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Ambientes:

Hipogênico e Supergênico

Tempo:
Halo Geoquímico primário e
secundário
Dispersão
mobilidade
halos geoquímicos
anomalias geoquímicas
Dispersão geoquímica
transporte
Padrão de
Fase móvel dispersão

Fase imóvel matriz

• Átomos e partículas se movem a um novo


ambiente geoquímico.
• Ambiente dinâmico: Δ químicas, T, P,
deformação mecânica, outras condições
físicas.
Dispersão geoquímica

• Dispersão vai ser primária ou secundária

• Dispersão vai ser profunda ou superficial.

• A dispersão geoquímica vai gerar

halos de dispersão!
Depósito
Restigouche
Halos Geoquímicos
• As rochas encaixantes, formações
inconsolidadas, vegetação e águas
superficiais e subterrâneas podem revelar
a presença de um depósito mineral.

• Teores anomalamente altos ou baixos


dos elementos químicos da mineralização
ou alteração.
Halos Geoquímicos

■ Halo Geoquímico primário


formação dos halos durante os processos de
formação do depósito mineral.

■ Halo Geoquímico Secundário


redistribuição do padrão primário por
processos tardios.
Ambiente Geoquímico
Pressão, temperatura, fluidos:
Ambiente profundo ou hipogênico
Ambiente superficial ou supergênico
Estágio Ambiente (local)
(tempo)
Profundo Superficial
Primário Difusão dos metais nas Precipitação de metais
encaixantes da mineralização em depósitos
durante a deposição do minério. singenéticos.
Secundário Redistribuição dos metais de um Intemperismo de um
depósito submetido a corpo de minério
metamorfismo ou hidrotermalismo. sulfetado.
Mobilidade Geoquímica
• Facilidade com que um elemento químico
se move em solução em determinado
ambiente.

• Mobilidade no ambiente superficial →


exploração geoquímica.
Mobilidade Geoquímica
• A resposta do elemento aos processos de
dispersão é governado pela mobilidade.

• Estabilidade química dos elementos em


fases sólidas imóveis (minerais) relativo a
fase fluida coexistente.
Ambiente Hipogênico
Ambiente Geoquímico

Ambiente profundo ou endógeno ou


hipogênico:
• altas P e T
• circulação restrita de fluidos
• baixo teor de oxigênio livre.

Processos magmáticos, metamórficos,


hidrotermais.
Dispersão de elementos em
ambiente profundo
• A medida que o magma cristaliza, o
elemento traço se distribui entre os minerais
e a fusão silicatada.

• Ex. Zn2+ em piroxênio:


Zn2+ (fusão) + CaMgSi2O6 (px) = CaZnSi2O6 (px) + Mg2+
(fusão)
Índice de substituição iônica de cátions
Ti+ 0,03 Cu2+ 0,14 Be2+ 0,24
Elementos com
K+ 0,03 Co2+ 0,14 Nb4+ 0,28 índice similar
Ag+ 0,04 Ni2+ 0,14 W4+ 0,28 tendem a KD ~ 1
Na+ 0,06 Mg2+ 0,14 Mo4+ 0,28 e ter substituições
extensivas um pelo
Cu+ 0,06 Th4+ 0,16 Ti4+ 0,28
outro.
Ba2+ 0,07 U4+ 0,19 Al3+ 0,35
Pb2+ 0,08 Zr4+ 0,20 Ge4+ 0,46 Mn, Zn, Co, Ni ocorrem
nos sítios Fe-Mg dos
Ca2+ 0,09 Sc3+ 0,20 Si4+ 0,48
minerais ferro-
Mn2+ 0,13 Fe3+ 0,22 As5+ 0,60 Magnesianos.
Zn2+ 0,14 Cr3+ 0,22 P5+ 0,62
U, Th substituem Zr
Fe2+ 0,14
No zircão.
Halos Geoquímicos Primários
■ Zonas que circundam o depósito mineral e
podem ser enriquecidas ou empobrecidas em
vários elementos.

■ Resultado da introdução ou redistribuição dos


elementos durante os processos de formação
do depósito mineral.

■ São mais amplos e com maior significado


prático.
Halos geoquímicos primários
• Pesquisas geoquímicas russas em veios,
substituições e escarnitos:

• Ao redor de todos os corpos pesquisados


foram encontrados halos com teores
elevados de muitos elementos
especialmente metais!
Exemplo de halo primário
Contato superior Estrutura maciça ou brechada
brusco
Forte zonação química
Exalito (SIO2) de
Py + He
Estrutura acamadada
Quimicamente heterogênea

Contato inferior
Pipe de alteração gradacional
hidrotermal

Stockwork
Cpy, Py, Po - Cloritização

Py, Sp, Gn - Sericita-Clorita


o
48 11'

10 45'
o
Mapa geológico
Da provícia de ouro-tipo
Veio de Porto Nacional
Metagranios
Quartzo milonito
Muscovita-clorita filonito
filonito grafitoso
veios de quartzo
mineralizados
atitude da foliação com
indicação de mergulho
atitude dos veios de
quartzo subverticais
N dique básico pórfiro
contato geológico definido
contato geológico aproximado
falha normal com indicação de rejeito
trincheira para pesquisa

0 40 m

Figura 2
A Veio de cisalhamento oblíquo
Veio de extensão

Veio de cisalhamento
central

Legenda:
A:
Suite Granito-gnáissica Manduca

Faixa de filonitos e milonitos


C
Veios de quartzo

Traço da foliação milonítica

Lineação de estiramento

Foliação nos filonitos e milonitos

Orientação dos veios principais de


cisalhamento

Orientação dos veios oblíquos de


Halos Geoquímicos Primários

Interpretado de duas maneiras conforme Boyle, 1982.


Sequência universal de Grigorian-Ovchnnikov
Raso → profundo
Ba (Sb As Hg) Cd Ag Pb Zn As Cu Bi Ni Co Mo U Sn Be W
93 100 87 100 80 84 87 84 86 72 50 55 48 100 66 60 72
Os números indicam a probabilidade de ocorrência de cada elemento na
posição correspondente na sequência. Segundo Beus & Grigorian (1977).

■ Os dados analíticos obtidos numa certa profundidade da


jazida, comparados com a sequência universal, permitem
que sejam estabelecidas certas conclusões probabilísticas.

■ É possível concluir se a posição espacial do nível


amostrado está acima ou abaixo da mineralização principal.
Se o halo geoquímico está supra ou infra-mineralização.
Halos geoquímicos em Depósito de
pirita cuprífera
De posse da informação
vetorial, estabelecida em um
dado nível de certeza
estatística, existem
condições de direcionar
sondagens e posicionar
escavações para a pesquisa
Ba
dos níveis superiores ou
Pb inferiores aos já pesquisados.
Cu-Zn
Halos geoquímicos primários em
um dep. hidrotermal
Cu-Mo de py-cuprífera.
Ba (Sb As Hg) Cd Ag Pb Zn As Cu Bi Ni Co Mo U Sn Be W

93 100 87 100 80 84 87 84 86 72 50 55 48 100 66 60 72

Ba
Pb
Cu-Zn
Halos geoquímicos primários em
um dep. hidrotermal
Cu-Mo de py-cuprífera.
Halos Geoquímicos Secundários
• Em ambiente geoquímico hipogênico, os
halos secundários estão relacionados a
processos posteriores como metamorfismo
ou hidrotermalismo.

• Relacionados a fases tectônicas


posteriores a formação do depósito mineral.
• Halos por difusão ou por infiltração.
Aureolas de Difusão
Movimento aleatório de átomos através
da solução por poros, para regiões de
baixa concentração.

• A taxa de difusão é muito baixa: 0,001


mm/s (32 m/ano)

• Comparada com transporte por fluxo


Aureolas de Difusão
r. encaixante r. encaixante
F = D δC/ δx
δC/ δt = D δ2C/ δx2

veio
F fluxo do componente em
difusão
D coeficiente de difusão
C concentração da espécie à

Fluxo de fluido
difusão difusão difusão
x distância do gradiente de
concentração
t tempo

D (10-4 cm2/s a T 300-500oC.


Difusão de Pb em um líquido depois de 1 ano – 1 ppm de
Pb a 2 m do veio,
Aureolas de difusão dependem:
• concentração do metal na origem (no veio),
variações com o tempo, afetam;

• O tempo de difusão (quanto >, maior a


aureola);

• Natureza das reações com as encaixantes


Ex.Encaixante reativa: < aureola e > concentração
Encaixante pouco reativa: > aureola e < concentr.
Aureolas de difusão dependem:
• Porosidade e permeabilidade da encaixante:
- rocha muito porosa: (poros conectados)
grandes aureolas

• Valor das ctes de difusão das espécies


químicas:

íons pequenos em alta T aureolas maiores


Aureola na rocha
encaixante definida
pelo conteúdo de Pb
e Zn em qzo-mozonito,
Distrito de Tintic, Utah.

- Maior em silicatadas que


em carbonatadas.

Aureolas de difusão ao
redor de um corpo de
minério de um pequeno
veio, Distrito de Zn,
Wisconsin - Illnois.
A- calcário
calcários B- arenito
Anomalias de fuga

Anomalia de fuga provocada por sistemas de fraturas nos


arenitos encaixantes
Anomalias de fuga
• Um halo de fuga (leakage halo) é formado
pela facilidade de fuga das soluções por
fraturas.

• Padrão em rochas fraturadas é mais


irregular, porém mais amplo que o de rocha
maciça.

• Se o depósito é não exposto, este tipo de


anomalia é um guia excelente da existência
do depósito!
Perfil pedogeoquímico
Perfil litogeoquímico
Anomalia de fuga

• As mineralizações
estão a 60m de
profundidade,
• na superfície teores
< 0,02% Pb
• Pb de até 10.000
0,03-0,68%m
> 0,68% Pb
• ppm Pb.

Anomalia de fuga da mineralização Pb-Zn provocada por fratur


Jazida Santa Maria.
Anomalia de fuga
Localização dimensão e intensidade
dependem:
• O caminho do fluxo do fluido mineralizante
• A quantidade de elementos indicadores no
fluido
• Os controles de precipitação, absorção e
outros processos transferindo os
elementos do fluido  encaixante
Difusão x Infiltração
fluxo mais rápido em fraturas que limite
de grãos e poros em rochas maciças:
• 1ª quebra de 1mm  aumenta taxa de
fluxo105 à 106;
• Anomalia de fuga melhor desenvolvida em
rochas fraturadas
• Fuga se extende por 100s m
• Difusão 30m.
• Difusão de metais
dissolvidos por
Difusão poros estacionários
da rocha
encaixante, a partir
do veio ou outra
zona com alto
Infiltração conteúdo de metais.

• Infiltração - Fluxo de
fluidos por fraturas,
veios, espaços de
poros dentro das
rochas.
Padrão experimental da dispersão
Formada por difusão e infiltração.
Exemplo de anomalia de difusão Aureola na rocha
encaixante definida
pelo conteúdo e As
em arenitos em
veios auríferos,
Mine Bell, Zimbabue.

Aureola definida por


As em filonitos
próximo à zona e
cisalhamento, Motapa
Gold Mine,
Zimbabwe.

Aureolas diferem para diferentes metais.


Diferenças no coeficiente de difusão e interação com a encaixante.
Au e Ag até 50m e metais base somente 20m para a mesma região
Exemplo de
anomalia de
fuga

• Halo de fuga definido pelo conteúdo de Pb no solo


residual sob um depósito de metais base a 200m de
profundidade, Mina Gregory, USA.
Mo
Li Bi

Greisen Sn
Sn Ga

• Perfil horizontal e vertical de anomalias de fuga


de Ga e Mo de 200m e Sn, Li e Bi de 500m ao
redor de um depósito de Sn de Altemburg,
Erzgebirge, Alemanha
Pothole

Bourke's Luck potholes,


Mpumalanga, Bushveld
Enriquecimento posterior de
Bushveld em EGP
• Fronts metassomáticos
arseniados que
modificaram a as
mineralizações.
• Os fluidos com As
percolaram as camadas
ainda em estado
subsolidus, causando
dissolução parcial e
formação depressões,
chamadas pothholes.
• Modificaram a granulação
e assembléia mineral dos
horizontes mineralizados.
Bushveld (África do Sul)
Que modelo exploratório?
E o teor e tonelagem?

Que tipo de halo de


Dispersão Geoquímica :

Primário ou
Secundário?
O Ambiente Supergênico
Ambiente Geoquímico
Ambiente supergênico ou superficial ou
exógeno:
■ Baixas P e T,
■ movimentação livre de soluções,
■ Maior quantidade de oxigênio livre, água e
CO2.

Processos de erosão, intemperismo,


sedimentação, diagênese.
Halos Geoquímicos Secundários
Os halos geoquímicos secundários
estão relacionados à destruição de um
depósito mineral sob condições
supergênicas;

• forma zonas que o circundam e que são


enriquecidas ou empobrecidas em
vários elementos físicos.
Modelos de dispersão superficial
Classificados quanto:
1) Tempo de formação em relação a matriz:

■ Singéticas feições introduzidas ao mesmo tempo


que a matriz
■ Epigenéticas introduzidas após a formação

2) Modo de formação da dispersão

Matriz é o material que dá o suporte físico à anomalia como solo,


rocha, água ou vegetal.
Modelos de dispersão superficial
Modo de dispersão:
■ Clástica
dispersão por partículas sólidas em
movimento.
■ Hidromórfica
o agente é uma solução aquosa.
■ Biogênica
a movimentação é resultado de atividade
biológica.
Modelos singenéticos clásticos
• Transporte por solo residual,
colúvio e sedimentos
aluvionares.
Solo residual
• As feições de distribuição dos
colúvio elementos pouco móveis são
mais preservadas que as dos
elementos móveis
Aluvião (submetidos a lixiviação e
mineralização redistribuição no resíduo do
intemperismo).
• No colúvio também apontam
para a fonte na rocha-matriz
(embora de difícil
Modelo de anomalia singenética interpretação pelas
clástica. movimentações).
Modelos singenéticos clásticos
■ Os modelos clásticos nos sedimentos das drenagens são
o resultado da erosão e do transporte aluvial da cobertura
de solo, ricas em metais.

■ A relação entre as anomalias e a fonte primária pode ser


complicada (pela dispersão prévia do metal na cobertura).

■ Se a anomalia no sedimento for derivada da erosão direta


de uma anomalia de solo residual, a fonte do metal deve
estar nas vizinhanças imediatas da anomalia do solo.

■ Se for derivada da erosão de uma anomalia de surgência


no solo, a fonte devera ser procurada vertente acima do
afloramento do lençol freático.
Modelos singenéticos hidromórficos

• A carga em solução das


águas subterrâneas e
Solo residual superficiais produz um
colúvio outro tipo de feição de
anomalia singenética, só
Aluvião que a matriz é a própria
água e não mais o solo.
Lençol freático
mineralização

• Ex. são os depósitos de


precipitação química de
Modelo de anomalia singenética
hidromórficas. Fe e Mn; evaporitos
Modelos singenéticos hidromórficos

• Do mesmo modo que no


anomalias singenéticas
Solo residual de solo,
colúvio • A posição espacial da
fonte primária dos
Aluvião elementos anômalos
orienta e define a
Lençol freático
mineralização
posição, forma,
intensidade da feição
aquosa rica em metais.
Modelo de anomalia singenética
hidromórficas.
Modelos singenéticos biogênicos
• A concentração anômala de
Vegetais com
Vegetais com raízes no colúvio
metais disponíveis no solo
raízes no solo
residual se refletirá como uma
anomalia desses metais nos
Vegetais com raízes no aluvião
seres vivos, vegetais e
animais que ali habitam.

Lençol freático
• Os modelos biogênicos
mineralização refletem a composição das
rochas, coberturas locais,
águas e soluções circulantes
Modelo de anomalia singenética no solo.
biogênica.
Modelos Epigenéticos
Modelos epigenéticos
• São superpostos à matriz.
• Resultado de processos:
– Hidromórficos
– Biogênicos
São melhor definidos por elementos
móveis como Zn e Cu, facilmente dissolvidos
e precipitados son pequenas alterações das
condições ambientais.
Modelo epigenético hidromórfico
• A passagem de soluções
aquosas naturais por uma
Solo residual
matriz qualquer, sempre
deixa uma marca – um
Afloramento
precipitado químico
sugência fonte
do freático
qualquer.

• As feições de dispersão
mineralização epigenéticas resultantes são
superpostas às feições
originais, seja rocha, solo
Modelo de anomalia epigenéticas residual ou transportado.
hidromórficas.
Modelo epigenético hidromórfico
• Anomalias hidromórficas
epigenéticas são bem
Solo residual
desenvolvidas, quando o
ambiente é favorável a
Afloramento
precipitação.
• Estas condições são comuns
do freático
sugência fonte

em fontes, surgências ou em
pântanos, com abundância
mineralização
de MO em decomposição.
• A fonte da anomalia está
sempre à montante ou em
Modelo de anomalia epigenéticas profundidade, dependendo
hidromórficas. do trajeto seguido pelas
águas mineralizadas.
Modelos epigenéticos biogênicos

• Quando o vegetal, cujos


Solo residual
tecidos servem de matriz
para a anomalia
Vegetais com raízes no
freático
biogequímica, morre, é
decomposto e a maior parte
Material vegetal em
decomposição. do conteúdo mineral é
lixiviado.
Lençol freático
• Uma fração da matriz é
mineralização
retida no solo gerando uma
anomalia epitermal de
Modelo de anomalia epigenética origem biológica.
biogênica.
Aula de hoje:
• Capítulos 3 e 4 de Light 1998

• Capítulo 3 de Licht et al. 2007

• complemento: Rose, Hawkes & Webb, 1979

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