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Universidade Federal do Piauí

Disciplina: Elementos de economia


Aluno: Rudiardi Rocha Alvarenga Júnior
Curso: Engenharia Elétrica

Resenha

Teresina, 25 de Novembro de 2017


O mito do desenvolvimento econômico.
O termo desenvolvimento usado hoje em dia tem seu verdadeiro sentido
atrelado ao crescimento, ou seja, para o conhecimento popular ambas as
coisas querem dizer o mesmo. Um ponto importante para se destacar é o fato
de que as duas coisas não são necessariamente dependentes ou interligadas,
um país pode ter um grande crescimento mas sem um desenvolvimento
satisfatório como por exemplo países emergentes, o oposto também pode
acontecer com uma nação desenvolvida que não apresenta um crescimento
econômico equivalente, como exemplos algumas nações europeias após a
crise. O livro reconhece que hoje é inviável para um pais baseado apenas em
crescimento econômico atingir um status de desenvolvido , afinal, de um lado
existe a evolução na produção de mais produtos, quer sejam: serviços,
industriais ou agrícolas, porém de outro não existe nenhuma melhora
significativa na qualidade de vida da população, que por sua vez apresentam
um elevado nível de desemprego, alto índice de mortalidade infantil, um alto
nível de analfabetos dentre outras mazelas.
O equilíbrio entre o crescimento e o desenvolvimento é dito pelo autor
como algo primordial para um avanço em direção a um pais dito
“desenvolvido” ou “primeiro mundo”. Ambas as taxas devem crescer de forma
semelhante e caminhando sempre uma lado a lado da outra, qualquer
mudança brusca ou alteração pode trazer malefícios a curto, médio e longo
prazo; como já explicado anteriormente o crescimento econômico não pode
crescer nem mais nem menos que o desenvolvimento, quando se existe um
crescimento econômico sem a respectiva demanda por uma população
desenvolvida, ou seja, que tem mais dinheiro, será necessária a intervenção
governamental para parar esse crescimento gerando por sua vez desemprego,
taxa de juros altas e por consequência aumento na inflação.
O pensamento do autor demonstra que em países a periferia do
capitalismo segue a regra de que se perpetuam as desigualdades atingindo
principalmente os pobres, os ricos por sua vez apresentam um padrão de vida
comparável aos ricos de países desenvolvidos.
Um período que parece ser tido como referência para a obra foi o de
regime militar, onde por meio de um estado inchado se investia bastante a
custo de grandes empréstimos em bases frágeis, criava-se uma falsa
demanda, o que criava empresas ou serviços em tamanhos desproporcionais
aos demandados. Essas atitudes promoveram sim um gigantesco
crescimento econômico diferente do que foi o desenvolvimento, que nesse
período foi quase nada em comparação ao que poderia ter sido. Foram 25
anos de um crescimento insustentável e artificial.
Hoje a noção de crescimento aliado ao desenvolvimento econômico é dito
como desenvolvimento sustentável, as noções desse tipo de desenvolvimento
representam algumas das observações do autor, não se pode determinar uma
determinada taxa de crescimento a ser alcançada; é necessário se analisar
aquilo que seja sustentável ecologicamente. As bases onde esse
desenvolvimento deve se estruturar devem ser fortes e novas, diferentes das
bases durante o milagre econômico. Aumentar as taxas de investimento,
fortalecer o mercado interno, aplicar uma vigorosa política de valorização da
força de trabalho e de distribuição de renda, priorizar a política industrial e
a produção com alto conteúdo tecnológico são alguns dos fundamentos desse
projeto de base.

''Obviamente, a fim de podermos colocar para nós próprios qualquer que


seja o problema, devemos primeiro visualizar um conjunto distinto de
fenômenos coerentes como objeto válido de nosso esforço analítico. Em
outras palavras, o esforço analítico, por necessidade, se faz preceder de um
ato cognitivo pré-analítico que fornece a matéria-prima de nosso esforço
analítico.''

O desenvolvimento como nós é sempre dado a entender permite a criação


do mito de que todas as nações hoje não desenvolvidas pode evoluir como
nação simplesmente percorrendo o caminho que as já tradicionais nações
desenvolvidas que obtiveram, grande parte dessa vantagem adquirida
durante a revolução industrial. Os economistas de um modo geral pensam
como tal e levam a que outras categorias sociais assimilem sua visão, sem
que haja qualquer suspeita de que se possa estar crendo em um mito.

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