A educação deve promover articulações e convivências entre educadores, comunidade e
famílias, programas e serviços públicos, entre governos e ONGs, dentro e fora da escola. A escola faz parte de uma rede que possibilita a compreensão da sociedade, a construção de juízos de valor e do desenvolvimento integral do ser humano.
Organizações e instituições da cidade precisam fortalecer a compreensão de que também
são espaços educadores e podem agir como agentes educativos. Já a escola precisa fortalecer a compreensão de que não é o único espaço educador da cidade.
O projecto político-pedagógico deve ser elaborado por toda a comunidade escolar
reflectindo a importância e a complementaridade dos saberes académicos e comunitários.
Ficar mais tempo na escola não é necessariamente sinónimo de educação integral;
passar mais tempo em aprendizagens significativas, sim.
A escola funciona como um catalisador entre os espaços educativos e seu entorno e serve como local onde os demais espaços podem ser resinificados e os demais projectos, articulados.
Além de demandar a articulação de agentes, tempos e espaços, a educação integral se
apoia na articulação de políticas (cultura, desporto, assistência social, meio ambiente, saúde e outras) e programas.