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Licenciatura em Farmácia - 2017/2018

Biomecânica do movimento corporal:


equilíbrio do corpo humano

1
Biomecânica
- Disciplina científica que aborda o estudo dos seres vivos de uma
perspetiva mecânica. É a Mecânica aplicada à Biologia.

- Ramo da física que envolve a análise da ação de forças no estudo de


aspetos anatómicos e funcionais dos organismos vivos.

- A Biomecânica ajuda-nos a entender a estrutura e função normal de


qualquer órgão ou organismo, e a prever as alterações que nele se podem
produzir, ajudando a propor métodos de correção e tratamento dessas
alterações.

- O domínio da Mecânica foi o primeiro da Física a ser aplicado, com êxito,


à compreensão do funcionamento dos sistemas vivos, revelando-se
particularmente eficaz na descrição dos mecanismos do movimento. O
desenvolvimento desta área tem tido particular interesse na recuperação
de doentes com dificuldades motoras, no desempenho dos atletas e na
construção de próteses e dispositivos de apoio à locomoção humana.
2
Corpos em equilíbrio

O estado de movimento de um corpo depende das forças que atuam


sobre ele.

Se a um corpo não está aplicada nenhuma força, este mantém-se em


repouso ou com um movimento rectilíneo e velocidade constante.

No entanto, no nosso quotidiano, é impossível afirmar que um corpo


não está sujeito a forças, uma vez que, basta que possua massa
para que seja actuado pela força gravítica.

Nesta perspectiva, uma das condições para que um corpo esteja em


equilíbrio é que a soma de todas as forças, Σ F, aplicadas sobre
ele, seja nula

Equação 1
Corpos em equilíbrio
Se a condição descrita pela equação 1 é necessária para que um corpo
esteja em equilíbrio, no entanto não é suficiente pois o ponto de aplicação
das forças é um aspeto importante a ter em conta quando se estuda o
equilíbrio dos corpos.
Se atendermos a que o peso de um corpo tem o seu ponto de aplicação no
seu centro de massa, sabemos da nossa experiência diária que este tem
que se encontrar alinhado com a base de sustentação do corpo, para que o
corpo se mantenha em equilíbrio.
A segunda condição depende não apenas das forças que estão aplicadas,
mas também do ponto de aplicação das mesmas.
Corpos em equilíbrio

Estável Estável Instável

- Verifica-se que, para que o corpo se mantenha em repouso, é


necessário que a vertical que passa sobre o seu centro de massa se
encontre sobre a sua base de sustentação (na situação c) o corpo
movimentar-se-á, enquanto que nas situações a) e b) os corpos
manter-se-ão em repouso).
Momento da força (ou torque)
A grandeza que permite quantificar a estabilidade de um corpo no que respeita ao ponto
de aplicação das forças a que este está sujeito, ou, dito de uma outra forma, fornece a
maior ou menor tendência para que essas forças lhe confiram um movimento de
rotação, é o momento da força ou torque (L).

O momento da força é o efeito rotatório criado por uma força excêntrica.

O momento da força é também uma grandeza vetorial e o seu módulo é dado por:

Ponto de rotação Ponto de aplicação da força F

Equação 2 .

sendo:
F é o valor da força (Newtons, N) F
d é a distância do ponto de aplicação da força ao ponto de rotação (metros, m)
α é o ângulo formado pela força e pelo vetor que liga o ponto de aplicação da mesma ao ponto de rotação (sem
unidades)
L ou torque tem unidades Nm

https://www.khanacademy.org/science/physics/torque-angular-momentum/torque-tutorial/v/introduction-to-torque
Momento da força (ou torque)
Nos diagramas é possível compreender de que forma é que os
momentos das forças que estão aplicadas ao corpo (o seu peso,
representado pela letra P e a reação do plano sobre o corpo,
representado pela letra R), tendem a impor-lhe um movimento de
rotação.

7
Corpos em equilíbrio

Deste modo, para que um corpo se mantenha em equilíbrio,


deve acrescentar-se à equação 1, a condição de, também a
soma dos momentos das forças aplicadas ao corpo ser nula:

Equação 3

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Equilíbrio do corpo humano
Em média, o centro de massa de um indivíduo encontra-se
localizado a uma altura de 56% da sua altura máxima contando a
partir das solas dos pés. Em pé o centro de massa encontra-se, pois,
sobre a base de sustentação.

9
Equilíbrio do corpo humano

A estabilidade de um indivíduo aumenta quando afasta as pernas,


uma vez que, desta forma, está a aumentar a sua base de
sustentação. No entanto, quando os indivíduos se encontram em
marcha, a posição do seu centro de massa vai-se alterando, sendo
necessário mantê-la no alinhamento dos pés, caso contrário o
indivíduo desequilibra-se e cai. O mesmo acontece quando outras
forças, para além do peso, se encontram aplicadas nos corpos.

Em situações em que outras forças se encontram aplicadas ao


corpo, tendemos a movermo-nos de forma a reposicionarmos o seu
centro de massa, evitando a queda.

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Alavancas: o mecanismo das alavancas

Uma alavanca é uma “máquina” simples formada por uma barra


rígida que pode rodar em torno de um ponto fixo, ao qual se
chama fulcro.

Uma alavanca é um objeto rígido que podemos fazer rodar em


torno de um eixo, mediante a aplicação de uma força e
vencendo uma resistência.

Estas “máquinas” podem ser utilizadas tanto para içar volumes de


um modo bastante eficiente, como para transferir um
determinado movimento de um ponto para o outro.

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ALAVANCAS

- Os músculos (força), ossos (haste rígida) e articulações


(fulcro ou eixo) formam diversas alavancas no corpo, à
semelhança das alavancas mecânicas.

- Para cada movimento, há pelo menos dois músculos que


trabalham antagonicamente: quando um se contrai, o outro
distende-se. Por exemplo, ao dobrar o braço sobre o
cotovelo, há contração do bicípete e distensão do tricípete.
Para esticar o braço, há inversão, com contração do
tricípete e distensão do bicípete.

12
ALAVANCAS

Movimentos antagónicos dos músculos

13
ALAVANCAS

- Para evitar movimentos bruscos, a contração e o


relaxamento do par de músculos antagónicos devem ser
coordenados entre si, de modo que um deles se vá
contraindo e outro distendendo.

- Os músculos também podem funcionar de forma mais


complexa, fazendo parte de um conjunto maior, permitindo
várias combinações de movimentos.

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Alavancas

Os três tipos possíveis de alavancas são:

- Primeira classe

- Segunda classe

- Terceira classe

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O mecanismo das alavancas
Considerando a tarefa de içar um determinado peso, é possível dividir as alavancas em três
tipos:

Primeira classe - a força e resistência aplicadas situam-se em lados opostos do fulcro (eixo).

Segunda classe - a força e resistência aplicadas situam-se do mesmo lado do fulcro (eixo),
sendo que a resistência está mais próxima do fulcro.

Terceira classe - a força e resistência aplicadas situam-se do mesmo lado do fulcro (eixo), sendo
que a força aplicada está mais próxima do fulcro.

Representação das três classes de alavancas, classificadas segundo a localização relativa dos pontos de aplicação das
forças envolvidas.

Primeira classe Segunda classe Terceira classe


16
O mecanismo das alavancas

F - força

R - peso ou resistência

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Vantagem mecânica de uma alavanca
A eficiência mecânica de uma alavanca para mover uma
resistência pode ser expressa quantitativamente como a sua
vantagem mecânica (Vm):

braço da força bF
Vm = =
braço da resistência bR

braço da força - distância do eixo até a força


braço da resistência - distância do eixo até a resistência

Exemplo: bF bR

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Vantagem mecânica de uma alavanca
A função de uma alavanca é conferir uma vantagem:
1. ou para exercer mais força contra um objeto resistente do que a força aplicada à alavanca
(exemplo: ao mover uma pedra pesada com um é de cabra)

2. ou para mover o objeto resistente mais distante ou mais rapidamente do que o braço do
esforço é movido (como lançar um bastão de baisebol – alavanca classe 3: Vm<1)

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Vantagem mecânica de uma alavanca

Se Vm = 1
A magnitude da força necessária para movimentar uma resistência é
exatamente igual à magnitude da resistência.

Se Vm > 1
A magnitude da força aplicada, necessária para mover uma
resistência, é menor do que a magnitude da própria resistência.
Neste caso a capacidade para mover uma resistência com uma força
menor do que ela é mecanicamente efetiva.

Se Vm < 1
A magnitude da força aplicada para movimentar a resistência deverá
ser maior do que a magnitude da resistência.
Embora este arranjo mostre menor vantagem, pois é necessária a
aplicação de mais força, um pequeno movimento da alavanca no
ponto de aplicação da força movimenta a resistência através de uma
extensão de maior movimento.

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Alavancas de primeira classe
- O fulcro (ou eixo) encontra-se entre a força (F) e a
resistência (R)

- A força e resistência são aplicadas em lados opostos do


fulcro.

- A vantagem mecânica (Vm) pode ser maior, menor ou igual


a 1, dependendo de bF e bR

bF bR

21
Alavancas de primeira classe
Resistência R Força

bR bF
Fulcro

Qual seria a vantagem mecânica neste exemplo?


Vm=bF/bR=1

Onde colocaria o fulcro para aumentar a vantagem mecânica, sem mudar


a classe da alavanca?
Vm>1 se bF>bR

Resistência R Força

bR bF
Fulcro

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Alavancas de primeira classe
Ex. Pé de cabra

Ex. Músculos na porção posterior do


pescoço puxam o crânio para baixo,
para contrariar a tendência da
cabeça para cair; fulcro: articulação
atlanto-occipital)
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Alavancas de segunda classe

- A resistência (R) é aplicada entre o eixo e a força (F).

- A força e resistência aplicadas situam-se do mesmo lado do


fulcro (eixo), sendo que a resistência está mais próxima
do fulcro.

- A vantagem mecânica (Vm) é sempre maior que 1, pois o


braço da força é sempre maior que o braço da resistência.

bR

bF

24
Alavancas de segunda classe

Ex. Para forçar abrir a boca, o músculo


digástrico puxa o queixo. É resistido
pelo músculo temporal; o fulcro é a
articulação temporomandibular (ATM)

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Alavancas de segunda classe
bF
Vm
bR
Elevada vantagem mecânica
Elevada potência
Baixa velocidade

Exemplo:
movimento da
mandíbula
(Vm > 1)

bR

bF

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Alavancas de terceira classe
- A força (F) é aplicada entre o eixo e a resistência (R).

- A força e resistência aplicadas situam-se do mesmo lado do fulcro (eixo),


sendo que a força aplicada está mais próxima do fulcro.

- São a maioria dos sistemas de alavanca osso-músculo no corpo


humano, em que o músculo fornece a força aplicada e encontra-se
ligado ao osso a uma distância curta do centro articular, quando
comparado com o braço da resistência oferecida pelo peso do
segmento corporal (e possivelmente o peso de uma carga adicionada).

- A vantagem mecânica é sempre menor que 1, pois o braço de força é


sempre menor que o braço de resistência.

bF

bR

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Alavancas de terceira classe

Ex. O fletir o cotovelo, o bicípite


braquial exerce força no rádio (osso);
a resistência (antebraço ou algum
objeto que a mão segura); o fulcro é a
articulação do cotovelo

28
Alavancas no corpo humano
A grande maioria das alavancas do corpo humano, por serem de terceira classe e
apresentarem as inserções dos músculos próximas das articulações, apresentam baixo
rendimento em termos de força (baixa potência).

Entretanto, um pequeno encurtamento do músculo possibilita uma grande amplitude


de movimento na extremidade do segmento. Da mesma forma, uma velocidade de
encurtamento do músculo relativamente baixa acarreta uma velocidade muito maior
na extremidade do segmento.

bF
Vm
bR
Baixa vantagem mecânica
Baixa potência
Elevada velocidade Exemplo:
movimento do
antebraço
(Vm < 1)

29
Alavancas no corpo humano: exemplos
Movimento do antebraço
Ao levantar o antebraço, há contração do bicípete e distensão do tricípete.
Para baixar o antebraço, há inversão, com contração do tricípete e distensão
do bicípete.

30
Alavancas no corpo humano: exemplos
Movimento do antebraço

Na figura encontram-se representados a distância da articulação óssea (que


funciona como fulcro) ao ponto de ligação com o músculo (onde está aplicada
a força muscular), o comprimento total do antebraço (que dá informação sobre
o ponto de aplicação do peso do objecto) e do braço que, conjuntamente com
o conhecimento do ângulo entre o braço e o antebraço, permitem a
determinação do ângulo θ (neste caso 100º).
31
Alavancas no corpo humano: exemplos
As costas
Tal como o movimento do antebraço pode ser analisado aproximando-o ao de uma alavanca, também
muitos outros movimentos apoiados nos músculos esqueléticos aceitam a mesma abordagem.
Neste caso, considera-se que o fulcro da alavanca se encontra localizado na quinta vértebra lombar.

Músculos eretores da coluna vertebral


Ponto de Fm
articulação (A)

As forças aplicadas são:


W1 - peso do tronco que, embora esteja uniformemente distribuído pelas costas, se pode considerar aplicado no centro
de massa das mesmas (ponto E), ou seja, aproximadamente a meio;
W2 - o peso da cabeça e dos braços que está fundamentalmente aplicado no extremo das costas (ponto B);
Fm - a força exercida pelos músculos eretores da coluna, que se encontra ligado à coluna vertebral a cerca de dois
terços a partir da região mais posterior (representado pelo ponto D);

https://www.getbodysmart.com/ap/muscularsystem/back_muscles/iliocostalis_lumborum/tutorial.html
32
Formas de movimento
Movimento linear

- O movimento linear puro caracteriza-se pelo movimento uniforme do corpo,


com todas as partes do corpo movendo-se na mesma direção e à mesma
velocidade.

- O movimento linear também se refere ao movimento de translação. Quando


um corpo está em translação ele está em movimento como um todo, porém as
suas partes não se movem umas em relação às outras.

- Movimento linear ao longo duma linha reta é denominado movimento


retilíneo. Se a linha for curva é denominado movimento curvilíneo.

Movimento angular

- O movimento angular é a rotação em torno de uma linha central imaginária,


denominada eixo de rotação, que é orientada perpendicularmente ao plano no
qual a rotação acontece.

Movimento geral

Quando a translação e rotação estão combinadas, denomina-se movimento


geral.

O movimento geral é uma combinação dos movimentos


linear e angular (rotação). 33
Conceitos básicos de cinética
Massa (m)

- massa é a quantidade de matéria que compõe o corpo.

- o símbolo convencional para massa é m.

- a unidade comum da massa no sistema métrico é o Kg.

Inércia

- no sentido amplo, inércia significa resistência à ação ou à alteração.

- é a tendência de um corpo manter o seu estado atual de movimento, esteja ele parado
ou movendo-se a uma velocidade constante.

- embora a inércia não tenha unidades de medida, a quantidade de inércia que um corpo
possui é diretamente proporcional à sua massa, ou seja quanto mais massa um
objeto/corpo possuir, maior será a sua tendência em manter o seu estado de movimento
e mais difícil será alterar esse estado.

34
Conceitos básicos de cinética

Fica
quieta !

Um objeto parado tende a manter este estado graças à sua inércia!!


35
Conceitos básicos de cinética
Força ( F)
- é um impulso ou uma tração agindo sobre um corpo

- se a impulsão ou tração for suficientemente grande, poderá alterar o estado de


movimento do corpo (que pode ser parado, ou em movimento com uma velocidade
constante ou variável)

- a força é o produto da massa pela aceleração do corpo, resultante da aplicação dessa


força

F=m*a
sendo: F o símbolo convencional para a força
m o símbolo da massa
a o símbolo da aceleração

As unidades de força são unidades de massa multiplicadas por


unidades de aceleração. No sistema métrico, a unidade de força mais comum
é o Newton (N), que é definido como o produto de 1 Kg de massa e 1 m/s2 de
aceleração:
1N = (1 Kg) (1 m/s2)
36
Conceitos básicos de cinética
Peso (p)
- é definido como a quantidade de força gravitacional exercida sobre um corpo, ou seja
força de atração que a terra exerce sobre um corpo.

- algebricamente, a sua definição é uma modificação da definição geral de uma força,


com o peso (p) sendo igual à massa do corpo multiplicada pela aceleração da
gravidade.

p=m*g

- as unidades do peso são unidades de força, ou seja N.

- quando a massa de um corpo aumenta o seu peso aumenta proporcionalmente, sendo


o fator de proporcionalidade a aceleração da gravidade (g), que é constante e
aproximadamente igual a 9.81 m/s2.

- em outro planeta com uma aceleração da gravidade diferente, o peso de um corpo


será diferente, embora a sua massa continue a mesma.

- na Lua, embora a massa corporal de um astronauta permaneça inalterada, o seu


peso diminui graças à menor aceleração da gravidade lunar.
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Exercício 1

Se uma escala mostra que um indivíduo tem uma massa de 68 Kg, qual é o seu
peso?
Considere a aceleração da gravidade terrestre 9,81 m/s2.

Resposta:

Dados:
m= 68 Kg

Equação:
p=m*g

Cálculos:
p = (68 kg) * 9,81 m/s2 .
p = 667 N

38
Exercício 2

Qual a massa de um objeto que pesa 1200 N?


Considere a aceleração da gravidade terrestre 9,81 m/s2.

Resposta:

Dados:
N= 1200 N

Equação:
p=m*g

Cálculos:
1200 N = (m) * 9,81 m/s2 .
m = (1200 N) / 9,81 m/s2
m = 122, 32 Kg

39
Conceitos básicos de cinética
Pressão (P)
- é definida como a quantidade de força (F) que age sobre uma determinada área (A)

- as unidades de pressão são unidades de força divididas por unidade de área

P=F/A

- as unidades comuns de pressão são Newton por centímetro quadrado (N/cm2) e


Pascal, em que um Pascal representa um Newton por metro quadrado (N/m2) .

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Exercício 3

É melhor ser pisado por uma senhora que usa um sapato de salto fino ou um de sola lisa e salto baixo.
Se a senhora pesar 556 N, a área do salto fino for 4 cm2 e a área do salto baixo for 175 cm2, qual é a
pressão exercida por cada tipo de salto?

41
Exercício 3

É melhor ser pisado por uma senhora que usa um sapato de salto fino ou um de sola lisa e salto baixo.
Se a senhora pesar 556 N, a área do salto fino for 4 cm2 e a área do salto baixo for 175 cm2, qual é a
pressão exercida por cada tipo de salto?

Resposta:
Dados:
peso= 556 N
Nota: o peso é uma força
A f = 4 cm 2
A b= 175 cm 2

Equação:
P=F/A

Cálculos
Para o salto fino (f):
P f = (556 N) / (4 cm 2 )
P f = 139 N /cm 2

Para o salto baixo (b):


Pb = (556 N) / (175 cm 2 )
P b = 3,18 N /cm 2

Comparação entre as quantidades de pressão exercidas pelos dois saltos:


P f / Pb = 139 / 3.18 = 43.71

Portanto, é exercida 43,71 vezes mais pressão pelo sapato de salto fino do que pelo sapato de salto
baixo.
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Conceitos básicos de cinética
Momento da força ou torque (T)
- O momento da força é o efeito rotatório criado por uma força excêntrica.

- O momento da força é também uma grandeza vetorial e o seu módulo é o produto da


força (F) pela distância (d) perpendicular à linha de ação da força e ao eixo de rotação.

T = F * d * sen α
sendo:
F é o valor da força
d é a distância do ponto de aplicação da força ao ponto de
rotação
α é o ângulo formado pela força e pelo vetor que liga o ponto
de aplicação da mesma ao ponto de rotação.

As unidades de torque são unidades de força multiplicadas por unidades de distância ou


seja, Newton-metro (N-m)

Quanto maior a quantidade de torque sobre o eixo de rotação, maior a tendência para
que a rotação ocorra. 43
Exercício 4

Quanto torque é produzido no cotovelo pelo bicípete braquial inserido no rádio num
ângulo de 60 graus quando a tensão no músculo é de 400 N ? (Considere que a
inserção muscular no rádio está a 3 cm do centro de rotação do cotovelo. )

Dados:
F m= 400 N
Ângulo = 60º
d p= 0,03 m

d
Fulcro ou eixo
Resposta:

T = F * d * sen α

T= F m * d p * sen 60 = 400 N * 0,03 m * 0,866 = 10,39 N m


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