os índios, seguidos pelos portugueses, especialmente, e os africanos. Da agropecuária ao garimpo, a região se destacou na economia nacional, contribuindo, inclusive, com importantes obras estrangeiras. A Chapada vai sendo povoada, gradativamente, por criadores de gado e produtores de café, ao lado de comunidades quilombolas (refúgio de escravos). Com a descoberta de ouro e diamante, o ciclo do garimpo se inicia. Nessa época pomposa, é construída a Estrada Real entre a Chapada Norte e Sul, de Jacobina a Rio de Contas. O lugar foi a rota oficial para transportar o ouro até a capital baiana e, de lá, aos mares estrangeiros. A produção aurífera diminui, mas é o começo da exploração de diamantes que traz um novo movimento à região, com a presença de negociadores europeus. A exploração da pedra se expande de Mucugê para outras localidades, a exemplo de Andaraí, Lençóis, Igatu e Morro do Chapéu, definindo o lugar que passou a se chamar Chapada Diamantina, em alusão à abundância do mineral.