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d.2) competência para o habeas corpus:

- 1º grau - quando o ato ilegal que viola o direito de

locomoção for realizado por particular.

- Tribunal Regional do Trabalho – quando o ato ilegal

for realizado por Juiz do Trabalho.

- Tribunal Superior do Trabalho - quando o ato ilegal

for realizado por membro de Tribunal Regional do
Trabalho.

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d.3) habeas data:

- Não será utilizado em face do empregador, mas em

face de ato de autoridade pública. Ex.: empregado
público em face do Estado, para ter acesso às
informações constantes em seu prontuário, ou
terceiro em face do Poder Judiciário para ter acesso
aos autos de processo em que há testemunho
fazendo menção à intimidade do impetrante.

e) conflitos de competência entre órgãos com jurisdição

trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o;
I - processar e julgar, originariamente:
(...)
o) os conflitos de competência entre o Superior
Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre
Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro
tribunal;

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f.1) competência para julgar o conflito de

competência:

- Tribunal Regional do Trabalho – quando o conflito

for entre Varas do Trabalho da mesma região, entre
Juízes de Direito investidos na competência
trabalhista na mesma região ou entre Varas do
Trabalho e Juízes de Direito investidos na
competência trabalhista da mesma região.

- Tribunal Superior do Trabalho - quando o conflito

for entre Tribunais Regionais do Trabalho, entre
Tribunais Regionais do Trabalho e Varas de Trabalho
(ou juízes de direito) de regiões diferentes e entre
Varas do Trabalho ou Juízes de Direito investidos na
competência trabalhista, em regiões diferentes.

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❖Quando o conflito surgir entre Vara do Trabalho ou

Tribunal Regional do Trabalho e Juízo de Direito não
investido na competência trabalhista, competirá ao
STJ solucioná-lo.

Súmula nº 420 do TST

COMPETÊNCIA FUNCIONAL. CONFLITO NEGATIVO. TRT
E VARA DO TRABALHO DE IDÊNTICA REGIÃO. NÃO
CONFIGURAÇÃO.
Não se configura conflito de competência entre
Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele
vinculada.

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f) ações de indenização por dano moral ou patrimonial,

decorrentes da relação de trabalho;

✓ A EC nº 45/04 chancelou posicionamento que já vinha

sendo adotado no âmbito da Justiça do Trabalho.

❖Em se tratando de ação proposta contra o INSS, a

competência será da Justiça Comum – Súmulas 235 e
501 do STF e 15 do STJ.

Súmula nº 392 do TST

DANO MORAL E MATERIAL. RELAÇÃO DE TRABALHO.
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO
Nos termos do art. 114, inc. VI, da Constituição da
República, a Justiça do Trabalho é competente para
processar e julgar ações de indenização por dano moral e
material, decorrentes da relação de trabalho, inclusive as
oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele
equiparadas, ainda que propostas pelos dependentes ou
sucessores do trabalhador falecido.

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g) ações relativas às penalidades administrativas

impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização
das relações de trabalho;

h) execução, de ofício, das contribuições sociais previstas

no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais,
decorrentes das sentenças que proferir;

Art. 876 – (...)

Parágrafo único. A Justiça do Trabalho executará, de
ofício, as contribuições sociais previstas na
alínea a do inciso I e no inciso II do caput do art. 195 da
Constituição Federal, e seus acréscimos legais, relativas
ao objeto da condenação constante das sentenças que
proferir e dos acordos que homologar. (Redação dada
pela Lei nº 13.467, de 2017)

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Súmula nº 454 do TST

COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. EXECUÇÃO DE OFÍCIO.
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL REFERENTE AO SEGURO DE ACIDENTE DE
TRABALHO (SAT). ARTS. 114, VIII, E 195, I, “A”, DA CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA.
Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição
referente ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), que tem natureza
de contribuição para a seguridade social (arts. 114, VIII, e 195, I, “a”,
da CF), pois se destina ao financiamento de benefícios relativos à
incapacidade do empregado decorrente de infortúnio no trabalho
(arts. 11 e 22 da Lei nº 8.212/1991).

i) outras controvérsias decorrentes da relação de

trabalho, na forma da lei.
j) ações concernentes ao descumprimento de normas
relativas à segurança, higiene e saúde no trabalho;
Súmula 736 do STF
Compete à Justiça do Trabalho julgar as ações que
tenham como causa de pedir o descumprimento de
normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e
saúde dos trabalhadores.

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i) decidir quanto à homologação de acordo extrajudicial

em matéria de competência da Justiça do Trabalho.

✓ Hipótese incluída no art. 652 da CLT pela Lei

13.467/2017 (Reforma Trabalhista).

✓Apresentação de petição conjunta

pelas partes.
✓ Requisitos
✓As partes deve estar representadas
por advogados diferentes.

✓O trabalhador pode estar

representado pelo Sindicato da
categoria.

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✓O Juiz, no prazo de quinze dias a contar da

distribuição da petição, analisará o acordo, podendo
homologá-lo ou não (Súmula 418 do TST).

✓ Caso entenda necessário, o Juiz poderá designar

audiência.

✓ A petição de homologação de acordo extrajudicial

suspende o prazo prescricional da ação quanto aos
direitos nela especificados.

✓A decisão que deixa de homologar o acordo pode ser

impugnada mediante recurso ordinário. A decisão que
homologa o acordo, porém, conforme previsão do
parágrafo único do art. 831 da CLT, é irrecorrível.

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- Territorial (relativa):

✓ Define o local do ajuizamento da ação.

✓ Regra geral → local de prestação do serviço.

Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e

Julgamento é determinada pela localidade onde o
empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao
empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local
ou no estrangeiro.

✓ Exceções:

✓ Agente ou viajante comercial – “Junta da localidade em

que a empresa tenha agência ou filial e a esta o
empregado esteja subordinado e, na falta, será
competente a Junta da localização em que o empregado
tenha domicílio ou a localidade mais próxima” (art. 651,
§1º, da CLT).

✓ Agência ou filial no estrangeiro – reclamação poderá ser

ajuizada no Brasil, “desde que o empregado seja
brasileiro e não haja convenção internacional dispondo
em contrário” (art. 651, §2º, da CLT)

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✓Empregador que promove realização de atividades fora do

lugar do contrato de trabalho – “foro da celebração do
contrato ou no da prestação dos respectivos serviços” (art.
651, §3º, da CLT).
✓Não se admite a eleição de foro no Processo do Trabalho.
✓A competência é determinada no momento do
ajuizamento da ação, sendo irrelevantes as modificações do
estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo
quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a
competência absoluta.

✓ A competência relativa poderá ser modificada nas

seguintes hipóteses:

a) não alegação da incompetência em momento oportuno

– art. 65 do CPC.

Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não

alegar a incompetência em preliminar de contestação.
Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser
alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar.

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b) Conexão ou continência – art. 54 do CPC.

Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se

pela conexão ou pela continência, observado o
disposto nesta Seção.

❖Conexão – causa de pedir ou pedido comuns. (art. 55

do CPC)

❖Havendo conexão, os processos deverão ser reunidos

para julgamento conjunto perante o Juízo prevento,
assim considerado aquele onde tiver sido
primeiramente registrada ou distribuída a petição
inicial (art. 59 do CPC), salvo se um deles já houver
sido sentenciado (art. 55, §1º, do CPC).

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❖Continência - identidade quanto às partes e à causa

de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo,
abrange o das demais. (art. 56 do CPC).

❖Havendo continência, caso a ação continente tenha

sido proposta anteriormente, no processo relativo à
ação contida será proferida sentença sem resolução
de mérito, caso contrário, as ações serão
necessariamente reunidas (art. 57 do CPC).

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