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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE CIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE FÍSICA

Licenciatura em Física Aplicada

Laser Ruby

Grupo 8
4º Ano Laboral

Discente:
 Tamele, Ezequias Artur.
 Bobotela, Édgar João.
 Manhiça, Orlando Francisco

Docente:

Dr. Luís

dr. Tomásio

Maputo, Março de 2017


Laser Ruby 2017
ÍNDICE

INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 3
FISICA DO LASER ................................................................................................................ 4
Conceitos básicos .................................................................................................................... 4
Construção de laser Rubi ......................................................................................................... 5
Meio activo .............................................................................................................................. 6
Fonte de energia....................................................................................................................... 7
Ressonador óptico.................................................................................................................... 7
Princípio de funcionamento ..................................................................................................... 8
Etapas de formação .................................................................................................................. 9
CLASSIFICAÇÃO DO LASER DE RUBI........................................................................... 11
Quanto a classe ...................................................................................................................... 11
Quanto aos níveis de transição de bandas ocorre em 3 níveis ............................................... 12
CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 14
Referências bibliográficas ..................................................................................................... 15

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INTRODUÇÃO
Actualmente, existem mais de 2000 tipos de laser. O material gerador do laser pode ser solido,
gasoso, líquido ou semicondutor. Normalmente o laser é designado pelo tipo de material
empregado na sua geração.

A diferença entre eles é dada pelo comprimento da onda. Quanto menor o comprimento de onda,
maior sua ação. Os lasers podem ser contínuos ou pulsáveis. Os lasers de impulso ou pulsáveis
fornecem certa energia em um tempo muito pequeno, com uma potencia extremamente alta, já os
lasers contínuos vão emitindo sua energia aos poucos, com uma intensidade muito menor.

Nos lasers de impulsos (material de estado solido), a emissão se dá da seguinte maneira: a


energia acumulada nos átomos de um rubi, por exemplo, é liberada em um tempo muito curto.
Portanto, o presente trabalho tem como principais objectivos:

 Apresentar os conceitos básicos envolvidos no processo de emissão de luz laser;


 Descrever o princípio de funcionamento e as etapas de formação de um laser gerado pelo
rubi;

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FISICA DO LASER

Conceitos básicos
Laser é um dispositivo que produz radiação eletromagnética com características muito especiais
(monocromática, coerência espacial e temporal, colimação e alta intensidade). (Rodrigues v. B.,
2002)

Figura1: ilustração de diferentes tipos de laser.

Um Laser é formado a partir de átomos excitados que são submetidos a radiação, ainda é
necessária:

 Inversão de população: para que o laser produza luz é preciso que o número de átomos
no estado excitado seja maior que o número de átomos no estado fundamental. Portanto
quando a intensidade de bombeamento for maior que a intensidade de saturação e a
variação da população for negativa temos inversão da população. (Rodrigues v. B., 2002)

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 Emissão estimulada: fotão pode estimular um átomo a passar para o estado fundamental
emitindo outro fotão de mesma energia.

LASER DE RUBI

O primeiro laser de rubi, foi construído por T. H. Maiman, nos Estados Unidos, em julho de
1960, baseado na técnica de bombeamento óptico aperfeiçoada por (Brossel et al. em 1950). Esta
técnica é ainda a única maneira de fazer funcionar todos os lasers de estado sólido e numerosos
outros.

Entende-se que o laser de rubi é uma radiação eletromagnética emitida na frequência da cor
vermelha devido à presença de impurezas na proporção de 1% de cromo no óxido de alumínio
Al2O3 e é nelas que ocorre a inversão de população que origina o laser. (Rodrigues v. B., 2002)

O laser de Rubi é um laser com comprimento de onda de 694nm que pode ter pulso curto ou
mais longo. Recebe este nome, pois a matriz que gera o laser é realmente um rubi. O laser de
rubi produz uma luz vermelha com grande quantidade de energia em um tempo extremamente
curto. (Gimenes & Ramalho, 2012) (Rodrigues D. S., 2007)

Construção de laser Rubi


Há diversos tipos de Laser, mas todos seguem o mesmo princípio:

 Meio activo
 Fonte de energia
 Ressonador

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Figura 2: esquema de um laser

Meio activo
Os eletrões que gravitam em torno do núcleo de um átomo podem ocupar diferentes órbitas de
posições bem conhecidas. A passagem de um elétron de uma órbita para outra mais afastada do
núcleo corresponde a um aumento de energia interna do átomo. Denomina-se estado
fundamental de um átomo ou molécula o estado que corresponde à sua energia mínima. Os
outros estados, de energia superior à do estado fundamental, são estados excitados. A passagem
do estado fundamental para um estado excitado (ou de um estado excitado para outro, de energia
superior) realiza-se pela absorção de uma energia exterior ao átomo. Essa energia de excitação
pode ser cinética (choques de partículas, de átomos, de moléculas, etc.) ou eletromagnética.
Neste último caso, a radiação que chega ao átomo na forma de um fotão de frequência somente
será absorvido se a energia do fotão for igual à diferença de energia dos dois níveis, isto é, se o
fotão for ressonante com os níveis envolvidos na transição, como esquematizado na Figura 3.
(Rodrigues D. S., 2007)

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Uma vez que o átomo (ou íon ou molécula) encontra-se no estado excitado, a energia recebida
pode ser perdida e diz-se que ocorre uma transição do estado do átomo.

Fonte de energia
É possível classificar os lasers de acordo com o mecanismo de bombeamento, ou seja, como os
átomos recebem a energia que causa sua transição para o estado excitado.

 Bombeamentos ópticos: Incoerente (lâmpada flash, lâmpada de arco), coerente (laser).


 Bombeamento por descarga elétrica auto sustentada: descarga elétrica (contínua,
radiofrequência, etc.), feixe de eletrões.
 Bombeamento por ionização: explosão nuclear, fonte de raios-X.
 Bombeamento térmico: expansão hidrodinâmica.
 Bombeamento químico: combustões químicas exotérmicas (chamas), combustões
rápidas (explosões).
 Bombeamento por recombinação.
É importante frisar que a fonte de bombeamento poderá gerar calor, sendo necessário refrigerar o
sistema através da circulação de ar ou de líquido para que não inviabilize a emissão laser.

Ressonador óptico
A sua função é justamente a de fazer com que os fotões que emergem do sistema voltem para
ele, produzindo mais e mais emissão estimulada. Isso é feito por meio de espelhos que são
colocados nas extremidades dessa cavidade e provocam a reflexão dos fotões de volta à amostra.
O ressonador óptico, além de influenciar nas propriedades espectrais e de potência da radiação
laser, também é o responsável pela distribuição espacial da amplitude e da fase do campo

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eletromagnético desta radiação. Ou seja, o ressonador forma estados definidos no campo de
radiação. Essa distribuição espacial representa modos de vibração transversais e longitudinais em
relação ao eixo do ressonador. (Rodrigues D. S., 2007)

Princípio de funcionamento
O laser com meio ativo solido mais comum é o que emprega um bastão de rubi artificial
(Al2O3+0,05 Cr2O3) e uma lâmpada de flash.

As duas extremidades do bastão de rubi são planas, paralelas e prateadas para actuarem como
espelhos. Uma das extremidades é semitransparente, de modo que o feixe luminoso resultante
possa sair da cavidade óptica (não mais que 1% da luz incidente consegue passar pelo espelho).
O bastão de rubi é envolvido por um tubo luminosos contendo xenônio ou outro gás adequado.
Quando um pulso de electricidade passa pelo tubo luminoso, o gás se ioniza e brilha por
instantes. Essa luz é absorvida por átomos de Cromo no cristal de rubi, levando os electrões que
se encontravam no estado fundamental para o nível metastável. As radiações, em virtude dos
espelhos, são continuamente reflectidas de um lado para o outro, criando um conjunto de ondas
estacionarias ao longo do cristal. A luz produzida, por sua vez, é emitida através do espelho
semitranspoarente. (Rodrigues D. S., 2007)

Figura: Esquema de funcionamento de um laser com meio ativo solido.

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Etapas de formação
No caso do Laser de Rubi (Óxido de Alumínio, dopado com átomos de Cromo), o meio
material tem a forma cilíndrica e os átomos de Cromo estão no estado fundamental (de menor
energia). (Oliveira, 2008)

O cilindro de Rubi é bombardeado por um fluxo de energia.

•Os átomos de Cromo absorvem esta energia e vão ocupar outro estado mais energético.

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Os átomos de Cromo, que agora ocupam um estado de maior energia, não permanecem
eternamente aí; ao voltarem, de forma espontânea, emitem fótons, em qualquer direção

Mas basta que um único fóton seja emitido ao longo do Rubi, para desencadear a formação do
Laser, a partir da emissão estimulada de radiação (mérito de Einstein).

Todos os fótons liberados no interior do Rubi são idênticos

 Os fótons são rebatidos por espelhos posicionados nas laterais do meio.

 Ainda, eles vão se chocar com mais átomos, liberando mais fótons.

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Quando a quantidade de energia chega a determinada magnitude, um raio de luz amplificada


atravessa o espelho semitransparente.

CLASSIFICAÇÃO DO LASER DE RUBI

Quanto a classe
Segundo (Rodrigues v. B., 2002) os lasers são classificados em quatro grandes áreas, conforme
seu potencial de provocar danos biológicos. Todo laser deve portar um rótulo com uma das
quatro classes descritas abaixo.

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Classe I: esses lasers não emitem radiação com níveis reconhecidamente perigosos.

Classe I.A.: essa é uma designação especial aplicada somente aos lasers que “não devem ser
vistos”, tais como a leitora de preços a laser de um supermercado. O limite superior de energia
da Classe I.A. é de 4mW.

Classe II: esses são lasers visíveis de baixa energia que emitem acima dos níveis da Classe I,
mas com uma energia radiante que não ultrapasse 1mW. A ideia é que a reacção de aversão à luz
brilhante inata nos seres humanos irá proteger a pessoa.

Classe IIIA: esses são lasers de energia intermediaria (contínuos: 1-5mW) e são perigos
somente quando olhamos na direcção do raio. A maioria dos apontadores a lasers se encaixa
nesta classe.

Classe IIIB: são os lasers de energia moderada.

Classe IV: composta pelos lasers de alta energia (contínuos: 500 mW, pulsados: 10 J/cm2 ou
limite de reflexão difusa). São perigosos para a visão em qualquer circunstância (directamente ou
espalhados difusamente) e apresentam provável risco de incendio e risco à pele. Medidas
significativas de controle são requeridas em instalações que contem laser classe IV.

Os lasers de rubi assumem a classe IIIB, que são os lasers de energia moderada. Lasers dessa
potência poderão causar danos se houver contato direto com a retina. Aplica-se a lasers entre 5 e
500 miliwatts. O dano permanente pode ocorrer em um décimo de segundo ou menos
dependendo da potência do laser. Reflexões não são um problema, mas podem causar danos se
forem reflexões diretas (como espelhos ou metais altamente polidos/reflexivos). Proteção ocular
é recomendada quando um contato direto poderá ocorrer. Lasers no final dessa categoria (logo
antes da classe IV) também podem atear fogo em alguns objectos e levemente queimar a pele.
(Rocha, 2002)

 Quanto aos níveis de transição de bandas ocorre em 3 níveis.

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CONCLUSÃO
Ao termino do presente trabalho, se pode verificar o quão importante é conhecer os princípios
físicos por de trás da produção da luz laser gerada pelo rubi, pois permite compreender o
comportamento dos eletrões dentro dum determinado material.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Gimenes, L. J., & Ramalho, J. P. (23 de 6 de 2012). soldagem Laser. cientifica, 25.

Oliveira, H. S. (2008). o laser e suas Aplicacoes. instituto de fisica, departamento de fisica, uberlandia.

Rocha, J. c. (15 de 7 de 2002). aplicacao da radiacao laser em pacientes. cientifica, 54.

Rodrigues, D. S. (17 de maio de 2007). A fisica do laser. instituto de fisica, departamento de fisica.
uberlandia: Infis.

Rodrigues, v. B. (2002). lasers. instituto de fisica, departamento de fisica, uberlandia.

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