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Sistema de Conversão de Energia

Competências
1- Analisar e definir os circuitos magnéticos.
2- Analisar os princípios da conversão eletromecânica de energia.
3- Identificar os conceitos básicos e tecnológicos da indução eletromagné-
tica.
4- Especificar componentes eletromagnéticos e suas características.
5- Identificar e avaliar o campo magnético criado por correntes elétricas.
6- Interpretar fatores que influem na variação do fluxo magnético.

Habilidades
1- Aplicar os conceitos magnéticos e os seus princípios.
2- Identificar gráficos, plantas e esquemas de circuitos magnéticos.
3- Aplicar técnicas de análise de fluxo magnético.
4- Executar testes e ensaios aplicados à indução eletromagnética.
5- Aplicar métodos de utilização de equipamentos de medição eletromag-
néticos.
6- Realizar montagens e instalações de circuitos magnéticos.

Bases Tecnológicas
1- Cargas, força e campo elétrico.
2- Noções básicas de eletrostática
3- Campo, indução, fluxo e força magnéticos.
4- Campo magnético criado por correntes elétricas
5- Lei de Faraday e Lenz
6- Correntes de Foucault
7- Circuitos magnéticos
8- Princípio de funcionamento de dispositivos eletromagnéticos (Solenóide;
Eletroímã; Relé; Contator; Disjuntor; Transformador)
9- Princípios da conversão eletromecânica de energia

1ª Etapa Prof. Márcio Oscar Schmidt 1


1. Cargas, Forças e Campo Elétrico.
Constatou-se experimentalmente que cargas de mesmo sinal se repelem,
enquanto que cargas de sinais contrários se atraem. O módulo de força de
atração ou repulsão entre dois corpos carregados com cargas Q1 e Q2 distri-
buídas com simetria esférica, ou se as cargas forem pontuais, é dado pela lei
de Coulomb.
kQ Q
F( atraçãoourepulsão ) = 12 2 (newton, N )
r
Onde F é dada em newtons, k é uma constante cujo valor no SI é 9 x 109
Nm2/C2, Q1 e Q2 são os valores das cargas em coulombs e r a distância, em
metros, entre os centros das duas distribuições de carga.
Na região em torno de qualquer corpo carregado existe um campo elétri-
co. Este é representado pelas linhas de campo, que são traçadas para indicar
a intensidade do campo elétrico em qualquer ponto do corpo carregado.
O fluxo por unidade de área (densidade do fluxo ou deslocamento elétri-
co) será representado por D (maiúsculo) e definido por:
ψ
D=
s
Quanto maior a carga Q em coulombs, maior é o número de linhas de
campo por unidade de área que entram e saem da carga e, portanto maior é o
fluxo por unidade de área. Assim, podemos fazer:
ψ ≡Q
Por definição a intensidade de campo elétrico em um ponto é a força a
que está submetida uma carga unitária positiva neste ponto, i e:
F
ε = (newton / coulomb, N / C )
Q
De acordo com a Lei de Coulomb, a força exercida sobre uma carga po-
sitiva unitária (Q2 = 1C) por uma carga Q1 situada a d metros de distância é
dada por:

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kQ1Q2 kQ11 kQ 1
F= = 2 = 2
d2 d d
Substituindo esta força F na equação anterior, temos:
F kQ / d 2 kQ1
ε= = 1 = 2
Q2 1 d
Em uma região submetida a um campo elétrico uma carga Q sujeita a
uma força F se movimenta. Isto significa que em cada ponto dessa região
existe um Potencial Elétrico (V), cuja unidade é o volt (V).
Esse potencial depende da carga Q geradora do campo elétrico e da dis-
tância entre esta e a carga que sofre a ação. Assim:
kQ
V =
d
Concluímos que uma carga positiva cria ao seu redor um potencial posi-
tivo e, uma negativa, um negativo.
São chamadas superfícies equipotenciais aquelas onde todos os pontos
são eqüidistantes em relação à carga geradora.

2. Eletricidade Estática.
Denomina-se Eletricidade Estática a força elétrica entre dois corpos car-
regados desigualmente que estão próximos, mas por não estarem em contato
entre si, a corrente não circula.
É possível criar carga eletrostática alterando a quantidade de elétrons nas
órbitas de seus átomos. Assim, um corpo com carga Q pode ser eletrizado,
tornando-se cátions ou ânions, i e, íons positivos ou negativos, respectiva-
mente.
Podemos calcular a carga Q de um corpo pelo produto da carga unitária
(q) pela quantidade de elétrons (n) alterados do corpo:
Q = n×q
Onde:
q = -1,6x10-19 C;

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n = quantidade de elétrons.
A eletrização pode ser obtida ou por atrito ou por contato ou por indu-
ção.
Quando se atrita dois materiais isolantes diferentes, o calor gerado pode
ser suficiente para transferir elétrons de um material para o outro. Assim
ambos ficam eletrizados. O que cedeu elétrons fica positivo e o que recebeu,
negativo.
Um corpo eletrizado negativamente colocado em contato com outro neu-
tro perde para este o excesso de elétrons até atingir o equilíbrio eletrostático.
Consequentemente, o corpo neutro fica negativamente eletrizado.
Equilíbrio estático significa potenciais iguais e não, necessariamente,
cargas iguais.
Finalmente, a eletrização por indução ocorre quando polarizamos um
corpo neutro pela aproximação de um corpo com carga positiva. Esse corpo
distribui os elétrons ficando com uma extremidade positiva e outra negativa,
de modo que ao aterrarmos a extremidade positiva desse corpo, esta atrairá
elétrons da Terra até que fique novamente neutra. Finalmente afastamos o
corpo da carga positiva. O corpo inicialmente neutro ficará eletrizado nega-
tivamente.

3. Campo Magnético.
As linhas de campo magnético formam curvas fechadas.
A intensidade do campo magnético em uma dada região é diretamente
proporcional à densidade de linhas de campo nessa região.
Se aproximarmos pólos opostos de dois ímãs permanentes, eles se atrai-
rão. Pólos iguais se repelirão.
Se colocarmos um material não-magnético nas proximidades de um ímã
permanente, a distribuição de linhas de campo sofrerá uma alteração quase
imperceptível. Caso o material seja magnético, as linhas tenderão a passar
pelo ferro e não pelo ar.

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Para determinar a direção e sentido das linhas de campo, basta colocar o
polegar da mão direita ao longo do sentido convencional da corrente e ob-
servar a posição dos outros dedos (método da mão direita).
Um condutor dobrado de modo a formar uma espira tem as linhas de
campo com a mesma direção e sentido ao centro da espira, resultando em
campo magnético ficará mais intenso.
Podemos aumentar a intensidade do campo magnético inserindo um nú-
cleo de material ferromagnético no interior do enrolamento para concentrar
as linhas de campo.
Para determinar a direção e o sentido das linhas de campo produzidas
por um eletroímã, basta colocar os dedos da mão direita na direção e sentido
convencional de corrente. O polegar apontará para o pólo norte do eletroí-
mã.

Ensaio n°1: Revelação das linhas de campo magnétic o.

Habilidade:
Aplicar os conceitos magnéticos e os seus princípios.

Objetivos:
• Revelar, através de limalha de ferro, as linhas de campo magnético;
• Diferenciar entre material pouco e muito imantado;
• Descrever as características das linhas de campo magnético.

Material necessário:
• Ímã muito imantado;
• Ímã um pouco imantado;
• Folha de papel;
• Limalha de ferro.

Procedimento:

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1. Ponha o ímã pouco imantado sob o papel.
2. Espalhe a limalha de ferro. Descreva o que aconteceu.
3. Depois de recolher a limalha de ferro, substitua ímã usado por um
muito imantado e repita o procedimento. Descreva o que aconteceu.
4. Escreva a diferença observada no primeiro e no segundo procedi-
mento. O que significam essas diferenças no que tange ao campo
magnético?
5. Quais são as características das linhas de campo magnético?

Ensaio n°2: Interação entre pólos magnéticos

Habilidade:
Aplicar os conceitos magnéticos e os seus princípios.

Objetivos:
• Determinar os pólos norte e sul de um ímã;
• Comprovar a lei de interação entre os pólos magnéticos;
• Enunciar a lei da interação dos pólos magnéticos.

Material necessário:
• Ímãs em forma de barras;
• Bússola;
• Suporte;
• Fios de linha.

Procedimento:
1. Pendure por uma linha o ímã no suporte de forma que este fique sus-
penso. Note que após parar de oscilar ele estará apontando para o
norte e o sul geográfico.
2. Solte o ímã e apóie-o na bancada.

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3. Aproxime a bússola a uma das extremidades do ímã e responda qual
pólo a agulha da bússola está indicando.
4. Faça uma marcação com giz para determinar os pólos do ímã segun-
do a lei de atração e repulsão dos pólos magnéticos.
5. Prenda o imã de novo no suporte e descreva o que acontece quando
pólos iguais se aproximam.
6. Descreva agora o que ocorre quando se aproximam pólos diferentes.
7. Baseado em suas observações enuncie a lei da interação de pólos
magnéticos.

Ensaio n°3: Blindagem magnética.

Habilidade:
Aplicar os conceitos magnéticos e os seus princípios.

Objetivos:
• Reconhecer quando um circuito está protegido contra a ação de
campos magnéticos;
• Diferenciar entre material magnético e não-magnético;
• Operar um interruptor magnético (reed switch).

Material necessário:
• 2 ímãs em forma de barra;
• Lâmpada incandescente 127V/40W;
• Interruptor magnético (reed switch);
• Tubos de ferro, cobre e PVC; fios para conexão.

Procedimento:
1. Faça uma associação série com a lâmpada e o interruptor magnético.
Em cada lado do interruptor coloque um ímã com pólos distintos en-
tre si.

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2. Alimente o circuito da lâmpada. Explique o que aconteceu.
3. Retire os ímãs. Explique o fenômeno.
4. Desligue o circuito da lâmpada.
5. Introduza o reed switch no tubo de cobre.
6. Alimente o circuito da lâmpada. Descreva o que houve.
7. Substitua o tubo de cobre pelo de ferro.
8. Alimente o circuito e Explique o que ocorreu.
9. Faça o mesmo procedimento, só que agora usando um tubo de PVC.
Descreva o que você observou.

4. Densidade de Fluxo.
No Sistema Internacional (SI) o fluxo magnético é medido em webers e
representado pelo símbolo ϕ.
O número de linhas de campo por unidade de área é chamado de densi-
dade de fluxo magnético, representado pela letra B e medido em teslas.
Sua intensidade é determinada pela equação:
ϕ
B= Sendo: B em teslas (T);
s
ϕ em Webers (Wb);
s em metros quadrados (m2).
Fazendo ϕ o número de linhas de campo que atravessam a superfície s.

Exemplos:
1. Determine a densidade de fluxo B em teslas para a figura abaixo:

ϕ 1,2 × 10 −5
B= = = 1,2T
s 1,0 × 10 −5

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2. Suponha que a densidade de fluxo é 1,2T e a área da seção reta é
0,25 pol2. Determine o fluxo magnético no interior da peça.

m m
s = 0,25 pol 2 × 0,0254 × 0,0254 = 1,613 × 10 −4 m 2
pol pol
ϕ = ( 1,2T) × ( 1,613 × 10 − 4 m 2 = 1,936 × 10 − 4 Wb

No sistema CGS a densidade de fluxo magnético é dada em gauss. A


correspondência ao SI é, por exemplo:

 1T 
1,964 gauss 4  = 1,964 × 10 − 4 T
 10 gauss 

5. Permeabilidade Magnética.
Dizemos que os materiais através dos quais podemos estabelecer um
fluxo magnético intenso com relativa facilidade são magnéticos e possuem
uma elevada permeabilidade magnética. A permeabilidade magnética do
vácuo, µ0, é definida por:
Wb
µ0 = 4π × 10 −7
A⋅ m
Na prática, a permeabilidade magnética dos materiais não magnéti-
cos é igual à do vácuo.
Materiais com permeabilidade pouco menor que µ0 recebem o nome
de diamagnético e os que são ligeiramente maiores, de paramagnéticos. Ma-
teriais magnéticos são centenas ou mesmo milhares de vezes maiores que à
do vácuo.
A razão entre a permeabilidade magnética de um material e à do vá-
cuo é chamada de permeabilidade relativa, i e:

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µ
µr =
µ0

6. Relutância.
A relutância de um material à tentativa de estabelecer um fluxo
magnético no seu interior é:
l
ℜ= (rel ou A/Wb) Não há unidade oficial no SI.
µs
Sendo: ℜ a relutância;
l o comprimento do caminho magnético; e
s a área da secção reta.

7. Força Magnetomotriz.
A força magnetomotriz é proporcional ao produto do número de es-
piras em torno do núcleo pela intensidade da corrente que atravessa o enro-
lamento. Assim:
ℑ = N ⋅ I (Aesp)
O equivalente à definição de resistência para circuitos magnéticos é:

ϕ=

Sendo: ℑ a força magnetomotriz que representa a influência externa
necessária para estabelecer um fluxo no interior do material;
ℜ a relutância.

8. Força Magnetizante.
A força magnetomotriz por unidade de comprimento é chamada de
força magnetizante (H). Então:

H = (Aesp/m)
l

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ou
N ⋅I
H= (Aesp/m)
l
A força magnetizante é independente do material de que ´feito o nú-
cleo. É função apenas do número de espiras, da intensidade a corrente e do
comprimento do núcleo.
A densidade de fluxo e a força magnetizante estão relacionadas atra-
vés da seguinte equação:
B = µH

9. Histerese.
Histerese é a defasagem entre a densidade de fluxo magnético em
um material e a força magnetizante aplicada. Obedece a curva abaixo:

Nota: Ha Qualquer valor de H que não leva a saturação.


Hs Valor de saturação.
BR Densidade de fluxo remanente.
-Hd força magnetizante necessária para anular a densidade de
fluxo. Chamada de força coerciva.

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bcdefb é chamada de curva de histerese. B está sempre atra-
sada em relação a H.

Ensaio n°4: Determinação do Ciclo de Histerese Magn ética


de um Material Ferromagnético.

Habilidade:
Aplicar métodos de utilização de equipamentos de medição eletromagnéti-
cos.

Objetivos:
• Obter a curva de Histerese Magnética no osciloscópio;
• Obter a Curva Normal de Magnetização;
• Comparar os valores obtidos na prática e na teoria.

Material necessário:
• Osciloscópio;
• Voltímetro;
• Variac;
• Reostato com ajuste de aproximadamente 3Ω;
• Resistência de 150kΩ;
• Capacitor de 1µF.

Procedimento:
1. Executar a montagem correspondente ao circuito a seguir. Ajustar o
reostato em torno de 3 Ω.
2. Calibrar o amplificador horizontal para 0,5V/div.
3. Aplicar, através do Variac, uma tensão de 70V; ajustar o amplifica-
dor vertical e demais controles do osciloscópio até obter uma boa
imagem na tela. Caso necessário altere a calibração indicada no item
2.

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4. Transpor para o papel a imagem indicada na tela. Anotar os valores
das escalas vertical e horizontal em volts/div.
5. Variar a tensão aplicada e transpor para o papel a curva descrita pe-
los extremos dos ciclos (curva normal de magnetização). Observar o
fenômeno de saturação magnética.
6. Calcular os valores de Bmáx e verificar a coincidência entre as fórmu-
R ×C vef
las B = 2 × vc e Bmáx = , dentro da tolerância de
N2 × s 266,4 × N × s
15%.
7. Transformar os valores obtidos de vR e vC através das equações
N R ×C
H= × vR e B = 2 × vc nos valores de H e B. Com o ciclo
R1 × l N2 × s
obtido, organizar uma tabela de valores de vR, vC, H e B, e construir
um novo ciclo e curva normal, utilizando escalas convenientes para
H e B.

10. Lei Circuital de Ampère (L.C.A.)

Em um circuito magnético fechado a soma algébrica das variações


de força magnetomotriz (f.m.m.) é nula. Ou seja:
∑o ℑ = 0
Aplicação:

+NI - Hablab - Hbclbc - Hcalca = 0


NI = Hablab + Hbclbc + Hcalca
Para: NI = f.m.m. aplicada.
Hl = queda de f.m.m.

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11. O fluxo ϕ.
A soma dos fluxos que entram em uma junção é igual à soma dos
fluxos que saem desta. Para o circuito abaixo temos:
ϕ = ϕ +ϕ ⇔ ϕ +ϕ = ϕ
a b c b c a

12. Circuito magnético em série.


Exemplo 1:
Para o circuito magnético em série da figura abaixo

a) Calcule o valor de I para que o fluxo magnético seja ϕ = 4x10-4Wb


b) Determine µ e µr para o material nessas condições.

Solução:
ϕ 4 × 10 −4 Aço
0 ,2T ⇒ H ≅ 170
Aesp
a) B= = = 0,2T
s 2 × 10 −1 fundifo m

Aplicando a Lei Circuital de Ampère

Hl 170 × 0 ,16
NI = Hl ⇒ I = = = 68mA
N 400

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B 0 ,2 Wb µ 1,176 × 10 −3
b) µ = = = 1,176 × 10 −3 e µr = = = 935,83
H 170 Am µ0 4π × 10 −7
Exemplo 2:
O eletroímã atraiu uma barra de ferro fundido. Determine a corrente I neces-
sária para estabelecer um fluxo no núcleo com o valor indicado na figura.

Solução:

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l efab = 4 + 4 + 4 = 12 pol
l bcde = 0,5 + 4 + 0,5 = 5 pol
m
12 pol × 0,0254 = 304,8 × 10 −3 m
pol
m
5 pol × 0,0254 = 127 × 10 −3 m
pol
m m
1 pol 2 × 0,0254 × 0,0254 = 6,452 × 10 −4 m 2
pol pol
 Aço Aesp
ϕ 3,5 × 10 −4 ⇒ H ≅ 70
 la min
B= = = 0,542T  Ferro
ado m
s 6,452 × 10 −4  ⇒ H ≅ 1.600
Aesp
 fundido m
−3
H Aço la min ado l Aço la min ado ≅ 70 × 304,8 × 10 = 21,34 Aesp
H Fe fundido
l Fe fundido
≅ 1600 × 127 ×10 −3 = 203,2 Aesp

Aplicando a Lei Circuital de Ampère

NI = H Aço la min ado l Aço la min ado + H Fe fundido


l Fe fundido

NI = 21,34 + 203,2 = 224,54 Aesp


224,54
∴I = = 4,49 A
50
Exemplo 3:
Determine a corrente I2 no secundário do transformador abaixo se o fluxo
resultante no núcleo é 1,5x10-5Wb, no sentido horário.

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Solução:
ϕ 1,5 × 10 −5 −2
Aço
Aesp
B= = −3
= 10 × 10 = 0,1T ⇒ H ≅ 20
s 0,15 × 10 la min ado m

Pela figura:

N 1 I 1 − N 2 I 2 = H Aço la min ado l Aço la min ado


60 × 2 − 30 × I 2 = 20 × 0,16
− 3,2 + 120
I2 = = 3,89 A
30

13. Entreferro.
Vamos desprezar o efeito de borda e considerar que a distribuição de li-
nha seja linear.
A densidade de fluxo no entreferro é dada por:
ϕ ϕ = ϕ núcleo
Be = e . Onde, para efeito prático:  e
se  s e = s núcleo

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Tomando a permeabilidade do ar como igual à do vácuo, a força magne-
tizante He é, portanto:
B Be
He = e ⇒ He = ⇒ H e = 7,96 x10 5 Be
se 4πx10 −7
Exemplo 4:
Calcule o valor de I necessário para estabelecer um fluxo ϕ = 0,75x10-4
Wb no circuito magnético em série.

Solução:
ϕ 0,75 × 10 −4 Wb Aço
Aesp
B= = −4
= 0,5T ⇒ H ≅ 280
s 1,5 × 10 m 2 fundido m
Aesp
H e = 7,96 × 10 5 Be = 7,96 × 10 5 × 0,5 = 3,98 × 10 5
m
Aesp
H núcleo l núcleo = 280 × 100 × 10 −3 m = 28 Aesp
m
H e l e = 3,98 × 10 5 × 2 × 10 −3 = 796 Aesp
Aplicando a Lei Circuital de Ampère

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NI = H núcleo l núcleo + H e l e
NI = 28 + 796
824
I= = 4,12 A
200

14. Circuito Magnético Série-Paralelo.


Exemplo 5:
Calcule a corrente I necessária para criar um fluxo ϕ2 = 1,5 x 10-4 Wb
no trecho do núcleo indicado na figura.

Solução:
ϕ21,5 × 10 −4 Aço
Aesp
B2 = = −4
= 0, 25T ⇒ H bcde ≅ 40
s 6 × 10 la min ado m
Aplicando a Lei Circuital de Ampère:

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H bc l bc − H bcde l bcde = 0
H bc × 0,05 − 40 × 0,2 = 0
8 Aesp Aço
H bc = = 160 ⇒ B1 ≅ 0,97T
0,05 m la min ado
e
ϕ1 = B1 s = 0,97 × 6 × 10 −4 = 5,82 × 10 −4 Wb
ϕ T = ϕ1 + ϕ 2 = (5,82 + 1,5) × 10 − 4 = 7,32 × 10 −4 Wb
ϕT 7,32 × 10 −4 Aço
Aesp
B= = −4
= 1, 22T ⇒ H ≅ 400
s 6 × 10 la min ado m

Aplicando, novamente, a Lei Circuital de Ampère:

+ NI − H efab l efab − H bc l bc = 0
NI = 400 × 0,2 + 160 × 0,05
88
I= = 1,76 A
50

15. Determinação de ϕ.
NI
Sendo H = e H ⇒ B encontramos ϕ pela equação: ϕ = B.s.
l
Exemplo 6:
Calcule o fluxo magnético ϕ para o circuito:

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Solução:
Pela Lei Circuital de Ampère:
NI = Hl abcda
NI 60 × 5 Aesp Fe
H= = = 1000 ⇒ B ≅ 0,39T
l 0,3 m fundido
ϕ = B × s = 0,39 × 2 × 10 −4 = 0,78 × 10 −4 Wb
Exemplo 7:
Calcule o fluxo ϕ para o circuito magnético em série:

Solução:

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Considera-se inicialmente exclusivamente o entreferro por ser ele o que
provoca a maior queda de força magnetomotriz.
Pela Lei Circuital de Ampère:
NI = H e l e
NI 100 × 4 Aesp
He = = = 4 × 10 5
l 0,001 m
Be = µ 0 H e = (4π × 10 −7 ) ⋅ (4 × 10 5 ) = 0,503T
∴ ϕ e = ϕ núcleo = Be × s
ϕ núcleo = Be × s = (0,503) ⋅ (0,003)
ϕ núcleo = 1,51 × 10 −3 Wb
Fe Aesp
Bnúcleo = Be = 0,503T ⇒ 1.500
fundido m
H núcleo l núcleo = 1.500 × 0,16 = 240 Aesp

Ainda pela LCA:

NI = H núcleo l núcleo + H e l e
NI = 240 + 400
NI = 640 ∴ NI > 400Aesp
Considerando 640 – 400 = 240 Aesp e 240 ≈ 37,5% de 640, o erro per-
centual é muito. Reduzimos ϕ em 30% e vamos observar:
ϕ = (1 − 0,3) ⋅ (1,51 × 10 −3 )
ϕ = 1,057 × 10 −3 Wb
Recalculando:

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ϕ 1,057 × 10 −3
B= = ≅ 0,352T
s 0,003
H e l e = 7,96 × 10 5 Be l e
Fe Aesp
H e l e = 7,96 × 10 5 × 0,352 × 0,001 ≅ 280,19 ⇒ H núcleo ≅ 850
fundido m
H núcleo l núcleo = 850 × 0,16 = 136 Aesp
Consultando a LCA:
NI = H núcleo l núcleo + H e l e = 136 + 280,19
NI = 416,19 Aesp ∴ ±5% de 400 Aesp (aceitável )
A solução final então é:
ϕ = 1,057 x 10-3 Wb.

Fim da 1ª Etapa. Depois de fazer os exercícios da lista chame o seu


professor e boa prova!!!

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