Procedimentos
MINISTÉRIO DO
SERVIÇO
Índice
CAPÍTULO 1
Histórico do trabalho do diaconato
03
CAPÍTULO 2
As diaconisas 10
CAPÍTULO 3
Responsabilidades da diaconisa
13
CAPÍTULO 4
Cerimônias da igreja I
22
CAPÍTULO 5
Cerimônias da igreja II
28
CAPÍTULO 6
Visitação 44
CAPÍTULO 7
O cuidado dos enfermos e dos pobres
49
CAPÍTULO 8
3
Plano Geral de Visitação
61
BIBLIOGRAFA 64
4
Capítulo 1
Histórico do Trabalho do
Diaconato
Atos dos Apóstolos, Capítulo 9 – Os Sete
Diáconos
a) Febe
Febe era uma cristã gentia da cidade de
Cencréia. Seu nome deriva da mitologia grega e
significa “pura” ou “radiante como a Lua”. Paulo
descreve Febe como “serva” (grego=diakonon) e
“ajudadora” (grego=prostatis).
Nas cidades gregas, os governantes
designavam pessoas para cuidar dos estrangeiros.
Febe pode ter sido funcionária do governo grego.
Seu trabalho era proteger os direitos e suprir as
necessidades dos muitos visitantes estrangeiros e
também de judeus residentes em Cencréia. Ela
era, obviamente, uma pessoa importante, que
usou suas riquezas e influência a serviço dos
cristãos que se encontravam na cidade.
Nessa ocasião, Febe viajou para Roma,
possivelmente a negócios. Paulo, ao saber que ela
passaria por Corinto, aproveitou a oportunidade e
escreveu aos cristãos de Roma. Paulo sabia que os
cristãos ali poderiam recebê-la com hospitalidade
e companheirismo e também instruí-la a respeito
da situação política da cidade.
Paulo falou muito bem de Febe. Ele a
apresentou como sua “irmã”, “serva”, “santa” e
“protetora”. A palavra traduzida por “serva” pode
ser também transliterada por “diaconisa”.
Descreve não somente Febe e as outras
“diaconisas” da Igreja primitiva, mas também
inúmeras mulheres que dedicaram e têm
dedicado sua vida totalmente ao trabalho do
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Reino de Deus por meio do ministério em suas
igrejas.
As Diaconisas
Manual da Igreja, Capítulo 7, págs. 58 a 59.
Responsabilidades da
Diaconisa
1. Igreja
“O segredo de nosso êxito na obra de Deus
encontrar-se-á na operação harmoniosa de nosso
povo. ... Se os cristãos agissem de comum acordo,
avançando como um só homem, sob a direção de
um único Poder, para a realização de um só
objetivo, eles abalariam o mundo.” – Serviço
Cristão, pág. 75.
2. Decoração da igreja
Nosso Deus é um Deus de ordem. Nada é
demasiado dispendioso em se tratando da
apresentação da casa de Deus. Quando lemos a
descrição da construção do Templo construído por
Salomão, vemos que tudo o que havia de melhor
e de grande valor foi utilizado na construção e nos
utensílios sagrados. Podemos ler essa descrição
no livro de I Reis, capítulos 6 a 8, e também no
livro de II Crônicas, capítulos 2 a 5.
As diaconisas e os diáconos são as pessoas
escolhidas para também cuidarem da decoração
da igreja, para que esteja preparada para as
importantes cerimônias que são realizadas
semanalmente. Devem preocupar-se em que a
aparência da igreja seja convidativa à adoração e
à reverência. A decoração deve estar pronta antes
do início de qualquer serviço religioso. Deve ser
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feita com bom gosto e simplicidade, levando
sempre em conta as condições financeiras de
cada igreja. Algumas igrejas não permitem a
utilização de flores artificiais, mas não existe nada
no Manual da Igreja que proíba essa prática. É
verdade que utilizar flores naturais é muito
melhor, mas nem sempre é possível, pois temos
que analisar que flores naturais custam caro e
precisam ser renovadas, praticamente, antes de
cada programação e, muitas vezes, o caixa da
igreja não tem verba suficiente para isso. Essa é
uma questão que deve ser analisada juntamente
com o pastor do distrito e a comissão da igreja.
Sejamos prudentes!
Não é obrigatório que a diaconisa é que faça
a decoração da igreja. Sempre é bom descobrir na
congregação alguém que tenha habilidade em
arranjos florais. Essa pessoa poderá instruir e dar
idéias para a ornamentação. Há igrejas que têm
condições de delegar esse trabalho a uma
floricultura, mas, mesmo assim, uma diaconisa
deve estar responsável, cada semana, por
verificar se tudo está pronto e se a pessoa
encarregada cumpriu o seu dever. Pode ser feita
uma escala mensal para não sobrecarregar
sempre as mesmas pessoas.
As flores artificiais podem ser uma opção
quando não se conseguem as flores naturais, mas
deve-se ter o cuidado de que sejam o mais
idênticas possíveis. Por serem duráveis, deve-se
ter o cuidado de guardá-las adequadamente,
separadas por tipo (rosas, lírios, folhagens, etc.),
em caixas apropriadas, podendo-se assim formar
arranjos das mais variadas formas, com as
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mesmas flores, e evitar que a igreja acabe
desperdiçando dinheiro por falta de zelo.
Além das flores, há alguns itens que
contribuem para que a decoração da igreja esteja
sempre em ordem:
• As toalhas utilizadas pela igreja. Uma
diaconisa deve estar responsável por verificar se
estão sempre limpas, guardadas apropriadamente
e, é claro, ao serem utilizadas, verificar se não
estão desalinhadas, amassadas ou tortas.
Importante: as toalhas utilizadas para a cerimônia
da Santa Ceia não devem ser usadas para outros
fins.
• Observar alguns reparos que devem ser
feitos na igreja e que por vezes passam
despercebidos dos diáconos: lâmpadas
queimadas, fechaduras, espelhos de luz, etc.
• Verificar a limpeza dos bancos, cadeiras,
púlpito, piano, caixas de som e até os ventiladores
que costumam ficar cheios de pó nas hélices e
arames que as envolvem.
• A diaconisa responsável pelos banheiros
deve verificar se estão em ordem, com papéis e
cestos, antes de abrir ao público.
• Quando não houver um armário para
guardar materiais, caixas podem ser
providenciadas para colocar cada coisa em seu
lugar até que um local melhor seja conseguido,
evitando perdas e desperdícios.
4. Doxologia
Os diáconos e diaconisas devem conhecer
bem o ritual da doxologia, uma vez que cada
igreja tem seu procedimento próprio. Devem
saber informar a seqüência de hinos, quando
entra a plataforma, ajudar os participantes da
plataforma e principalmente os pregadores
visitantes.
5. Ofertório
Os diáconos e diaconisas participam do
recolhimento das ofertas e dízimos. Normalmente,
são os diáconos que passam as salvas para
recolher as ofertas e as diaconisas cuidam de
manter limpas e disponíveis as salvas e as toalhas
que devem ser utilizadas. As diaconisas devem
estar a postos para o ritual do recolhimento e
entrega das ofertas e dízimos.
6. Propriedade da igreja
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Os diáconos e diaconisas, em geral, não são
os zeladores da igreja, mas nada impede que
ajam dentro dessa função também. Tanto os
diáconos como as diaconisas são responsáveis por
verificar se as instalações da igreja estão em boas
condições.
Devem ser formadas equipes de diáconos e
diaconisas para cuidar da propriedade da igreja,
verificando como estão as seguintes
dependências:
a) Entrada da igreja
b) Banheiros
c) Sala das mães / berçário
d) Saguão de entrada
Se não estiverem em boas condições, se o
zelador não está cumprindo devidamente a sua
responsabilidade, devem eles informar o pastor,
que é o administrador da igreja. Nunca devem
chamar a atenção do zelador ou zeladora; no
máximo, devem conversar com delicadeza,
solicitando que repare algum problema que esteja
ocorrendo ou algum lugar que precise ser limpo.
7. Reverência
Jesus nos deixou o exemplo de que a Casa
de Deus é lugar de adoração. Em Lucas 19:45 e
46, lemos: “A minha casa será casa de oração.
Mas vós a transformastes em covil de
salteadores.” Por este motivo, todo o território
onde a igreja está edificada também deve ser
respeitado.
O cuidado da reverência dentro do terreno e
nave da igreja também é de responsabilidade do
diaconato. Devem ser adotadas atitudes cristãs e
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socialmente corretas para conseguir manter a
reverência. Todos devem ser tratados com amor
cristão para que se sintam felizes por virem à
igreja em todas as suas programações.
Algumas faixas etárias são mais difíceis de
controlar, mas todos precisam ser tratados com
carinho e apreço cristão.
8. Adolescentes
Esta é uma etapa da vida em que se julgam
importantes, donos da situação, donos da
verdade; época em que tomam grandes decisões
de sua vida, época em que passam por
transformações físicas e hormonais – por tudo isso
são mais difíceis de controlar, mas não impossível.
Deve-se procurar ganhar seu respeito e amizade.
Podem ser preparados cartões de incentivo à
adoração ou qualquer outro meio para conseguir
que se acalmem.
Não é só quando se comportam
inadequadamente que devem ser abordados. Um
elogio, uma palavra de estímulo por atitudes
corretas promove o bom relacionamento e
aceitação. Quando for necessário chamar a
atenção de algum deles, fazê-lo apenas em
particular, e não em frente ao grupo, evitando
assim constrangimentos de ambas as partes.
15.Treinamento e capacitação de
diaconisas
A responsabilidade de treinamento e
capacitação das diaconisas será feito pela
Diretora dos Ministérios da Mulher de cada
associação/missão. Todos os materiais de
instrução necessários também serão fornecidos
pela diretora MM do campo.
Na estrutura da igreja local Diaconisas e
Diretora do Ministério da Mulher são dois
departamentos separados, sendo que a
coordenação geral é feita pelo pastor ou comissão
da igreja.
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Capítulo 4
Cerimônias da Igreja I
I – BATISMO
Cerimônias da igreja II
II - SANTA CEIA
Modo de Preparar:
Misture muito bem, acrescentando água,
aos poucos, para dar a consistência de abrir com
o rolo. Amassar bem para a massa ficar
homogênea e deixar descansar 30 minutos. Abrir
com o rolo em pedaços pequenos e colocar em
assadeira untada, marcando os quadradinhos com
uma carretilha. Assar por poucos minutos em
forno moderado (não deixar dourar). Guardar em
recipiente bem fechado, depois de esfriar.
Modo de Preparar
1. Pôr a água e o azeite em uma vasilha e
juntar o sal.
2. Bater a mistura com um garfo até ficar
esbranquiçada.
3. Juntar aos poucos a farinha de trigo e
amassar até a massa ficar homogênea.
4. Estender a massa com um rolo até à
espessura de 2mm. Não deixar fina
demais.
5. Colocar a em assadeira retangular.
6. Traçar com uma régua as linhas para
formar os quadrados, usando uma faca
ou carretilha, de modo leve para não
atravessar. Os quadradinhos devem ser
de 1 cm2.
7. Com um garfo, furar cada quadradinho.
8. Leve ao forno brando. Cuidar para não
dourar e para não endurecer, esperando
o tempo necessário para que cozinhe.
9. Retirar do forno e aparar os lados com
uma faca de cortar pão.
10. Pode-se avivar os traços com a mesma
faca, levemente. Isso facilitará o partir e
conserva mais facilmente o tamanho dos
quadrados.
e) Um Memorial da Crucifixão –
“Participando da Ceia do Senhor, do pão que é
partido e do fruto da vide, apresentamos a morte
do Senhor até que Ele venha. As cenas de Seus
sofrimentos e morte são assim avivadas em nossa
mente.” – Primeiros Escritos, pág. 217.
“Ao recebermos o pão e o vinho,
simbolizando o corpo partido de Cristo e Seu
sangue derramado, unimo-nos, pela imaginação,
à cena da comunhão no cenáculo. Afigura-se-nos
estar atravessando o jardim consagrado pela
agonia dAquele que levou sobre Si os pecados do
mundo. Testemunhamos a luta mediante a qual foi
obtida nossa reconciliação com Deus. Cristo
crucificado apresenta-Se entre nós.” – O Desejado
de Todas as Nações, pág. 661.
Visitação
Visitação e Apoio aos Necessitados – Programa
de Visitação Para o Diaconato
O Diaconato e Sua Atuação na Igreja, de Érico
Tadeu Xavier, págs. 50-55.
1. A Quem Visitar:
a) Aos vizinhos, amigos, familiares e
interessados no Evangelho.
Pesquisas indicam que, provavelmente,
60% dos adultos batizados em nossas igrejas
tiveram seu primeiro contato através de um
familiar, amigo ou vizinho adventista. Isso
comprova que as pessoas são atraídas à Igreja
pela amizade.
Ao visitarmos os vizinhos, procuremos
demonstrar cristianismo prático: auxiliar os
enfermos, levar um pão caseiro, partilhar uma
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receita, emprestar ferramentas, consertar algo
quebrado, etc.
Uma visita cordial e amistosa sempre
trará resultados positivos. Deve-se visitar,
também, os interessados que vêm às nossas
igrejas pela primeira vez (aqui o papel das
recepcionistas em anotar o nome e o endereço de
cada um é fundamental), os que tiveram seu
interesse despertado por programas de rádio e
televisão adventistas e os que solicitam estudos
bíblicos.
b) Aos membros regulares, afastados e ex-
membros.
Esse é um trabalho que deve ser dirigido
especificamente pelo pastor e/ou liderança da
igreja (anciãos, diáconos e diaconisas).
Ellen White, preocupada com a situação
de muitos membros da igreja, fez uma série de
perguntas aos anciãos e diáconos:
“Por que há, em nossas igrejas,
muitos que não estão firmados,
arraigados e fundados na verdade?”
“Por que se acham na Igreja os que
andam em trevas e não têm nenhuma
luz, cujos testemunhos são pouco
sinceros, frios e queixosos?”
“Por que existem pessoas cujos pés
parecem prestes a desviar-se por
veredas proibidas e que sempre têm a
contar uma triste história de tentação
e derrota?”
“Sentiram os membros da igreja sua
responsabilidade? Cuidaram os
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anciãos e diáconos dos fracos e
desviados?”.
“Compreenderam eles que os
inconstantes estão em perigo de
perder a alma? Procurastes, por
preceito e exemplo, firmar na Rocha
eterna os pés dos extraviados?” –
Conselhos Sobre a Escola Sabatina,
pág. 161.
Diante disso, fica evidente a necessidade
do ministério da visitação para animar, orientar e
para resgatar todo aquele que se encontra em
dificuldades na fé.
Sugestão 1:
Contato amistoso (bate-papo)
introdutório.
Dizer o propósito da visita (de caráter
espiritual).
Cantar uns dois ou três hinos
(assentados mesmo).
Oração (de joelhos).
Ir embora imediatamente para não
desfazer a impressão deixada.
Sugestão 2:
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Pergunta 1 – Que atividades os irmãos
têm realizado para fortalecer a fé da família?
Pergunta 2 – Que coisas gostariam de
mudar na vida espiritual?
Pergunta 3 – Sobre o que os irmãos
gostariam que orássemos?
Oração final.
Ir embora imediatamente para não
desfazer a impressão deixada.
I. Visitas a Hospitais
O Diaconato e Sua Atuação na Igreja, de
Érico Tadeu Xavier, págs. 57-60.
1. O que fazer:
Ter um objetivo ao fazer uma visita.
Ouvir os sentimentos e preocupações
do paciente.
Colocar-se no lugar do paciente para
entendê-lo.
Estabelecer uma atmosfera positiva e
luminosa.
Sentar-se durante a visita, se possível;
isto ajudará o doente a relaxar.
Conversar sobre assuntos de interesse
do paciente, mas dar também algum
espaço para os outros
acontecimentos.
Cooperar com o pessoal do hospital
mantendo o quarto em ordem.
Adotar procedimentos adequados,
inclusive quanto ao isolamento seu e
do paciente, quando recomendados.
Respeitar todas as regras do hospital,
como restrições quanto aos horários e
número de pessoas no quarto.
4. Ajuda ao Paciente
8. Acompanhamento
2. Pessoas enfermas
a. Buscar informações sobre a
pessoa.
b. Procurar saber se deseja receber
visitas.
c. Procurar informar-se sobre a
doença: depressão, câncer,
cirurgia, etc.
4. Novos conversos
Trabalhar em harmonia com o
Departamento dos Ministérios da
Mulher, no Ministério da Conservação