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INTRODUÇÃO

As brincadeiras representam uma forma de atividade inerente na vida das crianças


proporcionando inúmeros benefícios como a construção do conhecimento, a
interação entre terceiros e o estímulo a atitudes de crítica e criação.

As brincadeiras de rua, atualmente, estão ausentes da realidade das crianças, e em


virtude disso, houve a iniciativa de fazer um estudo detalhado dessas brincadeiras
com o auxílio da matemática, com o objetivo de não só regatar tradicionais
brincadeiras de rua, mas também ambientar a matemática em lugares externos à
sala de aula, pois ao fazer junção com tal disciplina, a aprendizagem será facilitada
possibilitando uma maior compreensão por parte dos alunos.

A matemática sempre foi vista como uma vilã, talvez pelo fato da negligência
ostentada pela escola perante formas diferenciadas de aprendizagens, onde os
alunos não possuem a oportunidade de vivenciar a matemática em situações do seu
dia a dia, por tal motivo, há tanto desinteresse e descaso por essa matéria. São
inúmeras as situações e os lugares onde podemos encontrar a matemática,
entretanto, as crianças por si só não conseguem perceber, por isso, esse projeto
visa também evidenciar a matemática oculta em situações do cotidiano.

OBJETIVOS

Objetivo geral

Evidenciar que a matemática está presente em ambientes fora da sala de aula. Um


deles são as brincadeiras de rua, que podem ser relacionados com diferentes
conteúdos matemáticos.

Objetivos específicos

 Mostrar aos alunos que a matemática pode ser interessante e prazerosa.


 Resgatar a história e as tradições das brincadeiras infantis (de rua);
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 Criar ambientes frutíferos para que a aprendizagem da matemática


proporcione na criança motivação e assimilação do conceito com situações
cotidianas.
 Ensinar a geometria de forma lúdica, ajudando na observação dos alunos
priorizando conteúdos como retas concorrentes e paralelas, triangulo,
retângulo, triângulo retângulo, losango e ângulos.
 Criar situações que estimulem o aluno a utilizar estratégias através do
raciocínio.
 Estabelecer formas atrativas para o ensino de números, medidas e geometria,
além de desenvolver a habilidade para resolver problemas, relações
temporais, espaciais e numéricas, assim como avaliação de distancia e
velocidade.
 Incentivar o pensamento lógico-matemático.
 Auxiliar no desenvolvimento de habilidades como noção de espaço, tempo,
 

direção sentido, identificação e comparação de formas geométricas (bola e


círculo), contagem, comparação de quantidades, noção de adição.

JUSTIFICATIVA

Há na atualidade uma ampla escassez de brincadeiras de rua realizadas pelas


crianças, talvez, em virtude das novas tecnologias ou até mesmo do baixo índice de
interesse por tais atividades que ao longo do tempo foram sendo desprezadas e
extintas da infância das crianças.

A matemática oculta nessas brincadeiras de rua pode tornar-se um atrativo fazendo


com que as crianças resgatem essa cultura tão importante para a sociedade. Aliar
as brincadeiras de rua e a matemática resultará não só no resgate de antigas
brincadeiras, mas também ajudará na construção de conceitos matemáticos.

A matemática muitas vezes é rotulada como uma das matérias de mais difícil
compreensão, por isso, as brincadeiras e os jogos apresentam uma grande
aceitação por parte dos alunos, pois auxilia na construção do conhecimento de
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forma diferenciada, oferecendo diversão e entretenimento associado ao


aprendizado.

As crianças não possuem essa habilidade de enxergar a matemática em atividades


que não estejam dentro da sala de aula, elas não percebem que podem aprender
com situações que lhe dão prazer, ao soltar uma pipa, por exemplo, elas nem
imaginam que naquela simples brincadeira podemos aprender retas concorrentes,
retas paralelas, triângulos, retângulos, em suma, a geometria.

REVISÃO DA LITERATURA

Segundo Amorim (2008) a brincadeira faz parte da vida das crianças desde as mais
remotas civilizações, como a antiga Roma, a Grécia e o Egito (um milênio a.C). Há
estudos e vestígios de objetos que pressupostamente eram utilizados como
brinquedos. Kishimoto (1997 apud AMORIM, 2008) nos aponta que Crianças da
antiguidade na Grécia já brincavam com chocalhos de terracota recheados com
pedrinhas. Em Roma, divertiam - se com carrinhos de duas rodas imitando as brigas
dos guerreiros, bolas, balanças, gangorras, belos exemplares de bonecas de argila,
cavalinhos construídos de madeira, pequenas réplicas de animais e soldados.

Quando a criança brinca, prepara-se para aprender novos conceitos e


novas informações. Por isso, as escolas, hoje, devem ter uma proposta
pedagógica que incorpore o lúdico como eixo a ser trabalhado na educação
infantil e ensino fundamental, ligado à motivação, à interação social, com
características pessoais, e aos contextos nos quais as tarefas escolares se
desenvolvem. (AMORIM, 2008, p. 12)

As brincadeiras provêem ao ser humano aptidão à criatividade, a socialização e o


espírito saudável de competição. Além de contribuir para que no futuro as crianças
de hoje sejam adultos conscientes e seguros, já que as brincadeiras fornecem à
criança tomarem o papel que desejam, visto que desenvolve a imaginação, o
pensamento lógico, contribui para as descobertas, a criação, a autoconfiança.
(MALUF, 2004, p.13)
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A brincadeira e os jogos estão tomando espaço dentro da sala de aula, sendo


utilizado como material pedagógico e contribuindo para o ensino – aprendizagem.
Entretanto as brincadeiras antigas, mais conhecidas como de rua, estão se
perdendo com o passar do tempo, dando lugar às novas tecnologias.

As principais brincadeiras de antigamente era: Esconde - esconde, jogo de


amarelinha, pega-pega, passa anel, jogo da velha, cabra-cega, ciranda
cirandinha, estátua, roda-roda, salada mista, bolinha de gude, queimada,
elefantinho colorida, pula corda, policia e ladrão, peteca, cola descola,
elástico, brincadeira com o elástico na mão, andar de carrinho de rolimã,
soltar pipa, batata quente, pião, boneca de pano, brincadeiras de roda, jogo
de taco, entre outras. (VALDUGA, 2009, p.s/ nº)

E a brincadeira de hoje se tornou ficar horas na frente do computador e o vídeo


game.
Resgatar as brincadeiras de rua é fundamental para uma vida saudável, além de
que elas trazem aprendizagens significativas para a formação educacional da
criança, em especial da matemática, visto que elas possibilitam aos alunos visualizar
e identificar a matemática em situações do dia a dia, dessa maneira fica mais fácil
assimilar os conteúdos, pois os tornam menos teóricos.

METODOLOGIA

A proposta de trabalho deste projeto, destinado a alunos do Ensino Infantil e


Fundamental é ambientar a matemática em lugares de difícil percepção da mesma
pelos alunos.
Para desenvolvimento desta atividade faremos uma análise das brincadeiras de rua,
destacando os conteúdos matemáticas embutidos nelas.
O critério de seleção das brincadeiras deu-se pelo fato delas serem as mais
tradicionais onde a matemática se apresenta de forma clara e concisa, facilitando
desta maneira a aquisição de conhecimentos matemáticos.

A seguir serão apresentadas as brincadeiras selecionadas:


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Jogo da Amarelinha

Com giz, faça no chão este desenho.     

A Amarelinha, também conhecida como "Pular amarelinha", é uma brincadeira que


estimula a criança a conhecer os números, trabalhando a ordem das casas
numéricas do número um ao dez, além de estimular à habilidade do equilíbrio, pois
quando estiverem pisando nos quadrados, em que existe só um, elas tem que pisar
com um pé, e nos quadrados que existe dois, um ao lado do outro, elas podem
apoiar os dois pés.

Conteúdos Matemáticos: Numeração, Sequência numérica, espaço e forma.

Jogo da Velha

Pode ser feito no chão, com giz e apagado com um pano ou papel grosso.
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Faz-se o quadrado, divide-se e dois jogadores vão colocando o símbolo do X e do 0.


Quem fechar primeiro a coluna, ganha o jogo.

Conteúdos Matemáticos:
Raciocínio lógico, Retas paralelas, ângulos e sequências.

Barra Manteiga

Separe a turma em dois times, que devem ficar separados a uns 8 metros de
distância, os jogadores ficam um ao lado dos outros, formando uma linha, com as
palmas das mãos viradas pra cima. Um jogador vai até o time adversário e bate com
a palma da Mao direita nas mãos dos jogadores do outro time. Ele vai batendo de
leve nas mãos de todo mundo e, de repente, dá um “tapão” na mão de alguém e
corre de volta para o seu lado do campo. O “tapão” é a senha. Quem levá-lo tem que
correr atrás do adversário e tentar pegá-lo. Se conseguir, leva o jogador para sua
equipe e vai bater nas mãos do outro time. Ganha quem conseguir trazer mais
adversários para a sua equipe.

Conteúdos Matemáticos: Conjuntos e distância.

Bola na Parede
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Esse jogo é fácil. A criança tem que lançar uma bola contra a parede sem deixá-la
cair no chão. A dificuldade esta em cada lançamento, já que o jogador tem de jogar
a bola de um determinado jeito, dizendo uma palavra, assim:

- Primeiro! (joga a bola e a segura de volta);

- Seu lugar! (joga a bola e a segura sem sair do lugar);

- Sem rir! (joga a bola e a segura sem rir);

- Sem falar! (joga a bola e a segura sem falar);

-Uma mão! (joga a bola e a segura com apenas uma mão).

Conteúdos Matemáticos: Ângulos, noção de espaço, tempo, direção sentido,


identificação e comparação de formas geométricas.

Cinco Marias

Primeiro é preciso encontrar cinco pedras de tamanhos semelhantes ou cinco


saquinhos. Para fazer os saquinhos, corte dez pedaços de tecido medindo
aproximadamente 4 x 3 centímetros. Costure os três lados, deixando uma abertura
para colocar o recheio. Encha cada saquinho com grãos de arroz, feijão ou outro
grão pequeno, e costure o ultimo lado. Os saquinhos não devem ficar muito cheios.

1º - joga-se todas as peças para cima e tenta-se aparar o Maximo delas com as
costas da mão. Cada peça que fica nas costas da mão vale dez pontos.

2º - joga-se uma das peças (à escolha de um dos adversários) para cima, e antes
que esta caia, pega-se outra do chão (neste momento fica-se com as duas na mão)
e em seguida separa esta uma que foi pega ao lado. Este movimento (jogar, pegar,
separar) é chamado de jogada e repete-se até que acabem as peças.

3º - igual a fase dois, mas nas jogadas pega-se duas peças por vez.

4º - igual a fase dois, com uma jogada pegando uma, e outra pegando três.
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5º - com as cinco na mão, joga-se uma para cima e coloca-se as outras quatro no
chão. Joga-se esta uma pra cima de novo e pega-se as quatro.

6º - faz-se um gol com uma mão (polegar e indicador no chão), e enquanto se joga
uma peça para cima, da uma palmadinha numa das peças do chão para que estas
passem por dentro do gol. a ultima deve ser empurrada para o gol com uma única
palmadinha. as demais, com duas.
Cada vez que a pessoa termina esta seqüência, volta ao inicio, somando-se os
pontos da jogada anterior.
Se um jogador errar, ele passa a vez para o adversário e quando voltar a ser sua
vez, ele pode continuar do inicio da fase em que tinha parado. Para iniciar as
jogadas 2, 3 e 4 as peças devem ser jogadas no chão (e não colocadas).
As peças podem ser, alem de pedras, saquinhos (mais ou menos 3x4 cm) de tecido
cheios de arroz, sementes, e tudo mais que a imaginação permitir.”

Conteúdos Matemáticos: Numeração e sequência.

Salada Saladinha

A ordem é que cada um pule de 1 ate 100, enquanto a corda estiver sendo tocada
cada vez mais rápido. Os jogadores acompanham as batidas da corda, enquanto
cantam:

“ Salada, saladinha

Bem temperadinha,

Azeite, vinagre, sal,

Pimenta, querosene e

Fogo, foguinho!

Aqui, os tocadores devem acelerar as batidas de corda e contar. 1,2,3,4,....100. Os


puladores devem alcançar os maiores números substituirão os tocadores.
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Conteúdos Matemáticos: Numeração, Sequência numérica, espaço.

Pipa

Uma pipa ou estrela , também chamada de papagaio, pandorga ou raia, é um


brinquedo que voa baseado na oposição entre a força do vento e a da corda
segurada pelo operador.

É composta de uma estrutura armada que suporta um plano de papel que tem a
função de asa, sustentando o brinquedo. Conforme o modelo pode contar com uma
rabiola, que é um adereço preso na parte inferior para proporcionar estabilidade,
geralmente feitas de fitas plásticas finas ou de papel, ou mesmo de pano, amarradas
a uma linha.

É um dos brinquedos mais utilizados por crianças, adolescentes e até adultos.

Tipos de pipas

Suru - pipa que não tem rabiola e também em sua fabricação só utiliza duas taletas
(varetas) em forma de cruz e é totalmente encapada.

Raia - não utiliza rabiola e tem formato de losango.

Peixinho - semelhante a raia, mas em sua maioria leva rabiola.

Morcego - pipa sem rabiola, em formato retangular e não é totalmente encapada.

Pião - pipa grande que precisa de muita rabiola para subir é considerado pião,
quando a vareta central da pipa geralmente ultrapassa a medida de 60 cm.

Telequinho (ou Jerequinho no RJ) - pipa pequena que precisa de pouca rabiola para
subir.

Telecão (ou Jereco no RJ) - pipa um pouco maior que o telequinho.

Maranhão - pipa com rabiola e muita mobilidade.


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Carrapeta - feita com três varetas em tamanhos diferentes, uma central (de maior
tamanho) e duas transversais, formando uma espécie de cruz, com espaço entre si,
sendo que a inferior é em tamanho mais curto.

Baratinha ou Charutinha - espécie de pipa com rabiola, possui formato retangular,


tem muita agilidade. Surgiu no RJ, na evolução dos modelos de pipas de SP.

Pipas de Biquinho - modelo muito conhecido dos cariocas, com rabiolas imensas,
tem capacidade de chegar muito longe.

Pipa "Batata" - semelhante a carrapeta, sendo que as varetas transversais não do


mesmo tamanho.

Pipa Modelo - conhecidas pelos seus formatos variados, destacadas não só pelo
seu tamanho, que pode ser muito grande, mais também pela beleza. Muito vistas em
"Festivais" como são conhecidas as competições desse estilo.

Conteúdos Matemáticos: Raciocínio lógico, retas concorrentes, paralelas, triângulos,


retângulos, triângulos retângulo, losangos, ângulos.
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REFERÊNCIAS

ALVARENGA, Mauro Celso Mendonça de. Cinco Marias ou jogo das Pedrinhas.
Jogos Antigos. Disponível em < http://www.jogos.antigos.nom.br/5marias.asp >.
Acesso em 10 set. 2010

AMORIM, Emilla Rafaella. Jogos, brinquedos e brincadeiras no


Desenvolvimento da Criança Disléxica. 2008. 37p. Trabalho de conclusão de
curso (curso de pedagogia) - Centro de Referência em Distúrbios de aprendizagem
– CRDA, São Paulo, 2008.

FERREIRA, Maria Isabel Marrey. Brincadeiras de rua. BBEL um estilo de vida.


Disponível em < http://bbel.uol.com.br/filhos/post/brincadeiras-de-rua.aspx >. Acesso
em: 10 set. 2010.

MALUF, Angela Cristina Munhoz. Brincadeiras para a sala de aula. 1 ed.


Petrópolis: Vozes, 2004

OLIVEIRA, Thaís. Brincadeiras Tradicionais: simples e divertidas. Claudia.


Disponível em < http://claudia.abril.com.br/especiais/jogos-criancas/ >. Acesso em:
10 set. 2010.

VALDUGA, Remy. Brincadeiras de antigamente são resgatadas no vale dos


Vinhedos. Jornal Vale dos Vinhedos, São Paulo, 20 out. 2009. Notícias, edição
2370, s/ nº

WIKIPEDIA. Pipa (brinquedo). Wikipedia. Disponível em <


http://pt.wikipedia.org/wiki/Pipa_(brinquedo)#Tipos_de_pipas >. Acesso em 10 set.
2010.

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