Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Segunda Avaliação a Distância de Métodos Determinísticos – 31/10/2008
Gabarito
Solução:
a) Para que a função exista, temos que satisfazer a restrição do logaritmando, isto é
x 2 − 8x + 7 > 0
e as restrições da base de um logaritmo,
x > 0 e x ≠ 1.
log y − log x = 2
b) Resolva o sistema:
x + 2 y = 402
O primeiro passo é considerar as condições de existência do logaritmo: x > 0 e y >0 (I).
y 2 y
log y − log x = 2 log = 2 10 = y = 100 x
⇒ x ⇒ x ⇒
x + 2 y = 402 x + 2 y = 402 x + 2 y = 402 x + 2 y = 402
402
x + 2.100 x = 402 ⇒ 201x = 402 ⇒ x = = 2.
201
Logo, y = 200.
A solução do sistema é o par ( x, y ) = (2,200) .
c) Calcule o lim f ( x) .
x→ −∞
d) Calcule o lim f ( x) .
x→ ∞
Solução:
2x + 1 3 2x + 1 3
lim+ f ( x) = lim+ = + = +∞ e lim− f ( x) = lim− = − = −∞ .
x →1 x →1 x − 1 0 x →1 x →1 x − 1 0
Como os limites laterais são diferentes, o lim f ( x) não existe, isto é, f não admite
x →1
limite em x = 1.
1 1
x ⋅2 + 2+
2x + 1 x = lim x = 2 = 2.
c) lim = lim
x → −∞ x − 1 x→ −∞ 1 x→ −∞ 1 1
x ⋅ 1 − 1−
x x
1 1
x ⋅2 + 2+
2x + 1
= lim = lim x = 2 = 2.
x
d) lim
x→ ∞ x −1 x→ ∞ 1 x→ ∞ 1 1
x ⋅ 1 − 1−
x x
e) Dizemos que x = a é uma assíntota vertical para o gráfico de f se lim f ( x) = ± ∞ .
x →a
Assim do item (b) concluímos que x = 1 é uma assíntota vertical para o gráfico de f .
f) Dizemos que y = k é uma assíntota horizontal para o gráfico de f se lim f ( x) = k .
x →a
Assim dos ítens (c) e (d) concluímos que y = 2 é uma assíntota horizontal para o gráfico
de f .
y = (2x+1)/(x-1)
14
y = 2
13
x=1
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
−16−15−14−13−12−11−10 −9 −8 −7 −6 −5 −4 −3 −2 −1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
−1
−2
−3
−4
−5
−6
−7
−8
−9
−10
−11
−12
−13
−14
−15
x − 3, se x < 2
a) lim f ( x) ,quando f (x) = 2, se x = 2 .
x →2
x
2 , se x > 2
x 2 − 2x + 2
b) lim .
x → −∞ x +1
x 2 − 2x + 2
c) lim .
x → +∞ x +1
Solução:
a) Para determinarmos o lim f ( x) temos que calcular os limites laterais, já que a função
x →2
f muda de definição em x = 2.
Como os limites laterais são diferentes, lim f ( x) não existe, isto é, f não admite
x →2
limite em x = 2.
x 2 − 2x + 2
b) lim .
x → −∞ x +1
Observemos que:
lim x 2 − 2 x + 2 = lim x 2 − 2 x + 2 = +∞,
x → −∞ x →+ ∞
lim ( x + 1) = − ∞, lim ( x + 1) = + ∞
x → −∞ x → +∞
+∞ +∞
e não têm significado os símbolos e .
−∞ +∞
Para resolver esta indeterminação, note que:
2 2 2 2
x 2 .1 − + 2 x ⋅ 1− + 2
x − 2x + 2
2
x x x x
= = , e portanto:
x +1 x +1 1
x.1 +
x
2 2 2 2
− x ⋅ 1− + − 1− +
x − 2x + 2
2
x x2 x x2
lim = lim = lim = −1 .
x→ −∞ x +1 x→ −∞ 1 x → −∞ 1
x.1 + 1 +
x x
c) Analogamente,
2 2 2 2
x ⋅ 1− + 2 1− + 2
x − 2x + 2
2
x x x x
lim = lim = lim = 1.
x→ + ∞ x +1 x→ +∞ 1 x → − ∞ 1
x.1 + 1 +
x x
Uma empresa produz um único produto com a seguinte função de custo total:
CT ( x) = 110 + 4 x + 0,02 x 2 , 0 ≤ x ≤ b ,
onde b é o nível de produção que a empresa comporta.
Solução:
a)
CT ( x + ∆x) − CT ( x)
CMgm = =
∆x
110 + 4.( x + ∆x) + 0,02( x + ∆x) 2 − (110 + 4 x + 0,02 x 2 )
= =
∆x
4∆x + (∆x) 2 + 0,04 x∆x ∆x.(4 + 0,04 x + ∆x)
= = = 4 + 0,04 x + ∆x.
∆x ∆x
CT ( x + ∆x) − CT ( x)
b) CMg = lim = lim (4 + 0,04 x + ∆x) = 4 + 0,04 x.
∆x →0 ∆x ∆x →0
dCT
Logo o custo marginal é dado por CMg = = 4 + 0,04 x .
dx
dR
Logo RMg = = 50 .
dx
e) Lucro = Receita – Custo = 50 x − (110 + 4 x + 0,02 x 2 ) = 46 x − 110 − 0,02 x 2 .