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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

GEOGRAFIA – 7º SEMESTRE

LUCIANO FERNANDES PRADO

MOBILIDADE URBANA
MENÇÃO DE APRENDIZADO AO DESLOCAMENTO DOS
ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II

BETIM
2018
LUCIANO FERNANDES PRADO

MOBILIDADE URBANA
MENÇÃO DE APRENDIZADO AO DESLOCAMENTO DOS
ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II

Projeto de Ensino apresentado à Universidade


Pitágoras UNOPAR, como requisito parcial para a
obtenção do título de licenciado em Geografia.

Orientadora: Prof. Mestra: Lílian Gavioli de Jesus

Betim

2018
RESUMO

O referido Projeto de Ensino, remeteu ao entendimento e apreciação da temática


Mobilidade Urbana: menção de aprendizado ao deslocamento dos alunos do 9º ano
do Ensino Fundamental II. E a razão de esta ser um dos temas pertinente para o
ensino aprendizado dos adolescentes para a sua formação, tratou-se de alargar os
conhecimentos da mobilidade urbana brasileira e de como seus problemas afetam
toda a sociedade, assim como da transformação das perspectivas nos últimos anos.
Na elaboração do projeto, busquei uma metodologia bibliográfica e teórica e também
trabalhar uma proposta escolar diferenciada por meio do material de apoio da
UNOPAR, sites, revistas e de documentos e leis referente ao problema que tem
afetado todo mundo. Pois no país a prática de ensino passa por avaliações e
reformulações, mas ainda vivenciamos métodos tradicionais onde o professor
transfere conhecimentos aos alunos e este aplica isto na avaliação o que já foi
aprendido. O objetivo foi falar da mobilidade urbana como referência e aprendizado
no deslocamento aos alunos ao âmbito de ensino e como se portarem diante de
tantos problemas. Com vistas a trazer conteúdo dentro do eixo de Geografia do
transporte, tal prática de ensino veio de encontro as dificuldades que os alunos têm
em desconhecerem sobre as cidades e suas leis. Com base nesse argumento, a
proposta da construção do planejamento das aulas, foi trabalhar sobre a história das
cidades, acessibilidade, mobilidade, transporte, modo de vida e organização urbana.

PALAVRAS-CHAVE: Mobilidade Urbana. Acessibilidade. Geografia de Transporte.

FERNANDES, Luciano Prado. E-mail: <lucianofprado@hotmail.com> Tema: Mobilidade Urbana:


menção de aprendizado ao deslocamento dos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental II.
Projeto de Ensino para Graduação em Geografia – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia.
Universidade Pitágoras UNOPAR, Norte do Paraná, Londrina, 2018. Números de páginas: 36.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................05

2.REVISÃO TEÓRICA...............................................................................................07
2.1Acessibilidade no transporte.................................................................................12

2.2 Geografia do transporte........................................................................................16

3. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO...................18


3.1
Tema..........................................................................................................................18
3.2 Justificativa...........................................................................................................19
3.3 Problematização...................................................................................................19
3.4 Objetivos...............................................................................................................19
3.5 Conteúdos.............................................................................................................20
3.6 Sequencia Didática...............................................................................................20
3.7 Cronograma (Tempo para realização do projeto..................................................29
3.8 Recursos humanos e materiais necessário para o uso do estudo.......................29
3.8 Avaliação..............................................................................................................30
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................32

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA........................................................................33
5

1. INTRODUCÃO

O Projeto de Ensino tem a finalide de abranger o conhecimentos do eixo e


linha de pesquisa – Mobilidade Urbana: menção de aprendizado ao deslocamento
dos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental II -. Para a conclusão partidária do
Trabalho de Conclusão de Curso em Geografia. O tema trata a Geografia Urbana,
que fala sobre os processos de urbanização e dos problemas do trâfico de veículos
das grandes cidades. O tema mobilidade urbana, constantemente reaparece na
mídia, em especial na época das eleições, ele que tem sido um dos grandes
desafios para as cidades brasileiras e do mundo.
O ensino de Geografia no argumento contemporâneo, alarga as causas e
efeitos dos métodos e as modificações que ocorrem no espaço e que são
resultantes da influência mútua, entre a coletividade e a natureza. Nessa
perspectiva, abranger o incessante processo de edificação e reconstrução do
mesmo, torna-se fundamental para o acordo da mobilidade urbana em escala local,
regional, nacional e mundial.
Aja visto que um dos maiores problemas para a população, é o
congestionamento e a demora no deslocamento para chegar no trabalho, em casa e
na Instituição de ensino, pois as cidades tem crescido de forma desordenada e o
trânsito tem ficado um caos sem resolução por parte dos representantes do povo.
Devido a essa catástrofe, tem provocado uma série de prejuízos, tanto para a
população quanto para o governo e empresas. Poluição, prejuízos financeiros,
estresse, acidentes, entre outros relacionados, são derivados das dificuldades
encontradas por moradores urbanos para se locomover.
Segundo Gomide (2006, p. 242), lembra que “o Brasil é um país desigual e que
essa iniquidade não é apenas de renda e oportunidades, mas também de acesso
aos serviços públicos essenciais. Nos transportes urbanos isso não poderia ser
diferente”. Temos então no Brasil mais uma forma de desigualdade, que se refere ao
acesso a serviços de transporte decentes.
A Geografia trabalha várias temáticas, e dentre elas, os meios de transportes,
que são responsáveis pela organização da estrutura espacial das redes e fluxos de
mercadorias, pessoas e informações, pelos territórios, em escala local, regional,
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nacional e internacional. Na escala local, o dinamismo do espaço urbano é


determinado pelos fixos e fluxos, que dão origem às relações políticas, econômicas
e sociais, das quais resultam transformações, desigualdades e contradições, na
estrutura espacial urbana.
A justificativa para a realização do projeto é compreender a falta de
planejamento do espaço urbano e se preparar para melhoria do fluxo do trânsito nas
grandes cidades, melhor escoamento da produção industrial e do transporte coletivo,
com vistas a redução do fluxo de automóveis. Entender o surgimento das primeiras
cidades urbanas e a inclusão do espaço por meio da logística de transporte.
A problemática é discutir: o que os educadores têm feito para que os alunos
entendam os problemas relacionados com o a mobilidade urbana? Se a ocupação
do solo das grandes cidades, influenciam nos sistemas de transporte e na
infraestrutura.

O objetivo é possibilitar o entendimento da proporção dos problemas de


mobilidades das cidades, assim como seus processos e fenômenos. Oportunizando
o futuro docente criar atividades que possa aplicar habilidades, que desenvolva à
compreensão dos alunos, os processos do tráfego urbano visando mudanças.

Os conteúdos aplicados ao projeto, partirá dos assuntos relacionados a


Geografia Urbana, que trata a Cidade, Urbanização, o Espaço, os Modais de
transporte acessibilidade e a Mobilidade Urbana, , no intuito de criar rotas
alternativas de um trânsito melhor até o seu destino no tempo certo.

Processo de desenvolvimento do projeto

Os recursos necessários parte do professor, equipe gestora, alunos, família,

 Avaliação: deve ser contínua

Para desenvolver a pesquisa e os planos de aula, as referências serão fontes


bibliográficas, autores renomados, materiais de apoio das disciplinas do curso, WEB
aulas, o livro de Geografia Urbana, sites, informações do IBG e revista Nova Escola.
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2. REVISÃO TEÓRICA

Ainda na era primitiva, o homem sentiu-se necessidade de explorar melhor o


espaço que o mundo proporcionava a seu redor, além de minimizar o peso das
caças sobre suas costas, deu início à descoberta da roda. Fato esse que o levou ao
longo da história, descobrir a roda e consequentemente um meio de transporte mais
rápido e eficiente. Pois caminhar já não era mais suficiente e assim, passou a criar
inovações fáceis para se locomover, transportar animais, mercadorias e pessoas de
um local para outro.
Os autores Marconi e Presotto (1986), apontam os primórdios evolutivos da
mobilidade, como exemplo: os trenós no período Mesolítico, canoas e pirogas no
período Neolítico, barcos maiores na Idade do Cobre, além do uso do transporte de
carga movido por tração animal. Entretanto, foi a invenção da roda, na Mesopotâmia,
que fez com que os meios de transporte começassem a ganhar melhor performance.
A partir daí o transporte rodoviário se desenvolveu admiravelmente e, atualmente, é
o principal meio de transporte de passageiros e cargas utilizado em todo mundo.
Nesse sentido, entende-se por mobilidade urbana, toda a forma de locomoção
dentro dos centros urbanos, incluindo aí a preocupação com a eficácia dos meios de
transporte públicos, o grau de participação dos meios particulares de transporte, a
acessibilidade das vias públicas e dos transportes para os portadores de
necessidade especiais (rampas e elevadores para pessoas que utilizam cadeiras de
rodas, piso tátil para deficientes visuais), custos econômicos e ambientais dos
transportes urbanos. Em suma, todo o deslocamento de pessoas e cargas no
espaço urbano está incluso na questão da mobilidade urbana.
Convém ressaltar que a política de mobilidade tem um papel relevante na
expansão da estrutura espacial urbana. Segundo Rodrigues et al (2006), as
transformações socioeconômicas das atividades humanas conduziram ao
crescimento da estrutura física das cidades, em novas formas de emprego,
atividades econômicas e estilos de vida (consumismo).
O crescimento urbano ocorreu paralelamente à expansão dos corredores de
transporte, sobretudo o rodoviário, que resultou na ampliação territorial das cidades,
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formando áreas periféricas (subúrbios), que passaram a receber mais pessoas e


atividades econômicas, aumentando diariamente o número de viagens das pessoas.
No processo de expansão urbana, houve a necessidade do crescimento da
mobilidade por meio de investimentos na expansão da oferta de transportes e na
construção de infraestrutura de circulação (vias, terminais e estacionamentos). Para
Sanches Junior (2008), o crescimento urbano acelerado passou a exigir maior
mobilidade para a circulação na quantidade de cargas e passageiros. Isso mostra a
complexidade da mobilidade urbana na medida em que envolve diferentes modos de
transporte, multiplicidade de origens e destinos dos fluxos, bem como a variedade,
quantidade e qualidade do tráfego.
De acordo com Vasconcelos (2000), tal mobilidade é um atributo associado
às pessoas e aos bens; corresponde às diferentes respostas dadas por indivíduos e
agentes econômicos às suas necessidades de deslocamento, consideradas as
dimensões do espaço urbano e a complexidade nele desenvolvidas. Para que haja
interação entre pessoas e bens no cotidiano, é necessária a criação de estruturas
como vias, calçadas e outros elementos, assegurando a qualidade e segurança na
movimentação dos indivíduos.
A urbanização acelerada criou cidades com um sistema viário ampliado para
atender a demanda dos automóveis. Como resposta ao crescimento deste meio de
circulação, o transporte público foi suprimido e o transporte individual sobressaiu-se
sobre outros sistemas modais de transporte (DUARTE; SÁNCHEZ; LIBARDI, 2008).
Com isso, o cenário atual da mobilidade urbana é centrado na viabilização de um
único modo de transporte: o automóvel. Em virtude disso as condições da vida
urbana têm-se tornado precárias em razão do uso intensivo de automóveis.
Ainda os autores, constatam e classificam os caminhos de uma cidade em
seis modos: do pedestre, sobre bicicleta, sobre motocicleta, do automóvel, do
transporte coletivo e sobre trilhos. E completa: [...] vivemos em disputa por espaço,
de modo que a mobilidade urbana é uma das principais armas no desenvolvimento
da cidade.
Em nosso país, ela está consagrada como direito constitucional e também
há a adoção da atual Política Nacional de Mobilidade Urbana pela lei 12.587/2012,
igualmente foi um dos eixos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Entretanto, existem vários desafios a serem superados:
 O primeiro aspecto é a opção pelo modelo rodoviário com forte ênfase no uso
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de ônibus urbanos e carros, enquanto se mantém uma malha ferroviária e


metroviária demasiadamente escassa e um potencial hidroviário raramente
explorado. Esse problema não ocorre apenas no transporte de passageiros,
mas também no transporte de cargas, gerando alto impacto ambiental pela
escolha de um modelo mais poluidor e também um impacto econômico pela
escolha de um padrão mais caro de transporte que encarece os produtos
transportados.
 Outra grande dificuldade são os elevados custos nos transportes urbanos,
gerando diversos problemas socioeconômicos, especialmente para a
população mais pobre, que em geral reside em localidades mais distantes dos
locais de trabalho e lazer, gerando dificuldades na empregabilidade dessas
pessoas.
Para discutir essas e outras questões, existem diversos fóruns regionais de
mobilidade urbana, visando tratar os problemas de acordo com a realidade local
apresentada. A proposta é que menos veículos nas pistas de rolamentos acabem
com os grandes engarrafamentos e traga fluidez de veículos nas vias urbanas,
esses privilégios buscam reviver e dar um ar mais humano aos espaços urbanos.
É visível que a mobilidade urbana é um dos maiores desafios para o
governo, em muitos países representa uma das faces da crise que os atinge.
Vasconcellos (2012), corrobora citando “a liberdade de ir e vir nas metrópoles é
diretamente proporcional ao acesso que cada indivíduo tem aos meios de transporte
e circulação”.
Os menos favorecidos encontram péssimas condições de transporte nas
áreas periféricas, tornando difícil a locomoção até o local de trabalho, escolas e
postos de saúde. Jovens e crianças enfrentam problemas para se locomoverem a pé
ou com bicicletas. Idosos e pessoas com deficiências físicas têm que superar
problemas de uma cidade despreparada para atender às suas necessidades.
Glaeser (2011), diz que [...] a maior dificuldade é a luta contra a segregação
existente nas cidades, ressaltando o poder dos transportes em moldar as cidades.
É importante lembrar que a cidade é resultado de uma construção histórica,
acontecendo em tempos diferenciados e simultâneos. Dentro dessa construção de
cidade é que aparecem problemas como a segregação residencial e dificuldade de
acesso ao transporte de qualidade. Esses processos deixam a vida dos mais
carentes ainda pior, já que por morar a uma maior distância do trabalho e não contar
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com uma rede de transporte eficiente, o cidadão vai gastar mais tempo no trânsito, o
que acarreta uma série de problemas.
Gomide (2006), analisa o assunto e mostra que:

A privação do acesso aos serviços de transporte coletivo e as inadequadas


condições de mobilidade urbana dos mais pobres reforçam o fenômeno da
desigualdade de oportunidades e da segregação espacial, que excluem
socialmente as pessoas que moram longe dos centros das cidades. Os
principais impactos desta situação são sentidos sobre as atividades sociais
básicas: trabalho, educação e lazer (GOMIDE, 2006, p. 244).

Além disso, o próprio fato de procurar emprego em uma grande metrópole é


dispendioso, já que são necessárias muitas viagens em um transporte público que
não é barato, o que prejudica ainda mais a parte desprovida da população local.
Esses e outros fatores mostram a perversidade do sistema, mas também que uma
sociedade deve tratar desses problemas de mobilidade se quiser trazer justiça social
em todos os seus aspectos.
Segundo Vasconcellos (2012), a mobilidade é cercada por consumos e
problemas. O consumo do espaço no Brasil, por exemplo, é de 1.720.643
quilômetros de extensão da rede rodoviária (DNIT, 2015), cerca de 2.090
quilômetros de estrutura em ciclovias (MOBILIZE, 2015), além de trens
metropolitanos, metrôs e calçadas. O consumo de tempo também é alto.
É comum nas grandes cidades, com alta densidade populacional, que os
centros habitacionais fiquem distantes do centro urbano, o que sobrecarrega o
transporte público e evidencia não apenas sua precariedade, mas a insuficiência de
vias, que ficam frequentemente engarrafadas. Com isso, a qualidade de vida dos
habitantes destas cidades é diminuída e prejudicada. Barros (2016), afirma que:

A cidade é o nível específico da realidade social; da generalização das


trocas comerciais, da industrialização global e do capitalismo. O nível das
relações imediatas, pessoais e interpessoais (família, vizinhança,
profissões, etc.) está dentro da realidade urbana. Urbano e cidade estão
interligados não podendo separar-se para fugir do reducionismo organicista
e do continuísmo. Portanto, deve-se evitar a continuidade ilusória e também
as separações ou descontinuidades absolutas ao se tratar de cidade e do
urbano (BARROS, 2016).

Conforme explicado pelo autor à cidade se dá através das características


sociais e suas relações, mostrando que tipo de cidade é esta a partir de sua
economia, comércio e mostrar que cidade e urbano são termos associados. Pois a
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cidade é resultado de todo planejamento civil, sendo construída por meio do estatuto
urbano e uma legislação importante para o ordenamento dos interesses de ordem
pública, e interesse social. Que estão previstas em sanções ao uso da propriedade
do bem de uso coletivo, com segurança e do bem-estar dos cidadãos, mas
mantendo-se um ambiente ecologicamente equilibrado. Vasconcellos (2012),
também cita que:

[...] o consumo de recursos naturais para construção de vias e calçadas,


carros, bicicletas, complementos da infraestrutura de mobilidade, produção
de gasolina, entre outros. Além disso, é alto o custo do transporte, bem
como o valor do carro e da tarifa de transporte público e tributos.

Diversos fatores podem induzir ou restringir as condições de mobilidade


como, por exemplo, idade, renda, sexo, habilidade motora, capacidade de
entendimento de mensagens e restrições de capacidades individuais (BRASIL,
2007).
Além desses aspectos, há de se considerar, também, os elementos
diretamente ligados à forma urbana que podem ser revelados através do sistema
viário, estrutura fundiária, espaços verdes e abertos, densidades, aspectos estes
definidos na legislação como a lei do plano diretor e lei de uso e ocupação do solo.
Se caracterizando como formas urbanas diferenciadas e que podem propiciar
condições maiores ou menores de mobilidade para as pessoas, influenciando na
escolha dos meios de deslocamento.
Atualmente, um novo atributo tem sido vinculado à mobilidade e a
sustentabilidade ambiental. A preocupação com as questões ambientais é um
aspecto central em todas as atividades humanas. As atividades de transporte e
mobilidade, em todas as suas dimensões, constituem um setor que produz fortes
impactos no meio ambiente (BRASIL, 2007)5.
Portanto para atender às perspectivas de uma mobilidade sustentável nas
cidades, é importante que haja um planejamento integrado das diferentes
modalidades de deslocamentos, articulando o uso do solo, planejamento urbano e
qualidade ambiental. Visto que as políticas em prol da mobilidade urbana no Brasil,
possuem suas origens na Constituição Federal de 1988, onde foi incorporado um
capítulo sobre política urbana, Capítulo II, artigos 182 e 183. Porém, as bases para o
debate sobre tais políticas encontraram forças no Estatuto das Cidades, publicado
na forma da Lei Federal n° 10.257, de 2001, que regulamenta os artigos 182 e 183
12

da Constituição.
Com vista ao processo de tornar a mobilidade urbana equitativa, o Estatuto da
Cidade propõe uma revisão dos planos diretores, para que se criem políticas
públicas que tornem o transporte coletivo e os meios de transporte não motorizados
mais atrativos. Além disso, estabelece através do artigo 41 a obrigatoriedade de
existência de um Plano de Transporte Integrado para as cidades com mais de 500
mil habitantes, que deve fazer parte do Plano Diretor do município ou ser compatível
com o mesmo. No entanto, o documento não foi suficiente para orientar as questões
de mobilidade urbana, tão pouco no que diz respeito ao processo de torná-la mais
sustentável, pois se limitou a exigir apenas um plano de transporte.

2.1 Acessibilidade no transporte

A mobilidade urbana já é um dos principais problemas que os moradores das


cidades enfrentam, e em diversos centros urbanos é um transtorno com poucas
perspectivas de resolução em curto prazo. Cabe ressaltar que cada cidade tem suas
próprias dificuldades quando se trata de mobilidade urbana, sendo que em cada
caso a interação entre a população, os meios de transporte e a própria cidade é
única. A crescente preocupação com a mobilidade urbana, ganha cada vez mais
estudos em que a primeira intenção é a sustentabilidade, buscando uma melhor
integração entre os habitantes e o espaço urbano.

Em dezembro de 2004, a Lei de Acessibilidade (decreto 5.296/04),


estabeleceu normas gerais e critérios básicos no país para melhorar a acessibilidade
em todos os seguimentos inclusive na rede mundial de computadores. A legislação
é bastante ampla e abrangente, e tem incentivado as cidades a se tornarem mais
acessíveis: por exemplo: depois de 2004 surge a obrigatoriedade de adaptação nos
ônibus para pessoas com deficiência física (cadeiras de rodas).

A promoção da acessibilidade, é permitir que pessoas com deficiência ou


mobilidade reduzida alcancem e utilizem com segurança e autonomia, os espaços
urbanos e edificações, assim participem de atividades que incluem o uso de
produtos, serviços e informação. Para as pessoas com deficiência visual ou auditiva,
há outras frustrações, por exemplo a falta de avisos sonoros no interior dos veículos.
Observa-se ainda, que os problemas para os deficientes já começam antes de
13

chegarem aos pontos de ônibus, pois, pelas calçadas há muitos obstáculos,


impossibilitando o tráfego de cadeiras de rodas, pessoas com bengalas, muletas
inclusive o pedestre, chegarem ao seu destino sozinho.

Para uma boa funcionalidade ao público, os estacionamentos devem ser


identificados com placa e traços no chão no âmbito das edificações de uso coletivo e
privado, ambos contando especificações técnicas de desenho de acordo as normas
da lei nº 7.405, de 1985, a qual reserva 2% do total das vagas para pessoas que
necessitam de cadeira de rodas. E os veículos devem conter identificações com
ampla visibilidade, contando características e condições de uso.

A referida Lei, obrigou as empresas de transporte público e privado a se


adaptarem as exigências principalmente nos transportes coletivos. Esses devem ser
reservados assentos próprios para o sujeito idoso, com necessidades especiais e
seus acompanhantes, como: elevadores ou rampas que auxiliam a locomoção de
pessoas com deficiência física e visual. Tais pessoas tem direito concedido ao passe
livre de acordo com a lei Federal nº 8.899, no sistema de transporte coletivo
interestadual, os meios ferroviário e metroviário, a frota de veículos, assim como a
infraestrutura de serviços, que devem estar acessíveis, para o embarque e
desembarque. Essa acessibilidade obedece ao disposto nas normas técnicas de
acessibilidade da ABNT (NBR 14020 e NBR 14021). Mesmo com a obrigatoriedade
da lei, na maioria das vezes, os motoristas não respeitam o direito do usuário e
acabam trazendo transtorno e impedindo que tal público tenha seus direitos
preservados.

A mobilidade urbana e seus impactos para as diversas camadas da


sociedade, são as variáveis desenvolvidas no sentido de obter o melhor
deslocamento de pessoas com objetivo de promover sua locomoção para as várias
partes da cidade. Atualmente no país há um acréscimo do número de automóveis
distribuídos no trânsito, fato alarmante que deve ser repensado pelos governantes,
com vista a melhorar o transporte público. Pois o alto volume de carros provoca
inchaço no trânsito das grandes cidades, deixando as vias de acesso rápido
engarrafadas com o fluxo, necessitando urgentemente de políticas públicas que
melhore a mobilidade.
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Quando o planejamento não é feito da maneira correta ocorre diversos


problemas ao país, um deles diz respeito à economia, que não investe em outros
modais de transporte. As empresas não tendo um investimento esperado, dificulta o
escoamento da produção a vários lugares deixando de gerar empregos e riquezas.

A lei federal brasileira de 12.587, estabeleceu a política nacional de


Mobilidade Urbana com tipos coletivo, sendo uns modos de transporte urbano entre
outros estão de carga, passageiros tendo características de serviços como coletivo,
individual, sendo de natureza público e privada. Integrando Estados e Municípios
para manter as políticas setoriais na área de habitação, saneamento, planejamento
e gestão do solo. Essa prioriza os transportes coletivos e privados motorizados,
integra serviços e modos de transporte urbano, cálculos de custos ambientais,
sociais, econômicos em deslocamentos de pessoas e cargas na cidade. Manejo de
tecnologias que visem à diminuição e emissão de poluentes no uso de automóveis
renováveis, transporte coletivo integrado em cidades-fronteira sendo de forma
urbano integrado.

A Lei do Plano Diretor já mencionado acima, obriga todos aqueles municípios


com mais de 20.000 habitantes, revê-lo a cada década, com base no estatuto da
cidade. Este foi aprovado pela câmara municipal de todas as cidades para o pleno
desenvolvimento dos centros urbanos brasileiros, uma gestão urbana capaz de
manter e realizar obras no sentido de melhorar o trânsito, o sistema de escoamento
de ruas e avenidas mais largas e de acesso rápido. A proposta da divisão de
parcelamento urbano, é criar um espaço de modo equilibrado para toda a sociedade.

Vemos que o trânsito é um dos grandes desafios para o século XXI, nada
mais é que o deslocamento de pessoas e veículos sobre determinados espaços.
Cercada da dinâmica do fluxo das metrópoles, a vida que essas pessoas levam
nestas cidades são bastante complicadas. Pois o deslocamento populacional está
associado a vários fatores socioeconômicos (idade, renda, local de moradia, trabalho
entre outros fatores), o que deixa o espaço urbano acumulado pelas idas e vindas.

Nas palavras de Pero & Mihessem (2013), cita que:

O termo mobilidade urbana se ampliou, passando a envolver aspectos


socioeconômicos relativos ao modo de vida nas cidades, ligando as
oportunidades geradas pelo acesso aos meios de transportes para o trajeto
15

casa trabalho e aos serviços de saúde, educação, cultura e lazer (PERO.;


MIHESSEM, 2013, p. 64).

Sabemos que todos os dias o espaço geográfico está tomado por várias
pessoas como pedestres, passageiros, motoristas, turistas. E dessa forma, os
representantes legais das cidades devem propor um plano diretor eficaz para
atender toda sociedade, evitando transtornos para o cidadão, de modo que o trânsito
esteja fluindo para todos os sentidos.

Os desafios de uma metrópole, é fazer com que a circulação de pessoas,


mercadorias e serviços ocorram de maneira rápida, gerando empregos diretos e
consequentemente resolvendo a questão da decorrência da produção. Que deve
chegar a outras cidades, dentro do prazo e no lugar certo. Por exemplo as
mercadorias e produtos online de forma rápida, o que tem aumentado devido a
globalização de informações rápidas, dentre outros fatores que pela cadeia da
gestão dos transportes trazem uma série de benefícios.

Observamos ainda que as cidades são marcadas por acidentes de trânsito,


problemas estruturais de gestão urbana, impactos socioambientais, econômicos,
fenômenos naturais e para suprir tais impactos é preciso um bom planejamento.
Portanto, é imprescindível adotar melhoria ao trânsito das regiões urbanas, como:

 Melhorar a pavimentação das calçadas;


 Alargar hidrovias aproveitando o rio como um meio de transporte;
 Implantar as ciclovias nos grandes centros urbanos e ampliar seus níveis;
 Controlar o índice de novas construções, adotando construir prédios e casas
germinadas;
 Controle de índices de menor poluentes nas cidades;
 Planejar cidades autossuficientes;
 Reduzir o tráfego dos centros urbanos com implantação de pedágio;
 Melhorar a gestão de transportes quanto ao número de caminhões com
cargas;
 Replanejar as cidades com vários corredores de diferentes tipos de
transportes;
 Aumentar o transporte férreo.
16

Segundo Freitas (2013), afirma que:

[...] a ampliação do sistema viário assume grande importância e as


administrações municipais dedicam uma parcela enorme de seus esforços e
recursos para a sua expansão, que adquire dinâmica própria e se
transforma em um fim em si, com grandes obras que se auto justificam. O
planejamento e a execução de obras normalmente são feitos por distintos
órgãos da administração pública, reforçando o atual modelo de pensar as
cidades. Partem do pressuposto de que a cidade não tem limites para sua
expansão, que o transporte coletivo ou o individual superam os eventuais
obstáculos e que todos os habitantes terão, um dia, um automóvel
(FREITAS, 2013, p. 39).

A mobilidade urbana é uma das questões mais críticas das grandes cidades.
No Brasil, o ponto é preocupante, uma vez que os serviços públicos se mostram
escassos, precários e mal dimensionados. As contradições ficam evidentes quando
observamos com mais atenção o impulso, o incentivo e o investimento econômico e
tecnológico que fomentam o modelo de transporte automotivo individualizado. Na
contramão, os espaços para circulação de pessoas e para o transporte público é
reduzido.

2.2 Geografia do transporte

A geografia enquanto ciência, analisa o espaço geográfico e quando colocada


em prática de ensino, torna o direito de cidade. Uma vez que por meio de sua prática
social, instiga os sujeitos na compreensão a entender de como o espaço urbano é
formado e estruturado pelos seus agentes de integração mudando a vida cotidiana
do espaço.
A Geografia dos Transportes realiza interpretações das relações
socioespaciais das redes, fluxos, transformações e desigualdades do chamado
mundo em movimento, sendo uma subdisciplina da Geografia Econômica, que
busca entender as relações e/ou interações socioespaciais nos movimentos de
mercadorias, pessoas e informações nos territórios (HOYLE; KNOWLES, 2001;
PONS; REYNÉS, 2004; RODRIGUE et al, 2006).
Essa ciência, busca descrever, analisar, explicar e explicitar, em estudos, as
desigualdades socioeconômicas no processo de desenvolvimento das redes de
infraestrutura e dos fluxos que viabilizam a política de mobilidade, principalmente
nas áreas urbanas. Os autores supracitados, acrescentam que diante da
17

complexidade econômica, política, social e ambiental das políticas de planejamento


e mobilidade, os geógrafos dos transportes norte-americanos, britânicos e
espanhóis, nos estudos do espaço dos transportes, veem a Geografia dos
Transportes como uma disciplina que mantém diálogo com outras ciências pautadas
nas relações inter, multi e pluridisciplinares, tais como a: Engenharia, História,
Economia, Matemática, Sociologia, Planejamento, Informática, Meio Ambiente,
dentre outras.
Nos estudos dos transportes e da mobilidade, Otón (2003), destaca a
pluridisciplinaridade a partir da literatura diversificada, que envolve as discussões de
diferentes profissionais na temática, como geógrafos, arquitetos, engenheiros,
juristas, sociólogos, economistas, matemáticos, dentre outros. E, assim, na
Geografia dos Transportes, as pesquisas e os estudos são desenvolvidos de forma
interdisciplinar por aqueles que planejam, operam, usam, controlam e analisam os
sistemas de transportes (HOYLE; KNOWLES, 2001).
Os estudos dos transportes, na Geografia, despertaram interesses pela
infraestrutura dos meios de transportes, dos terminais, dos equipamentos e das
redes que ocupam lugares estratégicos no espaço geográfico, constituindo, dessa
forma, a base de um sistema espacial diversificado e complexo. Na estrutura
espacial, a configuração das redes de transportes dá-se em maior ou menor
capacidade de eliminação das descontinuidades espaço-temporais, que são geradas
pela heterogeneidade na distribuição dos pontos de produção e consumo dos bens e
serviços, constituindo, assim, as redes contínuas (mais integradas) e descontínuas
(menos integradas) de transportes (PONS; REYNES, 2004).
É necessário trabalhar o tema mobilidade urbana em sala de aula, adentrando
como referência, prática de ensino e aprendizado da disciplina. Para que haja
momentos de debates e reflexões conforme a mobilidade urbana acontece nas
cidades e pela troca de informações. Tal contexto possibilita a qualquer tempo o
compartilhamento de informações e pela reciproca troca do saber. Assim, o sujeito
constrói o seu próprio conhecimento pautada numa perspectiva pedagógica.
Conforme Fernandes (2006), diz que:

[...] a prática caracterizada pela aprendizagem do professor com seus


alunos. Estes, por meio do diálogo, aprendem também que o compromisso
da parceria é fundamental em uma relação humana horizontal, que não
exclui do professor a responsabilidade de direção do processo de ensinar e
aprender, nem exime o aluno da responsabilidade de ultrapassar os limites
18

de sua prática, recriando o espaço-tempo da reflexão e da cultura em


relações democráticas e éticas (FERNANDES, 2006, p. 376).

É preciso destacar por meio da disciplina, a necessidade do compromisso


com uma mobilidade urbana que privilegie, além do automóvel particular, o humano,
representado pelo morador, pelos visitantes e pelos pedestres, pelos ciclistas e
pelos usuários do transporte coletivo. Acredita-se que estes encaminhamentos são
fundamentais para recolocar as pessoas nas ruas e nos espaços públicos, além de
contribuir para a produção de espaços urbanos realmente coletivos e mais
acessíveis.

Neste contexto, há que se destacar ainda, a possibilidade de discussões e


apontamentos sobre a necessidade de pensarmos a cidade e os processos
socioespaciais de forma sistêmica e integrados aos padrões de mobilidade urbana
que sejam mais democráticos e sustentáveis, nos quais os cidadãos usuários do
transporte público e dos modais não motorizados, sejam considerados e
respeitados.

A Geografia vem diagnosticar, analisar e criticar as relações do Homem no


território, uma vez que as estruturas das redes e os movimentos dos fluxos materiais
e imateriais se organiza e reorganiza constantemente o território. Portanto, na
organização do espaço urbano, a Geografia dos Transportes é uma disciplina
importante para a análise e compreensão da política de mobilidade urbana.

3. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO

Para entender as relações complexas que envolvem a rede de


transporte, é preciso ressaltar conhecimentos prévios. Lembrando que a
maioria da população mundial e do Brasil vive nos centros urbanos. Destacar
os principais aspectos que levaram à concentração populacional nas cidades e
como os processos urbanos, sobretudo o Brasil, estabeleceram relações de
contradições socioeconômicas e degradação ambiental.
Essa premissa estabelecerá fundamentos para abordagem de três eixos
centrais: mobilidade urbana, transporte público e direito à cidade.
19

É preciso problematizar o tema no contexto global-local e, sobretudo, conhecer


e refletir sobre lugares de vivencias.

3.1Tema

- Escola Estadual Jucelino Kubtischek (fictício)


- Professor aluno acadêmico: Luciano Fernandes Prado
- Disciplina: Geografia
- Série: 9º ano – Anos finais do Ensino Fundamental
- Turno: Vespertino
- Cronograma: 10 aulas de 50 minutos cada - 12/03/2018 à 11/04/2018.
- Tema: A desordem do transporte público em meio as cidades

3.2 Justificativa

O intuito de desenvolver a temática, é que os alunos adquiram a percepção e


compreensão da forma com que o transporte tem impacto no modo de vida das
pessoas na região urbana e identificar os modais de transporte, sabendo que
dependemos dele todos os dias para fazer nosso caminho para a nossa escola, o
trabalho e a passeios. É de grande importância a obtenção de conhecimentos sobre
o espaço urbano que a cada dia têm crescido de forma desorganizada, que geram
engarrafamentos, angustias as pessoas, acidentes e mortes.
É fundamental saberem sobre a logística dos transportes para a indústria no
escoamento da produção para várias partes do país por meio de uma organização
do espaço para atender as demandas da sociedade nos seus diversos segmentos.

com vistas na produção da pesquisa e na obtenção de imagens podemos

3.3 Problematização

Questionar os alunos da seguinte forma: O trânsito é um problema em sua


20

cidade ou bairro? Você trocaria o seu carro por um transporte público eficiente e
seguro? Discuta essas questões com seus colegas e façam uma análise do trânsito
hoje e como pode estar no futuro.

3.4 Objetivos

Objetivo Geral:

 Reconhecer as diferenças e as transformações que determinam as várias


formas de uso e apropriação do transporte urbano e do espaço que ele se
inseriu.

Objetivos específicos
 Conhecer as contradições do ambiente urbano;
 Entender a importância dos transportes públicos nas grandes cidades;
 Refletir sobre a relação entre a paisagem urbana, o trabalhador e a
formulação de políticas pública para melhoria do transporte urbano.

3.5 Conteúdos

 Lugares de vivência e cidadania;


 Mobilidade urbana e fluxos materiais;
 As cidades globais e o direito do povo quanto aos serviços públicos da
cidade.

3.6 Sequencia Didática

Desenvolvimento metodológico: os Modais de Transporte, pesquisas, respostas a


questionários, cruzadinha e outros.

Aula - 1 - 50 minutos - 2ª feira 12/03


21

Parte de uma aula expositiva em forma de perguntas e respostas por meio de


uma conversa e feito isso, levantar algumas questões para verificar o nível de
conhecimento prévio que eles possuem sobre o assunto. Relembrando sobre os
meios e modos do transporte urbano.

Apresentar imagens sobre alguns modais de transporte.

Em seguida problematizar falando sobre o que é a mobilidade urbana e após


isso, passar na lousa algumas questões para serem resolvidas.

1. Quais são os meios de transporte urbano existente em nas cidades brasileiras dos
centros urbanos?

2. Qual a importância do automóvel ao estilo de vida que as cidades possuem?

3.Como é o transporte em nossa cidade?

4. Quais os meios de transporte que possam vir para a escola?

5. Os representantes da cidade fazem um bom planejamento urbano que


favorecessem para um bom trânsito? Se não, explique.

Aula – 2 – 50 minutos

Dar seguimento a aula anterior apresentando os três eixos da temática para


discussão entre os alunos, incentivando-os a notarem os transportes que usam e o
espaço ao redor. A ideia é criar um repertório de questões-problemas e reflexões.
22

Nessa fase, a fonte de informação primordial é a percepção dos discentes. Notar


quais aspectos emergem nos diálogos, e destaque questões como:
 Qual é o meio de transporte mais utilizado no cotidiano?
 Quais são as condições de acesso?
 Quais são as condições dos transportes? Eles estão em bom estado de
conservação ou precisam de manutenção/troca? São seguros?
 Como é a circulação desse transporte?
 Quanto tempo é gasto entre o ir e vir?
 Quanto custa para percorrer o trajeto cotidiano?
 Onde fazer reclamações, solicitando um melhor serviço?
Esse é o momento da problematização e reflexão, essenciais, para
construção de argumentos necessários à formação cidadã. Conforme o aluno
questiona sua própria realidade, busca mais conhecimento, lhe cresce o desejo de
participação nas decisões de interesse público e coletivo. A cidadania, portanto, é
um processo continuo, marcado pela valorização do sujeito diante do mundo e do
lugar onde vive.

Aula – 3 - 50 minutos

Realizar um debate reflexivo e crítico com os alunos sobre as dificuldades


encontradas pelo transporte público.
Em seguida, encaminhar a leitura das reportagens publicadas em VEJA.
Explicando aos moços, que devem destacar nos textos aspectos que ilustrem os
conteúdos de Geografia. Por exemplo: modo de vida urbano, inversão da proporção
na concentração da população rural em população urbana, competitividade do
mercado capitalista na era da revolução técnico-científica e informacional, os
problemas de acessibilidade e qualidade de vida nas grandes cidades etc. Pedir que
troquem suas observações. Solicitar, para a próxima aula, que observem com um
olhar atento, o sistema de transporte que usam no cotidiano. Peça para que eles
tragam mapas e guias do sistema de transporte público da cidade onde moram.

Aula – 4 - 50 minutos

Distribuir cópias do texto "Mobilidade urbana, sustentabilidade, direito a


23

cidade, participação popular e processos democráticos" (nos sites das referências).


Nesse momento, é importante que traga a seleção de alguns trechos para
conversar com seus alunos sobre os seguintes temas: mobilidade urbana,
sustentabilidade, direito a cidade, participação popular e processos democráticos.
Usar o projetor de imagens da escola, para mostrar o material que contém
gráficos e imagens interessantes, vale apresentá-los durante sua explicação para
estimular o interesse dos alunos na leitura integral do texto. Nesta etapa, os alunos
estarão pensando no contexto onde vivem.
Agora é o momento de conhecerem outras realidades. Mostre que alguns
problemas são universais. Para tanto, separe um momento da aula para exibir o
documentário "Cidades - de aldeia à megalópole".
A exposição tem a intenção de contribuir para uma análise comparativa entre
grandes cidades globais e o sistema de transporte urbano. O aluno deverá perceber
que em um panorama geral os processos de urbanização são semelhantes, indicam
contradições que geram desigualdades e impactos socioambientais. Contudo não
são idênticos, o que explicita o quanto é importante a leitura do lugar para encontrar
soluções em escala local. Após o filme, inicie um breve debate com a turma
problematizando essas questões e ouvindo as opiniões que surgirem.

Aula – 5 – 50 minutos

Com base no que já foi apresentado e trabalhado em sala de aula, aplicar um


teste com consultas.
1) O que é acessibilidade?
2) Tomando como base o Decreto n. o 5.296, de 2 de dezembro de 2004, que
contém recomendações de acessibilidade para a construção e adaptação de
conteúdo do governo brasileiro na Internet, é correto afirmar que:

a) os sítios eletrônicos acessíveis às pessoas portadoras de deficiência conterão


símbolo que represente a acessibilidade na rede mundial de computadores
(Internet).

b) os sítios eletrônicos acessíveis às pessoas portadoras de deficiência conterão


link apontando para página com procedimentos a serem seguidos para prover a
acessibilidade.
24

c) será obrigatória a acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos da administração


pública na rede mundial de computadores (Internet), para o uso das pessoas
portadoras de deficiência auditiva, no prazo de até doze meses a contar da data de
publicação do Decreto n. º 5.296.

d) os sítios eletrônicos acessíveis às pessoas portadoras de deficiência visual


conterão procedimentos no formato de arquivos de áudio.

e) será obrigatória a acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos da administração


pública na rede mundial de computadores (Internet), para o uso das pessoas
portadoras de qualquer tipo de deficiência, no prazo de até vinte e quatro meses a
contar da data de publicação do Decreto n. º 5.296.

3) Discorra sobre o tema Sonhar com dias sem carro, lutar por dias com transporte
público decente inclusiva.

Observações no mínimo 20 linhas e no máximo 30 linhas.

4) Seu bairro possui adaptações físicas e espaço urbano adequado a


acessibilidade?

5) Há muitas vítimas de trânsito no Brasil. Quais as razões que levam a tantas


mortes no trânsito?

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=-92tFXOwOCo

Aula – 6 - 50 minutos

Metodologia: Aula expositiva e teórica

Entregar um texto xerografado com dados principais da Lei 10257/2001, que


faz referências ao Planalto (retirado do Google - revista Nova Escola. A partir daí,
solicitei que explanassem uma pesquisa, a qual deverá conter os seguintes tópicos:

1) Como se deu as primeiras cidades?

2) O modo de vida urbano se caracterizou em um modelo de cidade de como isso se


deu após a revolução industrial?

3) O que é o plano diretor e qual é a sua função?


25

4) O que as empresas têm feito para que sua entrega na produção não seja
afetada?

Observações: A pesquisa deverá conter parte escrita e parte da apresentação


podendo ser feita de várias formas com apresentação de slides, vídeos, noticias, e
deverá ser realizada em casa apresentada na próxima aula.

AULA – 6 – 50 minutos

1) De acordo com os conhecimentos adquiridos, resolva as questões abaixo.

O sistema de rodízio de veículos está esgotado em São Paulo. Entendo que


chegou a hora do pedágio urbano”, decretou Candido Malta, professor da Faculdade
de Arquitetura e Urbanismo da USP, anteontem durante o Fórum de Mobilidade
Urbana. Para ele, o pedágio é uma medida de contenção de congestionamentos
melhor do que o aumento do preço da gasolina, que criaria um aumento no custo
dos transportes como um todo, fosse na cidade, no Estado ou no país. (Folha de
São Paulo, 12/10/2013. Adaptado).

Além do sistema de rodízio e do pedágio urbano, citados na reportagem


acima, uma outra medida possível para promover a mobilidade urbana nas cidades
é:

a) a melhoria nos padrões de qualidade dos veículos automotores.

b) a redução da passagem para estimular o deslocamento por meio de ônibus e


metrôs.

c) o incentivo ao uso de meios de transportes alternativos e de massa.

d) a realização de ações públicas de conscientização no trânsito.

e) a delimitação de, no máximo, um carro para cada habitante.

2) Muitos movimentos sociais urbanos, além de lutarem pela mobilidade urbana,


reivindicam que as cidades se construam em torno da mobilidade urbana
sustentável, cujo conceito envolve:
26

a) a prioridade na preservação da natureza em detrimento da disseminação de


veículos.

b) a combinação de desenvolvimento urbano, qualidade ambiental e justiça social.

c) a redução da emissão de poluentes no ambiente urbano pelos meios de


transporte.

d) o reordenamento das cidades a fim de garantir a preservação das áreas naturais.

e) o equilíbrio entre o deslocamento das pessoas e a conservação das florestas


urbanas.

3) (UFRGS/2014). Considere o segmento, a respeito do Plano Diretor de uma


cidade.

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o Plano


Diretor de uma cidade é instrumento básico de um processo de planejamento
municipal para a implantação da política de desenvolvimento urbano. Em uma
sociedade desigual como a brasileira, o resultado do planejamento urbano e a sua
execução geraram uma série de insatisfações na população.

Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, sobre os resultados


da aplicação do Plano Diretor como causa das demandas de mobilidade urbana.

( ) A criação de bairros funcionais, a exemplo dos comerciais, residenciais, mistos e


industriais, aumenta a necessidade de deslocamentos e o uso de transporte público.

( ) O desequilíbrio do uso dos equipamentos urbanos, a valorização e o uso do solo


urbano evitam a criação de centros e periferias.

( ) O estímulo ao transporte público em vias principais promove um maior


deslocamento das pessoas.

( ) O estímulo ao transporte coletivo, através de malha abrangente e rápida, evita o


transporte individual.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

a) V – V – F – F
27

b) F – V – F – V

c) V – F – V – F

d) F – F – V – F

e) V – V – F –

5) Complete o acróstico com os fundamentos da mobilidade urbana:

M E

O S

C I O

CC
CC L
C

C
D S

T A E

D R

CC
E CC
C

Aula – 8 – 50 minutos C

Aula demonstrativa
28

Fazer a correção das atividades anteriores e assistir à apresentação da


pesquisa referente às cidades, seu processo de urbanização e o espaço urbano
aplicado a essência das cidades.
29

Aula - 9 - 50 minutos

Convide a turma a buscar diferenças ou semelhanças entre os exemplos


vistos e o município onde vivem. Disponibilize o mapa da cidade e dívida a turma em
grupos. Permita que os alunos escolham o formato de apresentação dos trabalhos,
favorecendo a criatividade e a autonomia. Cada um deverá usar o conteúdo
estudado para propor soluções para a cidade onde fica a escola. Orientá-los a
pensar nos temas que foram discutidos durante a aula, e que tem a ver com as
realidades de outros países. Depois, incite-os a pensar nos problemas locais e a
identificar outros lugares onde tais problemas também ocorrem. Para isso, eles
podem usar o laboratório de informática, a biblioteca ou quaisquer outras fontes de
pesquisa.

Aula - 10 - 50 minutos

No final, os grupos precisam apresentar propostas concretas de possíveis


intervenções urbanas ou de políticas públicas que poderiam ser formuladas para
resolver os conflitos vigentes. Durante a apresentação, conduzi-los a análise coletiva
das ideias e formular um quadro com as sugestões da turma colocar no pátio
escolar.
Explicar para os mesmos: que esse conjunto de propostas levantadas, poderá
ser encaminhado para a Câmara dos Vereadores. Se concordarem com a ideia,
organizar um encaminhamento para o Poder Legislativo Municipal. Propor uma
atividade diagnóstica para avaliar os acréscimos de conhecimentos adquiridos.
30

3.7 Cronograma (Tempo para a realização do projeto)

Aulas: Geografia 2ª 4ª 2ª 4ª 2ª 4ª 2ª 4ª 2ª 4ª
12/03 à 11/04/2018 12/03 14/03 19/03 21/03 26/03 28/03 02/04 2ª
04/04 09/04 11/04
1º horário; Aula 1 X
3º horário; Aula 2 X X
1º horário; Aula 3 X X
3º horário; Aula 4 X X
1º horário; Aula 5 X
3º horário; Aula 6 XX
1º horário; Aula 7 X
3º horário; Aula 8 X
1º horário; Aula 9 X
3º horário; Aula10 XX

As aulas iniciam em 12/03/2018 e finalizam em 11/04/2018, por ter apenas


duas aulas em diferentes dias da semana.

3.8 Recursos humanos e materiais necessário para o uso do estudo

 livros de Geografia e história, Internet, revista Nova Escola, Folha A4.


 Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=-92tFXOwOCo;
 Cópias da reportagem "Para Onde Eles Vão?"(VEJA 2368, 9 de abril de 2014)
disponível no acervo digital;
 Cópias da reportagem "Lições Para Dirigir Bem"(VEJA 2401, 26 de novembro
de 2014) disponível no acervo digital;
 Cópia do mapa da rede de transporte da cidade de Betim;
 Cópias do texto "Mobilidade urbana, sustentabilidade, direito a cidade,
participação popular e processos democráticos";
 Notebook, projetor de imagem para os trabalhos dos estudantes e para que
31

todos assistam ao documentário "Cidades - da aldeia à megalópole", de


Nancy Le Brun, wifi e apresentação da pesquisa, Sala de computadores com
acesso à internet, biblioteca para as pesquisas e material do aluno, máquina
de xerox, impressora, lousa, pincel e outros.
 Professores, diretor, vice, supervisoras, discentes, família e comunidade.

3.9 Avaliação

Usar as discussões em sala, as pesquisas e a proposta final, para medir o


grau de responsabilidade de cada um. Observar se entenderam seu papel como
protagonista do espaço geográfico e o momento histórico onde se insere. Essa
relação é desencadeadora de processos de cidadania, autonomia e liberdade de
expressão, portanto é fundamental que seja avaliado o envolvimento por ambos os
grupos.
Avaliar o compromisso na elaboração da análise com vistas a ampliar as
informações de várias maneiras da abordagem temática, a qual deve ser contínua
para a formação do aluno. Analisar também se ao final das aulas ministradas, os
estudantes se sentiram efetivamente motivados a assumirem uma leitura mais
responsável de seus processos de vivências, observando a questão da mobilidade
urbana e justiça social.

Referências utilizadas:

 Material didático do curso de Geografia, reportagens online e sites;


 DOMINGOS, Thiago Augusto. Geografia Urbana. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S. A, 2015;
 Site do planalto lei 10257/2001 numa pesquisa no Google aonde tirei um
resumo principal da lei e dei para os alunos;
 Revista Nova escola;
 "Para Onde Eles Vão?"(VEJA 2368, 9 de abril de 2014) disponível no acervo
digital; Cópias da reportagem "Lições Para Dirigir Bem"(VEJA 2401, 26 de
novembro de 2014) disponível no acervo digital; material de apoio do curso;
 <http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/transporte-publico-em-
grandes-cidades> Acesso em 26/03/2018.
32

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa mostrou que o espaço urbano é fragmentado, articulado e reflexo


ao condicionante social, um conjunto de símbolos e campos de lutas que é formado
por uma determinada quantidade de agentes. Além disso, verifica-se que é preciso
analisar e construir cidades que irão trazer menos problemas no futuro, sobretudo,
no que diz respeito as condições sociais e ambientais.
Fica claro que o conceito de mobilidade urbana, é a razão de ser um dos
temas fundamentais para a cidade no século XXI, e que deve ser desenvolvido em
sala de aula, para que os alunos como futuros motoristas, busquem formas de
redução do fluxo de transportes nas vias. É preciso um olhar direcionado a esse
problema que tanto afeta a sociedade, assim como a transformação das
perspectivas sobre o tema nos últimos anos, que são o engarrafamento no trânsito,
a demora de chegar ao trabalho ou o retorno para casa, devido ao crescimento
populacioonal e acúmulos de carros nas pistas de rolamento.
As discussões no país sobre o transporte público de qualidade também
mostraram a falência do modelo que privilegia o carro particular, principalmente nas
grandes cidades, mas também em cidades de porte médio, que começam a sofrer
com congestionamentos e trazem junto, fatores negativos para o ambiente urbano.
O espaço geografico, foi mal extruturado para o crescimento da cidade que
tem acontecido de forma desordenado. E o ensino de Geografia no argumento
contemporâneo, alarga as causas e efeitos dos métodos e as modificações que
ocorrem no espaço e que são resultantes da influência mútua, entre a coletividade e
a natureza. Nessa perspectiva, abranger o incessante processo de edificação e
reconstrução do mesmo, torna-se fundamental para o acordo da mobilidade urbana
em escala local, regional, nacional e mundial.
Fica claro, inclusive no comportamento das pessoas no trânsito, o predomínio
abusivo do transporte privado e individual, mesmo que sua preponderância não seja
saudável nem para as cidades nem para os pulmões de seus habitantes. Portanto, é
fundamental que este seja um projeto a ser lançado para que nossos adolescentes,
jovens e futuros adultos, saibam como buscar resoluções para tal problema de longa
data.
33

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS

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pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1987.

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VEJA, Revista. Para Onde Eles Vão? (VEJA 2368, 9 de abril de 2014)
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Acesso em 22 /04/2018.

<http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/transporte-publico-em-
grandes-cidades> Acesso em 25/04/2018.

_____. Cópias da reportagem - Lições Para Dirigir Bem. (VEJA 2401, 26 de


novembro de 2014), disponível no acervo digital;

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