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FÁBRICA INTELIGENTE:

PREPARE-SE PARA A
INDÚSTRIA DO FUTURO
Indústria 4.0............................................................................... 5

Benefícios da indústria 4.0...................................................14

Universidade & Indústria......................................................19

Robôs vão além do chão de fábrica...................................22

Conheça o robô do presente: Delta....................................27

Importância dos controladores e dos softwares ............33

Conclusão................................................................................35

Sobre a ProMotion.................................................................39
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO

Já parou pra pensar que está acontecendo uma


significativa revolução no setor de produção?
O desenvolvimento, a incorporação e a
aplicação de novas tecnologias têm gerado
mudanças sociais e econômicas expressivas,
que impactam diretamente na configuração das
indústrias tradicionais.

Para entender um pouco mais sobre essas


transformações que estão alterando a
realidade dos processos fabris em vários
países ao redor do mundo, principalmente
na Alemanha, na China e no Estados Unidos,
te convidamos a essa leitura que tem como
objetivo apresentar o futuro próximo da
indústria brasileira, embora o país ainda
tenha que contornar muitos desafios para
entrar de fato na quarta revolução industrial.

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INDÚSTRIA 4.0
INDÚSTRIA 4.0

A indústria 4.0 é também conhecida como a 4ª revolução industrial, caracterizada por transformações
profundas no que diz respeito ao avanço tecnológico da comunicação e informação — que influencia
diretamente nos processos industriais tradicionais —, além da fusão do mundo real com a realidade virtual.

Usado pela primeira vez em 2011, durante a Hannover Fair, na Alemanha, o termo foi desenvolvido em um
projeto no âmbito da estratégia de alta tecnologia do governo alemão que promovia a informatização da
manufatura. A finalidade do projeto era desenvolver uma nova tendência industrial, alcançando a realidade
das smart factories, ou seja, fábricas inteligentes.

As fábricas inteligentes são caracterizadas pela capacidade de adaptação às novas tecnologias,


automação, eficiência dos recursos, ergonomia, produtividade, aumento da competitividade, elevação da
receita, otimização dos processos de fabricação, prestação de melhor serviço aos clientes, bem como a
integração de homens e máquinas em processos fabris de valor. Nelas, os sistemas virtuais e físicos se
articulam e relacionam, combinados a redes e plataformas digitais com viabilidade de abrangência globais,
proporcionando cadeias de valor revolucionárias.

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INDÚSTRIA 4.0

Especialistas acreditam que a 4ª revolução industrial poderia acontecer no período de uma década. Em
2016, o estudo The Fourth Industrial Revolution publicado pelo fundador e presidente executivo do Fórum
Econômico Mundial, professor Klaus Schwab, sugeria que estamos vivendo a indústria 4.0 e que essa
revolução nada mais é que uma revolução digital. Embora algumas tecnologias da 4ª revolução industrial
tenham sido desenvolvidas durante a 3ª revolução — como a Internet, os softwares e hardwares — é na nova
era da manufatura avançada que elas passam por um aperfeiçoamento notável.

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INDÚSTRIA 4.0

É importante considerar que essa revolução digital configura um caminho sem volta. As indústrias brasileiras
precisam se adequar a essa nova realidade, ou do contrário, perderão competitividade. A introdução das
novas tecnologias dessa 4ª revolução industrial não é mais uma escolha, mas uma necessidade real para
as fábricas brasileiras dos mais variados nichos de mercado, principalmente considerando a concorrência
internacional que está bem à frente do cenário industrial nacional.

Segundo relatório do Boston Consulting Group (BCG), a indústria 4.0 é composta principalmente por nove
principais tecnologias, que são determinantes para a nova configuração de produtividade e crescimento
das fábricas. São elas:

ROBÔS AUTOMATIZADOS

O uso dos robôs automatizados no processo de fabricação não é novidade, contudo na 4ª revolução
industrial, eles passam por melhorias e evoluções. Além de serem autônomos, os robôs são interativos não
apenas com seres humanos, mas principalmente com outras máquinas. Isso os torna mais flexíveis
e cooperativos.

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INDÚSTRIA 4.0

MANUFATURA ADITIVA

A manufatura aditiva é usada na produção de peças


por meio da impressão 3D, com o uso de materiais
abandonados ou descartados. As impressoras
moldam o produto por meio de matéria-primas, sem
uso de moldes físicos, fabricando com rapidez e
exatidão protótipos de geometria complexa.

SIMULAÇÃO

A simulação permite que as fábricas testem


e otimizem processos e produtos durante a
concepção, reduzindo o tempo e os custos de
criação. Na indústria 4.0, as simulações se tornam
mais avançadas e extensas, permitindo aos
operadores a otimização da produção, do produto e
da qualidade de ambos.

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INDÚSTRIA 4.0

INTEGRAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL DOS SISTEMAS

A 4ª revolução industrial visa sistemas de tecnologia da informação totalmente integrados, ou seja, que
integram uma cadeia de valor automatizada, por meio da digitalização de dados. A integração vertical de
sistemas de produção inteligentes configura numa fábrica em que a produção, a engenharia, o marketing
e os processos pós-venda estejam intimamente ligados. Já a integração horizontal dos sistemas é aquela
que viabiliza a integração entre empresas, modelos de negócios, redes de dados e cadeias de valor
totalmente automatizadas. É uma espécie de colaboração entre empresas e indústrias até mesmo de
diferentes continentes.

INTERNET DAS COISAS

A Internet das Coisas é outro conceito tecnológico da indústria 4.0, que diz respeito a conexão de máquinas,
realizada por meio de sensores e dispositivos, a uma rede de computadores, possibilitando a centralização e
a automação do controle e da produção de forma inteligente e sensorial.

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INDÚSTRIA 4.0

BIG DATA E ANALYTICS

As soluções de Big Data ajudam


a organizar e estruturar o grande
volume de dados que impactam o
dia a dia dos negócios e o uso do
Analytics auxilia na mensuração
do impacto das informações de
uma empresa. Tanto o Big Data,
quanto o Analytics funcionam
como aliados para que as
empresas identifiquem falhas nos
processos, otimizem a qualidade
da produção e tornem o uso
de recursos na produção mais
eficiente.

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INDÚSTRIA 4.0

COMPUTAÇÃO EM NUVEM

A computação em nuvem trata-se de grandes conjuntos ou bancos de dados, que podem ser compartilhados
em larga escala e em longo alcance. Esses dados podem ser acessados de qualquer lugar do mundo, por
meio dos mais variados dispositivos conectados à internet. Na 4ª revolução industrial, os softwares baseados
em nuvem são capazes de armazenar uma quantidade infinita de dados, se tornando principalmente mais
habilitadas para os sistemas produtivos.

SEGURANÇA CIBERNÉTICA

A segurança cibernética é outra vantagem para os que adotarem os conceitos da nova revolução
industrial. Diante de ameaças e possíveis vulnerabilidades, os sistemas industriais precisam cada
vez mais de segurança. Considerando a enorme quantidade de dados e informações armazenadas e
compartilhadas em redes, é importante colocar a segurança cibernética em prática e ter processos de
comunicação confiáveis e sofisticados.

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INDÚSTRIA 4.0

REALIDADE AUMENTADA

As empresas estão cada vez mais dependentes


de tecnologias móveis para levar a cabo os
processos de negócio, desde a produção até
à comercialização e ao apoio pós-venda. Para
realizá-los, eles estão se voltando cada vez mais
para o uso de sistemas de realidade aumentada,
que unem o mundo real ao virtual, por meio do
uso de marcadores — webcam ou smartphone.

A realidade aumentada consiste na inserção de


objetos virtuais no ambiente físico, apresentada
ao usuário em tempo real, com o apoio de
dispositivos tecnológicos. Por meio dela, é
possível executar uma variedade de serviços,
como o envio de instruções de reparação por
meio de dispositivos móveis.

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BENEFÍCIOS DA INDÚSTRIA 4.0
BENEFÍCIOS DA INDÚSTRIA 4.0

Além do desenvolvimento de tecnologias exponenciais, a


indústria 4.0 traz outros tantos benefícios para o setor fabril:

AUMENTO DA COMPETITIVIDADE GLOBAL

É a consequência da 4ª revolução industrial, pois mesmo os


países menos desenvolvidos precisarão se esforçar para entrar
nessa nova realidade da manufatura, além do que os baixos
custos de mão de obra e salários serão atrativos para grandes
indústrias mundiais.

AUMENTO DA PRODUTIVIDADE

Outra vantagem da indústria 4.0 é o aumento da produtividade,


devido ao uso de tecnologias avançadas que elevam a eficiência
da produção. Estudos realizados na Alemanha mostram que a
produtividade no setor manufatureiro aumenta em mais de 60%,
uma vez que a indústria 4.0 seja totalmente implementada.

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BENEFÍCIOS DA INDÚSTRIA 4.0

CRESCIMENTO DA RECEITA E DAS OPORTUNIDADES DE EMPREGO

Naturalmente, com a implantação da indústria 4.0, o setor manufatureiro também será beneficiado
pelo crescimento dos níveis da receita, mesmo que a implementação das novas tecnologias exijam
investimentos significativos, o custo-benefício mostrará que os custos incorridos para automatizar e
digitalizar o processo de fabricação compensou e contribuiu para o incremento da receita.

Haverá ainda uma elevação das oportunidades de emprego e melhoria da gestão dos recursos humanos,
devido a procura por talentos e mão de obra qualificada para lidar com o alto número de informações
gerados pelas máquinas.

OTIMIZAÇÃO PROCESSOS FABRICAÇÃO

Outra vantagem é a otimização dos processos de fabricação, já que os sistemas de TI integrados durante o
processo produtivo certamente possibilitam maior aproveitamento dos recursos disponíveis. Os processos
serão simplificados, diminuindo o tempo usual da produção, e produtores, fornecedores, clientes além de
outras partes interessadas na cadeia de valor estarão mais integrados. A integração interna entre os vários
setores da indústria também contribui para tomadas de decisões mais assertivas e em tempo real.

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BENEFÍCIOS DA INDÚSTRIA 4.0

MONITORAMENTO DE DADOS

O desenvolvimento das ferramentas de tecnologia de ponta também propicia maior monitoramento e


métodos que, se bem aplicados, influenciam positivamente na logística e estatística automatizadas, gerando
respostas mais rápidas. Assim, os gestores das indústrias sabem rapidamente se um ajuste precisa ser feito
e conseguem responder com mais critério e rapidez às necessidades dos clientes.

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BENEFÍCIOS DA INDÚSTRIA 4.0

Vale lembrar que esses benefícios se devem basicamente a três princípios da indústria 4.0. São eles:

VIRTUALIZAÇÃO

O monitoramento dos processos reais ocorrem na cadeia da produção física, que irá transformar dados via
sensores, ligados à modelos virtuais.

DESCENTRALIZAÇÃO

É outro princípio norteador da indústria 4.0 que suporta decisões mais rápidas, de forma separada por cada
setor, mas sem perder a unicidade dos objetivos organizacionais, além da quebra da burocracia.

CAPACIDADE EM TEMPO REAL

Os esforços da indústria 4.0 também estão centrados em tornar tudo em tempo real: a coleta de dados em
cada etapa do processo, o estágio de monitoramento, o feedback e as tomadas de decisões.

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UNIVERSIDADE & INDÚSTRIA
UNIVERSIDADE & INDÚSTRIA

Para se preparar para as fábricas inteligentes do futuro, as universidades precisam ser players mais ativos
no sentido de repensar os processos fabris. O setor industrial e as universidades precisam caminhar no
mesmo ritmo, no que diz respeito à formação, à preparação e ao treinamento de mão de obra exigida pela
4ª revolução industrial. As universidades devem se atentar ainda para a necessidade de atualização dos
produtos, da modernização das máquinas, pois os profissionais da indústria 4.0 precisam ser formados e
capacitados para atuar ao lado de máquinas inteligentes, que os fornecerão dados industriais. Esses dados
precisam ser interpretados e transformados em soluções rápidas durante o processo produtivo.

Diante desse novo cenário, a Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP) saiu na frente
com a construção do laboratório experimental que usa o conceito de indústria 4.0 para o ambiente de
ensino e pesquisa. O objetivo do laboratório é oferecer aos alunos de engenharia uma experiência prática
com a indústria 4.0, ou seja, em meio a linhas de produção que operam a partir de robôs e softwares de
inteligência artificial. O intuito do projeto Fábrica do Futuro é expandir a prática e a didática da manufatura
avançada, para que os alunos não tenham apenas o viés teórico do curso. O investimento no laboratório
foi de cerca de R$ 50 mil e o intuito é que o novo laboratório forme mão de obra capacitada para uma
indústria nacional mais competitiva.

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UNIVERSIDADE & INDÚSTRIA

O profissional da fábrica inteligente deve


buscar conhecimento nas áreas de eletrônica
e TI, já que a indústria 4.0 precisa de mão
de obra que atue na produção de produtos
personalizados, entregues de forma mais
rápida e que saiba tomar decisões ágeis no
sentido de corrigir erros e criar soluções.
A imersão nessas duas áreas de atuação
vai preparar o profissional da indústria 4.0
para lidar melhor com a enorme quantidade
de informação digitalizada disponível nas
empresas, a preparar estratégias de inovação
e integração dos dados e ainda a se adaptar
ao novo processo produtivo que poderá ser
simulado e aplicado no ambiente real por
meios digitais, cabendo aos funcionários
acompanhar tudo a distância, supervisionando
as máquinas através de dispositivos móveis.

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ROBÔS VÃO ALÉM DO CHÃO DE FÁBRICA
ROBÔS VÃO ALÉM DO CHÃO DE FÁBRICA

Automatizar é adotar técnicas, ferramentas tecnológicas e equipamentos


na indústria, com o intuito de aumentar a eficiência, maximizando
a produção e o tempo gasto para tal. É importante destacar que a
automação visa, principalmente, a produtividade, qualidade e segurança
em um processo e que a robótica é hoje a parte mais visível da
automação, um ramo tecnológico que engloba robôs e computação, ou
seja, sistemas controlados por circuitos integrados e compostos por partes
mecânicas automáticas.

Dessa forma, a materialização dos robôs como acessórios da linha de


produção deixa o sistema produtivo mais enxuto, já que há redução de
pessoal destinado a atividades repetitivas, transferindo a mão de obra
para tarefas mais estratégicas que exigem capacitação e desenvolvimento
elevados. A robotização contribui ainda para a geração de dados relativos
à produção. Esses dados serão compartilhados diretamente com o alto
escalão das indústrias, que poderão tomar decisões rápidas, já que a
informação do chão de fábrica pode ser acessada e interpretada em
tempo real pelos mais variados funcionários e setores da fábrica.

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ROBÔS VÃO ALÉM DO CHÃO DE FÁBRICA

A robotização da indústria 4.0 permite ainda a flexibilidade da produção, já que muitas empresas
executam pequenas produções em lote com requisitos em constante mudança. Isso se deve a automação
programável, um avanço frente aos antigos sistemas limitados com uma programação totalmente
engessada. Essa automação flexível introduz sistemas robóticos cada vez mais avançados nas fábricas,
capazes de trabalhar com uma enorme diversidade de produtos, componentes e peças. São robôs com
capacidade de visão, identificação de cores e geometrias e de alterar programações, como o robô Delta, o
pick and place, que atua de maneira enclausurada no parque industrial.

Existem vários modelos de robôs, dentre eles, o colaborativo. Esse modelo de robô é destinado a interagir
fisicamente com seres humanos em um espaço de trabalho compartilhado em contraste com os
demais modelos projetados para operar de maneira autônoma ou com orientações limitadas. Os robôs
colaborativos foram inventados em 1996, pelos professores de engenharia da Northwestern University, J.
Colgate Edward e Michael Peshkin. No pedido da patente, os acadêmicos descreveram o robô colaborativo
como “um aparelho e método para a interação física direta entre uma pessoa e um manipulador de
propósito geral controlado por um computador”.

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ROBÔS VÃO ALÉM DO CHÃO DE FÁBRICA

O Scara é um segundo modelo de robô, criado em


1981, que significa Selective Compliant Articulated
Robot Arm (Comando Seletivo de Articulação Robot
Arm). Esse tipo de robô tem um layout de junção de
eixo que é benéfico para muitos tipos de operações
de montagem, já que facilita a inserção de um pino
redondo num orifício redondo sem ligação, por
exemplo. Outro atributo do modelo Scara é o braço
de duas articulações, semelhante ao braço humano.
Esta característica articulada permite que o braço se
estenda em áreas confinadas e, em seguida, retraia.
Isto é vantajoso para transferir peças de uma célula
para outra ou para estações de processo de carga e
descarga que estão fechadas. Os robôs Scaras são
geralmente mais rápidos e de fácil montagem — em
pedestal único. A maioria dos robôs desse modelo
são baseados em arquiteturas seriais, quando o
primeiro motor deve transportar todos os demais.

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ROBÔS VÃO ALÉM DO CHÃO DE FÁBRICA

Outro modelo de robô muito usado na indústria é


o paralelo. Ele é formado por cadeias cinemáticas
fechadas e geralmente caracterizado por não
possuir atuadores nos membros móveis. Ele é
composto por um sistema mecânico com barras
lineares denominadas braços. Esses braços são
acionados por motores diretamente conectados
à base, as quais geram movimentos angulares
e extremamente sincronizados, possibilitando
a movimentação do efetuador (garra ou
ferramenta) e, dessa forma, a manipulação de
peças e ou produtos. Por meio da distribuição
de força entre elos paralelos e a presença de
uma única conexão à base, o peso do robô e
sua inércia são reduzidos, proporcionando a
realização de tarefas em alta velocidade com
grande precisão. Um exemplo de robô paralelo é
o Delta.

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CONHEÇA O ROBÔ DO PRESENTE: DELTA
CONHEÇA O ROBÔ DO PRESENTE: DELTA

O QUE O ROBÔ PODE FAZER

O robô Delta foi inventado na década de 1980 pelo professor


suíço Raymond Clavel, na Escola Politécnica Federal de
Lausanne, na Suíça. O equipamento se consolidou como
uma solução para maior velocidade, padronização e precisão
nos processos industriais. Ele consiste na aplicação pick and
place, ou seja, é capaz de pegar um objeto em um lugar e
transferi-lo para outro espaço.

Quando foi desenvolvido, o Delta tinha como objetivo


manipular objetos leves e pequenos em alta velocidade.
O robô é capaz de produzir um alto volume de peças e
produtos — de 50 gramas até 1 kg — em até 150 ciclos por
minuto. O robô Delta é capaz de trabalhar 24 horas por dia
durante todo o ano — exceto enquanto houver a necessidade
de paralisação da produção para manutenção preventiva —, e
garantir padronização a todo o processo.

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CONHEÇA O ROBÔ DO PRESENTE: DELTA

APLICAÇÃO DO ROBÔ DELTA

Qualquer linha de produção em que se aplique o modelo pick and place com grande quantidade de
ciclos por minuto será beneficiada pela capacidade produtiva do Delta. A princípio, a programação do
robô Delta pode ser feita manualmente. É determinado o local onde o produto deve ser pego, qual deve
ser o trajeto até o ponto de destino e sua deposição. A partir de então, as linhas e coordenadas seguidas
são salvas e é ordenada a repetição de movimentos. O processo será repetido enquanto houver peças a
serem manipuladas.

Toda a programação é feita uma única vez e o Delta trabalhará de forma intermitente, apenas obedecendo
o comando de outras máquinas, uma vez que, numa linha de produção, o robô atua como um acessório,
enquanto os comandos são determinados por outro sistema.

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CONHEÇA O ROBÔ DO PRESENTE: DELTA

VELOCIDADE E PRECISÃO DO ROBÔ DELTA

A alta velocidade ao realizar tarefas nos processos produtivos é o grande


diferencial do robô Delta. A velocidade atingida está diretamente atrelada ao
peso e à característica do produto que será manipulado. Para mercadorias
com 100g, o robô Delta será capaz de atingir 150 ciclos por minuto. Entretanto,
é importante ressaltar que o produto em questão deverá comportar tal volume
de ciclos, para que não seja danificado pelo sistema mecânico.

A adoção do robô Delta às linhas de produção impacta diretamente na


capacidade produtiva, permitindo que funcionários sejam remanejados
para outros setores. Por meio do sistema automatizado de visão do Delta, é
possível unir esteiras e utilizar o robô para a seleção de produtos.

Numa indústria alimentícia, o Delta é capaz, por exemplo, de diferenciar,


por meio de cores de embalagens ou do próprio produto, sabores de
biscoitos ainda que todos tenham o mesmo formato. Assim, é dispensada a
necessidade de uma esteira transportadora para cada tipo de alimento.

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CONHEÇA O ROBÔ DO PRESENTE: DELTA

Seja doce ou salgado, o robô reconhecerá o biscoito de acordo com a característica especificada. Todos os
biscoitos serão divididos nas caixas específicas sem qualquer falha ou risco de contaminação, atividade
possível graças ao sistema automatizado de visão, garantindo a otimização de todo o processo.

CAPACIDADE DE INTEGRAÇÃO COM OUTROS PROCESSOS

O uso do robô Delta em processos industriais pode ser feita aliada a outros sistemas, como o Enterprise
Resource Planning (ERP). Esse sistema de informação pode ser conectado ao robô e gerenciar remotamente
toda a linha de produção. Assim, é possível controlar quantas peças foram manipuladas pelo Delta a cada
minuto e estimar a produção industrial de forma mais ágil e em tempo real.

Como isso é feito? Por meio de um software, é possível conectar qualquer variável interna a outros
sistemas de automação, como controladores e/ou robôs. No caso dos robôs Delta, fabricados pela
ProMotion, a empresa desenvolveu uma tecnologia chamada Automation Source Access (ASA).

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CONHEÇA O ROBÔ DO PRESENTE: DELTA

O ASA fornece uma lista de variáveis (símbolos) que


pode ser utilizada pelas desenvolvedoras do software
ERP para controlar variáveis ou até mesmo “escrever
uma receita” e vice versa para o robô. O código é
programável pelo ERP e sua escrita é feita diretamente
dentro da máquina, assegurando a conectividade entre
o Delta e o sistema de informação.

EM QUE INDÚSTRIAS E MERCADOS


É MAIS PROCURADO

O robô Delta pode ser aproveitado em diferentes


nichos industriais, porém é mais usado nas indústrias
de alimentos — biscoitos e frutas, por exemplo —, de
packaging ou empacotamento e nas agroindústrias
— carnes, aves, suínos e cereais. O robô Delta é mais
procurado principalmente pelas indústrias com volume
de produção elevado.

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IMPORTÂNCIA DOS CONTROLADORES
E DOS SOFTWARES
IMPORTÂNCIA DOS CONTROLADORES E DOS SOFTWARES

Para lidar com a automação industrial completa, temos dois outros protagonistas: os softwares e
controladores. Os controladores são equipamentos responsáveis por controlar processos industriais ou
parte deles, por meio de algoritmos de controle específicos — lógicos ou matemáticos. A Promotion oferece
sistemas de controle adaptados às necessidades reais de cada cliente, integrando sistemas de TI com o
factory floor.

Dentre as soluções estão os produtos de Motion Control, que englobam todas as tecnologias relacionadas
ao movimento controlado das máquinas, como motores, robôs e máquinas-ferramentas. Outro tipo de
sistema de controle é o Comando Numérico Computadorizado (CNC), que permite o controle de máquinas
de até 32 eixos, em grupos de até 6 eixos interpolados, com alta precisão. Para essa modalidade, a
Promotion oferece as soluções ProA3i Solo e ProA3i Combo, que vão desde o controle básico CNC até os
mais complexos sistemas de posicionamento.

Há ainda o Programmable Logic Controller (CLPs), um dos controladores mais usados na indústria,
projetados para comandar e monitorar máquinas ou processos industriais. O uso de controladores na
indústria 4.0 tornou possível simplificar a alteração dos processos, reduzir tempo, otimizar a mão-de-obra
nas mais diversas tarefas dentro da indústria e, consequentemente, obter lucros significativos.

34
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO

O setor industrial brasileiro precisa ingressar na 4ª revolução industrial para concorrer no mesmo nível
no mercado internacional. A indústria 4.0 significa dar passos muito além da automação e o país ainda
está longe das potências mundiais que já estão inseridas na era da manufatura avançada. Uma pesquisa
realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que ouviu empresários brasileiros sobre a
intenção de investimentos da digitalização da produção, mostra um cenário um pouco preocupante do que
diz respeito às expectativas de curto prazo para a nova realidade da indústria 4.0.

De acordo com a CNI, 42% das empresas brasileiras disseram que não conhecem o potencial e a
necessidade de se aplicar a digitalização na indústria. Essas empresas não identificaram em uma lista
com 10 opções, quais tecnologias digitais têm maior potencial para impulsionar a competitividade do
setor. Esse desconhecimento foi maior entre as pequenas empresas (57%) e o percentual das maiores
organizações ficou em 32%.

Ainda segundo a pesquisa, a maior parte dos esforços feitos pela indústria brasileira em relação a 4ª
revolução industrial está na etapa dos processos industriais: 73% das empresas afirmaram usar pelo menos
uma tecnologia digital na fase de processos, 47% usam no desenvolvimento da cadeia produtiva e 33% em
novos produtos e negócios. A CNI alerta que a digitalização é o primeiro passo para a indústria entrar na era
da indústria 4.0.

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CONCLUSÃO

Em países onde a indústria 4.0 já está avançada, ela permitiu o aumento da produtividade e a queda dos
custos de manutenção de equipamentos, consumo de energia e aumento da eficiência dos processos. No
momento, o Brasil precisa identificar aplicações industriais internas que podem se beneficiar com o avanço
tecnológico e da aproximação de especialistas com o setor industrial para ampliar a visão sobre os ganhos
que o país terá com a mudança de patamar da indústria.

37
CONCLUSÃO

É preciso ainda que haja o apoio do governo, que deve contribuir para o aumento da digitalização
da indústria brasileira, promovendo a infraestrutura digital, propiciando a capacitação profissional
e estimulando a criação de linhas de financiamentos para o setor. Uma alternativa é a opção de
financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Finame,
por intermédio de instituições financeiras credenciadas, para produção e aquisição de máquinas,
equipamentos e bens de informática e automação novos, de fabricação nacional.

O alto custo de implantação é principal barreira interna para a indústria do futuro no Brasil. Segundo a CNI,
66% das empresas consideram esse ponto crucial para o atraso do país nessa nova revolução. Falta clareza
na definição do retorno sobre investimento, além de um envolvimento cultural das empresas para realizar
essas mudanças.

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A ProMotion é uma empresa brasileira de tecnologia especializada em sistemas de
controle para automação industrial e robótica, que produz os próprios softwares
e hardwares, o que permite grande flexibilidade para criar soluções adaptadas às
necessidades de cada cliente. A equipe da ProMotion é formada por profissionais
qualificados no Brasil e no exterior, especialistas em Motion Control para máquinas e
equipamentos servo controlados e robótica.

As soluções da ProMotion estão preparadas para atender as exigências da indústria


4.0, de forma integrada e completa, e a maioria dos segmentos industriais tais como:
metal mecânica, logística, geração e distribuição de energia, automação predial,
aeroespacial e defesa. A Promotion oferece soluções de controle e automação
industrial, desde os mais simples ao mais complexos projetos e trabalha em máquinas
com grande número de eixos que podem ser acionados de maneira simples, por meio
de blocos funcionais baseados na norma PLCopen (IEC 61131).

A ProMotion é pioneira na fabricação de robôs no Brasil e possui uma área


especializada e dedicada para oferecer diferentes modelos de robôs, como o modelo
delta, o PRORDT3r. Por ter tecnologia nacional, o modelo delta da ProMotion pode ser
financiado pelo Finame BNDES, um grande diferencial, que possibilita acesso à esta
nova tecnologia da Indústria 4.0 a um maior número de indústrias brasileiras.

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