DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
DISTRITOS INDUSTRIAIS DA
Niterói
Agosto de 2008
Distritos Industriais da cidade do Rio de Janeiro: gênese e
desenvolvimento no bojo do espaço industrial carioca
Niterói
2008
D155 Damas, Eduardo Tavares
Distritos industriais da cidade do Rio de Janeiro : gênese e
desenvolvimento no bojo do espaço industrial carioca / Eduardo
Tavares Damas. – Niterói: [s.n.], 2008.
143f.
CDD 338.6042
Distritos Industriais da cidade do Rio de Janeiro: gênese e
desenvolvimento no bojo do espaço industrial carioca
Banca
_________________________________________
Profª. Drª Ester Limonad – Orientadora
Universidade Federal Fluminense
_________________________________________
Prof. Dr. Carlos Alberto Franco da Silva
Universidade Federal Fluminense
_________________________________________
Prof. Dr. Floriano José Godinho de Oliveira
Universidade Estadual do Rio de Janeiro
Este trabalho é dedicado aos amores da minha vida, meu pai,
minha mãe, minha sobrinha e ao meu querido irmão (in
memoriam)
AGRADECIMENTOS
À Maria Lina Paixão Fontes Coutinho, Hovênia Menezes Duarte e Rosângela Duarte
Faria por terem facilitado o caminho para o término desta dissertação.
À minha namorada Andréia que está sendo uma verdadeira companheira nesses
últimos dias.
RESUMO
TABELA 7 - Distrito Industrial de Santa Cruz, distribuição das empresas por setor
de produção (1977-2007), p. 97
p. 119
p. 122
p. 70
CONCLUSÃO..............................................................................................128
FONTES....................................................................................................134
REFERÊNCIAS............................................................................................137
12
INTRODUÇÃO
1
De acordo com Santos (1988), a configuração espacial é o conjunto de objetos naturais e artificiais
existentes sobre determinada área, são todos esses objetos arranjados em sistema, isto é uma
totalidade, ainda que inerte.
2
Nessa pesquisa, o espaço geográfico é concebido como produto histórico da relação entre a
sociedade e meio circundante, entretanto, não é apenas reflexo da sociedade, mas também é
produto, pois condiciona as novas localizações (CARLOS 1994). Segundo Santos (1978, p.38), “o
espaço é uma forma durável, que não se desfaz paralelamente à mudança de processos, ao
contrário, alguns processos se adaptam às formas preexistentes enquanto que outros criam novas
formas para se inserir dentro dela.” É importante que esses processos acontecem essencialmente
através de fixos e fluxos. Os fixos dão origem e recebem os fluxos. Os fixos são os próprios
instrumentos de trabalho e as forças produtivas, enquanto os fluxos são o movimento, a circulação
(SANTOS, 1988).
15
do país. Processo esse descrito por Maurício de Almeida Abreu (1997) ao retratar
a evolução urbana do Rio de Janeiro durante o século XX.
Moreira (2003) ainda ressalta que uma boa parte deste fluxo migratório
era de habitantes do extinto estado do Rio de Janeiro, conseqüência da
estagnação da agropecuária, da utilização de uma pecuária extensiva que
esvazia o campo.
A leitura desses trabalhos acaba por levar à idéia de que esse é o distrito
industrial por excelência e que, apesar do uso polissêmico do termo, existiriam
alguns pontos em comum entre as diversas acepções que permitiram a
construção de um conceito bastante claro, possuindo uma origem relativamente
precisa de sua datação e localização.
3
BAGNASCO, A. Tre Italie. La problematica territoriale del sviluppoeconomico italiano.
Bologna: Il Mulino, 1977.
25
Becattini (1994) adverte que essa filosofia de crédito local precisa ser
praticada com honestidade, pois empréstimos que valorizem mais as relações
pessoais, sejam de parentesco ou de amizade, em detrimento das condições
objetivas, da capacidade de pagamento dos candidatos podem transformar-se
num risco para o distrito. A recorrência desta prática acarretaria em grande
ameaça para o distrito industrial, em virtude de suas relações interdependentes,
que gerariam efeitos negativos para toda a comunidade. Uma crise de confiança,
a falta de crédito, um entrave à introdução de inovações tecnológicas, a
dificuldade de expansão da produção, além de outros problemas em cascata.
30
4
OLIVEIRA, A.C.M. Distritos Industriais: a experiência brasileira. Rio de Janeiro: CNI, 1976.
36
5
CASTELLS, M. Sociologia del Espaço Industrial. In: ARNOLD E. Ciudad y Sociedad. Editorial ayuso,
cap. 2, p. 56-151, 1975.
6
MASSEY, D. A Critical Evaluation of Industrial Location Theory. In: HAMILTON, I., LINGE, G.J.P.
(eds.) Spacial Analysis Industry and the Industrial Environment: industrial systems. (S.I.),
John and Sons, p. 52-72, 1979.
42
A autora ainda chama atenção para o fato de que são exatamente alguns
desses “desvios”, que invalidam o fundamento das conclusões obtidas por
intermédio de seus “modelos”, principalmente “as que constituem uma base
pretendidamente científica de uma apologia do sistema capitalista, como
alocador de recursos para o alcance do bem-estar” (CORAGGIO 7, 1974 apud
MANNARINO, 1983, p. 246).
7
CORAGGIO, J. L. Hacia uma revisão de la teoria de los polos de desarollo. In: Planificación
Regional y Urbano em América Latina. México: Siglo Veintiuno, 1974.
43
8
CORAGIO, J.L. Para uma revisão da Teoria de Pólos de Desenvolvimento. In: Seminário sobre
Planificación Regional y Urbana em America Latina. México: Siglo Veintuno, 1978, p.51.
44
Para Mannarino (1983), essa é a razão que faz o autor da teoria dos pólos
de crescimento ocultar os elementos de “realismo”, convertendo-na numa teoria
“pura”, atrativa em sua estrutura técnica de funcionamento e passível de
aplicação em qualquer realidade.
Entretanto, não havia uma definição precisa do que era essa distribuição
apropriada, o que importava era impedir a instalação de novas indústrias em
áreas com alta densidade demográfica ou industrial.
Apesar dos vários incentivos dados pelo Estado (instalações prontas, lotes
a preço de custo, empréstimos, aluguéis baixos e alguns locais até subsídios a
importação de matérias-primas) houve resistência dos capitalistas em se
localizar nas cidades pequenas nas proximidades ou nas próprias áreas rurais,
49
novos. Essa situação poderia ser explicada por falta de espaços adequados para
as pequenas indústrias nos grandes centros urbanos, maior oferta de aportes
financeiros, mercado consumidor próximo, a existência de mão-de-obra
qualificada e de um maior número de empreendedores, entre outras economias
externas.
9
LESSA, Carlos. Estratégia de desenvolvimento: sonho e fracasso (1974 – 1976). Tese
apresentada para o concurso de professor titular. FEA – UFRJ, Rio de Janeiro. 1978.
63
Segundo Mannarino (1983), isso se tornou claro com o projeto de lei nº.
3048. de 1976, de autoria do deputado Nelson Marchezan (Arena – RS), que
estabelecia diretrizes para a desconcentração industrial, basicamente através da
implantação de distritos industriais. Sendo que, a instalação desses Distritos
Industriais estaria a cargo dos Estados, através das Companhias de Distritos
Industriais. E também a própria resolução nº. 14 menciona claramente que a
consolidação dos pólos industriais deveria ser definida de acordo com o
zoneamento urbano por intermédio dos distritos ou zonas industriais.
Brasil, concentrados nos estados de Minas Gerais (14), Bahia (7), Rio de Janeiro
(6), Santa Catarina (4) e Pernambuco (3).
66
Isso conjugado ao fato de a cidade do Rio de Janeiro ter sido por mais
quase dois séculos a capital do Brasil, formando cidadãos preocupados com os
problemas nacionais em detrimento dos regionais. A presente característica teria
dificultado o aparecimento de um lobby para defender os interesses fluminenses,
69
MAPA 1
Excluído: ¶
Fonte: Elaborado por Eduardo T. Damas e Alan Vitorio com base no mapa do IPP
71
Excluído: ¶
Em uma tentativa de interromper essa aparente queda no ritmo do
crescimento econômico e adaptar a cidade às novas exigências da dinâmica
social e econômica que imperavam no país, especialmente a difusão do uso do
automóvel, foram realizados uma série de investimentos públicos (PENALVA
SANTOS, 2003).
industrial foi ampliada, porém somente dois anos depois esse novo espaço para
o setor fabril foi ativado (OLIVEIRA, 1976).
MAPA 2
Excluído: ¶
10
As Regiões-Programa, denominadas Regiões de Governo, foram estabelecidas pela Secretaria de
Estado de Planejamento e Controle, com o objetivo de orientar as ações governamentais visando o
desenvolvimento do Estado.
78
MAPA 3
Fonte: Elaborado por Eduardo T. Damas e Alan Vitorio com base no mapa do IPP
79
TABELA 1
EVOLUÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA IMPLANTADA NOS
DISTRITOS INDUSTRIAIS (%)
MAPA 4
11
Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários. O IAPI foi criado em 1936 durante o
Estado Novo e após 1945 expandiu sua área de atuação, passando principalmente a financiar
projetos de habitação popular nas grandes cidades (Fonte: < http://pt.wikipedia.org/wiki/IAPI>
Acessado em 2 de maio de 2008).
12
Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) criado em 1966, a partir da unificação dos seis
Institutos de Aposentadorias e Pensões, do Serviço de Assistência Médica e Domiciliar de Urgência
(SAMDU) e da Superintendência dos Serviços de Reabilitação da Previdência Social e foi extinto em
1990 com a criação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) (Fonte: <
http://pt.wikipedia.org/wiki/Inps > Acessado em 02 de maio de 2008).
13
A Companhia de Habitação Popular do Estado da Guanabara (COHAB) foi criada para a construção
de casas populares no antigo Estado da Guanabara e atuar na remoção de favelas, pelo Decreto-Lei
263, de 24 de dezembro de 1962, a empresa, entretanto, somente passou a funcionar no dia 13 de
março do ano seguinte (Fonte: http:<//www.cehab.rj.gov.br/empresa/missao.asp> Acessado em 02
de maio de 2008).
85
14
em convênio com a Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro
(CEHAB), que retirou da área cerca de duas mil famílias, transferindo-as para
apartamentos em diversos conjuntos e casas de triagem (ANDRADE, 1984).
14
A CEHAB surgiu com a fusão dos estados do Rio e da Guanabara, em 1975, as COHAB’s das duas
unidades da federação são unificadas e surge a Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro
– CEHAB-RJ, reestruturada pelo Decreto-Lei nº 39, de 24 de março de 1975, sendo transformada em
empresa de economia mista (Fonte: http:<//www.cehab.rj.gov.br/empresa/missao.asp> Acessado
em 02 de maio de 2008).
86
TABELA 2
Situação do DI de Fazenda Botafogo* ordenados por setor (1978)
Nº INDÚSTRIAS SETOR SITUAÇÃO
1 Brazeite Ind. Alimentício Implantação
2 Cacel com. Ind. Alimentício Operação
3 Cibrazem Alimentício Operação
4 Clássico Alim. Alimentício Operação
5 Estoque Frigor. Alimentício Implantação
6 Nutrícia Alimentício Operação
7 Regional SP Const. civil Implantação
8 Cardam S/A Elétrico Implantação
9 Discos CBS Fonográfico Implantação
10 CBV Ind. Mec. Mecânico Implantação
11 Eninco Enf. Ind. Mecânico Implantação
12 Geovia Com. Ind. Mecânico Operação
13 Homag do Brasil Mecânico Operação
14 Imtec Import. Mecânico Implantação
15 Maconel Equip. Mecânico Implantação
16 Mecânica Trieng Mecânico Implantação
17 Pitney Bowes Mecânico Implantação
18 Promáquinas Mecânico Operação
19 Raes Equip. Mecânico Implantação
20 Rio Detroit Allison Mecânico Implantação
21 Treu S/A Mecânico Operação
22 Prw Mission Ind. Mecânico Implantação
23 Xtal do Brasil Mecânico Operação
24 Amorim Pinto Metalúrgico Implantação
25 Arbrás Eng. Metalúrgico Operação
26 Emco Metalúrgico Operação
27 Estub Metalúrgico Operação
28 Fertec Com. Ind. Metalúrgico Implantação
29 Long Life Metalúrgico Operação
30 Mills Ind. Com. Metalúrgico Operação
31 Rohr S/A Metalúrgico Implantação
32 Walne Equip. Metalúrgico Implantação
33 Wert Equip. Metalúrgico Implantação
34 Cyrus Imp. Cont. Gráfico/Papel Implantação
35 Editora Globo Gráfico/Papel Implantação
36 Óculos Focal Plástico Operação
37 Nylox do Brasil Plástico Implantação
38 Aga S/A Químico Implantação
39 Cromos Tintas Químico Operação
40 Ceg Químico Operação
41 Monastéria Têxtil Operação
42 Sta. Lucia Blindex Vidros Operação
* Foram consideradas apenas as empresas em operação ou implantação
Fonte: Barros (2006)
TABELA 3
Situação do DI de Fazenda Botafogo* ordenados por setor (2007)
Nº INDÚSTRIAS SETOR SITUAÇÃO
1 Boa Nova Alimentício Operação
2 Socan Alimentício Operação
3 Cba Alimentício Operação
4 Conab Alimentício Operação
5 Estoque Frigor. Alimentício Operação
6 Nutrícia Alimentício Operação
7 Cintra Bebidas Operação
8 Babalô Comércio Operação
9 Potters Comércio Operação
10 Precar Comércio Operação
11 Prezunic Comércio Operação
12 Sumatex Elétrico Operação
13 Trocalor Elétrico Operação
14 Crr Mecânico Operação
15 Mecânica Trieng Mecânico Operação
16 Fap Mecânico Operação
17 Promáquinas Mecânico Operação
18 Eninco Eng. Ind. Mecânico Operação
19 Fresenius Mecânico Implantação
20 Treu S/A Mecânico Operação
21 Prw Mission Ind. Mecânico Operação
22 Srr Equipamentos Mecânico Operação
23 Estub Metalúrgico Operação
24 Liquitec Metalúrgico Operação
25 Sideraço Metalúrgico Operação
26 Walne Equip. Metalúrgico Operação
27 Wert Equip. Metalúrgico Operação
28 Whel Metalúrgico Operação
29 Telhas Coloridas Minerais não met. Operação
30 Thermit Minerais não met. Operação
31 Atri Nilox Plásticos Operação
32 Sininplast Plásticos Operação
33 Cascadura Serviços Operação
34 Campanati Serviços Operação
35 Aga S/A Químico Operação
36 Air liquid Químico Operação
37 Ceg Químico Operação
38 Cromos Tintas Químico Operação
39 New Temper Vidros Operação
40 Smilthkline Farmacêutico Operação
41 Benfica Papel Operação
* Foram consideradas apenas as empresas em operação ou implantação
Fonte: Barros (2006) e CODIN (2008)
88
TABELA 4
Distrito Industrial de Fazenda Botafogo, distribuição
das empresas por setor de produção (1978-2007)
1978 2007
setor n° % n° %
Alimentício 5 11,9 6 14,6
Bebidas - - 1 2,44
Comércio - - 4 9,76
Const. civil 1 2,38 - -
Elétrico 1 2,38 2 4,88
Farmacêutico - - 1 2,44
Fonográfico 1 2,38 - -
Gráfico/Papel 2 4,76 1 2,44
Mecânico 14 33,3 9 22
Metalúrgico 10 23,8 6 14,6
Minerais Não-Metálicos - - 2 4,88
Plásticos 2 4,76 2 4,88
Químico 3 7,14 4 9,76
Serviços - - 2 4,88
Têxtil 1 2,38 - -
Vidros 1 2,38 1 2,44
Total 42 100 41 100
Elaborado por DAMAS com base em BARROS (2006) e
CODIN (2007)
MAPA5
90
TABELA 5
Situação do DI de Santa Cruz* ordenados por setor (1977)
Nº. Empresas Setor Situação
1 Glasurit Químico Operação
2 White Martins Químico Operação
3 Bononia Químico Implantação
4 SICPA Químico Implantação
5 CBEI Mecânico Operação
6 CBEI Mecânico Operação
7 MANOBRA Mecânico Implantação
8 TIMPLO Metalúrgico Operação
9 Ferr. Santos Metalúrgico Implantação
10 Temperaço Metalúrgico Implantação
11 Babcok e Wilcox Minerais não metálicos Operação
12 TEMPORAL Minerais não metálicos Implantação
13 SOMBRA Mobiliário Operação
14 Famatêxtil Têxtil Implantação
15 Casa da Moeda Papel/Minerais metálicos Implantação
* Foram consideradas apenas as empresas em operação ou implantação
Fonte: CODIN (1977)
MAPA 6
Excluído: ¶
MAPA 7
94
TABELA 6
Situação do DI de Santa Cruz* ordenados por setor (2008)
Nº. Empresas Setor Situação
1 Aciquímica Químico Operação
2 AGA Químico Operação
3 Ecolab Químico Operação
4 Pan-americana Químico Operação
5 SICPA Químico Operação
6 Transcor Químico Operação
7 Liarte Químico Operação
8 Novartis Farmacêutico Operação
9 Fab. Catalisadores Petroquímico Operação
10 Morganite Minerais não metálicos Operação
11 Rexam Latasa Minerais não metálicos Operação
12 TEMPORAL Minerais não metálicos Operação
13 Misel Serviços Industriais Operação
14 Casa da Moeda Papel/Minerais metálicos Operação
15 TIMPLO Metalúrgico Operação
16 CBEI Mecânico Operação
* Foram consideradas apenas as empresas em operação ou implantação
Fonte: CODIN (2008)
15
A Companhia Estadual de Telefones do Estado da Guanabara — CETEL, e posteriormente
Companhia de Telefones do Rio de Janeiro, foi uma empresa pública criada em 1965 durante o
governo de Carlos Lacerda no extinto estado da Guanabara. Em 1975, com a fusão da Guanabara e
do antigo Estado do Rio, com o estabelecimento do Estado do Rio de Janeiro, a CETEL teve sua
denominação alterada para Companhia de Telefones do Rio de Janeiro, passando a integrar as
empresas do sistema Telebrás, com administração separada da Telerj, que havia substituído a antiga
CTB. Em 1989, essa empresa foi incorporada pela antiga TELERJ (Fonte:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/CETEL> Acessado em 2 de maio de 2008).
95
16
Telecomunicações do Estado do Rio de Janeiro (TELERJ), era a empresa operadora de telefonia do
grupo Telebrás no Estado do Rio de Janeiro, entre 1975 e a privatização ocorrida em 1998, quando
foi adquirida pela Telemar e incorporou os serviços telefônicos prestados a maioria dos municípios
fluminenses pela Companhia Telefônica Brasileira - CTB (alguns municípios dispunham de empresas
locais de telefonia) e em 1989, a Companhia Telefones do Rio de Janeiro - CETEL, antiga prestadora
de serviços telefônicos que atendia parte da cidade do Rio de Janeiro, regiões Norte e Oeste do
antigo Estado da Guanabara (Fonte: <http://pt.wikipedia.org/wiki/TELERJ> Acessado em 2 de maio
de 2008).
96
MAPA 8
Fonte: Elaborado por Eduardo T. Damas e Alan Vitorio com base no mapa do IPP
97
Nilópolis, Paracambi e no Rio de Janeiro, indo até o bairro de Bangu – ver mapa
8 (CODIN, s/d).
TABELA 7
Distrito Industrial de Santa Cruz, distribuição das
empresas por setor de produção* (1977-2007)
1977 2007
Setor nº % nº %
Químico 4 26,7 7 43,8
Mecânico 3 20 1 6,25
Metalúrgico 3 20 1 6,25
Minerais não metálicos 2 13,3 2 12,5
Mobiliário 1 6,67 - -
Têxtil 1 6,67 - -
Farmacêutico - - 1 6,25
Serviços - - 1 6,25
Minerais metálicos - - 1 6,25
Petroquímico - - 1 6,25
Diversos 1 6,67 1 6,25
Total 15 100 16 100
* Foram consideradas apenas as empresas em
operação ou implantação
Elaborados por Damas com base em CODIN (1977) e
CODIN(2007)
17
SuperVia é o nome da empresa criada pelo consórcio vencedor da licitação que deu a concessão
por 50 anos (25 anos renováveis por mais 25 anos) para operação comercial e manutenção da malha
ferroviária urbana de passageiros da região metropolitana do Rio de Janeiro, no dia 1º de novembro
de 1998 (Fonte: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Supervia> Acessa em 2 maio de 2008) .
99
MAPA 9
100
MAPA 10
TABELA 8
Situação do DI de Paciência* ordenados por setor (1977)
Nº. Empresas Setor Situação
1 Induco Mecânico Operação
2 Mancks Plástico Operação
3 E.E equip. eletrôn. Elétrico Implantação
4 INMER Metalúrgico Implantação
* Foram consideradas apenas as empresas em operação ou
implantação
Fonte: CODIN (1977)
18
Serviço Social da Indústria - SESI, criado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), em julho
de 1946, pelo Decreto Lei n.º 9403, de 25 de junho do mesmo ano, é uma entidade de direito
privado, com encargo de prestar assistência social aos trabalhadores da indústria e de atividades
assemelhadas, em todo o país. O objetivo geral do SESI é a prestação de serviços nas áreas de
lazer, saúde, educação, esporte e cultura, sendo seus clientes preferenciais os trabalhadores das
indústrias, das empresas de telecomunicações, da pesca e seus dependentes. (Fonte:
<http://www.sesi.org.br/portal/main.jsp?lumChannelId=8A81818B146A9BCF01146AC23EDD2B39>
Acessado em 2 de maio de 2008)
19
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI, criado pelo Decreto-Lei n.º 4.048, de
22/01/1942, é entidade jurídica de direito privado, organizado e dirigido pela Confederação Nacional
da Indústria ( Art. 2º do Decreto-Lei Federal n.º 9.576, de 12/08/1946 e Art. 3º do Regime aprovado
pelo Decreto-Lei Federal n.º 494, de 10/01/1962) e vinculado ao Ministério do Trabalho (Decreto
Federal n.º 74.296, de 16/07/1974). O SENAI é responsável pela organização e administração em
todo o país de cursos de aprendizagem industrial, qualificação, aperfeiçoamento e técnico. (Fonte
<http://www.senai.br/br/institucional/snai_his.aspx> Acessado em 2 de maio de 2008)
102
TABELA 9
Situação do DI de Paciência* ordenados por setor (2008)
Nº. Empresas Setor Situação
1 Centrinel Mecânico Operação
2 Confec. Fonseca Vestuário Operação
3 Trans. Z. Oeste Transportes Operação
4 Lacca Móveis Operação
5 Const.Presidente Const. Civil Operação
6 Fund. Áurea Metalúrgico Operação
7 Sab. Augusto Caldas Químico Operação
* Foram consideradas apenas as empresas em operação ou
implantação
Fonte: CODIN (2008)
A área deste distrito foi adquirida em 1972 pela COPEG e depois da fusão
passou para administração da nova CODIN (1976). O funcionamento do distrito
industrial exigiu a implantação da drenagem dos lotes industriais; rede
distribuidora de água potável; sistema de telecomunicações; sistema de energia
elétrica, rede e estação de tratamento de esgotos sanitários (SOUZA, 2004).
Formatado: Justificado
Em 2008, o Distrito Industrial de Palmares apresentava onze empresas
em funcionamento, todas de setores diferentes como se observa na tabela 10.
Essa situação é bem diferente da existente em 1977, naquele ano, nove
empresas estavam implantadas no distrito industrial de Palmares e três estavam
se implantando, sendo que destas doze, quatro pertenciam ao setor mecânico e
duas ao setor de minerais não-metálicos, portanto metade das indústrias era
ligada a apenas dois setores (TABELA 11). É significativa também a redução do
setor mecânico que possuía 1/3 das empresas (4) e hoje conta com apenas um
103
MAPA11
104
MAPA12
105
TABELA 10
Situação do DI de Palmares* ordenados por setor (2008)
Nº. Empresas Setor Situação
1 Alcoa Minerais metálicos Operação
2 Elevadores Shindler Mecânico Operação
3 Fredvic Vestuário Operação
4 J. B. Têxtil Têxtil Operação
5 Julio Simões Plástico Operação
6 Mirak Const. Civil Operação
7 Recouro Couro Operação
8 Sociedade Marmírfera Minerais não-metálicos Operação
9 Vega Engenharia Químico Operação
10 Vesúvius Vidro Operação
11 Assoc. Proclamadores do Reino Serviços de Lazer Operação
* Foram consideradas apenas as empresas em operação ou implantação
Fonte: CODIN (2008)
TABELA 11
Situação do DI de Palmares* ordenados por setor (1977)
Nº. Empresas Setor Situação
1 Fermasa Mecânico Operação
2 Carrier Mecânico Operação
3 Estacas Franki Mecânico Operação
4 Homag Mecânico Implantação
5 Lips Metalúrgico Operação
6 Sobrinca Brinquedos Operação
7 Poliplast Plástico Operação
8 Recouro Couro Operação
9 Sociedade Marmírfera Minerais não metálicos Operação
10 Max Fortnert Minerais não metálicos Operação
11 Fredvic Vestuário Implantação
12 Cimbarra Diversos Implantação
* Foram consideradas apenas as empresas em operação ou implantação
Fonte: CODIN (1977)
MAPA13
108
TABELA 12
Situação do DI de Campo Grande* ordenados por setor (2008)
Nº. Empresas Setor Situação
1 Brastempera Minerais metálicos Operação
2 Delly Kosmetic Cosméticos Operação
3 Const. Metropolitana Const. Civil Operação
4 Const.Queiroz Galvão Const. Civil Operação
5 CRAFT Engenharia Const. Civil Operação
6 Mizu (antiga Polimix) Const. Civil Operação
7 Pav-Rio Const. Civil Operação
8 Construtora Jóia Const. Civil Implantação
9 HERGA Ind. e Com. Químico Operação
10 Ind. Quimíca Cubatão Químico Operação
11 Inpal Químico Operação
12 Quaker Chemical Químico Operação
13 Cloral Químico Operação
14 Sergen (Acrox) Químico Operação
15 Convenção Bebidas Operação
16 Guaracamp Bebidas Operação
17 Embraval Metalúrgico Operação
18 SH Metalúrgico Operação
19 MSSB Metalúrgico Operação
20 Hermes Comércio Operação
21 Superpesa Serviços/transportes Operação
22 Tecnosonda Serviços/Engenharia Operação
23 WS de Campo Grande Plástico Operação
* Foram consideradas apenas as empresas em operação ou implantação
Fonte: ADEDI e CODIN (2008)
MAPA 14
110
TABELA 13
Situação do DI de Campo Grande* ordenador por setor (1977)
Nº Indústria Setor Situação
1 MSSB Metalúrgico Implantação
2 Cloral Químico Implantação
3 Herga Químico Implantação
4 Hydrasan Mecânico Implantação
Implantado efetivamente em 1978
* Foram consideradas apenas as empresas em operação ou
implantação
Fonte: CODIN (1977)
TABELA 14
Distrito Industrial de Campo Grande,
distribuição das empresas por setor de
produção* (1977-2007)
1977 2007
Setor nº % nº %
Bebidas - - 2 8,7
Comércio - - 1 4,35
Const. Civil - - 6 26,1
Cosméticos - - 1 4,35
Mecânico 1 25 - -
Metalúrgico 1 25 4 17,4
Minerais metálicos - - 1 4,35
Plástico - - 1 4,35
Químico 2 50 6 26,1
Serviços - - 1 4,35
Total 4 100 23 100
* Foram consideradas apenas as empresas em
operação ou implantação
Elaborado por DAMAS com base em CODIN
(1977),CODIN (2007) E ADEDI
111
Além da crise iniciada no final dos anos de 1970, que teve conseqüências
extremamente negativas para o país, outro acontecimento marcou o percurso
evolutivo da implantação de distritos industriais no estado do Rio de Janeiro, o
plano diretor da CODIN, que vigorou entre 1979 e 1983, principalmente porque
a empresa deixou de ser apenas uma companhia de distritos industriais para se
tornar uma companhia de desenvolvimento industrial.
A crise econômica que afetou o país a partir de 1980 teve como uma de
suas conseqüências à diminuição dos investimentos produtivos. Essa situação
levou os técnicos da CODIN a repensarem o papel da empresa que deixaria de
cuidar apenas da implantação e comercialização dos distritos industriais,
passando a ter um raio de ação mais abrangente. A empresa seria transformada
numa companhia de desenvolvimento industrial e teria a responsabilidade pela
execução da política industrial em todo estado (CODIN, 1987).
Tal proposta não foi aceita pelo governo estadual, somente no ano
seguinte o mesmo alterou sua posição em virtude das solicitações dos
empresários fluminenses. Em junho de 1982, foi aprovada a lei nº551/82
efetivando a transformação da CODIN em Companhia Desenvolvimento
Industrial, que conservou a sigla anterior e sua condição de empresa de
economia mista (MANNARINO, 1983 e CODIN, 1987).
Através desse fato, pode se concluir que havia de fato uma necessidade
de novas áreas para expansão industrial na cidade do Rio de Janeiro. De acordo
com o Anuário Estatístico da Cidade para os anos de 1993 e 1994, a maior parte
dos investimentos industriais para esse período estava direcionado aos distritos
industriais de Campo Grande, Fazenda Botafogo e Santa Cruz, num montante de
U$$ 132,9 milhões (89,1% de todo investimento fabril a ser realizado no
estado). As facilidades oferecidas pelos distritos industriais atraíam os novos
investimentos para essas áreas da cidade.
Esse número se mantém estável até 2001. Outro agravante desse período foi o
baixo número de indústrias em implantação, representando os poucos
investimentos nos distritos durante esses três anos. Entretanto, não é difícil
compreender essa queda se observarmos o desempenho da indústria de
transformação nesse período, que desde 1995 até o ano de 2001, vinha
apresentando um desempenho negativo. 20 Segundo Silva (2005), o setor de
transformação fluminense na década de 1990 apresentou uma retração de 11%
em sua produção, reduzindo sua participação no quadro nacional de 8,2% para
6,5%, entre 1990 e 2000.
Nesse ano, o país passou por uma grave crise financeira, que causou a
maxidesvalorização do real e a recessão econômica (CARNEIRO, 2002). Além
20
Todos os dados referentes ao desempenho da indústria de transformação fluminense foram obtidos
através dos Anuários Estatísticos do Estado do Rio de Janeiro dos anos de 1990, 1993-94, 2003 e
2004. As informações mais recentes foram conseguidas através da Revista de Economia Fluminense,
de julho de 2007, publicação do CIDE que apresenta estudos e divulga dados sobre a situação
econômica do estado do Rio de Janeiro. A utilização de diferentes metodologias de análise
impossibilitou a construção de uma tabela que disponibilizasse as informações mencionadas nesse
trabalho.
118
A construção civil foi outro setor que teve uma elevação significativa da
participação, até 1991 não existia nenhuma empresa desse ramo instalado nos
distritos industriais, a partir de então esse número aumentou, principalmente
depois de 1998. Atualmente, esse setor conta com 8% das empresas em
119
120
121
TABELA 18
Evolução da venda dos lotes dos distritos industriais (1979-1984)
D. Industriais Lotes Lotes vendidos
% 1979 % 1980 % 1981 % 1982 % 1983 % 1984 %
C. Grande 57 100,0 30 52,6 29 50,9 27 47,4 32 56,1 33 57,9 33 57,9
F. Botafogo 78 100,0 77 98,7 78 100 78 100 78 100 78 100,0 78 100,0
Paciência 26 100,0 3 11,5 21 80,8 20 76,9 16 61,5 16 61,5 17 65,4
Palmares 13 100,0 11 84,6 12 92,3 12 92,3 13 100,0 13 100,0 13 100,0
S. Cruz 139 100,0 43 30,9 44 31,7 44 31,7 53 38,1 53 38,1 53 38,1
Total 313 100,0 164 52,4 184 58,8 181 57,8 192 61,3 193 61,7 194 62
Fonte: Elaborado por Damas com base nos Anuários Estatísticos do Estado e do Município e informações da Codin
TABELA 19
Previsão de Benefícios dos DI's cariocas
Mão-de-obra Nº. de Area Indusrial
Distritos Industriais direta indústrias (ha)
Campo Grande 3200 23 241,5
Fazenda Botafogo 6500 40 69,51
Paciência 2700 5 42,76
Palmares 1400 11 51,6
Santa Cruz 12600 45 737,44
Total 26400 124 1142,81
Fonte: Elaborado por Damas com base em Mannarino (1983)
É relevante enfatizar mais uma vez que essas metas eram para o final da
década de 1970, período em que a economia brasileira ainda apresentava altas
taxas de crescimento econômico. A crise da “década perdida” atingiu
diretamente as pretensões da CODIN, pois foi exatamente o setor industrial de
transformação o mais afetado por suas conseqüências negativas. Segundo
Oliveira (2003), a forte dependência do estado do Rio de Janeiro em relação aos
investimentos públicos agravou ainda mais a crise econômica durante o período
em questão. Na tentativa de solucionar o problema do déficit da balança de
pagamentos, com o enorme crescimento da dívida e de seus juros, o governo
federal foi obrigado a rever uma série de gastos públicos e de desacelerar a
execução do II PND, isso impediu a implementação de uma série de projetos que
estavam destinados para o estado do Rio de Janeiro (PENALVA SANTOS, 2003).
TABELA 20
Número total de estabelecimentos industriais* da cidade do Rio de Janeiro (1987)
Regiões Administrativas nº %
I Portuária 349 2,20
II Centro 2652 16,69
III Rio Comprido 253 1,59
IV Botafogo 766 4,82
V Copacabana 1095 6,89
VI Lagoa 572 3,60
VII S. Cristovão 968 6,09
VIII Tijuca 378 2,38
IX Vila Isabel 286 1,80
X Ramos 1244 7,83
XI Penha 1119 7,04
XII Inhaúma 743 4,68
XIII Méier 1214 7,64
XIV Irajá 405 2,55
XV Madureira 952 5,99
XVI Jacarepaguá 754 4,74
XVII Bangu 603 3,79
XVIII Campo Grande 486 3,06
XIX Santa Cruz 154 0,97
XX Ilha do Governador 210 1,32
XXI Paquetá - -
XXII Anchieta 197 1,24
XXIII Santa Teresa 23 0,14
XXIV Barra da Tijuca 160 1,01
XXV Pavuna 280 1,76
XXVI Guaratiba 28 0,18
Total 15891 100,00
*Inclui as indústrias de transformação e produção mineral
Fonte: Anuário Estatístico da Cidade do Rio de janeiro
TABELA 21
Imóveis Industriais da cidade do Rio de Janeiro (1998)
Áreas de Planejamento
Regiões Administrativas
nº %
Área de Planejamento 1 604 17,77
I Portuária 116 3,41
II Centro 25 0,74
III Rio Comprido 61 1,79
VII São Cristovão 392 11,53
XXI Paquetá 1 0,03
XXIII Santa Teresa 9 0,26
Área de Planejamento 2 105 3,09
IV Botafogo 18 0,53
V Copacabana 7 0,21
VI Lagoa 5 0,15
VIII Tijuca 48 1,41
IX Vila Isabel 27 0,79
XXVII Rocinha - -
Área de Planejamento 3 2253 66,28
X Ramos 512 15,06
XI Penha 442 13,00
XII Inhaúma 328 9,65
XIII Méier 336 9,89
XIV Irajá 95 2,79
XV Madureira 177 5,21
XX Ilha do Governador 19 0,56
XXII Anchieta 35 1,03
XXV Pavuna 123 3,62
XXVIII Jacarezinho 74 2,18
XXX Maré 100 2,94
Área de Planejamento 4 152 4,47
XVI Jacarepaguá 142 4,18
XXIV Barra da Tijuca 10 0,29
Área de Planejamento 5 285 8,38
XVII Bangu 102 3,00
XVIII Campo Grande 103 3,03
XIX Santa Cruz 69 2,03
XXVI Guaratiba 11 0,32
Total 3 399 100,00
Fonte: Anuário Estatístico da Cidade do Rio de janeiro (2000)
PARA CONCLUIR
Segundo Oliveira (2003) a década atual, que se abriu com o ano 2000,
inaugura um novo momento para os distritos industriais da Zona Oeste da
cidade do Rio de Janeiro com a retomada de velhos projetos, entre as principais
estão às obras de modernização do Porto de Itaguaí e a construção do arco
rodoviário que aliviará o transporte de cargas na metrópole, além de aumentar a
rapidez dos fluxos de mercadorias. Essas obras foram incluídas no Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, que no caso do porto, já
liberou R$ 86 milhões para dragagem, aprofundamento e duplicação do acesso
marítimo, em relação à rodovia, a União repassará os recursos para que o
governo do estado execute a obra (LOPES, 2008).
FONTES
CODIN
CODIN – COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DO RIO DE JANEIRO.
Codin: histórico. Rio de Janeiro, 1987.
FUNDAÇÃO CIDE
IPP
REFERÊNCIAS
<http://www.usp.br/fau/ensino/graduacao/arq_urbanismo/Disciplinas/aup0270/
6t-lun/2007m2-II-PND-PNDU/ II-PND-PNDU.pdf. Acessado em: 30 abril.2008.
CORRÊA, Roberto Lobato. O Espaço Urbano. São Paulo: Editora Ática, 1989.
LOPES, Julio. Artigo. Revista Construir. Rio de Janeiro, nº. 45, p. 24-25, fev.
2008.
SILVA, Robson Dias da. A economia do Rio de Janeiro na década de 90. Revista
de Economia Fluminense. Rio de Janeiro, ano 1, 3 ed., p. 12-21, jun. 2005.