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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

CAMPUS TOLEDO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS
EXATAS

CURSO DE QUÍMICA BACHARELADO

PRÁTICA 1: DETERMINAÇÃO DO VOLUME MOLAR DE UM GÁS

Relatório entregue como parte da avaliação


da disciplina Físico-Química Exp. I, do curso de
Química Bacharelado, ministrada pelo Professor
Douglas Cardoso Dragunski.

Alunas: Alessandra Ruyz

Andresa Alves

Beatriz Lemes

Jaiane Petry

TOLEDO – PR - Brasil

Março de 2018
1 Introdução

Os gases são definidos como substâncias cujas moléculas perdem totalmente a atração
entre si e se dispersam muito umas das outras, além disso, estas moléculas estão sempre em
movimento desordenado.1 Os gases podem ser diferenciados em gases ideais e reais:

• Gás ideal: É considerado como uma “massa pontual”, isto é, a partícula é extremamente
pequena, onde sua massa é quase zero. A partícula de gás ideal, portanto, não tem
volume e a colisão ou impacto entre as partículas é considerada elástica. Em outras
palavras, não há energia atrativa nem repulsiva incluída durante a colisão de partículas.
Como há falta de energia entre partículas, as forças cinéticas permanecerão inalteradas
nas moléculas de gás.2
• Gás real: Apresenta um comportamento mais tangível, compreendendo completamente
o comportamento do gás ideal. Uma partícula de gás real tem volume real, já que os
gases reais são compostos de moléculas ou átomos que normalmente ocupam algum
espaço, embora sejam extremamente pequenos. As colisões de partículas em gases reais
são ditas não elásticas. Os gases reais são compostos de partículas ou moléculas que
podem se atrair muito fortemente com o gasto de energia repulsiva ou força atrativa,
assim como vapor de água, amônia, dióxido de enxofre.2

Quando um gás é introduzido em um recipiente, as moléculas movem-se livremente


dentro deste, ocupando todo o seu volume. Uma vez que os gases se misturam livremente uns
com os outros, se vários gases estiverem presentes numa mistura, o volume de cada componente
é o mesmo que o volume ocupado pela mistura toda. Isso significa que independente da natureza
do gás e do tamanho das suas moléculas, o volume que ele ocupará será proporcional ao número
de moléculas que há no frasco.3

𝑉
𝑉= (1)
𝑛

Sendo assim, o volume molar dos gases ao considerar as condições normais de


temperatura e pressão (CNTP), em que pressão vale 1 atm e a temperatura 273 K, tem-se que o
volume ocupado por 1 mol de qualquer gás sempre será de 22,4L.1

A equação de estado de uma substância pura é a relação entre as variáveis volume,


pressão, temperatura e número de mol. Para um gás ideal tem-se a equação de estado para n
mols:
𝑝𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 (2)

Baseado em uma modificação da lei dos gases ideias, Johanner Diderik desenvolveu a
equação de Van de Waals. A equação tem uma aproximação melhor para o comportamento de
gases em condições que ocorrem interações entre as partículas.1

𝑅𝑇 𝑎
𝑝 = 𝑉−𝑏 − 𝑉 2 (3)

Na prática realizada, foi possível determinar o volume molar do gás hidrogênio (H2). O
Hidrogênio é um gás incolor, inodoro (sem odor) e insípido (sem sabor). A produção do gás
hidrogênio pode ser mediante a uma reação química entre um ácido (HCl) e um metal redutor
mais forte que o hidrogênio (Mg2+).4

2 Objetivo

Determinar o volume molar do gás hidrogênio a partir da reação entre o magnésio e o


ácido clorídrico.

3 Materiais e Métodos

3.1 Materiais

• Bureta
• Suporte Universal
• Gaze
• Fio de cobre
• Béquer
• Magnésio (Mg)
• Ácido clorídrico (HCl)

3.2 Métodos

Inicialmente, para determinar o volume correspondente à porção não graduada da


bureta, adicionou-se água entre o último traço da graduação e a torneira e pesou-se essa porção
de água. Pesou-se 0,030 g de raspas de magnésio e cortou uma rodela de gaze com
aproximadamente 8 cm de diâmetro, em seguida, fez-se uma gaiola de gaze e introduziu o
magnésio no meio, fechando-a com fio de cobre. Posteriormente, adicionou 7 mL de HCl e
completou a bureta com água destilada. Colocou-se a gaiola na bureta, tampou a “boca” da
bureta e inverteu-a rapidamente sobre um béquer de 600 mL, contendo água com
aproximadamente 2/3 de sua capacidade. Após a reação completa, esperou o sistema adquirir
temperatura ambiente.

4 Resultados e Discussão

O volume molar de um gás é o volume ocupado por um mol desse gás em determinadas
condições de temperatura e pressão. Sendo assim, fez-se a determinação do volume molar do
gás hidrogênio (H2) a partir da reação de ácido clorídrico com magnésio metálico.

Inicialmente, determinou-se o volume da parte não graduada de uma bureta, utilizando


a massa pesada e a densidade da água, a partir da equação 1.

𝑚
d= (eq. 1) Sendo, d = densidade (g.mL-1)
𝑣

m = massa (g)

v = volume (mL)

3,254
1=
𝑣

Obtendo assim, 3,254 mL para a parte não graduada da bureta.

Em seguida, preencheu-se a bureta com HCl e água, acoplando na mesma uma gaiola
de gaze contendo magnésio metálico. Feito isso, virou-se a bureta dentro de um béquer com
água, de modo em que o ácido clorídrico entrasse em contato com o magnésio. A reação foi
observada a partir do momento em que houve o desprendimento de bolhas dentro da bureta, as
quais podem indicar a liberação de gás hidrogênio, de acordo com a reação 1.

Mg(s) + 2HCl  MgCl2(aq) + H2(g) (1)

Após observada o final da reação, calculou-se o volume de gás hidrogênio presente na


bureta, com base na equação 2.

Vgás = Vbureta – Vágua deslocada + Vparte não graduada (eq. 2)

Sendo, V = volume (mL)

Obtendo assim, 31,454 mL de H2.


Depois disso, calculou-se a pressão resultante do H2, a qual é obtida por meio da equação
3.

Pgás = Patm – Págua (eq. 3) Sendo, Patm = 709,1 mmHg

Págua = 30,0 mmHg

Obtendo assim a pressão de 679,1 mmHg para o gás.

Como a reação do HCl com o magnésio foi realizada em meio aquoso, deve-se levar em
consideração a pressão de vapor da água, portanto para obter apenas o volume de H2, calculou-
se o volume de gás hidrogênio seco, com base na equação 4.

𝑃𝑔á𝑠 . 𝑉𝑔á𝑠
Vgás seco = (eq. 4) Sendo, 𝑃𝑔á𝑠 = pressão do gás (mmHg)
𝑃𝑎𝑡𝑚

𝑉𝑔á𝑠 = volume do gás (mL)

𝑃𝑎𝑡𝑚 = pressão atmosférica (mmHg)

Obtendo assim, o volume de 30,123 mL para o gás hidrogênio seco.

A partir desse volume, por meio da equação 5, calculou-se o volume molar do gás para
um gás ideal utilizando para isso, o número de mol de magnésio (1,3827x10-3 mol), já que a
relação estequiométrica para a formação de H2 é 1:1, como mostra a reação 1.

𝑉
Ṽ= (eq. 5) Sendo, Ṽ = volume molar (L.mol-1)
𝑁

V = volume do gás seco (L)

N = número de mol (mol)

Portanto, obteve-se 21,78 L.mol-1 de volume molar para o gás hidrogênio.

Calculou-se também, a partir da equação 6, o volume molar do gás para as Condições


Normais de Temperatura e Pressão (CNTP), onde os valores padrões adotados para pressão,
volume e temperatura são 760 mmHg (P1), 22,4L (V1) e 273,15K (T1), respectivamente.

𝑃1 .𝑉1 𝑃2 .𝑉2
= (eq. 6) Sendo, P2 = pressão final (mmHg)
𝑇1 𝑇2

V2 = Volume final (L)

T2 = Temperatura final (K)


760 . 22,4 709,1 . 𝑉2
=
273,15 302,15

Obtendo assim, o volume molar para a CNTP de 26,55 L de gás hidrogênio.

Conhecendo o valor do volume molar para o H2 na CNTP, calculou-se o erro obtido


entre o valor experimental e o teórico, com base na equação 7.

( 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑡𝑒𝑜 −𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑥𝑝 )
E% = 𝑥 100 (eq. 7)
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑡𝑒𝑜

(26,55−21,78)
E% = 𝑥 100
26,55

E% = 17,96 % de erro.

Portanto, o valor experimental foi próximo ao esperado.

Em seguida, calculou-se o volume molar de hidrogênio para um gás real utilizando as


equações de Newton – Raphsan (eq. 8) e Redlich - Kwong (eq. 9).

(eq. 8)

(eq. 9)

Sendo assim, para a equação de Newton – Raphsan, o volume molar obtido foi de 22,69
L.mol-1. Já para a equação de Redlich – Kwong, obteve-se o valor de 10,90 L.mol-1. Portanto,
para um gás real, a equação adequada para o cálculo do volume molar, nesse caso, é a equação
de Newton-Raphsan, pois foi a que resultou em um valor mais próximo ao volume molar
experimental obtido.
5 Conclusão

Por meio dos resultados obtidos na prática, observou-se que o gás hidrogênio não
possuiu um comportamento de gás real, pois o mesmo apresentou uma diferença considerável
entre os valores dos volumes molares real/ideal, portanto, o H2 obteve um comportamento de
gás ideal. Além disso, o erro obtido em relação aos volumes molares foi consideravelmente
baixo, logo o resultado foi satisfatório.

6 Referências Bibliográficas

[1] ATKINS, Peter W. Físico-Química: fundamentos. 3 ed. LTC, 2003

[2] Difference Between Ideal Gas and Real Gas. Disponível em:
<http://www.differencebetween.net/science/difference-between-ideal-gas-and-real-gas/>
Acessado em 24 de março de 2018.

[3] CASTELLAN, Gilbert W. Fundamentos de físico-química. Rio de Janeiro, LTC


Editora, 2007.

[4] Hidrogênio. Disponível em: <https://manualdaquimica.uol.com.br/quimica-


geral/hidrogenio.htm> Acessado em 24 de março de 2018.

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