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19/05/2018

Curitiba/PR

RITO MODERNO NO BRASIL.

Ir∴ Cleber Tomás Vianna


Grande Benemérito do GOB e do GOEB.
Rito Moderno no Brasil.
Prólogo

Liberdade - Igualdade – Fraternidade

Fruto de inúmeras pesquisas em mais de uma centena de artigos e livros


sobre o assunto, o presente trabalho visa elucidar alguns pontos que
convergem a situações distintas, sendo algumas equívocas, quanto à
interpretação de alguns autores sobre o início da MAÇONARIA NO BRASIL.

O assunto ainda demanda pesquisas contínuas em busca de novos


documentos que corroborem ou modifiquem as informações aqui
explanadas.
Rito Moderno no Brasil.
Preâmbulo

A partir de um Decreto criado em 1815 no Rio de Janeiro pelo regente Dom


João VI, o Brasil deixou de ser colônia para merecer a condição de
igualdade com a antiga Metrópole do Reino, quando passou a ser “Reino
Unido de Portugal, Brasil e Algarves”.

Em busca de seus ideais, maçons brasileiros e portugueses objetivavam


uma melhor condição social aos seus povos baseada na trilogia:

Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Nesta senda, fundaram em 1822 o Grande Oriente do Brasil sob a égide do


Rito Moderno e, sendo este como todo Grande Oriente praticante do Rito
Francês, ao constituí-lo como sua Célula Mater lhe foi possível conduzir e
irradiar sua chama iluminista, emancipadora e libertária até os dias atuais.
Rito Moderno no Brasil.
Maçonaria em Portugal

Para uma melhor compreensão sobre a Maçonaria Brasileira é de suma


importância se falar da Maçonaria em Portugal.

Conforme Clavel, em sua obra de 1843, remonta até cerca de 1730 a


fundação, em Portugal, das primeiras Lojas sob a influência da França e
Inglaterra.

Na obra de Thory – “Histoire de La Fondation du Grand Orient de France”,


vemos que no Ano de 1738 o Papa Clemente XII proíbe aos católicos
exercerem atividades nas Lojas Maçônicas e o rei de Portugal D. João V
ameaçava com severas penalidades os maçons. Mesmo assim, as Lojas
portuguesas funcionaram clandestinamente.

Ao redor de 1793, elas existiam em Coimbra e em Porto e delas fizeram


parte vários estudantes das províncias ultramarinas, inclusive do Brasil, como
nos relata Lívio e Ferreira, em 1968.
Rito Moderno no Brasil.
Cronologia (Brasil x Portugal)
Fazendo uma cronologia com a situação maçônica no Brasil neste período,
principalmente pela ideia de que a primeira Loja foi a Cavaleiros da Luz, na
Bahia, na Revista “RELATES DE MASONERIA” nº 4 de 15 de dezembro de
2011, na página 9 vemos o seguinte comentário:

Durante esta época surgiram vários personagens que com suas ideias
influenciaram de grande maneira as ideias libertárias. Podemos citar o
Almirante Aristides Aubert Dupetit Thouahrs que chega no Brasil em 1791 e
funda o Grupo “Cavaleiros da Luz”. Quando Dupetit regressa à França,
continua o seu trabalho, Larcher. Estamos no ano de 1796 e se diz que este
homem fundou uma Loja Maçônica com o nome de Cavaleiros da Luz e que
é considerada por muitos como a primeira Loja Maçônica no Brasil (Fig. 1).
Rito Moderno no Brasil.
Cronologia (Brasil x Portugal)

No site da Multi Rio, em Crise do Sistema Colonial, lemos que em 1796, a


estadia do francês Larcher na Bahia contribuiu para a difusão das ideias
revolucionárias. Encarregado de vigiá-lo, o tenente Hermógenes de Aguilar
Pantoja, além de aderir a seus ideais, apresentou-o a baianos ilustres.

Nos serões realizados na casa do farmacêutico João Ladislau Figueiredo e


Melo, na Barra, Larcher discutia o pensamento dos filósofos iluministas com o
padre Francisco Agostinho Gomes, com o senhor de engenho Inácio Siqueira
Bulcão, com o cirurgião Cipriano Barata, com o professor e poeta Francisco
Muniz Barreto e outros membros da sociedade baiana.

No ano seguinte, em julho, na mesma casa em que ocorreram as reuniões


com Larcher, foi fundada a Loja Maçônica Cavaleiros da Luz, onde eram lidos
os livros de Rousseau e outras obras de iluministas franceses.
Rito Moderno no Brasil.
Cronologia (Brasil x Portugal)

Há uma concordância entre estas duas matérias (Revista “RELATES DE


MASONERIA” e Crise do Sistema Colonial), corroboradas por István Jancsó e
Marco Morel no trabalho acadêmico “Novas perspectivas sobre a presença
francesa na Bahia em torno de 1798”, quando reportam que o capitão e
Chefe de Divisão das Armadas Navais Francesas, Antoine-René Larcher, em
dezembro de 1795 chefiou o bem-sucedido ataque ao navio luso-brasileiro
Santo Antônio de Polifemo, comandado por Manoel do Nascimento da
Costa, que fazia o comércio com a Índia.

Continuam István e Morel...

Passada a violenta refrega e feita a presa, inclusive do armamento e


munição, Larcher negociou de maneira cortês com o capitão derrotado,
redigindo-lhe um salvo-conduto destinado aos demais navios franceses,
solicitando que não atacassem mais a embarcação, o que permitiu ao Santo
Antônio de Polifemo regressar à Bahia sem ser mais molestado e com os
sobreviventes em liberdade.
Tal atitude de negociação ajuda a entender como Larcher, alguns meses depois,
seria bem recebido em Salvador, onde aportou em novembro de 1796, agora
como simples passageiro do navio luso-brasileiro Boa Viagem, oriundo da Ásia,
de onde saíra sem sua embarcação La Preneuse, expulso pelos colonos
franceses escravocratas.

István e Morel informam no trabalho citado, que a viagem do capitão Larcher


durou quase dois anos desde sua partida da França em setembro de 1795 ao
retorno em junho ou julho de 1797 e, que foi então, durante estada de cerca
de um mês em Salvador, que ocorreram os contatos do capitão Larcher com as
mais altas autoridades, como o próprio capitão general D. Fernando José de
Portugal, e também com os conspiradores locais, até retornar no navio
português Bom Jesus à Europa em janeiro de 1797, ficando retido, a
contragosto, na capital portuguesa, sem recursos para retornar a seu país natal.
Rito Moderno no Brasil.
Cronologia (Brasil x Portugal)

Dado a estas novas informações, cremos, sem


possibilidade de prova cabal, que a Loja “Cavaleiros, ou
Cavalheiros da Luz” pode ter sido sim, a primeira Loja
Maçônica do Brasil, porém, não dentro da Fragata
Preneuse e menos ainda, em julho de 1797, conforme
inúmeros autores afirmam em suas obras.
Rito Moderno no Brasil.
Maçonaria em Portugal

Voltando a Portugal, apontamos que o escritor Borges Grainha faz referência a


uma reunião em 1797 a bordo da fragata Fênix reunindo maçons ingleses,
franceses e portugueses, que levaria à constituição da loja Regeneração, de que
foram Veneráveis Mestres o literato francês Pope, o major André Inácio Reixa da
Costa e José Maria d’Aguilar Córdova. Desta loja adviriam mais tarde cinco lojas,
entre as quais a Fortaleza, a que pertenceria José Liberato Freire de Carvalho, o
que indica que muitas reuniões havidas em Portugal e quiçá no Brasil, devam
ter ocorrido a bordo de alguma embarcação, longe de olhares profanos.

O Grande Oriente Lusitano teve as suas bases instituídas por volta de 1800,
tendo como 1º Grão-Mestre em 1803, o desembargador Sebastião de São Paio,
nome simbólico Epicteto, mudado depois para Egas Moniz. O nome simbólico
era largamente usado para ocultar os maçons das perseguições dos Inquisidores
e Detratores da Ordem Maçônica. O Rito Oficial do G∴O∴L∴ adotado em seu
início é o Rito Francês ou Moderno, logo codificado através da Constituição de
1806, a qual incluía toda a organização do Rito no seio do G∴O∴L∴, seguindo o
formato francês.
Rito Moderno no Brasil.
Maçonaria Regular em Portugal

Conforme os mais eruditos historiadores maçônicos, em 1802 o irmão Hipólito


José da Costa Pereira Furtado de Mendonça foi enviado à Londres e França, no
intuito de obter regularização do Grande Oriente Luzitano.

Logrado êxito, Hipólito, de retorno a Portugal, foi preso pelas forças da


Inquisição, tendo toda a sua documentação apreendida, sendo possível, hoje,
se encontrar tradução do Acordo feito com a Primeira Grande Loja da
Inglaterra (Modernos) nos processos da Inquisição em Portugal.

Temos também, sobre o fato, as referências feitas na respeitabilíssima obra


“Acta Latomorum” de Claude Antoine Thory, 1815, Tomo Premier, mostrado
na figura 2 e na Obra de William Preston na figura 3.
Rito Moderno no Brasil.
Thory - 1815
Rito Moderno no Brasil.
Preston, 1804
Rito Moderno no Brasil.
Tratado Portugal e França
Tratado com o GOdF ratificado em 25/04/1804. O original trazido pelo irmão
Hipólito José da Costa quando preso pela Inquisição em 1802, em seu retorno
a Portugal, foi apreendido junto com os seus documentos (Fig. 4).
Rito Moderno no Brasil.
Tratado Portugal e França

O referido Tratado é assinado, por parte do Grande Oriente Lusitano, pelo


irmão Egas Moniz, Cavaleiro Rosa-Cruz, o que denota que as Ordens de
Sabedoria do Rito Francês já existiam anteriormente em Portugal, corroborada
pela Constituição do Grande Oriente Lusitano de 1806, onde se refere às
diferentes Ordens e Capítulos do Rito Francês, nos seus Capítulos IIIº e XIIIº.
Vejam o detalhe na figura 5 indicando “Egaz Monis, Cavaleiro Rosa Cruz”:
Rito Moderno no Brasil.
Tratado Portugal e França

Ratificação feita em 19/06/2004. (Fig. 6)


Rito Moderno no Brasil. Patente para a Vª Ordem
Tratado Portugal e França concedida em 30/11/2007 (Fig. 7).
Rito Moderno no Brasil.
Tratado Portugal e Espanha
Evidenciamos aqui os dois primeiros tópicos
do Tratado Portugal e Espanha:
Soberano Grande Capítulo de Cavaleiros
Rosa-Cruz/Grande Capítulo Geral do Rito
Francês de Portugal, em sua Carta Patente
(Fig. 8) à España, no 8º dia do 3º mês de
6010, faz a seguinte sinopse:
1) O Grande Capítulo Geral do Grande
Oriente de França entrega Carta Patente ao
irmão Hypólito José da Costa Pereira Furtado
de Mendonça em 1802;
2) O Tratado de Amizade entre o G∴O∴d∴F∴
e o G∴O∴L∴ do 25º dia do 2º mês de 5804
confirma a existência das Ordens de
Sabedoria do Rito Francês ou Moderno em
Portugal;
Rito Moderno no Brasil.
Maçonaria no Brasil
Voltando ao Brasil, conforme relatado pelo irmão
José Bonifácio em seu famoso Manifesto, em 1800
funcionava uma Loja por nome de “União”, sendo
substituída por outra com o nome de Reunião em
1801, filiada à I’sle de France ou Ilhas Maurice.

Segundo o mesmo manifesto, o Grande Oriente


Lusitano desejando propagar no Brasil a
verdadeira doutrina maçônica, nomeou para esse
fim três delegados com plenos poderes para criar
loja regulares no Rio de Janeiro, filiadas aquele
Grande Oriente.

No Almanak Maçônico de 1847 (Fig. 9),


encontramos uma preciosa informação que nos
parece ser plausível, dado às circunstâncias da
época, como vemos a seguir nas páginas 74 e 75
que transcrevo na mesma grafia da época:
Rito Moderno no Brasil.
Maçonaria no Brasil

“...” Posto que no principio d’este século já se tinhão juntado no Rio de Janeiro
alguns Mac. em huma Loja, a que derão o titulo de Reunião, todavia, como não
trabalharão regularmente, não poderemos datar o estabelecimento da
Maçonaria senão do anno de 1803, quando o Gr. Or. Lusitano, querendo
propagar as verdadeiras doutrinas maçônicas no Brasil, nomeou para esse fim
três Delegados com plenos poderes de crear Lojas regulares no Rio de Janeiro,
filiadas ao Gr. Or. Lusitano.

A nomeação recahio nos três distinctos maçons, J. A. L – F. X de A. – F. A de M. P.


– todos residentes n’esta cidade. Estes três Delegados crearão as LL. Constancia
– Philantropia – e ajuntando a Loja Reunião (com excepção de poucos membros
dissidentes), chamarão a um centro commum todos os maçons, regulares e
irregulares, que então existião no Rio de Janeiro, e iniciarão outros até o Gráo
de Mestre, únicos que estávão autorisados a conferir. ”...
Rito Moderno no Brasil.
Maçonaria no Brasil

No mesmo almanaque, encontramos nas páginas 79 e 80:

...” Consta por documentos authenticos, que no dia 5 de Julho 1802, fora
creada ao Oriente da Bahia a L. Virtude e Rasão, do rito moderno, de cujo
seio sahirão outras officinas. Forão ellas a L. Virtude e Rasão Restaurada,
installada com doze obreiros, que da primeira passarão a funda-la em 30 de
março de 1807, e que em 10 de agosto de 1808 tomou o titulo de L.
Humanidade, e a L. União, creada em 12 de Setembro de 1813 por 18 Irs. da
mesma L. mãe Virtude e Rasão.

Completo assim o numero de tres officinas, decidirão os Irs., que as


compunhão, crear alli, como com effeito crearão, um Gr. Or. Brasileiro, cujos
trabalhos activos, bem como os das LL., cessarão comtudo, em rasão das
commoções políticas, e, com especialidade, por causa da desastrosa
revolução de Pernambuco, em 1817.”...
Rito Moderno no Brasil.
Maçonaria em Portugal

Em 1807, Junot conquista Portugal obrigando a Corte portuguesa procurar


abrigo no Brasil. “Assim a Maçonaria do Brasil desde o século XVIII esteve
ligada a Portugal”.

Enquanto a sede da Monarquia Portuguesa foi em Lisboa, a Maçonaria sentia


ser mais fácil os movimentos revolucionários no Brasil, daí as Inconfidências
Mineira (1789) e baiana (1799).

Com a transferência da sede da Monarquia Portuguesa para o Rio de Janeiro,


já surgiu em 1817 uma revolução simultaneamente no Brasil, em Pernambuco
e, em Portugal (chefiada por Gomes Freire de Andrade). (Lívio e Ferreira,
1968).
Rito Moderno no Brasil.
Início do GOB.

O Grande Oriente do Brasil foi fundado em 17 de junho de 1822 tendo como


base a Loja Commércio e Artes fundada em 15 de novembro de 1815 e fechada
em 1817 na época da desastrosa Revolução.

Por iniciativa do irmão capitão João Mendes Viana, a Commércio e Artes foi
reinstalada em 24 de junho de 1821 sob os Auspícios do Grande Oriente de
Portugal, Brasil e Algarves, quando aumentou o seu título para “Comércio e
Artes na Idade do Ouro”.

Subdividida em mais duas lojas: “União e Tranquilidade” e “Esperança de


Nictheroy”, formaram a base legal da referida fundação.

O seu primeiro Grão-Mestre Geral foi José Bonifácio de Andrada e Silva e


Joaquim Gonçalves Ledo o seu Primeiro Grande Vigilante.

A partir daqui, trataremos dos equívocos históricos ocorridos a partir do livro do


irmão Manuel Joaquim de Menezes: “Exposição Histórica da Maçonaria no Brazil
(1857).”
Rito Moderno no Brasil.
Loja Commércio e Artes – Ata de Reinstalação (Fig. 10)
Rito Moderno no Brasil.
Equívocos históricos

O irmão Manoel Joaquim de Menezes em seu trabalho “Exposição Histórica da


Maçonaria no Brasil” publicado no Boletim do GOB nºs 3 e 4 de 1875 (Fig. 11),
além de datas, se equivoca quanto ao primeiro Rito:
Rito Moderno no Brasil.
Entendendo os equívocos

A respeito do que comenta o irmão Manuel


Joaquim de Menezes, vejamos;

1) No Almanaque Maçônico de 1847 (Fig. 12) -


página 80:

...Consta por documentos authenticos, que no


dia 5 de julho 1802, fora creada ao Oriente da
Bahia a L. Virtude e Rasão, do rito moderno,
de cujo seio sahirão outras officinas...

Portanto, aqui já fica claro que existiam Lojas


do Rito Moderno na oportunidade e, estas
também foram bases do primeiro Grande
Oriente do Brasil, na Bahia, cujo Grão-Mestre
foi Antônio Carlos de Andrada.
Rito Moderno no Brasil.
Entendendo os equívocos

2) Na Revista Astréa Órgão Official do


Supremo Conselho do Brasil (Fig. 13),
Anno II, números 9 e 10, Setembro e
Outubro de 1928, nas páginas 332 e 333
comenta o Soberano Grande
Comendador, irmão Mário Behring:

...” O Gr∴ Or∴ do Brasil trabalhou sempre


no Rit∴ Mod∴ e a prova disso está em
suas próprias actas em que há sempre
referencias exclusivas aos gráos desse
Rito, jamais dos outros” ..., diz ainda:-
Todas essas Lojas, porém, trabalhavam
no Rit∴ Moderno” ...
()...embora Manoel Joaquim de
Menezes affirme que funcionavam no
Adonhiramita.
Rito Moderno no Brasil.
Entendendo os equívocos

...continua o irmão Mário Behring:

É confusão natural em escriptor que de Ritos nada


percebia em suas publicações históricas sobre
Maçonaria. Menezes, equivoca-se muito, deixa-se trahir
por sua memória e articula factos sem o menor senso
critico, na analyse que delles faz.”...
Rito Moderno no Brasil.
Entendendo os equívocos

Corroborando com o que disse o irmão Mário Behring, encontramos no Livro “A


Maçonaria na Independência” (Fig. 14), do irmão Teixeira Pinto, informações
importantes, tais como:

Equívoco de datas a partir do Irmão Barão do Rio Branco, em


notas à “História da Independência do Brasil”, de Varnhagen,
copiando o erro difundido pelo maçom Manoel Joaquim de
Menezes, que publicou depois de 36 anos dos fatos, um
trabalho Intitulado “Exposição Histórica da Maçonaria no
Brazil’, no qual fixou a data de 28 de maio de 1822 para a
fundação do “Grande Oriente do Brasil”. Embora emérito
historiador, José Maria da Silva Paranhos, Barão do Rio Branco,
confiou numa informação totalmente equivocada.
Rito Moderno no Brasil.
Entendendo os equívocos
Rito Moderno no Brasil.
Entendendo os equívocos
Rito Moderno no Brasil.
Entendendo os equívocos
Prossegue Teixeira:

...” Tivesse Varnhagem estudado as atas originais — as que constam no


“Livro de Ouro” do “Grande Oriente do Brasil” — e não as que figuram no
trabalho do Ir∴ Menezes completamente desfiguradas com enxertos e
supressões, estamos certos de que o seu relato seria um espelho da
verdade.

Tivesse o Barão do Rio Branco conhecimento do calendário utilizado desde


1815 pela Loj∴ Comércio e Artes, e não duvidamos que ele também
afirmaria que o “Grande Oriente do Brasil” foi fundado a 17 de junho de
1822 E∴ V∴.”...

— O Ir∴ Menezes não apresenta uma cópia exata das 19 atas que se
encontram no “Livro de Ouro” do “Grande Oriente do Brasil”. Ele divaga
sobre o que está escrito e acrescenta o que não viu:

E não viu, porque não podia ver.


Rito Moderno no Brasil.
Entendendo os equívocos

É fácil chegar a esta conclusão, considerando que o Ir∴ Menezes havia sido
eleito e empossado no cargo de Cobr∴ da Loj∴ n.° 2 (União e
Tranquilidade), e como tal, estava obrigado a ficar no vestíbulo juntamente
com os lir∴ CCobr∴ das LLoj∴ n.° 1 (Commércio e Artes) e n.° 3 (Esperança
de Niterói), respectivamente, os Iir∴ Pedro (ilegível) Grimaldi e Padre João
José de Carvalho Colleta, com o fim de identificarem os Iir∴ pertencentes a
cada um dos citados QQuadr∴ que compareciam às Assembleias Gerais.

Ora, ficando longe e fora do recinto, é certo que o Ir∴ Menezes não podia
ter conhecimento do que se passava nessas assembleias, ressalvando-se
apenas o que, ocasionalmente, algum ir∴ lhe contasse depois.

Sobre o assunto, vejam a seguir o que se encontra escrito em ata.


Rito Moderno no Brasil.
Entendendo os equívocos

Trecho da “Acta N.° 19”, da Ses∴ realizada aos 21 dias do 7 ° mez do anno da
V∴ L∴ 5822:

O Ir∴ Gr∴ Secr∴, dando conta do expediente, apresentou um oficio:

Os lir∴ Cobridores do 2 ° e 3° quadros metropolitanos representavam à Gr∴


Loj∴ que tornasse amovível o lugar de cobridor, para ser exercido mensalmente
pelos Operários das LLoj∴ não ficando, assim, qualquer ir∴ privado de assistir
aos trabalhos por espaço de um anno.

Foi recusado o pedido e mandou a Gr∴ Loj∴ fazer sentir àquelles Iir∴, de
quanta ponderação e confiança era o lugar que ocupavam, e que este único
motivo deveria lhes ter sido sobejo, para, não desgostando-se do seu cargo,
procurar desempenhal-o com todo o zêlo e actividade.
Rito Moderno no Brasil.
Entendendo os equívocos

Ora, sendo ele (Menezes), naquela época, um dos poucos sobreviventes do


movimento maçônico de 1822, era natural que o cercassem do carinhoso
respeito de que se tornara merecedor.

Mas acontece que esse carinho, aliado à facilidade com que certos
argumentadores o apresentavam como personagem principal ou
participante de todos os acontecimentos da época, foram criando na sua
Imaginação uma quase certeza de que isso era real.

Assim, ao atender (também) um pedido do Ir∴ Melo Moraes para fornecer


algumas informações que seriam publicadas no “Brasil Histórico”, ele
escreveu o que a sua já fraca memória ia ditando, truncando datas, nomes e
locais.
Rito Moderno no Brasil.
Entendendo os equívocos

E, para verificar que estamos mais ou menos certos em nosso raciocínio,


comenta Teixeira Pinto, basta atentar na declaração que ele faz ao encerrar
o seu trabalho.

Entre outras razões que apresenta, termina deste modo:

“Sinto não poder indicar outros nomes ilustres, não só por não me recordar depois
de 36 anos, como por ignorar, o que praticarão outros com quem não estive em
contacto, de cuja omissão involuntária espero ser desculpado.”

Haviam decorrido 36 anos! Era difícil, quase impossível, ser rigorosamente exato. O
Ir∴ Manoel Joaquim de Menezes esperava ser desculpado por aqueles que
involuntariamente tivesse omitido. Longe estava ele de imaginar que também
necessitava ser desculpado pela confusão que iria criar com alguns equívocos que se
encontram na sua “Exposição Histórica da Maçonaria no Brazil.
Rito Moderno no Brasil.
Entendendo os equívocos

Na página 7 do seu livro, o irmão Teixeira Pinto transcreve a ata que consta
na “Exposição Histórica” do irmão Manoel Menezes, e evidencia os nomes
dos maçons fundadores da Loja Commércio e Artes com os seus nomes
simbólicos, como por exemplo:

J. M. V. ou Gracco (Capitão João Mendes Viana) — Vahia ou Apolonio Moilon


(Dr. João José Vahia) Telies ou Orestes (Padre Manoel Telies Ferreira Pita),
entre outros.
Por conta dos nomes simbólicos, RACIOCINA o irmão Teixeira Pinto:

...” assim não há que duvidar que a reinstalação (da Commércio e Artes) foi feita sob os
auspícios do Gr∴ Or∴ de Portugal, Brazil e Algarves, e também que a Loj∴
funcionava no Rito Adonhiramita, uma vez que esse Rito era e continua
sendo o único que torna obrigatório o uso de um nome histórico aos que o
praticam”
Rito Moderno no Brasil.
Entendendo os equívocos

...

Bem meus queridos irmãos,

Encerrando a narrativa do irmão Teixeira Pinto nesse ponto, comentamos que o seu
livro é muito analítico, super bem detalhado, há muita segurança nos comentários
apresentados, mas, contém, ao menos, um erro de interpretação, como veremos a seguir:

Teixeira Pinto se vale dos nomes simbólicos dos irmãos da Commércio e Artes para afirmar
ser prática exclusiva do Rito Adonhiramita, ou seja, emitiu a sua conclusão por analogia.

Sobre esse detalhe dos nomes simbólicos, seguem informações importantíssimas:


Rito Moderno no Brasil.
Nomes simbólicos
O nome simbólico, codinome ou nome de guerra, era costume da época. O
primeiro Grão-Mestre de Portugal, desembargador Sebastião de São Paio, nome
simbólico Epicteto, mudado depois para Egas Moniz, era Cavaleiro Rosa-Cruz do
Rito Moderno. O Grão Mestre José Mendes da Silva Leal tinha o codinome de
Ariosto, vide Boletim do GOL de 1869 e o irmão Fortunato Augusto da Silva,
Mestre Eleito dos Nove do REAA, levava o nome simbólico Barroso, entre outros
exemplos que não mencionaremos no momento (Fig. 17).
Rito Moderno no Brasil.
Menções ao Rito Moderno
Rito Moderno no Brasil.
Menções sobre o Rito Moderno
O Boletim do GOB nº 6, de agosto de 1896 (Fig. 19), indica que as primeiras
lojas do GOB eram do Rito Moderno e o Boletim de nºs 2 e 3, de agosto de
1896, contém texto que confirma isto explicitamente.
Rito Moderno no Brasil.
Menções sobre o Rito Moderno
Rito Moderno no Brasil.
Menções sobre o Rito Moderno

Temos outra referência nos escritos do irmão Joaquim da Silva Pires (Fig. 21),
em sua obra “Rituais Maçônicos Brasileiros” (Fig. 22), editado pela Trolha, à
página 38, onde o mesmo nos afirma categoricamente, baseado em seus
profundos estudos sobre a maçonaria brasileira, que o GOB foi fundado sob a
égide do Rito Moderno e, ainda mais, afirma que o nome simbólico não era
exclusividade do Rito Adonhiramita, rito este que iniciou no GOB em 16 de
agosto 1837, na Loja Sabedoria e Beneficência.
Rito Moderno no Brasil.
Livro de A. H. Oliveira Marques
Vemos no livro A Maçonaria em Portugal (Fig. 23), do irmão Oliveira Marques,
conceituado escritor português, à página 32, que desde pelo menos 1800, se
usava o nome simbólico por compreensiva medida de segurança. Assim, cremos
que a tese sobre tal utilização está devidamente aclarada.
Rito Moderno no Brasil.
Grande Oriente Brazileiro (do Passeio)
Na Revista Astréa, anno 2, nº 4, de 1928 (Fig. 23 A,) pág. 162 (Figs. 23 B, C e D),
encontramos mais informações preciosas a respeito do nosso estudo, como segue:
Fig. 23
B

Fig. 23 A

...O Grande Oriente Brasileiro era do Rito


Moderno como o Grande Oriente do Brasil... Fig. 23 D

Fig. 23 C
Rito Moderno no Brasil.
Revista Astréa, no 4 – 1928 – Páginas 166, 168 e 169.
Fig. 23 E – Pág. 166
...Destes quadros deve fazer-se especial
menção da que tem por título <<Commércio
e Artes>> que por mais antigo no Rio de
Janeiro, é mais povoado...
Fig. 23 F – Pág. 168

...Para se conseguir a maior perfeição e


desarmar a intriga, ...determinou cm
prudência o Gr∴ Or∴ Braz∴ TRANSITAR do
Rito Moderno ou Francês que trabalhara
até janeiro de 1833... Fig. 23 G - 169

...No anno de 1825, alguns MM∴ mais intrépidos reunirão-se em


quadro errante, que denominaram <<Vigilância da Pátria>>...
repartindo-se por dous novos quadros <<União>> e <<Sete de
Abril>>... derão a primeira base do Gr∴ Or∴ Braz∴ ...em Junho de
1831...em que se admitira o representante da Loj∴ <<Razão>>, ao Or∴
de Cuiabá, se formou o Gr∴ Or∴ Braz∴ ... adoptando-se...a
Constituição Maç∴ Portuguesa, provisoriamente...
Rito Moderno no Brasil.
Revista Astréa, no 4 – 1928 – Página 170
Fig. 23 H- 170

...Por este acto lucrou-se a


preciosa vantagem de
reunirem-se ao Grêmio do
Gr∴ Or∴ Brazileiro, três LLoj
Escossezas

<<Educação e Moral>>,
<<Reunião Brazileira>> e
<<Amor à Pátria>>,

...as quaes todas se federarão


ao Grande Oriente Nacional
Brazileiro, depois de
separados dous annos do Or∴
da rua da Lavradio...

...Faltava, porém, reformar a


Constituição do Povo Maçon
brasileiro, que não estava em
harmonia em muitos de seus
artigos com o Rito que se
abraçara... (no caso, Rito
Moderno ou Francês à época)
Rito Moderno no Brasil.
Revista Astréa, no 4 – 1928 – Página 171

Fig. 23 I - 171
Rito Moderno no Brasil.
Annaes Maçônicos Fluminenses – 1832 – Pág. 53
Pág. 53

...Logo depois de reinstallado o primeiro reconhecido Oriente do Brasil, que só as perseguições do anno de
1822, e circunstâncias políticas dos seguintes, embaraçarão de trabalhar, sem com tudo extingui-lo, e tanto
que os seus membros se apresentarão em seus postos, logo que a luz maç∴ sahio debaixo do Módio, e
appareceo no seu verdadeiro candelabro: huma participação e fraternal convite se fez logo para uma gloriosa
reunião, à esse Corpo, que no anno de 1830, se erigira em Oriente...Por Del∴ da Gr∴ L∴ de 13 de Out. de
1832...
Rito Moderno no Brasil.

Annaes Maçônicos Fluminenses – 1832 – Págs. 54 e 55

Na pág. 54 lemos: Em 15 de setembro de 1832, o


Pág. 54 irmão D. de Ponte Rivera, Cavaleiro do Real
Segredo (REAA), do Grande Oriente Peruano,
visitando o Grande Oriente Brasileiro, é recebido
com as solenidades de praxe e em seu discurso
comenta, entre outras coisas, que:

...“Elle vos participa igualmente que segue o Rito


Escossez, e já sabe que haveis adoptado o
moderno Francês”...(pág. 55).

Pág. 55
Rito Moderno no Brasil.

Annaes Maçônicos Fluminenses – 1832 – Págs. 56 e 58

Pág. 56

Pág. 58

Ao que lhe responde, entre outras


coisas, o irmão Kant (Cônego
Januário da Cunha Barbosa, Cavaleiro
Rosa Cruz) então, Orador da Grande
Loja (Grande Oriente):

...”que apezar de seguir o Rito


Escosses, que não difere em
princípios do Rito Francês que temos
adoptado”... (pág. 58).
Rito Moderno no Brasil.

Annaes Maçônicos Fluminenses – 1832 – Pág. 64

Na página 64, podemos ler o


Discurso proferido na Respeitável
Loja Commércio e Artes ao
Oriente do Brasil pelo Cavaleiro
Rosa Cruz, Januário da Cunha
Pág. 64
Barbosa, no acto de tomar posse
de Venerável em março de 1832:

...A Officina Commércio e Artes


na Idade d’Ouro, à que hoje
prezido por vossa eleição, e que
n’outros tempos tanto se
distinguira pelo zelo dos seus
obreiros, renasce gloriosa como a
Phenix dentre as cinzas, em que
parecia have-la sepultado huma
indigna perfídia...
Rito Moderno no Brasil.
Instrucções Maçônicas – 1833
Fig. 23 K
Na Capa das Instrucções de 1833 (Fig. 23 J) da Loja Commércio
e Artes, observamos:
...da Loja Brazileira Commércio e Artes, pelo seu Venerável
J. da C. B. - Cavaleiro Rosa Cruz e, ainda carimbado:
Biblioteca Maçônica Mesquita e Passeio, Livro 01
(O Grande Oriente Brazileiro também é conhecido por Grande Oriente do Passeio).
Na página 22 (Fig. 23 K ao lado), lemos:
“debaixo dos auspícios do Grande Oriente Brasileiro”.

Fig. 23 J
Rito Moderno no Brasil.
Jornal do Gr.’. Or.’. Brazileiro – nº 2 – novembro de 1870

No recorte do Jornal abaixo (Fig. 23 M), corroborando com a


nossa linha de raciocínio, lemos na página 22 que o Grande
Oriente Brazileiro migrou do Rito Francês para o REAA.
Fig. 23 M
Fig. 23 I
Rito Moderno no Brasil.
Jornal do Gr.’. Or.’. Brazileiro – nº 2 – novembro de 1870
No recorte do mesmo Jornal (Fig. 23 N), vemos a seguinte afirmativa:

...Não podia o grupo do Lavradio formar um Or∴ do Rit∴ Franc∴ porque este já existia no Gr∴ Or∴ Brasileiro, que
funccionava neste Rit∴, e que não estava adorm∴.... <<>>...Não podia o grupo do Lavradio, crear um Or∴ do Rit∴
Esc∴, não só porque a máxima parte de seus membros pertencia ao Rit∴ Franc∴ e não tinha poderes para funcionar
no Rit∴ Esc∴ como porque existia um Gr∴ O∴ do Rit∴ Esc∴ (o de Montezuma)...
Rito Moderno no Brasil.
Jornal do Gr.’. Or.’. Brazileiro – nº 3 – dezembro de 1870

Fig. 23 P, página 37

Lemos na página 37 que o Grande


Oriente Brazileiro foi fundado em
junho de 1831.

Fig. 23 O
Rito Moderno no Brasil.
Constituição do Gr.’. Or.’. Brazileiro – 1834
Fig. 23 Q

Aqui,
evidenciamos na
Constituição do
Grande Oriente Fig. 23 R

Brazileiro
a mudança do
Rito Francês
(como já visto),
para o REAA e,
ao final, os
nomes
declinados.
Fig. 23 S
Rito Moderno no Brasil.
Considerações finais – Voltando ao Grande Oriente do Brasil.

Em 02 de agosto de 1822 foi iniciado na Loja Commércio e Artes da Idade do


Ouro, o Príncipe Regente D. Pedro I, adotando o nome histórico de Guatimozin.

Num breve intervalo de tempo foi exaltado ao grau de mestre, elevado ao 7º e


último grau (na época) do Rito Moderno – Cavaleiro Rosa-Cruz e, eleito Grão-
Mestre em 04 de outubro, fechando-o no dia 25 do mesmo mês.

Vejamos o que se diz a respeito de D. Pedro no texto sobre a análise dos seus
objetos maçônicos no recorte da Revista Ciências e Maçonaria (Figs. 24 a 28),
edição de 10/07/2017.
Rito Moderno no Brasil.
Análise dos pertences de D. Pedro
Rito Moderno no Brasil.
Análise dos pertences de D. Pedro
Rito Moderno no Brasil.
Análise dos pertences de D. Pedro
Rito Moderno no Brasil.
Parecer dos pertences de D. Pedro
Rito Moderno no Brasil.
Encerrando as atividades

D. Pedro, temeroso em consequência de denúncias feitas a ele que


elementos do Grande Oriente, contando com o apoio de alguns oficiais de
Tropa tentariam depor os ministros, envia um bilhete a Ledo, pedindo que
suspenda os trabalhos maçônicos até segunda ordem, revogando tal ordem
04 dias depois.
..."Meu Ledo. Convido fazer certas averiguações tanto pública como
particulares na Maçonaria, mando primeiro como Imperador, segundo como
Grão-Mestre: que os trabalhos maçônicos se suspendam até segunda ordem
minha. É o que tenho a participar-vos; resta-me reiterar os meus protestos
como Irmão: I∴P∴M∴R∴+ (Irmão Pedro, Maçom Rosa-Cruz (conforme
Castellani – 2009, pg. 56), São Cristóvão, 21 de outubro, 1822."...
Rito Moderno no Brasil.
Reiniciando os trabalhos
No entanto, o Grande Oriente só foi restaurado em 1832 por José Bonifácio de
Andrada e Silva, continuando os seus trabalhos no Rito Moderno , antecedido pelo
Grande Oriente Brazileiro, também conhecido por Grande Oriente do Passeio, que foi
fundado em Junho de 1831, também trabalhando no Rito Moderno.

A Loja “Seis de Março de 1817”, de Pernambuco, se regularizou em 7 de outubro de


1832 junto ao GOB, também trabalhando no Rito Francês (Albuquerque, A Maçonaria
e a Grandeza do Brasil).

Datam de 1833 (Fig. 29) os Rituais da Loja Commércio e Artes que traz grafado na
abertura dos trabalhos de aprendiz “sob os Auspícios do Grande Oriente Brazileiro
(Passeio),” e em 1834 (Fig. 30) foram publicados pelo G∴O∴B∴, os Reguladores do Rito.
Rito Moderno no Brasil.
Ideais Maçônicos de 1822

No momento, encerramos esse trabalho com a fala do nosso irmão JOÃO ALBANO
CARVALHO em sua obra sobre o dia 20 de agosto:

“De qualquer maneira hoje, por meio de pesquisas, podemos pender para um ou
outro lado, aceitar ou questionar os dados apresentados, mas o fato é que, nesse
ano de 1822, os ideais maçônicos estavam postos para o engrandecimento do
homem e sua evolução, fazendo com que a tríade maçônica que nos rege,
Liberdade, Igualdade e Fraternidade pudesse estar presente na vida de todos os
cidadãos, independentemente de sua ascensão social, credo, sexo e raça. Nunca
esteve a Maçonaria Brasileira tão determinada em alcançar seus objetivos e tão
próxima do povo.”
Rito Moderno no Brasil.
Agradecimentos

Registramos os nossos mais profundos agradecimentos a todos pela


presença a este evento e os nossos PARABÉNS aos queridos irmãos que
se dedicaram ao máximo para o êxito do mesmo.

Venham conhecer na prática, o


Rito Francês ou Moderno.
Obrigado.
Palestrante: Cleber Tomás Vianna, MI, Grande Benemérito do GOB e do GOEB.
Rito Moderno no Brasil.
Créditos

***Material compilado da Internet adaptado e reeditado, reservando-se o direito aos seus criadores.

Annaes Maçônicos Fluminenses – 1832; Casa Comum (Fundação Mário Soares); Teixeira Pinto, História da Independência; Walter Celso
de Lima, JB_News-Informativo_nr_2245/224; Blog (http://www.ritofrances.net/) do Q∴ ir∴ Victor Guerra Garcia, Presidente del Circulo
de Estudios de Rito Francés Roëttiers de Montaleau, Masonólogo, 5° Orden, Grado 9, Gran Inspector General del RM, Valle de España;
Blog (https://racodelallum.blogspot.com.br/) do Q∴ ir∴ Joaquim Villalta,Vice Presidente del Circulo de Estudios de Rito Francés
Roëttiers de Montaleau , Masonólogo e Acadêmico, 5° Orden, Grado 9, Gran Inspector General del RM, Valle de España; Acta
Latomorum de Claude Antoine Thory; Illustration of Masonry de William Preston e tratado Portugal e Grande Oriente da França (obras
cedidas por Joaquim Villalta); Boletins do GOB; SCRM; Ritual Aprendiz Rito Moderno/GOB-2009; Museu Maçônico Paranaense; Paulo
César Gaglianone; SCRM; Antônio Onias (In-Memorian); Hélio P. Leite; Álvaro Palmeira; José Coelho da Silva; A Trolha; kennyo Ismail;
Loja Universitária Professor José de Souza Herdy; Pedra Oculta; Diego Denardi; José Ronaldo Viega Alves; Constituição do Grande
Oriente do Brasil, 1975. Rio de Janeiro, 22-05-1975; Constituição do Grande Oriente do Brasil, 2001. Distrito Federal, 30-11-1990;
Constituição do Grande Oriente do Brasil, 2007 – última revisão em 10-09-2012; PIRES, Joaquim da silva - O Roteiro da Iniciação de
Acordo com o Rito Escocês Antigo e Aceito, 1ª ed. Londrina: Ed. Maçônica “A Trolha”, 2011; ir.’. Valney (RB); ANTUNES, Álcio de Alencar.
O Rito Moderno no Contexto da Maçonaria Universal. In: Supremo Conselho do Rito Moderno. O Rito Francês ou Moderno: A
Maçonaria do Terceiro Milênio. Londrina, PR, Ed. Maçônica A Trolha, 1994. BAPTISTA, Antônio Samuel. Rito Moderno: Uma
Interpretação. In: Supremo Conselho do Rito Moderno; O Rito Francês ou Moderno: A Maçonaria do Terceiro Milênio. Londrina, PR, Ed.
Maçônica A Trolha, Castellani, José; Manual do Rito Moderno, Editora A Gazeta Maçônica, 1991; Neto, Antônio Onias, O Rito Moderno
ou Francês, no site Mason Kit.Net (acesso em 26/02/2013); Wikipédia, Rito Moderno (acesso ao site em 26/02/2012); Revista Astréa,
Órgão Official do Supremo Conselho do Brasil, Anno II, números 9 e 10, Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro de 1928; Cérberus
Magazine; Multi Rio (Crise do Sistema Colonial); Site: masonic.com.br/avental/mod00.htm; Site: Triângulo Atelier; István Jancsó e
Marcos Morel, Novas perspectivas sobre a presença francesa na Bahia em torno de 1798; Revista Retales de Masoneria, ano 1, nº 4;
Primeiros Rituais Maçônicos Brasileiros, Joaquim da Silva Pires; Site do SCRM e colaboração especial dos queridos irmãos Lázaro
Sadrack Meira Araújo, Cavaleiro Eleito Escocês, II Ordem, Grau 5 do Rito Francês ou Moderno e José Maria Bonachi Batalla, SGIG de
Honra do Supremo Conselho do Rito Moderno. Fatos e nomes omissos? Favor contatar-nos para a devida observação.

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