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Kerk in Actie – A Igreja em

Acção

Conservative Bible Project


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Completed:

Old Testament:
Genesis • Obadiah • Haggai
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Matthew • Mark • Luke • 1 Timothy • Philemon • Jude • 2 John
3 John • Revelation
4

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Old Testament:
Exodus • Leviticus • Numbers • Deuteronomy • Joshua
Judges • Ruth • 1 Samuel • 2 Samuel • 1 Kings • 2 Kings

1 Chronicles • 2 Chronicles • Ezra • Nehemiah • Esther • Job • Psalms

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Jonah • Micah • Nahum • Habakkuk • Zephaniah

Zechariah • Malachi

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New Testament:
John • Acts • Romans • 1 Corinthians • 2 Corinthians
Galatians • Ephesians • Philippians • Colossians • 1 Thessalonians
5

2 Thessalonians • 2 Timothy • Titus • Hebrews

James • 1 Peter • 2 Peter • 1 John

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- » O Secretário-Geral da Aliança Evangélica


Mundial condena a queima do Alcorão -
Aliança Evangélica Mundial O Protestantismo na Primeira
Fase da República Portuguesa - Pr. António Costa Barata Tempo Determinado para
Todo o Propósito - Eng. Agostinho Soares dos Santos O Argumento da Autoridade Na
Persuasão - Arq. Samuel R. Pinheiro Líderes São Leitores - Pr. Hugo Pinto Consumidos
6

pelo Consumismo - Arq. Samuel R. Pinheiro Carta a Filemon: A crítica de Paulo à

PESQUISA DIVERSA EM
escravatura - João Tomaz Parreira

CERCA DE 2.000 TÍTULOS


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Mundo
Por fim, um dos irmãos que fazia parte da coorte do falecido marido de
Nangueve conseguiu ferir o meu estimado e imprudente pai.

Repentinamente todos os remoinhos desapareceram. Passado algum


tempo, o meu pai começou a vomitar sangue devido à forte pancada,
acabando mesmo por morrer.

A partir deste momento fiquei sem mãe e sem pai. Então fui recebido pela
comunidade e passei a viver no onjango e sustentado pelos habitantes da
aldeia.

Quando me tornei um gaiato, como era um pouco alto, aconteceu que um


dia chegou ao nosso quimbo um branco, transportado numa tipóia, que
deveria ser um explorador português e que trazia muitos carregadores
transportando as suas bagagens. Ele queria substituir os seus
carregadores, pois os que tinha estavam já muito cansados. Eu fui
indicado para ser um dos novos carregadores deste branco. Em todos os
lugares a que chegássemos, o branco montava a sua tenda e faziamos
palhotas para nós. Fomos até ao Bié.

O Mueleputu, que é autoridade portuguesa do Bié, chamado Poloto, nome


que os nativos deram a Silva Porto, recebeu-nos muito bem. Aconteceu
então que fui escolhido para trabalhar como criado na casa do Poloto. Os
outros carregadores, que tinham vindo comigo, deixaram-me ali e
continuaram a viagem com o mesmo branco. Trabalhei como criado
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enquanto aprendia o belo ofício de cozinheiro. Quando o meu amado


mestre-cozinheiro faleceu, eu o substituí.

Em casa do patrão havia uma lavadeira muito linda chamada Maria. Ela
era muito asseada, comecei a gostar dela e queria a tudo custo que ela
fosse a minha amante. Infelizmente aconteceu comigo o mesmo que com
o meu falecido pai. Muita gente aconselhou-me a não me envolver com a
Maria, dizendo que ela era uma olundumba, uma pessoa que se
transforma em leoa. Eu não dei ouvidos a ninguém. Ela também gostava
de mim, tornou-se a minha amante e fui viver com ela na sua casa. Assim,
depois de me despachar do meu trabalho na cozinha, que sempre
terminava à noite, ia dormir com ela, armado com a minha mukonda
(uma espécie de faca com a ponta parecida a uma espada afiada nos dois
gumes, metida em bainha de madeira e transportada na cintura; é uma
espécie de punhal).

Quando chegava na casa da Maria, encontrava sempre o pirão já feito


acompanhado de carne de porco ou de cabrito. Eu não sabia onde ela
arranjava aquela carne que comiamos todos os dias. Mas um dia ela disse-
me:

– É melhor que não venhas amanhã pois vou viajar para visitar alguns
familiares.

Eu acreditei nela. De manhã, como sempre fazia, fui trabalhar na cozinha


do meu patrão, fiz o desjejum e os outros trabalhos ordinários, específicos
do meu ofício. Quando anoiteceu, e como na cozinha do patrão não havia
as melhores condições para um bom dormir, resolvir ir à casa da Maria
mesmo sabendo que ela lá não estava. Abonava em meu favor o facto de
saber onde ela guadava as chaves da casa.

Terminado, então, o trabalho na cozinha do patrão, pus-me a caminho.


Quando lá cheguei encontrei a porta entreaberta, entrei e vi uma grande
fogueira e duas grandes panelas de barro de ochimbombo com a água em
ebulição. Pensei que ela tivesse desistido da viagem e estivesse, naquele
momento, na casa da vizinha. Sentei-me num banco à sua espera.
Momentos depois ouvi um grande reboliço que vinha da aldeia vizinha.
Ouviam-se os gritos usualmente utilizados para enxotar os lobos que
invadem os quimbos, quando tentam apanhar os porcos ou os cabritos nos
currais. Ouviam-se também tiros com armas de fogo. Esperei algum tempo
mais, e ouvi um ruído que vinha em direcção da casa onde estava, como
se alguém arrastasse alguma coisa pesada.

Cheio de medo, escondi-me debaixo da cama, e seguidamente pressenti


que alguém atirava um porco morto para dentro da casa. Espantado, vi a
Maria entrar com o corpo de uma leoa. Ao entrar, tirou a água que estava
a ferver numa das panelas e a despejou sobre o seu corpo. Depois sacudiu-
se como um cão encharcado, retomando a sua forma humana.

Apareceu de novo a Maria, tal qual era, embora completamente nua.


Naquele estado pareceu-me incomensuravelmente bela, sobretudo os seus
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seios de olonganja1, o corpo fulo (preto de cor amarelenta), as ancas largas


e o umbigo metido para dentro da barriga.

Eu apreciava tudo aquilo escondido debaixo da cama, à luz da fogueira, no


único quarto que também servia de cozinha, dormitório e sala de estar.
Entretanto a Maria tomou as suas tangas e vestiu-se. Depois tomou o
porco e meteu-o na bacia do patrão onde costumava transportar a roupa.
Com a outra grande panela com a água a ferver, despejou-a em cima do
porco e se pôs a despelá-lo, para em seguida tomar um faca e abir com ela
o ventre do animal. Tirou as vísceras e as colocou numa quinda; tomou
uma panela pequena com água e a colocou ao lume, e quando a água
começou a ferver com a fubá pôs-se a fazer pirão. Cortou do fígado uma porção,
colocou-a no fogo, assou-a, e depois de a temperar com sal, que tirou duma pequena
cabaça, e comeu-a. Quando acabou de comer pôs-se a trançar os cabelos, ao mesmo
tempo que dizia em voz baixa: - Desconfio do Chifuanda. Será que ele terá vindo?
Mas se tivesse vindo onde se esconderia? Oxalá que não descubra o meu segredo de
olundumba, senão comê-lo-ei vivo!

Eu ouvia o que ela dizia. Pouco depois sentiu sono e deitou-se na cama. E assim que
começou a ressonar, aproveitei a oportunidade para fugir. Saí pé ante pé, mas ao
abrir a porta esta rangeu o que a fez despertar:

– Seu ordinário, eu não te disse para não vires? Vou comer-te vivo. Dito isto (e eu
absolutamente siderado), levantou-se da cama, encheu uma das panelas de barro
com água, e colocou-a ao lume para que, depois de se transformar em leoa
devoradora tivesse a água a ferver para a despejar sobre si e voltar a ter a forma
humana responsável e impecável. Antes que ela concluísse este ritual eu, saíndo do
meu estupor, já estava longe, fugindo. Corri, passei por um riacho que tinha sapos a
grasnar. Quando sentiram a minha presença logo todos se calaram. Depois de me ter
afastado um a certa distância, os sapos voltaram a grasnar para, de seguida,
emudecerem de novo. Não foi difícil compreender que a Maria estava no meu
encalço. A única maneira de poder escapar foi subir a uma árvore, o que fiz logo que
foi possível. Passado algum tempo, vinha a Maria transformada em leoa em minha
busca. Passou rente a uma árvore, parou, farejou, e não sentindo o meu cheiro
voltou para trás farejando na direcção da da árvore onde eu estava. Olhou para cima
e disse:

– Eu não te disse que não viesses? Agora que descobriste o meu segredo (mistério) sou
obrigada a comer-te vivo.

Então pôs-se a trepar na árvore onde eu estava; as patas traseiras eram de leoa, mas
as dianteiras conservavam a forma a forma de mão humanas para poder subir
agarrada ao tronco.

Os Anjos e os Demónios - A Luta Contra o


Poder das Trevas - Em relatos dos missionários europeus na
1 Há três tipos de seios: olonganja, são os redondos e que nunca se murcham; os olombenje, que são
muito compridos e que chegam quase ao umbigo, e os chibombo, que são muito pequenos – os
homens apreciam mais os olonganja. Um à parte: http://tsf.sapo.pt/Programas/programa.aspx?
content_id=904110&audio_id=1679136
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África, no século passado e ainda neste século, e também na selva


amazónica, aparecem menções a feiticeiros pagãos que se transformavam
em animais para aterrorizar os padres e os neo-conversos.

Essa questão é estudada por São Tomás e os outros Doutores, os quais


negam a possibilidade de o homem ser transformado em animal. E isto por
uma razão fundamental, de natureza filosófica: a alma humana não pode
unir-se a um corpo como o de um bicho, que não é adequado a ela.

Os testemunhos entretanto são numerosos e dignos de crédito para que


se possa duvidar da realidade dos fatos.

Como explicá-los, então, à luz da filosofia e da teologia católica?


O mesmo São Tomás assevera que o Demónio pode deformar ao máximo
os traços e os membros de um homem, dando-lhe uma aparência
fantástica. Não mais do que isso. Contudo, ele pode agir também sobre a
fantasia e os sentidos, quer da própria pessoa, quer daqueles que a vêem,
de modo a que, por ilusão, tanto ela se sente transformada em bicho,
como os demais têm a impressão de estar vendo um animal, ou um ser
fantástico, meio homem meio animal: um lobisomem, por exemplo. (Cf.
Suma Teológica, I,q.91; 105,a. ad 1; 114,a.4 ad 2.)

Os inquisidores Henrique Kramer e Jacó Sprenger analisam a questão e


contam o caso de um homem que julgava transformar-se em lobo: de fato
ele caía em sono profundo, e por ação do Demónio sobre a sua fantasia e
a sua sensibilidade, julgava que corria com os lobos, atacava e devorava
crianças, satisfazia os seus instintos com as lobas, etc. Na realidade, o
Demónio entrava num lobo que fazia todos esses estragos, de maneira a
deixar vestígios daquela alucinações.

Relatam ainda um outro caso, de uma jovem que, tendo sido enfeitiçada
por uma bruxa, era vista por todos como uma potranca, e ela própria via-
se assim. Levada à presença de São Macário, este sofria a ilusão dos
demais e a via como ela era: uma bela moça. Rezando sobre ela, o Santo
fez com que cessasse o encantamento e a jovem voltasse a se sentir e a
ser vista normalmente. (H. KRAMER - J. SPRENGER, O Maneio das Feiticeiras, pp. 153-154.)
[http://www.fimdostempos.net/anjos_demonios_luta_trevas3.html]

A crença nos homens-hiena está tão enraizada no povo Bornu, ao nordeste da Nigéria, que na
sua língua existe a palavra bultungin, que se traduz como "transformo-me numa hiena".
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1. Fubá (do quimbundo fuba, "farinha")fuba

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