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Mecânica Clássica 1 Lista de Exercı́cios 5

Lista de Exercı́cios 5

① Um pêndulo simples oscila sob ação de duas forças independentes: a tração exercida pelo fio e
a força gravitacional. Analise nesse contexto cada uma das forças listadas abaixo, classificando-a
como: central (ou não) e conservativa (ou não). Justifique sua análise e calcule a energia potencial
(se cabı́vel!) em cada caso. Cite as grandezas conservadas por cada uma das forças.

(a) Força gravitacional em sua forma completa (i.e. em todo o espaço).


(b) Força gravitacional aproximada na superfı́cie da Terra.
(c) Força de tração do fio.
(d) Força resultante.

Você vê alguma contradição entre suas respostas nos itens (a) e (b)? Explique-a! A qual dessas
forças está associada a energia potencial relevante para a descrição do movimento do pêndulo?

② Uma partı́cula em repouso no equador da Terra (suposta esférica) possui, do ponto de vista de um
referencial (aproximadamente) inercial que acompanhe o planeta em sua órbita solar, energia cinética
associada à rotação da Terra e energia potencial gravitacional correspondente à superfı́cie da Terra
(o raio do planeta é RC ).

(a) Compare a energia mecânica desse corpo, por unidade de massa, à energia (também por unidade
de massa) que ele teria caso estivesse em órbita nessa mesma posição radial (suponha que isso
fosse possı́vel). Que tipo de energia estaria ‘faltando’ para o corpo seguir essa órbita, cinética
ou potencial?
(b) Faça a mesma comparação, porém considerando a órbita geoestacionária. Quando um foguete
coloca um satélite na órbita geoestacionária, seu papel é fornecer principalmente energia poten-
cial ou energia cinética ao satélite?
(c) Por que podemos dizer que o referencial em órbita solar é aproximadamente inercial para tratar
esse problema?

③ Na mesma ideia do exercı́cio anterior, considere o planeta Terra com sua rotação usual e em sua
órbita solar (considerada circular). Imagine que um cientista tı́pico de filmes de róli-ude descubra
como controlar o campo gravitacional, mas, desacreditado pelo mundo, construa como vingança um
dispositivo capaz de ‘desligar’ totalmente o campo gravitacional produzido pela Terra. Suponha ser o
filme alternativo, e que por isso o cientista consiga efetivamente acionar o dispositivo e que nenhuma
história paralela de amor desencontrado atrapalhe o andamento da história principal.

(a) Estime a faixa de energias e de momentos angulares das órbitas solares seguidas por objetos
subitamente lançados ao espaço.
(b) Que curvas geométricas descrevem essas órbitas? Que parâmetros dessas curvas variam entre
objetos localizados em posições iniciais diferentes na superfı́cie da Terra (suponha que o dispo-
sitivo seja acionado num dos equinócios)? Comente explicitamente sobre a posição do foco, os

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comprimentos dos semi-eixos maior e menor, e a excentricidade das curvas. Comente exemplos
extremos.
(c) Se você tivesse de escolher apenas um desses parâmetros para descrever as órbitas aproxima-
damente, qual deles proveria a melhor aproximação? Em outras palavras, qual deles é mais
relevante para distinguir as diferentes trajetórias de todos os objetos ‘arremessados’ ao espaço?

④ Um projétil lançado com vetor velocidade inicial fazendo um ângulo 0 ă θ ă π{2 com a linha
tangente à superfı́cie da Terra, todos sabemos, descreve uma trajetória parabólica até atingir o solo.
No entanto, sob o ponto de vista do problema completo da interação do projétil com o campo de
forças central da Terra, sua energia mecânica é claramente negativa, E ă 0 (você vê uma contradição
aı́?). Qual é a forma geométrica rigorosamente correta da trajetória seguida pelo objeto, i.e. que
curva ele seguiria se a massa da Terra fosse de fato toda concentrada em seu centro e por isso não
existisse o chão para interromper o movimento do projétil? Mostre que a curva parabólica é uma
aproximação local dessa trajetória na região da superfı́cie da Terra.

⑤ Considere o espalhamento de Rutherford com centro espalhador repulsivo e interação de Coulomb.


As massas m1 do núcleo e m2 de uma partı́cula alfa satisfazem m1 " m2 . A partı́cula alfa incide
sobre o núcleo com energia cinética E e parâmetro de impacto b. As cargas elétricas do núcleo e da
partı́cula alfa são respectivamente q1 e q2 .

(a) Mostre formalmente que esse problema de dois corpos se torna mais simples nas variáveis de
posições relativa ~r “ ~r1 ´~r2 e de centro de massa. Comece escrevendo as equações de movimento
acopladas para os dois corpos em ~r1 e ~r2 e desacople-as pela transformação mencionada. Mostre
que a força nessa nova variável segue a mesma expressão, mas age sobre uma partı́cula de massa
reduzida µ “ m1 m2 {pm1 ` m2 q.
(b) Calcule a energia potencial Uprq associada à interação de Coulomb entre as partı́culas.
(c) Demonstre que essa lei de força implica na conservação do momento angular L da colisão.
(d) Escreva a expressão para a energia mecânica do sistema como função da distância entre as
partı́culas e suas velocidades. Utilize a conservação de L para tornar a expressão bidimensional
no espaço e eliminar a dependência em θ. 9

(e) Escreva a forma da energia potencial efetiva Uef prq encontrada. Esboce graficamente Uef prq.
(f) Determine o momento angular L em função de b e E.
(g) Calcule a distância mı́nima entre as partı́culas em função de b e E.
(h) Determine as curvas para as trajetórias possı́veis e analise-as.
(i) Encontre a seção de choque σpψq nesse caso e compare ao resultado das Notas de Aula para
centro espalhador atrativo.
(j) Suponha que as partı́culas alfa no feixe possuam energia E “ 6 MeV, em que 1eV « 1.6 ˆ
10´19 J.Calcule a seção de choque de colisão para o ângulo de espalhamento ψ “ π{2.
(k) Nas condição do item anterior, calcule o ângulo de espalhamento de uma colisão com parâmetro
de impacto b “ 7 fm, em que a unidade fermi (fm) vale 1 fm “ 10´15 m.

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