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Renato Madeira

QUESTÕES DE FUNÇÕES DO ITA DE 1971 A 2017

ENUNCIADOS

1) (ITA 1971) Se f é uma função real de variável real dada por f  x   x 2 , então
f  x 2  y2  é igual a:
a) f  f  x    f  y   2f  x  f  y  para todo x e y.
b) f  x 2   2f  f  x    f  x  f  y  para todo x e y.
c) f  x 2   f  y2   f  x  f  y  para todo x e y.
d) f  f  x    f  f  y    2f  x  f  y  para todo x e y.
e) f  f  x    2f  y2   2f  x  f  y  para todo x e y.

2) (ITA 1972) Seja f  x   x 2  px  p uma função real de variável real. Os valores de p


para os quais f  x   0 possua raiz dupla positiva são:
a) 0  p  4. b) p  4 c) p  0.
d) f  x   0 não pode ter raiz dupla positiva.
e) nenhuma das respostas anteriores.

3) (ITA 1973) O crescimento de uma certa cultura de bactérias obedece à função


X  t   C  ekt , onde X  t  é um número de bactérias no tempo t  0; C e k são
constantes positivas (e é a base do logaritmo neperiano). Verificando-se que o número
inicial de bactérias X  0  , duplica em 4 horas, quantas bactérias se pode esperar no fim
de 6 horas?
a) 3 vezes o número inicial.
b) 2,5 vezes o número inicial.
c) 2 2 vezes o número inicial.
d) 2 3 2 vezes o número inicial.
e) n.d.a.

4) (ITA 1973) A lei de decomposição do radium no tempo t  0, é dada por


M  t   C  ekt , onde M  t  é a quantidade de radium no tempo t, C e k são constantes
positivas e e é a base do logaritmo neperiano. Se a metade da quantidade primitiva
M  0  , desaparece em 1600 anos, qual a quantidade perdida em 100 anos?
a) 1  1001 da quantidade inicial.
b) 1  26 da quantidade inicial.
c) 1  216 da quantidade inicial.
1

d) 1 2 16 da quantidade inicial.
e) n.d.a.

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5) (ITA 1974) Sejam A, B e D subconjuntos não vazios do conjunto dos números


reais. Sejam as funções f : A  B  y  f  x   , g : D  B  x  g  t   , e a função
composta f g : E  K (e, portanto, z   f g   t   f  g  t   . Então, os conjuntos E e K
são tais que:
a) E  A e K  D
b) E  B e K  A
c) E  D, D  E e K  B
d) E  D e K  B
e) n.d.a.

6) (ITA 1974) O conjunto de todos os valores de x para os quais existe um y real de


  7  2x  x 2  
modo que y  log10 log10    é dado por:
  3  4x 2  
a) intervalo aberto A, de extremos  2 e 2.
b) intervalo aberto A, de extremos  3 e 3.
3 3
c) intervalo aberto A, de extremos  e .
2 2
3
d) intervalo aberto A, de extremos  e 1.
2
e) n.d.a.

e x  e x
7) (ITA 1975) Seja f  x   definida em . Se g for a função inversa de f, o
e x  e x
 7 
g 
valor de e  25  será:
2
 7 
4 7e  25   
a) b) c) log e   d) e 25  e) NDA
3 25  7 

8) (ITA 1976) Considere g : a, b,c  a, b,c uma função tal que g  a   b e
g  b   a. Então, temos:
a) a equação g  x   x tem solução se, e somente se, g é injetora.
b) g é injetora, mas não é sobrejetora.
c) g é sobrejetora, mas não é injetora.
d) se g não é sobrejetora, então g  g  x    x para todo x em a, b, c.
e) n.d.r.a.

9) (ITA 1976) Seja A e B conjuntos infinitos de números naturais. Se f : A  B e


g : B  A são funções tais que f  g  x    x, para todo x em B e g  f  x    x, para
todo x em A, então, temos:
a) existe x o em B, tal que f  y   x o , para todo y em A.
b) existe a função inversa de f.

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c) existe x o e x1 em A, tais que x o  x1 e f  x o   f  x1  .


d) existe a em B, tal que g  f  g  a     g  a  .
e) n.d.r.a.

10) (ITA 1976) Seja A uma função real de variável real x, tal que:
e2x  2ex  A  x   1  0, para todo número real x.
Nestas condições, temos:
a) A  0   1, A  x   A  x  , para todo número real x e não existe um número real
x  0, satisfazendo a relação A  x   1.
b) A  0   1 e A  x   0, para algum número real x.
c) A 1  0 e A  x   A  x  , para todo número real x.
d) não existe um número real x, não nulo, satisfazendo a relação A  x   1 e não existe
um número real x, satisfazendo A  x   A  x  .
e) n.d.r.a.

  e x  e x
11) (ITA 1976) Considere a seguinte função real de variável real M x   x x .
e e
Então
a) Para todo x  1, ocorre M  x   1.
b) Para todo número real x ocorrem, simultaneamente, M  x   M  x  e
0  M  x   1.
c) Existem um a (número real positivo) e um b (número real negativo), tais que
M a   M  b.
d) M  x   0, somente quando x  0 e M  x   0 apenas quando x  0.
e) n.d.r.a.

12) (ITA 1977) Considere a função F  x   x 2  1 definida em . Se F F representa


a função composta de F com F, analise as afirmações abaixo:
(1)  F F x   x x 2  1 , para todo x real.
(2) Não existe número real y, tal que  F F  y   y.
(3) FoF é uma função injetora.
(4)  F F x   0, apenas para dois valores reais de x.
O número de afirmativas VERDADEIRAS é:
a) 4 b) 3 c) 2 d) 1 e) 0

13) (ITA 1977) Supondo que a  b, onde a e b são constantes reais, considere a função
H  x   a   b  a  x definida no intervalo fechado 0,1. Podemos assegurar que:
a) H não é uma função injetora.
b) Dado qualquer y, sempre existe um x em  0,1 satisfazendo H  x   y.
c) Para cada y, com a  y  b, corresponde um único real x, com 0  x  1, tal que
H  x   y.

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d) Não existe uma função real G, definida no intervalo fechado a, b , satisfazendo a
relação G  H  x    x para cada x em 0,1.
e) n.d.a.

14) (ITA 1978) Sejam o conjunto dos números reais e f uma função de em .
Sejam B  e o conjunto f 1  B  x  ; f  x   B , então:
a) f  f 1  B   B
b) f  f 1  B   B se f é injetora.
c) f  f 1  B   B
d) f 1  f  B   B se f é sobrejetora
e) n.d.a.

15) (ITA 1978) Seja f  x  uma função real de variável real. Se para todo x no domínio
de f temos f  x   f  x  , dizemos que a função é par; se, no entanto, temos
f  x   f  x  , dizemos que a função é ímpar. Com respeito à função
g  x   loge sen x  1  sen 2 x  , podemos afirmar que:
a) está definida apenas para x  0.
b) é uma função que não é par nem ímpar.
c) é uma função par.
d) é uma função ímpar.
e) n.d.a.


16) (ITA 1978) Qual das funções definidas abaixo é bijetora? Obs.  x  ; x  0
e a, b  é o intervalo fechado de extremos a e b.
a) f :   tal que f  x   x 2 .
b) f :    tal que f  x   x  1.
c) f : 1,3   2, 4 tal que f  x   x  1.
d) f : 0, 2  tal que f  x   sen x.
e) n.d.a.

17) (ITA 1979) Seja f uma função real definida para todo x real tal que: f é ímpar;
f  x   f 1
f  x  y   f  x   f  y  ; e f  x   0, se x  0. Definindo g  x   , se x  0.
x
Sendo n um número natural, podemos afirmar que:
a) f é não-decrescente e g é uma função ímpar.
b) f é não-decrescente e g é uma função par.
c) f é não-decrescente e 0  g  n   f 1 .
d) f não é monótona e 0  g  n   f 1 .
e) não é possível garantir que 0  g  n   f 1 .

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18) (ITA 1980) Sejam A e B subconjuntos não vazios de e f  A  B, g  B  A


duas funções tais que fog  IB , onde I B é a função identidade em B. Então podemos
afirmar que:
a) f é sobrejetora.
b) f é injetora.
c) f é bijetora.
d) g é injetora e par.
e) g é bijetora e ímpar.

19) (ITA 1980) No sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, a curva


y  ax 2  bx  c passa pelos pontos 1,1 ,  2, m  e  m, 2  , onde m é um número real
diferente de 2. Sobre esta curva podemos afirmar que:
1 3
a) Ela admite um mínimo para todo m tal que  m  .
2 2
b) Ela admite um mínimo para todo m tal que 0  m  1.
1 1
c) Ela admite um máximo para todo m tal que   m  .
2 2
1 3
d) Ela admite um máximo para todo m tal que  m  .
2 2
e) Ela admite um máximo para todo m tal que 0  m  1.

x a
 , se x  b
20) (ITA 1982) Seja f :  definida por f  x    x  b . Se f  f  x    x

  b, se x  b
para todo x real e f  0   2, então
a) ab  2 b) ab  1 c) ab  0 d) ab  1 e) ab  2

21) (ITA 1983) Dadas as funções f  x 2   log 2x x e g  x   2sen 2 x  3sen x 1


1
definidas para x  0 e x  , o conjunto
2

A  x  * :  g f   x   0  f  x   0, 2
é dado por

a) A  
4 2

 ,4 6


5
, 4 5
6  
b) A  
2 2

 ,2 6


5
, 2 5
6  
c) A  42 , 46 , 465

d) A  
4 2
2
 ,4 6
2

5
, 4 5
6  
e) A  
2 2

 ,4 6


5
, 2 5
6  
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 1 1
22) (ITA 1983) Sejam três funções f , u, v :  tais que f  x    f  x  
 x f x
para todo x não nulo e  u  x     v  x    1 para todo x real. Sabendo-se que x 0 é
2 2

 1 1 
um número real tal que u  x 0   v  x 0   0 e f     2, o valor de
 u(x o ) v(x o ) 
 u(x o ) 
f  é:
 v(x o ) 
1
a) 1 b) 1 c) 2 d) e) 2
2

23) (ITA 1984) Seja f  x   e x 4 , onde x  e


2
é o conjunto dos números reais.
Um subconjunto D de tal que f : D  é uma função injetora é:
a) D  x  : x  2 ou x  0
b) D  x  : x  2 ou x  2
c) D 
d) D  x  :  2  x  2
e) D  x  : x  2

7 1
24) (ITA 1985) Considere as seguintes funções: f  x   x 
e g x   x2 
2 4
definidas para todo x real. Então, a respeito da solução da inequação
 g f   x    g f   x  , podemos afirmar que:
a) Nenhum valor de x real é solução.
b) Se x  3 então x é solução.
7
c) Se x  então x é solução.
2
d) Se x  4 então x é solução.
e) Se 3  x  4 então x é solução.

25) (ITA 1985) Dadas as sentenças:


I – Sejam f : X  Y e g : Y  X duas funções satisfazendo  g f   x   x, para todo
x  X. Então, f é injetiva, mas g não é necessariamente sobrejetiva.
II – Seja f : X  Y uma função injetiva. Então, f  A   f  B  f  A  B , onde A e B
são dois subconjuntos de X.
III – Seja f : X  Y uma função injetiva. Então, para cada subconjunto A de X,
f  AC    f  A   onde AC  x  X | x  A e  f  A    x  Y | x  f  A .
C C

podemos afirmar que está (estão) correta(s):


a) As sentenças I e II. b) As sentenças II e III.
c) Apenas a sentença I. d) As sentenças I e III.
e) Todas as sentenças.

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26) (ITA 1986) Sejam a, b, c números reais dados com a  0. Suponha que x1 e x 2
b
sejam as raízes da função y  ax 2  bx  c e x1  x 2 . Sejam x 3   e
2a
2b  b 2  4ac
x4   . Sobre o sinal de y podemos afirmar que:
4a
a) y  0, x  , x1  x  x3
b) y  0, x  , x 4  x  x 2
c) y  0, x  , x1  x  x 4
d) y  0, x  , x  x 4
e) y  0, x  , x  x3

27) (ITA 1986) Seja f :  uma função que satisfaz à seguinte propriedade:

f  x  y   f  x   f  y  , x, y  . Se g  x   f log10  x 2  1
2
 então podemos
afirmar que
a) O domínio de g é e g  0   f 1.
 
b) g não está definida para os reais negativos e g  x   2f log10  x 2  1 , para x  0.
 
c) g  0   0 e g  x   2f log10  x 2  1 , x  .
d) g  0   f  0  e g é injetora.

 
2
 1 
e) g  0   1 e g  x   f log10  x 2  1  , x  .

28) (ITA 1986) Seja a  , 0  a  1 e f a função real de variável real definida por
1
a a 
x2 2 2
f x  . Sobre o domínio A desta função podemos afirmar que:
cos 2x  4 cos x  3
a)  ,  2    A
b) A   2, 2  
c)   2, 2   A
d) x  | x e x  2  A
e) A   2, 2 

29) (ITA 1986) Consideremos as seguintes afirmações sobre uma função f :  .


1. Se existe x  tal que f  x   f  x  então f não é par.
2. Se existe x  tal que f  x   f  x  então f é ímpar.
3. Se f é par e ímpar então existe x  tal que f  x   1.
4. Se f é ímpar então f f (f composta com f) é ímpar.
Podemos afirmar que estão corretas as afirmações de números
a) 1 e 4 b) 1, 2 e 4 c) 1 e 3 d) 3 e 4 e) 1, 2 e 3

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30) (ITA 1987) Considere x  g  y


a função inversa da seguinte função:
1
y  f  x   x 2  x  1, para cada número real x  . Nestas condições, a função g é
2
assim definida:
1 3 3
a) g(y)   y  , para cada y  .
2 4 4
1 1 1
b) g(y)   y  , para cada y  .
2 4 4
3 3
c) g(y)  y  , para cada y  .
4 4
1 1
d) g(y)  y  , para cada y  .
4 4
3 1 1
e) g(y)   y  , para cada y  .
4 2 2

31) (ITA 1987) Considere a função y  f  x  definida por f  x   x3  2x 2  5x, para


cada x real. Sobre esta função, qual das afirmações abaixo é verdadeira?
a) y  f  x  é uma função par.
b) y  f  x  é uma função ímpar.
c) f  x   0 para todo real x.
d) f  x   0 para todo real x.
e) f  x  tem o mesmo sinal de x, para todo real x  0.

32) (ITA 1988) Seja f  x   log 2  x 2  1 , x  , x  1. A lei que define a inversa
de f é:
a) 1  2 y , y  .
b)  1  2 y , y  .
c) 1  1  2 y , y  .
d)  1  2 y , y  , y  0.
e) 1  1  2 y , y  , y  0.

33) (ITA 1988) Considere A  x   log 1  2x 2  4x  3 , x  . Então temos:


2
a) A  x   1, para algum x  , x  1.
b) A  x   1, para algum x  .
c) A  x   1, apenas para x  tal que 0  x  1.
d) A  x   1, para cada x  tal que 0  x  1.
e) A  x   1, para cada x  .

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34) (ITA 1988) Sejam f e g funções reais de variável real definidas por
f  x   ln  x 2  x  e g  x  
1
. Então, o domínio de f g é:
1 x
a) 0, e b) 0,1 c) e, e  1 d) 1,1 e) 1, 
Nota: f g é a lei definida por  f g   x   f  g  x   para cada x de seu domínio.

35) (ITA 1988) Seja f :  uma função estritamente decrescente, isto é, quaisquer x
e y reais com x  y tem-se f  x   f  y  . Dadas as afirmações:
I. f é injetora.
II. f pode ser uma função par.
III. Se f possui inversa então sua inversa também é estritamente decrescente.
Podemos assegurar que:
a) apenas as afirmações I e III são verdadeiras.
b) apenas as afirmações II e III são falsas.
c) apenas a afirmação I é falsa.
d) todas as afirmações são verdadeiras.
e) apenas a afirmação II é verdadeira.


36) (ITA 1989) Os valores de , 0     e   , para os quais a função f : 
2
dada por f  x   4x 2  4x  tg 2  assume seu valor mínimo igual a 4, são
 3  2  2  2 2 3
a) e b) e c) e d) e e) e
4 4 5 5 3 3 7 7 5 5

37) (ITA 1989) Sejam A e B subconjuntos de , não vazios, possuindo B mais de um


elemento. Dada uma função f : A  B, definimos L : A  A  B por L  a    a,f  a   ,
para todo a  A. Podemos afirmar que
a) A função L sempre será injetora.
b) A função L sempre será sobrejetora.
c) Se f for sobrejetora, então L também o será.
d) Se f não for injetora, então L também não o será.
e) Se f for bijetora, então L será sobrejetora.

38) (ITA 1989) Sejam f ,g :  duas funções tais que


a) g f :  é injetora. Verifique se f é injetora e justifique sua resposta.
b) g f :  é sobrejetora. Verifique se g é sobrejetora e justifique sua resposta.

1 e x
39) (ITA 1990) Dadas as funções f  x   , x   0 e g  x   x sen x, x  ,
1  ex
podemos afirmar que:
a) ambas são pares. b) f é par e g é ímpar
c) f é ímpar e g é par. d) f não é par e nem ímpar e g é par.
e) ambas são ímpares.

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 x  2, se x  1

40) (ITA 1990) Seja f :  a função definida por f  x    x 2 , se  1  x  1.

 4, se x  1
Lembrando que se A  então f 1  A   x  : f  x   A , considere as afirmações:
(I) f não é injetora e f 1 3,5  4.
(II) f não é sobrejetora e f 1 3,5  f 1  2, 6 .
(III) f é injetora e f 1 0, 4   2,  .
Então podemos garantir que:
a) apenas as afirmações II e III são falsas.
b) as afirmações I e III são verdadeiras.
c) apenas a afirmação II é verdadeira.
d) apenas a afirmação III é verdadeira.
e) todas as afirmações são falsas.

2x  3
41) (ITA 1990) Seja a função f :  2   3 definida por f  x    1.
x2
Sobre sua inversa podemos garantir que:
a) não está definida pois f não é injetora.
b) não está definida pois f não é sobrejetora.
y2
c) está definida por f 1  y   , y  3.
y3
y5
d) está definida por f 1  y    1, y  3.
y3
2y  5
e) está definida por f 1  y    1, y  3.
y3

42) (ITA 1990) Sejam as funções f e g dadas por:


1, se x  1 2x  3
f :  , f x   g :  1  , g  x  
0, se x  1 x 1
Sobre a composta  f g   x   f  g  x   podemos garantir que:

a) se x  , f  g  x    0 b) se 1  x  , f  g  x    1
3 3
2 2
c) se  x  2, f  g  x    1 d) se 1  x  , f  g  x    1
4 4
3 3
e) n.d.a.

43) (ITA 1991) Considere as afirmações:


I- Se f :  é uma função par e g :  uma função qualquer, então a
composição g f é uma função par.
II- Se f :  é uma função par e g :  uma função ímpar, então a composição
f g é uma função par.

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III- Se f :  é uma função ímpar e inversível então f 1 :  é uma função


ímpar.
Então:
a) Apenas a afirmação I é falsa;
b) Apenas as afirmações I e II são falsas;
c) Apenas a afirmação III é verdadeira;
d) Todas as afirmações são falsas;
e) Todas as afirmações são verdadeiras.

a x  a x
44) (ITA 1991) Sejam a  , a 1 e f :  definida por f  x   . A
2
função inversa de f é dada por:
a) loga  x  x 2  1  , para x  1 .

b) loga  x  x 2  1  , para x  .

c) loga  x  x 2  1  , para x  .

d) loga  x  x 2  1  , para x  1 .
e) n.d.a.

45) (ITA 1991) Seja f :  definida por:


e x , se x  0
 2
f  x    x  1, se 0  x  1

ln x, se x  1
Se D é um subconjunto não vazio de tal que f : D  é injetora, então:
a) D  e f  D    1,  .
b) D  ,1  e,  e f  D   1,  .
c) D  0,  e f  D   1,  .
d) D  0, e e f  D    1,1 .
e) n.d.a.
Notação: f  D   y  : y  f  x  , x  D e ln x denota o logaritmo neperiano de x .
Observação: esta questão pode ser resolvida graficamente.

46) (ITA 1992) Considere as funções f : *


 , g:  e h: *
 definidas
por:
 1
 x  81
f  x   3 x ; g  x   x2 ; h  x   .
x
O conjunto dos valores de x em *
tais que  f g   x    h f  x  , é subconjunto de:
a) 0,3
b) 3, 7 
c)  6,1

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d)  2, 2
e) n.d.a.

47) (ITA 1992) O domínio da função f  x   log 2x 2 3x 1  3x 2  5x  2  é:


 1  3 3 
a)  , 0    0,   1,    ,  
 2  2 2 
 1  5 5 
b)  ,   1,    ,  
 2  2 2 
 1 1 2  3 3 
c)  ,    ,   1,    ,  
 2 2 3  2  2 
d)  ,0   1,  
e) n.d.a.

48) (ITA 1992) Dadas as funções f :  e g:  ambas estritamente


decrescentes e sobrejetoras, considere h  f g . Então podemos afirmar que:
a) h é estritamente crescente, inversível e sua inversa é estritamente crescente.
b) h é estritamente decrescente, inversível e sua inversa é estritamente crescente.
c) h é estritamente crescente, mas não é necessariamente inversível.
d) h é estritamente crescente, inversível e sua inversa é estritamente decrescente.
e) n.d.a.

49) (ITA 1993) Seja f :  uma função não nula, ímpar e periódica de período p.
Considere as seguintes afirmações:
I. f  p   0
II. f  x   f  x  p  , x 
III. f  x   f  x  p  , x 
IV. f  x   f  x  , x 
Podemos concluir que:
a) I e II são falsas. b) I e III são falsas.
c) II e III são falsas. d) I e IV são falsas.
e) II e IV são falsas.

1
50) (ITA 1993) Um acidente de carro foi presenciado por da população de
65
Votuporanga (SP). O número de pessoas que soube do acontecimento t horas após é
B 1
dado por: f  t    kt
onde B é a população da cidade. Sabendo-se que da
1  Ce 9
1
população soube do acidente 3 horas após então o tempo que passou até que da
5
população soubesse da notícia foi de:
a) 4 horas. b) 5 horas. c) 6 horas.
d) 5 horas e 24 min. e) 5 horas e 30 min.

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51) (ITA 1994) Dadas as funções reais de variável real f  x   mx  1 e g  x   x  m,


onde m é uma constante real com 0  m  1, considere as afirmações:
I.  f g   x    g f   x  , para algum x  .
II. f  m   g  m  .
III. Existe a  tal que  f g   a   f  a  .
IV. Existe b  tal que  g f   b   mb.
V. 0   g g   m   3 .
Podemos concluir que:
a) todas são verdadeiras.
b) apenas quatro são verdadeiras.
c) apenas três são verdadeiras.
d) apenas duas são verdadeiras.
e) apenas uma é verdadeira.

   
a  x  2  se x  2
52) (ITA 1995) Seja a função f :  definida por f (x)    
   a sen x se x  
 2 x 2
onde a  0 é uma constante. Considere K  y  ; f  y   0 . Qual o valor de a ,

sabendo-se que f    K ?
2
 2
 2
a) b) c)  d) e) 2
4 2 2

3x  3,
 x0
53) (ITA 1996) Seja f :  definida por f  x    2 . Então:
 x  4x  3, x  0

 2
a) f é bijetora e  f f      f 1  21 .
 3
 2
b) f é bijetora e  f f      f 1  99  .
 3
c) f é sobrejetora, mas não é injetora.
d) f é injetora, mas não é sobrejetora.
 2
e) f é bijetora e  f f      f 1  3 .
 3

1  2x
54) (ITA 1996) Considere as funções reais f e g definidas por f  x   ,
1 x2
x  1,1 e g  x  
x
1  2x
1
 
, x    . O maior subconjunto de
2
onde pode

ser definida a composta f g, tal que  f g   x   0, é:

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 1  1 1  1 1
a)  1,      ,   b) , 1    ,  
 2  3 4  3 4
 1 
c) , 1    ,1 d) 1, 
 2 
 1 1
e)   ,  
 2 3

55) (ITA 1996) Seja f : *  uma função injetora tal que f 1  0 e
f  x  y   f  x   f  y  para todo x  0 e y  0. Se x1 , x 2 , x 3 , x 4 e x 5 formam nessa
ordem uma progressão geométrica, onde x i  0 para i  1, 2,3, 4,5 e sabendo que
5 4  x 
 f  x i   13f  2   2f  x1  e  f  i   2f  2x1  , então o valor de x1 é:
i 1 i 1  x i 1 
a) 2 b) 2 c) 3 d) 4 e) 1

56) (ITA 1997) Sejam f ,g :  funções tais que g  x   1 x e


f  x   2f  2  x    x 1 , para todo x  . Então, f g  x  é igual a
3

a)  x  1 b) 1  x 
3 3
c) x 3 d) x e) 2  x

 x 2  1  2  x   
57) (ITA 1997) O domínio D da função f  x   ln   é o conjunto
 2x 2  3x 
a) D  x  : 0  x  3 2
b) D  x  : x  1  ou x  
c) D  x  : 0  x  1 ou x  
d) D  x  : x  0
e) D  x  : 0  x  1  ou   x  3 2

58) (ITA 1997) Se e  representam, respectivamente, o conjunto dos números


racionais e o conjunto dos números irracionais, considere as funções f ,g : 
definidas por
0, se x 
f (x)  
1, se x  
1, se x 
g(x)  
0, se x  
Seja J a imagem da função composta f g :  . Podemos afirmar que:
a) J  b) J  c) J  0 d) J  1 e) J  0,1

59) (ITA 1998) Sejam as funções f :  e g : A   , tais que f  x   x 2  9 e


 f g   x   x  6 , em seus respectivos domínios. Então, o domínio A da função g é:
a)  3,  b) c)  5, 

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d) , 1  3,  e)  , 6 

60) (ITA 1998) Seja f :  a função definida por f  x   3a x , onde a é um


número real, 0  a  1 . Sobre as afirmações:
(I) f  x  y   f  x  f  y  , para todo x, y  .
(II) f é bijetora.
(III) f é crescente e f  0,    3, 0 .
Podemos concluir que:
a) Todas as afirmações são falsas.
b) Todas as afirmações são verdadeiras.
c) Apenas as afirmações (I) e (II) são verdadeiras.
d) Apenas a afirmação (II) é verdadeira.
e) Apenas a afirmação (III) é verdadeira.

61) (ITA 1998) Seja f :  a função definida por f  x   2sen 2x  cos 2x . Então:
a) f é ímpar e periódica de período  .
b) f é par e periódica de período  2 .
c) f não é par nem ímpar e é periódica de período  .
d) f não é par e é periódica de período  4
e) f não é ímpar e não é periódica.

2
62) (ITA 1999) Considere as funções f e g definidas por f  x   x  , para x  0 e
x
x
gx  , para x  1. O conjunto de todas as soluções da inequação
x 1
 g f   x   g  x  é:
a) 1,  b) , 2 c)  2, 1
d) 1,1 e) 2, 1  1, 

63) (ITA 1999) Sejam f ,g, h :  funções tais que a função composta
h g f :  é a função identidade.
Considere as afirmações:
I. A função h é sobrejetora.
II. Se x 0  é tal que f  x 0   0 , então f  x   0 para todo x  com x  x 0 .
III. A equação h  x   0 tem solução em .
Então:
a) Apenas a afirmação (I) é verdadeira.
b) Apenas a afirmação (II) é verdadeira.
c) Apenas a afirmação (III) é verdadeira.
d) Todas as afirmações são verdadeiras.
e) Todas as afirmações são falsas.

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x x
3 1
64) (ITA 1999) Sejam f ,g :  funções definidas por f  x     e g  x     .
2  3
Considere as afirmações:
I. Os gráficos de f e g não se interceptam.
II. As funções f e g são crescentes.
III. f  2  g  1  f  1 g  2 
Então:
a) Apenas a afirmação (I) é falsa.
b) Apenas a afirmação (III) é falsa.
c) Apenas as afirmações (I) e (II) são falsas.
d) Apenas as afirmações (II) e (III) são falsas.
e) Todas as afirmações são falsas.

 x
65) (ITA 2000) Considere f :  definida por f  x   2sen 3x  cos   . Sobre
 2 
f podemos afirmar que:
a) é uma função par.
b) é uma função ímpar e periódica de período fundamental 4 .
c) é uma função ímpar e periódica de período fundamental 4 3 .
d) é uma função periódica de período fundamental 2 .
e) não é par, não é ímpar e não é periódica.

66) (ITA 2000) Sejam f ,g :  definidas por f  x   x 3 e g  x   103cos5x.


Podemos afirmar que
a) f é injetora e par e g é ímpar.
b) g é sobrejetora e g f é par.
c) f é bijetora e g f é ímpar.
d) g é par e g f é ímpar.
e) f é ímpar e g f é par.

67) (ITA 2001) O conjunto de todos os valores de m para os quais a função


x 2   2m  3 x   m 2  3
f x  está definida e é não negativa para todo x real é:
2  
x  2m  1 x  m  2 2 
1 7  1   7  1 1 7
a)  ,  b)  ,   c)  0,  d)  ,  e)  , 
4 4 4   4  4 4 4

5  7x 5  7x
68) (ITA 2001) Considere as funções f  x   , g x  e h(x)  arc tg(x).
4 4

Se a é tal que h  f  a    h  g  a    , então f  a   g  a  vale:
4
7 7
a) 0 b) 1 c) d) e) 7
4 2

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1
69) (ITA 2001) Se f : 0,1  é tal que, x  0,1 , f x  e
2
1   x   x 1
f x   f    f    então a desigualdade válida para qualquer n  1, 2,3, e
4   2   2 
0  x  1 é:
1 1 1 1
a) f  x   n  b) n  f  x  
2 2 2 2
1 1 1
c) n 1  f  x   d) f  x   n
2 2 2
1
e) f  x   n
2

70) (ITA 2002) Seja f :  P   dada por f  x   y  ; sen y  x . Se A é tal que


f  x   , x  A , então
a) A   1,1 . b) A  a,   , a  1 .
c) A  a,   , a  1. d) A   , a  , a  1 .
e) A   ,a  , a  1 .
Nota: Se X é um conjunto, P  X  denota o conjunto de todos os subconjuntos de X .

ax  b
71) (ITA 2002) Sendo par a função dada por f  x   , c  x  c , então f  x  ,
xc
para c  x  c , é constante e igual a
a) a  b b) a  c c) c d) b e) a

72) (ITA 2003) Mostre que toda função f: \ 0  , satisfazendo


f  xy   f  x   f  y  em todo seu domínio, é par.

73) (ITA 2003) Considere uma função f :  não constante e tal que
f  x  y   f  x   f  y  , x, y  . Das afirmações:
I. f  x   0 , x  .
II. f  nx   f  x  , x 
n
, n  *
.
III. f é par.
é (são) verdadeira(s):
a) apenas I e II. b) apenas II e III. c) apenas I e III.
d) todas. e) nenhuma.

74) (ITA 2004) Sejam as funções f e g definidas em por f  x   x 2  x e


g  x     x 2  x  em que  e  são números reais. Considere que estas funções são
tais que
f g
valor ponto de valor ponto de
mínimo mínimo máximo máximo

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1 0 94 0
Então a soma dos valores de x para os quais  f g   x   0 é igual a:
a) 0 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8

75) (ITA 2004) Considere a função f :  , f  x   2cos x  2isen x . Então,


x, y  , o valor do produto f  x  f  y  é igual a
a) f  x  y  b) 2f  x  y  c) 4i  f  x  y 
d) f  xy  e) 2f  x   2i  f  y 

x 1
76) (ITA 2005) Seja D  / 1 e f : D  D uma função dada por f  x   .
x 1
Considere as afirmações:
I  f é injetiva e sobrejetiva.
II  f é injetiva, mas não sobrejetiva.
1
III  f  x   f    0 , para todo x  D , x  0 .
x
IV  f  x   f  x   1, para todo x  D .
Então, são verdadeiras:
a) apenas I e III b) apenas I e IV c) apenas II e III
d) apenas I, III e IV e) apenas II, III e IV

 2x, 0  x  1 2
77) (ITA 2006) Seja f : 0,1  definida por f  x    .
2x  1, 1 2  x  1
 f  x  1 2 , 1 2  x  0

Seja g :  1 2,1 2   dada por g  x    , com f definida
1  f  x  1 2  , 0  x  1 2

acima. Justificando a resposta, determine se g é par, ímpar ou nem par nem ímpar.

78) (ITA 2008) Seja f  x   ln  x 2  x  1 , x  . Determine as funções h,g : 


tais que f  x   g  x   h  x  , x  , sendo h uma função par e g uma função impar.

79) (ITA 2008) Um intervalo real D tal que a função f : D  definida por
f  x   ln  x 2  x  1 é injetora, é dado por
a) b) (,1] c)  0,1/2 d)  0,1 e) [1/ 2, )

2x  3
80) (ITA 2009) Seja f : \ 1  definida por f  x   .
x 1
a) Mostre que f é injetora.
b) Determine D  f  x  ; x  \ 1 e f 1 : D  \ 1 .

81) (ITA 2009) Seja f :  \ 0 uma função satisfazendo às condições:


f  x  y   f  x   f  y  , para todo x, y  e f  x   1 , para todo x  \ 0 .
Das afirmações:
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I. f pode ser ímpar.


II. f  0   1 .
III. f é injetiva.
IV. f não é sobrejetiva, pois f  x   0 para todo x  .
é (são) falsa(s) apenas
a) I e III. b) II e III. c) I e IV. d) IV. e) I.

82) (ITA 2010) Seja f :  bijetora e ímpar. Mostre que a função inversa
f 1 :  também é ímpar:

3x  3 x
83) (ITA 2010) Analise se a função f :  , f (x)  é bijetora e, em caso
2
afirmativo, determine a função inversa f 1 .

84) (ITA 2010) Sejam f ,g :  tais que f é par e g é ímpar. Das seguintes
afirmações:
I. f  g é ímpar,
II. f g é par,
III. g f é ímpar,
É (são) verdadeiras(s)
a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e II. e) todas

85) (ITA 2010) Considere conjuntos A, B  e C   A  B . Se A  B , A  C e


B  C são domínios das funções reais definidas por ln  x    , x 2  6x  8 e
x
, respectivamente, pode-se afirmar que
5 x
a) C    ,5 b) C   2,  c) C  [2,5[ .
d) C  [, 4] e) C não é intervalo.


3  x , x  0
2
86) (ITA 2012) Analise se f :  , f x   é bijetora e, em caso

3  x 2
, x  0
afirmativo, encontre f 1 :  .

87) (ITA 2012) Considere um número real a  1 positivo, fixado, e a equação em x


a 2x  2a x   0 ,  .
Das afirmações:
I. Se   0 , então existem duas soluções reais distintas;
II. Se   1 , então existe apenas uma solução real;
III. Se   0 , então não existem soluções reais;
IV. Se   0 , então existem duas soluções reais distintas,
é (são) sempre verdadeira(s) apenas
a) I. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) I, III e IV.

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88) (ITA 2013) Determine o maior domínio D  da função


f : D  , f  x   log     4sen x cos x  1 .
x  x 
4 

89) (ITA 2013) Considere funções f ,g,f  g :  . Das afirmações:


I. Se f e g são injetoras, f  g é injetora;
II. Se f e g são sobrejetoras, f  g é sobrejetora;
III. Se f e g não são injetoras, f  g não é injetora;
IV. Se f e g não são sobrejetoras, f  g não é sobrejetora,
é (são) verdadeira(s)
a) nenhuma. b) apenas I e II. c) apenas I e III.
d) apenas III e IV. e) todas.

90) (ITA 2013) Considere as funções f e g , da variável real x , definidas,


respectivamente, por
 ax 
f  x   ex ax b e g  x   ln   ,
2

 3b 
em que a e b são números reais. Se f  1  1  f  2  , então pode-se afirmar sobre a
função composta g f que
a) g f 1  ln 3
b) g f  0
c) g f nunca se anula.
d) g f está definida apenas em x  : x  0
e) g f admite dois zeros reais distintos.

91) (ITA 2014) Considere as funções f :  , f  x   ex , em que  é uma


constante real positiva, e g : 0,  , g  x   x . Determine o conjunto solução da
inequação
g f   x   f g   x  .

92) (ITA 2014) Considere as funções f ,g :  , f  x   ax  m , g  x   bx  n , em


que a , b , m e n são constantes reais. Se A e B são as imagens de f e de g ,
respectivamente, então, das afirmações abaixo:
I. Se A  B , então a  b e m  n ;
II. Se A  , então a  1 ;
III. Se a, b, m, n  , com a  b e m  n , então A  B ,
é (são) verdadeira(s)
a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e II. e) nenhuma.

93) (ITA 2014) Das afirmações:


I. Se x, y  \ , com y  x , então x  y  \ ;
II. Se x  e y  \ , então xy  \ ;

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III. Sejam a, b,c  , com a  b  c . Se f : a, c  a, b é sobrejetora, então f não é


injetora,
é (são) verdadeira(s)
a) apenas I e II. b) apenas I e III. c) apenas II e III.
d) apenas III. e) nenhuma.

1
94) (ITA 2015) Considere as funções f1,f 2 ,f :  , sendo f1  x   x  3,
2
3
f2  x   x  1 e f  x  igual ao maior valor entre f1  x  e f 2  x  , para cada x  .
2
Determine:
a) Todos os x  tais que f1  x   f 2  x  .
b) O menor valor assumido pela função f.
c) Todas as soluções da equação f  x   5 .

95) (ITA 2016) Seja f a função definida por f  x   log x 1  x 2  2x  8 . Determine:


a) O domínio Df da função f.
b) O conjunto de todos os valores de x  Df tais que f  x   2.
c) O conjunto de todos os valores de x  Df tais que f  x   1.

96) (ITA 2016) Considere as seguintes afirmações:


 x 1 
I. A função f  x   log10   é estritamente crescente no intervalo 1,  .
 x 
II. A equação 2x 2  3x 1 possui uma única solução real.
III. A equação  x  1  x admite pelo menos uma solução real positiva.
x

É (são) verdadeira(s)
a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas II e III.
d) I, II e III. e) apenas III.

1
97) (ITA 2017) Esboce o gráfico da função f :  dada por f  x   2 x  .
2

RESPOSTAS:

1) d; 2) d; 3) d; 4) d; 5) d; 6) c; 7) a; 8) a; 9) b; 10) a; 11) e; 12) e; 13) c; 14) a; 15) d;


16) c; 17) c; 18) a; 19) b; 20) a; 21) a; 22) b; 23) e; 24) e; 25) b; 26) c; 27) c; 28) e;
29) a; 30) a; 31) e; 32) b; 33) e; 34) b; 35) a; 36) c; 37) a; 38) Disc.; 39) c; 40) d; 41) e;
42) c; 43) e; 44) c; 45) b; 46) c; 47) a; 48) a; 49) b; 50) a; 51) e; 52) d; 53) b; 54) a;
55) b; 56) c; 57) e; 58) c; 59) a; 60) e; 61) c; 62) e; 63) d; 64) e; 65) b; 66) e; 67) d;
68) d; 69) e; 70) b; 71) e; 72) Disc.; 73) a; 74) d; 75) b; 76) a; 77) Disc.; 78) Disc.;
79) c; 80) Disc.; 81) e; 82) Disc.; 83) Disc.; 84) d; 85) c; 86) Disc.; 87) c; 88) Disc.;
89) a; 90) e; 91) Disc.; 92) e; 93) e; 94) Disc.; 95) disc.; 96) b; 97) Disc.

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RESOLUÇÕES

1) (ITA 1971) Se f é uma função real de variável real dada por f  x   x 2 , então
f  x 2  y2  é igual a:
a) f  f  x    f  y   2f  x  f  y  para todo x e y.
b) f  x 2   2f  f  x    f  x  f  y  para todo x e y.
c) f  x 2   f  y2   f  x  f  y  para todo x e y.
d) f  f  x    f  f  y    2f  x  f  y  para todo x e y.
e) f  f  x    2f  y2   2f  x  f  y  para todo x e y.

RESOLUÇÃO: d
f  x 2  y2    x 2  y2   x 4  y4  2x 2 y2
2

f  f  x   f  x 2    x 2   x 4
2

 f  x 2  y2   f  f  x    f  f  y    2f  x  f  y 

2) (ITA 1972) Seja f  x   x 2  px  p uma função real de variável real. Os valores de p


para os quais f  x   0 possua raiz dupla positiva são:
a) 0  p  4. b) p  4 c) p  0.
d) f  x   0 não pode ter raiz dupla positiva.
e) nenhuma das respostas anteriores.

RESOLUÇÃO: d
Para que a função quadrática tenha raiz dupla, seu discriminante  deve ser nulo.
  p 2  4  1 p  0  p  0  p  4
Para que a raiz dupla seja positiva, a soma das raízes deve ser positiva. Assim, temos:
p
1   0p0
2 1
Logo, não há valor de p que satisfaça as duas condições, o que implica que f  x   0
não pode ter raiz dupla positiva.

3) (ITA 1973) O crescimento de uma certa cultura de bactérias obedece à função


X  t   C  ekt , onde X  t  é um número de bactérias no tempo t  0; C e k são
constantes positivas (e é a base do logaritmo neperiano). Verificando-se que o número
inicial de bactérias X  0  , duplica em 4 horas, quantas bactérias se pode esperar no fim
de 6 horas?
a) 3 vezes o número inicial.
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b) 2,5 vezes o número inicial.


c) 2 2 vezes o número inicial.
d) 2 3 2 vezes o número inicial.
e) n.d.a.

RESOLUÇÃO: d
Sabendo que o número inicial de bactérias X  0  , duplica em 4 horas, então
X  4  2  X  0 .
Como X  t   C  ekt , então
X  0   C  ek0  C
1
X  4   C  ek4  2  C  e4k  2  ek  2 4
No fim de 6 horas, teremos:

 C 
1 6 3
X  6  C  e k6
 C  e k 6
24  C 22  23 2  C
Logo, o número de bactérias após 6 horas é 2 3 2 vezes o número inicial.

4) (ITA 1973) A lei de decomposição do radium no tempo t  0, é dada por


M  t   C  ekt , onde M  t  é a quantidade de radium no tempo t, C e k são constantes
positivas e e é a base do logaritmo neperiano. Se a metade da quantidade primitiva
M  0  , desaparece em 1600 anos, qual a quantidade perdida em 100 anos?
a) 1  1001 da quantidade inicial.
b) 1  26 da quantidade inicial.
c) 1  216 da quantidade inicial.
1

d) 1 2 16 da quantidade inicial.
e) n.d.a.

RESOLUÇÃO: d
Sabendo que a metade da quantidade primitiva M  0  , desaparece em 1600 anos, então
M  0 M  0
M 1600   M  0    .
2 2
Como M  t   C  ekt , então
M  0   C  ek0  C
1
C 
 k1600
M 1600   C  e   e1600k  21  e100k  2 16
2
A quantidade de radium, após 100 anos, é
1

 k100
M 100   C  e  C2 .
16
Logo, a quantidade perdida em 100 anos é

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 C  1  2  ,
1 1
 
M  0   M 100   C  C  2 16 16
1

ou seja, é 1  2 16 da quantidade inicial.

5) (ITA 1974) Sejam A, B e D subconjuntos não vazios do conjunto dos números


reais. Sejam as funções f : A  B  y  f  x   , g : D  B  x  g  t   , e a função
composta f g : E  K (e, portanto, z   f g   t   f  g  t   . Então, os conjuntos E e K
são tais que:
a) E  A e K  D
b) E  B e K  A
c) E  D, D  E e K  B
d) E  D e K  B
e) n.d.a.

RESOLUÇÃO: d
Para que a função f g : E  K esteja bem definida, devemos ter
f g   t   f  g  t 
t  Dg  E  D
Observe que não é possível aplicar f g em um t que não pertença a D, pois g  t  não
estaria definido.
g  t   Df  Img  Df
f  g  t    Imf  B  K
Observe que Imf g  Imf  B, mas, para garantir que a imagem de f g esteja contida
no seu contradomínio K, é preciso que K contenha B.

6) (ITA 1974) O conjunto de todos os valores de x para os quais existe um y real de


  7  2x  x 2  
modo que y  log10 log10    é dado por:
  3  4x 2  
a) intervalo aberto A, de extremos  2 e 2.
b) intervalo aberto A, de extremos  3 e 3.
3 3
c) intervalo aberto A, de extremos  e .
2 2
3
d) intervalo aberto A, de extremos  e 1.
2
e) n.d.a.

RESOLUÇÃO: c

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Para que um logaritmo esteja bem definido é preciso que sua base seja positiva e
diferente de 1, e o logaritmando seja positivo. Assim, para o logaritmando mais interno,
temos:
7  2x  x 2
0
3  4x 2
3
O numerador tem raízes 1  2 2 e o denominador raízes  . Dispondo essas raízes
2
sobre a reta real e aplicando o método dos intervalos, temos:

3 3
 x  1  2 2   x  x  1  2 2 (*)
2 2
 7  2x  x 2 
Como log10   também é um logaritmando, temos:
 3  4x 2 
 7  2x  x 2  7  2x  x 2 7  2x  x 2
log10    0   10 0
 1  1  0
 3  4x 2  3  4x 2 3  4x 2
4  2x  3x 2
 0
3  4x 2
O numerador tem discriminante negativo, então o numerador é sempre positivo. Assim,
temos:
4  2x  3x 2 3 3
 0  3  4x 2  0   x (**)
3  4x 2 2 2
Fazendo a interseção dos intervalos (*) e (**), temos:
 3 3  3 3
x  |  x    , .
 2 2   2 2 

e x  e x
7) (ITA 1975) Seja f  x   definida em . Se g for a função inversa de f, o
e x  e x
 7 
g 
valor de e  25  será:
2
 7 
4 7e  25   
a) b) c) log e   d) e 25  e) NDA
3 25  7 

RESOLUÇÃO: a
Se g for a função inversa de f, então f  x   y  g  y   x.

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 7  7
g   x  f x 
 25  25
1
x ex  x
e e
x
e  e  1  7  25e2x  25  7e2x  7  18e2x  32
2x
f  x   x x 
e e e x  x e  1 25
1 2x

e
16  16  1  16  16 4
 e2x   2x  loge    x  log e    log e  log e
9 9 2 9 9 3
 7  4
 7  4 g  loge 4
 g    log e  e  25   e 3 
 25  3 3

8) (ITA 1976) Considere g : a, b,c  a, b,c uma função tal que g  a   b e
g  b   a. Então, temos:
a) a equação g  x   x tem solução se, e somente se, g é injetora.
b) g é injetora, mas não é sobrejetora.
c) g é sobrejetora, mas não é injetora.
d) se g não é sobrejetora, então g  g  x    x para todo x em a, b, c.
e) n.d.r.a.

RESOLUÇÃO: a
Como a, b e c são elementos de um conjunto, vamos assumir que eles são distintos dois
a dois.
O valor de g  c  pode ser a, b ou c. Vamos analisar as características da função em cada
um dos casos.
1º) g  c   a
g  b   g  c   a, o que implica que g não é injetora
c não é imagem de ninguém, o que implica g não é sobrejetora
2º) g  c   b
g  a   g  c   b, o que implica que g não é injetora
c não é imagem de ninguém, o que implica g não é sobrejetora
3º) g  c   c
Nesse caso a função é bijetora, pois todos os elementos do contradomínio são imagem
de algum elemento do domínio (sobrejetora) e cada elemento é imagem de um único
elemento do domínio (injetora).
Observe agora que, para que a equação g  x   x tenha solução, devemos ter g  c   c,
o que implica g é injetora. Por outro lado, se g é injetora, então g  c   c, o que implica
que a equação g  x   x tem solução.
Assim, a equação g  x   x tem solução se, e somente se, g é injetora.
Note ainda que g  g  a   g  b   a e g  g  b    g  a   b, mas o valor de
g  g  c    g  c   c somente no 3º caso e g não é sobrejetora nos 1º e 2º casos.

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9) (ITA 1976) Seja A e B conjuntos infinitos de números naturais. Se f : A  B e


g : B  A são funções tais que f  g  x    x, para todo x em B e g  f  x    x, para
todo x em A, então, temos:
a) existe x o em B, tal que f  y   x o , para todo y em A.
b) existe a função inversa de f.
c) existe x o e x1 em A, tais que x o  x1 e f  x o   f  x1  .
d) existe a em B, tal que g  f  g  a     g  a  .
e) n.d.r.a.

RESOLUÇÃO: b
Seja f  x   y, com x  A e y  B, então
x  A  g  f  x   x  g  y   x
y  B  f  g  y  y  f  x   y
Observe então que f  x   y  g  y   x, o que implica que g é a função inversa de f e,
consequentemente, f e g são bijetoras. Logo, a alternativa b) é a correta.
A alternativa a) é falsa, pois se x o é imagem de todos os elementos do domínio então f
não é injetora e, consequentemente, não é bijetora.
A alternativa c) é falsa, pois a expressão apresentada implica que f não é injetora e,
portanto, não é bijetora.
A alternativa d) é falsa, pois, para todo a  B, f  g  a    a  g  f  g  a     g  a  .

10) (ITA 1976) Seja A uma função real de variável real x, tal que:
e2x  2ex  A  x   1  0, para todo número real x.
Nestas condições, temos:
a) A  0   1, A  x   A  x  , para todo número real x e não existe um número real
x  0, satisfazendo a relação A  x   1.
b) A  0   1 e A  x   0, para algum número real x.
c) A 1  0 e A  x   A  x  , para todo número real x.
d) não existe um número real x, não nulo, satisfazendo a relação A  x   1 e não existe
um número real x, satisfazendo A  x   A  x  .
e) n.d.r.a.

RESOLUÇÃO: a
e 2x
1
e 2x
 2e  A  x   1  0  2e x  A  x   e2x  1  A  x  
x
x
2e
e20  1 1  1
A  0   1
2e0 2 1

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e2x  1
 1  e2x  2e x  1  0   e x  1  0  e x  1  x  0
2
Ax 
2ex
e2x  1
e2x  0, x   Ax   0, x 
2ex
1
2  x  1
e 1 2x 1  e2x e x 1  e2x
A  x   e     A  x  , x 
2e x 2 e2x 2 2e x
ex
Logo, a alternativa correta é a).

e x  e x
11) (ITA 1976) Considere a seguinte função real de variável real M  x   .
e x  e x
Então
a) Para todo x  1, ocorre M  x   1.
b) Para todo número real x ocorrem, simultaneamente, M  x   M  x  e
0  M  x   1.
c) Existem um a (número real positivo) e um b (número real negativo), tais que
M a   M  b.
d) M  x   0, somente quando x  0 e M  x   0 apenas quando x  0.
e) n.d.r.a.

RESOLUÇÃO: e
a) INCORRETA, pois M  x  é sempre menor do que 1.
1
x ex  x
e e
x
e  e  1  e  1  2  1  2  1, x 
2x 2x
M  x   x x 
e e 1
 e x e2x  1 e2x  1 e2x  1
ex
b) INCORRETA, pois M  x  é negativo sempre que x é negativo.
 
e x  e  x e x  e x
M  x      x  x  M  x 
e  x  e x e  e
e2x  1
Se x  0  2x  0  e2x  e0  1  e2x  1  0  M  x   0
e2x  1
e2x  1
Se x  0  2x  0  e2x  e0  1  e2x  1  0  M  x   0
e2x  1
c) INCORRETA, conforme mostrado a seguir.
a  0  b  0  M a   0  M  b   0  M  b   0  M a 
d) INCORRETA, pois M  x   0 se, e somente se, x  0.

  e2x  1
M x  2x  0  e2x  1  0  e2x  1  e0  2x  0  x  0
e 1
Logo, a alternativa correta é e).

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12) (ITA 1977) Considere a função F  x   x 2  1 definida em . Se F F representa


a função composta de F com F, analise as afirmações abaixo:
(1)  F F x   x x 2  1 , para todo x real.
(2) Não existe número real y, tal que  F F  y   y.
(3) FoF é uma função injetora.
(4)  F F x   0, apenas para dois valores reais de x.
O número de afirmativas VERDADEIRAS é:
a) 4 b) 3 c) 2 d) 1 e) 0

RESOLUÇÃO: e
(1) FALSA
 FoF  x   F  F  x    F  x 2  1   x 2  1  1  x 4  2x 2  1  1  x 2 x 2  2
2

(2) FALSA
 FoF  y   y 2 y 2  2  y , que é satisfeita, por exemplo, para y = 0.
(3) FALSA
 FoF  x    x  2  x  2  2  x 2 x 2  2   FoF  x 
Logo, FoF é par e portanto não é injetora.
(4) FALSA
 FoF  x   x 2 x 2  2  0  x  0 ou x   2

13) (ITA 1977) Supondo que a  b, onde a e b são constantes reais, considere a função
H  x   a   b  a  x definida no intervalo fechado 0,1. Podemos assegurar que:
a) H não é uma função injetora.
b) Dado qualquer y, sempre existe um x em  0,1 satisfazendo H  x   y.
c) Para cada y, com a  y  b, corresponde um único real x, com 0  x  1, tal que
H  x   y.
d) Não existe uma função real G, definida no intervalo fechado a, b , satisfazendo a
relação G  H  x    x para cada x em 0,1.
e) n.d.a.

RESOLUÇÃO: c
Sabendo que a  b  b  a  0, então H  x   a   b  a  x é uma função do 1º grau
crescente de domínio DH  0,1 e imagem ImH   H  0  , H 1  a, b. Assim, H  x 
é uma bijeção de  0,1 em a, b.
a) INCORRETA, pois H  x  é bijetora e, portanto, injetora.
b) INCORRETA, pois a imagem de H  x  é o intervalor fechado a, b.
c) CORRETA, pois H  x  é uma bijeção de  0,1 em a, b.

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d) INCORRETA, pois se G  F1, então G  F  x    x e F1 existe pois F é bijetora.

14) (ITA 1978) Sejam o conjunto dos números reais e f uma função de em .
Sejam B  e o conjunto f 1  B  x  ; f  x   B , então:
a) f  f 1  B   B
b) f  f 1  B   B se f é injetora.
c) f  f 1  B   B
d) f 1  f  B   B se f é sobrejetora
e) n.d.a.

RESOLUÇÃO: a
Seja x o  f 1  B  f  x o   B  f  f 1  B   B, então a alternativa a) está correta.
O diagrama seguinte representa uma situação em que f é injetora e f  f 1  B   B.
Logo, as alternativas b) e c) são incorretas.

Sejam x o  B e x1  B tais que f  x o   f  x1  , então f  x o   f  x1   f  B .


f 1  f  B   x  ; f  x   f  B  x o , x1  f 1  f  B 
Como x1  B, então f 1  f  B   B. Logo, a alternativa d) é incorreta.
Observe essa situação no diagrama seguinte.

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Observe que, da forma como f 1 está definida ela não é necessariamente uma função,
como nos exemplos apresentados nos dois diagramas.

15) (ITA 1978) Seja f  x  uma função real de variável real. Se para todo x no domínio
de f temos f  x   f  x  , dizemos que a função é par; se, no entanto, temos
f  x   f  x  , dizemos que a função é ímpar. Com respeito à função
g  x   loge sen x  1  sen 2 x  , podemos afirmar que:
a) está definida apenas para x  0.
b) é uma função que não é par nem ímpar.
c) é uma função par.
d) é uma função ímpar.
e) n.d.a.

RESOLUÇÃO: d
Sabemos que 1  sen 2 x  1 para todo x  , então a raiz quadrada 1  sen 2 x está
sempre bem definida e sen x  1  sen 2 x  0, o que implica que o logaritmando é
sempre positivo. Logo, o domínio da função g são todos os números reais e a alternativa
a) é incorreta.
Vamos agora analisar a paridade da função g.
 2
g  x   loge sen  x   1  sen 2  x    log e  sen x  1    sen x   
 sen x  1  sen 2 x 
 loge   sen x  1  sen 2 x   log e  sen x  1  sen 2 x  
 2 
sen x  1  sen x 
 1  sen 2 x   sen 2 x   1 
 loge    loge  
 sen x  1  sen 2 x  2 
 sen x  1  sen x 

   
1
 loge sen x  1  sen 2 x   loge sen x  1  sen 2 x  g  x 
Logo, g é ímpar, as alternativas b) e c) são incorretas e a d) é correta.

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16) (ITA 1978) Qual das funções definidas abaixo é bijetora? Obs.  x  ; x  0
e a, b  é o intervalo fechado de extremos a e b.
a) f :   tal que f  x   x 2 .
b) f :    tal que f  x   x  1.
c) f : 1,3   2, 4 tal que f  x   x  1.
d) f : 0, 2  tal que f  x   sen x.
e) n.d.a.

RESOLUÇÃO: c
a) f não é bijetora
f  x   f  x   x 2 , então f não é injetora e, portanto, não é sobrejetora;
b) f não é bijetora
f     f 0,     1,    Imf  1,    
Logo, f não é sobrejetora e, portanto, não é bijetora.
c) f é bijetora
f é uma função do 1º grau, então é estritamente crescente o que implica que f é injetora.
f 1,3  f 1 ,f  3   2, 4  Imf  2, 4
Logo, f é sobrejetora e, portanto, bijetora.
d) f não é bijetora
f  x   sen x   1,1   f não é sobrejetora e, portanto, não é bijetora

17) (ITA 1979) Seja f uma função real definida para todo x real tal que: f é ímpar;
f  x   f 1
f  x  y   f  x   f  y  ; e f  x   0, se x  0. Definindo g  x   , se x  0.
x
Sendo n um número natural, podemos afirmar que:
a) f é não-decrescente e g é uma função ímpar.
b) f é não-decrescente e g é uma função par.
c) f é não-decrescente e 0  g  n   f 1 .
d) f não é monótona e 0  g  n   f 1 .
e) não é possível garantir que 0  g  n   f 1 .

RESOLUÇÃO: c
Como f é impar, então f  x   f  x  , x  .
x1  x 2  x1  x 2  0  f  x1  x 2   0
f  x1  x 2   f  x1   f  x 2   f  x1   f  x 2   0  f  x1   f  x 2 
Logo, f é não-decrescente.
Como f  x  y   f  x   f  y  , então, sendo n um número natural, tem-se
f  n   n  f (1) .
Isso pode ser verificado pelo P.I.F., notando que:
1º) f  0   0

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f é ímpar  f  0  f  0  f  0   0
2º) Hip. de Indução: f  k   k  f 1 , k 
3º) f  k  1  f  k   f 1  k  f 1  f 1   k  1 f 1
Logo, pelo P.I.F., f  n   n  f (1).
f  n   f 1 n  f 1  f 1 n  1  
 g n    f 1
n n n
 0  g  n   f 1

18) (ITA 1980) Sejam A e B subconjuntos não vazios de e f  A  B, g  B  A


duas funções tais que fog  IB , onde I B é a função identidade em B. Então podemos
afirmar que:
a) f é sobrejetora.
b) f é injetora.
c) f é bijetora.
d) g é injetora e par.
e) g é bijetora e ímpar.

RESOLUÇÃO: a
Como g  B  A é uma função, então y  B  x  A tal que x  g  y  .
Logo, y  B , temos y  IB  y    fog  y   f  g  y    f  x  , ou seja, todo elemento
y  B é imagem pela função f de algum x  A . Isso significa de f  A  B é
sobrejetora.
Isso permite concluir que a alternativa (a) está correta. Vamos agora analisar as outras
alternativas.
A seguir, vamos apresentar um contraexemplo que mostra que as outras alternativas
estão erradas.
A  0,1, 2 e B  0,1
f   0,1 , 1, 0  ,  2,1 fog  0   f  g  0    f 1  0

g   0,1 , 1, 0   fog 1  f  g 1   f  0   1
Observe que, nesse contraexemplo, as condições do enunciado são satisfeitas, mas f
não é injetora e g não é para nem ímpar, além de não ser sobrejetora.
Note que, se f for bijetora, g será a função inversa de f , mas, como mostrado acima,
isso não é necessário para que sejam satisfeitas as condições do enunciado.

19) (ITA 1980) No sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, a curva


y  ax 2  bx  c passa pelos pontos 1,1 ,  2, m  e  m, 2  , onde m é um número real
diferente de 2. Sobre esta curva podemos afirmar que:
1 3
a) Ela admite um mínimo para todo m tal que  m  .
2 2
b) Ela admite um mínimo para todo m tal que 0  m  1.

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1 1
c) Ela admite um máximo para todo m tal que   m  .
2 2
1 3
d) Ela admite um máximo para todo m tal que  m  .
2 2
e) Ela admite um máximo para todo m tal que 0  m  1.

RESOLUÇÃO: b
Seja f  x   y  ax 2  bx  c , então
f 1  a 12  b 1  c  1  a  b  c  1
f  2  a  22  b  2  c  m  4a  2b  c  m
f  m   a  m2  b  m  c  2  m2a  mb  c  2
  4a  2b  c    a  b  c   m 1  3a  b  m 1
  m2a  mb  c    4a  2b  c   2  m   m 2  4  a   m  2  b  2  m 
  m  2  m  2  a   m  2  b    m  2 
m  2   m  2 a  b  1
  m  2  a  b   3a  b   1   m  1   m  1 a  m  a 
m
m 1
Observando que a  0  0  m  1 , então a função admite ponto de mínimo para todo
m tal que 0  m  1.

x a
 , se x  b
20) (ITA 1982) Seja f :  definida por f  x    x  b . Se f  f  x    x

  b, se x  b
para todo x real e f  0   2, então
a) ab  2 b) ab  1 c) ab  0 d) ab  1 e) ab  2

RESOLUÇÃO: a
xa
Sejam x  b e  b, então
xb
xa
a  a  1 x  a  b  1
 x  a  
f f x   x  f 
  x
  x  xa
b x x
xb b  b  1 x   a  b 2
xb
  a  1 x  a  b  1   b  1 x 2   a  b2  x
Fazendo identidade de polinômios, temos:
b  1  0  b  1

a  1  a  b 2  b 2  1  b  1
 
a b  1  0
x  a
 , se x  1
Assim, temos: f  x    x  1 .
 1, se x  1

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Note que, temos f  f 1   f 1  1.


0a
f  0   2  f  0    2  a  2
0 1
x  2
 , se x  1
 f  x    x 1
 1, se x  1
 ab  2   1  2

21) (ITA 1983) Dadas as funções f  x 2   log 2x x e g  x   2sen 2 x  3sen x 1


1
definidas para x  0 e x  , o conjunto
2

A  x  * :  g f   x   0  f  x   0, 2 
é dado por

a) A   4 2

 ,4 6


5
, 4 5
6  
b) A   2 2

 ,2 6


5
, 2 5
6  
c) A  42 , 46 , 465

d) A   4 2
2
 ,4 6
2

5
, 4 5
6  
e) A   2 2

 ,4 6


5
, 2 5
6  
RESOLUÇÃO: a
Seja f  x   y, então
 g f   x   0  g  f  x   g  y   0  2sen 2 y  3sen y 1  0
 
sen y  1  y   2k, k  y
2 2

1 k   5
sen y   y  k   1  , k  y  y
2 6 6 6

  log 2x x  f  x   f     log2
1
f x x
2
2
x
x  log 1 x2 
 4x  2
1
  2  log 4x x  log 4x x
2
   2 
 2 1
f  x   log 4x x    4x   x  4 2  x 2  4 2  x 2 x 4 2 
2
   6 
 6 1
f  x   log 4x x    4x   x  4 6  x 6  46 x 6 x 4 6 
6

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5 5 5 65 5
5 5 6 1
f  x   log 4x x    4x  x46 x 6 46 x 6 x  4 65
6

A    5
4 2 , 4 6 , 4 65 
 1 1
22) (ITA 1983) Sejam três funções f , u, v :  tais que f  x    f  x  
 x f x
para todo x não nulo e  u  x     v  x    1 para todo x real. Sabendo-se que x 0 é
2 2

 1 1 
um número real tal que u  x 0   v  x 0   0 e f     2, o valor de
 u(x o ) v(x o ) 
 u(x o ) 
f  é:
 v(x o ) 
1
a) 1 b) 1 c) 2 d) e) 2
2

RESOLUÇÃO: b
 u x  2  vx  2 
 1
f 
1 
2f
 o   o  2

 u x  vx  
 o o   u  xo   v  xo  
 
 u  xo  v  xo    u  xo  1 
f   2f  2
 v  xo  u  xo  
 vx  u x  
 o o 
 v  x o  

 1 1
Como f  x    f  x   , vem:
 x f x
 u  xo  1   u  xo   1
f    f    2
 v  xo   u  xo     v  xo   f  u  xo  
   
 v  xo   

  v  xo  
 u(x o )  1
  y, temos: y   2  y  2y  1  0  y  1
2
Fazendo f 
 v(x o )  y
 u(x o ) 
Logo, f    1.
 v(x o ) 

23) (ITA 1984) Seja f  x   e x 4 , onde x  e


2
é o conjunto dos números reais.
Um subconjunto D de tal que f : D  é uma função injetora é:
a) D  x  : x  2 ou x  0
b) D  x  : x  2 ou x  2

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c) D 
d) D  x  :  2  x  2
e) D  x  : x  2

RESOLUÇÃO: e
x 2 4
Inicialmente, vamos identificar o domínio de validade de f  x   e .
x 2  4  0  x  2 ou x  2
As funções y  e x e y  x, com x  0, são injetoras. A composição de funções
x 2 4
injetoras é injetora. Assim, para que f  x   e seja injetora, devemos escolher D
de forma que y  x  4 seja injetora. Os intervalos x  2 e x  2 estão em ramos
2

distintos da parábola, basta escolher um dos dois intervalos. Logo, uma opção de
conjunto D para que a função seja injetora é D  x  : x  2.

7 1
24) (ITA 1985) Considere as seguintes funções: f  x   x 
e g x   x2 
2 4
definidas para todo x real. Então, a respeito da solução da inequação
 g f   x    g f   x  , podemos afirmar que:
a) Nenhum valor de x real é solução.
b) Se x  3 então x é solução.
7
c) Se x  então x é solução.
2
d) Se x  4 então x é solução.
e) Se 3  x  4 então x é solução.

RESOLUÇÃO: e
g f   x   g f   x   g f   x   0
Seja f  x   y, então
1 1 1
 g f   x   g  f  x   g  y   0  y2 
0 y
4 2 2
7 1 1 1 7 1
y  f x  x     y     x    3  x  4
2 2 2 2 2 2
Logo, se 3  x  4, então x é solução.

25) (ITA 1985) Dadas as sentenças:


I – Sejam f : X  Y e g : Y  X duas funções satisfazendo  g f   x   x, para todo
x  X. Então, f é injetiva, mas g não é necessariamente sobrejetiva.
II – Seja f : X  Y uma função injetiva. Então, f  A   f  B  f  A  B , onde A e B
são dois subconjuntos de X.
III – Seja f : X  Y uma função injetiva. Então, para cada subconjunto A de X,
f  AC    f  A   onde AC  x  X | x  A e  f  A    x  Y | x  f  A .
C C

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podemos afirmar que está (estão) correta(s):


a) As sentenças I e II. b) As sentenças II e III.
c) Apenas a sentença I. d) As sentenças I e III.
e) Todas as sentenças.

RESOLUÇÃO: b
I – INCORRETA
x1  x 2  g  f  x1    x1  x 2  g  f  x 2    f  x1   f  x 2   f é injetiva
Seja x 0  X  y  f  x 0   Y tal que g  y   g  f  x 0    x 0  g é sobrejetiva
II – CORRETA
Sendo f é injetiva, então se y0  Imf , existe um único x 0  X tal que f  x 0   y0 .
1º) y0  f  A   f  B  y0  f  A   y0  f  B
 x1  A  x 2  B tais que f  x1   y0  f  x 2   y0
Como f é injetiva, então f  x1   f  x 2   x1  x 2 .
 x1  x 2  A  B  y0  f  x1   f  x 2   f  A  B
 f  A   f  B  f  A  B 
2º) y0  f  A  B  x 0  A  B tal que y0  f  x 0 
x 0  A  B  x 0  A  x 0  B  y0  f  x 0   f  A   y 0  f  x 0   f  B 
 y0  f  A   f  B 
 f  A  B  f  A   f  B
Logo, f  A  B  f  A   f  B .
III – CORRETA
y0  f  AC   x 0  AC tal que y0  f  x 0 
x 0  AC  x 0  A  y0  f  x 0   f  A   y0   f  A  
C

 f  AC    f  A  
C

Poderíamos também usar o resultado demonstrado em II.


Como f é injetiva, então
f  A   f  AC   f  A  A C   f     
y0  f  A C   y 0  f  A   y 0   f  A  
C

 f  AC    f  A  
C

26) (ITA 1986) Sejam a, b, c números reais dados com a  0. Suponha que x1 e x 2
b
sejam as raízes da função y  ax 2  bx  c e x1  x 2 . Sejam x 3   e
2a
2b  b 2  4ac
x4   . Sobre o sinal de y podemos afirmar que:
4a
a) y  0, x  , x1  x  x3
b) y  0, x  , x 4  x  x 2

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c) y  0, x  , x1  x  x 4
d) y  0, x  , x  x 4
e) y  0, x  , x  x3

RESOLUÇÃO: c
b  b2  4ac
Como a  0, b  4ac  0
2
e x1  x 2 , então x1  e
2a
b  b 2  4ac
x2  .
2a
Além disso, temos x1  x3  x 2 , pois x 3 é a média das raízes.
2b  b2  4ac b b 2  4ac
x4    
4a 2a 4a
b2  4ac b2  4ac
Como 0    , então x 3  x 4  x 2 .
4a 2a
Como a parábola possui concavidade voltada para baixo, então y  0 quando
x1  x  x 4 .
A figura a seguir ilustra a situação do problema.

27) (ITA 1986) Seja f :  uma função que satisfaz à seguinte propriedade:
f  x  y  f  x   f  y , 
x, y  . Se g  x   f log10  x 2  1
2
 então podemos
afirmar que
a) O domínio de g é e g  0   f 1.

b) g não está definida para os reais negativos e g  x   2f log10  x 2  1 , para x  0. 
 
c) g  0   0 e g  x   2f log10  x 2  1 , x  .
d) g  0   f  0  e g é injetora.

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 
2
 1 
e) g  0   1 e g  x   f log10  x 2  1  , x  .

RESOLUÇÃO: c
a) INCORRETA
Como x 2  1  0, x  , e f está definida para todos os reais, então o logaritmando é
sempre positivo e o domínio de g é .

g  0   f log10  02  1
2
  f log 10 1   f 0
b) INCORRETA, pois Dg  .
c) CORRETA
f  x  y  f  x   f  y
x  y  0  f  0  0   f  0   f  0   f  0   2f  0   f  0   0


g  0   f log10  02  1
2
  f log 10 1   f 0  0
x  y  f  x  x   f  x   f  x   f  2x   2f  x 

  
g  x   f log10  x 2  1  f 2log10  x 2  1  2f log10  x 2  1
2
  
d) INCORRETA
g não é injetora, pois é uma função par

g  x   f log10   x   1  f log10  x 2  1
2 2
  2
  g x
e) INCORRETA
g  0   0, conforme mostrado em c).

 
2
 1 
 
g  x   f log10  x 2  1   f  log10  x 2  1    f log10  x 2  1    
2 2

2  g  x  2

 f log10  x 2  1      2     g  x   4g  x 
2

Observe que a expressão acima só é verdadeira para as funções constantes g  x   0 ou


g  x   4, que não atendem as condições do enunciado.
f  x   f  x   f  x   x    f  0   0  f  x   f  x 

28) (ITA 1986) Seja a  , 0  a  1 e f a função real de variável real definida por
1
a
a  x2 2 2
f x  . Sobre o domínio A desta função podemos afirmar que:
cos 2x  4 cos x  3
a)  ,  2    A
b) A   2, 2  
c)   2, 2   A
d) x  | x e x  2  A

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e) A   2, 2 

RESOLUÇÃO: e
2 2 0a 1
a x  a2  0  a x  a2  x2  2   2  x  2
cos 2x  4cos x  3  0   2cos 2 x  1  4cos x  3  0
 cos2 x  2cos x  1  0  cos x  1
 x    2k, k   x  1  2k, k 
A   2, 2   1,1
 A    2, 2 

29) (ITA 1986) Consideremos as seguintes afirmações sobre uma função f :  .


1. Se existe x  tal que f  x   f  x  então f não é par.
2. Se existe x  tal que f  x   f  x  então f é ímpar.
3. Se f é par e ímpar então existe x  tal que f  x   1.
4. Se f é ímpar então f f (f composta com f) é ímpar.
Podemos afirmar que estão corretas as afirmações de números
a) 1 e 4 b) 1, 2 e 4 c) 1 e 3 d) 3 e 4 e) 1, 2 e 3

RESOLUÇÃO: a
1. CORRETA
f é par  f  x   f  x  , x 
A negação dessa proposição é: f não é par  x  tal que f  x   f  x 
Logo, se existe x  tal que f  x   f  x  então f não é par.
2. INCORRETA
f é ímpar  f  x   f  x  , x 
Não basta existir um x ou alguns x que satisfaçam a propriedade. Tem que ser todos os
valores de x do domínio da função.
3. INCORRETA
f é par  f  x   f  x  , x 
f é ímpar  f  x   f  x  , x 
f é par e ímpar  f  x   f  x   f  x  , x   f  x   0, x 
4. CORRETA
f é ímpar  f  x   f  x  , x 
 f f  x   f  f  x    f  f  x    f  f  x      f f  x 
Logo, f f é ímpar.

30) (ITA 1987) Considere x  g  y


a função inversa da seguinte função:
1
y  f  x   x 2  x  1, para cada número real x  . Nestas condições, a função g é
2
assim definida:

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1 3 3
a) g(y)   y  , para cada y  .
2 4 4
1 1 1
b) g(y)   y  , para cada y  .
2 4 4
3 3
c) g(y)  y  , para cada y  .
4 4
1 1
d) g(y)  y  , para cada y  .
4 4
3 1 1
e) g(y)   y  , para cada y  .
4 2 2

RESOLUÇÃO: a
y  f  x   x 2  x  1  x 2  x  1  y   0
1  1  4 1  y  1 3
x x  y
2 2 4
1 1 3 3
x  g  y  x   y  , y 
2 2 4 4

1 3 1
Observe que  ,  é o vértice da parábola. A condição x  define que se busca a
2 4 2
1  3 
função inversa do ramo direito da parábola. A função f :  ,     ,   é bijetora
2  4 
3  1 
e, portanto, possui inversa g :  ,     ,   .
4  2 

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31) (ITA 1987) Considere a função y  f  x  definida por f  x   x3  2x 2  5x, para


cada x real. Sobre esta função, qual das afirmações abaixo é verdadeira?
a) y  f  x  é uma função par.
b) y  f  x  é uma função ímpar.
c) f  x   0 para todo real x.
d) f  x   0 para todo real x.
e) f  x  tem o mesmo sinal de x, para todo real x  0.

RESOLUÇÃO: e
a) FALSA
Contraexemplo:
f  1   1  2   1  5   1  1  2  5  8
3 2

f 1  13  2 13  5 1  1  2  5  4
f  1  f 1  f não é par
b) FALSA
f  1  f 1  f não é ímpar
c) FALSA, pois f  1  8.
d) FALSA, pois f 1  4.
e) VERDADEIRA
f  x   x3  2x 2  5x  x   x 2  2x  5
O trinômio do 2º grau x 2  2x  5 tem discriminante    2   4 1 5  16  0,
2

então é sempre positivo. Logo, f  x   0, se x  0 e f  x   0, se x  0.

32) (ITA 1988) Seja f  x   log 2  x 2  1 , x  , x  1. A lei que define a inversa
de f é:
a) 1  2 y , y  .
b)  1  2 y , y  .
c) 1  1  2 y , y  .
d)  1  2 y , y  , y  0.
e) 1  1  2 y , y  , y  0.

RESOLUÇÃO: b
Para os valores x  1, temos x 2  1  0 o que implica que f  x   log 2  x 2  1 está
bem definida. Além disso, com esse domínio, f é bijetora e, portanto, possui inversa.
A imagem de x 2  1 para x  1 é  e, portanto, a imagem de f  x   log 2  x 2  1 é
.
Vamos obter a expressão da inversa de f : , 1  .
y  f  x   log 2  x 2  1  x 2  1  2y  x 2  1  2y

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x  1  f 1  y   x   1  2 y , y 
Note que a inversa de f é f 1 :  , 1 .

33) (ITA 1988) Considere A  x   log 1  2x 2  4x  3 , x  . Então temos:


2
a) A  x   1, para algum x  , x  1.
b) A  x   1, para algum x  .
c) A  x   1, apenas para x  tal que 0  x  1.
d) A  x   1, para cada x  tal que 0  x  1.
e) A  x   1, para cada x  .

RESOLUÇÃO: e
Vamos inicialmente identificar o domínio de A  x   log 1  2x 2  4x  3 .
2
Como y  2x  4x  3
2
tem discriminante   42  4  2  3  8, então
y  2x 2  4x  3  0 para todo x  . Logo, o domínio de A  x  é .
   8
O valor mínimo de y  2x 2  4x  3 é yMIN     1.
4a 42
2x 2  4x  3  1, x   A  x   log 1  2x 2  4x  3  log 1 1  0
2 2
Logo, A  x   0  1, para cada x  .

34) (ITA 1988) Sejam f e g funções reais de variável real definidas por
f  x   ln  x 2  x  e g  x  
1
. Então, o domínio de f g é:
1 x
a) 0, e b) 0,1 c) e, e  1 d) 1,1 e) 1, 
Nota: f g é a lei definida por  f g   x   f  g  x   para cada x de seu domínio.

RESOLUÇÃO: b
 f g   x   f  g  x 
O domínio de g  x  é 1  x  0  x  1. Assim, Dg  ,1 .
O domínio de f x é x 2  x  0  x  x  1  0  x  0 ou x  1. Assim,
Df  ,0  1,  .
Para que f g esteja bem definida, devemos ter x tal que g esteja bem definida, ou seja,
x  1 (*) e g  x  deve estar no domínio de f, ou seja,
1
gx   0, que não ocorre para nenhum x real
1 x

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ou
1
g x   1  1  x  1  0  1  x  1  0  x  1 (**)
1 x
Fazendo a interseção de (*) e (**), temos Df g  0,1 .

35) (ITA 1988) Seja f :  uma função estritamente decrescente, isto é, quaisquer x
e y reais com x  y tem-se f  x   f  y  . Dadas as afirmações:
I. f é injetora.
II. f pode ser uma função par.
III. Se f possui inversa então sua inversa também é estritamente decrescente.
Podemos assegurar que:
a) apenas as afirmações I e III são verdadeiras.
b) apenas as afirmações II e III são falsas.
c) apenas a afirmação I é falsa.
d) todas as afirmações são verdadeiras.
e) apenas a afirmação II é verdadeira.

RESOLUÇÃO: a
I. VERDADEIRA
Sejam x1  x 2 , e supondo, sem perda de generalidade, x1  x 2 , então f  x1   f  x 2  ,
ou seja, f  x1   f  x 2  , o que implica que f é injetora.
II. FALSA
Para que f seja par, devemos ter f  x   f  x  , x  . Isso implica que f não é
injetora, o que já foi demonstrado em I.
III. VERDADEIRA
Supondo que exista f 1, então
 x1  x 2  f  x1   f  x 2    f 1  f  x1   f 1 f  x 2   f  x1   f  x 2 
Sejam f  x1   y1 e f  x 2   y2 , então
y1  y2  f 1  y1   f 1  y2  , o que implica f 1 é estritamente decrescente.


36) (ITA 1989) Os valores de , 0     e   , para os quais a função f : 
2
dada por f  x   4x 2  4x  tg 2  assume seu valor mínimo igual a 4, são
 3  2  2  2 2 3
a) e b) e c) e d) e e) e
4 4 5 5 3 3 7 7 5 5

RESOLUÇÃO: c
Em uma função quadrática, de coeficiente líder positivo, seu vértice é um ponto de
mínimo. Assim, o valor mínimo de f é dado por

yV   
2

   4   4  4    tg  
2

 4  1  tg 2   4  tg 2   3
4a 44
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0  2
 tg    3   ou  
3 3

37) (ITA 1989) Sejam A e B subconjuntos de , não vazios, possuindo B mais de um


elemento. Dada uma função f : A  B, definimos L : A  A  B por L  a    a,f  a   ,
para todo a  A. Podemos afirmar que
a) A função L sempre será injetora.
b) A função L sempre será sobrejetora.
c) Se f for sobrejetora, então L também o será.
d) Se f não for injetora, então L também não o será.
e) Se f for bijetora, então L será sobrejetora.

RESOLUÇÃO: a
a) CORRETA
Inicialmente, observemos que dois pares ordenados são iguais se, se somente se, ambos
os elementos são iguais.
Sejam a1,a 2  A, com a1  a 2   a1,f  a1     a 2 ,f  a 2    L  a1   L  a 2  , o que
implica L é injetora, independentemente de f.
b) INCORRETA
Observe que, para cada primeiro elemento a do par ordenado de L, há um único valor do
segundo elemento f  a  . Como B possui mais de um elemento, se o par ordenado
 a, f  a   está na imagem de L, então há pelo menos um par ordenado de primeiro
elemento a que não está. Logo, L nunca é sobrejetora.
c) INCORRETA
Vide a demonstração de b), onde se mostrou que L nunca será sobrejetora.
d) INCORRETA
Vide a demonstração de a). L sempre será injetora, independentemente de f.
e) INCORRETA.
Vide a demonstração de b), onde se mostrou que L nunca será sobrejetora.

38) (ITA 1989) Sejam f ,g :  duas funções tais que


a) g f :  é injetora. Verifique se f é injetora e justifique sua resposta.
b) g f :  é sobrejetora. Verifique se g é sobrejetora e justifique sua resposta.

RESOLUÇÃO:
a) Sim, f é injetora.
Supondo por absurdo que f não seja injetora, então existem x1  x 2 tais que
f  x1   f  x 2  . Aplicando a função g nos dois lados da igualdade, temos
g  f  x1    g  f  x 2     g f   x1    g f   x 2  .
Assim, temos existem x1  x 2 tais que  g f   x1    g f   x 2  , o que implica
g f :  não é injetora. (ABSURDO). Portanto, f é injetora.
b) Sim, g é sobrejetora.

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Como g f:  é sobrejetora, então z  , x  tal que


 g f   x   z  g  f  x   z.
Assim, z  , y  f  x  tal que g  y   g  f  x    z, o que implica que g é
sobrejetora.

1  ex
39) (ITA 1990) Dadas as funções f  x   , x  0 e g  x   x sen x, x  ,
1  ex
podemos afirmar que:
a) ambas são pares. b) f é par e g é ímpar
c) f é ímpar e g é par. d) f não é par e nem ímpar e g é par.
e) ambas são ímpares.

RESOLUÇÃO: c
1
x 1
1 e e x  e  1  f  x   f é ímpar
x
f  x   
1  e x 1  1 ex  1
x
e
g x  x sen x  x    sen x   x sen x  g  x   g é par
     

 x  2, se x  1

40) (ITA 1990) Seja f :  a função definida por f  x    x 2 , se  1  x  1.

 4, se x  1
Lembrando que se A  então f 1  A   x  : f  x   A , considere as afirmações:
(I) f não é injetora e f 1 3,5  4.
(II) f não é sobrejetora e f 1 3,5  f 1  2, 6 .
(III) f é injetora e f 1 0, 4   2,  .
Então podemos garantir que:
a) apenas as afirmações II e III são falsas.
b) as afirmações I e III são verdadeiras.
c) apenas a afirmação II é verdadeira.
d) apenas a afirmação III é verdadeira.
e) todas as afirmações são falsas.

RESOLUÇÃO: d
A imagem de y  x  2, com x  1, é Im1  ,1.
A imagem de y  x 2 , com 1  x  1, é Im2  0,1.
A imagem de y  4, com x  1, é Im3  4.
Logo, a imagem de f é Imf  Im1 Im2  Im3  ,1  4.
(I) FALSA

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f não é injetora, pois f  2   f  3  4.


f 1 3,5  x  : f  x   3,5  1,  .
Note que f  x   3,5  f  x   4.
(II) VERDADEIRA
f não é sobrejetora, pois Imf  ,1  4  .
f 1 3,5  x  : f  x   3,5  1,  .
f 1  2, 6  x  : f  x    2, 6  1,  .
 f 1 3,5  f 1  2,6
(III) FALSA
f não é injetora, pois f  2   f  3  4.
f 1 0, 4  x  : f  x   0, 4   2, 1  1,1  1,   2, 

2x  3
41) (ITA 1990) Seja a função f :  2   3 definida por f  x    1.
x2
Sobre sua inversa podemos garantir que:
a) não está definida pois f não é injetora.
b) não está definida pois f não é sobrejetora.
y2
c) está definida por f 1  y   , y  3.
y3
y5
d) está definida por f 1  y    1, y  3.
y3
2y  5
e) está definida por f 1  y    1, y  3.
y3

RESOLUÇÃO: e
2x  3 2  x  2  1 1
f x  1  1  3 
x2 x2 x2
1
A função y  é injetora e assume todos os valores reais, exceto 0.
x2
Assim, f é injetora e sua imagem é Imf   3 , o que implica que f é sobrejetora.
Portanto, f é bijetora e possui função inversa.
Vamos encontrar a expressão da inversa.
1 1 1 1 2y  5
y  3   y3  x 2   f 1  y   x  2 ,y3
x2 x2 y 3 y 3 y 3

42) (ITA 1990) Sejam as funções f e g dadas por:


1, se x  1 2x  3
f :  , f x   g:  1  , g  x  
0, se x  1 x 1
Sobre a composta  f g   x   f  g  x   podemos garantir que:

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a) se x  , f  g  x    0 b) se 1  x  , f  g  x    1
3 3
2 2
c) se  x  2, f  g  x    1 d) se 1  x  , f  g  x    1
4 4
3 3
e) n.d.a.

RESOLUÇÃO: c
f  g  x    1  g  x   1  1  g  x   1   x  2
4
3
2x  3 x  2
g x 1  1  0   0 1 x  2
x 1 x 1
2x  3 3x  4 4
g  x   1  1  0   0  x  1 ou x 
x 1 x 1 3
f  g  x    0  g  x   1  g  x   1 ou g  x   1  x  1 ou 1  x  ou x  2
4
3
Logo, a alternativa c) está correta.

43) (ITA 1991) Considere as afirmações:


I- Se f :  é uma função par e g :  uma função qualquer, então a
composição g f é uma função par.
II- Se f :  é uma função par e g :  uma função ímpar, então a composição
f g é uma função par.
III- Se f :  é uma função ímpar e inversível então f 1 :  é uma função
ímpar.
Então:
a) Apenas a afirmação I é falsa;
b) Apenas as afirmações I e II são falsas;
c) Apenas a afirmação III é verdadeira;
d) Todas as afirmações são falsas;
e) Todas as afirmações são verdadeiras.

RESOLUÇÃO: e
I – VERDADEIRA
f é par  f  x   f  x 
 g f   x   g  f  x   g  f  x    g f   x   g f é par
II – VERDADEIRA
f é par  f  x   f  x 
g é ímpar  g  x   g  x 
f g   x   f  g  x    f  g  x    f  g  x     f g   x   f g é par
III – VERDADEIRA
f é ímpar  f  x   f  x 
f  x   y  f 1  y   x
f  x   f  x    y  f 1   y   x  f 1  y   f 1 é ímpar

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a x  a x
44) (ITA 1991) Sejam a  , a 1 e f :  definida por f  x   . A
2
função inversa de f é dada por:
a) loga  x  x 2  1  , para x  1 .

b) loga  x  x 2  1  , para x  .

c) loga  x  x 2  1  , para x  .

d) loga  x  x 2  1  , para x  1 .
e) n.d.a.

RESOLUÇÃO: c
  a x  a  x 1  x 1  a 2x  1
yf x   a  x    a 2x  2ya x  1  0
2 2 a  2a x

2y   2y 2  4 1  1


a  x
 y  y2  1
2 1
a x  0  a x  y  y2  1  x  loga y  y2  1  
Trocando-se as variáveis, temos:
 
f 1  x   y  loga x  x 2  1 , x 

45) (ITA 1991) Seja f :  definida por:


e x , se x  0
 2
f  x    x  1, se 0  x  1

ln x, se x  1
Se D é um subconjunto não vazio de tal que f : D  é injetora, então:
a) D  e f D   1,  .
 
b) D  ,1  e,  e f  D   1,  .
c) D  0,  e f  D   1,  .
d) D  0, e e f  D    1,1 .
e) n.d.a.
Notação: f  D   y  : y  f  x  , x  D e ln x denota o logaritmo neperiano de x .
Observação: esta questão pode ser resolvida graficamente.

RESOLUÇÃO: b
f1  x   ex , x  0  Imf1  0,1
f1 é estritamente crescente no intervalo, então é injetiva.

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f 2  x   x 2  1, 0  x  1  Imf2  1,0
f 2 é estritamente crescente no intervalo, então é injetiva.
f3  ln x, x  1  Imf3  0, 
f3 é estritamente crescente no intervalo, então é injetiva.
Observe, entretanto, que as imagens de f1 e f3 possuem interseção não vazia, o que faz
que a função f com domínio em não seja injetiva.
a) Para D  , f não é injetora.
b) Para D  ,1  e,  , f é injetora e f  D   1,  .
Observe o gráfico a seguir:

No domínio D  ,1  e,  , a função f é injetora. A imagem de D é


f  D   1,  .
c) Para D  0,  , f não é injetora. Note que f  0   e0  1 e f  e   ln e  1, então
f  0  f  e  .
d) Para D  0, e , f não é injetora. Como mostrado em c), f  0   f  e  .

46) (ITA 1992) Considere as funções f : *


 , g:  e h: *
 definidas
por:
 1
 x  81
f  x   3 x ; g  x   x2 ; h  x   .
x
O conjunto dos valores de x em *
tais que  f g   x    h f  x  , é subconjunto de:
a) 0,3
b) 3, 7 
c)  6,1
d)  2, 2
e) n.d.a.

RESOLUÇÃO: c

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1
x2 
f g   x   f  g  x   f  x 2 3 x2

 h f  x   h  f  x    h 3  x
1
x 81
1
x
3 x
1 1
x  y  x 2  2  y2  2
x x
81
f g   x    h f  x   3y 2
 3y 2  34 y  y2  2  4  y
2 2

y

3
 y  y  6  0  y  3 ou y  2
2

1 3  5
yx  3  x 2  3x  1  0  x 
x 2
1
y  x   2  x 2  2x  1  0  x  1
x
 3  5 
S ,1   6,1
 2 

47) (ITA 1992) O domínio da função f  x   log 2x 2 3x 1  3x 2  5x  2  é:


 1  3 3 
a)  , 0    0,   1,    ,  
 2  2 2 
 1  5 5 
b)  ,   1,    ,  
 2  2 2 
 1 1 2  3 3 
c)  ,    ,   1,    ,  
 2 2 3  2  2 
d)  ,0   1,  
e) n.d.a.

RESOLUÇÃO: a
Devemos ter o logaritmando positivo e a base positiva e diferente de 1. Assim,
2
3x 2  5x  2  0  x  ou x  1
3
1
2x 2  3x  1  0  x  ou x  1
2
3
2x 2  3x  1  1  2x 2  3x  0  x  0 e x 
2
Fazendo a interseção dos três intervalos, temos:
 1  3 3 
Df  , 0   0,   1,    ,   .
 2  2 2 

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48) (ITA 1992) Dadas as funções f :  e g:  ambas estritamente


decrescentes e sobrejetoras, considere h  f g . Então podemos afirmar que:
a) h é estritamente crescente, inversível e sua inversa é estritamente crescente.
b) h é estritamente decrescente, inversível e sua inversa é estritamente crescente.
c) h é estritamente crescente, mas não é necessariamente inversível.
d) h é estritamente crescente, inversível e sua inversa é estritamente decrescente.
e) n.d.a.

RESOLUÇÃO: a
Como f e g são estritamente decrescentes, então
x1  x 2  f  x1   f  x 2   g  x1   g  x 2  .
x1  x 2  g  x1   g  x 2   f  g  x1    f  g  x 2    h  x1   h  x 2 
Logo, h é estritamente crescente e, portanto, injetora.
Vamos agora provar que h é sobrejetora.
Como f e g são sobrejetoras, temos:
y  , x  tal que y  g  x 
z  , y  tal que z  f  y 
z  , y  tal que z  f  y   x  tal que y  g  x 
 z  , x  tal que z  f  y   f  g  x     f g   x 
Logo, h é sobrejetora.
Como h é injetora e sobrejetora, então h é bijetora e, portanto, inversível.
 x1  x 2  h  x1   h  x 2    h 1  h  x1   h 1  h  x 2   h  x1   h  x 2 
Fazendo h  x1   y1 e h  x 2   y2 , temos: y1  y2  h 1  y1   h 1  y2  , o que
implica que h 1 é estritamente crescente.

49) (ITA 1993) Seja f :  uma função não nula, ímpar e periódica de período p.
Considere as seguintes afirmações:
I. f  p   0
II. f  x   f  x  p  , x 
III. f  x   f  x  p  , x 
IV. f  x   f  x  , x 
Podemos concluir que:
a) I e II são falsas. b) I e III são falsas.
c) II e III são falsas. d) I e IV são falsas.
e) II e IV são falsas.

RESOLUÇÃO: b
I – FALSA
f é ímpar  f  0  f  0  2f  0  0  f  0   0
f é periódica de período p, então f  0   f  0  p   0  f  p   0
II – VERDADEIRA

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f  x   f  x   f  x  p  , x 
III – FALSA
f  x   f  x   f  x  p  , x 
IV – VERDADEIRA
f é ímpar  f  x   f  x   f  x   f  x  , x 

1
50) (ITA 1993) Um acidente de carro foi presenciado por da população de
65
Votuporanga (SP). O número de pessoas que soube do acontecimento t horas após é
B 1
dado por: f  t    kt
onde B é a população da cidade. Sabendo-se que da
1  Ce 9
1
população soube do acidente 3 horas após então o tempo que passou até que da
5
população soubesse da notícia foi de:
a) 4 horas. b) 5 horas. c) 6 horas.
d) 5 horas e 24 min. e) 5 horas e 30 min.

RESOLUÇÃO: a
B B B
f  0    
  1  C  65  C  64
65 1  Ce k 0 65
B B B 3k 3k 1 k 1
f  3   
  1  64e  9  e   e   ek  2
9 1  64e 3k 9 8 2
B B B
f t   kt
 

1  64  e 1  64   ek 
t
1  64  2 t
B B
f t  t
  1  64  2 t  5  26t  22  6  t  2  t  4h
1  64  2 5

51) (ITA 1994) Dadas as funções reais de variável real f  x   mx  1 e g  x   x  m,


onde m é uma constante real com 0  m  1, considere as afirmações:
I.  f g   x    g f   x  , para algum x  .
II. f  m   g  m  .
III. Existe a  tal que  f g   a   f  a  .
IV. Existe b  tal que  g f   b   mb.
V. 0   g g   m   3 .
Podemos concluir que:
a) todas são verdadeiras.
b) apenas quatro são verdadeiras.
c) apenas três são verdadeiras.
d) apenas duas são verdadeiras.
e) apenas uma é verdadeira.

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RESOLUÇÃO: e
I – FALSA
 f g   x   f  g  x   f  x  m   m  x  m   1  mx   m2  1
 g f   x   g  f  x   g  mx  1  mx  1  m 
 f g   x    g f   x   mx   m2  1  mx   m  1  m2  m  m  0  m  1
Como 0  m  1,  f g   x    g f   x  para todo x e para qualquer valor de m,
0  m  1.
II – FALSA
f  m   m  m  1  m2  1
g  m   m  m  2m
f  m   g  m   m2  1  2m  m2  2m  1  0  m  1
Como 0  m  1, então f  m   g  m  .
III – FALSA
 f g   a   ma   m2  1
f g   a   f  a   ma   m2  1  ma  1  m2  0  m  0
Como 0  m  1, então  f g   a   f  a  , a.
IV – FALSA
 g f   b   mb   m  1
 g f   b   mb  mb   m  1  mb  m  1
Como 0  m  1, então  g f   b   mb, b.
V – VERDADEIRA
 g g   m  g  g  m   g  2m   3m
0  m  1  0  3m  3  0   g g   m   3

   
a  x  2  se x  2
52) (ITA 1995) Seja a função f :  definida por f (x)    
   a sen x se x  
 2 x 2
onde a  0 é uma constante. Considere K  y  ; f  y   0 . Qual o valor de a ,

sabendo-se que f    K ?
2
2  2
a) b) c)  d) e) 2
4 2 2

RESOLUÇÃO: d
    
f  K  f f    0
2   2 

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  a   2a 
f    sen    , pois a  0
2 2  2 2 2  2
      2a    2a    2a  2a 2
f f    f     a      a      0    0a 
  2  2   2  2    2

3x  3,
 x0
53) (ITA 1996) Seja f :  definida por f  x    2 . Então:

 x  4x  3, x  0
 2
a) f é bijetora e  f f      f 1  21 .
 3
 2
b) f é bijetora e  f f      f 1  99  .
 3
c) f é sobrejetora, mas não é injetora.
d) f é injetora, mas não é sobrejetora.
 2
e) f é bijetora e  f f      f 1  3 .
 3

RESOLUÇÃO: b
3x  3,
 x0
Vamos traçar o gráfico de f  x    2 .
 x  4x  3, x  0

Observando o gráfico, concluímos que f é bijetora, pois retas horizontais traçadas por
todo o contradomínio   interceptam o gráfico da função em exatamente um ponto.

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Note que isso ocorre, pois a abscissa x  0 está depois do vértice da função quadrática
4
xV   2 .
2 1
 2
Vamos agora calcular  f f     .
 3
 f f    2   f  f   2    f  3    2   3   f 1  12  4 1  3  8
 3   3    3 
Agora vamos identificar que número tem imagem 8 pela função f 1 , ou seja, y tal que
f 1  y   8 .
f 1  y   8  f 8  y  y  82  4  8  3  99 .
 2
Portanto, f 1  99   8 , o que implica  f f      f 1  99  .
 3

1  2x
54) (ITA 1996) Considere as funções reais f e g definidas por f  x   ,
1 x2
x  1,1 e g  x  
x
1  2x
1
 
, x    . O maior subconjunto de
2
onde pode

ser definida a composta f g, tal que  f g  x   0, é:



 1  1 1  1 1
a)  1,      ,   b) , 1    ,  
 2  3 4  3 4
 1 
c) , 1    ,1 d) 1, 
 2 
 1 1
e)   ,  
 2 3

RESOLUÇÃO: a
g   x   f  g  x  ,
1
Como f devemos ter x e
2
x 1
g  x   1   1  x  1  x   .
1  2x 3
1  2y
Seja g  x   y, então temos:  f g   x   0  f  g  x    0  f  y   0   0.
1  y2
Vamos resolver a desigualdade pelo método dos intervalos.

1
Assim, temos: 1  y   ou y  1 .
2
x
Como y  g  x   , temos:
1  2x

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x 1
1   
1  2x 2
 x x 1  3x 1 1
1  2x  1  1  2x  1  0  1  2x  0  x   2  x   3

 x   1  x  1  0  1  4x  0   1  x   1
1  2x 2 1  2x 2 2 1  2x  2 4
1 1
 x
3 4
x x 1  x 1
1 1  0   0  1  x  
1  2x 1  2x 1  2x 2
Portanto, o maior subconjunto de que satisfaz as condições do enunciado é
 1  1 1
S   1,      ,   .
 2  3 4

55) (ITA 1996) Seja f : *  uma função injetora tal que f 1  0 e
f  x  y   f  x   f  y  para todo x  0 e y  0. Se x1 , x 2 , x 3 , x 4 e x 5 formam nessa
ordem uma progressão geométrica, onde x i  0 para i  1, 2,3, 4,5 e sabendo que
5 4  x 
 f  x i   13f  2   2f  x1  e  f  i   2f  2x1  , então o valor de x1 é:
i 1 i 1  x i 1 
a) 2 b) 2 c) 3 d) 4 e) 1

RESOLUÇÃO: b
Como x i  0 para i  1, 2,3, 4,5 , então a progressão geométrica tem razão positiva q.
 1 1 1
f  x  y   f  x   f  y   f  q    f  q   f    f 1  f  q   f  
 q q q
1 1
 f  q   f    0  f    f  q 
q q
x 1
Como i  , então
x i 1 q
4  x  4 1 1 4
 f  i   2f  2x1    f    2f  2x1   f     1  2f  2x1 
i 1  x i 1  i 1  q   q  i 1
1 1 1 1 f  2   f  x1 
 4f    2f  2x1   f     f  2x1   f  q   f  2x1  
q q 2 2 2

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5
 f  x i   13f  2   2f  x1   f  x1   f  x 2   f  x 3   f  x 4   f  x 5   13f  2   2f  x1 
i 1

 f  x1   f  x1q   f  x1q 2   f  x1q 3   f  x1q 4   13f  2   2f  x1 


 f  x1   f  x1   f  q   f  x1   2f  q    f  x1   4f  q   13f  2   2f  x1 
f  2   f  x1 
 5f  x1   10f  q   13f  2   2f  x1   5f  x1   10   13f  2   2f  x1 
2
 5f  x1   5f  2   5f  x1   13f  2   2f  x1   f  x1   f  2 
Como f é injetora, então x1  2.

56) (ITA 1997) Sejam f ,g :  funções tais que g  x   1 x e


f  x   2f  2  x    x 1 , para todo x  . Então, f g  x  é igual a
3

a)  x  1 b) 1  x 
3 3
c) x 3 d) x e) 2  x

RESOLUÇÃO: c
Substituindo x por 2  x na expressão f  x   2f  2  x    x  1 , temos:
3

f  2  x   2f  2   2  x      2  x  1  f  2  x   2f  x   1  x  .
3 3

Vamos então resolver o sistema seguinte:



f  x   2f  2  x    x  1
3 
f  x   2f  2  x    x  1
3

 

 2f  x   f  2  x   1  x 3
4f  x   2f  2  x   2 1  x 

3

Somando as duas igualdades, temos:


3f  x    x  1  2 1  x    1  x   2 1  x   3 1  x   f  x   1  x 
3 3 3 3 3 3

Assim, f g  x   f 1  x   1  1  x    x 3 .
3

 x 2  1  2  x   
57) (ITA 1997) O domínio D da função f  x   ln   é o conjunto
 2x 2  3x 
a) D  x  : 0  x  3 2
b) D  x  : x  1  ou x  
c) D  x  : 0  x  1 ou x  
d) D  x  : x  0
e) D  x  : 0  x  1  ou   x  3 2

RESOLUÇÃO: e
 x 2  1  2  x   
Para que a função f  x   ln   esteja definida, o logaritmando
 2x 2  3x 
deve estar bem definido e ser positivo. Assim, temos:

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x 2  1  2  x  
0
2x 2  3x
 2  2 1 
x  1    x    0  x       x  1  0  x    x  
2 1

2x 2  3x  0  2x  x  3   0  0  x  3
  
 2  2
1 3
0x  x
 2
Portanto, D  x  : 0  x  1  ou   x  3 2.

58) (ITA 1997) Se e  representam, respectivamente, o conjunto dos números


racionais e o conjunto dos números irracionais, considere as funções f ,g : 
definidas por
0, se x 
f (x)  
1, se x  
1, se x 
g(x)  
0, se x  
Seja J a imagem da função composta f g :  . Podemos afirmar que:
a) J  b) J  c) J  0 d) J  1 e) J  0,1

RESOLUÇÃO: c
Se x  , então  f g   x   f  g  x    f 1  0 , pois 1 .
Se x  I , então  f g   x   f  g  x    f  0   0 , pois 0 .
Logo, J  Im f g   0 .

59) (ITA 1998) Sejam as funções f :  e g : A   , tais que f  x   x 2  9 e


 f g   x   x  6 , em seus respectivos domínios. Então, o domínio A da função g é:
a)  3,  b) c)  5, 
d) , 1  3,  e)  , 6 

RESOLUÇÃO: a
f g   x   f  g  x     g  x   9  x  6   g  x   x  3  g  x    x  3
2 2

O domínio mais amplo da função g  x    x  3 é dado por x  3  0  x  3 .


Logo, A  Dg   3,  .

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60) (ITA 1998) Seja f :  a função definida por f  x   3a x , onde a é um


número real, 0  a  1 . Sobre as afirmações:
(I) f  x  y   f  x  f  y  , para todo x, y  .
(II) f é bijetora.
(III) f é crescente e f  0,    3, 0 .
Podemos concluir que:
a) Todas as afirmações são falsas.
b) Todas as afirmações são verdadeiras.
c) Apenas as afirmações (I) e (II) são verdadeiras.
d) Apenas a afirmação (II) é verdadeira.
e) Apenas a afirmação (III) é verdadeira.

RESOLUÇÃO: e
(I) FALSA
 3a x    3a y  f  x   f  y 
f (x  y)  3a x  y  3a x  a y  
3 3
(II) FALSA
A imagem de f é * e seu contradomínio é , logo a f não é sobrejetora e, portanto,
não é bijetora.
(III)
A função exponencial de base 0  a  1 é decrescente. Multiplicando uma função
decrescente por 3 , a função resultante é crescente. Logo, f  x   3a x é crescente.
Se 0  a  1 , temos:
0  x  a 0  a x  0  1  a x  0  3  3a x  0  3  f  x   0
Logo, f  0,    3, 0 .
Isso também pode ser observado esboçando-se o gráfico de f .

61) (ITA 1998) Seja f :  a função definida por f  x   2sen 2x  cos 2x . Então:
a) f é ímpar e periódica de período  .
b) f é par e periódica de período  2 .

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c) f não é par nem ímpar e é periódica de período  .


d) f não é par e é periódica de período  4
e) f não é ímpar e não é periódica.

RESOLUÇÃO: c
 2 1 
f  x   2sen 2x  cos 2x  5  sen 2x  cos 2x 
 5 5 
2 1
Seja  tal que cos   e sen   , então
5 5
f  x   5  sen 2x cos   sen  cos 2x   5 sen  2x  
Análise da paridade:
     
f     5 sen  2        5 sen  2    5 sen 2
 2   2 
   
f    5 sen  2      5 sen  0   0
2  2 
1 2 4   
Como sen 2  2sen  cos   2     0, então f    f   e
5 5 5  2 2
  
f     f   .
 2 2
Logo, f não é par e nem ímpar.
2
Cálculo do período: P   .
2

2
62) (ITA 1999) Considere as funções f e g definidas por f  x   x  , para x  0 e
x
x
gx  , para x  1. O conjunto de todas as soluções da inequação
x 1
 g f   x   g  x  é:
a) 1,  b) , 2 c)  2, 1
d) 1,1 e) 2, 1  1, 

RESOLUÇÃO: e
2
  x
f x x x  x 
g f   x   g  x   g f  x   g  x      
f x 1 x 1 x  1 x 1
2
x
x2  2 x x2  2 x
 2    0
x  x  2 x 1  x  2  x  1 x  1
x 3  x 2  2x  2  x 3  x 2  2x 2
 0 0
 x  2  x  1 x  1  x  2  x  1 x  1
Vamos resolver a equação pelo método dos intervalos.

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Portanto, o conjunto solução da inequação é S  2, 1  1,  .

63) (ITA 1999) Sejam f ,g, h :  funções tais que a função composta
h g f :  é a função identidade.
Considere as afirmações:
I. A função h é sobrejetora.
II. Se x 0  é tal que f  x 0   0 , então f  x   0 para todo x  com x  x 0 .
III. A equação h  x   0 tem solução em .
Então:
a) Apenas a afirmação (I) é verdadeira.
b) Apenas a afirmação (II) é verdadeira.
c) Apenas a afirmação (III) é verdadeira.
d) Todas as afirmações são verdadeiras.
e) Todas as afirmações são falsas.

RESOLUÇÃO: d
 h g f   x   x  h g f  x   x
I. VERDADEIRA
Seja y  (contradomínio de h ), então existe x  g f  y tal que
h  x   h  g  f  y     y . Logo, a função h é sobrejetora.
II. VERDADEIRA
Supondo por absurdo que exista x1  x 0 tal que f  x1   f  x 0   0 . Então,
   
g  f  x1    g  f  x 2    g  0  e h g  f  x1    h g  f  x 0    h  g  0   . Mas, como
h g f  é a função identidade, temos x1  x 2  h  g  0   , o que é um absurdo. Logo,
não existe x1  x 0 tal que f  x1   f  x 0   0 , ou seja, f  x   0 , para todo x  x 0 .
III. VERDADEIRA
Como h  g  f  0     0 , a solução da equação h  x   0 é x  g  f  0   . Outra maneira
de concluir que a equação h  x   0 tem sempre solução é observar que a função h é
sobrejetora, ou seja, todo elemento do contradomínio (em particular o 0 ) é imagem de
algum elemento do domínio (raiz da equação).

x x
3 1
64) (ITA 1999) Sejam f ,g :  funções definidas por f  x     e g  x     .
2  3
Considere as afirmações:
I. Os gráficos de f e g não se interceptam.
II. As funções f e g são crescentes.

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III. f  2  g  1  f  1 g  2 


Então:
a) Apenas a afirmação (I) é falsa.
b) Apenas a afirmação (III) é falsa.
c) Apenas as afirmações (I) e (II) são falsas.
d) Apenas as afirmações (II) e (III) são falsas.
e) Todas as afirmações são falsas.

RESOLUÇÃO: e
I. FALSA
x x x
 3 1 9
f x  g x          1  x  0
 2 3 2
Portanto, os gráficos de f e g interceptam-se no ponto  0,1 .
II. FALSA
As funções exponenciais de base maior do que 1 são crescentes e as de base entre 0 e 1
são decrescentes. Portanto, f é uma função crescente e g uma função decrescente.
III. FALSA
2 1
 3 1 22 4
f  2  g  1        2  3 
 2 3 3 3
1 2
 3 1 2
f  1 g  2          32  6
 2 3 3

 x
65) (ITA 2000) Considere f :  definida por f  x   2sen 3x  cos   . Sobre
 2 
f podemos afirmar que:
a) é uma função par.
b) é uma função ímpar e periódica de período fundamental 4 .
c) é uma função ímpar e periódica de período fundamental 4 3 .
d) é uma função periódica de período fundamental 2 .
e) não é par, não é ímpar e não é periódica.

RESOLUÇÃO: b
 x  x  x
f  x   2sen 3x  cos    2sen 3x  cos     2sen 3x  sen
 2  2 2 2
Análise da paridade:
 x x  x
f  x   2sen  3x   sen     2sen 3x  sen    2sen 3x  sen   f  x 
 2 2  2
Logo, f é uma função ímpar.
É possível chegar a essa mesma conclusão a partir do fato de f ser uma diferença de
duas funções ímpares, que também é uma função ímpar.
Obtenção do período:

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2 x 2 2
O período de 2sen 3x é ; e o período de  sen é  4 . Como  6  41 e
3 2 12 3
x
mdc  6,1  1 , então o período de f  x   2sen 3x  sen é 4 .
2

66) (ITA 2000) Sejam f ,g :  definidas por f  x   x 3 e g  x   103cos5x.


Podemos afirmar que
a) f é injetora e par e g é ímpar.
b) g é sobrejetora e g f é par.
c) f é bijetora e g f é ímpar.
d) g é par e g f é ímpar.
e) f é ímpar e g f é par.

RESOLUÇÃO: e
A função f :  dada por f  x   x 3 é injetora (pois é monótona crescente) e
sobrejetora (pois para todo real y , existe x  3 y tal que f  x   y ), o que implica que a
mesma é bijetora.
Como a função cosseno é periódica e limitada, a função g :  não é injetora e nem
sobrejetora.
Como f  x    x   x3  f  x  , então f é uma função ímpar.
3

 
Como g  x   103cos5  x  103cos5x  g  x  , então g é uma função par. Note que isso
decorre do fato da função cosseno ser uma função par.
Vamos analisar a paridade de g f :
 g f   x   g  f  x   g  f  x   g  f  x    g f   x  , ou seja, g f é uma função
par.
Portanto, a única alternativa correta é a letra (e).

67) (ITA 2001) O conjunto de todos os valores de m para os quais a função


x 2   2m  3 x   m 2  3
f x  está definida e é não negativa para todo x real é:
x 2   2m  1 x   m 2  2 
1 7  1   7  1 1 7
a)  ,  b)  ,   c)  0,  d)  ,  e)  , 
4 4 4   4  4 4 4

RESOLUÇÃO: d
Para que f esteja definida para todo x  , devemos ter x 2   2m  1 x   m2  2   0,
x  . Isso ocorre se, e somente se,
   2m  1  4 1  m2  2   0  4m  7  0  m 
2 7
.
4

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Para que f seja não negativa para todo x , devemos ter


x   2m  3 x   m  3  0,
2 2
x  . Isso
ocorre se, e somente se,

   2m  3  4 1  m2  3  0  12m  3  0  m  .
2 1
4
Como as duas condições devem ser satisfeitas simultaneamente, então devemos ter
1  1
m  , ou seja, m   ,  .
4  4

5  7x 5  7x
68) (ITA 2001) Considere as funções f  x   , g x  e h(x)  arc tg(x).
4 4

Se a é tal que h  f  a    h  g  a    , então f  a   g  a  vale:
4
7 7
a) 0 b) 1 c) d) e) 7
4 2

RESOLUÇÃO: d
  
h  f  a    arc tg f  a     tg   f  a       , 
 2 2
  
h  g  a    arc tg g  a     tg   g  a      , 
 2 2
  tg   tg 
     tg       tg  1   1  f a   g a   1 f a   g a 
4 4 1  tg  tg 
 5  7a   5  7a   5  7a   5  7a  5  25  7 2a 
    1       1  
 4   4   4   4  2  16 
 72a  49  7 2  a  1
5  71 5  71 1
 f  a   f 1   3  g  a   g 1  
4 4 2
 1 7
 f  a   g  a   f 1  g 1  3     
 2 2

1
69) (ITA 2001) Se f : 0,1  é tal que, x  0,1 , f x  e
2
1   x   x 1
f x   f    f    então a desigualdade válida para qualquer n  1, 2,3, e
4   2   2 
0  x  1 é:
1 1 1 1
a) f  x   n  b) n  f  x  
2 2 2 2
1 1 1
c) n 1  f  x   d) f  x   n
2 2 2

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1
e) f  x  
2n

RESOLUÇÃO: e
1
f  x   , x  0,1
2
1   x   x  1   * 1   x   x 1   1  1 1  1
 f x  f    f     f    f        
4   2   2  4   2   2   4 2 2 4
No passo * foi usada a desigualdade triangular.
1
f  x   , x  0,1
4
1   x   x  1   * 1   x   x 1   1  1 1  1
 f x  f    f     f    f        
4   2   2  4   2   2   4 4 4 8
1
Vamos provar por indução finita que f  x   n , n  .
2
1
1°) n  1 : f  x   é dado do enunciado
2
1
2°) Hipótese de indução: f  x   k , x  0,1
2
3°)
1
f  x   k , x  0,1
2
1   x   x  1   * 1   x   x 1   1  1 1  1
 f x  f    f     f    f       k  k   k 1
4   2   2  4   2   2  4 2 2  2
1
Portanto, pelo princípio da indução finita, temos f  x   n , n  (C.Q.D.).
2
Note que essa desigualdade implica que f x  0 , x  0,1 .
 

70) (ITA 2002) Seja f :  P   dada por f  x   y  ; sen y  x . Se A é tal que


f  x   , x  A , então
a) A   1,1 . b) A  a,   , a  1 .
c) A  a,   , a  1. d) A   ,a  , a  1 .
e) A   ,a  , a  1 .
Nota: Se X é um conjunto, P  X  denota o conjunto de todos os subconjuntos de X .

RESOLUÇÃO: b
y   sen y  1
f  x   , x  A  sen y  x, x  A  y   x  1  A  a,   , a  1

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ax  b
71) (ITA 2002) Sendo par a função dada por f  x   , c  x  c , então f  x  ,
xc
para c  x  c , é constante e igual a
a) a  b b) a  c c) c d) b e) a

RESOLUÇÃO: e
Como f é par, então f  x   f  x  , x  c,c . Assim, temos
a   x   b ax  b
f  x   f  x     ax 2   b  ac  x  bc  ax 2   b  ac  x  bc
 x   c xc
 b  ac    b  ac   b  ac  0  b  ac
ax  b ax  ac a  x  c 
f x    a
xc xc xc

72) (ITA 2003) Mostre que toda função f: \ 0  , satisfazendo


f  xy   f  x   f  y  em todo seu domínio, é par.

RESOLUÇÃO:
f 11  f 1  f 1  f 1  0
0  f 1  f   1   1   f  1  f  1  f  1  0
 f   x   f   1  x   f  1  f  x   0  f  x   f  x 
Logo, f é par.

73) (ITA 2003) Considere uma função f :  não constante e tal que
f  x  y   f  x   f  y  , x, y  . Das afirmações:
I. f  x   0 , x  .
II. f  nx   f  x  , x 
n
, n  *
.
III. f é par.
é (são) verdadeira(s):
a) apenas I e II. b) apenas II e III. c) apenas I e III.
d) todas. e) nenhuma.

RESOLUÇÃO: a
I. VERDADEIRA
Se existe y  tal que f  y   0 , então temos:
f  0  f  y   y   f  y   f  y   0  f  y   0  f 0   0
x  , f  x  0  f  x   f  0   f  x   0  0  f é constante, o que contraria o
enunciado.
Portanto, não existe y  tal que f  y   0 , ou seja, f  x   0 , x  .
2
x x  x   x    x 
f  x   f     f    f    f     0 .
2 2  2   2    2 

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II. VERDADEIRA
Pelo Princípio da Indução Finita, temos:
1°) n  1: f 1 x   f  x 
1

2°) Hipótese de indução: f  nx   f  x 


n

3°) Provar para n  1 :


n 1
f  n  1 x   f  nx  x   f  nx   f  x   f  x   f  x   f  x 
n
.
Logo, f  nx   f  x  , n 
n *
, como queríamos demonstrar.
III. FALSA
f  x 0
f  x  0  f  x   f  0  f  x   f  x   f 0   f 0   1
Supondo que f seja par, então f  x   f  x  , x  . Portanto,
f  x    x    f  x   f   x   f  0   f  x   f  x    f  x   1
2

f  x  0
 f  x   1, x 
Logo, f é constante, o que contraria o enunciado. Portanto, f não é par.

74) (ITA 2004) Sejam as funções f e g definidas em por f  x   x 2  x e


g  x     x 2  x  em que  e  são números reais. Considere que estas funções são
tais que
f g
valor ponto de valor ponto de
mínimo mínimo máximo máximo
1 0 94 0
Então a soma dos valores de x para os quais  f g   x   0 é igual a:
a) 0 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8

RESOLUÇÃO: d
A tabela do enunciado diz que a função f  x   x 2  x assume valor mínimo 1 em

um ponto de abscissa negativa, ou seja, x MÍN      0    0 .
1
  2  4 1  0 
Assim, yMÍN     2  1   2  1    1 .
4 1
Como   0 , então   1 e f  x   x 2  x .
Da mesma forma, a função g  x     x 2  x  assume valor máximo
9
em um ponto
4
   
de abscissa positiva, ou seja, x MÁX      0    0.
2   1 2
  2  4   1  0 9
Assim, yMÁX       2  9    3 .
4   1 4
Como   0 , então   3 e g  x   x  3x .
2

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f g   x   0  f  g  x    0  g  x   g  x   0  g  x   0  g  x   1
2

g  x   0  x 2  3x  0  x  0  x  3
g  x   1  x 2  3x  1  x 2  3x  1  0
Essa última equação possui duas raízes reais distintas     3  4 1  1  13  0  ,
2

 3
cuja soma é S    3.
1
Então, a soma dos valores de x para os quais  f g   x   0 é igual a 0  3  3  6 .

75) (ITA 2004) Considere a função f :  , f  x   2cos x  2isen x . Então,


x, y  , o valor do produto f  x  f  y  é igual a
a) f  x  y  b) 2f  x  y  c) 4i  f  x  y 
d) f  xy  e) 2f  x   2i  f  y 

RESOLUÇÃO: b
f  x   2cos x  2isen x  2  cos x  isen x   2cis x
f  x  f  y   2cis x  2cis y  4cis  x  y   2  2cis  x  y   2f  x  y 

x 1
76) (ITA 2005) Seja D  / 1 e f : D  D uma função dada por f  x   .
x 1
Considere as afirmações:
I  f é injetiva e sobrejetiva.
II  f é injetiva, mas não sobrejetiva.
1
III  f  x   f    0 , para todo x  D , x  0 .
x
IV  f  x   f  x   1, para todo x  D .
Então, são verdadeiras:
a) apenas I e III b) apenas I e IV c) apenas II e III
d) apenas I, III e IV e) apenas II, III e IV

RESOLUÇÃO: a
x1  1 x 2  1
1°) f  x1   f  x 2     x1x 2  x1  x 2  1  x1x 2  x1  x 2  1  x1  x 2
x1  1 x 2  1
Logo, f é injetiva.
x 1 y 1
2°) Seja y  D  / 1 , então y  f  x    yx  y  x  1  x  , com
x 1 y 1
y  1.
Assim, y  D  / 1 , x  D tal que y  f  x  . Logo, f é sobrejetiva.

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1
1
 
1 x  1 x 1 1  x
3°) f  x   f    x   0
 x  x 1 1  1 x 1 1  x
x
x  1  x  1 x  1   x  1
4°) f  x   f  x       1 , x  1.
x  1 x  1 x  1   x  1
Entretanto, f  x  não está definida para todo x  D  \ 1 , pois para x  1 , tem-se
f  x   f 1 que não está definida.
Portanto, a análise das afirmativas resulta: I (V); II (F); III (V); IV (F).

 2x, 0  x  1 2
77) (ITA 2006) Seja f : 0,1  definida por f  x    .
2x  1, 1 2  x  1
 f  x  1 2 , 1 2  x  0

Seja g :  1 2,1 2   dada por g  x    , com f definida

1  f  x  1 2  , 0  x  1 2
acima. Justificando a resposta, determine se g é par, ímpar ou nem par nem ímpar.

RESOLUÇÃO:
1 1 1  1  1
Se   x  0  0  x    g  x   f  x    2   x    2x  1 .
2 2 2  2  2
1 1 1  1   1 
Se 0  x    x   1  g  x   1  f  x    1  2   x    1  2x  1 .
2 2 2  2   2 
1 1
Se 0  x      x  0
2 2
 g x  2  x   1  2x  1  g  x   2x  1  g  x   g  x .
  
1 1
Se   x  0  0   x 
2 2
 g x  2  x  1  2x  1  g  x   2x  1  g  x   g  x .
   
 1 1
Como g  0   g  0  , então temos que g  x   g  x  para todo x    ,  , o que
 2 2
implica que g é uma função par.

78) (ITA 2008) Seja f  x   ln  x 2  x  1 , x  . Determine as funções h,g : 


tais que f  x   g  x   h  x  , x  , sendo h uma função par e g uma função impar.

RESOLUÇÃO:
f (x)  g(x)  h(x) , x 
h(x) é par  h(x)  h(x), x 
g(x) é ímpar  g(x)  g(x), x  .
Assim, para todo real x, temos:

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f  x   g  x   h  x 

f   x   g   x   h   x   g  x   h  x 
f  x   f  x  f  x   f  x 
 h x   gx 
2 2
Neste caso, de fato, h é par e g é ímpar.
Assim, temos:
h(x)  ln  x 2  x  1  ln  x 2  x  1  ln  x 2  x  1 x 2  x  1 
1 1
2 2
 ln  x 2  x  1 x 2  x  1  ln x 4  x 2  1
1  2 1  x 2  x  1 x2  x 1
g(x)  ln x  x  1  ln  x  x  1  ln 2 
2
 ln .
2 2  x  x  1 x2  x 1

79) (ITA 2008) Um intervalo real D tal que a função f : D  definida por
f  x   ln  x 2  x  1 é injetora, é dado por
a) b) (,1] c)  0,1/2 d)  0,1 e) [1/ 2, )

RESOLUÇÃO: c
Inicialmente observemos que x 2  x  1  0, x  , logo ln  x 2  x  1 sempre está
definido.
ln  x  x  1 , para ln  x  x  1  0  x  x  1  1  x  0 ou x  1
 2 2 2
f x  
ln  x  x  1 , para ln  x  x  1  0  0  x  x  1  1  0  x  1

2 2 2

1º caso: para x  0 ou x  1 temos f  x   ln  x 2  x  1


Sejam A   , 0 e B  1,   . Nesses conjuntos, a função h  x   x 2  x  1 é
injetiva. Logo, f é injetiva dado que ln x também é injetiva.
Assim, qualquer subconjunto de A ou B faz com que f seja injetiva.

2º caso: para 0  x  1 temos f  x   ln x 2  x  1 
1
Dado que x  é o eixo de simetria de h  x   x 2  x  1 então sejam, agora,
2
 1  1 
C  0,  e D   ,1 .
 2 2 
Do mesmo modo que no 1º caso, qualquer subconjunto de C ou D faz com que f seja
injetiva.
Como o intervalo da alternativa c é o próprio conjunto C, ele satisfaz às condições
impostas.
A seguir, encontra-se o gráfico de f  x   ln  x 2  x  1 , onde é possível identificar
intervalos onde a função é injetiva e também que as opções (a), (b), (d) e (e) estão
erradas.

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2x  3
80) (ITA 2009) Seja f : \ 1  definida por f  x   .
x 1
a) Mostre que f é injetora.
b) Determine D  f  x  ; x  \ 1 e f 1 : D  \ 1 .

RESOLUÇÃO:
a) Sejam x1, x 2  \ 1 tais que f  x1   f  x 2  .
2x  3 2x 2  3
f  x1   f  x 2   1    2x1  3 x 2  1   2x 2  3 x1  1 
x1  1 x2 1
 2x1x 2  2x 1 3x 2  3  2x1x 2  2x 2 3x1  3  x1  x 2
Logo, f é injetora.
b) O enunciado solicita que se identifique D que é a imagem da função f e,
consequentemente, domínio de f 1 e também a expressão de f 1 .
Sabe-se que y  D se, e somente se, existe x  1 tal que
2x  3 y 3
y  f x   xy  y  2x  3  x  2  y   y  3  x  , para y  2 .
x 1 2y
Note que x existe se, e somente se, y  2.
3 y
Assim, D  \ 2 , e f 1 : D  \ 1 é definida por f 1 (y)  .
y2
Observe que utilizamos a relação f  x   y  f 1  y   x .

81) (ITA 2009) Seja f :  \ 0 uma função satisfazendo às condições:


f  x  y   f  x   f  y  , para todo x, y  e f  x   1 , para todo x  \ 0 .
Das afirmações:
I. f pode ser ímpar.
II. f  0   1 .

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III. f é injetiva.
IV. f não é sobrejetiva, pois f  x   0 para todo x  .
é (são) falsa(s) apenas
a) I e III. b) II e III. c) I e IV. d) IV. e) I.

RESOLUÇÃO: e
I. FALSA
f é ímpar se, e somente se, f  x   f  x  para todo x pertencente ao domínio de f.
2
x x x x   x 
f     f    f    f  x   f     0, x 
2 2 2 2   2 
Logo, f não pode ser ímpar.
II. VERDADEIRA
f  x  0   f  x   f  0   f  0   1 , pois f  x   0
III. VERDADEIRA
f  y   y  f  y  f  y  1  f  y  
1
f  y
x  y  x  y  0  f  x  y   1  f  x  y   f  x   f  y   1
1
 f x  1  f x   f  y
f  y
Logo, f é injetiva.
IV. VERDADEIRA
2
x x x x   x 
f     f    f    f  x   f     0, x 
2 2 2 2   2 
*
Dessa forma, a imagem de f está contida em  sendo, portanto, diferente do seu
contradomínio.
Logo, f não é sobrejetiva.

82) (ITA 2010) Seja f :  bijetora e ímpar. Mostre que a função inversa
f 1 :  também é ímpar:

RESOLUÇÃO:
Seja y  , então f  x   y  f 1 (y)  x .
Isso implica que f 1  f  x    f 1  y   x .
A função f é ímpar, logo f (x)  f (x)  y .
 f 1 ( y)  f 1  f  x    f 1  f  x    x  f 1 (y)
Assim, para qualquer y  , f 1 ( y)  f 1 (y) , logo, f 1 :  é uma função
ímpar. (C.Q.D.)

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3x  3 x
83) (ITA 2010) Analise se a função f :  , f (x)  é bijetora e, em caso
2
afirmativo, determine a função inversa f 1 .

RESOLUÇÃO:
Para provar que f é bijetora, vamos provar que é injetora e sobrejetora.
• f é injetora   x1, x 2  Df , f  x1   f  x 2   x1  x 2 
3x1 – 3 x1 3x 2 – 3 x 2 1 1
f  x1   f  x 2     3x1  x  3x 2  x 
2 2 3 1 32
 32x1  x 2  3x 2  3x1  2x 2  3x1  32x1  x 2  3x1  2x 2  3x1  3x 2  0 
 *
 3x1  x 2  3x1  3x 2    3x1  3x 2   0   3x1  3x 2  3x1  x 2  1  0 
 3x1  3x 2  0  3x1  3x 2  x1  x 2
Note que (*) se justifica, pois 3x1 x2  1  0 , x1, x 2  .
Portanto, f é injetora.
3x 1
Essa conclusão poderia ser obtida se observarmos que g  x   e h x   são
2 2  3x
3x  3 x
funções estritamente crescentes, o que implica que f  x   g  x   h  x  
2
também é estritamente crescente e, portanto, injetora.
• f é sobrejetora  y  CDf , x  Df tal que y  f  x 
Seja y  CDf  , vamos tentar identificar x  Df  tal que y  f  x  . Assim,
temos:
3x  3 x 1
y  2y  3x  x  32x  2y  3x  1  0
2 3
2y  4y 2  4
3  x
 y  y2  1
2
Observe que na resolução da equação do segundo grau em 3x , o discriminante
  4y2  4 é sempre positivo, então a equação sempre possui raízes reais.
Note, entretanto, que 3x  0 para todo x  , o que implica que a solução
3x  y  y2  1  0 não é válida.
Dessa forma, temos: 3x  y  y2  1  x  log3 y  y 2  1 .  
Portanto, y  CDf  , x  log3 y  y2   1  D f  , tal que y  f  x  , o que
implica que f é sobrejetora.
Como f é injetora e sobrejetora, então f é bijetora.
Para determinar a expressão da função inversa, basta lembrar que

f 1  y   x  log3 y  y2  1 . 
Trocando a variável na expressão da função inversa, temos:
f 1  x   log3  x  x 2  1  , com x  .

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84) (ITA 2010) Sejam f ,g :  tais que f é par e g é ímpar. Das seguintes
afirmações:
I. f  g é ímpar,
II. f g é par,
III. g f é ímpar,
É (são) verdadeiras(s)
a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e II. e) todas

RESOLUÇÃO: d
f :  é par  x  , f  x   f  x 
g :  é ímpar  x  , g  x   g  x 
I. VERDADEIRA
 f  g   x   f  x   g  x   f  x   g  x   f  x   g  x    f  g   x 
Logo, f  g é ímpar.
II. VERDADEIRA
 f g   x   f  g  x   f  g  x   f  g  x    f g   x 
Logo, f g é par.
III. FALSA
 g f   x   g  f  x    g  f  x     g f   x 
Logo, g f é par.

85) (ITA 2010) Considere conjuntos A, B  e C   A  B . Se A  B , A  C e


B  C são domínios das funções reais definidas por ln  x    , x 2  6x  8 e
x
, respectivamente, pode-se afirmar que
5 x
a) C    ,5 b) C   2,  c) C  [2,5[ .
d) C  [, 4] e) C não é intervalo.

RESOLUÇÃO: c
Domínio de ln  x    : x    0  x    A  B    ,  

Domínio de x 2  6x  8 : x 2  6x  8  0  2  x  4  A  C   2, 4
x  x
Domínio de :  0 e 5  x  0    x  5  B  C   ,5
5 x 5 x
C  C  (A  B)  (C  A)  (C  B)  2, 4   ,5  2,5
Note que C   2,5  A  B    ,   .

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3  x2 , x  0
86) (ITA 2012) Analise se f :  , f x   é bijetora e, em caso

3  x 2
, x  0
afirmativo, encontre f 1 :  .

1ª RESOLUÇÃO:
Vamos inicialmente provar que f é sobrejetora.
y  3  y  3  x2  x  y  3  0

 f  y  3   3   y  3   3  y  3  3   y  3  y
2

y  3  y  3  x2  x   3  y
 f   3  y   3    3  y   3  3  y  3  3  y   y
2

Logo, para todo y  , existe x  tal que y  f  x  o que implica que f é


sobrejetora.
Vamos agora provar que f é injetora.
x1  x 2  0  f  x1   f  x 2   3  x12   3  x 22   x12  x 22  0
x1  0  x 2  f  x1   f  x 2   3  x12   3  x 22   x12  x 22  0
0  x1  x 2  f  x1   f  x 2   3  x12   3  x 22   x 22  x12  0
Logo, para quaisquer x1, x 2  Df , x1  x 2  f  x1   f  x 2  , o que implica que f é
injetora.
Como f é sobrejetora e injetora, então f é bijetora.
Para a obtenção da expressão de f 1 vamos fazer uso das expressões desenvolvidas na
demonstração da sobrejetividade.
y  3  f  y  3   y  f 1  y   y  3
y  3  f   3  y   y  f 1  y    3  y

 x  3, se x  3
Isso também pode ser representado como f 1  x    .

  3  x, se x  3
2ª RESOLUÇÃO:
Vamos traçar o gráfico de f .
Se x  0 , a função é dada por f  x   3  x 2 , cujo gráfico é o ramo direito de uma
parábola com concavidade voltada para cima.
Se x  0 , a função é dada por f  x   3  x 2 , cujo gráfico é o ramo esquerdo de uma
parábola com concavidade voltada para baixo.
Note que as duas parábolas possuem o mesmo vértice V  0,3 .

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A análise do gráfico mostra que a imagem da função é que é igual ao contradomínio,


portanto a função é sobrejetora.
Da mesma forma, o gráfico mostra que cada elemento do contradomínio é imagem de
um único elemento do domínio, portanto a função é injetora.
Como a função é injetora e sobrejetora, então f é bijetora.
Obtenção da expressão da função inversa:

3  x , x  0
2
f x  
3  x , x  0
2

x  0  y  3  x 2  x 2  y  3  f 1  y   x  y  3, y  3
x  0  y  3  x 2  x 2  3  y  f 1  y   x   3  y, y  3

 x  3, se x  3
Isso também pode ser representado como f 1  x    .
 3  x, se x  3

87) (ITA 2012) Considere um número real a  1 positivo, fixado, e a equação em x


a 2x  2a x   0 ,  .
Das afirmações:
I. Se   0 , então existem duas soluções reais distintas;
II. Se   1 , então existe apenas uma solução real;
III. Se   0 , então não existem soluções reais;
IV. Se   0 , então existem duas soluções reais distintas,
é (são) sempre verdadeira(s) apenas
a) I. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) I, III e IV.

RESOLUÇÃO: c
Inicialmente, devemos observar que a x  0 para qualquer x real.
Fazendo y  a x em a 2x  2a x   0 , obtém-se a equação do 2° grau associada
y2  2y    0 , onde y  0 .

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Nessa equação, o discriminante é    2  4 1     4   1 , a soma das raízes é


2

2 
S  2 e o produto das raízes é P    .
1 1
Se   1 , então   0 , S  0 e P  0 .
Logo, a equação do 2° grau possui duas raízes reais positivas distintas, portanto, há duas
soluções reais distintas para x .
Se   1, então   0 , S  0 e P  0 .
Logo, a equação do 2° grau possui uma raiz real dupla e positiva, portanto, há uma
solução real (dupla) para x .
Se 1    0 , então   0 , S  0 e P  0 .
Logo, a equação do 2° grau não possui raízes reais, portanto, não há soluções reais para
x.
Se   0 , então   S  P  0 .
Logo, a equação do 2° grau possui raiz dupla zero, portanto, não há soluções reais para
x.
Se   0 , então   0 , S  0 e P  0 .
Logo, a equação o 2° grau possui duas raízes reais distintas, uma positiva e uma
negativa, portanto há uma solução real (simples) para x .
Analisando as afirmativas com base nas considerações acima, concluímos que:
I. FALSA; II. VERDADEIRA; III. VERDADEIRA; e IV. FALSA.

88) (ITA 2013) Determine o maior domínio D  da função


f : D  , f  x   log     4sen x cos x  1 .
x  x 
4 

  
RESOLUÇÃO: Df   , 
 12 4 
 
O domínio da função logarítmica é tal que a base x   x  seja positiva e diferente de
4 
 
1 , e o logaritmando 4sen x cos x  1 seja positivo. Assim, temos:
  
1°) x   x   0  0  x 
4  4
  
2°) x   x   1  x 2  x  1  0
4  4
2
  2
O discriminante do trinômio do 2° grau é       4 11   4  0 . Portanto, o
 4 16
mesmo não possui raízes reais, o que implica que não há valores reais de x que façam a
base ser igual a 1 .
1  5
3°) 4sen x cos x  1  0  2sen 2x  1  sen 2x    2k  2x   2k, k 
2 6 6
 5
  k  x   k, k 
12 12

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    
Fazendo a interseção das soluções obtidas, temos  x  . Portanto, Df   ,  .
12 4  12 4 

89) (ITA 2013) Considere funções f ,g,f  g :  . Das afirmações:


I. Se f e g são injetoras, f  g é injetora;
II. Se f e g são sobrejetoras, f  g é sobrejetora;
III. Se f e g não são injetoras, f  g não é injetora;
IV. Se f e g não são sobrejetoras, f  g não é sobrejetora,
é (são) verdadeira(s)
a) nenhuma. b) apenas I e II. c) apenas I e III.
d) apenas III e IV. e) todas.

RESOLUÇÃO: a
I. FALSA
Contra exemplo: As funções f  x   x e g  x   x são injetoras, mas a função
 f  g   x   0 não é injetora.
II. FALSA
Contra exemplo: As funções f  x   x e g  x   x são sobrejetoras, mas a função
 f  g   x   0 não é sobrejetora.
III. FALSA
Contra exemplo: As funções f  x   x 2  x e g  x   x 2 não são injetoras, mas a
função  f  g   x   x é injetora.
IV. FALSA
Contra exemplo: As funções f  x   x 2  x e g  x   x 2 não são sobrejetoras, mas a
função  f  g   x   x é sobrejetora.

90) (ITA 2013) Considere as funções f e g , da variável real x , definidas,


respectivamente, por
 ax 
f  x   ex ax b e g  x   ln   ,
2

 3b 
   
em que a e b são números reais. Se f 1  1  f 2 , então pode-se afirmar sobre a
função composta g f que
a) g f 1  ln 3
b) g f  0
c) g f nunca se anula.
d) g f está definida apenas em x  : x  0
e) g f admite dois zeros reais distintos.

RESOLUÇÃO: e
f  1  1  e1a b  1  1  a  b  0  a  b  1

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f  2  1  e42a b  1  4  2a  b  0  2a  b  4
  2a  b    a  b   4  1  a  3
 a  b 1 3 b 1  b  2
 ax   3x  x
 f  x   ex ax b  ex 3x 2 e g  x   ln    ln 
2 2
  ln    ln x  ln 2
 3b   3 2  2
A função g f  x   g  f  x    ln f  x   ln 2  ln e     ln 2  x 2  3x   2  ln 2 
2
x 3x 2

sempre está definida, pois f  x   ex 3x 2


2
 0 , x  . Logo, g f é uma função
quadrática na qual o discriminante é   3  4 1  2  ln 2   1  4  ln 2  0 e, portanto,
2

possui dois zeros reais distintos.

91) (ITA 2014) Considere as funções f :  , f  x   ex , em que  é uma


constante real positiva, e g : 0,  , g  x   x . Determine o conjunto solução da
inequação
g f   x   f g   x  .

RESOLUÇÃO:

x
 g f   x   g f  x   f  x   e x
 e2
 f g   x   f  g  x    eg x   e x

x  0
g f   x   f gx  e2  e x
 x   x  x 2 x  0
2
 x  x  2  0  x  2  x  4
S  4, 

92) (ITA 2014) Considere as funções f ,g :  , f  x   ax  m , g  x   bx  n , em


que a , b , m e n são constantes reais. Se A e B são as imagens de f e de g ,
respectivamente, então, das afirmações abaixo:
I. Se A  B , então a  b e m  n ;
II. Se A  , então a  1 ;
III. Se a, b, m, n  , com a  b e m  n , então A  B ,
é (são) verdadeira(s)
a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e II. e) nenhuma.

RESOLUÇÃO: e
I. FALSO
Contra exemplo: Sejam f  x   x e g  x   x  1, então A  Imf  e B  Img  ,
mas m  0  1  n .
II. FALSO
Contra exemplo: A função f  x   x tem a  1 e sua imagem é A  Imf  .
III. FALSO

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Contra exemplo: Sejam f  x   3x  1 e g  x   3x 1 , então a imagem de f são os


números inteiros congruentes a 1 módulo 3 e a imagem de g são os números
congruentes a 1 (ou equivalentemente a 2 ) módulo 3 . Portanto, A  Imf  Img  B .

93) (ITA 2014) Das afirmações:


I. Se x, y  \ , com y  x , então x  y  \ ;
II. Se x  e y  \ , então xy  \ ;
III. Sejam a, b,c  , com a  b  c . Se f : a, c  a, b é sobrejetora, então f não é
injetora,
é (são) verdadeira(s)
a) apenas I e II. b) apenas I e III. c) apenas II e III.
d) apenas III. e) nenhuma.

RESOLUÇÃO: e
I. FALSO
Contra exemplo: Sejam x  1  2 e y  1  2 dois números que satisfazem
x, y  \ e x   y , então x  y  1  2   1  2   2  .
II. FALSO
Contra exemplo: Sejam x  0  e y  \ , então xy  0  .
III. FALSO
Contra exemplo: Considere uma função do 1 grau f : a, c  a, b tal que f  a   a e
ba
f  c   b , cuja expressão é f  x    x  a   a . Essa função é sobrejetora e injetora.
ca
Observe seu gráfico a seguir.

1
94) (ITA 2015) Considere as funções f1,f 2 ,f :  , sendo f1  x   x  3,
2
3
f2  x  x  1 e f  x  igual ao maior valor entre f1  x  e f 2  x  , para cada x  .
2
Determine:

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a) Todos os x  tais que f1  x   f 2  x  .


b) O menor valor assumido pela função f.
c) Todas as soluções da equação f  x   5 .

RESOLUÇÃO: a) S  4,5;1,5 ; b) 3; c) S  4;   7


3
1 3
a) f1  x   f 2  x   x  3  x 1  3 x 1  x  6
2 2
x  1: 3  x  1   x   6  2x  9  x  4,5
1  x  0 : 3  x  1   x   6  4x  3  x  0,75 (não convém)
x  0 : 3  x  1  x  6  2x  3  x  1,5
S  4,5;1,5
b)

As interseções de f1 e f 2 ocorrem em  4,5; 5, 25 e 1,5; 3,75  .


x  4,5  f 2  x   f1  x   f  x   f 2  x 
4,5  x  1,5  f1  x   f 2  x   f  x   f1  x 
x  1,5  f 2  x   f1  x   f  x   f 2  x 
   1
 f1 x  x  3, se x   4,5;1,5
 2
f x  
f  x   3 x  1 , se x  ; 4,5  1,5;  


2
2
O menor valor assumido por f corresponde ao menor valor assumido por
1
f1  x   x  3 , que é 3.
2
c) Se f  x   5 , temos dois casos possíveis:

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1
x   4,5;1,5  f  x   f1  x  x  3  5  x  4  x  4  x  4 (não convém)
2
3 10
x  ;  4,5  1,5;    f  x   f 2  x   x  1  5  x  1 
2 3
7 13
 x   x   (não convém)
3 3

 
S  4;
7
3

95) (ITA 2016) Seja f a função definida por f  x   log x 1  x 2  2x  8 . Determine:


a) O domínio Df da função f.
b) O conjunto de todos os valores de x  Df tais que f  x   2.
c) O conjunto de todos os valores de x  Df tais que f  x   1.

RESOLUÇÃO:
a) Para que o logaritmo esteja bem definido o logaritmando deve ser positivo e a base
positiva e diferente de um.
x 2  2x  8  0   x  4  x  2   0  x  2  x  4
x  1  0  x  1
x 1  1  x  0
O domínio de f é definido pela interseção dos três intervalos. Assim, temos:
Df  4,  .
b)
f  x   log x 1  x 2  2x  8  2  x 2  2x  8   x  1  x 2  2x  8  x 2  2x  1 
2

9
 4x  9  x    Df  S  
4
c) Inicialmente, observemos que, como Df  4,  , então a base do logaritmo satisfaz
x  1  5.
f  x   log x 1  x 2  2x  8   1  x 2  2x  8   x  1  x 2  3x  9  0
1

33 5 33 5
x  x
2 2
33 5  33 5 
Df  4,   x   S  x  |x 
2  2 

96) (ITA 2016) Considere as seguintes afirmações:


 x 1 
I. A função f  x   log10   é estritamente crescente no intervalo 1,  .
 x 
II. A equação 2x 2  3x 1 possui uma única solução real.
III. A equação  x  1  x admite pelo menos uma solução real positiva.
x

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É (são) verdadeira(s)
a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas II e III.
d) I, II e III. e) apenas III.

RESOLUÇÃO: b
 x 1 
I. A função f  x   log10   é estritamente crescente no intervalo 1,  .
 x 
(VERDADEIRA)
x 1
 0  x  0  x  1  Df  , 0  1, 
x
1
No intervalo 1,  , a função y  é estritamente decrescente e, consequentemente, a
x
x 1 1
função y   1 é estritamente crescente. Como a função log10   é
x x
 x 1 
estritamente crescente, a composição f  x   log10   é estritamente crescente.
 x 
Alternativamente, podemos fazer
1 1 1 1 1 1
x 2  x1  1  1    1      11  1  1
x1 x 2 x1 x2 x1 x2
x 2  1 x1  1  x 1   x 1 
   0  log10  2   log10  1 
x2 x1  x2   x1 
Logo, a função é estritamente crescente.
Note que, quando aplicamos a função logaritmo na base 10 nos dois lados da
desigualdade, mantivemos o mesmo sinal, pois log na base 10 é uma função
estritamente crescente.
II. A equação 2x 2  3x 1 possui uma única solução real. (VERDADEIRA)
x
2x 1 2 1
2x 2  3x 1   2   
3x
2 3  3  12
x
2
A função y    é uma função monótona estritamente decrescente, cuja imagem é
3
x
0,  , então a equação 
2 1
  possui uma única solução real.
 3  12
Alternativamente, poderíamos fazer
x
x 2 x 1 2x 1 2 1 1
2  3  x  2      x  log 2 3     log 2 3 12.
3 2 3  3  12  12 
Logo, há uma única solução real.
III. A equação  x  1  x admite pelo menos uma solução real positiva. (FALSA)
x

0  x  1:  x  1  x  log x  x  1  log x x  x  log x  x  1  1


x x

 1  x  log x  x  1  x  log x x  x
A última expressão contraria a proposição inicial. Observe que o logaritmo de base
entre 0 e 1 é uma função estritamente decrescente.

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x  1:  x  1  x  log x  x  1  log x x  x  log x  x  1  1


x x

 1  x  log x  x  1  x  log x x  x
Novamente, a última expressão contraria a proposição inicial. Observe que o logaritmo
de base maior do que 1 é uma função estritamente crescente.
Logo, a equação não admite solução real positiva.

1
97) (ITA 2017) Esboce o gráfico da função f :  dada por f  x   2 x  .
2

RESOLUÇÃO:
Vamos inicialmente fazer o gráfico de g  x   2 x . Sabemos que
 x, se x  0 2 x , se x  0
x  . Assim, temos: g  x   
 x, se x  0 2 , se x  0
x

Vamos representar a função g graficamente.

1 1
O gráfico de uma função h  x   g  x    2 x  é obtido deslocando-se o gráfico
2 2
1
de g verticalmente para baixo de .
2

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1
O gráfico de f  x   h  x   2 x  é obtido refletindo-se as partes negativas de
2
h  x  em relação ao eixo Ox.

O gráfico de f é a linha contínua na figura.

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