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Guia Para Diaconisas

Procedimentos

MINISTÉRIO DO
SERVIÇO

Igreja adventista do Sétimo Dia


Departamentos dos Ministérios da Mulher
Divisão Sul-Americana
2006
2

Índice

CAPÍTULO 1
Histórico do trabalho do diaconato
03

CAPÍTULO 2
As diaconisas 10

CAPÍTULO 3
Responsabilidades da diaconisa
13

CAPÍTULO 4
Cerimônias da igreja I
22

CAPÍTULO 5
Cerimônias da igreja II
28

CAPÍTULO 6
Visitação 44

CAPÍTULO 7
O cuidado dos enfermos e dos pobres
49

CAPÍTULO 8
3
Plano Geral de Visitação
61

BIBLIOGRAFA 64
4
Capítulo 1

Histórico do Trabalho do
Diaconato
Atos dos Apóstolos, Capítulo 9 – Os Sete
Diáconos

"Ora, naqueles dias, crescendo o número


dos discípulos, houve uma murmuração dos
gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas
eram desprezadas no ministério cotidiano." Atos
6:1.

A Igreja primitiva era constituída de muitas


classes de pessoas de diferentes nacionalidades.
Ao tempo do derramamento do Espírito Santo, no
dia do Pentecoste, "em Jerusalém estavam
habitando judeus, varões religiosos, de todas as
nações que estão debaixo do céu". Atos 2:5. Entre
os que adotavam a fé dos hebreus, reunidos em
Jerusalém, havia alguns comumente conhecidos
como gregos; entre estes e os judeus da Palestina
tinha havido desde muito tempo desconfiança e
mesmo antagonismo.
Os corações daqueles que se converteram
mediante o trabalho dos apóstolos, abrandou-se e
uniu-se pelo amor cristão. A despeito de
preconceitos anteriores, todos estavam em
harmonia uns com os outros. Satanás sabia que,
enquanto esta união continuasse a existir, ele
seria impotente para deter o progresso da
verdade evangélica; e procurou tirar vantagem de
anteriores hábitos de pensar, na esperança de
5
que por este meio pudesse introduzir na Igreja
elementos de desunião.
Assim aconteceu que, aumentando o
número dos discípulos, o inimigo conseguiu
despertar suspeitas de alguns que antigamente
tinham tido o hábito de olhar com ciúme a seus
irmãos na fé, e descobrir defeitos em seus guias
espirituais; e, desta maneira, "houve uma
murmuração dos gregos contra os hebreus". Atos
6:1. A causa da queixa foi a negligência que se
alegava na distribuição diária de auxílio às viúvas
gregas. Qualquer desigualdade seria contrária ao
espírito do Evangelho, contudo Satanás
conseguira despertar a suspeita. Dever-se-iam
agora tomar medidas imediatas para remover
todo o motivo de descontentamento, para que
não acontecesse triunfar o inimigo em seus
esforços de acarretar divisão entre os crentes.
Os discípulos de Jesus tinham chegado a
uma crise em sua experiência. Sob a sábia direção
dos apóstolos, que trabalhavam unidos no poder
do Espírito Santo, a obra cometida aos
mensageiros do Evangelho havia-se desenvolvido
rapidamente. A Igreja se ampliava de contínuo, e
esse crescimento em membros representava
constante aumento de trabalho para os que
tinham responsabilidades. Pessoa alguma, ou
mesmo um grupo de homens, poderiam levar
sozinhos o pesado fardo sem pôr em perigo a
prosperidade futura da Igreja. Havia necessidade
de uma redistribuição das responsabilidades que
tão fielmente tinham sido levadas por uns poucos
nos primeiros dias da Igreja. Os apóstolos
precisavam dar agora um importante passo para a
6
organização evangélica na Igreja, pondo sobre
outros alguns dos encargos até agora levados por
eles sós.
Convocando uma reunião dos crentes, os
apóstolos foram levados pelo Espírito Santo a
esboçar um plano para a melhor organização de
todas as forças ativas da Igreja. Chegara o tempo,
declararam os apóstolos, em que os chefes
espirituais que superintendiam as igrejas
deveriam ser aliviados da tarefa de distribuir aos
pobres, e de outros encargos semelhantes, de
modo que pudessem estar livres para levar
avante a obra de pregar o Evangelho. "Escolhei,
pois, irmãos, dentre vós”, disseram eles, "sete
varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo
e de sabedoria, aos quais constituamos sobre
este importante negócio. Mas nós
perseveraremos na oração e no ministério da
Palavra.” Atos 6:3 e 4. Esse conselho foi seguido
e, pela oração e imposição das mãos, sete varões
escolhidos foram solenemente separados para
seus deveres como diáconos... Que esse passo
estava no desígnio de Deus é-nos revelado nos
imediatos resultados para o bem, que se viram.
"Crescia a Palavra de Deus, e em Jerusalém se
multiplicava muito o número dos discípulos, e
grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.” Atos
6:7. – AA, págs. 87-90.
A organização da igreja em Jerusalém
deveria servir como modelo para a organização de
igrejas em todos os outros lugares em que
mensageiros da verdade conquistassem
conversos ao Evangelho. ... e os diáconos
deveriam ser "varões de boa reputação, cheios do
7
Espírito Santo e de sabedoria”. Atos 6:3. – AA,
pág. 91.
Todo membro era exortado a bem
desempenhar sua parte. Cada qual devia fazer
sábio uso dos talentos a ele confiados. – AA,
pág.92.
A ordem que foi mantida na primitiva Igreja
Cristã possibilitou-lhes avançarem firmemente
como bem disciplinado exército, vestido com a
armadura de Deus. Os grupos de crentes, se bem
que espalhados em um grande território, eram
todos membros de um só corpo; todos se moviam
em concerto e em harmonia uns com os outros. –
AA, pág.95 e 96.
"Porque Deus não é Deus de confusão,
senão de paz, como em todas as igrejas dos
santos." I Cor. 14:33. Ele requer que o método e a
ordem sejam observados na administração dos
negócios da Igreja hoje, não menos do que o
foram nos antigos tempos. – AA, pág. 96.
Em Romanos 16:1 e 2 ele escreve:
“Recomendo-vos a irmã Febe, que está servindo a
igreja de Cencréia, para que a recebais no Senhor
como convém aos santos e a ajudeis em tudo que
de vós vier a precisar; porque tem sido protetora
de muitos e de mim inclusive.”

1. Febe, uma diaconisa da igreja na


Cencréia – A palavra grega diakonia, com exceção
para o termo feminino, é a mesma palavra que a
Bíblia traduz como “diácono” quando se refere a
um homem. Uma tendência similar aparece em I
Timóteo 3:11. O termo grego gyne tanto pode ser
traduzido como “mulher” ou “esposa”. A lógica da
8
passagem indica que Paulo aqui se refere a
mulheres diaconisas, não a esposas de diáconos.

a) Febe
Febe era uma cristã gentia da cidade de
Cencréia. Seu nome deriva da mitologia grega e
significa “pura” ou “radiante como a Lua”. Paulo
descreve Febe como “serva” (grego=diakonon) e
“ajudadora” (grego=prostatis).
Nas cidades gregas, os governantes
designavam pessoas para cuidar dos estrangeiros.
Febe pode ter sido funcionária do governo grego.
Seu trabalho era proteger os direitos e suprir as
necessidades dos muitos visitantes estrangeiros e
também de judeus residentes em Cencréia. Ela
era, obviamente, uma pessoa importante, que
usou suas riquezas e influência a serviço dos
cristãos que se encontravam na cidade.
Nessa ocasião, Febe viajou para Roma,
possivelmente a negócios. Paulo, ao saber que ela
passaria por Corinto, aproveitou a oportunidade e
escreveu aos cristãos de Roma. Paulo sabia que os
cristãos ali poderiam recebê-la com hospitalidade
e companheirismo e também instruí-la a respeito
da situação política da cidade.
Paulo falou muito bem de Febe. Ele a
apresentou como sua “irmã”, “serva”, “santa” e
“protetora”. A palavra traduzida por “serva” pode
ser também transliterada por “diaconisa”.
Descreve não somente Febe e as outras
“diaconisas” da Igreja primitiva, mas também
inúmeras mulheres que dedicaram e têm
dedicado sua vida totalmente ao trabalho do
9
Reino de Deus por meio do ministério em suas
igrejas.

2. As mulheres de I Timóteo 3 são


diaconisas?
I Timóteo 3 define as qualificações
daqueles que trabalham na Igreja. Nos versículos
2 a 7, ele descreve as qualidades de caráter de
um bispo (equivalente a ancião). O verso 8
começa: “Semelhantemente, quanto aos
diáconos...”, e descreve então a lista de
qualificações para os diáconos. O verso 11 inicia
assim: “Da mesma sorte,” e em seguida vem a
palavra grega para “mulher/esposa,” e uma lista
similar das qualidades de caráter.
Existem muitas razões para crer que
aqueles que primeiro leram as palavras de Paulo
compreenderam que essas mulheres seriam
diaconisas e não as esposas de diáconos.
a) Estrutura da passagem – O uso da
palavra semelhantemente e da mesma sorte, nos
versos 8 e 11, sugere que em cada caso Paulo
está apresentado os diferentes cargos da Igreja.
b) A lógica da passagem – Que razão teria
Paulo para enumerar as qualificações para
esposas de diáconos e não mencionou as
qualificações para as esposas dos bispos/anciãos,
um cargo mais destacado?
c) O tema da passagem – O tema principal
de Paulo em I Timóteo 3:1 a 13 é a questão dos
oficiais da Igreja. Nos versos 8 a 13, ele está
focalizando o cargo de diácono, usando o
tratamento masculino para as palavras. Esse
título (diácono) deveria enfatizar aos leitores que
10
o verso 11 referia-se a mulheres cumprindo
também o papel dos diáconos.
No livro Manual Para Diáconos
(S.Rodrigues), páginas 7 a 9, temos os seguintes
textos que descrevem o ministério a ser
realizado:
O ministério do diácono é um ministério
compartilhado. Os diáconos são chamados a
participar do ministério sob a liderança do pastor.
A doutrina do ‘sacerdócio de todos os crentes’
significa mais do que o acesso de cada crente ao
Pai; ela também significa que todos os cristãos
têm a responsabilidade de cuidar e ministrar uns
aos outros. “Os diáconos devem liderar esse
ministério e ser um exemplo para toda a
congregação.” (Pág.7.)
O relacionamento pessoal do diácono com
Deus, por meio de Cristo, é a base para todo o
ministério de cuidado.
Moisés não pôde aceitar o tremendo desafio
que Deus colocou diante dele antes de ouvir a
promessa de que Deus estaria com ele. Quando
Moisés disse a Deus: “Quem sou eu para ir a Faraó
e tirar do Egito os filhos de Israel?” Deus
respondeu: “Eu serei contigo” (Êxodo 3:11-12).
Moisés obteve poder para o ministério através da
certeza da presença de Deus.
Jesus sabia que a comissão dada aos Seus
discípulos só poderia ser cumprida com a
promessa “Eis que estou convosco todos os
dias...” (Mateus 28:20).
“Quando a igreja de Jerusalém precisou
separar sete de seus membros para ministrar em
algumas necessidades especiais e para tratar dos
11
seguidores, eles sabiam que esses homens
necessitavam da plenitude da presença do
Espírito de Deus (Atos 6:3)”.
“A oração pessoal regular é essencial no
relacionamento pessoal com Cristo. A leitura e o
estudo da Bíblia, tanto em particular como na
igreja, nas classes, cursos e sermões também
ajudam o diácono a ver a vida e as outras pessoas
através da perspectiva divina.” (Pág. 8.)
“O diácono que está pronto para ministrar
precisa suplicar e experimentar o poder da
presença de Deus.” (Pág. 9.)
12
Capítulo 2

As Diaconisas
Manual da Igreja, Capítulo 7, págs. 58 a 59.

As diaconisas eram incluídas no quadro de


oficias das igrejas cristãs primitivas. “Recomendo-
vos a nossa irmã Febe, que está servindo à [é
diaconisa na] igreja de Cencréia, para que a
recebais no Senhor como convém aos santos, e a
ajudeis em tudo que de vós vier a precisar;
porque tem sido protetora de muitos, e de mim
inclusive.” Romanos 16:1 e 2.

As diaconisas são eleitas para o seu cargo e


atuam para o período de um ou dois anos,
segundo for determinado pela igreja local. (Ver
pág. 49.) Não é forçoso que a esposa de um
homem escolhido para diácono seja diaconisa,
nem é obrigatório para a igreja a escolha da
esposa de um diácono como diaconisa,
simplesmente porque seu marido é diácono. As
diaconisas devem ser escolhidas do ponto de vista
da consagração e outras qualidades que as
habilitem a desempenhar os deveres do cargo. A
igreja pode fazer arranjos para uma adequada
cerimônia de admissão das diaconisas em seu
cargo, a ser dirigida por um pastor ordenado com
credenciais ativas.

1. Comissão de Diaconisas – Onde foram


eleitas diversas diaconisas, deve ser formada uma
comissão que deverá ser presidida pela diaconisa-
13
chefe, tendo uma outra como secretária. Essa
comissão está autorizada a designar deveres às
diaconisas individualmente e coopera com a
comissão de diáconos, de maneira especial em
dar as boas-vindas aos membros e visitantes, e na
visitação aos lares. (Ver págs. 56 e 57.)

É muito importante que cada pessoa


indicada para o cargo de diaconisa leia a
descrição dos trabalhos e obrigações a serem
desempenhados, que se encontra no Manual da
Igreja, Capítulo 7, págs. 58 a 59, antes de dar a
resposta se aceita ou não sua nomeação, pois,
junto com o privilégio da nomeação vem a
responsabilidade para com o trabalho de Deus.
Ao ser informada de sua nomeação e
consultada se aceita o cargo, deve pedir ao pastor
ou ao secretário da comissão de nomeações que
aguarde um pouco antes de dar a resposta. Deve
orar fervorosamente, conversar com Deus e pedir
que Ele a ajude a tomar a decisão. Então, deve ler
a descrição das responsabilidades. Se decidir
aceitar o cargo, voltar a orar novamente,
assumindo o compromisso com Deus de fazer o
trabalho com dedicação e consagração, pois está
sendo nomeada para um trabalho para Ele.

2. Devemos Trabalhar com Amor – “Nisto


conhecerão todos que sois Meus discípulos; se
tiverdes amor uns aos outros.” – João 13:35.
“Que Deus nos ajude a compreendermos
que precisamos ser colaboradores Seus.
Comecemos mesmo aqui a ser cobreiros do
Céu. ... Não querem unir-se no trabalho em prol de
14
sua família e de seus amigos e relações?” –
Manuscrito 85, 1909.
“Precisamos avaliar dia a dia o ajudador que
temos em Jesus. Compreendam todos que podem
ser cooperadores de Jesus Cristo. É seu privilégio
receber graça de Cristo para se habilitar a
confortar a outros com o mesmo conforto com
que vocês mesmos são confortados por Deus. ...
Faça cada um a sua obra como gostaria de ter
feito quando chegar o fim de todas as coisas.
Procure cada um ajudar o que lhe estiver próximo.
Assim terão um pequenino Céu aqui em baixo, e
os anjos de Deus atuarão por seu intermédio para
causar as devidas impressões. ... Cristo quer usá-
los como servos Seus. Busquem ajudar onde quer
que lhes seja possível. Cultivem as melhores
disposições a fim de que a graça de Deus repouse
fartamente sobre vocês.” – Manuscrito 87, 1909.
15
Capítulo 3

Responsabilidades da
Diaconisa
1. Igreja
“O segredo de nosso êxito na obra de Deus
encontrar-se-á na operação harmoniosa de nosso
povo. ... Se os cristãos agissem de comum acordo,
avançando como um só homem, sob a direção de
um único Poder, para a realização de um só
objetivo, eles abalariam o mundo.” – Serviço
Cristão, pág. 75.

2. Decoração da igreja
Nosso Deus é um Deus de ordem. Nada é
demasiado dispendioso em se tratando da
apresentação da casa de Deus. Quando lemos a
descrição da construção do Templo construído por
Salomão, vemos que tudo o que havia de melhor
e de grande valor foi utilizado na construção e nos
utensílios sagrados. Podemos ler essa descrição
no livro de I Reis, capítulos 6 a 8, e também no
livro de II Crônicas, capítulos 2 a 5.
As diaconisas e os diáconos são as pessoas
escolhidas para também cuidarem da decoração
da igreja, para que esteja preparada para as
importantes cerimônias que são realizadas
semanalmente. Devem preocupar-se em que a
aparência da igreja seja convidativa à adoração e
à reverência. A decoração deve estar pronta antes
do início de qualquer serviço religioso. Deve ser
16
feita com bom gosto e simplicidade, levando
sempre em conta as condições financeiras de
cada igreja. Algumas igrejas não permitem a
utilização de flores artificiais, mas não existe nada
no Manual da Igreja que proíba essa prática. É
verdade que utilizar flores naturais é muito
melhor, mas nem sempre é possível, pois temos
que analisar que flores naturais custam caro e
precisam ser renovadas, praticamente, antes de
cada programação e, muitas vezes, o caixa da
igreja não tem verba suficiente para isso. Essa é
uma questão que deve ser analisada juntamente
com o pastor do distrito e a comissão da igreja.
Sejamos prudentes!
Não é obrigatório que a diaconisa é que faça
a decoração da igreja. Sempre é bom descobrir na
congregação alguém que tenha habilidade em
arranjos florais. Essa pessoa poderá instruir e dar
idéias para a ornamentação. Há igrejas que têm
condições de delegar esse trabalho a uma
floricultura, mas, mesmo assim, uma diaconisa
deve estar responsável, cada semana, por
verificar se tudo está pronto e se a pessoa
encarregada cumpriu o seu dever. Pode ser feita
uma escala mensal para não sobrecarregar
sempre as mesmas pessoas.
As flores artificiais podem ser uma opção
quando não se conseguem as flores naturais, mas
deve-se ter o cuidado de que sejam o mais
idênticas possíveis. Por serem duráveis, deve-se
ter o cuidado de guardá-las adequadamente,
separadas por tipo (rosas, lírios, folhagens, etc.),
em caixas apropriadas, podendo-se assim formar
arranjos das mais variadas formas, com as
17
mesmas flores, e evitar que a igreja acabe
desperdiçando dinheiro por falta de zelo.
Além das flores, há alguns itens que
contribuem para que a decoração da igreja esteja
sempre em ordem:
• As toalhas utilizadas pela igreja. Uma
diaconisa deve estar responsável por verificar se
estão sempre limpas, guardadas apropriadamente
e, é claro, ao serem utilizadas, verificar se não
estão desalinhadas, amassadas ou tortas.
Importante: as toalhas utilizadas para a cerimônia
da Santa Ceia não devem ser usadas para outros
fins.
• Observar alguns reparos que devem ser
feitos na igreja e que por vezes passam
despercebidos dos diáconos: lâmpadas
queimadas, fechaduras, espelhos de luz, etc.
• Verificar a limpeza dos bancos, cadeiras,
púlpito, piano, caixas de som e até os ventiladores
que costumam ficar cheios de pó nas hélices e
arames que as envolvem.
• A diaconisa responsável pelos banheiros
deve verificar se estão em ordem, com papéis e
cestos, antes de abrir ao público.
• Quando não houver um armário para
guardar materiais, caixas podem ser
providenciadas para colocar cada coisa em seu
lugar até que um local melhor seja conseguido,
evitando perdas e desperdícios.

3. Recepção aos visitantes e membros


a) “Ajudar nos Cultos e Reuniões – Nas
reuniões da igreja, os diáconos geralmente são
responsáveis por dar as boas-vindas aos membros
18
e visitantes que forem chegando ao templo, e de
ajudá-los, se necessário, a encontrar lugares em
que possam sentar-se. Também devem estar
prontos a colaborar com o pastor e os anciãos
para o melhor desempenho das reuniões
realizadas na igreja.” – Manual da Igreja, pág, 57.
Este é um fator muito delicado e
extremamente importante, que não tem sido
levado a sério. Precisamos transformar a recepção
em cada igreja na América do Sul em uma
agência ganhadora de pessoas para Cristo.
“Exercida é a verdadeira hospitalidade.
Entre nosso próprio povo, não é considerada como
deve ser a oportunidade de ser hospitaleiro, como
um privilégio e uma bênção. Há positivamente
muito pouca sociabilidade, muito pouca
disposição de fazer lugar para mais dois ou três à
nossa mesa de família, sem embaraço ou
ostentação.” – Testemunhos Seletos, v. 2, págs.
569 e 570.
“Podeis pegar de tal maneira na mão de
uma pessoa ao saudá-la, que lhe conquisteis a
confiança imediatamente, ou de modo tão frio que
pense que não tendes por ela interesse algum.” –
Obreiros Evangélicos, pág. 189.
A diaconisa não deve tomar a decisão
sozinha. O Departamento dos Ministérios da
Mulher tem buscado ajudar na questão da
recepção. Ela deve conversar com a diretora MM
de sua associação para receber todas as
instruções e materiais disponíveis; a seguir,
juntamente com a diretora MM de sua igreja e
com o coordenador de interessados, deve
apresentar um plano ao pastor e à comissão da
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igreja para que possa haver um trabalho
harmonioso.
Como parte do programa dos Ministérios da
Mulher, o campo local ou a própria igreja
promovem treinamentos específicos para a
recepção. A diaconisa pode e deve participar
desses treinamentos para ampliar os seus
conhecimentos e contribuir com a sua ajuda nessa
área também. Por outro lado, o trabalho da
recepção não precisa estar restrito ao diaconato.
Todos os que se disponibilizarem podem
participar.

4. Doxologia
Os diáconos e diaconisas devem conhecer
bem o ritual da doxologia, uma vez que cada
igreja tem seu procedimento próprio. Devem
saber informar a seqüência de hinos, quando
entra a plataforma, ajudar os participantes da
plataforma e principalmente os pregadores
visitantes.

5. Ofertório
Os diáconos e diaconisas participam do
recolhimento das ofertas e dízimos. Normalmente,
são os diáconos que passam as salvas para
recolher as ofertas e as diaconisas cuidam de
manter limpas e disponíveis as salvas e as toalhas
que devem ser utilizadas. As diaconisas devem
estar a postos para o ritual do recolhimento e
entrega das ofertas e dízimos.

6. Propriedade da igreja
20
Os diáconos e diaconisas, em geral, não são
os zeladores da igreja, mas nada impede que
ajam dentro dessa função também. Tanto os
diáconos como as diaconisas são responsáveis por
verificar se as instalações da igreja estão em boas
condições.
Devem ser formadas equipes de diáconos e
diaconisas para cuidar da propriedade da igreja,
verificando como estão as seguintes
dependências:
a) Entrada da igreja
b) Banheiros
c) Sala das mães / berçário
d) Saguão de entrada
Se não estiverem em boas condições, se o
zelador não está cumprindo devidamente a sua
responsabilidade, devem eles informar o pastor,
que é o administrador da igreja. Nunca devem
chamar a atenção do zelador ou zeladora; no
máximo, devem conversar com delicadeza,
solicitando que repare algum problema que esteja
ocorrendo ou algum lugar que precise ser limpo.

7. Reverência
Jesus nos deixou o exemplo de que a Casa
de Deus é lugar de adoração. Em Lucas 19:45 e
46, lemos: “A minha casa será casa de oração.
Mas vós a transformastes em covil de
salteadores.” Por este motivo, todo o território
onde a igreja está edificada também deve ser
respeitado.
O cuidado da reverência dentro do terreno e
nave da igreja também é de responsabilidade do
diaconato. Devem ser adotadas atitudes cristãs e
21
socialmente corretas para conseguir manter a
reverência. Todos devem ser tratados com amor
cristão para que se sintam felizes por virem à
igreja em todas as suas programações.
Algumas faixas etárias são mais difíceis de
controlar, mas todos precisam ser tratados com
carinho e apreço cristão.

8. Adolescentes
Esta é uma etapa da vida em que se julgam
importantes, donos da situação, donos da
verdade; época em que tomam grandes decisões
de sua vida, época em que passam por
transformações físicas e hormonais – por tudo isso
são mais difíceis de controlar, mas não impossível.
Deve-se procurar ganhar seu respeito e amizade.
Podem ser preparados cartões de incentivo à
adoração ou qualquer outro meio para conseguir
que se acalmem.
Não é só quando se comportam
inadequadamente que devem ser abordados. Um
elogio, uma palavra de estímulo por atitudes
corretas promove o bom relacionamento e
aceitação. Quando for necessário chamar a
atenção de algum deles, fazê-lo apenas em
particular, e não em frente ao grupo, evitando
assim constrangimentos de ambas as partes.

9. Crianças pequenas (bebês)


Em todas as igrejas deveria haver uma sala
para as mães, com berços, local para troca de
fraldas e alimentação dos bebês. Havendo
possibilidade, é bom ter objetos para atrair a
atenção de bebês e crianças pequenas. Sempre
22
que alguma criança começar a chorar ou ficar
muito irrequieta, tirando a atenção e
incomodando os participantes, as diaconisas
podem ajudar perguntando à mãe se deseja que a
segure para tentar acalmá-la. Deve fazer isso
pacientemente e nunca tirar a criança à força do
colo da mãe.

10. Percepção no tratamento com os pais


A diaconisa deve colocar-se no lugar de um
pai ou mãe e tratar o filho deles com carinho e
atenção, sem falar grosseiramente, ofendendo os
pais ou fazendo com que a criança fique com
medo. Lembrar que, para os pais, seus filhos são
seu maior tesouro e o que vemos como defeitos
eles vêem como atitudes corriqueiras. É
importante cativar os pais e os filhos
demonstrando amor e dedicação.

11. Material de incentivo à reverência


para crianças
Sempre que possível, deve-se ter algum
material de incentivo à reverência para que as
crianças fiquem mais tranqüilas durante as
reuniões. Canetas, papel, lápis de cor, figuras em
feltro, revistas e livretos infantis publicados pela
nossa Editora e outros recursos mais podem
cativar as crianças e deixá-las ocupadas. Com
certeza, a “tia” sempre será procurada e olhada
por eles com carinho.

12.Auxílio durante adoração infantil


No momento da adoração infantil, em
muitas igrejas o número de crianças que vai a
23
frente é muito grande, tornando-se difícil à pessoa
que vai apresentar a história manter a reverência.
Por isso, também é de responsabilidade da
diaconisa ajudar no controle das crianças, ficando
por perto, ajudando e incentivando-as a estarem
atentas para que não se desviem e impeçam
outras crianças de ouvir o que vai ser dito.

13.Estar sempre de prontidão


Uma diaconisa deve estar sempre disposta a
ajudar, mesmo que não seja seu dia na escala de
trabalho e não seja o local que lhe destinaram. Ela
foi chamada para o Ministério do Serviço. Deve
estar sempre de prontidão para ajudar em toda e
qualquer situação. Sua atuação é muito
importante para o bom andamento dos trabalhos
da igreja e sua postura e atitudes podem ser
também uma demonstração do amor de Jesus a
cada um dos presentes.

14.O vestuário da diaconisa


O vestuário é um item importante para
quem, como a diaconisa, participa do Ministério
do Serviço. Deve ser marcada tanto pela
sobriedade, como pela simplicidade e bom gosto,
evitando-se roupas apertadas, sem mangas,
roupas transparentes, decotes ousados ou roupas
com aberturas inadequadas. Também deve ser
observada a modéstia cristã quanto ao uso de
jóias.
Algumas igrejas adotam um uniforme, o que
as identifica facilmente e evita discrepâncias. Não
existe uniforme padrão. Cada igreja, comissão da
igreja ou comissão de diaconisas deve tomar a
24
decisão se será estabelecido um uniforme para as
diaconisas, mas levando em consideração a
condição financeira tanto da igreja como de cada
diaconisa.

15.Treinamento e capacitação de
diaconisas
A responsabilidade de treinamento e
capacitação das diaconisas será feito pela
Diretora dos Ministérios da Mulher de cada
associação/missão. Todos os materiais de
instrução necessários também serão fornecidos
pela diretora MM do campo.
Na estrutura da igreja local Diaconisas e
Diretora do Ministério da Mulher são dois
departamentos separados, sendo que a
coordenação geral é feita pelo pastor ou comissão
da igreja.
25
Capítulo 4

Cerimônias da Igreja I

I – BATISMO

Os Deveres das Diaconisas - As diaconisas


servem à Igreja numa ampla variedade de
atividades importantes:

As diaconisas ajudam nas cerimônias


batismais, assegurando que as candidatas sejam
atendidas tanto antes como depois da cerimônia.
Dão também conselhos e prestam o auxílio
necessário no tocante às roupas apropriadas para
o batismo. Devem ser providos roupões de
material adequado. Nas igrejas em que são
usados esses roupões, as diaconisas devem cuidar
de que eles sejam lavados e passados e
cuidadosamente repostos em seu lugar para uso
futuro. (Ver pág. 35.)

1. Batismo - Nessa cerimônia, os diáconos


devem fazer os preparativos necessários e ajudar
os candidatos masculinos a entrarem na água e
saírem dela. (ver pág. 57) As diaconisas devem
ajudar todos os candidatos femininos (ver pág.
58) “Deve-se ter o cuidado de prover vestimentas
apropriadas para os candidatos. São preferíveis os
roupões de fazenda pesada. Se não houver
roupões disponíveis, os candidatos devem ser
instruídos a vestir-se com modéstia. Depois da
26
cerimônia batismal, o pastor ou o ancião devem
estender aos recém-batizados a mão direita da
comunhão e proferir algumas palavras de boas-
vindas em nome de toda a igreja.” – Manual da
Igreja, pág. 35.
a) Estar informada do dia de batismo . Nas
comissões de igreja, é normal estudar o assunto
do batismo. Nessas reuniões, devem ser
estudados os nomes dos candidatos, data do
batismo, etc. Como a diaconisa-chefe ou primeira
diaconisa é membro da comissão da igreja, ela
deve estar atenta a essa informação e combinar
os preparativos com as demais diaconisas. Muitas
diaconisas queixam-se de não serem informadas
sobre o dia de batismo para poder fazer os
preparativos necessários. Isso é algo que elas
sempre têm que estar a par.
b) Decoração para o batismo. Diz o livro de
Lucas, capítulo 15, verso 7: “Digo-vos que, assim,
haverá maior júbilo no Céu por um pecador que
se arrepende do que por noventa e nove justos
que não necessitam de arrependimento.”
O dia de batismo deve ser um dia de
alegria, uma festa sagrada. Sempre que
festejamos algum acontecimento, procuramos ter
o local bem decorado, por ser uma ocasião
especial. Se no Céu existe regozijo, da mesma
forma deve ser em uma igreja onde o pecador
toma sua decisão de seguir a Cristo! O costume
de fazer uma decoração bonita para essa ocasião
está deixando de ser uma realidade em nossas
igrejas e parece que não levamos em conta o
quanto é especial esse acontecimento. Igrejas são
ricamente enfeitadas para o Natal, reunião de
27
jovens, apresentação de coral e outras
festividades, mas nos esquecemos de que o
motivo pelo qual Cristo veio ao mundo foi para
“salvar o pecador”, e Ele mesmo deixou-nos o
exemplo do batismo.
Dia de batismo é o dia mais importante na
vida de uma pessoa, pois nesse dia ela está
demonstrando publicamente que tomou a decisão
de seguir a Jesus. Nesse dia, as igrejas recebem
muitos visitantes, pessoas que pela primeira vez
entram em uma igreja adventista, e seria muito
bom que se demonstrasse a relevância desse
acontecimento também através da decoração e
preparação da igreja.
c) Cartão de orientação para o batizando.
Assim como há orientações para um casamento
ou outras festividades, a pessoa que vai ser
batizada precisa receber orientações específicas
sobre a cerimônia e todo o procedimento. É uma
cerimônia em que não se faz ensaio, mas sempre
é necessário dar todas as informações para evitar
situações embaraçosas.
Seria bom que cada igreja preparasse um
cartão de orientação sobre coisas que o batizando
deve trazer, como: roupa íntima (porque irá
molhar a que está usando), toalha para se
enxugar, pente, roupa seca (se a igreja não tiver
roupão batismal), chinelo, etc.
d) Ambiente de confiança. Toda a igreja,
mas especialmente as diaconisas encarregadas
por atender os batizandos devem fazer com que
todos sintam-se tranqüilos e confiantes durante
todos os preparativos e durante a cerimônia.
28
e) Toalha de reserva. Pode acontecer que
algum batizando esqueça de trazer toalha, por
isso, sempre é muito bom que a diaconisa
responsável providencie toalhas de reserva para
não deixar a pessoa constrangida.
f) Roupão (cor, pesos). A maioria das
igrejas tem roupão batismal, mas muitas vezes o
tecido escolhido não é o mais apropriado, pois se
torna transparente depois de molhado. Devem ser
escolhidos tecidos escuros para a confecção dos
roupões e colocar pesos costurados na barra para
que não flutue quando a pessoa entrar na água.
Seria bom se cada campo pudesse
padronizar os seus roupões, tanto na cor quanto
ao modelo. Quando temos grandes
concentrações, há um festival de roupões em
cores e tamanhos inadequados, trazendo
constrangimento para os batizandos.
g) Informações sobre a temperatura da
água. Muitos devem ter visto que quando
algumas pessoas começam a entrar no tanque
batismal, há um riso contido por toda a igreja. O
motivo é porque o batizando se assusta ao entrar
na água, por isso, é bom que ele esteja bem
informado sobre a temperatura da água para ir se
acostumando com a idéia e não se assustar ao
entrar no tanque batismal. São detalhes que irão
contribuir para a reverência e solenidade da
ocasião. Em regiões muito frias deve-se procurar
meios para que a água seja aquecida.
h) Batismo de pessoas incapacitadas.
Devem ser tomados cuidados especiais para o
batismo de pessoas aleijadas, deficientes ou
incapacitadas. Talvez fosse melhor que fossem
29
batizadas em primeiro lugar e que as cortinas
fossem fechadas na hora em que eles são levados
para dentro do tanque e na hora em que são
retirados evitando assim a curiosidade,
preocupação e constrangimento para os
batizandos e para os que assistem.
i) Atenção pós-batismo (chá, etc.). Em
muitas ocasiões e localidades, os batismos são
realizados em dias muito frios e com água
também fria ou não propriamente aquecida.
Assim, é um cuidado a mais e uma demonstração
de carinho e boas-vindas aos batizados se depois
da cerimônia, ou logo que ele sai do tanque
batismal, lhes seja oferecido um chá quentinho
para que possam se aquecer.
j) Lugar para pendurar roupas. Outra
questão é um lugar apropriado para que as
pessoas possam pendurar suas roupas. Podem ser
um cabide, um ganchinho próprio, etc., para que
as roupas dos batizandos fiquem arrumadas e não
jogadas pelo chão. Essa é outra forma de dar as
“boas-vindas” à família de Deus.
k) Lugar para o batizado se assentar . É
difícil calçar um sapato quando não se pode
sentar, principalmente quando o tempo é curto.
Assim, também é mais difícil para uma pessoa
recém-batizada calçar seus sapatos ou terminar
de se vestir se não tem uma cadeira onde se
assentar. Essa é também uma responsabilidade
da diaconisa.
l) Acolhimento com toalha. Sempre deve
haver uma diaconisa/diácono para ajudar a
pessoa a entrar no tanque batismal e também
30
para recebê-la ao sair da água, acolhendo-a com
uma toalha. Isso lhe dará tranqüilidade e conforto.
m) Tapete de borracha para não
escorregar. Esse é outro cuidado e atenção para
com a pessoa que sai do tanque batismal, pois
está molhada e com os pés descalços; o chão já
está molhado e às vezes escorregadio, podendo
ocasionar acidentes. Um tapete de borracha é
uma boa alternativa para prevenir problemas.
n) Espelho. Colocar nas salas onde os
batizandos se trocam seria de grande ajuda, para
se arrumarem e se pentearem.
o) Saco plástico. As roupas usadas durante
a cerimônia do batismo ficam molhadas e seria
uma forma muito simpática da igreja e das
diaconisas, se fossem providenciados sacos
plásticos para que as pessoas pudessem colocar a
roupa molhada e que deve ser levada de volta.
p) Lugar separado para o Pastor. Para os
batizandos o pastor é visto como uma pessoa
especial a quem devem respeitar. Aconselhamos
que para que essa impressão não seja desfeita,
que seja preparado um local separado para que o
pastor troque de roupa e assim não fique
vulnerável diante das pessoas que irá batizar ou
que acabou de batizar. Este detalhe fará com que
todos, pastor e batizandos, sintam-se mais livres
para se vestirem.
31
Capítulo 5

Cerimônias da igreja II

II - SANTA CEIA

Cerimônia da Comunhão - As diaconisas


ajudam na cerimônia do Lava-pés, prestando
especial auxílio às mulheres visitantes ou às irmãs
que se uniram à Igreja recentemente. É dever das
diaconisas providenciar tudo o que for necessário
para essa cerimônia, como cuidar para que a
toalha da mesa, as toalhas para enxugar os pés,
etc., usadas na celebração dos ritos, sejam
lavadas e passadas, e cuidadosamente repostas
em seu lugar. (Ver pág. 78.)
As diaconisas tomam as providências
relacionadas com a mesa da comunhão: preparam
o pão e o vinho, arrumam a mesa, colocam o
vinho nos cálices, colocam os pratos com o pão
sem levedura e cobrem a mesa com a toalha
preparada para esse fim. Tudo isso deve ser feito
antes de a cerimônia começar.

1. Santa Ceia –– (Manual da Igreja, págs. 75 –


80).
Na Igreja Adventista do Sétimo Dia, a
cerimônia da comunhão geralmente é celebrada
um vez por trimestre. Ela abrange o rito do Lava-
pés e a Ceia do Senhor. Deve ser uma ocasião
muito sagrada e deleitosa para a congregação,
bem como para o pastor ou ancião. Dirigir a
32
cerimônia da comunhão é indubitavelmente um
dos deveres mais sagrados que um pastor ou
ancião é convidado a realizar. Jesus, o grande
Redentor deste mundo, é santo. Os anjos
declaram: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus,
o Todo-Poderoso, Aquele que era, que é e que há
de vir.” Portanto, visto que Jesus é santo, os
símbolos que representam Seu corpo e Seu
sangue também o são.
Uma vez que o próprio Senhor escolheu os
emblemas profundamente significativos do pão
não levedado e do não fermentado fruto da
videira, e usou o meio mais simples para lavar os
pés aos discípulos, deve haver grande relutância
em introduzir símbolos e meios alternativos
(exceto em condições de verdadeira emergência),
para que não perca o significado original da
cerimônia. Do mesmo modo, deve haver cautela
na ordem do serviço e nas partes tradicionais
desempenhadas pelos pastores, anciãos, diáconos
e diaconisas na cerimônia da comunhão, para que
a substituição e a inovação não favoreçam a
tendência de tornar comum o que é sagrado. O
individualismo, a independência de ação e prática
podem tornar-se uma expressão de falta de
interesse pela unidade e comunhão da Igreja
nessa ocasião mui abençoada e sagrada. O desejo
de modificação pode neutralizar o elemento
rememorativo dessa cerimônia instituída por
nosso próprio Senhor ao penetrar em Sua paixão.
A cerimônia da Ceia do Senhor é tão
sagrada hoje como o foi quando instituída por
Jesus Cristo. Jesus está ainda presente quando se
realiza esse rito sagrado. Lemos: “É nessas
33
ocasiões, indicadas por Ele mesmo, que Cristo Se
encontra com Seu povo, e os revigora por Sua
presença.” – O Desejado de Todas as Nações, pág.
656.

a) Pão e Vinho Não Fermentados – “Cristo


está ainda à mesa em que fora posta a ceia
pascoal. Acham-se diante dEle os pães asmos
usados no período da páscoa. O vinho pascoal,
livre de fermento, está sobre a mesa. Estes
emblemas Cristo emprega para representar Seu
próprio irrepreensível sacrifício. Coisa alguma
corrompida por fermentação, símbolo do pecado e
da morte, podia representar ‘o cordeiro imaculado
e incontaminado’. I Pedro 1:19.” – (Pág. 653.)
Nem o “cálice” nem o pão continham
fermento; pois na noite do primeiro dia da Páscoa
dos hebreus qualquer coisa levedada ou
fermentada havia sido removida de suas
habitações (Êxodo 12:15 e 19; 13:7). Portanto,
somente o suco de uva não fermentado e pão
sem fermento são apropriados para o uso na
cerimônia da comunhão, devendo-se exercer
grande cuidado ao prover esses elementos. Nas
regiões mais isoladas do mundo, onde não se
encontra facilmente o suco de uva ou de passas,
ou seu concentrado o escritório da
Associação/Missão oferecerá conselho ou ajuda
para obtê-lo para as igrejas.

b) Os cálices - Os cálices normalmente são


de vidro e, por este motivo, fáceis de se quebrar
ou lascar. Os diáconos e diaconisas devem tomar
muito cuidado com o manuseio deles, pois, além
34
de cuidar da armazenagem, devem cuidar
também para que estejam bem limpos para o uso.
As bandejas devem ser tratadas com cuidado
porque podem ficar amassadas.
Todos os utensílios utilizados na Santa
Ceiam devem ser manuseados com dedicação e
cuidado, tendo sempre em conta que são
utensílios que pertencem à igreja para serem
utilizados em uma cerimônia sagrada e
importante. Por este motivo, deve-se manter sob
controle todo o material que a igreja possui. É
importante manter uma relação sempre
atualizada do material: quantidade de toalhas
para a mesa, quantidade de bandejas e cálices,
quantidade de toalhas para o Lava-pés,
quantidade de bacias, etc. Sempre que for
necessário, providenciar algum material novo
para substituir aqueles que de alguma forma
foram danificados. A diaconisa ou diácono
responsável deve manter um caderno atualizado
com todo o material e o valor pago. Depois de
cada utilização, deve ser feita uma contagem para
ver se falta alguma coisa ou se algo foi quebrado.
Esse controle evitará problemas futuros e
imprevistos por ocasião das cerimônias.
Algumas vezes acontece de haver no
distrito pastoral alguma igreja ou grupo com
pouco poder aquisitivo e o material a ser utilizado
para a cerimônia da Santa Ceia é emprestado pela
igreja sede. Este é um procedimento bastante
comum, mas que deve ser mantido controle
estrito do que foi retirado e depois devolvido e,
havendo falta, deve ser feita a devida reposição.
35
c) O suco - Disse Deus, através dos escritos
do Espírito de Profecia, que o vinho feito por Jesus
por ocasião das bodas de Caná da Galiléia foi o
mais puro suco de uva: “Em parte alguma
sanciona a Bíblia o uso de vinho intoxicante. O
vinho feito por Cristo da água, nas bodas de Caná,
foi o puro suco da uva. Esse é o vinho novo que se
‘acha mosto em um cacho de uvas’, de que a
Escritura diz: ‘Não o desperdices, pois há bênção
nele’ (Isa. 65:8).” – Ciência do Bom Viver, pág.
333.
Para a Santa Ceia, deve ser utilizado o suco
de uva mais puro que puder ser encontrado. O
suco também deve ser comprado e preparado
com antecipação. Por vezes, chega até a ser
adquirido no sábado, ao se dar conta de que a
pessoa encarregada esqueceu-se de providenciá-
lo.
“A Bíblia não ensina em parte alguma a usar
vinho intoxicante, seja como bebida, seja como
símbolo do sangue de Cristo. Apelamos pois para
a razão, se o sangue de Cristo é mais bem
representado pelo puro suco de uva em seu
estado natural, ou depois de convertido em vinho
fermentado e intoxicante. ... Insistimos em que o
último nunca deve ser posto na mesa do
Senhor. ... Protestamos que Cristo nunca fez vinho
intoxicante; tal ato haveria sido contrário a todos
os ensinos e exemplo de Sua vida. ... O vinho que
Cristo fez da água mediante um milagre de Seu
poder, era o puro suco da uva.” – Signs of the
Times, 29 de agosto de 1878.
No Brasil, sempre que possível, é
aconselhado utilizar o suco de uva Superbom, pois
36
temos a segurança de que é o puro suco da uva,
sem aditivos e conservantes, fabricado por uma
instituição da Igreja e dentro dos padrões de
qualidade.

d) O Pão - Importante! Não colocar outros


ingredientes nas receitas para dar outro sabor. O
pão deve ser apenas de farinha, azeite ou óleo,
água e sal para ficar dentro dos padrões da Santa
Ceia.

Receita de Pão de Santa Ceia – 1


(para 300 pessoas)

3 xícaras de farinha de trigo


½ xícara de azeite
Água
Sal a gosto

Modo de Preparar:
Misture muito bem, acrescentando água,
aos poucos, para dar a consistência de abrir com
o rolo. Amassar bem para a massa ficar
homogênea e deixar descansar 30 minutos. Abrir
com o rolo em pedaços pequenos e colocar em
assadeira untada, marcando os quadradinhos com
uma carretilha. Assar por poucos minutos em
forno moderado (não deixar dourar). Guardar em
recipiente bem fechado, depois de esfriar.

Receita de Pão de Santa Ceia – 2 (*)


(Receita para 50 pessoas)

6 colheres (sopa) de azeite ou óleo


37
3 colheres (sopa) de água
½ colher (sopa) rasa de sal
1 ½ xícara de farinha de trigo

Modo de Preparar
1. Pôr a água e o azeite em uma vasilha e
juntar o sal.
2. Bater a mistura com um garfo até ficar
esbranquiçada.
3. Juntar aos poucos a farinha de trigo e
amassar até a massa ficar homogênea.
4. Estender a massa com um rolo até à
espessura de 2mm. Não deixar fina
demais.
5. Colocar a em assadeira retangular.
6. Traçar com uma régua as linhas para
formar os quadrados, usando uma faca
ou carretilha, de modo leve para não
atravessar. Os quadradinhos devem ser
de 1 cm2.
7. Com um garfo, furar cada quadradinho.
8. Leve ao forno brando. Cuidar para não
dourar e para não endurecer, esperando
o tempo necessário para que cozinhe.
9. Retirar do forno e aparar os lados com
uma faca de cortar pão.
10. Pode-se avivar os traços com a mesma
faca, levemente. Isso facilitará o partir e
conserva mais facilmente o tamanho dos
quadrados.

NOTA: Esta receita dá para 50 pessoas. Para


evitar erro de cálculo, é preferível que não
se dobre a receita. Aconselha-se fazer a
38
experiência sem visar à ceia. O resultado
deve ser um pão macio e gostoso, que se
dissolve facilmente na boca.
(*) Esta receita é gentileza da sua autora, Sra. Irma
Rheinlander de Pinho.

e) Um Memorial da Crucifixão –
“Participando da Ceia do Senhor, do pão que é
partido e do fruto da vide, apresentamos a morte
do Senhor até que Ele venha. As cenas de Seus
sofrimentos e morte são assim avivadas em nossa
mente.” – Primeiros Escritos, pág. 217.
“Ao recebermos o pão e o vinho,
simbolizando o corpo partido de Cristo e Seu
sangue derramado, unimo-nos, pela imaginação,
à cena da comunhão no cenáculo. Afigura-se-nos
estar atravessando o jardim consagrado pela
agonia dAquele que levou sobre Si os pecados do
mundo. Testemunhamos a luta mediante a qual foi
obtida nossa reconciliação com Deus. Cristo
crucificado apresenta-Se entre nós.” – O Desejado
de Todas as Nações, pág. 661.

f) Uma Proclamação da Segunda Vinda –


“A santa ceia aponta à segunda vinda de Cristo.
Foi destinada a conservar viva essa esperança na
mente dos discípulos. Sempre que se reuniam
para comemorar Sua morte, contavam como Ele,
‘tomando o cálice, e dando graças, deu-lhes,
dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o Meu
sangue, o sangue do Novo Testamento, que é
derramado por muitos, para remissão dos
pecados. E digo-vos que, desde agora, não
beberei deste fruto da vide até aquele dia em que
39
o beba de novo convosco no reino de Meu Pai.’
Nas tribulações, encontravam conforto na
esperança da volta de seu Senhor. Indizivelmente
precioso era para eles o pensamento: ‘Todas as
vezes que comerdes este pão e beberdes este
cálice anunciais a morte do Senhor, até que
venha.’ I Cor. 11:26.” – O Desejado de Todas as
Nações, pág.659

2. A Cerimônia do Lava-pés – “Depois,


havendo lavado os pés aos discípulos, Ele disse:
‘Eu vos dei o exemplo, para que como eu vos fiz,
façais voz também.’ Nestas palavras Cristo não
somente estava ordenando a pratica da
hospitalidade. Queria significar mais do que a
lavagem dos pés dos hóspedes para tirar-lhes o
pó dos caminhos. Cristo estava aí instituindo um
serviço religioso. Pelo ato de nosso Senhor, esta...
[expressão de humildade] tornou-se uma
cerimônia consagrada. Devia ser observada pelos
discípulos, a fim de poderem conservar sempre
em mente Suas lições de humildade e serviço.
“Esta ordenança é o preparo designado por
Cristo para o serviço sacramental. Enquanto o
orgulho, desinteligência e luta por superioridade
forem nutridos, o coração não pode entrar em
associação com Cristo. Não estamos preparados
para receber a comunhão de Seu corpo e de Seu
sangue. Por isso Jesus indicou que se observassse
primeiramente a comemoração de Sua
humilhação.” (Pág. 650.)
“No ato de lavar os pés aos discípulos,
Cristo levou a cabo uma limpeza mais profunda: a
de lavar o coração das manchas do pecado. O
40
participante experimenta uma sensação de
indignidade quanto ao recebimento dos sagrados
emblemas antes de experimentar a limpeza de
todo o seu ser (João 13:10). Jesus desejava lavar-
lhes do coração a discórdia, o ciúme e o
orgulho. ...O orgulho e o interesse egoísta criaram
dissensão e ódio, mas tudo isso lavou Cristo ao
lavar-lhes os pés. ... Olhando para eles, Jesus
podia dizer: ‘Vós estais limpos’.” (Pág. 646.)
“A experiência espiritual que reside no
âmago do Lava-pés ergue-o de um costume
comum para uma cerimônia sagrada. Transmite
uma mensagem de perdão, aceitação, segurança
e solidariedade, principalmente de Cristo para
com o crente, mas também entre os próprios
crentes. Essa mensagem é expressa numa
atmosfera de humildade.”

a. Materiais para o Lava-pés


 Toalhas para a cerimônia do
Lava-pés – A preparação das toalhas para o Lava-
pés também é de responsabilidade dos diáconos e
diaconisas. Elas devem ser sempre lavadas após a
cerimônia e guardadas em lugar seguro, livre de
poeira e, se possível, acondicionadas em sacos
plásticos. Atualmente, em muitas igrejas são
utilizadas toalhas de papel descartáveis, mas essa
prática não é muito bem aceita. Ao serem
utilizadas as toalhas normais, elas devem ser
brancas, estar bem limpas e em bom estado. Os
responsáveis devem sempre ter o cuidado de
verificar se há toalhas suficientes para todos os
participantes.
41
Obs.: As toalhas de papel são mais próprias
para uso em grandes concentrações, facilitando
assim o trabalho dos diáconos e diaconisas.
Lembrar que, por ser de uso pessoal, cada
cadeira já deve estar preparada com duas tolhas
para o Lava-pés, uma para cada um dos
participantes, tendo em vista que sempre estarão
em duplas.

NOTA: Assim como a Ceia propriamente


dita, a cerimônia do Lava-pés é um ato solene e
igualmente importante. Deve-se ter tudo
preparado para evitar imprevistos. Por ser um ato
externo à nave da igreja, muitos têm a tendência
de conversar, rir e falar alto. O momento é de
contrição e reverência nessa Cerimônia da
Humildade. Sempre é bom designar uma pessoa
para dirigir o cântico de hinos previamente
selecionados para esse momento. Essa pessoa,
juntamente com as diaconisas, já deve ter
participado previamente da cerimônia do Lava-
pés para que não fique em falta.
 Bacias – Essa é outra
responsabilidade dos diáconos e diaconisas, que
devem cuidar da distribuição, limpeza e
armazenagem das bacias utilizadas no lava-pés.
 A água para a cerimônia do Lava-pés
– Sem água não vai haver Lava-pés, e esse é
sempre um problema em cada cerimônia de Santa
Ceia, pois temos que concordar que não é fácil
calcular a quantidade de água necessária para
cada ocasião e ter recipientes grandes para
colocar água limpa e outros recipientes mais para
armazenar a água já servida. Esse trabalho
42
também é de responsabilidade dos diáconos e
diaconisas que devem cuidar com dedicação
desse passo importante.

3. O Anúncio da Cerimônia da Comunhão –


A cerimônia da comunhão pode ser
apropriadamente incluída como parte de qualquer
culto de adoração. No entanto, para dar-lhe a
devida ênfase e fazê-la extensiva ao maior
número possível de membros, normalmente faz
parte do culto sabático, de preferência no
penúltimo sábado do trimestre.
No sábado que precede o da cerimônia da
comunhão, menciona-se a importância do próximo
culto, para que todos os membros preparem o
coração e estejam certos de que foram
endireitadas as desavenças não resolvidas uns
com os outros. Então, ao se aproximarem da Mesa
do Senhor, na semana seguinte, o culto poderá
ser da maior benção para eles. Os que não
estiveram presentes quando se fez o anúncio
devem ser notificados e convidados a participar.
Assim como no batismo a diaconisa precisa
saber com antecedência sobre a ocorrência da
cerimônia, quanto à Santa Ceia, deve ela também
ser avisada e orientada para que faça os devidos
preparativos. Ao tomar conhecimento da data,
deve verificar com o pastor o que vai ser
necessário para a cerimônia e a quantidade
prevista de participantes para que não haja falta
nem dos materiais nem do pão e do suco e todos
possam ser servidos. Muitas vezes, acabam
faltando materiais apenas por falta de
comunicação. Quanto ao suco, é sempre bom ter
43
algumas garrafas a mais em estoque para evitar
imprevistos.

4. Quem Pode Dirigir a Cerimônia da


Comunhão – A cerimônia da comunhão deve ser
dirigida por um pastor ordenado ou pelo ancião da
igreja. Os diáconos, embora sejam ordenados, não
podem dirigi-la, mas podem ajudar a distribuir o
pão e o vinho aos membros.

5. Todos os Membros Devem Participar –


“Ninguém deve se excluir da comunhão por estar
presente talvez, alguém que seja indigno. Todo
discípulo é chamado a participar publicamente, e
dar assim testemunho de que aceita a Cristo
como seu Salvador pessoal. É nessas ocasiões,
indicadas por Ele mesmo, que Cristo Se encontra
com Seu povo, e os revigora por Sua presença.
Corações e mãos indignos podem mesmo dirigir a
cerimônia; todavia Cristo ali Se encontra para
ministrar a Seus filhos. Todos quantos ali chegam
com a fé baseada nEle, serão grandemente
abençoados. Todos quantos negligenciam esses
períodos de divino privilégio sofrerão prejuízo.
Deles se poderia quase dizer: ‘Nem todos estais
limpos.’”– Ibidem.

6. Dirigindo a Cerimônia da Comunhão.

Duração da Cerimônia – O tempo não é o


fator mais significativo no planejamento da
cerimônia da comunhão. Entretanto, pode-se
melhorar a participação e aumentar o impacto
espiritual:
44
a) Eliminando todos os elementos
irrelevantes do culto nesse grande dia.
b) Evitando demoras antes e depois da
cerimônia do Lava-pés
c) Tomando providências para que as
diaconisas preparem os emblemas sobre
a mesa da comunhão com bastante
antecedência.
Preliminares – A parte introdutória da
cerimônia deve incluir somente anúncios muito
breves, hino, oração, oferta e um sermonete antes
da separação para o Lava-pés; e, então, o retorno
para a Ceia do Senhor. Se a primeira parte do
culto for breve, mais adoradores se sentirão
animados a ficar para a cerimônia completa.
Lava-pés – Cada igreja deve ter um plano
para suprir as necessidades de seus membros no
tocante à cerimônia do Lava-pés (ver Notas, #3,
pág. 89).
Celebração – A cerimônia pode encerrar-se
com uma apresentação musical ou cântico
congregacional, seguido da bênção. Seja como for
o encerramento, deverá culminar com um tom
vibrante. A comunhão sempre deve ser uma
experiência solene, mas nunca sombria. Os erros
foram corrigidos, perdoados os pecados,
reafirmada a fé; é tempo de comemorar. Que a
música seja animada e alegre!
Algumas vezes é recolhida uma oferta para
os pobres enquanto a congregação deixa o
templo. Depois da cerimônia, os diáconos e as
diaconisas desocupam a mesa, recolhem os
cálices e tomam conta do pão e vinho que
45
sobraram, queimando ou enterrando o pão e
derramando o vinho.
Quem Pode Participar – A Igreja Adventista
do Sétimo Dia pratica a comunhão aberta. Todos
os que entregaram a vida ao Salvador podem
participar. As crianças aprendem o significado da
cerimônia observando a participação dos outros.
Depois de receberem instrução formal em classes
batismais e fazerem sua entrega a Jesus no
batismo, estarão elas mesmas assim preparadas
para participar da cerimônia.
“O exemplo de Cristo proíbe exclusão da
Ceia do Senhor. Verdade é que o pecado aberto
exclui o culpado. Isto ensina plenamente o Espírito
Santo. I Cor. 5:11. Além disso, porém, ninguém
deve julgar. Deus não deixou aos homens dizer
quem se apresentará nessas ocasiões. Pois quem
pode ler o coração? Quem é capaz de distinguir o
joio do trigo? ‘examine-se pois o homem a si
mesmo, e assim coma deste pão e beba deste
cálice.’ Pois ‘qualquer que comer este pão, ou
beber o cálice do Senhor indignamente, será
culpado do corpo e do sangue do Senhor’. ‘Porque
o que come e bebe indignamente, come e bebe
para sua própria condenação, não discernindo o
corpo do Senhor.’ – I Cor. 11:28, 27 e 29.
“Quando os crentes se reúnem para
celebrar as ordenanças, acham-se presentes
mensageiros invisíveis aos olhos humanos. Talvez
haja um Judas no grupo, e se assim for,
mensageiros do príncipe das trevas ali estão, pois
acompanham a todo que recusa ser regido pelo
Espírito Santo. Anjos celestes também ali se
encontram. Esses invisíveis visitantes se acham
46
presentes em toda ocasião como essa. Podem
entrar pessoas que não são, no íntimo, servos da
verdade e da santidade, mas que desejem tomar
parte no serviço. Não devem ser proibidas.
Acham-se ali testemunhas que estavam presentes
quando Jesus lavou os pés dos discípulos e de
Judas. Olhos mais que humanos contemplam a
cena.” – O Desejado de Todas as Nações, pág.
656.

7. Comunhão Para os Doentes – “Se algum


membro estiver doente, ou se por outro motivo
não puder ausentar-se de casa para assistir à
cerimônia da comunhão na casa de culto, poderá
ser realizada uma cerimônia especial para ele, em
sua casa. Essa cerimônia só pode ser dirigida por
um pastor ordenado ou pelo ancião da igreja, que
poderá ser acompanhado por diáconos ou
diaconisas, que ajudem na cerimônia regular.” –
Manual da Igreja, págs. 75 a 80.

8. O Cuidado Com as Crianças - Deve-se


lembrar sempre que as crianças não batizadas
não podem participar dos emblemas da Santa
Ceia. Esse, na realidade, não é um trabalho da
diaconisa, mas ela pode estar ajudando os pais no
cuidado com crianças pequenas, que insistem em
pegar o pão ou o cálice de suco.
A diaconisa deve conversar com o pastor e
pedir que quando for feito o anúncio sobre o dia
da Santa Ceia, ele também lembre aos pais que
durante aquela semana conversem com seus
filhos pequenos, com mais dificuldade de
entender e de se comportar, sobre a solenidade e
47
significado da cerimônia. Esse procedimento irá
evitar maiores problemas, como, por exemplo,
para acalmar seus filhos, alguns chegam a dar um
pedacinho do pão ou restinho do suco. É preciso
lembrar aos pais que os emblemas em suas mãos
são abençoados e somente devem participar as
pessoas em condições para tal. Durante a
cerimônia, devem acalmá-los e lembrá-los do que
lhes foi dito sobre a programação.
NOTA: Uma boa medida que tem sido
tomada em algumas igrejas no dia da Ceia é as
professoras dos departamentos infantis
explicarem que essa cerimônia vai ser realizada
no horário do culto divino. Ela leva suco de uva e
serve às crianças, em maior quantidade,
explicando a elas o seu significado na Bíblia. Com
isso, todas estarão satisfeitas e não sentirão
vontade no momento da cerimônia. Essa é
também uma forma de ir conscientizando e
preparando o espírito das crianças quanto à
importância dessa celebração. Caso isso não
ocorra, os pais podem ser orientados a servir o
suco às crianças em casa mesmo, na sexta-feira à
noite ou no Sábado pela manhã.

9. Material Abençoado - Sobra do material


- Que fazer com a sobra do suco de uva e do pão
sobre os quais foi pedida a bênção de Deus? Em
muitas ocasiões, não são tomadas as decisões
corretas. Os emblemas do sangue e do corpo de
Jesus, que foram abençoados, não podem ser
utilizados para outra finalidade que não a
cerimônia da Santa Ceia.
48
Conforme descrito no Manual da Igreja, pág.
80, último parágrafo, o pão abençoado deve ser
queimado e o suco derramado na terra.
Depois de terminada a cerimônia, os
diáconos e diaconisas podem convidar as crianças
a participarem do cerimonial a ser realizado com a
sobra dos emblemas e novamente explicar-lhes o
significado de cada um e por que não podem
simplesmente ser jogados fora ou comidos por
qualquer pessoa. Esse procedimento irá ajudar as
crianças a aumentarem seu amor por Jesus.
49
Capítulo 6

Visitação
Visitação e Apoio aos Necessitados – Programa
de Visitação Para o Diaconato
O Diaconato e Sua Atuação na Igreja, de Érico
Tadeu Xavier, págs. 50-55.

O trabalho de visitação cristã certamente é


uma das melhores maneiras de que dispomos
para ganhar pessoas para Cristo, além de
fortalecer a fé dos nossos irmãos.
Durante o Seu ministério terrestre, Jesus “ia
de casa em casa, curando os enfermos,
confortando os tristes, consolando os aflitos e
dirigindo palavras de paz aos abatidos”. – Serviço
Cristão, pág. 114.
Seguindo o exemplo de Cristo, devemos
hoje fazer o mesmo.

1. A Quem Visitar:
a) Aos vizinhos, amigos, familiares e
interessados no Evangelho.
Pesquisas indicam que, provavelmente,
60% dos adultos batizados em nossas igrejas
tiveram seu primeiro contato através de um
familiar, amigo ou vizinho adventista. Isso
comprova que as pessoas são atraídas à Igreja
pela amizade.
Ao visitarmos os vizinhos, procuremos
demonstrar cristianismo prático: auxiliar os
enfermos, levar um pão caseiro, partilhar uma
50
receita, emprestar ferramentas, consertar algo
quebrado, etc.
Uma visita cordial e amistosa sempre
trará resultados positivos. Deve-se visitar,
também, os interessados que vêm às nossas
igrejas pela primeira vez (aqui o papel das
recepcionistas em anotar o nome e o endereço de
cada um é fundamental), os que tiveram seu
interesse despertado por programas de rádio e
televisão adventistas e os que solicitam estudos
bíblicos.
b) Aos membros regulares, afastados e ex-
membros.
Esse é um trabalho que deve ser dirigido
especificamente pelo pastor e/ou liderança da
igreja (anciãos, diáconos e diaconisas).
Ellen White, preocupada com a situação
de muitos membros da igreja, fez uma série de
perguntas aos anciãos e diáconos:
 “Por que há, em nossas igrejas,
muitos que não estão firmados,
arraigados e fundados na verdade?”
 “Por que se acham na Igreja os que
andam em trevas e não têm nenhuma
luz, cujos testemunhos são pouco
sinceros, frios e queixosos?”
 “Por que existem pessoas cujos pés
parecem prestes a desviar-se por
veredas proibidas e que sempre têm a
contar uma triste história de tentação
e derrota?”
 “Sentiram os membros da igreja sua
responsabilidade? Cuidaram os
51
anciãos e diáconos dos fracos e
desviados?”.
 “Compreenderam eles que os
inconstantes estão em perigo de
perder a alma? Procurastes, por
preceito e exemplo, firmar na Rocha
eterna os pés dos extraviados?” –
Conselhos Sobre a Escola Sabatina,
pág. 161.
Diante disso, fica evidente a necessidade
do ministério da visitação para animar, orientar e
para resgatar todo aquele que se encontra em
dificuldades na fé.

2. Objetivo da visita aos membros


 Conhecer melhor o membro.
 Animar os desanimados.
 Incentivar a assistência aos cultos.
 Orientar as pessoas quanto à
devolução dos dízimos e ofertas.
 Orientar e aconselhar os jovens.
 Deter os mexericos.
 Desfazer inimizades.
 Promover o estudo da Lição da Escola
Sabatina e a leitura da Revista
Adventista (espera-se que o visitador
seja um exemplo quanto isso).
 Incentivar o culto familiar e o trabalho
missionário (aqui, também, o visitador
deve ser um exemplo).

3. Visitando um ex-membro da Igreja


Alguns princípios gerais devem-se ter em
mente ao visitar um ex-membro:
52
 Não condenar nem procurar agradar
demais.
 Não defender nada nem tomar partido
em qualquer questão.
 Pedir desculpas pelas feridas do
passado e solicitar uma oportunidade para corrigir
o mal causado.
 Admitir que, às vezes, os membros da
Igreja cometem erros, mas que Deus é sempre
imparcial e justo.
 Tratá-los como se ainda estivessem na
Igreja ou dela fizessem parte, inclusive
chamando-os de irmãos.
 Não tornar o caminho da volta mais
difícil do que já é. O amor, como em outro caso
qualquer, é a chave para ganhar os que se
extraviaram. Apresentar o Evangelho de forma
normal e, ao final, fazer um apelo para que
retornem à Igreja.

4. Plano sugestivo para visita

Sugestão 1:
 Contato amistoso (bate-papo)
introdutório.
 Dizer o propósito da visita (de caráter
espiritual).
 Cantar uns dois ou três hinos
(assentados mesmo).
 Oração (de joelhos).
 Ir embora imediatamente para não
desfazer a impressão deixada.

Sugestão 2:
53
 Pergunta 1 – Que atividades os irmãos
têm realizado para fortalecer a fé da família?
 Pergunta 2 – Que coisas gostariam de
mudar na vida espiritual?
 Pergunta 3 – Sobre o que os irmãos
gostariam que orássemos?
 Oração final.
 Ir embora imediatamente para não
desfazer a impressão deixada.

Um trabalho de visitação constante e


bem elaborado trará resultados positivos que só
na eternidade poderão vistos. “Há famílias que
jamais serão alcançadas pela verdade da Palavra
de Deus, a menos que Seus servos entrem em
seus lares.” – Review and Herald, 29 de dezembro
de 1904.
54
Capítulo 7

O Cuidado dos Enfermos e


dos Pobres

As diaconisas devem fazer sua parte


no cuidado dos doentes, dos necessitados e
infelizes, cooperando com os diáconos nessa obra.
(O Diaconato e Sua Atuação na Igreja pág. 57).

I. Visitas a Hospitais
O Diaconato e Sua Atuação na Igreja, de
Érico Tadeu Xavier, págs. 57-60.

Visitar os enfermos, confortar os pobres e


os tristes, por amor de Cristo, trará aos obreiros
os brilhantes raios do Sol da justiça, e até o
semblante expressará a paz que vai ao íntimo da
alma.
A face de homens e mulheres que falam
com Deus, pessoas a quem o mundo invisível é
uma realidade, exprime da paz de Deus.
Eles levam consigo a suave e benigna
atmosfera do Céu, e difundem-na em obras de
bondade e atos de amor. – Medicina e Salvação,
pág. 252.
Muitas vezes, os diáconos e diaconisas terão
que visitar enfermos nos hospitais. Para que as
visitas hospitalares sejam proveitosas, faz-se
necessário conhecer o procedimento adequado e
o que deve ser evitado nestas ocasiões.
55

1. O que fazer:
 Ter um objetivo ao fazer uma visita.
 Ouvir os sentimentos e preocupações
do paciente.
 Colocar-se no lugar do paciente para
entendê-lo.
 Estabelecer uma atmosfera positiva e
luminosa.
 Sentar-se durante a visita, se possível;
isto ajudará o doente a relaxar.
 Conversar sobre assuntos de interesse
do paciente, mas dar também algum
espaço para os outros
acontecimentos.
 Cooperar com o pessoal do hospital
mantendo o quarto em ordem.
 Adotar procedimentos adequados,
inclusive quanto ao isolamento seu e
do paciente, quando recomendados.
 Respeitar todas as regras do hospital,
como restrições quanto aos horários e
número de pessoas no quarto.

2. O que não fazer:


 Não se deve demorar muito. Sair
enquanto o paciente ainda deseja a
sua permanência no quarto.
 Não mexer nos equipamentos do
quarto, tais como tubos, sondas,
tracionadores etc.
56
 Não sentar na cama do paciente.
Utilizar outros expedientes para ficar
mais próximo dele.
 Não fazer muitas perguntas sobre as
condições do tratamento, da
medicação ou da cirurgia, se for o
caso.
 Não entrar em quartos que estejam
com avisos na porta como:
Isolamento, Entrada Proibida etc.
 Não ficar contando ou relembrando,
durante a visita, suas doenças ou
cirurgias.
 Não tocar em assuntos que possam
gerar emoções fortes.
 Não tentar fazer o paciente falar
demais após cirurgias que utilizaram
anestesia geral.
 Não se utilizar de sentimentalismos,
mas, sim, controlar as emoções.

3. Cuidados no contato com os pacientes:


 Lavar as mãos.
 Informar-se a respeito do estado do
paciente no centro de enfermagem.
 Respeitar o aviso: “Visita Proibida” e o
horário de visitas.
 Bater à porta antes de entrar.
 Apresentar-se aos pacientes evitando
apertar-lhes a mão.
 Colocar-se numa posição visível para o
paciente.
 Evitar muitas perguntas.
 Evitar discussões ou notícias tristes.
57
 Nunca se mostrar insultado ou
irritado.
 Não falar de problemas pessoais com
o paciente.
 Nunca demonstrar sentimentos
negativos (pena, nojo etc.).
 Não dar água, alimentos ou remédios.
 Não tagarelar com o paciente.
 Numa enfermaria, dar atenção a
todos, concentrando-se naquele com
quem deseja conversar.
 Não cochichar.
 Falar em tom normal nas orações,
leituras de textos etc.
 Guardar os segredos profissionais.
 Respeitar a prioridade do
relacionamento paciente-médico.
 Respeitar o horário de sono ou
refeição.
 Quando a atitude a ser tomada for de
competência exclusiva dos
profissionais da Saúde, tenha a
permissão (de preferência por escrito).
 Se desconfiar de possessão
demoníaca, encaminhar ao capelão ou
ao pastor.
 Não catequizar ou doutrinar.
 Evitar exemplos negativos de
doenças.
 Ser breve.

II. O Trabalho com os Hospitalizados e suas


Famílias
Manual Para o Diáconos, págs. 37-44.
58

O diácono e a diaconisa têm todo o direito


de ir a um hospital com a confiança de que seu
ministério é necessário. É uma forma de unir seus
esforços aos da equipe médica, da família e dos
amigos na preocupação de satisfazer as
necessidades do paciente e de sua família. Devem
entrar no quarto de um hospital sabendo que não
encontrarão apenas problemas físicos.

1. Preparar-se Para a Visita

Preparar-se com antecedência para o


momento em que irá chegar perto do paciente.
Estar preparado para o ministério espiritual
– Essa é uma boa ocasião para se perguntar: “Por
que estou fazendo este trabalho?”
Somente pela presença do diácono ou
diaconisa ele ou ela já está dizendo ao paciente:
“Eu me preocupo com você.” A visita servirá para
aquecer o frio e impessoal ambiente do hospital.
O diácono e a diaconisa podem ter a certeza de
que têm mais para oferecer que uma breve
conversa. A hospitalização é um tempo de
reflexão, tanto por parte do doente como da
família. A rotina é alterada. A família fica
apreensiva, as finanças abaladas e as situações
de trabalho são confusas. São consideradas as
implicações a longo prazo. O ministério do
hospital é uma ocasião para uma séria e bem
planejada visitação.
59
a) Colocar-se no lugar da outra pessoa – A
pessoa que visita deve informar-se sobre o estado
do paciente: se a doença é grave, quais são as
perspectivas, o que se deve dizer aos parentes,
etc.
Como o paciente se sente nesse novo
ambiente? Como ele se sente não estando no
controle? A visita do diácono ou diaconisa pode
ser muito mais eficiente se procurarem colocar-se
no lugar do doente.

b) Cuidado com os próprios sentimentos –


Ao contemplar a pessoa enferma ali, num leito de
hospital, nasce no visitante algum sentimento
forte? Sente-se bem no ambiente do hospital?
Lembra-se de problemas ou negócios inacabados
em sua própria vida? Projetar os próprios
sentimentos à situação da outra pessoa pode
levar a superestimar ou subestimar a perspectiva
do paciente. É importante preocupar-se mais com
os sentimentos do paciente do que com os
sentimentos pessoais.

3. Obedecer às Normas do Hospital

a) Horário de Visitas – A não ser em


ocasiões especiais, o horário de visitas do hospital
deve ser respeitado.
b) Visitas Proibidas – Quando é colocada a
placa “Visitas Proibidas”, não se deve insistir. A
única exceção é quando o próprio paciente pede a
visita. Mesmo nesse caso, o centro de
enfermagem deve ser comunicado.
60
c) Permissão para entrar no quarto–
Nunca entrar no quarto do doente sem verificar se
ele pode receber a visita. Na maioria dos
hospitais, uma luz acesa na porta do quarto
significa que o paciente não pode receber visita
naquele momento.
d) O estado do paciente – Em alguns casos,
pode ser que o paciente esteja precisando mais
de repouso que da sua visita. Antes de chamar o
doente, peça informações no Centro de
Enfermagem.

4. Ajuda ao Paciente

a) Ouvir mais e falar menos – Concentrar-


se mais em ouvir que em cumprir a agenda da
visita. Deve-se prestar atenção às necessidades e
interesses do paciente. A presença do diácono ou
diaconisa e seu interesse em ajudar causam um
impacto mais positivo que qualquer coisa que se
disser.

b) Falar aos outros – O diácono e a


diaconisa devem ser cordiais e educados,
dirigindo-se às demais pessoas presentes. Isto
inclui os membros da família, visitantes e pessoal
do hospital.
c) Não passar da hora – Muitos visitantes
minam a energia do paciente pelo tempo
excessivo que permanecem no hospital. Lembrar-
se de que a visita deve ser abreviada quando
houver outras pessoas no quarto.
d) Ser sensível ao conforto do paciente –
Quer sentado ou em pé, o visitante deve
61
permanecer de modo que possa ser visto
confortavelmente pelo paciente. Sempre deixar o
paciente tomar a iniciativa em dar a mão para
cumprimentar.
e) A equipe médica tem prioridade – Na
chegada de um médico ou enfermeiro, o visitante
deve sair do quarto, mesmo se for convidado a
permanecer.

5. Fazer Perguntas Apropriadas

D. Gwynn Davis Jr. Sugere sete perguntas


que podem ser feitas por ocasião das visitas ao
hospital. Embora não sejam utilizadas todas em
uma única visita, muitas delas são apropriadas
para uma série mais longa de visitas.

a) “Você quer conversar agora?” – Essa


pergunta assegura ao doente o direito de aceitar
ou não conversar e sua vontade deve ser
respeitada. Há algumas situações em que o
diácono ou a diaconisa já sabem de antemão que
o paciente não pode ou não deve falar. Um
diácono foi visitar uma senhora que não tinha
condições de conversar e agiu da seguinte
maneira: aproximou-se da cama, tocou
suavemente seu ombro e disse: “Dona Júlia, sei
que hoje a senhora não pode conversar, mas eu
vim aqui, em nome dos seus amigos da igreja,
dizer que estamos orando por sua breve
recuperação. Posso ler um pequeno verso da
Bíblia?” A senhora balançou a cabeça
afirmativamente, a seguir o diácono leu o verso e
despediu-se.
62
b) “Por que você está aqui?” – Mesmo que
o visitante já saiba, é importante que a própria
pessoa fale. Há exceções em que o paciente
prefere falar somente ao médico sobre o seu
problema. Outros apreciam uma oportunidade
para discutir sua doença. De qualquer maneira,
não se deve insistir. Certa vez, um senhor com
quase cinqüenta anos contou ao diácono que o
visitava que seu ataque cardíaco não era o
primeiro. Já havia sofrido dois outros e não havia
falado nada a ninguém da igreja, mas agora ele
estava concluindo que precisava mudar para um
cargo onde tivesse menos responsabilidades.
c) “Você já esteve no hospital antes? Está
gostando daqui?” – Essa pergunta demonstra o
interesse do visitante nos problemas da pessoa
em relação ao hospital. Um paciente respondeu
certa vez: “Não gosto de ficar aqui dependendo
dos outros.” Outro confessou: “Estou muito
apreensivo. É a segunda vez que fico aqui. Odeio
o soro e já estou preocupado com a idéia de
precisar ir ao banheiro e não poder sair da cama.”
Foi uma oportunidade para expressarem os seus
sentimentos. Uma criança se gabou de ser a
pessoa da família que mais esteve internada no
hospital.
d) “O que significa para você ter este
problema ou estar internado?” – Se o estado do
paciente é sério e ele se sente próximo da pessoa
que o visita, pode ver essa pergunta como uma
oportunidade para falar sobre algum assunto que
o está preocupando. Outros, simplesmente vão
falar que estão deixando de cumprir suas tarefas
diárias. Um paciente cardíaco respondeu da
63
seguinte maneira: “Foi bom que você tenha
perguntado. Estou aqui por vários dias e pela
primeira vez na minha vida compreendi como são
importantes os relacionamentos. Eles são mais
importantes que tudo na vida, e eu colocava
outras coisas como prioridade. Tenho uma família
maravilhosa, mas nunca tinha tempo para minha
esposa e meus filhos. De agora em diante, vai ser
bem diferente. Um outro paciente com câncer
refletiu: “Preciso fazer as pazes com minha irmã.
Afinal, “não sei quanto tempo vou ter.”
e) “O Que o está preocupando exatamente
agora?” – O paciente pode estar precisando
comprar alguma coisa, mandar uma mensagem
ou chamar alguém. Pode revelar também que está
com medo de morrer. Um paciente de trinta e
poucos anos respondeu: “O que eu não gosto nas
enfermeiras é que elas sempre me perguntam:
“Como está se sentindo?” Se eu falo a verdade,
como me sinto mal, elas vão logo falando: “Anime-
se! Pensamento positivo!” O que eu quero mesmo
é que alguém se sente ao meu lado e me escute
falar como me sinto a respeito da morte.” Então
ele contou sua experiência de conversão, seus
anos de indiferença na igreja e seu profundo
desgosto por não ter dito a nenhum de seus filhos
quão importante é conhecerem a Jesus. O diácono
combinou que dois dias por semana ele viria
fazer-lhe uma breve visita na hora do almoço. E
assim ele fez nas semanas de vida que restaram
àquele irmão.
f) “Que tipo de recursos você tem para
enfrentar esta situação?” – O paciente pode falar
sobre recursos financeiros e custos do hospital,
64
sobre o seu plano de saúde ou do seu
relacionamento com Deus. Uma mulher se
lamentou: “Eu não tenho ninguém com quem falar
sobre o que está acontecendo comigo. Você sabe,
Carlos (o marido) está pior do que eu. Não tenho
coragem de colocar esse peso sobre ele.” Isso
levou a diaconisa que a visitava a falar com sua
professora da Escola Sabatina sobre o caso e essa
professora tornou-se uma fonte de muito conforto
para aquela senhora.
g) “Há alguma coisa que você gostaria que
eu fizesse?” Ao fazer essa pergunta, o diácono ou
a diaconisa deve preparar-se para uma variedade
de respostas, se o doente sentir a sua
sinceridade. Já pediram para escrever cartas,
levar recados, molhar plantas, ajustar a cama,
chamar a enfermeira e chamar amigos com os
quais o paciente queria se reconciliar. Outros
pedem para ler um verso favorito das Escrituras.
Também já pediram que eles simplesmente se
sentassem e lhes segurassem a mão.

6. Oferecer Apoio Espiritual ao Paciente

a) Compartilhando a sua própria


experiência – O diácono e a diaconisa são
provados nas batalhas da vida. Têm caminhado
com Cristo através dos vales e experimentado
Sua suficiente graça. Conhecem o Seu poder e
podem levar conforto a outra pessoa. Devem falar
como têm encontrado esperança mesmo nos dias
difíceis de sua própria vida. Devem aprender a
usar as palavras: “Gostamos de você” e
“Pensamos em você”. O seu cuidado com as
65
pessoas fala do cuidado de Deus, fala da presença
de Deus em sua vida.
b) Focalizando-se na a presença de Deus –
O diácono e a diaconisa podem ajudar o paciente
a ter certeza da presença de Deus, de que Ele
estará com o doente mesmo depois que saírem.
Jesus disse: “Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará
outro Consolador, para que fique convosco para
sempre.” João 14:16. O salmista escreveu: “Ainda
que eu andasse pelo vale da sombra da morte,
não temeria mal algum, porque Tu estás comigo.”
Salmo 23:4. Outra linda passagem que fala da
presença de Deus é esta: “Porque estou certo de
que, nem morte, nem a vida, nem os anjos... nem
alguma outra criatura nos poderá separar do
amor de Deus que está em Cristo Jesus Nosso
Senhor.” Romanos 8:38-39.
c) Lendo versos apropriados – Durante a
visita, deve usar versos conhecidos, como
Romanos 8:26-28, Salmo 23 e Salmo 27:1. Se há
uma Bíblia por perto, perguntar ao doente seu
verso favorito. Uma senhora com artrite pediu:
“Leia para mim aquela passagem sobre a Nova
Jerusalém (Apocalipse 21:4). Gosto de ouvir
aquela parte que diz que lá não haverá mais
lágrimas. Estou tão cansada de sentir dor que fico
pensando em meu novo corpo. Isso me anima.”
d) Orando – A prática ensinará quando orar
e quando não orar. Muitas vezes, é o paciente
quem faz essa escolha. Se ele pedir para orar,
deve-se mencionar algum desejo do paciente e,
acima de tudo, confirmar a sua fé no “Deus da
esperança” (Romanos 15:13). Uma vítima de
acidente comentou: “Eu não tinha orado desde
66
que recobrei a consciência. Tenho estado muito
ocupado sentindo dor. Eles não puderam me dar
nenhum medicamento ainda, mas tudo bem. Sei
que o Senhor está comigo e que está cuidando de
mim.” O diácono findou a visita com uma
referência a esse comentário e leu: “Não sabemos
o que havemos de pedir como convém, mas o
mesmo Espírito intercede por nós com gemidos
inexprimíveis.” Romanos 8:26.

7. Oferecer Ajuda à família do paciente

Algumas questões mencionadas


anteriormente nesta sessão podem ser aplicadas
à família do paciente. A família também precisa
do ministério espiritual. Os membros da família
apreciarão receber folhetos e livretos. Às vezes,
será necessário arranjar alguém para fazer
companhia na sala de espera, para cuidar das
crianças ou da casa, ou fazer a comida para a
família.

8. Acompanhamento

O diácono e a diaconisa devem continuar


mantendo contato e fortalecendo o
relacionamento. Pode escrever um bilhete,
telefonar ou fazer uma nova visita. Esses contatos
são especialmente importantes quando o tempo
de hospitalização ou recuperação é longo. Pessoas
que ficam internadas por longo tempo estão muito
67
sujeitas à solidão. Se for o caso, organize um
esquema de visitação.
68
Capitulo 8

Plano Geral de Visitação


I- Ter um coordenador ou coordenadora
com uma lista de membros faltosos para
saber a razão da ausência.

II - Com quem obter informações: Ter uma


lista com os endereços e telefones, se
possível. Procurar também com o
secretário da igreja ou com o professor
da unidade da Escola Sabatina.

III - A quem visitar:

1. Famílias da igreja muito necessitadas


a. Encaminhar para a diretora da
ADRA local.
b. Informar mais membros sobre o
problema e buscar ajuda.
c. Visitar.

2. Pessoas enfermas
a. Buscar informações sobre a
pessoa.
b. Procurar saber se deseja receber
visitas.
c. Procurar informar-se sobre a
doença: depressão, câncer,
cirurgia, etc.

3. Membros que estão se afastando


69
a. Como fazer a visita.
b. Que palavras usar.
c. Procurar saber a causa: depressão,
estresse, morte de familiar,
problemas familiares, separação,
etc.

4. Novos conversos
Trabalhar em harmonia com o
Departamento dos Ministérios da
Mulher, no Ministério da Conservação

5. Local do plantão de diaconisas


Para que o trabalho possa ser bem
desempenhado, aconselha-se ter em
cada igreja um local determinado para
as diaconisas, que devem estar em
seu posto e demonstrarem-se felizes
por ajudar. Nesse local pode haver:
a. Uma diaconisa de prontidão
b. Mesa
c. Identificação

“São necessárias mulheres que não sejam


enfatuadas, mas gentis nas maneiras e de
humilde coração, que trabalhem na mansidão de
Cristo onde quer que encontrem algo para fazer
pela salvação das almas.” – Beneficência
Social,pág.150.

“Vi que a mente de alguns na igreja não tem


andado no devido rumo. Tem havido alguns
temperamentos peculiares, que desenvolvem
70
idéias próprias pelas quais julgam os irmãos. E se
alguém não estava exatamente em harmonia com
eles, havia imediatamente perturbação no
acampamento. Alguns têm coado um mosquito, e
engolido um camelo. (Mateus 23:24).
“Essas idéias têm sido nutridas e com elas
alguns têm condescendido, por longo tempo.
Apegam-se a qualquer palha, por assim dizer. E
quando não há dificuldades reais na Igreja,
fabricam-se provações. A mente da Igreja e os
servos do Senhor são desviados de Deus, da
verdade e do Céu, para se fixarem nas trevas.
Satanás se deleita em que estas coisas
prossigam; isto é uma festa para ele.” –
Testemunhos para Igreja, v. 1, pág. 144.
“Desejo viver de maneira que, na vida
futura eu possa sentir que fiz nesta vida o que me
era possível.” – Mensagens Escolhidas, v. 1, pág.
87
“Necessita-se de mulheres cristãs. Há um
vasto campo onde elas podem fazer um bom
trabalho para o Mestre.” – Beneficência Social,
pág. 150.
71
Bibliografia

RODRIGUES, S. E. Manual Para Diáconos.


São Paulo: RB Gráfica e Editora, 1º ed. 2000.

XAVIER, Érico Tadeu. O Diaconato e Sua


Atuação na Igreja. Rio de Janeiro: Editora ADOS,
1º ed., 2005.

Manual da Igreja Adventista do Sétimo


Dia. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 14º
ed., 2001.

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