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artigo de revisão
PESQUISAS COM SALTO VERTICAL:
UMA REVISÃO
Enoiri Helena Gemente Galdi
Professora Doutora do Departamento de Ciências do Esporte
Faculdade de Educação Física – Universidade Estadual de Campinas.

Este trabalho teve o apoio e o auxilio da


FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO
(FAPESP- proc. n.º 97/11575-0).

RESUMO RESUMO
Na área desportiva, muitas pesquisas vem sendo desenvolvidas tendo o salto vertical como meio de avaliação
do potencial mecânico dos músculos dos membros inferiores. O salto vertical é de grande importância no
desempenho de diversas modalidades esportivas, que requerem amplo e flexível repertório da habilidade de
saltos, em diferentes situações, consequentemente, o atleta necessita que essa capacidade física esteja em
condições ótimas de desempenho. Portanto, o objetivo desse trabalho foi o de reunir pesquisas da área que
utilizam o salto vertical como instrumento para estimativas de variáveis como: potência muscular e força
explosiva de membros inferiores, composição de fibras musculares, processo de encurtamento-estiramento e
energia elástica. As pesquisas foram apresentadas em tópicos de acordo com as variáveis referidas anterior-
mente e em ordem cronológica. Essa revisão literária, permite visualizar caminhos, na busca de programas de
treinamento com melhores adaptações orgânicas, para que o desempenho atlético nas diversas modalidades
esportivas sejam mais eficientes, fazendo com que o treinamento se apresente cada vez mais qualificado,
passando da quantidade para a qualidade, incrementado na especificidade motora dessas modalidades.

Palavras-chave: saltos verticais, força muscular, potência muscular, membros inferiores.

ABSTRACT ABSTRACT
In the sporting area, many researches have been developed having the vertical jump as evaluation means of
mechanical potency of the inferior limbs muscles. The vertical jump is very important in the performance of
several sportive modalities that require ample and flexible repertoire of ability of jumps, in different situati-
ons, consequently, the athlete needs that this physical ability be in great conditions of performance. There-
fore, the purpose of these work was to join researches of the area that uses the vertical jump as instrument
for estimatives of variables such as: muscular potency and explosive force of inferior limbs, composition of
muscular fibres, process of extending-shortening and elastic energy. The researches were introduced in topics
according to the variables, previously mentioned, and in chronological order. This literacy revision, allows
visualisate ways in the search of training programs with better organic adaptations, in order to make the
athletic performance more efficient in several sportive modalities, turning the training more and more qua-
lified, going from quantity to quality, incremented in the motor specificity of theses modalities.

Key-words: vertical jumps, muscular force, muscular potency, inferior limbs.


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INTRODUÇÃO movimentos segmentais do corpo, os quais devem


ser utilizados em uma intensidade ótima. Nesse sen-
As atividade físicas e os esportes tem sido
tido LUHTANEN & KOMI (1978), investigaram a con-
amplamente difundidos na mídia, fazendo com que
tribuição de diferentes segmentos do corpo no de-
essas duas formas de vivências corporais tenham uma
sempenho do salto vertical, com o intuito de verifi-
caráter universal, e incorporando mais adeptos à sua
car a porcentagem em que essa contribuição acon-
prática.
tece. Utilizando-se das técnicas cinematográfica e
As motivações para a procura de práticas de de plataforma de força, avaliaram oito atletas, sen-
atividades físicas e esportivas tem inúmeras origens, do seis de voleibol e dois de basquetebol, em posi-
atualmente, vem associada a qualidade de vida, fa- ções paradas, para execução do salto vertical, acres-
zendo com que essa prática, venha se fortalecer cada cido de diferentes movimentos segmentais do corpo
vez mais como uma ciência, pois as pesquisas produ- em intensidade máxima, tais como: flexão plantar
zidas nessa área estão fortemente consolidadas. com joelho, em ângulo reto e ângulo do tornozelo
Essas atividades, dependem das capacidades em 20º; extensão do joelho em 90º, na posição pa-
motoras para o seu bom desempenho. Uma das ca- rada, e ângulo do tornozelo fixo (0º); extensão do
pacidades motoras que mais auxiliam nesse desem- tronco para flexão em 40º; balanço da cabeça para
penho, principalmente em atividades esportivas, é a trás com pescoço flexionado; braços retos, com ba-
força e resistência dos membros inferiores. Por essa lanço para cima; balanço dos braços para cima, com
razão, diversas pesquisas são realizadas com o obje- cotovelo em ângulo de 90º, e balanço dos braços
tivo de verificar o melhor método de treinamento, para cima, com cotovelo em ângulo de 45º. Dois
aquele que provoque efeitos positivos na melhoria saltos verticais completos (flexão dos joelhos e ba-
da habilidade de deslocar o corpo verticalmente, ou lanço dos braços) foram executados parados, para
seja, na melhoria do desempenho do salto vertical. poderem ser comparados com as várias contribui-
ções segmentais, em separado.
Considerando a relevância de estudos nessa li-
nha de pesquisa, é que esse trabalho teve como ob- Os dados revelaram que a velocidade de impul-
jetivo reunir diversas pesquisas com salto vertical, so, no salto vertical, é causada por diferentes com-
de acordo com as investigações realizadas, uma vez ponentes e nas seguintes proporções: extensão do
que esta medida é largamente utilizada para estima- joelho, 56%; flexão plantar, 22%; extensão do tron-
tivas de variáveis, tais como: potência muscular e co, 10%; balanço dos braços, 10%; e balanço da ca-
força explosiva dos membros inferiores, porcenta- beça, 2%. Uma grande variação foi observada entre
gem de tipos de fibras musculares, processo de en- os indivíduos, quanto à execução total do salto com-
curtamento-estiramente, energia elástica. A revisão pleto, ocorrendo variação similar, na utilização da
apresentada, a seguir, reuniu em tópicos às variá- execução do salto vertical por segmentos.
veis anteriormente citadas. Nessa perspectiva, BOBBERT et al. (1986) ti-
veram o objetivo de prover uma análise biomecânica
CONTRIBUIÇÃO SEGMENTOS do salto em profundidade e descrever as diferenças
CORPORAIS NO DESEMPENHO entre o desempenho dos saltos DJ e dos CMJ. Foram
DO SALTO VERTICAL analisados os momentos de força, força de impulsão
O desempenho do salto vertical, dentro da es- e a quantidade de trabalho, realizado pelas articula-
pecificidade dos diferentes esportes, depende dos ções do quadril, joelho e tornozelo. O nível da ativi-
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dade muscular dos membros inferiores (músculo reto Os resultados mostraram excelente confiabili-
femural, músculo vasto medial, músculo sóleo, por- dade no pré e pós teste, e provaram que os braços
ção lateral e medial do músculo gastrocnêmio), atra- contribuem em média com 10% para a velocidade
vés de eletromiografia, também foi analisado, du- do TBCM, nas condições de contramovimento e sem
rante ambos os saltos. Participaram desse trabalho contramovimento. O balanço dos braços aumentou a
13 indivíduos do sexo masculino, jogadores de han- VGRF, o que pode estar relacionado à velocidade-
debol, com idade de 24 ± 3 anos, altura de 1.82 ± força de contração dos músculos quadríceps e glúte-
0,05m, peso 76 ± 8kg, os quais executaram salto DJ, os. Concluíram que as várias técnicas de salto verti-
com 40 cm de altura, e salto CMJ, sobre uma plata- cal auxiliam os técnicos e atletas na elaboração dos
forma de força; eles foram filmados, para posteriores programas de treinamentos, nos quais podem utili-
análises biomecânicas dos saltos. zar os tipos de saltos mais efetivos para determina-
das situações esportivas
Os autores, em seus resultados, demonstraram
que a contribuição das articulações do quadril, joe- O trabalho de DAVIES & JONES (1993) teve
lho e tornozelo, no CMJ, foram de 38%, 32% e 30% como objetivo analisar três tipos de saltos (em dis-
respectivamente, durante a fase de impulsão. Nas tância, vertical com contramovimento e agachado)
para avaliar a contribuição do balanço do braço, na
articulações do joelho e tornozelo, os resultados
sua execução. Um grupo de 25 sujeitos jovens, mas-
apontaram para uma mesma quantidade de trabalho,
culinos, estudantes de medicina, com idade entre
no DJ e CMJ, devido à média do momento da força e
18-20 anos, participaram do estudo. Cada um execu-
devido ao fato de a força de impulsão ser maior, no
tou três tentativas em cada teste, e a melhor execu-
DJ. Os resultados obtidos, para a duração da fase de
ção foi registrada. Nos três tipos de saltos, na pri-
impulsão no DJ, aparentemente, dependem do estilo
meira série, foi permitido os movimentos dos bra-
do salto (maior ou melhor amplitude de flexão do
ços, mas na segunda série, os braços foram cruzados
joelho).
sobre o tórax.. Os pesquisadores concluíram, que: os
Para verificar os efeitos e interações do balan- testes podem ser usados como medida de força do
ço dos braços e do contramovimento, na altura do músculo da perna e podem ser bem exatos, se a con-
salto vertical, HARMAN et al. (1990) realizaram um tribuição dos braços, no impulso, for excluída.
estudo com 18 atletas do sexo masculino, que exe-
Nessa direção, também, OLIVEIRA et al. (1993)
cutaram quatro combinações de saltos: com balanço realizaram estudo, com a finalidade de avaliar o ín-
dos braços e contramovimento (AC); com balanço dice do potencial elástico e a porcentagem de utili-
dos braços e sem contramovimento (ANC); sem ba- zação dos membros superiores na execução do salto
lanço dos braços e contramovimento (NAC) e sem vertical, bem como de identificar a influência do
balanço dos braços e sem contramovimento (NANC). número de passadas de aproximação (uma e duas
Foram executadas, numa plataforma de força, três passadas), na altura do salto vertical. Participaram
séries de cada tipo de saltos, totalizando 12 saltos. da pesquisa 30 alunos do sexo masculino da Escola
As variáveis analisadas foram: força vertical de rea- de Educação Física e Desportos da Universidade Fe-
ção do solo (VGRF), impulso vertical de reação do deral do Rio de Janeiro, com idade média de 22 ± 3
solo (VGRI) e velocidade de deslocamento total do anos, os quais executaram saltos verticais sobre a
centro da massa corporal (TBCM). Pré e pós testes Plataforma PS-65: sem a utilização de membros su-
foram aplicados para verificar a confiabilidade nas periores, com flexão do joelho a 90°C e precedido de
três séries dos vários tipos de saltos. uma e duas passadas.
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Os resultados demonstraram que os saltos exe- rimental executou teste de salto vertical modifica-
cutados com a utilização dos membros superiores ti- do, para avaliar a altura do salto e a força do múscu-
veram um desempenho 15% a mais quando compara- lo da coxa (quadríceps femoral), utilizando uma es-
dos aos executados sem auxílio dos membros superio- teira de contato, nesse exercício, avaliou-se ainda o
res; nos saltos precedidos de uma ou duas passadas, tempo de vôo. Foi permitida uma corrida de quatro
um aumento significativo da altura foi observado em metros, no máximo, para o impulso do salto em uma
relação aos demais e, que o salto precedido de uma das pernas. O melhor salto de cinco foi usado para
passada, acarretou melhora mais homogênea do gru- análises. O pico de torque do músculo para extensão
po que o salto com duas passadas. Concluíram que e flexão do joelho foi registrado, isocineticamente,
o o, o
esse fato pode estar ligado ao nível de habilidade do para velocidades angulares de 0 , 30 180 e 240º/
indivíduo em transferir a velocidade horizontal alcan- segundo.
çada nas duas passadas para o aproveitamento do sal-
Os resultados mostraram que o grupo experi-
to, sugerindo que, em programas de iniciação despor-
mental melhorou seu desempenho no salto vertical
tiva, seja dispensada a devida atenção ao ensinamen-
em 2.9 cm, o que não ocorreu com o de controle,
to da técnica específica da passada.
em que a melhora não foi significativa. Os resulta-
dos, quando comparados entre os grupos, foram es-
FORÇA, POTÊNCIA E RESISTÊNCIA tatisticamente significantes, mas não houve corre-
DE MEMBROS INFERIORES lação entre a melhora do salto e o aumento da for-
Quando se trata de estudar as capacidades ça. Por isso, os pesquisadores concluíram que o
motoras nas atividades física e nos esportes, a força método é limitado para melhorar a execução do salto
é um parâmetro de grande importância no bom de- vertical e que, provavelmente, o resultado, apre-
sempenho dessas atividades. Partindo desse pressu- sentado pelo grupo experimental, seja conseqüên-
posto, as investigações desenvolvidas com salto ver- cia de um melhoramento na técnica de execução do
tical são direcionadas para avaliar essa capacidade, salto; portanto, o método é inadequado para o
e tem sido largamente utilizada por diversos pesqui- melhoramento da força muscular. Um programa de
sadores. treinamento direcionado para melhorar a altura do
salto requer não só uma análise completa do salto
Dentro desse cenário, GAUFFIN et al. (1988)
mas também um treinamento específico dos aspec-
avaliaram o desempenho do salto vertical em 54 jo-
tos, relacionadas acima.
gadores de futebol com idade entre 16-29 anos, per-
tencentes a três times da Divisão Nacional da Sué- Em relação a força explosiva dos membros in-
cia. O grupo experimental, composto por 36 jogado- feriores e superiores, VIITASALO (1988) analisou 361
res, participou de um treinamento para salto verti- atletas jovens, praticantes de sete diferentes moda-
cal, modificado para jogadores de futebol, durante lidades esportivas (atletismo, ginástica em apare-
dez semanas, com três sessões de treinamento por lhos, basquete, “hokey” no gelo, lutas orientais, es-
semana, nas quais realizavam três séries de dez sal- qui e luta romana) e dez atletas adultos, jogadores
tos máximos, para cabecear uma bola suspensa. Quan- de voleibol. A força explosiva dos membros inferio-
do a bola era alcançada numa relação de 8/10, esta res foi avaliada através do salto vertical sobre uma
era elevada a mais 2 cm. O grupo controle, compos- plataforma de força, e a força explosiva dos mem-
to por 18 jogadores, manteve seus treinos normais. bros superiores foi avaliada, através do teste de ar-
Antes e após o período de treinamento, o grupo expe- remesso de bola. Os jovens atletas tinham idade en-
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tre 10 e 16 anos. Todos os sujeitos se submeteram a menor confiabilidade foi apresentada pelos lutado-
uma bateria de testes, incluindo características an- res de luta romana. Outra conclusão que esse estudo
tropométricas e aptidão física. provou foi que cargas leves, tanto para os arremes-
sos como para os saltos, produzem resultados mais
O teste de salto vertical consistiu em execu-
confiáveis do que os apresentados pelas cargas mais
tar o salto vertical com contramovimento, na pla-
pesadas.
taforma com diferentes cargas presas nos ombros.
Cada sujeito executou três a cinco tentativas de Ainda em relação a análise da força explosiva,
saltos máximos, com quatro diferentes cargas, em GARGANTA & MAIA (1991) realizaram estudo com o
intervalos de cinco a dez segundos, entre as séries, objetivo de avaliar os níveis de força explosiva dos
com períodos de recuperação de um a dois minu- membros inferiores, em jovens praticantes de fute-
tos. As cargas foram selecionadas, de maneira que bol, e comparar níveis de força explosiva dos mem-
os mais jovens, baixos e leves, receberam cargas de bros inferiores, não só entre futebolistas de elite e
5, 10 e 15 Kg, e os mais velhos, altos e pesados, não elite como também entre futebolistas e volei-
bem como os atletas adultos (jogadores de volei- bolistas de elite. Participaram desse estudo 54 indi-
bol), receberam cargas de 10, 20 e 40 Kg. A força víduos, dentre os quais 40 eram praticantes de fute-
explosiva dos membros superiores foi avaliada pelo bol (n = 23 jogadores de elite e n = 17 jogadores de
teste de lançamento de bolas de “medicinebol” de futebol competitivos de não elite) e 14 praticantes
mesmo diâmetro, mas de massas diferentes (0.3, de voleibol, pertencentes à seleção regional da As-
0.5, 1.0, 1.5, 2.0, 3.0 e 4.0 Kg). Os arremessos sociação de Voleibol do Porto. Para a avaliação da
foram executados com ambas as mãos sobre a ca- força explosiva dos membros inferiores, foram reali-
beça, mantendo os pés paralelos. Uma esteira de zados os testes de salto vertical máximo, a partir da
contato, presa na parede, e uma barreira fotocelu- posição estática (SE), e salto vertical máximo, com
lar foram os pontos de referência, para calcular o contramovimento (SCM). Os testes foram executa-
tempo de vôo e a velocidade do arremesso. Nesse dos utilizando-se o aparelho eletromecânico “Ergo-
teste, também foram executadas três a cinco ten- jump” (Digitime 1000, Digitest Finland), o qual con-
tativas com cinco a dez segundos de intervalo, com siste num cronômetro digital ligado por um cabo a
cada bola. Um período de dois minutos foi utiliza- uma plataforma sensível. O tempo de vôo foi filma-
do para a recuperação, entre as séries. do durante o salto, sendo que a altura atingida foi
calculada pelo deslocamento vertical do centro de
Os resultados mostraram que os testes de salto
gravidade.
vertical construídos para tal estudo são confiáveis
para atletas de idade entre 11-12 anos, enquanto os Os resultados demonstraram que os futebolis-
resultados do teste de arremesso são confiáveis para tas de elite apresentaram valores estatisticamente
os atletas de 10 a 12 anos. Na comparação entre as superiores aos dos futebolistas de não elite, mas in-
modalidades, o teste de arremesso mostrou ser de feriores aos dos voleibolistas na posição estática (SE),
menor confiabilidade do que o de salto. Os resulta- ocorrendo o mesmo em relação ao salto vertical má-
dos dos testes de salto e arremesso mostraram altos ximo, com contramovimento (SCM). Quando compa-
níveis de correlações (r = 0.66 - 0.82), quando com- rados os testes entre os futebolistas, os resultados
parados com seus respectivos testes tradicionais de mostraram índices superiores, em ambos os saltos,
campo. No de salto, os resultados mais confiáveis no grupo de futebolistas de elite. Quando confron-
foram mostrados pelos ginastas em aparelhos e a tados, relativamente ao índice de elasticidade (po-
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tencial elástico dos músculos), os futebolistas de Tipo da atividade:


elite apresentaram valores mais elevados, ligeiramen- 1) não ativo (N = 89);
te superiores aos de não elite, enquanto que os vo- 2)caminhada apenas (N = 86);
leibolistas exibiriam os valores mais baixos, não 3)esportes coletivos ou individuais (N = 53);
havendo, no entanto, diferenças estatisticamente 4) treinamento aeróbio (N = 371);

significativas para qualquer dos casos. 5) atividades que apresentam ambas as classes 3 e 4 (N = 175).

Concluíram, em seu estudo, que os futebolis- Freqüência: (1) menos de uma vez por sema-
tas (elite e não elite) e os voleibolistas se diferenci- na; (2) uma vez por semana; (3) três vezes por se-
am entre si, relativamente à força explosiva dos mana; (4)três a quatro vezes por semana e (5) cinco
membros inferiores, no componente salto vertical, e ou mais vezes por semana; Duração: (1) menos de
que os valores dos saltos permitem diferenciar os 25 minutos; (2) de 26 a 35 minutos; (3) de 36 a 60
futebolistas nos dois níveis de rendimento (elite e minutos e (4) acima de 60 minutos; Stress na ativi-
não elite). dade física: (1) trabalho físico pesado; (2) trabalho
físico leve e (3) trabalho sedentário.
Com a finalidade de verificar a interação entre
resistência aeróbia e força explosiva KUJALA et al. Chegaram às seguintes conclusões: a intensi-
(1994) estudaram as correlações entre a atividade dade, freqüência e duração dos hábitos de atividade
física (freqüência, duração, intensidade e modo), física, durante o lazer, correlacionam-se com a força
avaliada por um questionário, o VO2max (teste sub- aeróbia e a explosiva; sujeitos de 55 anos de idade,
máximo na bicicleta ergométrica), e a força explosi- fisicamente ativos, têm um VO2máx. equivalente ao
va do músculo da perna (salto vertical). Uma amos- VO2máx. de indivíduos de 25 anos de idade, fisica-
tra casual de 774 sujeitos saudáveis, com idade de mente inativos; mulheres mais velhas e fisicamente
25, 35, 45 ou 55 anos, participaram deste estudo. ativas apresentaram resultados piores, em contra-
Os indivíduos foram entrevistados sobre sua história partida àquelas que eram 10 anos mais jovens e fisi-
médica; fez-se um eletromiocardiograma individual, camente inativas; o tipo de atividade modifica os
bem como foi registrada a pressão arterial. Um mé- resultados do teste de salto vertical.
dico também fez um exame clínico em todos os su- TRICOLI, et al. (1994) efetuaram estudo com
jeitos de 45 ou 55 anos. Através de um questionário, o objetivo de avaliar a potência dos músculos exten-
obtiveram informações sobre o estado sócio-econô- sores dos joelhos em jogadores de basquetebol e
mico e de saúde, tempo livre e tipo de atividade voleibol, através da dinamometria isocinética, e de
física dos indivíduos. As combinações estatísticas das verificar a relação existente entre este teste de po-
respostas mostraram as seguintes classes e suas res- tência e o de salto vertical, além de comparar os
pectivas categorias: dois grupos de jogadores. Participaram dessa pes-
Classe da Atividade Física: quisa 12 jogadores de basquetebol e 13 de voleibol,
(1) inativo ou pouco ativo; do sexo masculino, com idade entre 18 a 21 anos, os
(2) atividade física leve no mínimo uma vez por semana; quais se submeteram a uma avaliação antropométri-
(3) atividade física que cause suor ou falta de fôlego, no ca e a dois testes de potência muscular. Para o teste
mínimo uma vez por semana.
de salto vertical utilizou-se o aparelho “Jump Me-
Com duração do esforço superior a 25 minu- ter”, preso à cintura; tendo-se executado o teste,
tos, os sujeitos eram classificados nas categorias (2) sem o auxílio dos membros superiores. A dinamome-
ou (3); caso contrário, na categoria (1); tria isocinética foi realizada no movimento de ex-
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o o o
tensão dos joelhos, às velocidades de 60 , 180 , 240 Participaram desse estudo 30 sujeitos, os quais
e 300º, por segundo. realizaram os seguintes testes de função muscular:
salto vertical; isocinética da extensão do joelho (Cy-
Em seus dados foram encontrados valores mais
bex II) para 1.05Nm, 3.14Nm e 5.24Nm picos de
altos na estatura, peso e quantidade de gordura nos
torque com várias velocidades angulares e grau de
jogadores de basquete, quando comparados com os
desenvolvimento de força isométrica, através da pla-
voleibolistas. O desempenho neuromuscular foi se-
melhante entre os dois grupos. Na relação entre os taforma de força. Os desempenhos foram avaliados
dois testes, em termos absolutos, correlações de pelo pico de potência, realizado no teste da bicicle-
moderadas para altas foram encontradas a 180 e
o ta estacionária. Além disso, os sujeitos participa-
300º por segundo, nos jogadores de basquete, e a ram, durante dez semanas, de um programa de trei-
o
180 e 240º por segundo, nos voleibolistas. namento de resistência dos membros inferiores, atra-
vés de saltos pliométricos, saltos verticais, e exercí-
A conclusão desse estudo foi que, o dinamô- cios de agachamento.
metro isocinético é útil para os jogadores de bas-
quete, especialmente à velocidade de 300º por se- Os resultados demonstraram que os testes iso-
gundo, o que vem comprovar a necessidade da força cinéticos e os de salto vertical tiveram uma correla-
muscular e também a importância da velocidade de ção significativa com o desempenho atlético, em que
contração para a produção de altos níveis de potên- o coeficiente foi de r = 0,50 e 0,73, e podem ser
cia. Apesar de os jogadores de voleibol terem sido usados entre sujeitos de diferentes níveis de desem-
superiores, em termos relativos, nos testes de de- penho atlético. Porém, o isométrico foi ineficiente
sempenho neuromuscular, a relação resultante entre para esse tipo de análise. Nenhum dos testes foi ca-
os testes foi inferior, tendo, como velocidade, 240º paz de, efetivamente, mostrar as mudanças no de-
por segundo. Esses resultados obtidos pelos volei- sempenho atlético, provocadas pelo treinamento.
bolistas deram suporte ao conceito de especificida- Consequentemente, alterações nos programas de trei-
de , demonstrando haver um relacionamento entre namento para atletas devem ser baseadas em mu-
“stress” inerente à modalidade esportiva específica, danças do atual desempenho.
e as características de desempenho neuromuscular CORDOVA & ARMISTRONG (1996) em seu estudo
dos atletas que dela participaram. teve dois propósitos: o primeiro, de determinar a con-
Na área da Ciência do Esporte, os testes e fiabilidade do teste e pós-teste do pico de força ver-
medições são processos muito usados para obten- tical de reação do solo e o segundo, de determinar a
ção de informações objetivas, com o intuito de di- relação entre pico de força vertical de reação do solo
agnosticar o estado de condição física do indivíduo e impulso vertical, produzido durante o salto. Deze-
praticante de atividades físicas ou esportivas, nes- nove estudantes voluntários, sendo 12 homens e 6
se sentido, WILSON & MURPHY (1995), analisaram mulheres, participaram do estudo. A idade média dos
a eficiência de alguns testes de força e potência sujeitos era 21.3 anos e 23.2 anos, respectivamente.
muscular relacionados ao desempenho atlético ten- Eles executaram cinco saltos verticais sobre a perna
tando verificar se os referidos testes eram eficien- direita, sem movimento dos braços , sobre uma plata-
tes quando aplicados entre indivíduos de diferen- forma de força, em cada encontro (teste e pós-teste).
tes níveis atléticos, e também desejando avaliar o A média dos cinco saltos, de cada encontro foi utili-
quanto eram eficazes em detectar mudanças causa- zada para análises do pico de força de reação do solo
das pelo treinamento. e impulso vertical, produzido no salto.
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Os resultados demonstraram que o pico de for- no desempenho da performance foi estudada por
ça vertical de reação do solo teve um coeficiente de BOSCO & KOMI (1979), os quais investigaram a in-
correlação interclasse confiável, sendo de r = 0,94, fluência da composição das fibras dos músculos es-
mas que o impulso vertical apresentou um coefici- queléticos (músculo vasto lateral) no mecanismo do
ente de correlação interclasse baixo, de r = 0.22, seu desempenho atlético, sob condições dinâmicas.
considerado de baixa confiabilidade. O coeficiente Trinta e quatro estudantes de Educação Física, com
de correlação encontrado entre o pico de força verti- diferentes composições de fibras musculares, execu-
cal de reação do solo e o impulso vertical, não foi taram saltos verticais máximos sobre uma platafor-
significante. Com seus resultados, deduziram que as ma de força. Duas formas diferentes de saltos foram
avaliações do pico de força vertical de reação do executadas: posição de semi-agachamento, sem a
solo, durante o salto vertical sobre uma perna, são compensação de contramovimento (SJ) e salto na
confiáveis, e que isso permite avaliar a força do posição em pé ereto, com uma compensação de con-
membro inferior, durante um movimento esportivo tramovimento (CMJ); em ambos os saltos, os sujei-
específico; além disso, concluíram que a dinamome- tos permaneciam com as mãos na cintura.
tria da plataforma de força permite uma alternativa
e uma exatidão no caminho da avaliação da força A determinação da composição das fibras mus-
dos membros inferiores. culares (fibras rápidas FT, e fibras lentas, ST) foi fei-
ta, através de biopsia no músculo vasto lateral, sen-
GALDI (1999) analisou a performance da resis- do que análises químicas as classificaram. Os parâ-
tência muscular de membros inferiores, em pratican- metros mecânicos calculados incluíram: altura do
tes da modalidade esportiva voleibol, através do sal- centro de gravidade do corpo, média da força (F),
to vertical. Atletas de 3 equipes de voleibol, mascu-
impulso (IN) e média da potência mecânica (W).
lino, da categoria infanto-juvenil, executaram teste
de saltos verticais consecutivos, sobre uma platafor- Os resultados mostraram diferenças significa-
ma eletrônica, a qual registrou os saltos durante um tivas entre as alturas do centro de gravidade do cor-
minuto. Os resultados permitiram concluir que o po nas duas formas de execução dos saltos (SJ e
número de saltos conseguidos e a análise da queda CMJ), sendo que o CMJ apresentou um nível de altu-
das alturas alcançadas, durante o teste, podem de- ra maior do que o SJ (média da altura 41.6 cm + 6.1
terminar a capacidade de resistência anaeróbia, a e 35.9 cm + 4.7, respectivamente), o mesmo acon-
presença da fadiga e que a potência muscular e o teceu na fase positiva do CMJ. Quanto à composição
seu relacionamento com a eficiência de se ativar o das fibras, estas exibiram uma relação positiva com
ciclo de estiramento-encurtamento, é demonstrada o desempenho, em ambos os saltos (r = 0.37; p <
nos 15 segundos iniciais do teste. O valor dessas 0.05 para o SJ e r + 0.48; p < 0.01 para o CMJ);
avaliações está intimamente relacionado ao conhe- portanto, a composição das fibras pode determinar
cimento da natureza física e psicológica do prati- o desempenho de movimentos multiarticulares. Es-
cante, trazendo ao atleta, bem como aos profissio- ses resultados devem estar relacionados com a habi-
nais da área, confiança para uma prática salutar e lidade de estocar e reutilizar a energia elástica, bem
segura por muito tempo. como com as diferentes características mecânicas das
unidades motoras e suas respectivas composições
COMPOSIÇÃO DE FIBRAS MUSCULARES E de fibras musculares, durante a fase de desacelera-
CICLO DE ESTIRAMENTO-ENCURTAMENTO ção do CMJ. Concluem os autores que sujeitos, com
O estudo da composição de fibras musculares uma porcentagem maior de fibras musculares do tipo
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FT, no músculo vasto lateral, podem, em geral, mo- ram monitoradas com eletrodos de superfície.
ver uma certa carga, rapidamente, em condições di-
Os resultados obtidos registraram atividades
nâmicas, e que o CMJ é, provavelmente, uma das
mioelétricas semelhantes, e o pré-estiramento, ocor-
formas de execução do salto vertical que melhores
rido no CMJ, modificou a curva da força-velocidade
condições oferece, para estocar energia elástica e
do trabalho concêntrico. Nos dois casos, a melhora
reutilizá-la.
do desempenho foi atribuída, primeiramente, à res-
BOSCO et al. (1982a) também investigaram a tituição da energia elástica, devido ao fato de a ati-
composição das fibras musculares do músculo vasto vidade mioelétrica ter sido similar àquela observada
lateral, em 14 sujeitos bem treinados (dez homens e no SJ. Em um único sujeito, o aumento da atividade
quatro mulheres), durante a execução de saltos ver- mioelétrica foi observada, durante a fase concêntri-
ticais com e sem o contramovimento, e com peque- ca do CMJ.
no e grande deslocamento angular do joelho. Os re-
No DJ, as atividades mioelétricas, durante a
sultados demonstraram que os indivíduos que pos-
fase excêntrica, foram mais alta do que no SJ. Entre-
suíam mais fibras rápidas tiveram um desempenho
tanto, a melhoria do desempenho dessa atividade
melhor, durante a fase de estiramento com pequeno
foi atribuída ao reflexo de potenciação e à energia
deslocamento angular. Portanto, a reutilização des-
elástica. No trabalho excêntrico do CMJ, a média da
sa energia elástica foi melhor no grupo de sujeitos
força decresceu com o aumento da velocidade de
com fibras lentas (24%) comparado com o grupo de
estiramento. Esse fenômeno foi associado a um in-
sujeitos com fibras rápidas (17%). Os resultados
tenso aumento da atividade mioelétrica. Os resulta-
podem ser interpretados pelas diferenças no sarcô-
dos observados enfatizaram que a energia elástica e
mero entre fibras rápidas e lentas. O tipo fibra mus-
o reflexo de potenciação podem operar efetivamen-
cular lenta pode ser capaz de reter fixação das pon-
te, durante a atividade do ciclo de estiramento-en-
tes cruzadas, por longos períodos de tempo, e, con-
curtamento.
seqüentemente, pode utilizar melhor a energia elás-
tica em movimentos lentos, do tipo balístico. Pesquisa semelhante, foi realizada por BOSCO
et al. (1986) com objetivo de verificar os efeitos da
BOSCO et al. (1982b), para confirmarem a hi-
utilização da energia elástica do músculo na melho-
pótese de que o uso da energia elástica do músculo
ra do desempenho atlético, e o aumento das ativida-
melhora o desempenho nos exercícios que envolvem
des mioelétricas da fadiga no armazenamento e reu-
o ciclo de estiramento-encurtamento, e pode tam-
tilização da energia elástica em indivíduos, com di-
bém aumentar, simultaneamente, as atividades mi-
ferentes tipos de fibras musculares. Participaram dessa
oelétricas, testaram três atletas, durante exercícios
pesquisa 14 atletas treinados, divididos em dois gru-
de saltos verticais, na plataforma de força. Os saltos
pos, de acordo com a porcentagem de fibras rápidas
verticais executados foram: saltos com contramovi-
e lentas, presentes no músculo vasto lateral. Os su-
mento (CMJ) e saltos agachados (SJ). Em todas as
jeitos executaram testes de saltos verticais partin-
condições, os saltos foram executados com cargas
do da posição agachada (SJ) e saltos CMJ, após fa-
extras nos ombros (15% a 20% do peso do corpo).
diga induzida (60 segundos de saltos verticais con-
Além desses saltos, também foram executados saltos
secutivos).
em profundidade (DJ), em diferentes alturas (20 cm
a 100 cm). Durante todos os exercícios, as ativida- Observaram que a porcentagem de reutilização
des mioelétricas do músculo quadríceps femoral fo- da energia elástica foi mais pronunciada em sujeitos
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lentos, quando comparados com os rápidos, durante CONSIDERAÇÕES FINAIS


os testes de saltos, antes da fadiga induzida (28,3%
Em vista de todos os dados apresentados nas
contra 22,8%). Em contraste, os sujeitos com fibras
diversas pesquisas, podemos salientar as seguintes
rápidas, demonstraram uma grande porcentagem de
considerações:
reutilização de energia elástica, em comparação com
os lentos, após a fadiga (32% contra 22,5%). Simul- –o aumento e a importância desses estudos
taneamente, a relação negativa observada antes da torna evidente a necessidade de se trabalhar com
fadiga entre a porcentagem de reutilização de ener- saltos verticais dentro de um programa de treina-
gia elástica e a porcentagem de fibras rápidas (r = mento em todas as modalidades esportivas, pois a
0,50 p < 0,05), foi contrária, após a fadiga (r = 0,55, performance dos membros inferiores é fundamental
p < 0,05). no desempenho dessas modalidades;

Os resultados podem ser interpretados no sen- –a potência e a força muscular de membros


tido de que as fibras musculares rápidas são mais afe- inferiores, podem ser avaliadas através da altura al-
tadas pela fadiga, permitindo que retenham maior cançada no salto vertical;
estoque de energia elástica, durante a fase de estira-
–que a eficiência de se ativar o ciclo estira-
mento e, em seguida, reutilizem essa energia, duran-
mento-encurtamento e a utilização da energia elás-
te a fase positiva. Os autores concluíram também que
tica, estão relacionadas com o tipo e o desempenho
o efeito da fadiga permite às fibras musculares rápi-
do salto vertical;
das reutilizar uma maior quantidade de energia esto-
cada do que as fibras musculares lentas, durante o –a composição das fibras musculares, apresen-
ciclo de exercícios, executados com pequeno estira- tam uma correlação positiva com o desempenho dos
mento rápido e grande estiramento prolongado. saltos verticais.

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ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA:


UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE
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