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A teoria de Paul Ekman sobre as microexpressões faciais

Introdução ........................................................................................................................ 2
Tipos de expressões faciais .............................................................................................. 3
O que são as microexpressões? ........................................................................................ 3
A origem das microexpressões ......................................................................................... 3
O trabalho de Paul Ekman ............................................................................................... 4
Em que contextos é utilizado o reconhecimento de microexpressões faciais?................. 5
A importância das microexpressões .............................................................................. 6,7
Conclusão ......................................................................................................................... 8
Referências bibliográficas ........................................................................................... 9,10
Anexos …………………………………………………………………………………….....…. 11

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INTRODUÇÃO

Este trabalho, realizado no âmbito da cadeira de Psicologia da Comunicação e


Dinâmica de Grupos está relacionado com a Simulação Pedagógica Final, a qual tem
como principal objetivo, desenvolver e construir competências e estratégias de
comunicação mais adequadas, para que estas possam ser aplicadas corretamente em
situações futuras.

Ao longo deste trabalho, iremos mencionar várias temáticas associadas à teoria de


Paul Ekman sobre as microexpressões faciais, desde o que são estas “microexpressões”,
qual a sua origem, a importância das mesmas e em que contextos é utilizado o seu
reconhecimento. Iremos, também, identificar as sete microexpressões universais e
explorar um pouco do trabalho desenvolvido por Ekman.

Esta tarefa, realizada em grupo, irá ter como suporte um power point na
apresentação oral da mesma, na qual os alunos poderão obter uma melhor e mais
sintetizada informação sobre este tema e, também, participar num pequeno jogo lúdico
de sistematização de conhecimentos (identificação de diferentes microexpressões).

No final deste trabalho, faremos, ainda, uma pequena conclusão, onde iremos
resumir os conhecimentos adquiridos durante esta tarefa e dar a nossa breve opinião
acerca da pesquisa realizada.

Por último, poderemos dizer que a finalidade que esperamos alcançar com esta
atividade, é cativar a atenção do público-alvo em relação à temática apresentada, a qual
tem emergido cada vez mais nos meios de comunicação social, através de séries policiais
televisivas (por exemplo), despertando, deste modo, um maior interesse por parte da
sociedade para este assunto, especialmente os jovens.

2
Tipos de expressões faciais

Primeiramente, é necessário distinguir os diferentes tipos de expressão facial. A


macro expressão é uma expressão normal que costuma durar entre meio segundo e quatro
segundos. É muitas vezes repetida e encaixa-se com o que é dito e o som da voz da pessoa.
Depois, existe a microexpressão, conteúdo central deste trabalho. A microexpressão é
muito mais breve que a anterior, com a duração de entre 1/15 a 1/25 de segundo. Costuma
mostrar uma emoção escondida. É também preciso definir expressão facial falsa e
masked. A primeira é uma simulação deliberada do sujeito que finge uma emoção que
não está a sentir. A segunda é uma falsa expressão facial que é realizada para esconder
uma macro expressão. Como por exemplo, quando alguém de quem gostamos nos conta
que tem um novo parceiro e “mascaramos” a nossa tristeza com um sorriso falso.

O que são as microexpressões?

Como referido anteriormente, a microexpressão é uma expressão facial bastante


rápida a surgir e desaparecer. É involuntária e demonstra uma ou as várias emoções que
o indivíduo está a sentir. Estas ocorrem normalmente quando a pessoa tenta ocultar ou
reprimir determinadas emoções que está a sentir, por vontade própria ou
inconscientemente. Quando se oculta deliberadamente a emoção, diz-se que o individuo
está a suprimi-la (supressão) e quando tal acontece inconscientemente, a emoção está a
ser reprimida (repressão).

A origem das microexpressões

A dada altura da sua carreira como psicólogo, o doutor Paul Ekman realizava
sessões com um grupo de jovens psiquiatras, quando lhe foi colocada uma questão que o
deixaria muito ocupado a partir daí. O grupo queria saber o que fazer caso estivesse a
trabalhar num hospital psiquiátrico, e um paciente que já se tentou suicidar no passado o
abordasse e perguntasse: - “ Já me sinto muito bem, posso ir a casa este fim-de-semana?”

Como é óbvio, pacientes psiquiátricos fazem muitas vezes esta pergunta e tentam
através dos mais variados meios “dar a volta” a quem tem o poder de lhes ceder a
possibilidade de uma saída provisória ou definitiva. Pode também estar a dizer a verdade.

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É possível então saber, com certeza absoluta, se o paciente está ou não a ser honesto? Foi
esta a questão a que Ekman tentou dar resposta.

Como parte da sua pesquisa, Ekman já tinha gravado entrevistas de 12 minutos


com pacientes no hospital psiquiátrico. Numa conversa subsequente, um dos seus
pacientes admitiu que lhe estava a mentir quando disse que se sentia bem e que devia
portanto ir para casa. Portanto, Ekman analisou o vídeo desse paciente. Não observou
nada de relevante e então colocou o vídeo cada vez mais lento.

Subitamente, “escondida” entre dois frames, observou o que mais tarde viria a
considerar uma microexpressão. Uma expressão de agonia que durava menos de 1/15 de
segundo, no meio de toda aquela alegria falsa que tinha como objetivo ludibriar os
médicos. Depois de encontrar esta primeira microexpressão, foi-lhe mais fácil detetar
outras, na mesma entrevista e posteriormente noutros casos. Nas suas palavras: “Foi a
descoberta das microexpressões, expressões muitíssimo rápidas e intensas de emoção
escondida”.

O trabalho de Paul Ekman

Por esta descoberta e posterior investigação e aplicação nos mais diversos


contextos, alguns dos quais serão referidos mais á frente, é atribuído a Paul Ekman o
papel de “pai das microexpressões”.

A sua pesquisa na área da emoção, veio confirmar a teoria de Charles Darwin de


que as emoções são biologicamente determinadas e universais, pois, ao comprovar que
seres humanos de diferentes países, até alguns que nunca tiveram em contacto com a
civilização (tribos Papua Nova Guiné), são capazes de demonstrar de igual forma na sua
face e identificar algumas emoções, concluiu que a expressão facial de algumas emoções
é universal, e se tal não é aprendido pelo contacto com o meio ambiente e com a
sociedade, então já nasce com o ser humano (biologicamente determinado).

São sete as emoções que têm sinais universais, ou seja que se apresentam de forma
semelhante na face da pessoa quando esta está a sentir determinada emoção,
independentemente do seu sexo, nacionalidade, religião, idade ou etnia: raiva, medo,
tristeza, nojo, desprezo, surpresa e alegria.

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É de notar que, por vezes, estamos a sentir várias emoções. Ao ver um acidente
podemos demonstrar surpresa, nojo e medo simultaneamente ou quando observamos uma
luta, não é raro observar raiva e alegria na face dos participantes. Assim, na respetiva
microexpressão, pode haver uma “mistura”, mas há sempre uma que se salienta mais,
denominando-se de emoção dominante.

Existem mais microexpressões como as de dor, vergonha ou culpa mas estas não
são universais e biologicamente determinadas, logo, não se demonstram da mesma
maneira em todos os sujeitos. São “aprendidas” socialmente.

O trabalho de Paul Ekman nas temáticas da emoção, linguagem corporal e


expressão facial tem contribuído bastante para auxiliar as forças policiais e de segurança
em interrogatórios, nomeadamente na deteção de mentiras. Ajuda, também, muitos
empresários e gestores que, através de um treino formal na deteção de microexpressões,
aumentam o seu desempenho na negociação de contratos, por exemplo. São diversas as
áreas de aplicação e os contextos em que este conhecimento transmitido por Ekman é útil.
De seguida referimos alguns dos mais importantes.

Em que contextos é utilizado o reconhecimento de microexpressões faciais?

A capacidade de identificar microexpressões, ou seja, captar emoções escondidas,


pode ser muito útil nos mais variados contextos. Na interrogação de suspeitos, essa
capacidade é essencial para conseguir identificar incongruências entre o discurso e a
expressão facial, ou seja, detetar mentiras que possam servir para acusações e
condenações. Temos o caso que aparece muitas vezes na série “Lie to me” (baseada na
vida e trabalho de Paul Ekman), em que o suspeito que demonstra uma microexpressão
de surpresa quando vê uma foto do crime de que é acusado não pode ser culpado. Ou o
suspeito que demonstra uma microexpressão de desprezo quando sente que estão a
acreditar na sua mentira, pois desvaloriza quem o está a interrogar.

As microexpressões, devido ao facto de serem involuntárias e dificilmente


controláveis, são excelentes indicadores do estado de saúde da pessoa. Microexpressões
de dor, variando no seu grau de intensidade, podem servir para avaliar o nível de dor do
paciente e adequar o tratamento.

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Os psicopatas, por terem um processamento cerebral emocional diferente do da
pessoa normal, consequentemente a manifestação dos seus movimentos faciais será
diferente também, e a sua capacidade de identificar e discriminar expressões faciais
noutras pessoas, é diminuída. O mesmo para as pessoas com algum nível de autismo. A
sua inteligência emocional é por vezes muito reduzida o que resulta numa incapacidade
de se relacionar saudavelmente com os outros, devido a incapacidade de detetar e
demonstrar expressões faciais corretamente. Se não conseguimos transmitir o que
estamos a sentir, nem entender os sentimentos e emoções do “outro”, os relacionamentos
tornam-se muito complicados e difíceis de manter.

No contexto empresarial, como já referido anteriormente, as microexpressões


auxiliam bastante na discussão de um preço, a título exemplificativo. Através delas, é
possível, por exemplo, averiguar se o nosso potencial comprador está disposto a gastar
mais dinheiro numa determinada compra ou se atingiu ali o seu limite e devemos fechar
negócio imediatamente, para não o perdermos como cliente. De novo, a microexpressão
é involuntária e dificilmente controlada, logo, ao conseguirmos detetá-la sabemos
exatamente o que vai na cabeça dos nossos colegas, chefes, clientes, etc.

Finalmente, a microexpressão é de grande importância no contexto social e


relacional. Ao conseguirmos entender os verdadeiros sentimentos e pensamentos dos
nossos parceiros e amigos, podemos solidificar ou até reparar as nossas relações, ou então,
sair de uma relação que nos seja prejudicial e baseada em mentiras. Há que notar aqui, a
grande responsabilidade que advém deste conhecimento, pois é errado utilizá-lo para
sermos autênticos “mentalistas”. Identificar microexpressões e alterar o nosso
comportamento conforme, é muito útil para mantermos fortes os nossos laços e evitar
mal-entendidos nas nossas relações.

A importância das microexpressões

Referimos agora a grande importância das microexpressões na nossa vida. Ao


nível da inteligência emocional, este conhecimento é muito útil pois assim podemos ser
capazes de perceber o que o outro está a sentir e desenvolver empatia, o que nos será
essencial como psicólogos no futuro. Somos capazes de, também, como já referido,
detetar incongruências, emoções escondidas e mentiras, que nos irão revelar as
verdadeiras intenções do nosso interlocutor.
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Através da deteção de microexpressões noutras pessoas, torna-se mais fácil
também detetar-mos em nós as mesmas, ou seja, podemos ter uma ideia melhor do que
estamos a transmitir para os outros e alterá-lo para ser adequado e entender as nossas
próprias emoções.

Finalmente, com esta capacidade treinada e desenvolvida conseguiremos


direcionar qualquer conversa para um melhor rumo pois podemos saber o efeito que o
nosso discurso está a ter no recetor, ou seja a emoção que as nossas palavras estão a fazer
surgir no mesmo e alterar o nosso discurso e comportamento, para não danificar a relação
que temos com essa pessoa.

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CONCLUSÃO

Após a realização da Simulação Pedagógica Final, pudemos concluir que as


microexpressões são expressões faciais rápidas (entre 1/15 e 1/25 de segundo) e
involuntárias, que demonstram a emoção que o indivíduo está a sentir e que ocorrem,
normalmente, quando a pessoa tenta ocultar ou reprimir determinadas emoções.

Nesta atividade, tivemos a possibilidade de aferir que existem 7 microexpressões


universais. Ficámos a conhecer a origem e importância das mesmas, bem como os
contextos em que o seu reconhecimento pode ser útil. Tivemos a oportunidade de explorar
um pouco do trabalho de Paul Ekman, conhecido como o “pai das microexpressões”.

Ao explorarmos este tema, ficámos a compreender melhor cada uma das


microexpressões, estando já aptos para distinguir algumas delas em determinados
contextos.

Foi um tema interessante de abordar, visto que é bastante explorado em séries


televisivas e filmes (como detetar as mentiras, por exemplo), que são vistas um pouco por
todos nós. Tentar decifrar todo o “enigma” que envolve esta temática foi muito
interessante, pois agora somos capazes de por em prática os conhecimentos adquiridos,
no nosso dia-a-dia e na interação com o outro.

Por último, pensamos que conseguimos cumprir o nosso objetivo (associado à


compreensão da temática e ao despertar de algum interesse sobre a mesma) e esclarecer
potenciais dúvidas sobre o trabalho realizado.

8
Leituras:

Frazzetto, Giovanni (2014), Como sentimos. O que a Neurociência nos pode- ou não-
dizer sobre as nossas emoções. Lisboa, Bertrand Editora.

Havener, Thorsten (2013), Sei o que estás a pensar. Todos os segredos para ler a mente.
Lisboa, A Esfera dos Livros.

Hertenstein, Matthew (2014), Sinais. Pequenas pistas que revelam grandes verdades
sobre nós… e os outros. Linguagem corporal e microexpressões. Lisboa, Gradiva
Publicações.

Sacavém, António; Wesowski, Kasia; Wesowsky, Patryk (2014), A linguagem corporal


revela o que as palavras escondem. Manual prático de microexpressões faciais e de
comunicação não-verbal. Barreiro, Top Books.

Páginas Web:

 “Tente mentir-me!”. In Microexpressões Faciais. Retirado de:


http://microexpressoes.pt/aposte-na-verdade/

 “Micro expressions” .In Paul Ekman Group. Retirado de:


http://www.paulekman.com/micro-expressions/

 “Paul Ekman”. In Wikipedia. Retirado de:


http://en.wikipedia.org/wiki/Paul_Ekman

9
 “Microexpressions: A psychologist’s guide to uncovering lies”. In Taipei
Times. Retirado de:
http://www.taipeitimes.com/News/editorials/archives/2009/05/15/2003443630

 “Emotions Revealed (Paul Ekman)”. In Resumos de Livros. Retirado de:


http://e-literato.blogspot.pt/2011/02/emotions-revealed-paul-ekman.html

 “Armindo Freitas-Magalhães”. In Wikipedia. Retirado de:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Armindo_Freitas-Magalh%C3%A3es

 “Guide to Reading Microexpressions”. In Science of People. Retirado de:


http://www.scienceofpeople.com/2013/09/guide-reading-microexpressions/

 “Emoções nos Famosos – Homens”. In IBRALC (Instituto Brasileiro de


Linguagem Corporal). Retirado de: http://linguagemcorporal.net.br/emocoes-
nos-famosos-homens/

 “The Importance of Recognizing Microexpressions in the Workplace”.


In HR and Talent Management. Retirado de:
http://www.hrtalentmanagement.com/2014/03/29/the-importance-of-
recognizing-microexpressions-in-the-workplace/

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ANEXOS
A N E X OS

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