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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS – CCJS


UNIDADE ACADÊMICA DE DIREITO

TALITA CINARA DE OLIVEIRA

RESENHA CRÍTICA DO FILME: A EXPERIÊNCIA "DAS EXPERIMENT"

SOUSA
2012
TALITA CINARA DE OLIVEIRA

RESENHA CRÍTICA DO FILME: A EXPERIÊNCIA "DAS EXPERIMENT"

Trabalho apresentado a disciplina de


Direito Penal III como exigência para
obtenção de ponto referente ao primeiro
estágio.

SOUSA
2012
Referência: HIRSCHBIEGEL, O. ; CONRAD, M. ; PREUSS, N. ; WILDFEUER, F. A
EXPERIÊNCIA (Das Experiment / The Experiment). Produção de Marc Conrad,
Norbert Preuss e Friedrich Wildfeuer. Direção de Oliver Hirschbiegel. Alemanha,
Samuel Goldwyn Films / Europa Filmes, 2001. Suspense, duração: 114 minutos.

O filme, A Experiência, retrata a realização de um projeto em que os


pesquisadores tinham por finalidade o estudo do comportamento dentro de um ambiente
prisional, através de testes e de condições psicológicas, o objetivo era avaliar pessoas
que nunca antes vivenciaram as condições de cárcere.

Convocados por um anúncio de jornal, e com recompensa em dinheiro, vinte


homens foram selecionados e divididos, para vivenciarem um experimento de
simulação de prisão com duração de quatorze dias. Divididos, oito deles como
“guardas” e doze como “prisioneiros”, aos primeiros foi concedido o poder da ordem, e
de regramento dos reclusos; os segundos foram informados que durante a
experimentação, seriam destituídos da privacidade e dos direitos civis; o grupo é
inserido em um ambiente que simula uma prisão, composta de celas, alojamentos de
guardas, refeitório e local para exercícios físicos; os “prisioneiros” foram nominados
por números, e as vestes disponibilizadas aos mesmos, estilo roupão, sem roupa de
baixo e chinelos de borracha visavam aumentar o desconforto e a desorientação,
enquanto que os “guardas” trajavam vestimentas condizentes com o posto, além de ter a
disposição cassetetes, algemas e apitos, instrumentos facilitadores de coação.

O primeiro dia do experimento transcorre com tranqüilidade e com clima de


descontração do grupo, aos poucos os desconfortos começa a surgir, Tarek, o 77, que
entrou no projeto com o desejo de conseguir uma boa história e retomar a carreira de
jornalista instiga atritos entre os guardas e no segundo dia eclode uma rebelião que
desencadeia a delimitação entre os guardas que impõe a autoridade através de
humilhações e destrato e os presos; apesar do pesquisador responsável pelo projeto
informar ao grupo que não é aceitável a violência física, os guardas adotam a cada
investida maior autoritarismo e o emprego de violência, à medida que o experimento
prossegue os guardas imprimiam mostras de um crescente sadismo, enquanto os
prisioneiros sofriam de ataques de pânico e distúrbios psíquicos, em dado momento a
pesquisadora sugere ao responsável pelo experimento o abortamento do projeto, no
entanto, o mesmo acredita estar próximo de alcançar aos objetivos da análise e opta por
manter a experimentação.

A observação comportamental foge ao controle, e o que era antes um


experimento passa a ser um risco eminente para os envolvidos, um dos prisioneiros é
atingido fortemente na cabeça, amarrado, amordaçado, sangra até a morte, enquanto os
demais também amordaçados se encontram impossibilitados de reagir; o assistente do
projeto, como também um dos guardas que auxiliou o prisioneiro 77, foram
aprisionados, a pesquisadora teve o mesmo fim, além de sofrer uma tentativa de
estupro. Os prisioneiros tentam fuga, ao passo que os guardas ensandecidos tentam
capturá-los; o pesquisador responsável ao tomar conhecimento e encaminhar se ao local
do experimento se depara com o caos que se instaurou e é atingido por um dos guardas.
Ao final, um dos guardas foi apreendido, vários integrantes do grupo ficaram
lesionados, e acometidos de traumas psicológicos.

Análise crítica:

Inspirado em um fato real - o experimento behaviorista conhecido como "O


Experimento da Prisão de Stanford" em 1971, observa-se que de fato os integrantes do
experimento internalizaram os papéis a eles concedidos, o cenário que se instaurou na
trama foi de sobrepujamento dos guardas sobre os prisioneiros; a coação imposta aos
presos, de diversas formas, os forçava a uma perda de liberdade real e não apenas
simulada, situações de humilhações e violência física explicitava o caráter amoral dos
integrantes da experimentação.

É notório na trama em estudo o controle social exercido pelos guardas, que


utilizavam se de desigualdade de forças, de meios insidiosos para exercer o
autoritarismo entre os presos, o que caracteriza uma coação por parte de um poder
dominante que não permite interação ou negociação para aquisição de direitos ou
benefícios para a parte dominada; a perda da liberdade, como fator de controle e de
política criminal é um fator que gera a dor psíquica de não poder usufruir da liberdade
de ir e vir, angústia, insatisfação e frustração, agregados a atitudes amorais, como as
representadas no filme, levam todos os elementos de violência a um nível ainda pior
devido à geração de um sentimento de vingança e ódio que é criado por tais
comportamentos destituídos de moral.

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