Introdução ........................................................................................................................ 2
Tipos de expressões faciais .............................................................................................. 3
O que são as microexpressões? ........................................................................................ 3
A origem das microexpressões ......................................................................................... 3
O trabalho de Paul Ekman ............................................................................................... 4
Em que contextos é utilizado o reconhecimento de microexpressões faciais?................. 5
A importância das microexpressões .............................................................................. 6,7
Conclusão ......................................................................................................................... 8
Referências bibliográficas ........................................................................................... 9,10
Anexos …………………………………………………………………………………….....…. 11
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INTRODUÇÃO
Esta tarefa, realizada em grupo, irá ter como suporte um power point na
apresentação oral da mesma, na qual os alunos poderão obter uma melhor e mais
sintetizada informação sobre este tema e, também, participar num pequeno jogo lúdico
de sistematização de conhecimentos (identificação de diferentes microexpressões).
No final deste trabalho, faremos, ainda, uma pequena conclusão, onde iremos
resumir os conhecimentos adquiridos durante esta tarefa e dar a nossa breve opinião
acerca da pesquisa realizada.
Por último, poderemos dizer que a finalidade que esperamos alcançar com esta
atividade, é cativar a atenção do público-alvo em relação à temática apresentada, a qual
tem emergido cada vez mais nos meios de comunicação social, através de séries policiais
televisivas (por exemplo), despertando, deste modo, um maior interesse por parte da
sociedade para este assunto, especialmente os jovens.
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Tipos de expressões faciais
A dada altura da sua carreira como psicólogo, o doutor Paul Ekman realizava
sessões com um grupo de jovens psiquiatras, quando lhe foi colocada uma questão que o
deixaria muito ocupado a partir daí. O grupo queria saber o que fazer caso estivesse a
trabalhar num hospital psiquiátrico, e um paciente que já se tentou suicidar no passado o
abordasse e perguntasse: - “ Já me sinto muito bem, posso ir a casa este fim-de-semana?”
Como é óbvio, pacientes psiquiátricos fazem muitas vezes esta pergunta e tentam
através dos mais variados meios “dar a volta” a quem tem o poder de lhes ceder a
possibilidade de uma saída provisória ou definitiva. Pode também estar a dizer a verdade.
3
É possível então saber, com certeza absoluta, se o paciente está ou não a ser honesto? Foi
esta a questão a que Ekman tentou dar resposta.
Subitamente, “escondida” entre dois frames, observou o que mais tarde viria a
considerar uma microexpressão. Uma expressão de agonia que durava menos de 1/15 de
segundo, no meio de toda aquela alegria falsa que tinha como objetivo ludibriar os
médicos. Depois de encontrar esta primeira microexpressão, foi-lhe mais fácil detetar
outras, na mesma entrevista e posteriormente noutros casos. Nas suas palavras: “Foi a
descoberta das microexpressões, expressões muitíssimo rápidas e intensas de emoção
escondida”.
São sete as emoções que têm sinais universais, ou seja que se apresentam de forma
semelhante na face da pessoa quando esta está a sentir determinada emoção,
independentemente do seu sexo, nacionalidade, religião, idade ou etnia: raiva, medo,
tristeza, nojo, desprezo, surpresa e alegria.
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É de notar que, por vezes, estamos a sentir várias emoções. Ao ver um acidente
podemos demonstrar surpresa, nojo e medo simultaneamente ou quando observamos uma
luta, não é raro observar raiva e alegria na face dos participantes. Assim, na respetiva
microexpressão, pode haver uma “mistura”, mas há sempre uma que se salienta mais,
denominando-se de emoção dominante.
Existem mais microexpressões como as de dor, vergonha ou culpa mas estas não
são universais e biologicamente determinadas, logo, não se demonstram da mesma
maneira em todos os sujeitos. São “aprendidas” socialmente.
5
Os psicopatas, por terem um processamento cerebral emocional diferente do da
pessoa normal, consequentemente a manifestação dos seus movimentos faciais será
diferente também, e a sua capacidade de identificar e discriminar expressões faciais
noutras pessoas, é diminuída. O mesmo para as pessoas com algum nível de autismo. A
sua inteligência emocional é por vezes muito reduzida o que resulta numa incapacidade
de se relacionar saudavelmente com os outros, devido a incapacidade de detetar e
demonstrar expressões faciais corretamente. Se não conseguimos transmitir o que
estamos a sentir, nem entender os sentimentos e emoções do “outro”, os relacionamentos
tornam-se muito complicados e difíceis de manter.
7
CONCLUSÃO
8
Leituras:
Frazzetto, Giovanni (2014), Como sentimos. O que a Neurociência nos pode- ou não-
dizer sobre as nossas emoções. Lisboa, Bertrand Editora.
Havener, Thorsten (2013), Sei o que estás a pensar. Todos os segredos para ler a mente.
Lisboa, A Esfera dos Livros.
Hertenstein, Matthew (2014), Sinais. Pequenas pistas que revelam grandes verdades
sobre nós… e os outros. Linguagem corporal e microexpressões. Lisboa, Gradiva
Publicações.
Páginas Web:
9
“Microexpressions: A psychologist’s guide to uncovering lies”. In Taipei
Times. Retirado de:
http://www.taipeitimes.com/News/editorials/archives/2009/05/15/2003443630
10
ANEXOS
A N E X OS
11