Anda di halaman 1dari 3

Universidade Federal do Rio Grande – FURG

Escola de Química e Alimentos – EQA / SAP


Disciplina: Economia Agrícola
Engenharia Agroindustrial Indústrias Alimentícias

Mini - ensaio:
Direito de propriedade?

Guilherme R. Schuch - 111774

Santo Antônio da Patrulha, 20 de outubro de 2017


Os direitos de propriedade são um dos principais direitos dos cidadãos, que
precisam ser respeitados, mas nem sempre eles são respeitados como deveriam ser,
porém, o que é exatamente o direito de propriedade? Segundo Feijó (2011, p.278),
“direitos de propriedade configuram uma instituição, uma regra social de comportamento,
algo que afeta a conduta econômica dos agentes, e, como tal é determinante para os
resultados do processo econômico. De fato, os resultados econômicos da produção
dependem das regras sociais que condissem a atividade. ” Sendo assim, depois de
esclarecer brevemente o que seria direito de propriedade por Feijó, quando se descreve
direito de propriedade como instituições, portanto fica definido que os mesmos são
capazes de limitar ou permitir comportamentos coletivos na sociedade.

Conforme Alchian e Demsetz (1973), com o objetivo de solucionar as discussões


sobre a utilização de recursos escassos, para tais autores globalização consiste
basicamente sobre o mercado e os direitos de propriedade privada. Portanto, o
proprietário de uma propriedade privada, pode e tem o direito sobre a sua propriedade,
mas de modo restrito, já que Estado pode possuir a terra para algum fim mais especifico,
como por exemplo, a construção de uma nova estrada. Contudo, no momento que o
Estado decide utilizar este pedaço de terra da propriedade privada, ele deve respeitar os
direitos do proprietário e lhe pagar uma indenização sobre o que está sendo utilizando,
consequentemente uma indenização com um valor justo e apropriado referente ao terreno
empregado ao proprietário. Em muitos casos acontecem conflitos entre os membros, pois
os proprietários de determinada área perdem o direito de usufruir o seu espaço, porém a
este arrendador da terra é exigido que ele acate a decisão do Estado. Ainda de acordo com
Alchian e Demsetz (1973), em momento algum pode existir desordem sobre os recursos
ou propriedades, se ele é um bem do estado ou um bem privado, desta forma estes
recursos são divisíveis já que é justo para alguns, os usos específicos são de propriedade
do estado no mesmo tempo que outros são de uma propriedade privada.

Existem direitos que são concomitantes, onde se incluem o direito de se utilizar


recursos escassos, entretanto, não exclui outro individuo de também utilizar os chamados
de bens públicos. O sujeito tem o direito de ouvir uma estação de rádio, entretanto, ele
não vai delimitar que outra pessoa possa escutar outra estação. Portanto, o mesmo
exemplo pode ser utilizado para as calçadas ou estradas de uso comum, onde todos têm a
possibilidade de trafegar nela, mesmo assim ninguém tem o direito de retirar ninguém da
via.
Segundo Alchian e Demsetz (1973), no momento de um engarrafamento em uma
rodovia, nenhuma pessoa tem o poder de proibir o tráfego de algum condutor por um
período limitado de tempo. A utilização de uma rodovia é algo do cotidiano de todos os
indivíduos. Alchian e Demsetz (1973) usam um conceito para a concepção sobre
propriedade, eles afirmam que os motoristas que preferem uma via com menos fluxo
podem optar por rotas alternativas com o intuito de liberar a autoestrada, assim sendo, os
motoristas podem até pagar por vias com um trânsito mais fluente. Entretanto, no instante
que houver uma diminuição provisoriamente no congestionamento, pelo motivo de
alguns motoristas terem pago para alguns outros utilizarem uma rota alternativa, quem
estava usando a rota alternativa pode voltar a usar a autoestrada novamente. Desta forma,
estes novos usuários não poderão ser retirados da rodovia, já que a rodovia é um bem
público e de uso comum entre todos, portanto todos podem utilizar. No instante que há
um espaço sem utilização na autoestrada há um aumento na demanda automaticamente.

Referindo-se a um bem público, uma propriedade privada ou qualquer outro


conjunto de direitos dos indivíduos, pode-se enfatizar que os direitos sempre devem ser
respeitados. Mesmo o Estado possuindo uma subordinação para a utilização de terra como
uma propriedade privada, ele deve considerar o direito de propriedade do dono da terra,
e se houver a utilização do espaço, deve lhe pagar pelo seu uso. A partir do momento que
se perde o direito de propriedade, consequentemente eles não são respeitados, e a
destinação dos recursos é realizada de modo injusta. Desta maneira, ninguém mais tem o
direito de interferir nos direitos do próximo.

Referências:

ALCHIAN, Armen A; DEMSETZ, Harold. The Property Right. The Journal of


Economic History, v. 33, n. 1, p.16-27,Mar. 1973. Disponível em:
http://www.jstor.org/stable/2117138. Acesso em: 15 jan. 2014.
FEIJÓ, Ricardo Luis C. Economia agrícola e desenvolvimento rural. Rio de Janeiro:
LTC,2011.

Anda mungkin juga menyukai