soltos de suas
cadeias nesse mesmo dia? Se Satanás havia mantido essa mulher
amarrada com uma grave enfermidade por dezoito anos, não era
necessário Jesus soltá-la das suas cadeias sem demora? Satanás
manteve essa mulher presa no seu reino de trevas durante todos esses
anos, mas Jesus a chamou de filha de Abraão e a soltou em seu reino
de luz. O chefe da sinagoga e seus companheiros tinham tentado
acusar Jesus de quebrar a lei. Mas as palavras do Mestre expuseram a
hipocrisia deles e eles foram envergonhados na presença dos
adoradores. As pessoas no culto se alegraram por causa das coisas
gloriosas que Jesus havia feito e continuava a fazer. Não foi só a cura
da mulher aleijada, mas muitas outras curas maravilhosas também.
Jesus revelou o seu poder de destruir os impedimentos que Satanás
havia colocado sobre o povo e que o mantinham em servidão. Ele via o
efeito destrutivo do reinado de Satanás sobre este mundo e se opunha a
ele restaurando a saúde dos sofredores. Não é Satanás, mas sim Jesus
que tem a última palavra, porque ele é o Vencedor e Satanás é o
vencido.

Pontos a ponderar
• Jesus fez o seu trabalho de ensinar na sinagoga e curar no sábado por
amar seus semelhantes humanos. Ele mostrou que a lei do amor
transcende a lei do sábado. Contudo, um não cancela o outro, pois
ambos permanecem intactos. A lei do amor é destacada como um
resumo dos Dez M andamentos e, portanto, sempre os supera em todas
as situações.
• O amor que devemos ao nosso vizinho não deve colocar de lado o
mandamento de observar o dia de descanso. Ambos podem e muitas
vezes devem ser observados no mesmo dia. Jesus usou seus poderes
tanto de ensinar as Escrituras quanto de curar os doentes em benefício
das pessoas. Ele nos ensina a lição de honrar os mandamentos de Deus
de tal maneira que demonstremos o nosso amor para com Deus ao
amar o nosso próximo como a nós mesmos.
• Parece que Jesus repetidamente curou pessoas no sábado e
invariavelmente foi repreendido pelos fariseus e mestres da lei. Seu
objetivo era lembrar às pessoas que o sábado é um dia de descanso e
alegria, não um dia de tristeza e condenação. O apóstolo Paulo escreve
esta regra de vida: ‘Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo:
alegrai-vos”.
• Jesus chamou a mulher de filha de Abraão, não porque ela houvesse
se tornado uma, mas porque ela já era uma. Ela fazia parte da aliança
que Deus fez com Abraão e seus descendentes. Isso significa que ao
reivindicar essas promessas da aliança ela é beneficiária da fidelidade e
da graça de Deus. Nós também fazemos parte dessa mesma aliança pela
obra de mediação de Jesus nosso Senhor. Todos os direitos e privilégios
que Deus deu a Abraão são nossos por meio da obra de expiação de
Cristo sobre a cruz.

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