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O que as pessoas positivas fazem para
fugir das energias negativas
novembro 9, 2016 em Emoções 673 Compartilhados
Estamos rodeados de energias negativas, elas estão por quase toda a parte. Onde quer
que vamos há pessoas reclamando, fazendo coisas que prejudicam a elas e aos outros,
ou tentando comprometer a moral com suas críticas e argumentos limitantes. Algumas
pessoas conseguem manter o otimismo mesmo nos ambientes mais tóxicos. O que as
pessoas positivas fazem para fugir das energias negativas que as rodeiam?
A energia negativa que se propaga pode ter uma influência sobre os nossos pensamentos
e ações. Evitar as fontes de energia negativa é indispensável para ter sucesso, mas
todo mundo pode ser afetado pelas emoções negativas. Só as usam com inteligência
aquelas pessoas que aprenderam a lidar com elas. Como? Das seguintes formas:
As pessoas positivas criam a felicidade a partir do seu
interior
As pessoas positivas não procuram a felicidade em estímulos externos. Quando você
procura a felicidade fora de si, o seu estado de espírito cai quando o estímulo exterior
desaparece. Isto produz insegurança.
Mas evitar as pessoas tóxicas tem mais vantagens do que desvantagens, sobretudo
porque quando você decide estar com elas, faz isso livremente, com as pilhas
recarregadas e o escudo protetor reforçado. Quando você decide, você controla. Essa é
uma arma muito importante.
As pessoas positivas têm consciência de que seu sucesso depende de acreditar nelas
mesmas, inclusive quando ninguém mais acredita. No fim das contas, cada um é
responsável pela sua própria vida.
“Nossas crenças sobre o que somos e o que podemos fazer determinam precisamente o
que podemos ser.”
-Anthony Robbins-
Além disso, as pessoas positivas estão em contato com a natureza com regularidade
e passam tempo ao ar livre. A natureza e o ar livre favorecem o relaxamento, a
introspecção e a consciência de si mesmo.
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As pessoas positivas aceitam o fracasso e assumem as
suas responsabilidades
As pessoas positivas aceitam o fracasso porque sabem que é a única forma de
aprender e crescer. As pessoas positivas compreendem as emoções negativas que o
fracasso lhes provoca, mas não ficam reclamando, em vez disso elas se recuperam e
seguem em frente.
As pessoas positivas escutam as opiniões dos outros, mas não se permitem absorver
mais nada do que elas considerarem que pode ser útil para seu crescimento. Além
disso, elas sabem agradecer uma crítica construtiva e enfrentar uma que
só pretende destruir.
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Os seres humanos absorvem a energia das outras pessoas. Isso explica por que há
pessoas que se sentem incomodadas quando estão com certos grupos. Chegou-se a essa
conclusão graças a um estudo realizado pela Universidade de Bielefeld. Nele foi
demonstrado que os seres humanos estão continuamente influenciados pelas
energias do ambiente em que estão inseridos.
As flores precisam de água e luz para crescer, e as pessoas não são diferentes. Nossos
corpos físicos são como esponjas, absorvendo parte do que gravita no ambiente. O
nosso organismo se aproveita da energia que os outros organismos liberam para
alimentar seu estado emocional. Todos temos uma pessoa com quem convivemos que
é capaz de sugar toda a nossa energia e de nos deixar exaustos. O contrário também é
verdadeiro: sempre há aquela pessoa cuja presença simplesmente nos inspira.
Parece que os humanos também podem absorver a energia que os animais e a natureza
emanam. Essa é a razão pela qual estar em contato com a natureza
é uma experiência estimulante e energizante para tanta gente. Por outro lado, a
Zooterapia ou terapia assistida com animais também tem como missão aproveitar os
animais para melhorar as condições dos pacientes.
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Por outro lado, temos que buscar atividades que nos ajudem a manter a motivação. Para
alguns, é suficiente praticar exercícios, andar no campo, compartilhar tarefas ou mudar
os hábitos. Temos que encontrar o que recarrega as nossas pilhas e procurar incluir
isso no nosso dia a dia. Da mesma forma, também é benéfico manter por perto pessoas
com uma abordagem parecida, de forma que elas também possam aproveitar a energia
que você emana.
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A paciência não é uma das coisas que a nossa sociedade atual mais cultiva. Ser
impaciente, no entanto, é algo que nos traz sofrimento e insatisfação, já que não nos
permite desfrutar porque estamos sempre pensando no futuro e, quando este chega raras
são as vezes em que ele é o suficiente, porque continuamos pensando para a frente, no
futuro seguinte.
Essa dinâmica está se convertendo em algo que está nos destruindo, já que não podemos
acelerar o ritmo da vida, não podemos manipular o tempo. Ainda que queiramos ir cada
vez mais depressa, tudo tem seu próprio ritmo, e por isso vivemos frustrados e sofrendo
por tudo que ainda não conseguimos, em vez de aproveitarmos o que já está ao nosso
alcance.
Não sabemos esperar, nos ensinaram somente a correr, a viver estressados e com
os prazos e datas limites em nossos calendários todos marcados. Por isso não temos
tempo para esperar nem refletir sobre uma decisão, sobre um resultado, queremos que
tudo seja rápido ainda que isso signifique perder uma grande oportunidade para nossa
vida ou cometer um grande erro.
A paciência nos permite viver a vida a qualquer momento. Nós engatamos a marcha
certa, seguimos avançando e acompanhando a vida, ajustando tudo ao momento, ao
ritmo da música. Trata-se de não querer que seja de outra maneira… mas sim de saber
esperar e manter a calma, para que as coisas ocorram só quando elas têm que ocorrer.
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Por isso, os profissionais recomendam uma sábia gestão do tempo para realizar
determinadas tarefas, de maneira que a ansiedade não acabe assumindo o controle.
Nesse sentido, algumas das recomendações seriam:
Dizem que vários dos grandes gênios foram verdadeiros mestres da bagunça. O
escritório de Einstein, ou de Mark Twain, entre outros, era um autêntico ninho de
aranhas. Objetos por todos os lados, papéis revirados, lixo acumulado… Enfim, uma
verdadeira zona.
No entanto, ser desorganizado não converte ninguém em gênio. Assim como ser
excessivamente organizado também não torna alguém uma pessoa melhor. Os extremos
nunca são bons no que toca à realidade humana.
“A desordem almoça com a abundância, janta com a pobreza, ceia com a miséria, vai
dormir com a morte.”
-Benjamin Franklin-
No mundo atual, o tempo passou a ser uma coisa escassa. Já não é possível limpar os
pisos até deixá-los como um espelho, nem manter os quatro cantos da casa brilhando.
Ter alguém para realizar as tarefas domésticas é um luxo ao qual poucos podem se dar,
e dedicar tempo ao cuidado da casa não é nada fácil atualmente.
No entanto, isso não quer dizer que tudo tenha que estar às avessas. É possível manter
um espaço basicamente arrumado, nem a necessidade de investir muito tempo
nisso. É tudo questão de se organizar e adotar alguns hábitos. Mas por que algumas
pessoas não conseguem isso? O que há por trás de sua bagunça compulsiva?
O significado da bagunça
Em geral, a bagunça nos espaços que habitamos é sinal de desordem no nosso
mundo interior. Permanecer saturado de objetos significa estar saturado de ideias e
projetos sem resolver. A bagunça envia uma mensagem de confusão interna, falta de
estruturação e falta de definições.
Não é necessário que o nosso espaço esteja “um brinco”. De fato, preocupar-se demais
com a bagunça subtrai energia que poderíamos investir em coisas mais importantes,
além de nos deixar exigentes, abatidos e neuróticos.
O importante é poder habitar espaços que sejam agradáveis e fáceis de lidar. Não é
razoável estar toda hora procurando por coisas que somem no meio da bagunça, nem
ficar deprimido só de olhar o estado do nosso local de trabalho ou nossa casa.
Uma das primeiras causas da bagunça é que talvez você não tenha classificado bem os
objetos e, por isso mesmo, há muitas coisas que não têm um lugar definido de onde
deveriam estar. É importante analisar quais são os tipos de objetos que temos em casa
ou no escritório, formar categorias ou grupos de objetos e definir onde se deve
guardar cada grupo.
Os artigos de escritório devem ter o seu lugar, assim como os medicamentos, os papéis,
os livros, os cadernos, os guarda-chuvas, etc. É possível que você tenha que definir dois
ou três lugares para guardar uma mesma categoria de objetos, caso sejam muitos.
O passo seguinte é trabalhar a sua mente para se preparar para dar espaço a coisas
novas. Enquanto você guardar objetos dos quais já não precisa, ou conservar as coisas
simplesmente por conservá-las, será impossível avançar. É necessário se desfazer de
tudo aquilo que já não é necessário. O que você não usou no ano anterior deve ser
doado ou descartado.
Convença a si mesmo de que limpar o seu lar também é limpar a sua mente,
purificar o ambiente, limpar a sua vida. Decida passar para um novo nível e desfaça-
se de objetos que compõem um ambiente em que não há espaço para nada novo.
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A famosa atitude de dar um gelo é um recurso muito utilizado por pessoas que
aparentemente gozam de um grande autocontrole e se vangloriam de serem mais
racionais que intuitivas. Ao mesmo tempo, corresponde não apenas a uma expressão de
violência passiva, mas também a um mecanismo de abuso psicológico disfarçado. Isso
quer dizer que machuca profundamente a pessoa que recebe o gelo.
“O pior pecado com nossos semelhantes não é odiá-los, mas tratá-los com indiferença.
Isso é a essência da humanidade.”
-William Shakespeare-
Dar um gelo inclui ações como deixar de falar com alguém, não levar em consideração
o que o outro diz ou fingir que não escutou a pessoa; distanciar-se e evitar a companhia
de determinada pessoa, como se ela estivesse contaminada por algo; ignorar os pedidos
ou as necessidades expressas e realizar qualquer comportamento que tenha como
objetivo anular alguém ou tornar alguém invisível.
A vítima desse tipo de comportamento também costuma sentir muita angústia. Acaba
não sabendo o que está fazendo errado ou por que exatamente é tratada dessa maneira.
Sente como se tivesse perdido o controle da situação e isso provoca muito estresse. Por
isso é considerada uma forma de abuso na qual não há gritos nem tapas, mas muita
violência.
O resultado disso é que também começam a aparecer sintomas físicos nas pessoas que
são ignoradas dessa forma. É comum que apareçam dores de cabeça e problemas
digestivos. Também é frequente o aparecimento de insônia e fadiga. Se a situação for
muito grave e contínua, podem aparecer problemas mais graves, como o aumento da
pressão arterial, diabetes e até doenças como o câncer.
O sistema autoimune também é afetado, principalmente pelas altas doses de estresse que
essa situação provoca. As consequências são mais graves quando quem dá um gelo
é uma figura de poder, seja um professor, um pai ou um diretor.
Ninguém deve permitir ser ignorado passivamente por outra pessoa, não sem pelo
menos receber uma explicação sobre esse comportamento. Da mesma maneira, ninguém
deve tentar resolver um conflito dando um gelo em outra pessoa. Quando há um
problema entre dois seres humanos, a única alternativa saudável é tentar uma
maneira de dialogar para encontrar soluções. O silêncio e a distância apenas geram
mais erros e, ao final, não solucionam absolutamente nada.
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“A indiferença e o abandono muitas vezes causam mais danos do que a aversão direta”
JK Rowling
Pensar que alguém é indiferente é atribuir a ela uma série de adjetivos que não têm
quase nada a ver com o ideal de uma pessoa virtuosa. A indiferença está associada à
insensibilidade, ao desapego e à frieza, características que não combinam muito com a
condição social que nós, seres humanos, vivemos, que faz com que nos relacionemos
com outras pessoas.
Ser indiferente quer dizer que “nada nos interessa”, que não sentimos nada frente a
uma situação ou pessoa, que “tudo dá no mesmo”. Mesmo que estejamos seguros de
que isto é assim, é preciso perguntar, também, se é possível conseguir isolar nossas
emoções desta forma. Quando mostramos indiferença em relação a algo ou alguém, o
que realmente fazemos é nos afastar dessa pessoa ou dessa circunstância.
A indiferença dói
A vida está cheia de momentos e circunstâncias nas quais optar pela indiferença nem
sempre é a melhor opção. Podemos nos importar muito ou pouco, mas nunca podemos
deixar de sentir. Esse é um recurso que nos permite escolher alguns estímulos para,
então, senti-los, ou simplesmente afastá-los de nós. Portanto, a indiferença absoluta
nunca é possível.
A sabedoria popular diz que “a indiferença é a resposta mais dura, mesmo quando
esperamos pouco”. Está comprovado que, quando direcionamos nossa indiferença
para outra pessoa, essa atitude é uma das mais agressivas e dolorosas que podemos
ter. Mostrar nossa indiferença a alguém implica que estamos retirando todos os nossos
sentimentos, que nada mais existe para nós.
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5 características das pessoas
emocionalmente imaturas
março 30, 2017 em Emoções 5502 Compartilhados
A imaturidade emocional pode ser definida como uma condição onde as pessoas não
renunciaram aos seus desejos ou fantasias da infância. Acreditam que o mundo gira ao
seu redor e está aí para satisfazer os seus desejos e fantasias, ou que a realidade deve se
ajustar ao que elas desejam. Da mesma forma, a maturidade emocional pode ser
definida como um estado de força e temperança que nos leva a comportamentos
realistas e equilibrados.
Entender que o mundo não gira ao seu redor é um grande passo no processo da
maturidade. O bebê não sabe disso. Então, ele pede para se alimentar às 2 da manhã e
não se importa se isso afeta o sono dos pais. À medida que cresce, aprende a reconhecer
que nem sempre consegue tudo o que quer, que as outras pessoas e o seu mundo
também têm as suas necessidades.
O amadurecimento envolve sair da prisão de si mesmo e perder a ilusão que rodeia a
vida de um bebê: basta pedir para que uma necessidade ou desejo seja satisfeito.
Enquanto estamos perdendo gradualmente essa fantasia, também estamos nos tornando
conscientes de uma bela possibilidade: a aventura de explorar o universo dos outros. Se
tudo correr bem, aprenderemos a preservar o eu e chegaremos até você.
As crianças são dirigidas em grande parte da sua vida por outras pessoas, e não agem
conforme a sua vontade. No entanto, elas estão em um processo de formação e inserção
em uma cultura. Enquanto são pequenos, acreditam que o erro acarreta uma punição.
Eles não se importam muito com os danos que causaram, mas com a punição ou as
sanções que podem receber.
Para estabelecer ligações com base na liberdade, somos obrigados a ter autonomia. No
entanto, as pessoas emocionalmente imaturas não têm uma noção clara do que
seja autonomia. Muitas vezes elas acreditam que satisfazer as suas vontades é um
comportamento autônomo, mas para assumir as consequências dos seus atos, elas
precisam dos outros para amortecer, esconder ou aliviar a sua responsabilidade.
Quando lhe partem o coração, a dor é real. Um estudo descobriu que as mesmas
áreas do cérebro que são ativadas quando sentimos uma dor física real também são
ativadas durante um rompimento amoroso. E como qualquer dor, é preciso tempo para a
ferida cicatrizar.
1- Dê um tempo
Quando estamos apaixonados, nosso corpo fabrica oxitocina e dopamina. Esses
hormônios trazem um grande bem-estar, mas causam dependência. Além disso, elevam
os níveis de serotonina no cérebro, o que nos deixa cheios de energia e otimismo.
Por um lado, é normal sentir-se mal pelo término, porque o seu corpo não libera mais
esses hormônios. Além disso, seu corpo precisa de um tempo para se libertar dessa
dependência.
Não cometa o erro de acreditar que você nunca mais vai se sentir bem. Você precisa dar
um tempo; vai aprender a viver sem essa pessoa e tudo voltará ao normal.
Mas não precisa ser assim. Volte para a sua vida, retome as suas atividades, saia com
os amigos, com os familiares ou para conhecer novas pessoas. Faça algo novo e
diferente. Pode ser que no início você não esteja disposto, mas com o tempo perceberá
que isso o ajudará a se sentir melhor.
Esqueça isso. Acreditar que não era a pessoa certa o desestabiliza emocionalmente
e afeta a sua autoestima. Ninguém pode dizer que você não soube escolher e nem tem o
direito de julgar porque você gostou dessa pessoa.
O relacionamento não deu certo e acabou. Você terá outras oportunidades na vida e não
deve desperdiçá-las pensando se vai dar certo ou não, se essa pessoa é para você ou não.
5- Lembre-se de que já superou momentos difíceis e
aprendeu muito com eles
Não pergunte o “porquê”. Pergunte a si mesmo o que pode aprender com essa
experiência e o que precisa mudar. Analise os sinais que você não viu, o que fez e o que
deixou de fazer. Concentre-se em ser uma pessoa melhor a cada dia e lembre-se de que
também houve momentos bons. Aprendemos muito com os bons e os maus momentos.
Na verdade não se pode falar de uma mente “normal” e outra “anormal”. Se você olhar
bem, o que em uma determinada época e local é “normal”, em outro tempo e outro lugar
pode ser considerado patológico. A mente e o comportamento humano têm
manifestações muito variadas, e o fato de saírem do comum não significa dizer que
estejamos diante de algum tipo de problema.
Apesar disso, também é bom lembrar que a mente pode apresentar problemas e/ou
adoecer. Por exemplo, isto acontece quando alguém desenvolve ideias ou condutas que
sistematicamente machucam a si mesmo ou aos outros, ou quando existe uma
dificuldade severa para distinguir os fatos das fantasias.
“As cadeias da escravidão somente amarram as mãos: é a mente que torna o homem
livre ou escravo”.
-Franz Grillparzer-
A grande dificuldade está nas pessoas que têm problemas psicológicos e que muitas
vezes não são conscientes disso. Em geral isso se reflete em um relacionamento de
confrontos: quanto mais graves os problemas, menos consciente a pessoa é. Isso se deve
ao fato de que a dificuldade se cria na mente, e essa mesma mente é a que realiza a
avaliação.
Por isso é importante estar atentos aos sintomas. Estes se definem como traços, sinais
ou características de conduta. Não são conclusivos, mas podem sugerir a existência de
alguma dificuldade na mente. A seguir apresentamos 7 deles.
A organização do pensamento
É compreensível que todos tenhamos momentos ou fases de dispersão. Passamos de um
assunto para outro, ou de uma atividade para outra, sem muita ordem. O estresse ainda
faz o caos aumentar. Em geral, a consequência é “apenas” mais estresse.
O conteúdo do pensamento
O conteúdo do pensamento denota uma mente afetada quando tem certos traços. O mais
notável deles é a fixação. As crenças inflexíveis e intensas são, em si mesmas, um
problema. Mas quando além disso estão afastadas da realidade, podem ser fonte de
grande angústia.
Uma coisa é que alguém ter uma convicção absurda, mas que consiga superá-la. Isso
quer dizer que lhe causa um mal-estar, nem intenso, nem constante, nem frequente.
Neste caso, poderíamos falar de uma intolerância. Mas se essa crença fixa causar
grandes doses de angústia, poderíamos falar de um problema de outro nível.
O estado de consciência
Na nossa vida diária existem muitos fatos que fogem da consciência. Isso é próprio
de qualquer mente “normal”. Por exemplo, acontece quando levantamos da cadeira para
fazer alguma coisa e, assim que ficamos de pé, esquecemos ou deixamos para trás de
forma deliberada nossas intenções.
A mente e a atenção
Os problemas de atenção têm a ver com uma ausência ou excesso de concentração.
Quando existe falta de foco, a mente dança de um lado para o outro, sem rumo. Por
exemplo, a pessoa é incapaz de seguir uma instrução passo a passo.
Se, pelo contrário, existe um excesso de foco, a pessoa perde a atenção periférica. Isso
quer dizer que é incapaz de se conectar com o entorno quando dirige a sua atenção para
alguma coisa. Obviamente, para que seja um problema da mente este sintoma precisa
ser severo e se manter presente durante o tempo que os critérios diagnósticos estipulam.
A memória e o reconhecimento
Os lapsos de memória e a incapacidade de reconhecimento podem ter muitas causas.
Surgem do estresse, da fadiga, ou do excesso de estímulos, entre outros fatores. A
memória humana não é como a de um computador. Por exemplo, pense que as emoções
influenciam muito na profundidade com que registramos um fato ou um dado.
A linguagem e a mente
A linguagem é o principal veículo do pensamento. Uma linguagem clara fala de uma
mente clara. Mas ao contrário, sempre que existe um problema na mente, isso se reflete
em uma linguagem confusa, desorganizada ou pouco pertinente.
No campo da linguagem cabem expressões não estritamente verbais, como o tom de voz
ou o gestual. Alguém que não é capaz de sustentar o olhar ou que faz excessivos
movimentos quando fala também pode ter problemas. Lembre-se de que neste, como
nos outros casos, é necessário que a análise seja feita por um profissional.
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5 gestos que prejudicam a imagem que
você projeta para os outros
setembro 14, 2017 em Psicologia 957 Compartilhados
Isso não seria um problema se não fosse o fato de que essas situações efêmeras
também têm grande importância. Pode ser o caso de uma entrevista de trabalho ou de
uma reunião específica para estabelecer contatos que são do nosso interesse. Também –
e por que não? – aquelas situações nas quais queremos agradar alguém que nos interessa
afetivamente e nas quais queremos que a outra pessoa leve uma sensação boa e positiva
desse encontro.
Por essas razões, vale a pena aprender a reconhecer nossos gestos e decifrar o que
eles expressam. Também é importante conseguir melhorá-los para que joguem do
nosso lado nas diversas situações da vida. Para conseguir isso, veremos a seguir alguns
gestos que nos prejudicam e que seria bom mudar.
Quando há medo ou nervosismo, se franze a testa. Além disso, esse gesto pode
comunicar falta de confiança tanto no outro como em si mesmo. Nós também apertamos
as sobrancelhas quando queremos enfatizar a observação ou quando adotamos uma
posição defensiva.
Por outro lado, quando alguém esconde as mãos quando fala, comunica o contrário. É
como se a pessoa estivesse escondendo alguma coisa. Não é conveniente colocar as
mãos para trás, colocar nos bolsos, esconder debaixo da mesa nem cruzar os braços. Se
você fizer isso, estará levantando uma barreira na sua comunicação.
5. Não sorrir ou rir o tempo todo
O sorriso é, sem dúvida alguma, um dos gestos que mais abre os corações. Quando
alguém sorri na sua direção, sem perceber, você se abre positivamente para a
conversa. Esse é um excelente precedente para fazer com que o diálogo seja positivo,
sereno e amável.
No entanto, quando uma pessoa sorri ou ri o tempo todo, o efeito pode ser adverso.
Nesse caso, ela expressa nervosismo, falta de concentração ou desejo excessivo de ser
aceito. Essa mensagem não é positiva e se transforma em um obstáculo para você ser
adequadamente valorizado.
Em todos esses casos, não se trata de assumir uma identidade falsa ou maquiada.
Pelo contrário. Através dos gestos, uma pessoa pode conhecer muito mais a si mesma.
Assim, ao se tornar consciente da forma como se comunica com os outros, através da
sua linguagem corporal a pessoa pode adequar a mensagem que realmente quer
expressar de si mesma.
A imagem principal que ilustra o artigo é de autoria de Marcelo Monreal. Saiba mais
sobre o trabalho dele em seu Instagram e página no Facebook.
Você não conhece um pessoa realmente até que passa com ela por situações
realmente extremas… ou incrivelmente simples.
Muita gente passa muito tempo tentando agradar os outros ou tentando ser a pessoa que
esperam que ela seja.
Elas escondem ou anulam sua verdadeira forma de ser por diferentes motivos, tendo
como prioridade o objetivo de serem apreciadas pelos outros.
É uma forma de vida terrivelmente cansativa que, no final das contas, se torna inútil,
porque cedo ou tarde virá à tona o verdadeiro ser que há por trás da máscara.
E não é preciso esperar situações extremas. A seguir, irei listar algumas situações muito
simples do nosso dia a dia que podem mostrar o verdadeiro eu das pessoas.
Se você quer conhecer alguém de verdade, ou conhecer si mesmo, aqui você encontrará
uma prova de fogo. Está preparado?
O estresse criado pela espera ou a ânsia por reclamar de alguma coisa que chegou errada
nos fazem perder o controle e nos manifestarmos como somos. Observe seus
conhecidos e a si mesmo para comprovar.
Situações como esperar em um sinal de trânsito, esperar que o outro se mova quando o
sinal fica verde, lidar com imprudências de outros veículos ou pedestres,
congestionamentos (especialmente nos dias de calor), ou até pequenos conflitos no carro
(crianças que brigam, gente que fala com você e não o deixa prestar atenção ao
navegador GPS, etc.) fazem aflorar o verdadeiro caráter de uma pessoa.
Essas reações podem ter leituras muito profundas quanto ao que realmente interessa a
essa pessoa, o respeito que mostra em relação aos demais e, inclusive, seus complexos
pessoais.
2. Rigidez
O agressor pensa e age como se fosse dono da verdade. As razões dos outros não lhes
interessam. Tende a impor suas ideias sem se importar com o contexto onde se
encontra. Na hora de estabelecer acordos, não cede um milímetro porque acha que seus
pontos de vista devem ser aceitos.
3. Pensamento dicotômico
Para uma pessoa com esta configuração psicológica, só existe o branco e o preto.
Não admite nuances de nenhum tipo. O fato anterior a impede de perdoar, de considerar
as circunstâncias de alguém que tenha se enganado ou, simplesmente, que seja incapaz
de reconhecer seus próprios erros.
Para este agressor cai como uma luva a frase “a distância entre o amor e o ódio é só um
passo”. Assim concebe a vida: como dois extremos que, quando se tocam, provocam
choques terríveis. Para ele as coisas são boas ou ruins; existe a verdade ou a mentira;
ganha-se ou se perde. Reage de acordo aos princípios com os quais compreende a vida.
4. Hipersensibilidade
É o tipo de pessoa que tem dificuldade para lidar com suas emoções. Quando
fracassa, custa a recomeçar. Se, pelo contrário, triunfa, então acha que alcançou o céu
com as mãos. Todo extremo é enganoso, diz a sabedoria popular. Mas o agressor
psicológico vê com bons olhos o extremismo e o aplica inclusive sobre si mesmo.
Neles não cabe a autocrítica real e, ao mesmo tempo, se julgam severamente, mas de
forma superficial. Costumam se deprimir com facilidade e frequentemente caem em
profundos abismos dos quais ninguém tem capacidade de resgatá-los. O fato anterior é
fruto da sua baixa autoestima. Isto faz com que se mantenham em permanente estado
de ansiedade e tenham a tendência a se colocar como vítimas.
5. Encanto
Enquanto ganham a confiança da sua vítima, se comportam como as melhores pessoas
do mundo. É complicado para as pessoas que estão ao seu redor descobrir suas
verdadeiras intenções. O agressor psicológico é um ator digno de ganhar todos os
prêmios. Surpreende o seu carisma e onde quer que chegue sempre é muito agradável
para as pessoas.
Mesmo quando tira a sua máscara e deixa exposto o seu verdadeiro rosto, as outras
pessoas (principalmente a vítima) se negam a crer que estão diante de um agressor.
Acontece que a frustração é tanta que é provável que algumas pessoas nunca consigam
aceitar essa terrível e desconcertante verdade.
Apesar de todos esses traços, o agressor psicológico costuma ter uma vida cheia de
sofrimentos. O seu pior castigo é não poder realmente amar ninguém. Por isso existe
solidão e vazio no seu dia a dia. Ele também é vítima de si mesmo.
Amar de verdade significa saber, reconhecer e aceitar que as pessoas têm defeitos e
virtudes, que os costumes provavelmente incomodam, que nem tudo é cor-de-rosa e
que não vivemos em um conto de príncipes e princesas apaixonados.
Não, o amor verdadeiro é algo que vai além de amar as coincidências. Um amor
sincero e verdadeiro é se apaixonar pelas diferenças com grande intensidade, ser
tolerante com os erros e abrir as portas para a confiança.
Uma pessoa não pode dizer que ama o outro até que não conheça seus demônios, sua raiva,
sua chateação e suas contradições. É necessário amar de verdade para compreender que em
um relacionamento nem tudo é beleza; também há caos e, junto a ele, dinamite.
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1. Apaixone-se por você e pela vida, depois faça isso por quem você ama
Para amar sem dependência é necessário que nos valorizemos primeiro. Isto é, para
dizer “eu te amo,” primeiramente você deve saber dizer “eu me amo”. O amor
próprio e o conhecimento de si mesmo é a chave para gerar relações saudáveis.
Resumindo, para encontrar a pessoa adequada também devemos nos preparar para uma
relação. Isso exige um trabalho interior que pode acabar sendo difícil, mas que, no
entanto, terá grandes benefícios.
“Se o amor fosse uma árvore, as raízes seriam seu amor próprio. Quanto mais você se ama,
mais frutos seu amor dará aos demais e mais sustentável será no tempo”
– Walter Riso –
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A resolução deste ponto está muito ligada ao primeiro; ou seja, precisamos trabalhar e
cuidar de nós mesmos para não cairmos na “necessidade” de que alguém cure nossas
feridas e elimine nossas carências. Por isso, a chave do amor verdadeiro está dentro
de nós.
4. Ser o casal perfeito não significa não ter problemas, mas sim saber solucioná-los
Às vezes caímos no erro de pensar que para que o amor funcione, é necessário não tem
problemas, não discutir, ser 100% compreendido e sempre estar à disposição do
outro. No entanto, o amor é enfrentar o bom e o ruim sem nenhum tipo de
anestesia. Ou seja, contemplar a realidade como ela é e resolver os problemas através
do respeito, do compromisso e da estabilidade.
Para construir o amor é necessário formar uma equipe e estabelecer as regras do jogo.
Para poder entrar em campo deveríamos saber que é necessário comunicação, ouvir
sinceramente e empaticamente, diálogos abertos e a eliminação de pretensões.
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6. Para amar de maneira plena você deve estabelecer seus limites emocionais
Uma relação saudável não está fundamentada em jogos de poder nem em condições,
mas sim em propósitos conjuntos, equilibrados e saudáveis. Assim, deveríamos nos
desfazer da ideia do sacrifício ligado ao amor.
Há certas coisas que não devemos tolerar, como o abuso, a enganação, a manipulação
emocional, os maus tratos ou a violação de nossos valores. Todos são baseadas na falta
de respeito e na falta de amor, razão pelo qual rejeitar tais coisas significa não
exceder nossos limites emocionais.
7. Não se conhece o verdadeiro amor pelo que exige, mas pelo que oferece
Por isso é necessário eliminar vitimismos e censuras que tentam justificar más
ações ou más palavras. Este tipo de comportamento nos mantém presos em uma
espiral negativa que nutre nossa relação de obscuridade, desconfiança e falsas
expectativas.
Do mesmo modo, se para estar ao lado de alguém você tem que sacrificar parte de você e de
sua vida, então esse amor está lhe diminuindo. O amor é baseado no respeito e no crescimento
individual de cada um dos membros do casal.
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Se o amor dói, significa que não é amor, que estamos confundindo sentimentos e que
estamos nos destroçando. Ou seja, se estivermos nos afogando, é hora de sair da
água. Não somos nós que devemos mudar para combinarmos com nosso parceiro; talvez
ainda não tenhamos encontrado um sapato do nosso tamanho. No caso da relação
causar angústia, o melhor é deixar ir.
Se um membro do casal veta uma parte do outro, é hora de dizer adeus e deixar ir. Ou
seja, é o momento de restabelecer prioridades e compreender que, se algo nos faz
sofrer, é hora de renunciar.
Estas chaves fundamentais formam uma relação saudável e duradoura. Por isso é o momento
de nos desfazermos de todas aquelas ideias que contradizem valores como a liberdade, a
confiança e o cuidado de si mesmo.
Muitos têm sido os estudos sobre psicologia pessoal que afirmam que o exterior atua
como um espelho em nossa mente. Um espelho em que vemos refletidas diferentes
qualidades, características e aspectos pessoais de nossa própria essência, de nosso ser
mais primitivo.
Falamos de situações que frequentemente ocorrem em nosso dia a dia quando
observamos algo que não gostamos nos outros e sentimento um certo desgosto, um
descontentamento. Pois bem, estamos diante da lei do espelho. Esta estabelece que de
algum modo esse aspecto que nos causa desgosto em determinada pessoa existe
também em nosso interior. Por que isso ocorre desse modo? Explicaremos a seguir e
daremos detalhes sobre sua função e a origem dessa lei.
“As pessoas só nos devolvem refletida a forma como nós somos.”
-Laurent Gounelle-
A projeção psicológica começa a atuar durante experiências que nos trazem algum
tipo de conflito emocional, ou nos momentos em que nos sentimentos ameaçados,
tanto interiormente quando exteriormente. Quando nossa mente entende que existe uma
ameaça para nossa integridade tanto física quanto emocional, esta emite um sinal de
rejeição para o exterior, projetando essas características e atribuindo as mesmas a um
objeto ou sujeito externo que não nós mesmos. Assim, aparentemente colocamos a
ameaça fora de nós.
É imprescindível lembrar que tudo o que chega para nós através de nossos sentidos já
aceitamos como certo, sem reconhecer que muitas vezes ocorre interpretação e nossa
subjetividade influencia a percepção. Vivemos de acordo com essa forma de perceber a
realidade, acreditando em distorções negativas ou que nos geram mal-estar na hora de
nos relacionarmos com as pessoas a nossa volta, inclusive com nós mesmos.
Se quisermos empregar esse recurso natural da psique – o projetar – de forma saudável
e plena para obter um crescimento interior saudável, a meditação nos ajudará a traçar
essa fronteira, facilitando o aprendizado de ver as coisas como elas realmente são.
Sempre recordando a premissa que “observar diz mais sobre o observador do que
sobre o que está sendo observado”.
“Mas eu o vi… Meu espírito sem calma era já de teu espírito um reflexo. Toda minha
alma tomou o espaço da tua alma, e nela me vi como claro espelho”
-Pedro Antonio de Alarcón-
Autoconhecimento pessoal: 3
ferramentas para você se conhecer
melhor
setembro 3, 2015 em Psicologia 185 Compartilhados
(William Shakespeare)
Cada um de nós vive, dia a dia, o nosso próprio sonho pessoal. Podemos estar
conscientes ou não de cada passo, mas eles estão aí. Nos conduzindo como se fossem
um guia.
É verdade que falar sobre nós mesmos, em algumas ocasiões, pode ser difícil. Nós
sentimos que nos conhecemos e que sabemos a respeito de nós próprios, mas poucas
vezes paramos para pensar, refletir e escrever nossas metas. Não paramos para
analisar e ter consciência das características que facilitarão ou dificultarão atingir as
metas.
Para isso, é importante e necessário objetivar o que sabemos sobre nós mesmos e
sobre o nosso interior como seres humanos.
– Quem sou eu. Este exercício permitirá que você possa ver quem você é neste
momento e quem quer chegar a ser. Destaco que o mais importante é decidir como
vai conseguir chegar a ser a pessoa que deseja e almeja ser. Qual seria sua estratégia
para fazer isso?
Você realizará essa tarefa colocando em uma folha quem é, em outra, quem deseja ser e,
em outra, como vai fazer para chegar a isto. Será também interessante complementar
este exercício com um feedback das pessoas de sua confiança para saber como elas o
veem e o percebem.
– A linha da vida. Esta ferramenta permite que você crie uma linha horizontal que
representa a sua vida. Nesta linha, você marcará um ponto médio que representa o
agora. Em seguida, comece a incluir as diferentes situações e experiências que tenha
vivido no passado. Assim, você poderá se tornar consciente daquilo que considera
relevante em sua vida.
A segunda parte consistirá em preencher parte de seu futuro, assinalando seus objetivos
mais próximos e mais afastados no tempo.
Ao finalizar esta linha da vida, convido você a refletir sobre o que tem vivido e sobre
como se propõe conseguir e atingir os objetivos marcados para o seu futuro.
Estar consciente de seu próprio estado emocional, conhecer quais são as emoções
que mais se repetem em seu dia a dia, ou a origem delas, entre outras manifestações,
poderá fazer com que você tenha um maior autoconhecimento em qualquer fase de sua
vida que deseje.
(Weisinger)
Tipos de personalidade:
Perfeccionista
Constroem a vida e ganham afeto daqueles que estão ao seu redor sendo perfeitos. Se
consideram seres superiores. Julgam os demais pelos erros cometidos. Têm pavor de
cometer erros. São meticulosos e extremamente críticos consigo mesmos. São
compulsivos e metódicos. Voláteis, com predisposição a guardar
ressentimentos. Tendem a ter pensamentos extremistas: branco ou preto / bom ou
mal.
Altruísta
Conseguem o afeto dos outros oferecendo-os ajuda. Manipulam a vida dos demais.
Oferecem uma entrega pessoal de forma altruísta e generosa. Colocam as necessidades
alheias à frente das suas. Garantem satisfação sentindo-se indispensáveis. Precisam se
libertar. Modificam sua própria personalidade para adaptar-se às necessidades dos
demais. Usam da empatia como estratégia para ganhar ou diminuir o afeto dos demais.
Executor
Romântico
Observador
Soldado
Costuma evitar a ação. São ansiosos e leais. Céticos, temem traições. Seu lema é:
pensar ao invés de agir. Podem tanto se submeter a algo, como podem se revoltar
contra autoridades. Se identificam com as causas dos menos favorecidos. Lideram a
oposição. Têm medo de encarar a própria ira e também temem a ira dos demais.
Sonhador
Desejam levar uma vida maravilhosa. Elaboram grandes ideias. Procuram trabalhos
prazerosos. Contagiam com seu entusiasmo. Evitam o sofrimento e o conflito. O
encanto e o otimismo são sua defesa.
Chefe
São controladores e impulsivos. Protegem a si mesmos com o poder que têm. Exigem
o contato e defendem seus entes mais próximos. Estabelecem regras em seu trabalho e
em sua vida pessoal. Se preocupam com a justiça e evitam a fraqueza. Precisam
estabelecer limites. Não existem pontos medianos em suas ações.
Mediador
Arthur Schopenhauer
Se você sente que seu corpo está constantemente cansado, rígido ou dolorido, você pode
estar sofrendo de excesso de peso. Mas não nos referimos a um aumento no volume
físico, nem ao aumento do perímetro craniano, mas ao sobrepeso mental. Há um
excesso de pensamentos negativos, inertes e improdutivos.
Se apresentarmos ideias que não contribuam com nada, ou não nos levem a qualquer
lugar, no final a mente acaba ficando sobrecarregada. Torna-se pesada, fica
bloqueada e renuncia a exercitar outros processos de aprimoramento.
Os pensamentos são a unidade básica da mente
Como vemos, pensar faz parte da natureza humana. Na verdade, é um dos processos
que nos diferenciam do resto dos seres vivos. Mas nosso pensamento, ao contrário do
que geralmente é considerado, não é apenas consciente, muito pelo contrário.
É por isso que, quando estamos com excesso de peso mental, nossos pensamentos
atuam como uma refeição pesada, e provocam consequências físicas que até podem
ser análogas às da obesidade. Entre elas, o esgotamento físico, que causa dificuldades
para andar ou fazer esforços físicos. Também problemas para respirar normalmente, um
aumento na sudorese, dores generalizadas nas articulações ou mesmo distúrbios da pele,
como a acne.
Com certeza você tem diversas ideias do que você quer para a sua vida. Coisas para
fazer, metas a cumprir e pessoas com quem conviver. Mas às vezes você não tem tempo
para alcançar tudo… ou talvez apenas pareça isso. Você já pensou que talvez esteja
desperdiçando a sua vida?
Talvez algumas coisas nas quais você se vê submerso não sejam necessárias, ou talvez
você esteja perdendo muito tempo sem nem perceber. Será que realmente falta
tempo ou você só investe em coisas que não levam a lugar nenhum? Continue lendo e
descubra.
Entre as atividades que farão você sentir que desperdiça a sua vida estão beber em
excesso, passar horas assistindo televisão ou se perder nas redes sociais. Se você quer
estar com seus amigos, procure alternativas como sair para acampar ou jantar em casa e
bater papo à vontade. Escolha alternativas que sirvam para melhorar as suas
relações e ter a vida que você deseja.
Faça com que a sua mente trabalhe e desafie-se sempre que puder. Opções como
palavras cruzadas e sudokus o ajudarão, e em pouco tempo você ficará viciado em seus
desafios. Outra excelente alternativa para fazer com que a sua mente se desenvolva é
aprender novas habilidades. Desde tocar um instrumento musical até aprender um novo
idioma. Se você quer algo que requeira menos esforço, leia.
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Muitas pessoas vivem quase como zumbis. De manhã acordam, tomam café, vão para
o trabalho e voltam para casa. Todo dia é igual e quando tiram um tempo para analisar
as suas vidas, se sentem vazios. Isto acontece porque elas não têm uma meta a cumprir.
Defina uma ou duas grandes metas e outras menores. Que tal correr uma maratona em
2017? Depois de definir o seu objetivo principal, crie metas menores e realistas que
possam ser alcançadas, como correr uma prova de 5km, depois uma de 10km, completar
uma meia-maratona, etc.
Não se permita desperdiçar a sua vida. Aproveite-a para crescer e melhorar. A melhor
coisa que você pode fazer é viver plenamente porque você não vai ter oportunidade
de desfazer as suas decisões.
O importante não é o número de pessoas que estão ao seu lado, o importante não é ter
milhares de amigos nas redes sociais. O importante é o valor que tudo ao seu redor tem
para você, porque você pode estar rodeado por muitas pessoas e, ainda assim,
continuar se sentindo sozinho. Trata-se da solidão acompanhada.
Você já sentiu alguma vez que, mesmo estando bem agasalhado, continuava sentindo
frio? Você já pensou que, mesmo com muitas pessoas ao seu lado, continua se sentindo
sozinho? Você já sentiu que está sozinho e que ninguém pode ajudá-lo? Não
conseguiremos preencher esse vazio interior buscando algo fora de nós. Esse vazio é
interno, uma questão que precisamos resolver com nós mesmos.
A solidão é uma oportunidade para nos reencontrarmos com nós mesmos; a solidão
nos dá permissão para o diálogo interno, para sabermos como e onde estamos, nos
conhecermos melhor e saber o que queremos. Quando estamos sozinhos, estamos
conosco.
“Você nunca estará só se gostar da pessoa com quem fica quando está sozinho”.
-Wayne Dyer-
Não me sentirei sozinho se eu for a minha melhor companhia. Não me sentirei sozinho
se depois de estar em paz comigo mesmo, procurar as outras pessoas. Quando há muito
barulho dentro, como poderemos ouvir a música de fora?
“Um dia a solidão me abraçou de tal forma que eu me apaixonei por ela, chorei como
uma criança e lhe contei mil histórias. Conversamos durante longas horas como dois
grandes amigos, depois nos despedimos e cada um seguiu o seu caminho. No entanto,
nos vemos de vez em quando e fico feliz com a sua visita. Ela continua sendo a mesma:
sempre sábia, sempre honesta, sempre pronta “.
-Kelbin Torres-
Ame-se como nunca se amou antes, sinta-se tão bem consigo mesmo que desejará estar
sozinho pelo menos por um momento. Ouça-se como ninguém o fará, seja o melhor
amigo que você gostaria de ter. Com esse vazio interior preenchido, saia e aproveite
tudo que a vida lá fora pode lhe proporcionar, com as pessoas que realmente valem a
pena, e não aquelas que oferecem apenas uma solidão acompanhada.
A arte da conquista
julho 10, 2015 em Psicologia 9 Compartilhados
Certamente, em alguma ocasião, você se perguntou “Será que talvez exista a chamada
“arte da conquista?”. Bom, em primeiro lugar, devemos ter claro que, no amor, não
vale tudo e nem somos iguais. Cada um de nós tem necessidades e aspirações que vão
se ajustar ou não a essas pessoas pelas quais nos sentiremos atraídos.
Com isso, queremos dizer que é difícil redigir uma espécie de manual de uso do bom
amor ou da arte da conquista. Nesse mundo específico, chegamos sem manual de
instruções, e é aí, nesse longo processo de aprendizagem, experiências, erros e
acertos, que reside o melhor modo de ir escrevendo a nossa própria história das
relações humanas.
Porque, no final, uma pessoa sedutora é aquela que conhece seus pontos
fortes, aquela que utiliza as suas virtudes para mostrar o melhor de si mesma, para
cativar e conseguir proximidade com aqueles que o rodeia. Vejamos:
Pense por você mesmo, aja de acordo com os seus projetos e com as suas
necessidades, escolha quem você quer que lhe influencie e quem não quer. As
personalidades únicas sempre são sedutoras. Para se apaixonar, a autenticidade e sua
demonstração são fundamentais. Crie a sua própria marca, seja você mesmo.
2. Os papeis mudaram
Pode ser que ainda existam pessoas que acreditem que o habitual é que os homens
sejam sempre os que iniciam a arte da conquista, enquanto as mulheres assumem um
papel mais passivo. Nas últimas décadas, os usos e costumes mudaram bastante, sem
contar com os canais de comunicação: redes sociais, novas tecnologias. A mulher não
espera que os outros deem o primeiro passo, e eles podem adotar uma atitude mais
passiva para permitir que sejam conquistados. Os papeis agora são mais
semelhantes.
Então, qual é o segredo? Simplesmente fazer com que o outro se sinta bem,
sendo verdadeiros e evitando qualquer tipo de manipulação. Jamais demonstre ser
aquilo que não é, ainda que seja possível fazer isso hoje em dia, principalmente através
das redes sociais.
Os papéis mudaram e a sedução pode acontecer por diversos canais, mas para que uma
pessoa se apaixone, você deve ser você mesmo, em cada momento. Sempre que puder,
gere sentimentos positivos, transmita abertura, sinceridade, senso de humor…
Trate a outra pessoa de igual para igual. Não importa quem inicia o processo de
conquista, o importante é confiar sempre em você mesmo, mantendo uma boa
autoestima e um bom autoconceito. Você é a sua própria marca, é único e especial, e
todos nós somos capazes de cativar.
3. Psicologia da atração
A psicologia da atração nos diz que, na hora de conquistar uma pessoa, podemos fazê-lo
por meio de três dimensões: conseguir uma conexão emocional, demonstrar ao outro
que somos o que ele necessita, e desenvolver uma atração física.
Demonstre a essa pessoa que você é o que ela precisa, pergunte sobre as suas
necessidades, seus medos, suas aspirações… faça-se necessário para ele/ela, mostre
apoio, pratique a escuta ativa, desenvolva a empatia, estabeleça uma boa
comunicação… tudo isso formará vínculos fortes. Torne-se imprescindível e terá
entendido no que consiste a arte da conquista.
Você conhece pessoas autênticas? Você é uma delas? Sabe como elas são? É possível
que você tenha convivido ou conviva com uma pessoa desse tipo e não saiba. Estas
pessoas são uma rajada de ar que refresca a sua vida e preenchem qualquer espaço
no qual estejam. São fáceis de identificar porque quando chegam na sua vida, inundam
com uma boa vibração, alegria e inspiração.
A sua forma de ser é agradável e qualquer um ao seu lado se sente bem e confiante. As
pessoas autênticas fazem você se sentir tão bem, que lhe permitem ser você mesmo. Ao
seu lado, você pode se esquecer de posses e ideias preconcebidas. Sabem que cada um
é especial e farão você se sentir único. Vejamos a seguir os principais traços das
pessoas autênticas.
“Não se deve temer aqueles que têm outra opinião, e sim aqueles que têm outra opinião
mas que são muito covardes para manifestá-la”
-Napoleão I-
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4. Evitam julgar
As pessoas autênticas sabem que não é fácil seguir o seu próprio caminho, por isso não
perdem tempo julgando os outros. É provável que se elas têm algo a dizer ou uma
opinião sincera, irão expressá-la. Depois esquecerão o assunto e deixarão que você tome
as suas próprias decisões. Você pode contar com eles de forma honesta.
As pessoas autênticas respiram livres e permitem que quem os rodeia seja honesto.
Talvez você mesmo seja uma dessas pessoas mas não tinha percebido, ou tenha ao seu
lado uma pessoa autêntica. Se você tem uma dessas pessoas ao seu lado, valorize-a e
aceite-a pois ela fará o mesmo com você.
Consegue identificar alguém ou você mesmo nas palavras ditas acima? Esse poderia
perfeitamente ser o discurso de uma pessoa sob os efeitos da intoxicação
emocional. Muitos de nós compreendem quais são os efeitos da intoxicação por álcool;
é visível como as percepções se alteram, que a capacidade de reação se deteriore, que o
pulso cardíaco diminua…
Mas, será que somos capazes de interpretar a
intoxicação emocional?
Se você está passando, ou passou, por momentos de grande carga emocional, é
provável que esteja intoxicado. As causas são diversas já que somos seres emocionais
em nossa totalidade, mas em qualquer caso, a intoxicação emocional é a consequência
de não tirarmos um tempo diário para cultivar nosso interior.
Você estará olhando o mundo com as lentes das emoções, não ligará para razões e
não escutará a você nem aos demais. Fazer isso pode parecer uma perda de tempo,
mesmo que não haja nada mais longe da realidade.
Isto pode gerar nervosismo e impaciência frente a reações emocionais inesperadas que
estejam fora do nosso controle, já que não sabemos como manejar o que vem a seguir.
Suas inseguranças afloram e controlam sua vida. Você se tornou mais reativo e se
coloca frequentemente na defensiva. Sua autoestima está completamente debilitada e
você se sente vulnerável diante de qualquer acontecimento.
Suas forças fraquejam e suas emoções estão lhe impedindo de ver com clareza o valor
que você tem e o que você é capaz de fazer. Isto fomenta o desenvolvimento
da dependência emocional, a ponto de acreditar que você não pode fazer nada sozinho.
3- O bloqueio emocional impede de avançar
Dar passe livre para as nossas reações emocionais sem submetê-las a um filtro mental
limita a nossa capacidade de comunicação e de avanço. É comum que nos encontremos
em situações nas quais não sabemos como agir, como consequência da nossa
intoxicação.
“Você deve ter sempre a cabeça fria, o coração quente e largar mão”, disse Confúcio.
Uma reação “quente” faz com que nossas emoções nos controlem e que nossos
impulsos explodam, pois não seremos os mesmos se agirmos neste momento.
4- A vertigem emocional impede de deixar o que não faz bem ir embora
Você se sente irritável se sair do roteiro preestabelecido para a sua vida e sente que,
se desviar, provocará um sacrifício que desequilibrará por completo a sua existência.
Você não se sente capacitado para seguir com a sua vida se abandonar esses hábitos ou
pessoas que permanecem a seu lado, mas, ainda assim, sabe que algo em relação a eles
não vai bem.
5- A preguiça mental rege sua vida e sua capacidade de esforço
É provável que, se você estiver intoxicado, sinta que não escuta o que os outros dizem e
que não só sua atenção, mas também a sua memória, são excessivamente seletivas.
Isso se agrava caso você se encontre na encruzilhada de uma discussão, pois você
começará a retorcer as palavras escutadas e a tirar suas próprias conclusões, de
acordo com suas frustrações e problemas.
Não é que você não queira fazer algo de forma adequada, senão que representa um
tremendo esforço mental ter diferentes perspectivas sobre qualquer questão e estar
a par de tudo. Não é que você não tenha a energia necessária para enfrentar os desafios
cotidianos, é que você não sente que tem forças para fazê-lo.
Frente a estes problemas, o importante é que sejamos conscientes de que estamos cheios
de emoções e que devemos dar um tempo para que possamos analisá-las e aceitá-las.
Se aprendermos a identificar estes cinco sintomas com rapidez, nos daremos conta
do nosso estado de “embriaguez”, permitindo que nos retiremos a tempo; essa
retirada acabará sendo incrivelmente vantajosa em nosso balaço vital.
5 chaves
do Mindfulness para mudar sua vida em
15 dias
junho 21, 2017 em Psicologia 1545 Compartilhados
Todos sabemos que quando falamos de felicidade, não existem milagres. O que existe é
a força de vontade e a mente aberta que dia após dia e pouco a pouco vai sendo
mais perceptiva a tudo o que acontece ao seu redor para intuir oportunidades. Para
cruzar a porta certa no momento certo.
Alegre-se, porque todo lugar é AQUI E AGORA, e porque todo momento é AGORA.
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Um dos maiores inimigos que nos separa destes limiares de oportunidade é sem dúvida
a “mente errante”. Tanto é que, segundo nos revelam vários estudos, nós passamos
cerca de 30 a 40% do nosso tempo na posição de “piloto automático”. Viver uma
vida rotineira onde nos transformamos em meros passageiros em vez de comandantes é
como deixar a nossa própria felicidade nas mãos do destino.
Isso não é o mais adequado. Por isso, propomos que você faça algumas mudanças. Te
convidamos a incluir no seu dia a dia essas cinco chaves para ver resultados diretos em
15 dias.
A sua vida é sua, seja responsável por ela e evite fazer julgamentos sobre os
universos alheios ao seu. Algo tão simples permitirá que você disponha de um
estado de calma e equilíbrio adequado a partir de hoje.
Agora abra os olhos, mas não só para olhar: “veja” com maior calma tudo aquilo
que o rodeia.
Diminua o ritmo da sua vida, pare e respire.
Agora, aprenda a escutar. Você tem “ouvido” sons durante muito tempo,
mas é hora de sentir, de ver e ouvir com o coração, com o centro da sua
mente.
Faça mudanças. Substitua o “eu tenho que ser” pelo “eu sou”.
A meditação pode ser uma grande aliada para lembrar-nos de quem somos e
entrarmos em contato com o nosso verdadeiro eu no momento presente.
Não podemos nos esquecer de que a ferramenta essencial do Mindfulness é, sem
dúvidas, a meditação.
5. Pratique a aceitação
Praticar a aceitação no nosso dia a dia não significa nos rendermos diante de tudo aquilo
que acontece ao nosso redor.
Para concluir, estas cinco chaves são como janelas que espreitamos todos os dias para
ver e entender a vida de outro modo.
O Mindfulness é o melhor marco para nos aproximarmos de uma felicidade mais plena
e mais autêntica. Não hesite em aproveitar suas ferramentas, em permitir-se ser
guiado por especialistas da área. A formação é sempre o modo mais simples e prático
de conseguir resultados diretos em pouco tempo.
A depressão não se “cura sozinha”. Pelo contrário: quando os seus efeitos não são
tratados no tempo devido, podem levar a um desgaste progressivo e outras doenças
mais sérias, tanto física como mentalmente.
O estilo de vida é um fator decisivo para nutrir ou superar os estados depressivos.
Os hábitos diários influenciam positivamente ou negativamente essa condição. Alguns
hábitos fazem com que você se sinta deprimido com mais facilidade, enquanto outros
permitem que os sintomas sejam reduzidos e melhoram o seu humor. Neste artigo
falaremos sobre três desses hábitos que aumentam o risco de depressão.
A rotina, especialmente se você vive em uma grande cidade, pode causar um grande
desgaste emocional. Todos os dias você está exposto a centenas de estímulos, muitos
dos quais são agressivos. Nas grandes cidades existe uma atmosfera de estresse
generalizado. Você raramente encontra um rosto amigável e tudo acontece
rapidamente.
O ideal é que o tempo livre seja utilizado para oxigenar o corpo e a mente.
Devemos fazer atividades divertidas e agradáveis; isso renova a nossa energia física e
mental, traz vitalidade e melhora o humor. É aconselhável cultivar algum hobby, fazer
atividades ao ar livre, praticar esportes.
2. Dormir mal
Passar a noite “em claro” ou dormir mal afeta o nosso humor. Uma das primeiras
manifestações é uma hipersensibilidade, que facilmente se transforma em depressão. Ela
se expressa através do desânimo, irritabilidade e falta de energia.
Muitas vezes as dificuldades para dormir são causadas pelos problemas que não foram
resolvidos e que se manifestam como ansiedade. Ao mesmo tempo, não descansar
adequadamente nos torna mais vulneráveis e torna mais difícil a concentração para
resolução dos problemas. Isso forma um círculo vicioso que nos leva à depressão.
É claro que não precisamos nos preocupar exageradamente com o tipo de roupa ou o
penteado que usamos. Tomar banho, usar roupas limpas e parecer basicamente
arrumado faz parte de uma vida saudável. Isso também se estende ao ambiente, ou
seja, dentro da aparência pessoal também se encaixa o cuidado com o espaço onde nos
movemos e os objetos que nos rodeiam.
Quando há depressão, tanto a aparência como a ordem do lugar onde vivemos ou
trabalhamos passa para um “segundo plano”. As pessoas deixam de lado as suas rotinas
básicas de higiene. Da mesma forma, os seus objetos pessoais e móveis são
completamente negligenciados. O inverso também é verdadeiro. Cuidar de nós
mesmos e organizar o espaço onde vivemos são fatores que melhoram o nosso
humor.
A vida nunca está livre de tristezas e dificuldades. Muitas vezes perdemos o interesse
em viver e ficamos doentes. Por isso, é importante se cuidar e se proteger, para não
permitir que em alguns momentos da vida os sentimentos negativos nos invadam e nos
afetem emocionalmente. Adotar hábitos saudáveis e descartar hábitos nocivos é
sempre o melhor escudo contra o risco de depressão.
Precisamos admitir: a maioria de nós é atraída pela mindfulness, não porque está na
moda, não porque nos tenham contado sobre suas práticas ou porque encontramos esta
palavra praticamente em todos os livros, em cada revista ou artigo de autoajuda que
lemos. Estamos interessados e seduzidos porque ela nos convida a entender a nossa
mente como um espelho, a partir do qual podemos apreciar o mundo de uma forma
mais ampla, mais próxima e mais nítida. É algo revolucionário e, acima de tudo, útil.
“Os sentimentos vão e vêm como as nuvens no céu. A respiração consciente é a minha
âncora”.
– Thich Nhat Hanh –
No entanto, a nossa vida diária nos arrasta com as suas obrigações, com seus horários
rígidos e o nosso olhar sempre ocupado. Não podemos utilizar algumas horas por dia
para aprender a meditar, não conseguimos encontrar um tempo livre, e dizemos a nós
mesmos que a meditação, definitivamente, “não é para nós”.
Isto é um erro. A mindfulness está mais perto de nós do que nunca e nas mais
diversas formas. Há aqueles que começam na sua própria casa, seguindo as orientações
de um livro ou mesmo um curso via internet. Além disso, há pessoas que não
conseguem ficar quietas, não conseguem se integrar na dinâmica de uma aula com mais
pessoas. Para elas, existe a opção de meditar enquanto fazem esportes, enquanto
caminham.
“Se você quer dominar a ansiedade da vida, viva o momento, viva na respiração”.
– Amitir Ray –
Neste mundo dinâmico, todos somos parte do movimento. No entanto, não devemos nos
enganar, porque a mindfulness também é uma prática dinâmica: nos tornamos
magníficos receptores do momento presente, de cada uma das suas maravilhosas
nuances, suas oscilações, suas mudanças, cheiros, sabores, sensações….
Algumas pessoas certamente conseguirão, mas muitas delas vão para essas aulas por
curiosidade e acabam desistindo em poucos dias porque não funciona, porque não
conseguem controlar a sua mente inconstante e encontrar o ponto de equilíbrio perfeito
onde todo o restante fica em segundo plano.
No entanto, se esta prática de origem budista com mais de 2.500 anos de idade chegou
ao Ocidente, não foi por acaso. Alguns cientistas como o Dr. Kabat-Zin e muitos outros
entenderam que a nossa sociedade exigente nos acelera e, portanto, precisamos da
ajuda e dos benefícios da mindfulness. Para iniciar essa prática, temos inúmeras
opções, formas e caminhos.
A mindfulness no trabalho
Empresas como a Apple, Google, Nike ou eBay já aplicam a mindfulness no seu dia
a dia. É claro que, para que esta técnica seja efetiva, sem dúvida, precisamos de um
ambiente e de uma política laboral que facilite a sua integração, mas na realidade, não é
tão complicado realizar. Estas seriam as diretrizes:
Comece a trabalhar sem pressa (você pode não conseguir na primeira semana,
mas pouco a pouco será possível)
Demore 5 minutos para se situar, estruturar o dia, para tomar consciência do que
você precisa fazer e de como se sente.
Respire profundamente e tome consciência do aqui e agora, do seu corpo, das
suas posturas e das possíveis tensões.
Faça uma pausa de 5 minutos para meditar a cada 40 minutos, para respirar,
para se reconectar com você mesmo.
A mindfulness em casa
Se você é uma daquelas pessoas que não se sentem confortáveis em uma sala de aula
seguindo as diretrizes de um facilitador presencial, ou não tem tempo para participar de
um curso presencial, não se esqueça de que sempre teremos à nossa disposição livros
e cursos online. Graças a eles, poderemos aprender os conceitos básicos da mindfulness
em casa.
Os tempos mudam e, apesar das nossas vidas tão dinâmicas e exigentes, sempre teremos
essa prática tão interessante e benéfica ao nosso alcance. Só precisamos encontrar o
caminho que melhor se ajuste, que seja mais confortável e mais próximo de nós. Vamos
ampliar nossas experiências e dar um passo ao encontro do conhecimento que a
mindfulness nos proporciona.
Naquele dia de verão, naquele terraço junto ao mar, ao entardecer, minhas lágrimas
escorriam em meu rosto, em silêncio, devagar. Ainda que você tenha dito que me
queria, nem sequer o meu coração acreditou. E depois desse verão eu fui embora
lentamente, e não o vi mais, nunca mais.
Se em algum momento você sentiu algo parecido, já sentiu que não era mais querido.
Não lute, não se pode obrigar alguém a gostar de você. Chore, sinta raiva,
mas distancie-se discretamente. As pessoas e as coisas das quais você gosta seguem
estando ali. Pouco a pouco as imagens se dissiparão junto com as suas lágrimas.
Ele ou ela negará tudo, irá afirmar redondamente que te quer, porém, seus atos irão
contradizer as suas palavras. Fique atenta ao que ele faz, não no que diz. As pessoas
costumam revelar-se através dos seus comportamentos, em muitas palavras e
histórias que contam.
Seja realista
Observe sua relação, com é, como se sente. Caso sinta-se mal, se há algo que não
funciona e já discutiram isso mais de mil vezes, e mesmo assim ainda continua da
mesma forma, é necessário que enxergue a realidade como ela é. É crua, mas é assim
que deve vê-la. Não deixe que a ilusão governe o seu tempo. Seja sincera consigo
mesma e abra os olhos para a realidade do entorno.
Um companheiro de verdade desfruta o tempo que passam juntos, não foge, não inventa
desculpas e ocupações de todos os tipos para não se encontrarem. Se o seu parceiro
não faz nenhum esforço para passar algum tempo contigo, ele não te quer.
Geralmente, ainda que existam muitas ocupações ou tarefas pendentes, todos buscamos
brechas para passar algum tempo com a outra pessoa ou pelo menos para fazê-la saber
que pensamos nela.
“Não passes o tempo com alguém que não esteja disposto a passá-lo contigo”
-Gabriel García Márquez-
Até para os casais que acabaram de começar uma relação, a desconfiança e o ciúme
costumam surgir de mal entendidos. Quando esta desconfiança segue se estendendo e
se torna duradoura, apesar de tudo ter ficado claro, quer dizer que o amor foi se
reduzindo ou desapareceu por completo.
Não é questão de criar uma “necessidade” de ajuda que não é real somente para chamar
atenção. Trata-se de que exista uma necessidade real de ajuda e o nosso companheiro
não a atenda. Neste caso, é necessário enxergar os fatos, enxergar o que ocorre e sermos
muito sinceras com nós mesmas. De que nos serve ter uma pessoa com a qual não
possamos contar quando realmente necessitamos?
-Paulo Coelho-
“Quando já não te quiserem, saberá, ainda que não te digam. Sentirá desde o lugar mais
profundo da alma, porque a indiferença jamais passa despercebida.”
-Walter Riso-
Como saber se ele está interessado em
você?
junho 8, 2015 em Emoções 19 Compartilhados
Há um velho ditado que diz “Os gestos não mentem”. As palavras e, inclusive, as ações
podem comunicar alguma coisa imprecisa ou mentirosa, mas os gestos escapam ao
controle consciente da maioria das pessoas. Por esse motivo, revelam o mais
autêntico do que carregamos dentro de nós.
Às vezes, é difícil saber se a pessoa que tira o seu sono se interessa por você. Você não
consegue decifrar suas atitudes ou interpretar suas aproximações. Nesse momento, vale
a pena prestar atenção nos seus gestos, pois eles mostrarão se ele está interessado
em você.
Os olhos
Trata-se de um gesto que dura um par de segundos, mas se apresenta, sem exceção,
quando um homem está diante de uma mulher que ama. Levanta um pouco as
sobrancelhas e abre as pálpebras quando a vê. Só conseguirá perceber essa expressão
se estiver muito atenta, pois ela muda rapidamente.
Os lábios
O gesto nos lábios é outro desses movimentos que são produzidos em um breve
instante, mas também está presente quando o homem está na presença de uma mulher
que lhe atrai. Abrirá levemente a boca e, como diz a linguagem popular, ficará “de
queixo caído”. Claro que não se trata de uma expressão exagerada nem contínua.
A postura
Se esse homem gosta de você, vai se mostrar um pouco mais erguido na sua
presença. Estufará um pouco o peito e adotará uma atitude como se estivesse se
exibindo. Se colocar as mãos na cintura, pode apostar, o trará voando.
Autoestimulação
Sem se dar conta, esse homem que gosta de você se mostrará hipersensível quando
estiver com você. Inconscientemente, refletirá o que brota em suas fantasias. Por
isso, provavelmente, vai tocar a barba, a bochecha, ou as orelhas, como uma forma
de expressar seu desejo de ser acariciado. Também é provável que fale em um tom
mais grave e forte.
Olhares exploradores
Para os homens, é difícil ter consciência das inspeções visuais que fazem da mulher que
lhes agrada. É possível que olhe seu rosto detalhadamente, ou dos pés à cabeça
quando estiver de pé.
A roupa incomoda
Brincar com a roupa é uma expressão inconsciente do desejo de se despir. Se ele gosta
de você e pensa em você sexualmente, o mais provável é que brinque com os botões
da sua camisa, com a sua gravata ou com qualquer coisa que tenha. Se ele tira o
casaco cada vez que está com você, pode apostar que está incomodado com a roupa.
Este abandono às vezes se complica quando pessoas que em princípio deveriam nos
apreciar passam a nos desprezar. As situações deste tipo são muito dolorosas e é por
isso que devemos parar de vendar nossos olhos e começar a remediá-las.
A melhor atitude que podemos tomar é a de nos proteger desse tipo de relação que
acaba deteriorando e diminuindo a nossa autoestima e prejudicando a nossa saúde
emocional.
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Quando sofremos porque alguém nos ignora não entendemos que isso não é reflexo
do nosso valor pessoal e que o mais provável é que essa pessoa não nos valorize por
que está acostumada a ter a nossa presença sem esforço, quando e como quer.
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De todas formas, não vale a pena lutar contra ventos e marés por uma pessoa que não
move nem um dedo por você. Não devemos ajudar constantemente alguém que não está
interessado em nos atender. Não nos faz bem dar sem receber.
Não podemos nos dedicar aos outros e nos esquecermos de nós. E a única gratidão
sem a qual não podemos viver é a gratidão por nós mesmos, pois este é o pilar do amor
próprio e o alicerce do nosso crescimento pessoal.
Conseguir fazer com que os comportamentos desta pessoa não nos afetem é difícil,
mas maravilhoso. Pode ser que tenhamos dificuldade no começo, mas vale a pena o
esforço quando se trata de evitar nosso declínio emocional.
Ficar perto de alguém assim pode nos machucar, por isso uma boa solução é
presentear estas pessoas com a nossa ausência. Se optarmos por esta alternativa, é
possível que iniciemos uma luta interna entre esperar que a pessoa volte ou recomeçar
nossa vida sob outra perspectiva.
Ambas as atitudes são dolorosas a curto prazo mas, sem dúvida nenhuma, seguir em
frente com nós mesmos é a mais desejável.
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É provável que, nesses casos, fiquem muitíssimas coisas por dizer. A dor, as
recriminações e todas as nossas emoções não podem ficar dentro de nós mesmos;
devemos jogá-las para fora de algum jeito, mesmo que seja rasgando papeis ou
socando as almofadas.
Uma boa opção é escrever uma carta para essa pessoa que a machucou na qual você
explique os motivos que a fizeram se sentir assim. Depois que os sentimentos e as
emoções do momento estiverem escritos, o melhor é se desfazer da carta e se libertar de
maneira simbólica dessas sensações.
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Dar asas ao sofrimento é a única maneira de não fazer do nosso corpo a tumba da
nossa alma. Por trás da nossa coragem, da nossa raiva e da nossa ira pela impotência de
nos sentirmos pouco valorizados, se esconde uma grande tristeza e uma sensação de
humilhação infinita.
Por essa razão, temos que trabalhar nossa decepção e abrir caminho para uma nova vida.
Este será o momento de deixar ir e de nos lembrarmos de que nessas situações nasce
uma grande semente de crescimento e de libertação.
No decorrer das nossas vidas é normal nos depararmos com muitas perdas. Curar uma
perda é uma lição que todas as pessoas enfrentarão mais cedo ou mais tarde. O
problema surge quando nós resistimos a aceitar que a vida é uma perda, que é
inevitável, e é um processo necessário para nosso crescimento pessoal.
Quando sofremos grandes perdas, colocamos toda a nossa energia naquilo que
perdemos, sem ver o outro lado de qualquer coisa significativa que esteve presente em
nossas vidas e teve um valor especial. Para sofrer uma perda, foi necessário
experimentar uma presença importante com a qual tivemos a sorte de compartilhar
momentos únicos.
Curar uma perda é um processo complexo, uma vez que para voltar à integridade é
preciso fazer um passeio de altos e baixos, como se fosse uma montanha russa.
Muitas pessoas acreditam que são frias e não entendem porque não percebem seus
sentimentos frente a grandes perdas. Essas emoções e sentimentos acabam guardados
já que envolvem muita dor, e aparecem quando estamos preparados para poder suportá-
los e encará-los de frente. Podem inclusive passar anos.
Isso é comum nas crianças e nos adolescentes que não são capazes de perceber estes
sentimentos tão fortes até que se tornem adultos e estejam preparados. É então que tudo
o que essa perda representa aparece para que possam lidar com essa situação.
E esse processo requer o nosso próprio tempo, nunca é muito lento ou muito rápido;
enquanto estivermos avançando em nossas vidas e não ficarmos estancados, estaremos
então curando nossa ferida.
Por termos sofrido perdas e passado por processos muito difíceis podemos querer nos
proteger disso tudo. Protegendo-nos, criando um escudo para evitar o sofrimento que
passamos anteriormente. No entanto, isso não é possível, já que nos distanciarmos do
que não queremos perder é uma perda em si mesmo.
É possível que a palavra desapego lhe cause uma sensação de frieza e egoísmo.
Nada está mais longe da realidade. A palavra desapego, compreendida dentro do
contexto do crescimento pessoal, é um valor interno precioso que todos nós devemos
aprender a desenvolver.
Praticar o desapego não significa abrir mão de tudo o que é importante para nós,
rompendo vínculos afetivos ou relacionamentos pessoais com aqueles que fazem
parte do nosso cotidiano.
Não responsabilize os outros pela sua felicidade. Não imagine que para ser feliz é
necessário encontrar o parceiro ideal ou ter o reconhecimento de toda sua família.
Se a opinião dos outros é a sua medida de satisfação e felicidade, você não vai
conseguir nada além de sofrimento. Raramente os outros suprirão as nossas
necessidades.
Cultive sua própria felicidade, seja responsável, maduro, conscientize-se das suas
escolhas e consequências e nunca deixe que seu bem-estar dependa da opinião alheia.
Mesmo que seja doloroso, aceite, assuma o passado e aprenda a perdoar. Isso o fará se
sentir mais livre e o ajudará a se concentrar no que realmente importa: “o aqui e agora”.
Liberte-se!
3 – Lei do desapego: Liberte-se e permita que os outros
também sejam livres
“Assuma que a liberdade é a forma mais plena, íntegra e saudável de aproveitar e
compreender a vida em toda a sua imensidão”
Ser livre não nos impede de criar vínculos com os outros. Criar vínculos, amar e
ser amado, fazem parte do nosso crescimento pessoal.
O desapego significa que você nunca deve assumir a responsabilidade pela vida dos
outros, que eles não podem lhe impor seus princípios e nem tentar prendê-lo. É assim
que surgem os problemas de relacionamento e o sofrimento.
Os apegos exagerados nunca são saudáveis. Temos como exemplo aqueles pais
obcecados por proteger os filhos, que os impedem de crescer e avançar com confiança
para explorar o mundo.
As pessoas vão embora, as crianças crescem, alguns amigos somem e perdemos alguns
amores… Tudo isso faz parte do desapego. Temos que aprender que isso é normal e
enfrentar essa situação com tranquilidade e coragem.
O que nunca pode mudar é a sua capacidade de amar. Comece sempre por você mesmo.
São essas pessoas que o ajudam a se reconstruir com um simples abraço, e com
elas você divide a sua vida. Ensinam coisas boas e mostram que o mundo pode ser um
lugar maravilhoso para viver. Acima de tudo, as pessoas boas encontram em cada dia
razões para lutar e serem felizes.
“Nenhuma boa ação, por menor que seja, será um desperdício”- Esopo
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A bondade é um bem raro, mas talvez mais comum do que imaginamos. Nem todo
mundo é bom ou ruim em sua totalidade; dentro de nós acomodamos o bem e o mal.
Tudo depende de como reagimos aos acontecimentos.
No entanto, muitas vezes encontramos pessoas que não foram corrompidas pela
sociedade e seus interesses; não são capazes de ferir uma mosca. Você pode reconhecê-
los facilmente, porque é a melhor pessoa que conhece e está sempre se
aprimorando e buscando ser uma pessoa melhor. Desde que a conheceu, você se
tornou mais forte e corajoso.
A bondade genuína tem a coragem de defender o que é
certo
As pessoas boas têm um senso de direito e justiça muito especial. Suas palavras são
sempre encorajadoras e tomam decisões que são verdadeiras “lição de vida”.
Elas vão além das obrigações morais e estão sempre prontas para ajudar. Fazem a coisa
certa, mesmo que ninguém esteja olhando, e isso é muito valioso.
O lado positivo disso é que todos nós podemos nos tornar pessoas melhores. O objetivo
da inteligência emocional é a bondade.
A vida de cada pessoa afeta milhares de outras no mundo, e o que fazemos pelos outros
nos afeta diretamente. Por isso, é importante aproveitar esse efeito multiplicador.
A melhor forma de recompensar uma pessoa boa é através da gratidão. Essas pessoas
estão cientes de que, de uma forma ou de outra, a vida lhe devolve o que fez de
bom ou ruim.
No nosso mundo ideal, achamos o sofrimento injusto, mas o sofrimento faz parte da
vida. As melhores pessoas que conheço enfrentaram a dureza e as injustiças da
vida. Já se sentiram vulneráveis e sem esperanças.
As melhores pessoas não são necessariamente as mais bonitas por fora, mas
possuem uma beleza especial. São pessoas bonitas aquelas que aprenderam a
perdoar, seguir adiante, persistir e estender a mão, descobrindo assim a grandeza
do seu ser.
Obrigada a todas essas pessoas bonitas que nos dão tanto sem esperar nada em troca!
A síndrome de Marilyn Monroe define aquelas pessoas que todos amam, mas que
ninguém se preocupa em conhecer profundamente. São os perfis sofridos pela solidão,
assim como foi a própria Norma Jean. Essa mulher, em seu papel eterno de “loira
ingênua”, na verdade tinha um lado interno mais profundo, reflexivo e exigente consigo
mesma que poucos conheciam.
Nós não queremos falar sobre como foi o fim da diva do mundo do cinema. Muita coisa
foi escrita sobre isso. Livros recentes como “Marilyn Monroe : A Case for Murder”, dos
jornalistas Richard Buskin e Jay Margoli, já nos dão uma pista sobre o assunto. Agora,
o que nos interessa nesta ocasião é o perfil psicológico que caracterizou a própria
Marilyn e cuja essência moldou uma síndrome que leva seu nome.
No livro “The Marilyn Syndrome”, a Dra. Elizabeth Macavoy explica que antes de
falecer, Marilyn já havia morrido de vazio e solidão. Além do glamour, dos
holofotes e do Happy Birthday Mr. President, que ela dedicou descaradamente a John
F. Kennedy, havia uma mulher que havia sido despedaçada há muito tempo. Alguém
que tinha entendido que a felicidade era o que todo mundo esperava ver em filmes de
Hollywood, mas na realidade (sua realidade), as únicas coisas que existiam
eram egoísmo e falsidade.
A síndrome de Marilyn Monroe: o que é exatamente?
A síndrome de Marilyn Monroe está ocorrendo com muita frequência hoje em
dia. Aparece naquelas pessoas, atores, cantores e perfis que têm algum sucesso social e
muitas vezes tendem a eclipsar os outros devido ao seu charme, beleza ou habilidade
em qualquer atividade.
Todos os amam, todos os querem e desejam se aproximar deles, fazer parte deles…
Mas, na realidade, na maioria das vezes eles são meros instrumentos, bonecos e
bonecas que os outros manejam à sua vontade para subir socialmente e melhorar sua
imagem ao ficar perto desse ser “deslumbrante” que todos admiram. Além disso, a
“pessoa objeto” não é consciente de sua situação no início, porque ser o centro das
atenções de todos os universos é quase viciante, reconfortante e muito agradável,
principalmente quando você tem a autoestima muito frágil e mínima.
Assim, e no caso de Marilyn, todo este vórtice foi muito catártico após uma infância
traumática e uma adolescência precipitada que levou a casamentos muito precoces. No
entanto, pouco a pouco, ela percebeu algo. Para sobreviver nesse cenário das
câmeras, produtores e cineastas, ela teve que criar o papel de uma mulher que era
extremamente ingênua, despreocupada e que estava sempre radiante. Essa era a
imagem que todos queriam, aquela que vendia ingressos, e que fez todos se
apaixonarem.
Norma Jean construiu seu papel perfeitamente e, no entanto, ninguém lhe deu um
Oscar por interpretar magistralmente esse papel chamado Marilyn Monroe. Poucos
sabiam que ela era forçada a diminuir continuamente seu nível intelectual para
sobreviver em Hollywood e fazer de sua ingenuidade sua chave para o
sucesso; cuidando ao máximo para ter um tom de voz infantil e sedutor, dando forma a
uma mulher que mal se parecia com ela…
Ela dizia que “tinha um instinto para a poesia” e que tinha sido uma mulher hábil
quando se tratava de chegar onde tinha chegado. No entanto, e de acordo com o próprio
Arthur Miller, ela não tinha cinismo, não tinha os pés no chão. Talvez fosse assim, mas
o que Marilyn realmente precisava era de uma boa autoestima.
“Eu sou forte como uma teia de aranha ao vento, coberta por geadas frias,
resplandescente”.
-Poemas de Marilyn Monroe-
No entanto, é preciso dizer que esses não foram bons momentos. A testosterona e o
machismo reinavam no mundo do cinema. Embora a própria Marilyn tivesse tentado
criar sua própria produtora (Marilyn Monroe Productions), tal audácia foi duramente
criticada e considerada um desafio para a indústria cinematográfica. Então, rendida, ela
voltou ao seu papel de mulher ingênua.
A síndrome de Marilyn Monroe nos diz que desempenhar um papel para sobreviver e
ser amado pelos outros tem um alto preço. Talvez não vejamos isso hoje, pois podemos
estar deslumbrados e extasiados por todos esses reforços positivos que alimentam nossa
autoestima. No entanto, longe de alimentar o nosso amor próprio, o que estamos
fazendo é envenená-lo.
Muitos de nós costumamos nos referir ao budismo mais como uma filosofia de vida do
que como uma religião. O budismo é uma das religiões mais antigas que existem, e
ainda é praticada por cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo. Veja neste
artigo frases budistas que vão mudar sua vida.
Para entendê-la e abraçar seu verdadeiro significado, não precisamos nos tornar
seguidores da religião. Somente precisamos abrir nosso coração e nossa mente,
mantendo sempre a esperança.
Isso requer prática e tempo, mas vale a pena carregar consigo este grande aprendizado.
Como guia, outra frase budista nos dá uma pista de como começar: “Tudo o que somos
é resultado do que pensamos; está baseado em nossos pensamentos e está feito deles”.
– Alegre-se porque todo lugar é aqui e todo momento é agora. Costumamos pensar
apenas no passado ou estar excessivamente preocupados com o futuro. Isso nos impede
de viver o momento e faz com que nossas vidas passem sem que tenhamos
consciência disso. O budismo nos mostra o aqui e o agora. Portanto, devemos aprender
a estar plenamente presentes e desfrutar cada momento como se fosse o último.
– Cuide de seu exterior tanto quanto cuida de seu interior, pois tudo é um só. Para
encontrar um verdadeiro estado de bem estar, é imprescindível que a mente e o corpo
estejam em equilíbrio. Não nos concentrar muito no aspecto físico e, reciprocamente,
no aspecto interior, nos ajudará a nos sentir mais plenos e conscientes do aqui e do
agora, facilitando, assim, uma plenitude emocional mais valiosa.
– Vale mais a pena usar chinelos do que cobrir o mundo com tapetes. Para
encontrar nossa paz interior, precisamos ser conscientes dos nossos potenciais pessoais
e aprender a dosá-los, assim como nossos recursos. Desta forma, viveremos um
verdadeiro crescimento e evolução.
– Não machuque os outros com o que te causa dor. Essa frase é uma das máximas do
budismo, e nos permite eliminar quase todas as leis e mandamentos morais atuais em
nossa sociedade. Tendo um significado parecido com o da frase “não faça com os
demais o que não gostaria que fizessem com você”, esta quinta reflexão vai muito
além, já que consiste em um profundo conhecimento de nós mesmos e numa grande
empatia para e com os demais.
– Não é mais rico aquele que mais tem, senão aquele que menos necessita. Nosso
desejo de ter sempre mais, tanto no plano material, como no emocional, é a principal
fonte de todas as nossas preocupações e desesperanças. A máxima do budismo se
baseia em aprender a viver com pouco e aceitar tudo aquilo que a vida nos dá no
momento. Isso nos proporcionará uma vida mais equilibrada, reduzindo o estresse e
muitas tensões internas.
O fato de desejar mais coisas a todo o tempo indica somente falta de segurança, e
mostra que nos sentimos sós e que precisamos preencher estes vazios. Sentirmo-nos a
vontade com nós mesmos nos permite deixar para trás a necessidade de não ter que
demonstrar nada.
– Para entender tudo, é preciso esquecer tudo. Estamos, desde pequenos, imersos
numa contínua aprendizagem. Na infância, nosso mapa mental ainda não está
desenhado, o que nos faz sermos abertos a “tudo” e à capacidade de entender
qualquer coisa, pois não sabemos julgar.
Mas a medida em que crescemos, nossa mente se enche de restrições e normas sociais
que nos dizem como devemos ser, como devem ser as coisas, e como devemos nos
comportar, inclusive o que devemos pensar. Nos tornamos inconscientes de nós
mesmos, então nos perdemos.
Para mudar e ver as coisas sob uma perspectiva mais saudável para nós, precisamos
aprender a nos desligar das crenças, dos hábitos e das ideias que não provêm do nosso
coração. Para isso, esta frase budista servirá para começar o processo: “No céu não há
distinção entre leste e oeste, são as pessoas quem criam essas distinções em sua mente
e então acreditam ser a verdade”.
Se precisa forçar, é porque não é o seu tamanho. Esta afirmação é válida para
qualquer elemento que de alguma forma tenha que encaixar com você, sejam peças de
vestimenta ou relacionamentos, amizades, etc. Imagino que a grande maioria dos
leitores se identificarão com essa situação na qual você vê uma peça de roupa que gosta,
entra para perguntar e respondem que o seu tamanho está esgotado. Então você pede um
tamanho maior ou menor, para ver se dá sorte.
Muitas vezes nos empenhamos para que uma determinada coisa se encaixe a nós e
não percebemos que, na verdade, está nos machucando. A inércia, as mensagens
prejudiciais que a sociedade nos envia, as expectativas, as oportunidades… Tudo isso,
traduzido em um relacionamento disfuncional, só pode ter um resultado: a dor.
O que origina isto é a falta de amor. Mas não qualquer tipo de amor, e sim o amor
próprio especificamente. É um verdadeiro triunfo abrir os olhos para perceber que os
bons sentimentos nunca se acompanham de submissão.
Nisto, a educação que recebemos tem muita culpa. Por exemplo, estamos cansados
de filmes que fomentam a dependência e que atribuem a qualquer relacionamento a
capacidade de superar qualquer tipo de obstáculo.
Isto não funciona assim. Um relacionamento que aperta e dói está impedindo você de
crescer e está oprimindo a sua capacidade de respirar livremente. É quase tão simples
como se estivermos nos afogando, é preciso sair da água. Agora, sair de um
relacionamento tortuoso normalmente não é fácil e dá muito medo…
Cicatrizar as feridas que foram geradas tentando
forçar o relacionamento
Existe uma realidade muito bonita com relação as pérolas que nos ajuda a ilustrar como
podemos curar as feridas que surgiram de um relacionamento amoroso ou de uma
amizade forçada. Vejamos como é isto…
A primeira coisa a saber é que uma ostra que não foi ferida de alguma forma não
produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada. As pérolas são produto da
dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejada no interior da ostra,
como um parasita ou um grão de areia.
Sabendo disto, podemos nos apropriar deste processo em forma de metáfora. Cicatrizar
as feridas não é nada fácil, mas é o único caminho que ajuda a fechar uma dolorosa
etapa de nossas vidas.
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Que o mundo vem abaixo, que estamos tocando fundo, que não vamos conseguir
estabilizar a própria vida sem a presença dessa pessoa ou desse grupo de
relacionamentos que tanto importava… Todas estas sensações são normais em
situações de adversidade emocional.
Contudo, esta mesma “fraqueza” que tanto nos assusta pode ser usada para nos
fortalecer. Para ilustrar isto vamos lançar mão da técnica chamada de Kintsugi que os
japoneses usam para reparar peças quebradas. Esta consiste em recompor os pedaços
das peças de cerâmica quebradas com ouro, de tal forma que o que estava quebrado
agora se transforma na parte mais bela e forte do objeto em questão.
Se lançarmos mão da sabedoria oriental para compreender isto, entendemos que aquilo
que nos fez sofrer também nos proporciona valor. E mais, a beleza das nossas feridas
dependerá do que produzirmos em nosso interior e de como trabalharmos as nossas
dores.
Atendendo a isto, é bom colocarmos empenho em bordar com ouro as lágrimas nas
nossas vestimentas, aceitar a necessidade de fechar círculos, dizer adeus e não se
complicar demais tentando vez após vez fazer caber um vestido que não serve.
Tentar reescrever um livro com uma história que já se mostrou sem futuro em outras
ocasiões é enganar a si mesmo. Por isso precisamos ser conscientes de que uma
ferida não consegue se curar se estamos emaranhados nela de forma constante.
Talvez fiquem as cicatrizes, sim, mas sempre poderemos exibi-las com orgulho e, acima
de tudo, com total liberdade sem que nada nos aperte.
Não mendigue o amor de quem não tem tempo para você, de quem só pensa em si
mesmo. Nunca faça isso. Quem faz você se sentir invisível e insignificante diante de
uma indiferença não te merece. Só te merece quem, com atenção, faz você se sentir
importante e presente.
O amor deve ser demonstrado, mas nunca, jamais, deve ser mendigado. O fato de
haver necessidade de mendigar amor é o mais fiel reflexo de uma injustiça emocional,
de um desequilíbrio do sentimento que sustenta a relação.
Merece seu amor aquele que diz menos, mas faz mais. Não te merece quem só te
procura quando precisa, mas sim quem está ao seu lado quando você precisa, e não só
quando o interesse pessoal permite. Merece seu amor quem, sem esperar nada, leva
esse sentimento dentro de si e faz você sentir que é importante.
No fim é simples, a pessoa que te merece é aquela que, tendo a liberdade de escolher,
fica perto de você, dedicando seu tempo e seus pensamento.
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Não existe falta de tempo, existe falta de interesse
Dizem que não existe falta de tempo, mas sim falta de interesse porque, quando
realmente se quer, a madrugada se transforma em dia, terça-feira se transforma em
sábado e um momento se transforma em oportunidade.
Também dizem que quem espera muito, se decepciona e sofre. Assim, temos que
checar nossas expectativas e colocar na cabeça o ensinamento: “não espere nada de
ninguém, espere tudo de você mesmo”.
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Nesse sentido cabe fazer uma nota importante: devemos dar ao mal-estar psicológico a
importância que ele merece. Não nos ocorreria ignorar fortes pontadas no estômago ou
uma dor de cabeça forte e constante.
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Por que deveríamos ignorar a dor emocional então? Não podemos simplesmente
deixar que o tempo cure, temos que trabalhar sobre a dor e extrair dela os ensinamentos
cabíveis do mesmo modo que deixaríamos de tomar chocolate quente se descobríssemos
que é ele a causa da nossa dor de estômago.
Isso é muito importante porque socialmente há a falsa crença de que o mal-estar
psicológico é sinal de fraqueza e que, ao mesmo tempo, o tempo curará as feridas sem
necessidade de desinfetá-las, nem de fazer curativos ou cuidados para evitar que
sangrem.
Por isso, se você está vivendo uma situação de injustiça emocional angustiante, lembre-
se:
– Não procure quem não o procura e não responde aos seus chamados. Não busque
quem não sente sua falta. Não sinta a falta de quem não te busca. Não escreva a quem
não te escreve, não se submeta ao castigo da indiferença que fica clara diante de
mensagens ignoradas ou silêncios infundados.
Você se sente totalmente decepcionada, já não está feliz com ele… ele já não a
reconhece…
Onde está aquela pessoa pela qual você se apaixonou? Por que ele se comporta assim,
com esta indiferença que tanto lhe faz mal? Porque não há nada mais doloroso que a
indiferença… inclusive, preferiria que discutíssemos como em outros tempos, mas não
há nada… nem discussões.
No entanto, todos nós sabemos o que é, todos convivemos, uma vez ou outra, com essa
sensação que parece que nunca vai passar… mas ela passa. Ainda que acreditemos
nunca mais sermos capazes de voltar a confiar no amor, o amor volta. Ele volta a
aparecer quando menos esperamos e da forma mais casual, porque o amor nunca pode
ser procurado.
2. Deixe a pessoa partir. Não se empenhe no que não tem mais jeito. Se essa pessoa
não quer estar com você, deixe-a ir. Caso contrário, cairia em obsessões que não
levariam a nada bom.
5. Faça atividades que lhe ajudem. Ter a mente ocupada é muito importante. Faça
atividades que você sempre gostou. Ler, escrever, pintar, fazer esportes, trabalhos
manuais…
6. Tente não prolongar o monólogo interior em torno dessa pessoa. É verdade que,
quando passamos por estes momentos, essa pessoa fica insistindo em aparecer em nossa
cabeça. Mas diga “Chega!” Tente uma e outra vez mais. Certamente você acabará
conseguindo.
7. Ouça música. A música relaxa, anima, não é em vão que desperta as endorfinas, os
chamados hormônios da felicidade. Então, quando estiver para baixo, coloque uma
música bem alta e vá dançar!
8. Reflita, perdoe. Faça com que a dor sirva para você aprender. Apenas vivendo
aprendemos a viver. Tome como uma experiência a mais em sua vida, que serviu para
lhe enriquecer. Perdoe a si mesmo e perdoe o seu ex parceiro, caso ele tenha lhe
causado algum mal. Os danos não servem para nada, somente para ferir a você mesmo.
9. Apoie-se nas pessoas que mais a amam. Nestes momentos, é bom que você esteja
acompanhada de pessoas que você sabe que realmente a amam. Um abraço, risadas e
uma boa conversa podem aliviar muito.
10. Comece do zero. Passado o “luto”, apague tudo e comece do zero. A vida continua
e há milhares de coisas maravilhosas que ainda estão por vir. Corte o “mal pela raiz”.
Não leia seus e-mails, apague todas as suas fotos. Nada disso tem a ver com despeito,
com ódio… não permita estes sentimentos; simplesmente, às vezes, é necessário cortar
relações para conseguir esquecer. Talvez, no futuro, vocês possam ser amigos… ou não.
Mas, nesse momento, se você quiser esquecer, livre-se de todas as lembranças.
11. Ajude-se escrevendo. Muitas vezes, escrever nossos sentimentos é uma boa forma
de desabafarmos. Há pessoas que, inclusive, escrevem cartas a si mesmas e, então, as
queimam. É um ato simbólico que tem significado para nós, significa que rompemos e
deixamos esta relação para trás.
12. Cuide da sua saúde mais do que nunca. Quando estamos tristes, nosso sistema
imunológico enfraquece. Tenha uma boa alimentação, não se descuide e dê a si mesma
alguns caprichos… como comer um chocolate ou um doce, por exemplo.
13. Se seu ex parceiro lhe deixou por outra pessoa, nunca se compare a ela. “As
comparações são odiosas”, essa frase resume com perfeição.
14. Conheça pessoas novas. Muitas vezes, nos damos conta de que estávamos tão
concentrados em nosso parceiro, que nunca tínhamos reparado que há milhares de
pessoas maravilhosas no mundo. Não falamos somente de possíveis parceiros, mas de
amigos, pessoas com quem podemos ter uma boa conversa, passar um bom momento e
rir. Uma brincadeira, um bom momento com os amigos… grave em sua cabeça, “Eu
mereço e prometo que vou rir, mesmo que seja só uma vez”.
15. Leia algum artigo, algum livro sobre este tema que possa ajudar. Esperamos
que, se você estiver passando por uma situação parecida, possamos ajudar com este
pequeno artigo. Desejamos a você toda a força e o ânimo do mundo!