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Universidade Estadual do Piauí

Campus Jesualdo Cavalcanti

Naiara Ribeiro

Sérgio Rocha

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA:


GERMINAÇÃO
Trabalho apresentado à disciplina de Fisiologia
Vegetal, cursada no III Bloco do curso de
Agronomia, ministrada pela professora Leomara
Vieira para fins avaliativos.

Corrente/PI

2017

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Introdução

A germinação, em um sentido amplo, é o conjunto de processos associados à fase inicial


do desenvolvimento de uma estrutura reprodutiva, podendo ser uma semente, esporo ou
gema. Porém, o conceito tradicional da palavra é aplicado ao crescimento do embrião –
particularmente do eixo radicular – em sementes maduras de espermatófitas (Kerbauy,
2004).Com o aumento dos investimentos econômicos no sistema agrícola, tem se
tornado de fundamental importância o emprego de sementes de alta qualidade e o
desenvolvimento de técnicas propícias a sua obtenção (Bragantini, 1996), já que a
qualidade das sementes pode ser expressa pela interação de quatro componentes:
genético, físico, sanitário e fisiológico (Ambrosano et al., 1999). De acordo com
pesquisas realizadas, o componente fisiológico pode ser influenciado pelo ambiente em
que as sementes se formam (Vieira et al., 1993). Portanto, deve-se considerar a
germinação e o vigor, procurando diferenciar as sementes com maior potencial
fisiológico, em função de tratos culturais aplicados, como a adubação mineral (Andrade
et al., 1999). O início da germinação ocorre com a entrada de água na semente após sua
liberação no meio, em um processo denominado de embebição, que irá desencadear a
ativação do metabolismo, interrompido ou diminuído ao final da fase de maturação
quando o embrião ainda se encontrava na planta-mãe, culminando com o crescimento
do eixo embrionário. Isto acontecerá, no entanto, se a semente for quiescente, que é
aquela capaz de germinar quando exposta a condições adequadas de água, temperatura,
condições de maturação e composição de gases, variáreis de acordo com a espécie. Já
uma semente classificada como dormente, não germinará mesmo em um ambiente
considerado adequado, necessitando de estímulos ou fatores específicos para que a
dormência seja quebrada e o processo tenha início (Kerbauy, 2004).

Objetivo

Compreender o processo de germinação e associar com a teoria aprendida em sala de


aula.

Material e Métodos

Foi realizado um experimento de laboratório referente a disciplina em questão


(Fisiologia Vegetal), entre os dias 05 e 11 de outubro de 2017, no Laboratório de Solos
(LAS) da Universidade Estadual do Piauí – Campus Corrente, situado no município de
Corrente.

No experimento de germinação, foram utilizadas sementes de Leucena (Leucaena


leucocephala) e 10 sementes de Jurema Branca.

Utilizamos Papel Germitest, 1 folha e meia, sendo dividas em tamanhos iguais e ficando
3 folhas uma em cima da outra, a primeira foi identificada. Logo após, as folhas foram
mergulhadas em água destilada, a primeira folha foi suspensa e no meio do papel as 10
sementes de Leucena foram espalhadas com ajuda de uma pinça, depois a folha

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suspensa foi recolocada. Enrolamos as folhas. O mesmo processo foi realizado com as
sementes de Jurema Branca.

Os dois rolinhos ficaram em saco plástico e foram postos no germinador.

Após 6 dias, fomos realizar a avaliação das sementes.

Resultados e discussão

Depois de 6 dias no germinador, abrimos os rolinhos e encontramos algumas sementes


germinadas e outras não, como segue a tabela abaixo, apresentando os dados obtidos.

GERMINOU FUNGO DURA PODRE


LEUCENA 100% - - -
JUREMINHA 10% - 80% 10%
BRANCA

Como visto, as sementes de Leucena obteve 100% de aproveitamento, isso


provavelmente pois se encontrava em condições favoráveis para tal. Já a Jurema Branca,
somente 10% germinaram e grande maioria (80%) ficou dormente.

Existe alguns fatores que podem ter influência sobre esses dados, podemos citá-los
como:

1. Quantidade de água: A quantidade de água absorvida pela semente deve ser


suficiente não só para iniciar o processo, mas também para garantir a
continuidade do processo de germinação;
2. Processo bioquímico: Sementes dormentes não consegue completar o ciclo de
digestão, respiração e translocação;
3. Sanidade;
4. Composição química: Às vezes as reservas acumuladas não são suficientes para
suprir as necessidades do embrião;
5. Hormônios:
 Auxina: Possui efeito estimulante ou inibitório, dependendo da
concentração; permeabilidade das membranas;
 Citocinia: Contrabalancear a presença efeitos inibidores (ABA);
Estimula a divisão e alongamento celular;
 Giberilina: Estimula a síntese e atividade de enzimas; crescimento da
plúmula; alongamento celular; transcrição do genoma; estímulo a
velocidade da germinação;
 ABA: Inibe a ação da giberilina;
 Etileno: Influência no equilíbrio entre promotores e inibidores da
germinação.

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Após toda a análise, não podemos afirmar o que de fato realmente aconteceu com as
sementes que não germinaram (dormentes) ou a que apodreceu, são diversos fatores que
para se chegar a uma conclusão definitiva iria requerer uma análise mais complexa das
sementes, do local e maior controle da germinação.

Conclusão

Podemos concluir que não existe uma regra em que toda semente germine, depende de
alguns fatores para que ela esteja em condições para tal feito, como por exemplo a sua
qualidade e o controle hormonal.

Referências

Ambrosano EJ, Wutke EB, Ambrosano GMB, Bulisani EA, Martins ALM, Silveira
LCP(1999) Efeitos da adubação nitrogenada e com micronutrientes na qualidade de
sementesdo feijoeiro cultivar IAC – Carioca. Bragantina, Campinas. v.58, n.2, p.393-
399.

Andrade WEB, Souza Filho BF, Fernandes GMB, Santos JGC (1999) Avaliação da
produtividade e da qualidade fisiológica de sementes de feijoeiro submetidas à
adubação NPK. In: Comunicado Técnico. PESAGRO-RIO, Niterói. n.248, p.5.

Bragantini C (1996) Produção de sementes. In: Araujo RS, Rava CA, Stone
LF,Zimmermann MJ (eds.). Cultura do feijoeiro comum no Brasil. POTAFOS,
Piracicaba. p.639-667.

Kerbauy GB (2004) Fisiologia Vegetal. 4ed. Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro.
p.386-403.

Vieira RF, Vieira C, Ramos JAO (1993) Produção de sementes de


feijão.EPAMIG/EMBRAPA, Viçosa. p.131.

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