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SEX 12 JAN, BLACK BOX, 15H-19H

sensoriais e o pensamento analógico, os autores atingira quase o ponto da transmutação, que algo
procuraram criar um filme fragmentário imerso na estava iminente nesta tensão, tal como uma tem-

LAETITIA MORAIS ideia de transformação da matéria, gerando um mo-


vimento concêntrico que se metamorfoseia ao longo PEDRO TROPA pestade está iminente em nuvens de tempestade.
M. Merleau-Ponty
A LARGADA do trabalho. Através de uma sequência de diversas
atividades, soluções e habilidades quotidianas o QUASE MEIO-DIA —
Francisco Janes é um realizador e artista português
espetador é conduzido por uma série de conexões cujo trabalho cresce em torno do som. Estudou
No âmbito dos Encontros para além da História, num jogo de ações recíprocas entre formas de magia, Desenhei esta pequena peça sonora a partir de língua e literatura mas cedo se descobriu afeto ao
a Largada é um desenho-instalação, cujo caráter prazer, geometria, simbolismo e lavor. cento e vinte gravações individuais que recolhi entendimento próprio da experiência e dos luga-
transitivo e estiramento longitudinal, comporta a nas falésias do Cabo Carvoeiro e no planalto da res. Concluiu os estudos em fotografia na Ar.co em
ocorrência do evento. A partir das considerações Serra da Estrela. Gravações muito breves de pedras, Lisboa em 2007 e foi Bolseiro Ernesto de Sousa em
de Bataille em torno das gravuras de Lascaux, em rochas e areias que caem, embatem e resvalam, Nova Iorque em 2008. Tem mostrado as suas insta-
especial, a cena do poço, este desenho reencena
uma figura disforme, um verdadeiro ou falso, e um MARIANA CALÓ & brilham. A composição destas gravações constitui,
a um passo de ser uma imagem, uma derrocada.
lações e filmes desde então. Concluiu o mestrado
de cinema na CalArts em Los Angeles em 2012.
momento especulativo entre um animal ferido e
um homem inanimado… A largada trata não só do
FRANCISCO QUEIMADELA Uma derrocada contida e seca, com um sentido ou
destino estilhaçado: “É só arte e mecanismo...”1 E
Vive hoje a maior parte do tempo em Vilnius, onde
está a terminar a sua primeira longa-metragem.
abandono do animal no humano, mas também do
arrebatamento artístico enquanto rito de passa-
NASCENTE se estamos a um passo da imagem desligamos as
luzes e deixamos, de cada vez que ela entra em
gem. Neste gesto primevo, adivinha-se o círculo, cena, uma luz vermelha de segurança.
Fazendo uso de uma linguagem experimental e
a presença coletiva e a celebração. A animalidade
e o não-saber parecem ser apenas consentidos,
mediúnica manipulam-se imagens e sons prove-
Paul Celan; O Meridiano (1960)Cf. Leonce und Lena,
1
CARLOS POÇAS FALCÃO
nientes de exposições, catálogos, conversas, que
até aos dias de hoje, em estados de transgressão.

tiveram lugar no espaço do CIAJG, provocando
Acto III, cena 3. LEITURA: JOÃO PEDRO VAZ
recombinações de tempos, contextos e origens.
Artista plástica, formada pela FBAUP e atual investi-
gadora na ZHDK e Kunstuniversität Linz. Estratégias
Esta curta-metragem resulta de um processo de ARTE NENHUMA
residência artística desenvolvido em proximidade
de encenação do fugaz e do volátil são motivos recor-
rentes do seu trabalho, que assume formatos como o
com o programa e o prisma curatorial do CIAJG. PEDRO TROPA Leitura, de corpo presente, de um conjunto de
Nesta edição dos Encontros para além da História poemas da autoria de Carlos Poças Falcão pela voz
vídeo, o desenho e a instalação. Apresentou trabalhos
em galerias e eventos, dos quais se destacam Galeria
será apresentada uma versão em processo do filme. ANTENA de João Pedro Vaz, oriundos do livro Arte Nenhuma,
— uma recolha da produção poética do autor.
Faticart, Roma; General Public, Berlim; Rewire, Haia;
Mariana Caló e Francisco Queimadela vivem e Esta antena discónica, feita com duas figuras geo- —
Lotação 100 lugares Peacock Art Centre, Aberdeen; Elbphilharmonie,
Inscrição gratuita até ao limite da
O NASCIMENTO DA ARTE (d’après Georges Bataille) uma curadoria-coreografia Hamburgo;Störung, Barcelona; Bienal de Cerveira,
trabalham no Porto. Licenciaram-se em Pintura
pela FBAUP e colaboram enquanto dupla desde
métricas simples — um disco e um cone, desenhados
por hastes metálicas — está preparada para ser uma
Carlos Poças Falcão nasceu de Maria da Assun-
ção e de Arnaldo Alberto no dia 27 de outubro
que cruza pensamento, palavra e performance num movimento contínuo e síncrono Cerveira; Cynetart, Dresden; EME, Palmela; Mózg,
2010. A sua prática é desenvolvida através de um coisa que ouve e escuta. Radiações, ondas de baixa de 1951, em Guimarães. Nesta cidade tem vivido

© Pedro Tropa, Antena, Sim Zut, 2016.


lotação da sala. Bydgoszcz; Galeria Fábrica Features, Lisboa; Mota
uso priviligiado da imagem em movimento, inter- frequência. Mas isto só acontece em campo aberto e sido provado, nela casou e foi pai, nela viu mor-
A inscrição poderá ser efetuada no Museum, Ljubljana; EIF, Nova Iorque; Galeria M. do
com Porto, Porto e CIAJG, Guimarães.
setando ambientes instalativos e site-specific, mas ou no alto de um monte. Aqui, dentro do museu, rer quem muito amava e renascer o dom do amor.
CIAJG - Centro Internacional das também o desenho, a pintura, a fotografia e a es- é uma figura de tudo o que está para vir, dessas Estudou em Coimbra, onde cursou Direito, após o
eglantina monteiro mariana caló & francisco queimadela mumtazz & antónio poppe laetitia morais
Artes José de Guimarães ou no site cultura. Apresentaram o seu trabalho em diversas grandes ondas que vagueiam o espaço e dos seus que derivou pela advocacia durante alguns (poucos)
rui toscano pedro tropa sei miguel em trio francisco janes carlos poças falcão antónio martinho batista exposições, mostras e festivais de cinema nacionais sinais radiosos. Antena-escultura em potência, que anos, até que, de mal com o mester e com duas
www.ciajg.pt através do formulário
tomás maia joão pedro vaz e internacionais. o mesmo é dizer, resistente. úlceras nervosas, se meteu a professor, atrevendo-se
disponível online.

TOMÁS MAIA — a ensinar. Entretanto, foi lendo tudo o que podia,
Pedro Tropa nasceu em Santarém. O artista foi escutando e vendo, conversando, interrogando,
Para mais informações, contacte-nos e textos de O SURGIMENTO DO SAGRADO finalista do curso avançado de Artes Plásticas Ar.Co, sempre com o maior cuidado com a língua, a ponto
georges bataille jean genet jean-pierre bertrand j.m.g. le clézio nuno faria e carlos poças falcão
através do telf. 253 424 715 ou do e-mail
encontrosparaalemdahistoria@aoficina.pt (SEGUNDO BATAILLE) MUMTAZZ & ANTÓNIO POPPE Lisboa. Em 1997, foi bolseiro do Ar.Co / Fundação
Luso Americana para o Desenvolvimento / Minis-
de presumir que estava bafejado para escrever – e
poesia, sobretudo.

Breve aula sobre o surgimento do sagrado, em


NÃO HÁ NADA MAIS VISUAL QUE O SOM tério da Cultura na School of The Art Institute of
Chicago. Ainda nesse ano e em 2004 foi bolseiro da
Georges Bataille, e, muito em particular, tal como Fundação Oriente. Pertence desde 2009 ao grupo
Dueto entre fita magnética com áudio colagens
é pensado no livro Lascaux ou la naissance de
l’art (de 1955). de HILÁRITAS e Voz, Poesia memória em fratura
de artistas da Galeria Quadrado Azul. Atualmente
é professor e responsável do departamento de
ANTÓNIO MARTINHO BATISTA
exposta. A DiJai e Remoremo Moxi o besouro titã

Licenciatura em Artes Plásticas-Pintura (FBAUL), da Amazónia
Fotografia do Ar.Co. O VALE DO CÔA E A ARTE DAS ORIGENS
Um traço de luz quebrado, que lembra a trajectória
Doutoramento em Filosofia (Université Marc Bloch,
Estrasburgo). Última obra: Clamor (2014), com Rita

MUMTAZZ nascida em Lisboa, a artista fez o curso EM TERRITÓRIO PORTUGUÊS
de um relâmpago, não pára de dar ao percurso Roberto. Último livro publicado: O Olho Divino.
Beckett e o Cinema (Lisboa, Documenta, 2016).
avançado de desenho no Ar.Co e o mestrado na
School of the Art Institute of Chicago, como bolseira JOÃO PEDRO VAZ Revelada a partir de 1994, a arte rupestre do Côa
da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 2017, realiza enquanto Arte da Luz, contribuiu para a introdução
incerto da História uma espécie de magia. no Centro Internacional das Artes José de Guimarães Vinda de um tempo imemorial e de uma paragem de um novo paradigma no estudo do pensamento
a exposição antológica Hilaritas - Ascensor d'mente. remota, emergem em voz-off um conjunto de frag- simbólico do homem fóssil. Com efeito, a arte pa-
(Georges Bataille em O Nascimento da Arte, mentos ditos por João Pedro Vaz. São vozes que leolítica europeia, que até então parecia confinada
Edição e tradução de Aníbal Fernandes, Sistema Solar) EGLANTINA MONTEIRO António Poppe nasceu em Lisboa, estudou no Ar.Co ecoam um passado extemporâneo e anacrónico e ao ambiente subterrâneo das cavernas decoradas,
tornou-se ela também uma autêntica arte da luz e
ARTE DA PRÉ-HISTÓRIA: NEM EVOLUÇÃO (Centro de Arte e Comunicação Visual), e no Royal
College of Arts em Londres e na School of the Art
que nos chegam com a urgência e a potência de
um tempo que sentimos como nosso. dos espaços abertos. Com uma cronologia longa

Nesta sexta edição dos Encontros para além da


NEM COMPARATIVISMO Institute of Chicago. Nesta última instituição, obteve
o Mestrado em Arte Performativa e Cinema. Em

João Pedro Vaz nasceu no Porto em 1974. Iniciou-se
de pelo menos 25.000 anos BP, as características
de estilo e da seleção dos espaços decorados, mas
2000, a Assírio & Alvim editou o livro de poema- no TEUC (Teatro de Estudantes da Universidade também a grande qualidade estética dos sítios ru-
História reunimos um conjunto de autores de vários Em 1940, durante a ocupação nazi, quatro adoles-
centes descobriram as grutas de Lascaux. Desde
-desenho 'Torre de Juan-Abad', tendo acolhida na
respetiva livraria uma exposição com os desenhos/
de Coimbra) em 1993; Foi cofundador e codiretor
da ASSéDIO (Porto) entre 1998 e 2001. Foi diretor
pestres do Côa, assinalam ainda hoje uma evidência
da organização do espaço aberto do vale através
campos do conhecimento e formas de expressão então muitas outras manifestações da arte pré-
-histórica surgem em todos os continentes: África
manuscrito do livro. Em 2012, a Documenta publicou
o 'Livro da Luz', contendo o fac-simile do manuscrito
artístico das Comédias do Minho de 2009 a 2016. É
diretor artístico do Teatro Oficina em Guimarães des-
das inúmeras decorações rupestres que constituem
afinal uma verdadeira instalação artística na paisa-
artística para, em torno do livro de Georges do Sul, Namíbia, Zimbabwe, Argélia, China, Peru,
Texas, Austrália, fazendo com que neste momento
e um CD com o poema gravado e acompanhado
pelo músico Guineense Ibu Galissa; em 2015, a
de 2017. Ator desde 1994 e encenador desde 2000. gem ribeirinha, conjugando a geomorfologia com
o ordenamento figurativo rupestre que utilizou os
Bataille, O Nascimento da Arte, refletir sobre o haja um corpus com milhares de representações,
o que, diga-se, não ajuda à sua compreensão. Pelo
Douda Correria editou o poema 'medicin.' e, em
2017, 'Come Coral'. Para além dos recitais, expõe
grandes paredões verticais de xisto como suportes
preferenciais. Os grandes herbívoros figurados
exercício de uma arte sem tempo, sem geografia contrário, o clima e os modos de vida são muito
diferentes em cada um dos lugares, e as datações
e ensina desenho e meditação, tendo ultimamente
realizado exposições no Centro Internacional das
SEI MIGUEL EM TRIO na arte do Côa (cavalos, auroques cabras e cerví-
deos) e que totalizam a maior parte das decorações
e para além da História. Com os Encontros temos vão do Paleolítico a períodos muito recentes, des-
cartando a possibilidade de os comparar entre si.
Artes José de Guimarães, em Guimarães, na Galeria
ZDB e na Galeria 111, em Lisboa.
VEÍCULO rupestres, constituem afinal uma metalinguagem
cujo significado mais profundo só será verdadei-
vindo a desconstruir os protocolos e os formatos As pesquisas sobre as primeiras manifestações
da arte dificilmente resolverão a questão do seu Sei Miguel toca o seu trompete (de bolso) com
ramente compreendido enquanto componentes
de um pensamento simbólico a partir do qual se
consciência plena da história do jazz, permane-
de instâncias como a conferência ou a exposição, sentido, mas aproximam-nos dela e daqueles que
os produziram, o que não é menos perturbador. cendo aberto a ilimitadas fontes e possibilidades
monumentalizou artisticamente o espaço aberto

expandindo as possibilidades performativas, Mais, os seus métodos são suscetíveis de serem RUI TOSCANO sonoras; Veículo é uma reorquestração reorques-
tração transparente de um octeto para trio, reves-
do Baixo Côa.

aplicados à arte do presente.
NEBULOSAS tida de múltiplas singularidades onde o espaço e
António Martinho Baptista, licenciado em História
poéticas e políticas do encontro enquanto momento —
Eglantina Monteiro, antropóloga, curadora, ativista, o tempo, silêncio e timbre são combinados em
pela Faculdade de Letras da Universidade de Lis-
boa, arqueólogo e pré-historiador de arte, antigo
Investigação em torno do universo da exploração composição. Nesta apresentação terá a seu lado,
único de partilha, de escuta e de reflexão. vive e trabalha em Castro Marim onde dirige a
Companhia das Culturas. Entre 1984 e 2000, foi espacial, com um particular foco nos mecanismos como habitualmente, Fala Mariam no trombone
bolseiro na República Federal da Alemanha, foi
professor convidado de arte pré e proto-históri-
professora de antropologia da arte na Faculdade da percepção no domínio da cosmologia, numa de varas e, uma voz nova nas formações, com João
ca da Universidade do Minho, antigo diretor do
de Belas-Artes do Porto. Tem atividade na área da perspetiva histórica, científica e ficcional, está na Silva, na percussão.
Centro Nacional de Arte Rupestre e do Parque
Os Encontros para além da História programação em áreas de fronteira e antropologia da arte com trabalho de campo na base do corpo de trabalho que tem desenvolvido em —
Arqueológico do Vale do Côa e do Museu do
tomam e prolongam o nome da exposição em temas sensíveis, potencialmente Amazónia brasileira, Bijagós, Guiné Bissau e Serra anos recentes, tal como foi mostrado na exposição Sei Miguel nasceu em Paris. Viveu no Brasil e em
Côa. Foi durante anos responsável pelo estudo da
do Caldeirão, Algarve. Civilizações de Tipo I, II e III (MNAC – Museu de França até radicar-se em Portugal nos anos 80.
inaugural do CIAJG, que mais do que fraturantes. A partir do momento em Arte do Vale do Côa. Realizou inúmeros estudos
Arte Contemporânea do Chiado, Lisboa, 2015; e Ao longo de quatro décadas – enquanto diretor e
um título era o mote concetual que que pomos em causa a integridade arranjador – foi aperfeiçoando um sistema musical
sobre a arte pré-histórica da Península Ibérica.
CIAJG – Centro Internacional das Artes José de
deu origem ao Centro. São encontros de territórios disciplinares, princípios próprio, que lhe permite levar peças detalhadas a
Guimarães, Guimarães, 2016).
de caráter anual que criámos no seio históricos ou em que lidamos com objetos
MARIANA CALÓ & — um estado de rigor assinalável. Discografia mais
do programa concetual e curatorial carregados de significados que vão bem Rui Toscano (Lisboa, 1970) estudou Pintura e Escul- recente em colaboração com Editora Clean Feed:
SÁB 13 JAN, HALL CIAJG, 15H
do CIAJG como forma de expandir e
de mapear as forças, a potência, mas
para lá da dimensão estética, como é
por exemplo o caso da coleção de arte
FRANCISCO QUEIMADELA tura na Faculdade de Belas Artes da Universidade
de Lisboa e no AR.CO (Centro de Arte e Comu-
Esfíngico/suite for a jazz combo (2010), Salvation
Modes (2014), [Five] Stories Untold (2016)
também os limites, as transgressões e as tribal africana, que convoca obviamente a A TRAMA E O CÍRCULO nicação Visual) em Lisboa. A sua prática artística
comporta uma multiplicidade de linguagens que vão
fragilidades da nossa ação, em suma, uma questão da memória do colonialismo e de
instância onde promovemos o debate tantas problemáticas a ela associadas, é Realização, Fotografia, Montagem, Produção: do desenho à pintura, ao vídeo, escultura ou insta- LANÇAMENTO DE NOVAS
crítico em torno de questões operantes judicioso inscrever na nossa atividade os lação multimédia. O seu trabalho está representado FRANCISCO JANES
Mariana Caló, Francisco Queimadela
nas coleções do Museu de Arte Contemporânea de EDIÇÕES DO CIAJG
do CIAJG. É decisivo inscrevermos na mecanismos críticos e auto-críticos que a Som: Jonathan Saldanha
Serralves, Centro de Arte Moderna da Fundação AVISTAMENTO
nossa programação um espaço de retorno
crítico sobre a nossa própria atividade,
possam balizar e sustentar.
Nuno Faria (curador)
Sentados a uma mesa, no fundo da gruta de Lascaux, sob a iluminação de projetores
Coprodução: Lo Schermo dell'Arte Film Festival (IT)
Calouste Gulbenkian, Caixa Geral de Depósitos, INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO,
fotográficos, Albert Skira (à esquerda) e Georges Bataille (à direita), acompanhados das Fundação EDP, Fundação Luso-Americana para o
sobretudo porque baseamos a nossa respetivas mulheres, trabalham na elaboração da obra "O Nascimento da Arte".
Ao longo de vários meses, Mariana Caló e Francisco
Queimadela recolheram testemunhos de diversas Desenvolvimento, entre outras.
Se eu caminhar ao longo da costa em direção a um
naufrágio, e a chaminé ou os mastros do navio se SONO, DE RUI HORTA PEREIRA
práticas relacionadas com o lavor, o ludismo e outras
atividades quotidianas assentes no conhecimento
fundirem com a floresta que rodeia a duna, haverá
um momento em que estes pormenores subitamen-
GABINETE DE DESENHO, PISO 1,
empírico. Estabelecendo relações intuitivas en-
tre gestos concretos e substâncias, experiências
te se tornam parte do navio, indissoluvelmente
fundidos. Quando me aproximei, não discerni
COLEÇÃO PERMANENTE
Centro Internacional das Artes Tel + 351 253 424 715
parecenças ou proximidades que finalmente se
José de Guimarães N 41.443249, W 8.297915 uniram para formar o desenho contínuo do topo
Av. Conde Margaride, 175 da embarcação. Senti apenas que a visão do objeto
4810-535 Guimarães, Portugal WWW.CIAJG.PT

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