Uberaba – MG
2015
Larissa Lorrany Silva
Mariana Bronzato Bassetto
Uberaba - MG
2015
Lista de Figuras
Figura 2-O campo eletrostático entre duas cargas de polaridade opostas ............... 11
Figura 3-Corrente contínua constante ....................................................................... 12
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8
2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 9
8 BATERIAS ............................................................................................................. 35
10 CÁLCULO DE REDES......................................................................................... 45
CONCLUSÃO ...........................................................................................................65
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 66
8
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
O presente relatório tem por intuito a discussão dos fundamentos da
eletricidade, desde a estrutura do átomo, definição de conceitos básicos como
circuito de corrente contínua e alternada, padrões técnicos, até conceitos
intermediários como o funcionamento de geradores e motores elétricos. Além disso,
construir um conhecimento necessário e claro sobre instalações elétricas,
possibilitando assim posteriores análises específicas.
10
3 A NATUREZA DA ELETRICIDADE
A matéria é algo que possui massa e ocupa lugar no espaço. Esta por sua
vez é formada pelos átomos. Atualmente, sabe-se que o átomo não é indivisível,
podendo ser separado em outras partículas. Os elementos possuem todos os
átomos iguais e os compostos são combinações de dois ou mais elementos, sendo
a molécula a menor partícula de um composto que preserva as propriedades de tal.
O átomo é constituído de um conjunto de partículas aglomeradas chamado
núcleo (contém os prótons e os nêutrons), em torno do qual giram, em órbitas
elípticas e a grande velocidade, os elétrons. As cargas de mesmo sinal se repelem e
as cargas de sinais diferentes se atraem (Figura 1). A quantidade de elétrons em
cada órbita depende do átomo. Assim, temos:
Próton – carga elétrica positiva;
Elétron – carga elétrica negativa;
Nêutron – carga elétrica neutra;
Fonte: Gussow,1997
12
Diz-se que uma corrente contínua é constante, se seu gráfico for dado por um
segmento de reta constante, ou seja, não variável (figura 3). Este tipo de corrente é
comumente encontrado em pilhas e baterias.
Como houve perda de elétrons temos então 18,75 x 1018 elétrons e como 1
C= 6.25 x 1018 elétrons temos que –Q= 3C. A corrente é dada por:
𝑄
𝐼=
𝑡
logo, encontramos:
3
𝐼= = 1,5𝐴
2
3) Qual a carga acumulada quando uma corrente de 5 A carrega um
isolante durante 5s ?
Como visto, a corrente é calculada por (2), isolando Q, obtemos:
𝑄= 𝑡𝑥𝐼
substituindo t= 5s e I = 5 A, obtemos
𝑄 = 5𝑠 𝑥 5𝐴 = 25 𝐶
15
Tabela1-Unidades fundamentais do SI
Dimensão Unidade fundamental
Massa Quilograma-kg
Tempo Segundo - s
Comprimento Metro-m
Temperatura Termodinâmica Kelvin-K
Intensidade Luminosa Candela - cd
Quantidade de Matéria Mole-mol
Corrente Elétrica Ampère - A
Fonte: Elaborado pelos autores, 2015.
Tabela 2- Prefixos do SI
Fonte: Gussow,1997
Disjuntor
Fusível
5.2 RESISTÊNCIA
A resistência se opõe ao fluxo de corrente e os componentes usados para
aumentar a resistência em um circuito são os resistores que possuem um valor
conhecido. A unidade da resistência segundo o SI é o ohm (Ω).
Os resistores podem ser fixos ou variáveis. Os fixos possuem um único valor
de resistência, podem ser de carbono ou fio enrolado. Já os variáveis são usados
para variar a quantidade de resistência. O contato com elemento resistivo nesse
caso é feito por um braço deslizante.
5.4.1 O Cavalo-Vapor
O motor é um dispositivo que converte potência elétrica (W) em potência
mecânica (cavalo-vapor-hp). Temos as seguintes conversões:
4
1 ℎ𝑝 = 𝑊 (8)
3
3
1 𝑘𝑊 = ℎ𝑝 (9)
4
6
𝑅= = 150 Ω.
0,04
.
2) Uma bateria de 12 V está ligada a uma lâmpada que possui uma
resistência de 10 Ω. Qual a potência liberada para a carga?
Sabendo que a potência também pode ser escrito como
𝑉2
𝑃=
𝑅
Fazendo V= 12v e R= 10 Ω, temos:
122
𝑃= = 14,4 𝑊.
10
6.3 CONDUTORES
Os condutores devem possuir muitos elétrons livres e, geralmente tem baixa
resistência. Dessa forma, a resistividade ou resistência específica é uma
propriedade importante dos condutores, sendo que esta muda com a variação da
temperatura de acordo com a relação seguinte, onde 𝑅𝑇 é a nova resistência com
correção da temperatura, 𝑅0 é a resistência em temperatura ambiente, α é o
coeficiente de temperatura do condutor e ∆𝑇 é a variação da temperatura:
𝑅𝑇 = 𝑅0 + 𝑅0 (𝛼. 𝛥𝑡) (11)
Na tabela 3 temos o valor da resistividade de alguns materiais:
25
𝑉1 = 𝑅1 . 𝐼 = 10.2 = 20𝑣
𝑉𝑇 = 𝑉1 + 𝑉2 + 𝑉3 = 20 + 50 + 40 = 110𝑣
𝑉2 50
𝑅2 = = = 25Ω
𝐼 2
𝑉3 40
𝑅3 = = = 20Ω
𝐼 2
𝑅𝑇 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 = 10 + 25 + 20 = 25Ω
𝑉 60
𝐼= = = 2𝐴
𝑅𝑒𝑞 5 + 10 + 15
𝑉𝐴 = 𝑉 = 60𝑣
𝑉𝐵 = 𝑉 − 5𝐼 = 60 − 5.2 = 50𝑣
𝑉𝐶 = 𝑉 − (5 + 10)𝐼 = 60 − 15.2 = 30𝑣
𝑉𝐷 = 0𝑣
(a) Circuito a
1 1 1
= + = 1
𝑅𝑒𝑞 2 2
𝑅𝑒𝑞 = 1Ω
(b) Circuito b
1 1 1 1
= + =
𝑅𝑒𝑞 3 6 2
𝑅𝑒𝑞 = 2Ω
(c) Circuito c
1 1 1 1 5
= + + =
𝑅𝑒𝑞 12 12 24 24
24
𝑅𝑒𝑞 = = 4,8Ω
5
(d) Circuito d
1 1 1 1 10
= + + =
𝑅𝑒𝑞 6 36 12 36
36
𝑅𝑒𝑞 = = 3,6Ω
10
2) Num circuito da figura , calcule a resistência total, a corrente em cada
ramo e corrente total. Se o resistor de 25 Ω for retirado desse circuito, qual a
corrente total e a resistência total?
31
-Tensão
𝑉 = 𝑉3 = 𝐼3 . 𝑅3 = 0,2 . 10 = 2𝑣
-Corrente total
32
𝑉 1 1 1
𝐼𝑇 = = 2. ( + + ) = 0,4𝐴
𝑅𝑒𝑞 20 20 10
a) Corrente total
𝐼𝑇 = 𝐼1 + 𝐼2 = 5 + 100 = 105𝐴
b) Tensão na bobina e no motor
𝑉1 = 𝑉2 = 𝑉 = 12𝑣
c) Resistência equivalente
𝑉 12
𝑅𝑒𝑞 = = = 0,114Ω
𝐼𝑇 105
5) Qual o valor de um resistor que deve ser ligado em paralelo através de
uma resistência de 100 kΩ para reduzir 𝑅𝑇 a a) 50 kΩ; b) 25 kΩ; c) 10 kΩ?
Sabendo que:
1 1 1
= +
𝑅𝑒𝑞 𝑅 100. 103
Temos que:
1 1 1
= −
𝑅 𝑅𝑒𝑞 100. 103
a) Para 𝑅𝑒𝑞 = 50𝐾Ω
1 1 1
= −
𝑅 50. 103 100. 103
𝑅 = 100𝐾Ω
b) Para 𝑅𝑒𝑞 = 25𝐾Ω
33
1 1 1
= −
𝑅 25. 103 100. 103
𝑅 = 33,3𝐾Ω
c) Para 𝑅𝑒𝑞 = 10𝐾Ω
1 1 1
= 3
−
𝑅 10. 10 100. 103
𝑅 = 11,1𝐾Ω
8 BATERIAS
Uma bateria é formada pela junção de duas ou mais pilhas (células químicas).
8.5.3 Capacidade
A capacidade de uma bateria determina o tempo que ela funcionará com uma
dada taxa de descarga. Ela é dada em A x h (Ampères-hora).
2) Quantas pilhas são necessárias para formar uma bateria com o dobro
das especificações de tensão e corrente de uma única pilha? Faça um diagrama
esquemático.
São necessárias quatro pilhas, conectando em paralelo duas associações de
pilhas em série, como apresenta a figura abaixo.
40
9 LEIS DE KIRCHHOFF
∑𝑉 = 0
𝑉𝐵 + 𝑉𝐶 − 𝑉1 − 𝑉2 − 𝑉𝐴 = 0
20 + 50 − 10𝐼 − 20𝐼 − 40 = 0
−30𝐼 = −30
𝐼 = 1𝐴
3º Passo: calculo das quedas de tensão
𝑉1 = 𝑅1 . 𝐼 = 10.1 = 10𝐴
𝑉2 = 𝑅2 . 𝐼 = 20.1 = 20𝐴
∑𝑉 = 0
−(𝑅3 . 𝐼3 ) + (𝑅2 . 𝐼2 ) = 0
Sabendo, através da lei de Kirchhoff para as corrente, que:
𝐼1 = 𝐼2 + 𝐼3
Temos:
−𝑅3 . 𝐼3 + 𝑅2 . (𝐼1 − 𝐼3 ) = 0
−60𝐼3 + 20(8 − 𝐼3 ) = 0
−80𝐼3 = −160
𝐼3 = 2𝐴
2º Passo: Aplicar a lei d Kirchhoff para as tensões na malha 1.
∑𝑉 = 0
𝑉𝐴 − 𝑅1 . 𝐼1 − 𝑅2 . 𝐼2 = 0
𝑉𝐴 − 𝑅1 . 𝐼1 − 𝑅2 (𝐼1 − 𝐼3 ) = 0
𝑉𝐴 − 4.8 − 20(8 − 2) = 0
𝑉𝐴 = 152𝑣
3º Passo: Utilizar a lei de Kirchhoff para as correntes.
𝐼2 = 𝐼1 − 𝐼3
𝐼2 = 8 − 2
𝐼2 = 6𝐴
∑𝑉 = 0
43
25 − 4. 𝐼1 − 5(𝐼1 − 𝐼2 ) − 1𝐼1 = 0
−10𝐼1 + 5𝐼2 = −25
2º Passo: Aplicar a lei de Kichhoff para as tensões na malha 2.
∑𝑉 = 0
5𝐼1 − 15.1 = 0 ⇒ 𝐼1 = 3𝐴
(𝐼1 − 𝐼2 ) = 3 − 1 = 2𝐴
∑𝑉 = 0
10 − 2𝐼1 − 2(𝐼1 − 𝐼2 ) = 0
−4𝐼1 + 2𝐼2 = −10
2º Passo: Aplicar a lei de Kirchhoff para as tensões na malha 2.
∑𝑉 = 0
−4𝐼2 − 10 + 2(𝐼1 − 𝐼2 ) = 0
2𝐼1 − 6𝐼2 = 10
3º Passo: Resolver o sistema.
44
∑𝑉 = 0
∑𝑉 = 0
∑𝑉 = 0
10 CÁLCULO DE REDES
1 1 1 1 1 5
= + = + =
𝑅𝑒𝑞𝑃 𝑅𝑒𝑞𝐸 𝑅𝑒𝑞𝐷 40 10 40
𝑅𝑒𝑞𝑃 = 8Ω
5º Passo: achar a resistência equivalente total de entrada (𝑅𝑇 ).
𝑅𝑇 = 8 + 2 = 10Ω
(b) 1º Passo: transformar a rede Δabc em uma rede equivalente Y
30.12 360
𝑅𝑎 = = = 7,2Ω
30 + 8 + 12 50
8.12 96
𝑅𝑏 = = = 1,92Ω
30 + 8 + 12 50
30.8 240
𝑅𝑐 = = = 4,8Ω
30 + 8 + 12 50
2º Passo: achar a resistência equivalente entre os resistores que estão em
série do lado esquerdo (𝑅𝑒𝑞𝐸 ).
𝑅𝑒𝑞𝐸 = 4,8 + 10,2 = 15Ω
3º Passo: achar a resistência equivalente entre os resistores que estão em
série do lado direito (𝑅𝑒𝑞𝐷 ).
𝑅𝑒𝑞𝐷 = 1,92 + 3,08 = 5Ω
4º Passo: achar a resistência equivalente entre os resistores em paralelo
(𝑅𝑒𝑞𝑃 ).
1 1 1 1 1 4
= + = + =
𝑅𝑒𝑞𝑃 𝑅𝑒𝑞𝐸 𝑅𝑒𝑞𝐷 15 5 15
𝑅𝑒𝑞𝑃 = 3,75Ω
5º Passo: achar a resistência equivalente total de entrada (𝑅𝑇 ).
𝑅𝑇 = 3,75 + 7,2 = 10,95Ω
(c) 1º Passo: transformar a rede Δabc em uma rede equivalente Y
10.8 80
𝑅𝑎 = = = 4Ω
10 + 2 + 8 20
2.8 16
𝑅𝑏 = = = 0,8Ω
10 + 2 + 8 20
10.2 20
𝑅𝑐 = = = 1Ω
10 + 2 + 8 20
2º Passo: achar a resistência equivalente entre os resistores que estão em
série do lado esquerdo (𝑅𝑒𝑞𝐸 ).
𝑅𝑒𝑞𝐸 = 1 + 1 = 2Ω
50
𝑉𝑎𝑏 51,35
I3,v1 = = = 10,27 A
𝑅2 5
𝑅𝑇ℎ = 1,12Ω
2º Passo: Obter a tensão de Thevenin
Sabendo que a corrente do circuito é dada por:
𝑉 𝑉 12
𝐼= = = = 2,4𝐴
𝑅𝑒𝑞 𝑅1 + 𝑅2 3 + 2
Podemos calcular a tensão de Thevenin fazendo:
𝑉𝑇ℎ = 𝑉2 = 𝑅2 . 𝐼
𝑉𝑇ℎ = 2.2,4 = 4,8𝑣
𝑅𝑁 = 1,12Ω
2º Passo: Obter corrente de Norton curto-circuitando os terminais ab
𝑉 12
𝐼𝑁 = = = 4𝐴
𝑅1 3
Calculando I temos:
𝑉1−𝑉2 20−30 −10
I= = = = - 0,625 A
𝑅1+𝑅2 4+12 16
b) Teorema da Superposição
1º)Curto circuitando V2 e aplicando LKT temos:
Malha 1:
20- 4 Ia – 12 Ia+12 Ib=0
56
Malha 2:
12 Ia -12 Ib-12 I b=0
Resolvendo o sistema encontramos:
Ia,V1= 2 A e Ib,V1= 1 A
Assim, VL, V1=RL( Ia- Ib)= 12 x 1= 12 V
2º) Curto circuitando V1 e aplicando LKT temos:
Malha 1 :
-4 Ia-12 Ib+12 Ib=0
Malha 2:
12 Ia-12 Ib-30=0
Resolvendo o sistema encontramos:
Ia,V2= - 1,5 A e Ib,V2= - 2 A
Assim, VL,V2= 12(Ia- Ib)= 12 x 0,5 = 6 V
Pelo Teorema da Superposição:
VL= VL, V1 + VL,V2= 12 + 6= 18 V
c)Teorema de Northon
Temos que 𝑅𝑛 = 𝑅𝑡ℎ = 3 Ω
Curto circuitando os pontos de interesse obtemos: In= 5 + 2,5 = 7,5 A
𝑅𝐿𝑥 𝑅𝑛 12𝑥3
Assim, VL= x In= x 7,5 = 18 V.
𝑅𝐿+𝑅𝑛 15
1 1 1 1 1 3
= + = + = ⇒ 𝑅2,3,4 = 0,33Ω
𝑅2,3,4 𝑅2,3 𝑅4 5 10 10
𝑅𝑇 = 𝑅1 + 𝑅2,3,4 = 6,67 + 0,33 = 10Ω
Assim, temos que as correntes são dados por:
𝑉 150
𝐼1 = 𝐼 = = = 15𝐴
𝑅𝑒𝑞 10
𝑉4 = 𝑉2,3 = 𝑉 − (𝑅1 . 𝐼1 ) = 150 − (6,67.15) = 50𝑣
𝑉4 50
𝐼4 = = = 5𝐴
𝑅4 10
𝑉2,4 50
𝐼2 = = = 10𝐴
𝑅2,4 5
8) Que resistência de carga 𝑅𝐿 produzirá uma potência máxima na carga
e qual o valor dessa potência?
magnético gerando uma tensão. Isso faz com que uma corrente alternada atravesse
os enrolamentos da espira, posteriormente ela é retificada pelo comutador e liga a
carga através das escovas.
A fim de se melhorar a forma da corrente contínua de saída é adicionada
várias espiras ao sistema, isso possibilita que a corrente saia mais lisa.
Onde:
𝑉𝑔 = tensão gerada por um gerada CC
P= número de polos
Z= número total de condutores da armadura
∅= fluxo por pólo
n= velocidade da armadura
b= número de percursos paralelos através da armadura
61
𝑉 240
A corrente de campo é dada por: 𝐼𝑑 = =
= 2,4 A
𝑟𝑑 100
12 CONCLUSÃO
Dada a discussão sobre os princípios da corrente contínua observa-se sua
ampla utilização como, por exemplo, em circuitos eletrônicos, presentes nos
eletrodomésticos e diversos aparelhos. Dessa forma, entender a natureza da
eletricidade mostrou-se fundamental para a compreensão de como esta surge da
instabilidade do átomo. Além disso, a análise dos circuitos elétricos possibilitou o
esclarecimento da maneira como as correntes percorrem tal caminho fechado e
como interagem com os demais componentes ao longo do percurso. Ademais, o
estudo dos diagramas esquemáticos, das leis e teoremas viabilizou a redução e
melhor visualização de circuitos considerados complexos e, permitiu a aplicação do
conhecimento em equipamentos e máquinas essenciais nas dia a dia como baterias,
geradores e motores elétricos.
66
REFERÊNCIAS