Anda di halaman 1dari 15

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA


CNPq-UNIVASF

RELATÓRIO FINAL - SUPROJETO DE PESQUISA

PIBIC/PIVIC ( x ) PIBIC – AF ( ) PIBIC – EM ( )

1. TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA


ESTUDO DA DURABILIDADE DAS PASTAS DE GESSO DE FUNDIÇÃO ADITIVADAS
COM HIDROFUGANTES
2. NOME DO PESQUISADOR:
JOSÉ GETULIO GOMES DE SOUSA
3. COLEGIADO DO PESQUISADOR/CAMPUS:
COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL / JUAZEIRO
4. TÍTULO DO SUPROJETO (PLANO DE TRABALHO):
AVALIAÇÃO DA DURABILIDADE DAS PASTAS DE GESSO DE FUNDIÇÃO
ADITIVADAS COM HIDROFUGANTE
5. NOME DO DISCENTE
DANIEL BRUNO PINTO DA SILVA
6. COLEGIADO DO DISCENTE/CAMPUS
COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL / JUAZEIRO
7. PERÍODO DE VIGÊNCIA: (MM/AAAA a MM/AAAA)
08/2017 a 07/2018
8. INDICAR A ÁREA DE CONHECIMENTO A QUE O PROJETO ESTÁ VINCULADO:
( ) Ciências Exatas e da Terra ( ) Ciências Biológicas
( x ) Engenharias ( ) Ciências da Saúde
( ) Ciências Agrárias ( ) Ciências Sociais Aplicadas
( ) Ciências Humanas ( ) Lingüística, Letras e Artes
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
9. RESUMO DO PROJETO
O gesso é um aglomerante que também é utilizado na construção civil na fabricação de
pré-moldados e no revestimento das alvenarias. Sua aplicação é justificada devido à
facilidade de produção e moldagem, baixo custo, resistência ao fogo, possibilidade de ser
reaproveitado e a devido ser um sistema construtivo que promove a redução de cargas.
No entanto, a utilização do gesso fica restrita a ambientes interiores e onde não haja o
contato direto e constante com a água. Nesse contexto, faz-se necessária a utilização de
aditivos hidrofugantes na produção de pré-moldados de gesso criando um sistema de
impermeabilização com materiais mais resistentes à ação da água. Este trabalho avaliou
os efeitos provocadas pela utilização de aditivos hidrofugantes comerciais nas
propriedades do gesso de fundição no estado fresco (consistência, tempos de pega e
calor de hidratação) e no estado endurecido (dureza superficial, resistência à
compressão, perda de massa, absorção de água por imersão total e por capilaridade).
Com o intuito de avaliar o comportamento do material ao longo do tempo, foi estudada a
durabilidade das pastas por meio do ensaio de envelhecimento natural. A análise indicou
a influência dos aditivos nas propriedades das pastas que, muitas vezes, não atenderam
aos critérios normativos. Em relação à ação hidrofugante dos aditivos, verificou-se que a
utilização dos teores recomendados pelos fabricantes foi insuficiente para a formação da
barreira impermeabilizante adequada. Sobre o ensaio de durabilidade, verificou-se que
houve a alteração de algumas propriedades das pastas no estado endurecido após a
exposição às condições ambientais.
Palavras-chave: Gesso de Fundição. Aditivo Hidrofugante. Durabilidade. Blocos de
Gesso. Envelhecimento Natural.

10. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


A gipsita é um minério que está presente em várias regiões do mundo e, devido a
constituição, é conhecida como sulfato de cálcio di-hidratado (CaSO4.2H2O) (FRANÇA,
2016). Embora o mineral gipsita seja abundante na natureza, o gesso, na forma de
bassanita, dificilmente será encontrado sem que dispense qualquer processo industrial.
De acordo com Peres, Benachour e Santos (2008), o gesso de fundição ou gesso rápido,
é composto de hemi-hidrato beta e pequena fração de anidrita solúvel. Este gesso é
utilizado na fabricação de pré-moldados, peças de decoração, placas para forro, chapas
de gesso acartonado, blocos de gesso etc.
PRÉ-MOLDADOS DE GESSO
A NBR 16.494 (2017), define os requisitos de absorção de água, conforme a Tabela 1.
Tabela 1 - Classificação de absorção para blocos em geral
Bloco Simples Bloco Hidrofugado
≤ 5%, após 120 minutos
Absorção de água -
de imersão em água.
Fonte: NBR 16.494 (2017).
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
De acordo com Santos (2017), a norma francesa EM 12859 (CEN, 2008) define três tipos
de blocos classificando-os quanto à capacidade de absorção de água, a saber: HI, H2 e
H3. Esses blocos possuem as cores verde, azul e branco, respectivamente, conforme a
Tabela 2.
Tabela 2 - Classificação dos blocos de gesso
Classificação Absorção de água Cor
H1 Sem exigência Branco
H2 ≤ 5% Azul
H3 ≤ 2,5% Verde
Fonte: EN 12859 (CEN, 2008) apud Santos (2017)
A ação da água nos elementos pré-moldados de gesso caracteriza-se como o principal
fenómeno causador de manifestações patológicas nesse tipo de material. Essa condição
restringe o uso de artefatos de gesso apenas em ambientes secos, livres da presença
constante da água.
11. OBJETIVOS DO SUBPROJETO

 Caracterizar fisicamente a matéria-prima (gesso de fundição) em pó, no estado


fresco e endurecido, conforme requisitos da NBR 13207 (2017).

 Avaliar os efeitos de aditivos hidrofugantes comerciais, utilizados na composição


das pastas de gesso de fundição, nas propriedades no estado fresco e endurecido,
como: calor de hidratação, consistência, tempo de pega, dureza superficial,
resistência à compressão axial, absorção de água por imersão total e por
capilaridade;

 Estudar a durabilidade por meio do ensaio de envelhecimento natural das pastas


de gesso com e sem o aditivo hidrofugante, avaliando a resistência à compressão,
a absorção de água por imersão total e por capilaridade.
12. METODOLOGIA
Foram utilizados dois aditivos hidrófugos comerciais, de massa, indicados para pastas de
gesso aqui identificados como, aditivo 1 e aditivo 2. Esses aditivos são comercializados
por empresa brasileira e adquiridos por meio de representante comercial. Para a
avaliação das propriedades físicas e mecânicas das pastas de gesso de fundição foi
utilizada a relação água/gesso (a/g) de 0,7.
A Tabela 3 apresenta a matriz experimental que foi utilizada neste estudo, que especifica
as pastas estudadas e a proporção de aditivo para cada pasta.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Tabela 3 - Matriz experimental da pesquisa
Relação
Pasta Gesso Aditivo Hidrofugante
água/gesso
Caracterização – consistência normal
GFC 100,0% 0,0% 0,5
Referência – sem aditivo
GF0 100,0% 0,0% 0,7
Hidrofugado - Com aditivos
GF1 - A 100,0% 0,6% 0,7
GF1 - B 100,0% 1,0% 0,7
GF2 - A 100,0% 0,2% 0,7
GF2 - B 100,0% 0,8% 0,7
Fonte: Autor (2018)
As pastas em estudo foram avaliadas em pó, nos estados fresco e endurecido, quanto as
propriedades físicas e mecânicas, conforme Tabela 4.
Tabela.4 - Metodologias dos ensaios de caracterização
Estado Objetivo Ensaio Método Material/Pasta
Caracterização Caracterização

Água livre NBR 12130 (2017) Gesso


Granulometria NBR 12127 (2017) Gesso
Física

Massa
NM 23 (2001) Gesso
específica
Massa unitária NBR 12127 (2017) Gesso
Calor de
Pseudoadiabático Todas as pastas
hidratação
Fresco

Física

Consistência NBR 12128 (2017) Todas as pastas

Tempo de pega NBR 12128 (2017) Todas as pastas

Absorção de
água por NBR 16495 (2016) GF0; GF1; GF2
Caracterização Mecânica

imersão total
Absorção de
Endurecido

ASTM C1794
água por GF0; GF1; GF2
(2015)
capilaridade
Dureza
NBR 12129 (2017) Todas as pastas
superficial
Resistência à
compressão NBR 12129 (2017) Todas as pastas
axial
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Durabilidade
Ensaio de
Envelhecimento Adaptado, Farias
GF0; GF1; GF2
Natural Filho (2007)

Fonte: Autor (2018)


13. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A caracterização física e mecânica desse material está indicada na Tabela 5.
Tabela 5 - Caracterização física e mecânica do gesso
Limite
Propriedade Valor (NBR 13207, Método de ensaio
2017)
Água Livre (%) 0,20 ± 0,07 1,3 NBR 12130 (2017)
Consistência Normal (a/g) 0,499 ± 0,001 - NBR 12128 (2017)
Dureza Superficial
57,12 ± 3,64 ≥ 20,00 NBR 12129 (2017)
(N/mm²)
≥ 90%
(passante na
Granulometria (%) 97,03 ± 0,72 peneira de
NBR 12127(2017)
abertura 0,291
mm)
Massa Unitária (g/cm³) 0,724 ± 0,003 ≥ 0,600
Massa Específica (g/cm³) 2,65 ± 0,01 - NBR NM 23 (2000)
Resistência à Compressão
21,06 ± 0,49 ≥ 8,42 NBR 12129 (2017)
(MPa)
Tempo de início de pega
12,67 ± 0,23 ≤ 10,00 NBR 12128 (2017)
(min.)
Tempo de fim de pega
14,92 ± 0,59 ≤ 20,00 NBR 12128 (2017)
(min.)
Fonte: Autor (2018)
Consistência
A Figura 1 indica, graficamente, a consistência das pastas de gesso estudadas.

1 Foi utilizada a peneira de abertura 0,30 mm devido a inexistência na peneira de abertura 0,29 mm no
laboratório.
2
A NBR 13.207 (2017) não faz referência a resistência à compressão. O parâmetro utilizado refere-se à NBR 13.207
(1994).
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Figura.1 - Consistência das pastas de gesso

Fonte: Autor (2018)


Como indicado na Figura 1, a utilização da menor proporção do aditivo 1, presente na
pasta GF1-A, ocasionou a diminuição da penetração da sonda cônica, em relação à pasta
GF0. No entanto, a análise do desvio padrão indica que a consistência da pasta GF1-A é
semelhante à da pasta GF0. Já o aumento do teor do aditivo 1 influenciou na consistência
da pasta que se tornou mais fluida.
Em relação ao aditivo 2, a pasta com a menor proporção do aditivo apresentou, em
média, consistência maior que a pasta GF0. Já a pasta com a maior proporção do aditivo
2, apresentou a mesma consistência da pasta de referência.
Tempos de pega
Na Figura 2, estão indicados os tempos médios de início e fim de pega das pastas, assim
como as referências da NBR 13207 (2017).
Figura.2 - Gráfico dos tempos médio de início e fim de pega das pastas de gesso

Fonte: Autor (2018)


UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
De acordo com a NBR 13207 (2017), uma pasta de gesso para fundição deve apresentar
tempo de início de pega menor que 10 min. e tempo de fim de pega menor que 20 min.
Nenhuma pasta estudada atendeu ao requisito de início de pega, uma vez que os valores
encontrados estão entre 12,55 e 25,56 min. Em relação ao tempo de fim de pega somente
a pasta GF1-A atendeu ao requisito com valor de 17,17 min., conforme a Figura 4.3.
Calor de hidratação
As curvas de hidratação das pastas, obtidas em condições pseudoadiabáticas, estão
apresentadas na Figura 3.
Figura.3 - Curvas de hidratação das pastas de gesso

Fonte: Autor (2018)

Observa-se que, em todas as pastas, as curvas calorimétricas apresentam um


comportamento característico, conforme apresentado por Antunes (1999) e Bardella
(2011).
Absorção de água por imersão total
Na Figura 4, estão presentes os valores médios de absorção de água por imersão total
das pastas analisadas.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Figura 4 - Gráfico dos valores médios de absorção de água por imersão total das pastas analisadas

Fonte: Autor (2018)


Percebe-se que, após 120 min. de ensaio, a pasta GF1-A não apresentou mudança
significativa desta propriedade em relação à pasta de referência, GF0; a pasta GF1-B
apresentou uma pequena redução desta propriedade, de 7,41%. As pastas fabricadas
com o aditivo 2, GF2-A e GF2-B, tiveram seus valores de absorção, praticamente,
constantes e maiores que na pasta de referência, não correspondendo às expectativas de
redução desta propriedade.
Absorção de água por capilaridade
A Figura 5, apresenta a evolução da quantidade de água absorvida pelos corpos de
prova, por unidade de superfície, em função da raiz quadrada do tempo.
Figura.5 - Curvas de absorção de água por capilaridade das pastas estudadas

Fonte: Autor (2018)


Na Figura 5, nota-se que as curvas de absorção de água possuem evolução semelhante.
As curvas das pastas GF0, GF2-A e GF2-B possuem dois trechos bem definidos, um
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
linear e um constante. No primeiro trecho, a absorção de água ocorreu de forma linear
finalizando no instante em que a água alcançou a superfície superior dos corpos de prova,
em torno de 120 min, e permanecendo constante.
Na Tabela 6 estão apresentados os valores dos coeficientes de capilaridade das pastas.
Tabela 6 - Valores dos coeficientes de capilaridade obtidos a partir da curvas de absorção de água por
capilaridade pela ASTM
Coeficiente de Tipo
Média Desvio Coeficiente de
Pasta determinação de
(kg/m².s0,5) Padrão Variação - CV (%)
(R²) gráfico
GF0 7.931 x 10-4 27 x 10-4 0,34 0,9961 Tipo A
GF1-A 1.571 x 10-4 23 x 10 -4 1,44 0,9637 Tipo A
GF1-B 1.076 x 10-4 97 x 10-4 9,0 0,9986 Tipo A
GF2-A 7.534 x 10-4. 246 x 10 -4 3,27 0,9997 Tipo A
GF2-B 6.227 x 10-4 146 x 10-4 2,35 0,9998 Tipo A
Fonte: Autor (2018)
Dureza superficial
Na Figura 6, é possível observar, graficamente, o comportamento da dureza superficial
em comparação com o critério mínimo da NBR 13207 (2017).
Figura 6 - Dureza superficial do gesso em comparação com a NBR 13207 (2017)

Fonte: Autor (2018)


Através da Figura 6, verifica-se que a utilização dos aditivos hidrofugantes influenciou na
diminuição da dureza superficial em todas as pastas, em relação à referência, pasta GF0.
Nas pastas com o aditivo 1, o aumento do teor de hidrofugação ocasionou o aumento da
dureza. Já nas pastas com o aditivo 2, a variação do teor de hidrofugação não provocou
mudanças nessa propriedade.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Resistência à compressão
Na Figura 7, estão apresentados os valores médios de resistência à compressão dos
gessos analisados.
Figura.7 - Resistência à compressão das pastas analisadas

Fonte: Autor (2018)


Envelhecimento natural
Os corpos de prova ficaram expostos às condições climáticas no Espaço Plural da
Univasf, localizado na cidade de Juazeiro – BA, no período de 12 de dezembro de 2017 a
12 de janeiro de 2018. Para melhor caracterização climática, os corpos de prova ficaram
no mesmo espaço que a Estação Meteorológica Automática da Univasf, coordenadas
geográficas – latitude: 09º26'56"S, longitude: 40º31'27"W, altitude: 356m
Na Figura 8, estão presentes os valores de absorção de água por imersão total antes e
depois do ensaio de envelhecimento natural.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Figura 8 - Comparação entre a absorção de água antes e depois do ensaio de envelhecimento natural

Fonte: Autor (2018)


Por meio da Figura 8, verifica-se que a pasta de referência, sem aditivos, aumentou o
valor da absorção de água por imersão total após o envelhecimento natural, em 7,35%. Já
as pastas com os aditivos mantiveram esta propriedade, praticamente, constante em
relação aos valores antes do envelhecimento natural, observando o desvio em torno da
média.
Na Figura 9, estão apresentados os valores dos coeficientes de absorção de água por
capilaridade antes e após o ensaio de envelhecimento natural.
Figura.9 - Comparação entre os coeficientes de capilaridade antes e depois do ensaio de envelhecimento
natural

Fonte: Autor (2018)


UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Através da Figura 9, observa-se que que o ensaio de envelhecimento natural influenciou
no comportamento do coeficiente de capilaridade das pastas de gesso. As pastas de GF0,
GF2-A e GF2-B, possuem coeficientes menores após o envelhecimento natural, indicando
uma diminuição na absorção de água. Já as pastas GF1-A e GF-B, apresentam
coeficientes maiores.
Na Figura 10, estão presentes os valores médios de resistência à compressão antes e
após o ensaio de envelhecimento natural.
Figura10 - Comparação entre a resistência à compressão antes e depois do ensaio de envelhecimento
natural

Fonte: Autor (2018)


Através da Figura 10, observa-se que a pasta de referência obteve resistência à
compressão menor após o ensaio de envelhecimento natural. Observando os valores
médios, as pastas GF1-A e GF1-B apresentam valores de resistência maiores. Já a pasta
com a menor proporção do aditivo 2 teve esta propriedade diminuída. A pasta com a
maior proporção do aditivo 2, GF2-B, não foi influenciada pelo ensaio de envelhecimento
natural.
14. DIFICULDADES ENCONTRADAS:
 Obtenção dos materiais adequados visto que no mercado de Petrolina e Juazeiro
não foi possível adquirir o gesso de fundição utilizado neste estudo.
15. CONCLUSÃO:
 Em relação aos critérios da NBR 13207 (2017), o gesso de fundição utilizado não
atendeu apenas ao critério de tempo de início de pega;
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
 O aumento do teor do aditivo 1 influenciou no aumento da consistência da pasta de
gesso. Já o aditivo 2, não modificou esta propriedade;

 O aumento do teor de hidrofugação do aditivo 1 ocasionou o retardamento do início


e do fim da pega da pasta. O aditivo 2, retardou os tempos de início e fim da pega
em relação à pasta de referência, mas o aumento do teor de hidrofugação não
influenciou esta propriedade;

 As curvas de hidratação possuem formato conforme indicado na literatura;

 Em relação ao critério normativo de absorção de água por imersão total da NBR


16494 (2017) e da norma francesa EM 12859 (2008), todas as pastas não
atenderam ao requisito obtendo mais de 5%;

 Todas as pastas, com e se aditivo, foram classificadas como sendo “Sucção


rápida”, conforme a DIN 52.617 (1987);

 Verifica-se que os aditivos hidrofugantes não proporcionaram a redução da


absorção de água, tanto por imersão total quanto por capilaridade, de forma
satisfatória atendendo aos critérios normativos. Esperava-se que o comportamento
do gesso hidrofugado fosse, pelo menos, como sendo “preventivo contra a água”;

 Os aditivos influenciaram na redução da dureza superficial em todas as pastas que


apresentaram valores menores que na pasta de referência. Mesmo assim, somente
a pasta com o menor teor do aditivo 1 não atendeu ao critério normativo;

 Em relação à resistência à compressão, os aditivos hidrofugantes influenciaram na


redução desta propriedade. A aumento do teor de hidrofugação do aditivo 2 fez a
pasta diminuir a resistência;

 Verificou-se que a durabilidade do gesso foi influenciada pelas condições


climáticas com a modificação das propriedades no estado endurecido.
16. LITERATURA CITADA:
FRANÇA, U. E. D. Simulação do processo de calcinação de gipsita em forno rotativo
com aquecimento indireto. 2016. 95f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica)
- Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2016.
PERES, L.; BENACHOUR, M.; SANTOS, V. A. Gesso: Produção e utilização na
construção civil. SEBRAE. Recife, 2008.
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING MATERIALS. C1794: Standard Test Methods for
Determination of the Water Absorption Coefficient by Partial Immersion. United
States of America: 2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9575 – Impermeabilização
– Seleção e projeto. Rio de Janeiro: 2010.
_____.NBR 12127: Gesso para construção civil- Determinação das propriedades
físicas do pó. Rio de Janeiro: 2017.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
_____.NBR 12128: Gesso para construção civil- Determinação das propriedades
físicas da pasta de gesso. Rio de Janeiro: 2017.
_____.NBR 12129: Gesso para construção civil - Determinação das propriedades
mecânicas. Rio de Janeiro: 2017.
_____.NBR 12130: Gesso para construção civil- Determinação da água livre e de
cristalização e teores de óxido de cálcio e anidrido sulfúrico: método de ensaio. Rio
de Janeiro: 2017.
_____.NBR 13207: Gesso para construção civil - Requisitos. Rio de Janeiro, 2017.
_____.NBR 16494: Blocos de gesso para vedação vertical – Requisitos. Rio de
Janeiro, 2017.
_____.NBR 16495: Blocos de gesso para vedação vertical – Método de ensaio. Rio
de Janeiro, 2016.
SANTOS, A. N. Comportamento higrotérmico de paredes em gesso – avaliação da
adequabilidade a zonas climáticas do Brasil. 2017. 210f. Tese (Doutorado em
Engenharia Civil) – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto, 2017.
17. PRODUÇÃO CIENTÍFICA E OUTRAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
Devido ao período de obtenção dos resultados, ainda não foi possível utilizá-los na
produção de artigos científicos.
18. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO SUBPROJETO (PLANO DE TRABALHO):
Indicar as Etapas Ago Set Out Nov Dez Jan
Levantamento bibliográfico sobre o
tema
Definição das variáveis e planejamento
dos experimentos
Obtenção, processamento e
caracterização dos materiais
Desenvolvimento do programa
experimental com a avalição das
propriedades das pastas produzidas;
Desenvolvimento do programa
experimental com a avalição da
durabilidade das pastas produzidas
através de ciclos de envelhecimento
natural
Desenvolvimento do programa
experimental com a avalição da
durabilidade das pastas produzidas
através de ciclos de envelhecimento
acelerado
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Apresentação do relatório final e
participação no Encontro de Iniciação
UNIVASF.

19. PARECER DO ORIENTADOR

_____________, ______de _______________de ____

ASS.:___________________________________
Orientador / Responsável Institucional pelo projeto

ASS.:_____________________________________
Orientando

Anda mungkin juga menyukai