03 questões
Profº: Darlan
3. Bens
Todos direito real relacionado a bens (ex: hipoteca...)
Utiliza-se a lei do local da situação da coisa.
4. Casamento
Casamento entre estrangeiros
Se o casamento for celebrado perante autoridade de nacionalidade dos
estrangeiros, aplica-se a lei da nacionalidade.
Se o casamento for celebrado perante autoridade estrangeira, aplica-se
a lei do local da celebração.
Em relação aos IMPEDIMENTOS matrimoniais e ao REGIME DE
BENS do casamento, utiliza-se a lei do domicílio dos cônjuges.
5. Morte
EX: Português
Nacionalidade-portuguesa
Residente- no Iraque
Deixa bens- no Brasil
Morreu- na Argentina
Deixou filho em todos os países
Problemas do exemplo:
-Direito material
REGRA- usa a lei de domicílio o defunto.
Usa a lei do Iraque
EXCEÇÃO- utiliza-se a lei brasileira ou a lei pessoal do morto, se for
mais benéfica aos cônjuges ou aos filhos brasileiros.
Lei pessoal do morto= lei da nacionalidade do morto.
- Direito processual
Onde será feito o inventário?
R: CPC (art. 89, II), para os bens situados no Brasil é competência
exclusiva da justiça brasileira.
No exemplo o inventário será feito no Brasil com a aplicação da lei
iraquiana.
- Estado
Pessoa Jurídica de direito Interno e de Direito Internacional Público
O ESTADO contém POVO que ocupa o espaço físico chamado de
TERRITÓRIO, possui um GOVERNO/SOBERANIA, possui FINALIADE e
RECONHECIMENTO.
Povo é DIFERENTE de população, cidadania, nação (povo ≠
população ≠ cidadania ≠ nação)
POVO é o conjunto de nacionais (nato e nacionalizado).
NACIONALIDADE é vínculo/elo com o ESTADO (POVO TEM a
ver com a NACIONALIDADE).
POPULAÇÃO é o conjunto de habitantes estáveis de um território
(tem que fixar residência).
NAÇÃO é o conjunto de pessoas com vínculo cultural (EX: os
ciganos).
CIDADANIA é a aptidão para o exercício de direito e deveres perante
o Estado (conceito de Direito Internacional).
Pode existir cidadania SEM nacionalidade (quase-nacionalidade é a
cidadania SEM a nacionalidade- EX: o que ocorre entre portugueses e brasileiros)
TERRITÓRIO (possui 02 conceitos):
Conceito político- limites de fronteira (é o mapa)
Conceito Jurídico- área em que o Brasil exerce soberania (mapa+
espaço aéreo + mar territorial+ navios e aeronaves MILITARES onde quer que se
encontrem)
Embaixadas- NÃO é território, ou seja, é área de inviolabilidade
Soberania- poder de autoadministração
FINALIDADE é o fim alcançado pelo estado (bem comum).
RECONHECIMENTO é a admissão internacional da independência.
VATICANO:
O Vaticano foi criado pelo Tratado de Latrão, que oficializou o
Vaticano como uma Cidade Estado.
O Vaticano tem território, soberania, governo, finalidade (religiosa),
reconhecimento (participa da ONU- o Vaticano é Estado observador da ONU), tem
embaixada, tem função diplomática.
Apesar de ser um Estado o Vaticano NÃO se envolve com CIVIS, ou
seja, quem resolve estas questões é ROMA.
O povo do Vaticano é o PAPA e quando ele morre o Vaticano torna-se
Estado provisoriamente SEM povo.
- Organizações:
-Intergovernamentais -são formadas por estados por meio de Tratados
Internacionais multilaterais.
Multilaterais- pelo menos 03 países.
Ex: ONU, UNESCO, OIT, Fundo monetário internacional, OMC...
-Não-governamentais- são formadas por particulares por meio de
contratos.
EX: FIFA, CIA, cruz vermelha internacional, Green peace.
OBS: SOMENTE as INTERGOVERNAMENTAIS são sujeitos do
DIP.
As NÃO-GOVERNAMENTAIS são pertencentes ao Direito Público.
- Indivíduo
Quando o indivíduo for SUJEITO DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES
internacionais.
EX: quando eu faço uma denúncia internacional.
A pessoa física PODE ser réu no Tribunal Internacional Penal.
04/06/11
Ana Carolina
-Fontes primárias:
*Tratados
*Costumes internacionais (para ser fonte tem que ser uma prática
geral e aceita como direito).
*Princípios gerais (EX: igualdade entre os Estados; autodeterminação
dos povos)
Ler o art. 4º, da CF
-Fontes auxiliares:
*Doutrina dos publicistas (autores que escrevem sobre direito
internacional público)
*Jurisprudência (EX: litígio envolvendo Brasil e Itália- extradição)
As jurisprudências deverão ser SÓ de cortes INTERNACIONAIS.
Eu não posso invocar disposições do meu direito interno, sendo assim,
eu não posso ma valer das jurisprudências do STF, TSJ...
*Equidade: desde que as partes ACEITEM/CONCORDEM (ex aequo
et bono- é o uso da equidade)
TRATADOS INTERNACIONAIS:
1. Evolução histórica:
Os tratados se firmaram pelo costume internacional.
-Em 1969 foi criada a Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados
(CVDT)- é o que disciplina a elaboração dos tratados. Ela veio para regular as relações
entre Estados.
A ONU foi criada em 1945.
-Em 1986 foi feita a Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados
para incluir as Organizações Intergovernamentais.
2º fase:
Referendo congressual
O Congresso REFERENDA
Artigo 49, II, CF (competência EXCLUSIVA)
“Resolver definitivamente sobre tratados”
O congresso diz SIM ou NÃO.
3º fase:
Fase da ratificação
O Presidente RATIFICA
Quem ratifica é o Presidente da República
O Presidente NÃO é obrigado a ratificar o tratado, pois é ato de
CONVENIÊNCIA.
4º fase:
Promulgação + publicação
Promulgação: decreto do Presidente
Publicação: DOU, respeitando a vacatio legis
*1º fase e a 3º fase são EXTERNAS.
*2º fase e a 4º fase são INTERNAS.
RESERVA:
Reserva é a manifestação unilateral de exclusão de responsabilidade
(se trata de uma “ressalva”, neste ponto eu não me responsabilizo).
Cabimento:
- somente em tratados multilaterais (3 ou + partes)
-quando o próprio tratado NÃO proibir expressamente (EX: Estatuto
de Roma, que criou o Tribunal Penal Internacional) (ou eu aceito tudo ou não aceito
nada)
Momentos:
-assinatura
-ratificação
-adesão ao tratado
CORTES INTERNACIONAIS
Possuem jurisdição transnacional e se sobrepõe a soberania dos
Estados.
EX: TPI (Tribunal Penal Internacional), CIJ (Corte Internacional de
Justiça- Julga membros da ONU), TIM (Corte Montego Bay), Cortes de DH (Corte
Européia, Corte Interamericana)